H[HUFtFLRGH. 5HODWyULRGH*HVWmR H 3URSRVWDGHDSOLFDomRGRUHVXOWDGR. 5HODWyULRVREUHDVSUiWLFDVOLJDGDV DRJRYHUQRGD6RFLHGDGHHDSRLRDRLQYHVWLGRU

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1 H[HUFtFLRGH 5HODWyULRGH*HVWmR H 3URSRVWDGHDSOLFDomRGRUHVXOWDGR 5HODWyULRVREUHDVSUiWLFDVOLJDGDV DRJRYHUQRGD6RFLHGDGHHDSRLRDRLQYHVWLGRU 'HPRQVWUDo}HVILQDQFHLUDV FRQWDVLQGLYLGXDLVHFRQVROLGDGDV *UXSR6RDUHVGD&RVWD6*366$ VRFLHGDGHDEHUWD Sede Social: Rua da Senhora do Porto, 930, Porto Capital social Euros NIPC Matriculada na CRC do Porto sob o nº

2 *UXSR6RDUHVGD&RVWD6*366$ VRFLHGDGHDEHUWD Sede Social: Rua da Senhora do Porto, 930, Porto Capital social Euros NIPC Matriculada na CRC do Porto sob o nº HQKRUHV$FFLRQLVWDV 6XEPHWHPRV j YRVVD DSUHFLDomR R 5HODWyULR GH *HVWmR RV %DODQoRV H GHPDLV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGRV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR HQFHUUDGR HP GH'H]HPEUR GH EHP FRPR D SURSRVWD SDUD DSOLFDomR GR UHVXOWDGROtTXLGRUHJLVWDGRQRH[HUFtFLRDQWHVGDFRQVROLGDomRGHFRQWDV. Porto, 31 de Março de 2006 A Administração

3 *UXSR6RDUHVGD&RVWD6*366$ VRFLHGDGHDEHUWD Sede Social: Rua da Senhora do Porto, 930, Porto Capital social Euros NIPC Matriculada na CRC do Porto sob o nº CONTACTOS: Geral geral@soaresdacosta.pt Comunicação social, Relações públicas rita.pinto@soaresdacosta.pt Apoio ao investidor a.paula.santos@soaresdacosta.pt HODWyULRGH*HVWmRH3URSRVWDGH$SOLFDomRGH5HVXOWDGRV UHIHUHQWHDR([HUFtFLRGH 6,1236( Tal como o seu predecessor, o exercício de 2005 iniciou-se com um clima geral de pessimismo para a economia nacional e para o sector da construção, pessimismo que os episódios políticos - mas não só - justificavam e realçavam. A realidade veio confirmar a profundidade da recessão económica, agudizando as dificuldades já herdadas de anos sucessivos de crise no sector. Confirmou, também, o acerto da nossa política de valorização do mercado externo. Neste quadro, seria de recear que o exercício de 2005 viesse criar novos e maiores obstáculos ao processo de recuperação económica e financeira em que a Soares da Costa se empenhou ao longo dos últimos anos. Apraz-nos registar que, pelo contrário, o ano se traduziu por um significativo progresso nesta nossa campanha, quer em termos de recuperação e sustentabilidade quer na evolução interna para metas, orgânicas e metodologias do mais profundo alcance. Para o sector e para o Grupo, o segundo semestre de 2004 revelou-se bastante mais nefasto que o primeiro. Em 2005, sucedeu o inverso, pelo menos no contexto do Grupo. Assim, na nossa última Informação intercalar, divulgámos que a evolução do mercado e da actividade das nossas participadas apontava para que a segunda metade não permitisse recuperar a quebra do Volume de Negócios registada no primeiro semestre. Assim não foi, tendo o volume de negócios subido bastante no 2º. Semestre (EUR 290,6 milhões contra EUR 263,2 milhões no primeiro), fechando o exercício com (85PLOK}HVGHYROXPHGHQHJyFLRVFRQVROLGDGRvalor inferior ao de 2004 mas muito próximo das nossas metas orçamentais no início do ano. Salientamos, também, a UHGXomR GH (85 PLOK}HV QR HQGLYLGDPHQWR EDQFiULR (incluindo factoring), cuja estrutura corrente /não corrente passou de 60/40 %, em 31/12/2004, para 46/54 %, em Mais significativo ainda, o Grupo obteve o UHVXOWDGROtTXLGRFRQVROLGDGRGH(85PLOvalor modesto, mas que marca a viragem após um ciclo de prejuízos anuais.,1752'8d 2,QIRUPDomRVREUHRJRYHUQRGDVRFLHGDGHHGRJUXSRHDSRLRDRLQYHVWLGRU Como no nosso anterior relatório anual, por facilidade de consulta e tendo sobretudo em vista a consulta na internet, destacamos para um documento específico todas as informações que julgamos pertinentes para atender às prescrições e recomendações da CMVM sobre estas matérias. Este documento, sob o título Relatório sobre as práticas ligadas ao Governo da Sociedade e Apoio ao Investidor, que consideramos parte integrante do presente Relatório, é divulgado como seu anexo, na sua forma escrita, e na página da Soares da Costa na internet (cf. 1 de 35

4 $OWHUDomRGRQRUPDWLYRFRQWDELOtVWLFR As demonstrações financeiras que suportam e acompanham este relatório obedecem ao novo normativo contabilístico regulado pela aplicação das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS). Já anteriormente, nas demonstrações financeiras anexas à nossa Informação sobre a actividade no primeiro semestre de 2005, se tinha adoptado este modelo, mas estas são as primeiras contas anuais apresentadas segundo o novo normativo. A obrigatoriedade de aplicação do modelo internacional contempla, apenas, as contas consolidadas, enquanto a apresentação e divulgação das contas individuais da sociedade e suas participadas continuam a obedecer ao formato POC, o que pode resultar em aparentes discrepâncias devidas a critérios de classificação diferentes. Mantemos aqui esta dualidade, utilizando a nova terminologia nas referências a contas consolidadas e a terminologia do POC nas referências às contas individuais. No entanto, não podemos deixar de aqui registar a nossa perplexidade por, quanto a nós, terem sido menosprezados os inconvenientes desta dualidade e por se ter adoptado uma nova terminologia, resultante directa de tradução mecânica de expressões anglo-saxónicas, mesmo quando a coincidência do significado dos termos é total, por exemplo, inventários em vez do consagrado existências. $EUHYLDWXUDVHGHILQLomRGHFRQFHLWRV Neste Relatório utilizamos as seguintes abreviaturas e expressões: $%'5 Notas $nexas ao %alanço e à 'emonstraçãos dos 5esultados não consolidados 3& 1(F Doumento Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas que integra as Demopnstrações Financeiras consolidadas. (%,7 5HVXOWDGR 2SHUDFLRQDO na demonstração de resultados no modelo IAS/IFRS, equivalente, no modelo POC, ao saldo de Proveitos Operacionais e Custos Operacionais mais (grosso modo) os Resultados Extraordinários (%,7'$ 0HLRV OLEHUWRV RSHUDFLRQDLV, igual ao resultado operacional (EBIT) acrescido do valor das Amortizações e Provisões do exercício; equivalente, no modelo POC, ao saldo de Proveitos operacionais e Custos Operacionais excluindo Amortizações do Exercício (POC 66) e Provisões do exercício (POC 67) 91 9ROXPH GH 1HJyFLRV, igual à soma de Vendas e Prestações de Serviços com Proveitos Suplementares (contas POC 71, 72 e 73) 25*$1,=$dÆ2 &RPSRVLomRGR*UXSR A composição do Grupo consta do mapa Perímetro e métodos de consolidação, que precede o Balanço Consolidado, e do organograma com os logótipos das empresas do Grupo, que figura em frontispício. A lista completa das empresas participadas, directa ou indirectamente e incluídas ou não na consolidação, consta das notas nº. 3, 4, 5 e 6 PC&NEc. Mantendo como actividade nuclear a construção, o Grupo está organizado, desde o final de 2002, em quatro áreas de negócio. A cada uma destas áreas corresponde uma sociedade instrumental cujo capital é inteiramente detido pela Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. : 6RDUHVGD&RVWD&RQVWUXomR6*366$. -construção e engenharia civil 6RDUHVGD&RVWD,QG~VWULD6*366$ - indústrias subsidiárias da construção ou altamente especializadas 6RDUHVGD&RVWD&RQFHVV}HV6*366$. - exploração de concessões de infra-estruturas ou serviços públicos 6RDUHVGD&RVWD,PRELOLiULD6*366$. - gestão e promoção imobiliária São estas quatro sociedades instrumentais, as VXEKROGLQJV, que detêm as participações directas nas empresas operacionais. Algumas destas (Soares da Costa Contractor, Inc., Soares da Costa America, Inc., Soarta, Clear e Somafel) detêm participações noutras empresas. Por outro lado, a Sociedade detém duas participação directas (Albino Caetano Duarte, Lda. e Founton, Lda.) tendo transferido para a Soares da Costa Construção, SGPS, S.A as restantes participações directas que detinha no início do exercício, como descrito abaixo. 1RYDVSDUWLFLSDo}HVHDOWHUDo}HVGXUDQWHRH[HUFtFLR Referem-se abaixo as alterações que ocorreram na composição do Grupo ou na percentagem das participações durante o exercício de de 35

5 1DiUHDGHQHJyFLRVGD³6RDUHVGD&RVWD&RQVWUXomR6*366$ Adquirida à Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, a participação de 11,25% do capital da 96/±6LVWHPDV3RUWXJDO 6$, especialista de sistemas de pré-esforço para betão. Adquirida à Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, a participação de 8,04% do capital da 9RUWDO ± &RPpUFLR (OHFWUyQLFR&RQVXOWDGRULDH0XOWLPpGLD6$, proprietária e gestora do portal de comércio electrónico do sector, HFRQVWURL. Constituída, com sede em Miami, a 6'&$PHULFD,QF, com capital detido inteiramente pela Soares da Costa Construção, SGPS; SA. Esta firma passará a desempenhar o papel de gestora das novas participações do Grupo naquele país, tendo sido transferidas para esta nova sociedade as participações, de 60% cada uma, da Soares da Costa Contractor, Inc. nas duas empresas operacionais anteriormente constituídas, a Soares da Costa Construction Services, Llc, empreiteiro geral, e a Porto Construction Group, Llc, vocacionada para a execução de estruturas de betão.. Constituída, com sede em Miami, a *DLD&RQWUDFWLQJ &RQVWUXFWLRQ0DQDJHPHQW6HUYLFHV/OF, de capital 100% detido pela Soares da Costa Contractor, Inc. a fim de prosseguir a actividade desta, agora restrita ao âmbito da gestão de projectos e contratos. Constituída a empresa de direito romeno *UXSXO3RUWXJKH]GH&RQVWUXFWLL, em parceria com a nossa congénere MonteAdriano e tendo em vista a execução de obras na Roménia; a Soares da Costa Construção, SGPS, SA, detém 50% do capital inicial. Consolida por equivalência patrimonial. Constituída na República de São Tomé e Príncipe a 6RDUHVGD&RVWD67RPpH3UtQFLSH&RQVWUXo}HV/GD., com o objecto imediato da construção do hotel e empreendimento turístico entretanto adjudicados; o capital social inicial é integralmente detido pela SDC Construção, SGPS, SA. Constituída a empresa de direito angolano &DUWD ± 5HVWDXUDomR H 6HUYLoRV /GD., com sede em Luanda e o capital social inicial de 1 milhão de kwanzas (app. USD ), sendo sócios a Carta Cantinas e Restauração, Soc. Unip., Lda, com a participação de 99%, e a Sociedade de Construções Soares da Costa, SA com 1% do capital. Constituída, para execução das obras da auto-estrada S.Jose /S. Ramon, a &RQVWUXWRUD 6DQ-RVp ± 6 5DPyQ 6$, com sede em S. José da Costa Rica, em que são accionistas os membros da nossa associada concessionária da exploração, detendo a SDC Construção, SGPS, SA a participação de 17%. Excluída da consolidação. 1DiUHDGH1HJyFLRVGD³6RDUHVGD&RVWD&21&(66 (66*366$ Constituída, a 6RDUHV GD &RVWD 6HUYLoRV 7pFQLFRV H GH *HVWmR 6$, com sede no Porto e capital detido inteiramente pela SDC Concessões, SGPS, SA, tendo por objecto a prestação de serviços de estudos e consultadoria no interior do Grupo e, eventualmente, no exterior. Reforço, de 14% para 28,57%, da participação na,qgitxd±,qg~vwuldh*hvwmrghèjxdv6$ ; esta operação processou-se em duas fases, a primeira no final do exercício anterior e a segunda nos primeiros dias de Alienação da totalidade da participação no capital da,qwhu$lusruwv6$, sociedade concessionária dos quatro aeroportos internacionais nas Honduras. Não se verificaram, durante o exercício, movimentos nas participações da Soares da Costa,1'Ò675,$SGPS, SA e da Soares da Costa,02%,/,È5,$SGPS, SA. 5HFXUVRV+XPDQRV *HVWmR5+ A Direcção de Recursos Humanos, na dependência directa da Administração da Sociedade, é responsável pela definição estratégica, orientação e coordenação da gestão (individualizada em cada empresa) dos recursos humanos em todas as empresas do Grupo onde a Sociedade detém posição de domínio, com particular incidência na área da formação. Exerce estas funções em regíme de serviços partilhados. (IHFWLYRVFI1RWDVQž$%'5HQž3& 1(F Continuou a verificar-se a redução de pessoal iniciada há alguns anos. Esta redução resulta em parte da redução da produção no mercado interno, mas também reflecte a continuada melhoria de procedimentos e de produtividade. Os efectivos da Sociedade baixaram de 77 elementos em 2003 para 74 em 2004 e para 68 em 2005tendo fechado este exercício com 62 pessoas ao serviço Parte das baixas correspondem a quadros transferidos para outras Empresas do Grupo, designadamente para a nova Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão, SA.. 3 de 35

6 As quatro SGPS directamente detidas pela Sociedade VXEKROGLQJV continuam sem efectivos próprios. O conjunto das empresas do Grupo incluídas na consolidação empregou em média, durante o exercício, pessoas, com residência em Portugal, 131 menos que a média em 2004 (cf. Nota nº 23 PC&NEc). Embora o número de efectivos médios tenha baixado de em 2004 para em 2005, a Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, continua a ser o principal empregador do Grupo. Como anteriormente, alguns quadros desta empresa estão destacados em serviço noutras empresas do grupo, em regime de cedência. Os efectivos médios das empresas consolidadas pelo método proporcional totalizaram 414 em 2005, menos 108 que em 2004 (tinham baixado 156 em 2004). (QFDUJRVFRPSHVVRDO No âmbito das FRQWDV QmR FRQVROLGDGDV da Sociedade, as despesas com pessoal constituíram a segunda maior componente dos custos totais (depois dos custos financeiros), totalizando EUR 4,266milhões, apenas EUR 42,2 mil mais que em As GHVSHVDVFRQVROLGDGDVWRWDLVFRPSHVVRDO acompanharam a inflação, tendo aumentado 3,6% (a preços correntes) relativamente ao exercício anterior, para se fixar em EUR 93,008milhões (EUR 89,747 milhões em 2004). Representaram 16,9% dos custos operacionais totais (16,4% em 2004) e 16,8% do volume de negócios (15,4% em 2004). )RUPDomR O número de acções de formação aumentou significativamente, de 149 em 2004 para 198 em 2005, como aumentou o número de formandos que em 2005 atingiu trabalhadores envolvendo horas de formação. Houve, contudo, uma economia razoável nos custos, que ficaram em EUR 353,6 mil. 6HJXUDQoDH0HGLFLQDQRWUDEDOKR Como oportunamente divulgado, numa óptica de lógica operacional face ao número de trabalhadores, estas duas vertentes de serviços estão concentradas na Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., que presta serviço às restantes empresas do Grupo. O Grupo mantém o seu empenho na contínua melhoria das condições de segurança e de saúde dos trabalhadores, investindo em acções de formação e consciencialização dos trabalhadores e na introdução de medidas e meios de protecção e prevenção. A propósito de melhoria sustentada e contínua dos mecanismos de prevenção e segurança, cabe mencionar que, na sequência da análise feita a um acidente de estrada em que morreu um nosso condutor de camião, foi reequacionada a segurança nos estaleiros centrais, em S. Félix da Marinha, tento sido nomeada para o cargo de directora de segurança do estaleiro uma técnica que, após a licenciatura, frequentou um curso de especialização em segurança e higiene do trabalho, e a quem foram dadas competências e poderes pouco usuais no nosso meio. A nossa continuada actuação nesta área tem produzido os seus frutos, com progressiva redução dos indicadores de sinistralidade e de perda de horas de trabalho por doença ou acidente, como o reconhecem as muitas menções ou galardões que a Soares da Costa tem recebido. No campo estrito da medicina do trabalho, tem-se privilegiado a vertente preventiva, com exames médicos periódicos obrigatórios, realizados nos postos médicos permanentes e numa unidade móvel que se desloca às obras em todo o país. Como a idade média dos trabalhadores do Grupo é relativamente elevada, estabeleceram-se programas contínuos de despiste de algumas doenças. (surdez, silicose, ) ou não (tuberculose, alcoolismo, ). %DODQoRVVRFLDLV A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., a Clear Instalações Electromecânicas, S.A., a Construções Metálicas Socometal, S.A., a Somafel Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A., e a OFM Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. apresentam Balanços Sociais referentes a 2005, ainda não disponíveis nesta data. Não foi ainda oficialmente regulada a forma de prestação de balanço social pelas empresas com menos de 100 empregados, prevista já para o exercício de ROtWLFDGHTXDOLGDGHHDPELHQWH Prosseguiram, no exercício, as diligências para obter a certificação de qualidade segundo a Norma NP EN ISO 9001:2000 em mais empresas do Grupo, ou, nas já habilitadas, para expandir o âmbito da certificação. No seguimento desta campanha, em Janeiro de 2005 a Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, obteve a certificação, emitida pela CERTICON com o número , do seu Sistema de Gestão de Qualidade no âmbito da Execução de obras de Construção Civil e Obras Públicas em território português, designadamente as actividades de 4 de 35

7 preparação dos locais de construção, construção de edifícios (no todo ou em parte) e engenharia civil, instalações especiais e acabamentos e Realização de projectos de arquitectura, estruturas, redes de água e esgotos, térmica, acústica, redes de gás e segurança contra incêndios. Esta certificação habilita a empresa não só a implementar sistemas de qualidade em todas as empreitadas, capítulo em que já possui larga experiência, mas ainda a realizar auditorias internas de qualidade recorrendo aos seus próprios auditores de qualidade. A filosofia e normativo da Sociedade e do Grupo, relativamente a questões de protecção do ambiente, estão consagrados desde 2002 no manual Procedimentos de Ambiente. Muitas das empresas diligenciam actualmente a certificação de qualidade neste domínio. 3URFHGLPHQWRVDGPLQLVWUDWLYRVH6, Está em pleno funcionamento, desde 2004, todo o sistema de comunicações internas para voz e dados (em banda larga) ligando, por cabo ou satélite, as instalações fixas do Grupo e as obras mais importantes. Actualmente procede-se à homogeneização de plataformas, aplicações e procedimentos, visando o reforço da capacidade de comunicação interactiva no Grupo. Trata-se, contudo, de acções ainda de alcance restrito, havendo fundadas expectativas de que em 2006 poderemos avançar com um programa ambicioso neste domínio. 3URFHGLPHQWRVFRQWDELOtVWLFRV A contabilidade geral da Sociedade e das restantes empresas do Grupo está organizada segundo o modelo do Plano Oficial de Contas em vigor, sendo as demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade estabelecidas e apresentadas de acordo com as prescrições e recomendações da Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários. Em consequência e à semelhança das demonstrações que acompanham este relatório, todas as demonstrações financeiras consolidadas referentes à actividade da Sociedade e do Grupo divulgadas após 1 de Janeiro de 2005 à CMVM, Euronext/Lisboa ou ao público em geral são elaboradas e apresentadas na observância das normas internacionais de contabilidade (IAS/IFRS). 20(5&$'2 (QYROYHQWHPDFURHFRQyPLFD 8PDQRFRPSOH[RQDHFRQRPLDPXQGLDO No plano económico internacional, 2005 caracterizou-se por um ligeiro abrandamento do crescimento da economia americana, com a taxa de crescimento anual do PIB de 3,5% (foi 4,2% de 2003 a 2004), sendo de assinalar um muito mais forte abrandamento no terceiro trimestre. Na União Europeia o crescimento foi mais modesto, sem grandes oscilações trimestrais na E25 e com nítida aceleração na Zona-Euro no segundo semestre. A retoma induziu o crescente optimismo das entidades oficiais e dos agentes económicos, só esporadicamente perturbados pela evolução do mercado do petróleo e pelas sequelas, de sinais muitas vezes opostos, da expansão das economias emergentes. Em aparte e dada a sua importância estratégica para a Sociedade, cabe aqui referir que a economia angolana está a registar taxas de crescimento anual do PIB superiores a 20%, o dobro das registadas na R.P. da China. Na sua informação do Outono de 2005, a Comissão Europeia indiciava a aceleração do crescimento da economia da UE no 2º. Semestre do exercício, avançando com taxas de crescimento anual do PIB da ordem de 1,3% para 2005 e de 1,9% para Esta tendência foi confirmada pela Comissão em 21/2/06, com a revisão em alta daqueles valores para, respectivamente,1,5% em 2005 e 2,2% em A Comissão previa, ainda, uma ligeira descida da taxa de inflação média, de 2,3% em 2005 para 2,2% em 2006, pressupondo alguma contenção dos preços do petróleo. As taxas de desemprego na E25 e na Zona-Euro mantiveram a tendência de ligeira regressão que vinham registando desde o terceiro trimestre de 2004, situando-se, depois dos ajustes sazonais, em 8,4% (Zona-Euro) e 8,5% (E25) da população activa no final do ano, quase o dobro do desemprego nos EUA (4,9%). Ao contrário dos EUA, onde desde o Verão de 2004 a Reserva Federal tem procedido a frequentes aumentos da sua taxa de referência (hoje 4,5% p.a.), a Zona-Euro atravessou um longo período de taxas de juro baixas e estáveis. É de admitir, porém, que o ano de 2006 possa corresponder ao início de um novo ciclo de subida de taxas 1. De facto, já em Dezembro, quase dois anos e meio depois da última alteração (de menos 0,5 p.pc.) - o Banco Central Europeu decidiu 1 As recentes (fim Março) medidas do BCE confirmam esta tendência. 5 de 35

8 subir a taxa mínima de referência de 2,00% para 2,25%, o que inevitavelmente se traduzirá no regresso a taxas médias de juro superiores a 5 % para os empréstimos bancários às empresas. Durante o exercício, o dólar americano revalorizou-se gradualmente face ao euro. A taxa de câmbio USD/EUR subiu de 0,7404, em 3/01/2005, para 0,8477 em 30/12/2005, com a média anual de 0,8039 dólares por euro 2. Esta tendência inverteu-se em Dezembro, podendo ter-se iniciado uma nova fase de revalorização do euro (a taxa média mensal USD/EUR foi de 0,8435 em Dezembro e 0,8262 em Janeiro/ ). Segundo alguns analistas, o mercado antecipa uma ligeira valorização do euro ao longo de 2006, aproximando-se de 0,81 USD/EUR no final do ano. 3 Outras facetas da cena internacional merecem aqui menção, dadas suas incidências, já verificadas ou potenciais, na economia portuguesa ou na actividade da Sociedade. Por exemplo, retomando o tema das economias emergentes, a progressiva influência que elas têm tido no empobrecimento do tecido industrial português (e consequente aumento do desemprego e menor escoamento para a exportação) e na formação dos preços, quer dos produtos de consumo quer das matérias primas: o aumento do consumo de aço na República Popular da China forçou o aumento espectacular do preço de compra de aço para a construção. (FRQRPLDSRUWXJXHVDDUHWRPDTXHWDUGD A economia portuguesa não tem acompanhado a retoma europeia, parecendo, antes dela se afastar. O PIB SHUFDSLWD, em termos de percentagem da média dos 25 países (E25) que hoje constituem a EU, tem vindo a descer sistematicamente desde o seu valor máximo em 1999 (80,7%) prevendo a CE que tenha já baixado para 71,1%, em 2005, e que continue a descer até 68,9% em De 2001 a 2005, o PIB cresceu apenas 1,7%, valor a que corresponde a taxa média anual de 0,6%, quase 7 vezes menos que nos cinco anos precedentes, enquanto que, no mesmo período, o consumo privado cresceu 5,4%. Em compensação, o investimento global desceu 15,5%, com uma queda ainda mais grave, de 18,9%, do investimento na construção. A ANEOP 5 comparou recentemente a evolução destes indicadores em Portugal e Espanha (onde o PIB no mesmo período cresceu 21,9% e o investimento na construção aumentou 27,4%) apontando a construção como o motor do investimento e do crescimento económico daquele país. O nível de emprego tem-se deteriorado. A taxa de desemprego (corrigida sazonalmente) cresceu mensalmente, atingindo 7,5% da população activa em Dezembro de Já no início de 2006, foi praticamente atingida a média de 8,5% dos E25. Este fenómeno, em parte agravado pela globalização e deslocalização que em tempos fez a fortuna de muitas das nossas indústrias, apresenta distorções preocupantes, penalizando particularmente alguns extractos da população (jovens, mulheres, diplomados) e áreas geográficas. Independentemente de outras vantagens ou eventuais prejuízos, a inclusão de Portugal na Zona-Euro beneficiou dois aspectos da nossa economia: reduzida inflação e taxas de juro estáveis e baixas. Como já abordado acima, as taxas de juro de referência do BCE poderão crescer progressivamente em A taxa de inflação (medida pela variação homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor) em 2005 evoluiu de 1,7%, no primeiro trimestre, para 2,4% no terceiro, baixando para 2,1% no último. Confrontados com esta fase de regressão económica, o Estado e seus responsáveis, ao longo dos últimos anos, não encontraram caminhos para a contrariar em tempo útil. É mesmo admissível que para ela tenham contribuído activamente, pelo menos no que respeita à gestão do dinheiro público, área onde o défice anual e o endividamento, interno e externo, atingiram níveis intoleráveis. Tradicionalmente, situações destas traduzem-se por forte agitação social e laboral, o que não se verificou, e grande instabilidade política. Quanto a esta, o primeiro semestre de 2005 foi bem menos fértil em peripécias do que o ano precedente. Tudo indica que, concorde-se ou discorde-se de algumas das posições e medidas adoptadas, o quadro parlamentar e governamental, que emergiu das eleições de Fevereiro de 2005, travou a instabilidade e criou as condições para enfrentar algumas das questões de fundo que perturbam a sociedade portuguesa e a sua economia. Como reagiram os agentes económicos ao novo quadro? Apelando aos indicadores de confiança divulgados pelo INE, os consumidores reagiram positivamente nos dois primeiros trimestres do ano, descendo o seu pessimismo de -38 (na segunda parte de 2004) para -34, mas reagiu à política oficial de contenção, com o índice de confiança a baixar para - 42, no terceiro trimestre e -41 no quarto. A confiança do comércio seguiu esta tendência, passando de -7 no primeiro semestre para -10,3 no segundo. Em natural contrapartida, o índice de confiança da indústria transformadora, manteve- 2 Fonte: Banco de Portugal ( 3 Fonte: Millenium bcp investimento, Fev/2006 ( 4 Fonte: Eurostat in 5 in Cadernos da Construção, 2º. Semestre de de 35

9 se no anterior patamar dos -10/-11 até Setembro, passando a -8 no último trimestre. No sector da construção, preocupado com a crise mais profunda e duradoura em memória, assistiu-se a uma primeira reacção positiva, com o indicador de confiança a passar de -45 no último trimestre de 2005 para -42 no primeiro e -40 no segundo trimestres. No terceiro trimestre, apercebidas já as restrições a que iria estar sujeito o PIDDAC, o indicador regressou a -42 e, confirmadas aquelas restrições, desceu para -44 em Outubro, -47 em Novembro e -48 em Dezembro. 6 0HUFDGR,QWHUQR &RQVLGHUDo}HVJHUDLV À semelhança do exercício anterior, o ano de 2005 voltou a penalizar o sector da construção, acentuando ainda mais as graves dificuldades que o sector atravessa. A crise manifesta-se em praticamente todas as facetas da actividade das empresas, mas a imprensa especializada e as associações do sector destacam a contínua quebra da procura como o factor mais pernicioso para o sector. Confundindo, quanto a nós, as visões caricaturas (e demagógicas) da política do betão com uma correcta avaliação dos méritos que cabem ao nosso sector, o Estado e seus principais agentes continuam a ignorar o papel da indústria da construção como motor fundamental do desenvolvimento económico. Recordemos, por oposição, a já referida situação em Espanha. Paradoxalmente e sem abdicar da nossa discordância das opções dos últimos Governos em matéria de investimento público em infra-estruturas, admitimos que a falta de oportunidades em Portugal tem sido o maior estímulo à internacionalização das empresas do sector, seguindo um caminho em que a Soares da Costa foi pioneira há dezenas de anos. Talvez seja mesmo o único estímulo que o Estado lhes oferece. (YROXomRGD3URGXomR Manteve-se a redução ininterrupta, trimestre a trimestre, da actividade do sector iniciada no IV trimestre de Segundo dados da Comissão Europeia, o valor acumulado (a apreços constantes de 1995) do crescimento do sector deverá descer da base 100, em 2000, para 78,1 em 2006, ou seja, à taxa média anual de menos 3,5%. Nem mesmo o maduro mercado da Alemanha apresenta uma taxa de regressão tão acentuada ,%H)%&)QDFRQVWUXomR &RQIURQWR3RUWXJDO(VSDQKD PIB Espanha FBCF Espanha PIB Portugal FBCF Portugal Num primeiro balanço divulgado no seu relatório sobre o IV trimestre, baseado nos dados do INE para Setembro ou Outubro, a ANEOP estimava a que a produção no sector da construção e obras públicas teria tido uma quebra de 3,5% no ano de Esta estimativa baseava-se no pressuposto de que a queda da produção já não se verificaria no último trimestre, o que ainda não foi confirmado. O segmento das obras para habitação foi o mais afectado, com uma quebra da ordem de 5,95% até Novembro, seguido do segmento das obras de engenharia civil, com menos 4,0 %, tendo o segmento não residencial baixado apenas 1%. As mesmas fontes avançam quebras de 3,9% no volume de emprego no sector (que empregou cerca de 10% do total nacional) e de 4,6% no número de horas trabalhadas, só nos primeiros 11 meses do ano. 6 Fonte: INE, publicado pela DGEP do Ministério das Finanças in 7 de 35

10 A Formação Bruta de Capital Fixo em Construção, que em 2004tinha registado uma curva descendente menos abrupta que em 2003 (respectivamente -12,0% e -1,6%), voltou a descer, com uma variação real de menos 2,7%. De notar que a construção de auto-estradas em parcerias público-privado trouxeram uma forte contribuição para o investimento em obras públicas em 2005; contribuição cuja importância tenderá a descer significativamente em A produtividade (VAB / Emprego) do sector, que há dez anos se situava em cerca de 20% do valor nacional, mantevese, agora no patamar dos 40% típico dos últimos cinco anos, mas baixou cerca de 2,7% relativamente a %5$638%/,&$6ËQGLFDGRU$1(23GR 9DORUGRV7UDEDOKRV5HDOL]DGRV em milhões de euros, preços constantes base , , , ,1 823,7 850,7 895,7 910, Tri I 2004 Tri II 2004 Tri III 2004 Tri IV 2005 Tri I 2005 Tri II 2005 Tri III 2005 Tri IV O índice da ANEOP para o valor dos trabalhos realizados no segmento das obras públicas que tinha fechado o exercício de 2004 com uma taxa de variação homóloga real a 12 meses de menos 2,7%, consolidou no exercício a retoma já verificada no último trimestre do ano anterior, fechando o exercício com uma variação homóloga real, no ano, de 22,3 %. Também aqui é de realçar a relevância dos trabalhos em parceria com o Estado %5$638%/,&$6 9DORUGRVFRQFXUVRVSURPRYLGRV em milhões de euros, preços correntes Total Admin. Central Autarquias Outros Tri I 2004 Tri II 2004 Tri III 2004 Tri IV 2005 Tri I 2005 Tri II 2005 Tri III 2005 Tri IV O número de novos edifícios concluídos nos primeiros 9 meses do ano situou-se cerca de 12,3% abaixo do seu homólogo em A quebra no número de edifícios reabilitados foi maior, menos 18,2%. O INC (Índice de Custos na Construção; ANEOP) cresceu à taxa de variação homóloga real estimada em 4,0%, menor que em 2004 (7,8%), mas mesmo assim muito acima da inflação global. 8 de 35

11 (YROXomRGDSURFXUD A promoção de obras públicas tinha registado uma ligeira melhoria em 2004, ano em que aumentou muito o número de concursos lançados (mais 27,1% que em 2003), embora com apenas um aumento de 2,4% no valor total da promoção. A curva ascendente das promoções manteve-se no primeiro trimestre de 2005, mas caiu abruptamente em Abril e manteve-se em baixa até ao fim do ano, fechando com uma variação homóloga acumulada de menos 18,3% no valor global. Esta taxa foi de menos 28,5% nas promoções da Administração Central e de menos 22,0% nas promoções das Autarquias (o acerto da média faz-se por efeito das promoções por outras entidades, que baixaram apenas 7%). 2%5$638%/,&$6 9DORUDGMXGLFDGR em milhões de euros, preços correntes Tri I 2004 Tri II 2004 Tri III 2004 Tri IV 2005 Tri I 2005 Tri II 2005 Tri III 2005 Tri IV Total Admin. Central Autarquias Outros A quebra nas adjudicações de obras públicasfoi ligeiramente inferior, registando a variação homóloga acumulada no ano de menos 15,0%. No início do ano, assistiu-se a um invulgar aumento das adjudicações (mais 131,6% em valor, em Janeiro) e a taxa de variação manteve-se positiva até Maio. A curva descendente iniciou-se em Junho (-1,2%) e acentuou-se de Setembro em diante. No entanto, o número de obras públicas adjudicadas aumentou 5,3 % relativamente ao ano anterior, graças ao aumento das adjudicações de Autarquias, mais 11,5%, porquanto o número de adjudicações do Estado baixou 10,6%. Combinados os dois indicadores, valor e número, evidencia-se a forte quebra do valor médio de adjudicação, de 1,29 milhões de euros em 2004 para 1,09 milhões de euros em O desvio entre o valor médio de adjudicação das obras públicas e o valor médio da base de licitação foi negativo, menos 8,3% relativamente a 2004, testemunha evidente da deterioração de preços para onde a rarefacção da procura arrastou o sector. O número de licenças de construção concedidas até Novembro (46.379, número estimado) registava uma quebra de 6,1%, valor idêntico ao da quebra total em No subsegmento das construções para habitação, o número de licenças emitidas até Novembro tinha baixado 5,2%. Estes indicadores, embora preliminares, evidenciam bem a falta de oportunidades que o nosso sector encontra na economia portuguesa, pública ou privada. 0HUFDGR([WHUQR O culminar bem sucedido do processo de integração dos novos membros da União Europeia, acompanhado do normal desenrolar do processo de pré-adesão de vários outros e das várias candidaturas para esse efeito pendentes, despertam redobrada atenção pelos mercados dos vários países do leste europeu, caracterizados de um modo geral por marcadas necessidades de construção de infra estruturas (acessibilidades, mobilidade, ambiente), que se esperam vir a ser fortemente suportadas por financiamentos comunitários, seja no âmbito dos QCAs, seja por via dos acordos destinados a apoiar os processos de integração. Em simultâneo com esse tipo de oportunidades é de antecipar que a abertura económica, politica e social desses mercados venha a despertar novas dinâmicas de onde naturalmente emergirá a promoção de construção associada à renovação do parque habitacional, ao incremento da actividade industrial e de serviços e, nalguns deles, ao desenvolvimento de fortes potencialidades turísticas. A economia angolana confirmou (e superou) as expectativas que se traçaram relativamente ao seu desempenho no ano de 2005, fortemente alicerçada pelo comportamento do mercado petrolífero e pelo clima de confiança generalizada que 9 de 35

12 leva investidores dos mais variados sectores, nacionais e internacionais, a procurarem o país para desenvolverem a sua actividade. Este movimento, em paralelo com o forte esforço interno para reconstrução das infra estruturas destruídas ou degradadas durante o período de conflito, gera, compreensivelmente, uma forte procura no mercado da construção, progressivamente mais exigente na qualidade, preços e prazos, mas igualmente mais atractivo pela dimensão dos projectos e empreendimentos. Recentemente, as empresas do sector têm procurado analisar as oportunidades de intervenção nos países do Magreb, muito em particular na Argélia. As condições de estabilidade e segurança hoje existentes, os recursos económicos disponíveis e a ambição patenteada em vários dos projectos concursados ou anunciados fazem crer num renovado potencial de mercado em áreas geográficas onde anteriormente já a sociedade marcou forte presença. A escala e a dinâmica específica do mercado americano estão muito além da dimensão das nossas operações naquele país, pelo que as oportunidades são quase ilimitadas. Neste ambiente, a nossa focagem dirige-se para nichos de reduzidos riscos contratuais, onde também existe um forte potencial de desenvolvimento. '(6(03(1+2'2*5832 'DGRV*HUDLV Apresentamos abaixo a distribuição do Volume de Negócios pelas áreas de negócios Construção, Indústria e Imobiliária, desdobrando no quadro seguinte pelos proveitos no mercado doméstico e na exportação. As contas das empresas participadas da Soares da Costa Concessões, SGPS, SA, são consolidadas pelo método da equivalência patrimonial, pelo que os montantes dos proveitos das suas participadas não são directamente transmitidos para os proveitos consolidados. (Cf. nota nº. 7 PC&NEc para desdobramento dos réditos por segmentos). 9ROXPHGH1HJyFLRV 2,77% 0,07% 8,09% 0,02% 89,06% Grupo SOARES DA COSTA, SGPS, SA A. Neg. CONSTRUÇÃO A. Neg. INDÚSTRIA A. Neg. IMOBILIÁRIA A. Neg. CONCESSÕES * 9ROXPHGH1HJyFLRV&RQVROLGDGR 'HVGREUDPHQWRSRUiUHDVGHQHJyFLR YDORUHVDUUHGRQGDGRVDPLOKDUHVGHHXURV (PSUHVDV 2004 %UXWR $MXVWDPHQWR &RQVROLGDGR Consolidado Grupo SOARES DA COSTA, SGPS, SA (3.408) 486 A. Neg. CONSTRUÇÃO (7.930) A. Neg. INDÚSTRIA (21.242) A. Neg. IMOBILIÁRIA (2.016) A. Neg. CONCESSÕES * ROXPHGH1HJyFLRVWRWDO O gráfico ilustra bem a importância da construção como actividade nuclear do Grupo, mas, devido ao método de consolidação adoptado, menospreza o papel (aliás, crescente) das concessões no universo Soares da Costa. A consulta 10 de 35

13 do gráfico do desdobramento de resultados, que figura na rubrica 4.2 contribuição daquela área de negócios. Contas consolidadas é elucidativa da 9ROXPHGH1HJyFLRV 5HSDUWLomRPLQWHUQRPH[WHUQR 40,2% 59,8% M. Interno M. Externo 9ROXPHGH1HJyFLRV&RQVROLGDGR 'LVWULEXLomRPHUFDGRLQWHUQRPHUFDGRH[WHUQR YDORUHVDUUHGRQGDGRVDPLOKDUHVGHHXURV 0,17(512 0(;7( $/ Grupo SOARES DA COSTA, SGPS, SA 0,1% 0,0% 0,06% A.Neg. CONSTRUÇÃO 82,7% 98,5% 89,06% A. Neg. INDÚSTRIA 12,5%c 1,5% 8,09% A. Neg. IMOBILIÁRIA 4,6% 0,0% 2,77% A. Neg. CONCESSÕES * 0,0% 0,0% 0,02% 7RWDO 100,0% 100,0% 100% 100,0% consolida por equivalência patrimonial Nas rubricas seguintes relatamos, com maior desenvolvimento, os traços mais marcantes do exercício para cada uma das áreas de negócios e das empresas que as integram. ÈUHDGHQHJyFLRV³&RQVWUXomR 0LVVmR 'DGRVJHUDLV,QGLFDGRUHVFRQVROLGDGRV Angariar e executar empreitadas públicas e privadas de construção e de engenharia civil em Portugal e no estrangeiro. Subsidiariamente, afirmar-se como pólo nuclear das operações do Grupo, providenciando assistência e recursos às outras áreas. Como habitualmente, esta área de negócios foi a principal contribuinte para os proveitos do Grupo. Realizou EUR 493,169 milhões de volume de negócios consolidado, abaixo do realizado em 2004, com EUR 9,193 milhões de resultado operacional das actividades continuadas e o resultado líquido consolidado de EUR 6,602 milhões excluindo interesses minoritários. Consideramos tratar-se de um bom resultado, mais que triplicando o obtido em 2004, mas é muito inferior ao resultado da sua participada Sociedade de Construções Soares da Costa, SA.: (EUR 11,691 milhões). A diferença foi, basicamente, absorvida pelos prejuízos suportados nos E.U.A., a que nos referimos abaixo. Damos de seguida algumas notas sobre cada uma das nossas participadas nesta área de ngócios. 62$5(6'$&267$&216758d 26*366$ Agrega as participações do Grupo na sua actividade nuclear de empreiteiros gerais, em Portugal e no estrangeiro. 11 de 35

14 Antes da consolidação, esta VXEKROGLQJ teve um volume de negócios nulo e EUR 1,500 milhões de proveitos totais, exclusivamente gerados na função financeira. Registou EUR 321,5 milhões de resultado financeiros (EUR 627,0 mil negativos em 2004) e o resultado líquido não consolidado de EUR 331,3 mil, em contraste com o prejuízo de EUR 584,3 mil regrado em Focamos, de seguida, as diferentes participadas desta VXEKROGLQJ. 62&,('$'('(&216758d (662$5(6'$&267$6$ Operando como empreiteiro geral, é a empresa âncora do Grupo, responsável (juntamente com os seus ace s) por mais de dois terços dos proveitos operacionais nesta área de negócios. Presta serviços às outras empresas do Grupo, designadamente na área da segurança e medicina do trabalho, estudos e projectos, formação e cedência de pessoal qualificado. Está presente em Portugal e Angola, com empreitadas próprias, prestando assistência ou subcontratando trabalhos de outras empresas do Grupo noutros países (S.Tomé e Príncipe, Costa Rica, Moçambique 7, Roménia, ). Tem progressivamente valorizado o papel do mercado internacional no seu volume de negócios, cuja importância aumentou 35% em A empresa procedeu a uma reformulação interna recentemente, estando, agora, organizada em três áreas de negócios: Construção Civil, Engenharia Civil e Infra-estruturas e Angola. À semelhança do ano anterior, a área de construção civil, que opera quase exclusivamente no segmento das edificações privadas ou públicas, tem acusado os efeitos da recessão do mercado interno, em que a Madeira é notável excepção. Ao contrário de muitas das suas congéneres, a actividade da SC SdC na área da engenharia civil já não reflectiu o forte impulso da construção de vias de comunicação em parcerias público-privado, em Portugal, por estar já em exploração a concessão do SCUT da Beira Interior. Esta área de negócios esteve activa em Portugal, com a execução de empreitadas directas em Portugal continental e Madeira, prestou assistência a outras áreas do Grupo no mercado internacional, onde desenvolveu um bom esforço de angariação e prospecção, registando já alguns sucessos. A área de negócios Angola tem acompanhado o surto de desenvolvimento que o país atravessa, consolidando a sua posição de grande actor (PDMRUSOD\HU, no jargão internacional) no segmento das edificações em Angola. Afirma-se, por isso, como o principal núcleo de actividade de todo o Grupo. Apesar de a situação do mercado interno, realizou neste exercício EUR 329,953 milhões de proveitos operacionais e EUR 353,576 milhões de proveitos totais, praticamente ambos ao mesmo nível de Os resultados operacionais desceram para EUR 10,125 milhões, quebra mais que compensada pela melhoria substancial dos resultados financeiros (onde as diferenças cambiais favoráveis tiveram papel de relevo) que passaram de EUR 5,784 milhões negativos, em 2004 para mais EUR 6,398 em Apurou, assim, o resultado líquido de EUR 11,691 milhões, 127% mais que no ano anterior. Tendo em conta os confortáveis valores dos rácios e indicadores mais significativos, a Sociedade de Construções Soares da Costa decidiu distribuir EUR 20,000 milhões de dividendos, para tal utilizando o resultado líquido apurado, após dedução de 5% para reserva legal, completado por reservas livres. Participa em vários Agrupamentos Complementares de Empresas, dos quais em 2005 estiveram activos na execução de empreitadas os seguintes (752$&( 75$160(752$&( A rede do Metro do Porto estava praticamente concluída no final do exercício. A circulação na parte do eixo Norte- Sul entre as estações do Pólo Universitário, no Porto, e da Câmara de Gaia, iniciou-se ainda no exercício em análise, prevendo-se que os dois topos desta linha (perturbados por questões alheias aos empreiteiros) estejam prontos para abertura ao público no primeiro trimestre de Também se prevê, para a mesma época, a abertura de toda a linha da Póvoa. O ramal para a Trofa estava concluído até à estação do Forum da Maia, decorrendo, ainda alguns trabalhos de acabamento no troço até à estação do ISMAI. A continuação da linha até à Trofa foi retirada da empreitada, pelo menos temporariamente. Os trabalhos no ramal para o Aeroporto Sá Carneiro, não previstos no contrato original, decorrem normalmente. Em fase final dos trabalhos, a Normetro realizou neste exercício EUR 408,069 milhões de proveitos totais (EUR 286,007 milhões em 2004) a Transmetro EUR 140,243 milhões (EUR 149,648 milhões em 2004) de proveitos A adjudicação da obra da nova ponte sobre o Rio Zambeze ao consórcio desta nossa participada com a Mota- Engil Engª. vai traduzir-se pela instalação temporária da empresa em Moçambique, paralelamente com a nossa participada local. 8 Os ACE s consolidam pelo método proporcional. Os valores indicados para os proveitos referem-se à totalidade e não à parte correspondente à participação do Grupo 12 de 35

15 totais, com resultados líquidos tendencialmente nulo (- EUR 213) na Normetro e de EUR 213,2mil na Transmetro. Consolidam proporcionalmente, com 17,9 % na Normetro e 50% na Transmetro. A construção de alguns novos troços da rede do Metro de Superfície do Porto estão a ser executados por um terceiro agrupamento620$*8(62$5(6'$&267$±$*583$0(172& '20(752 '(683(5)Ë&,($&(È caso do ramal do Aeroporto Sá Carneiro, em Pedras Rubras, que deverá entrar em serviço em O Agrupamento realizou EUR 7,795 de volume de negócios. Consolida proporcionalmente com o rácio de 50%. 75Ç632172'2,6$&( Agrupamento constituído para a execução, por conta da REFER, da empreitada de beneficiação do troço da linha do Norte entre Quintans e Ovar. Esta obra estava já muito avançada em 2004 e ficou praticamente concluída em 2005, pelo que o agrupamento realizou apenas EUR 5,514 milhões de proveitos totais, com o resultado líquido de EUR 1,695 milhões. Consolida na proporção de 50%. REMODELAÇÃO DO TEATRO CIRCO, ACE Agrupamento formado pela S.C. Soares da Costa, SA (50%) com empresas locais, está a realizar as obras de acabamentos do Teatro Circo de Braga, com cerca de 50% dos trabalhos já executados no fim do ano $&( A Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, participa em vários outros agrupamentos complementares que não estiveram envolvidos, durante o exercício, na realização de obras, mas cuja dissolução só é possível após o termo dos períodos de garantia das empreitadas que executaram. A identificação destes ace s é normalmente feita apenas nas notas anexas às demonstrações financeiras consolidadas do Grupo. 62$5(6'$&267$&2175$&725,1&0LDPL)OR(8$ *$,$&2175$&7,1* &216758&7,210$1$*(0(176(59,&(6//& 62$5(6'$&267$$0(5,&$,1&0LDPL)OR(8$ 62$5(6'$&267$&216758&7,216(59,&(6//& 32572&216758&7,21*5283//& No seu conjunto, estas empresas representam o envolvimento da Soares da Costa nos Estados Unidos. Sediadas em Miami, limitam a sua actividade a esta zona da Florida. Prosseguimos este ano o aprofundamento da remodelação estratégica e institucional da organização. Assim, na sequência da criação da Soares da Costa America, Inc., empresa instrumental de gestão de participações, foram transferidas para esta nova sociedade as participações (de 60%) na Porto Construction Group LLC e na Soares da Costa Construction Services LLC anteriormente detidas pela da Soares da Costa Contractor, Inc. Neste contexto de reorganização, a Gaia Contracting and Construction Management Services Llc, foi constituída com participação directa da SdC Contractor, por que a nova empresa necessita, no arranque da sua actividade, de invocar o currículo da SdC Contractor para se pré-qualificar. O valor dos proveitos totais da Gaia CCM, Llc em 2005 ultrapassou já EUR 2,510 milhões, com EUR 588,7 mil de resultado líquido. Em contrapartida e como resultado da referida transferência das duas operacionais, a actividade da Soares da Costa Contractor, Inc., foi mínima, com proveitos totais de EUR 4,599 milhões (dos quais apenas EUR 1,365 milhões operacionais) e o resultado líquido de EUR 1,937 milhões. Não obstante ter sido efectivamente concluída a construção do Blue Condominium, no prazo estipulado e libertando a margem prevista, o desempenho da SdC Construction Services Llc ficou claramente aquém do esperado. Os seus proveitos totais atingiram apenas EUR 61,251 milhões com EUR 5,111 milhões de resultado líquido negativo. Esta degradação, totalmente imprevisível no início do exercício, foi muito agravada pela subida de preços associada à escassez de recursos (mão de obra e materiais) e outras perturbações, designadamente atrasos por suspensão do trabalho, emergentes da excepcional violência e duração das temporadas de tempestade tropicais que afectaram a zona sul da Florida em 2004 e À luz do contrato do projecto Altamar, muitos dos custos adicionais podem ser ressarcidos junto do dono da obra, estando em curso o respectivo processo de reclamação, com fundadas expectativas de êxito. No entanto, os gestores da empresa decidiram, conservadoramente, assumir a totalidade dos prejuízos, como se reflecte no resultado líquido acima indicado. A Porto Construction Group, Llc, especializada em trabalhos de betão, gerou quase EUR 15 milhões de proveitos totais, com o resultado líquido de EUR 1,256 milhões. 13 de 35

16 Em síntese, o desempenho significativamente acima do previsto, quer da Gaia C.C.M.S. Llc, quer da Porto C.G. Llc, atenuam os efeitos negativos de um ano menos bom para a SDC Construction Services Llc, não sendo embora suficientes para manter o equilíbrio como inicialmente orçamentado. 62$5(6'$&267$02d$0%,48(6$5/0DSXWR0RoDPELTXH Mantém a situação anterior de baixo nível de actividade, típico aliás do mercado local. Mesmo assim, participa em algumas realizações de relativa importância, como a reabilitação da sede do Banco de Moçambique e da Faculdade de Ciências da U.P.M., em Maputo, e a construção das novas oficinas da Pescamar, na Beira. Realizou EUR 5,505 milhões de proveitos totais, exactamente o valor que fora fixado como objectivo para o exercício, registando EUR 30,6 mil de resultado líquido. Consolida pelo método integral, mas a participação do Grupo é de 80%, sendo os restantes 20% detidos pelo Estado Moçambicano. 62$5(6'$&267$&216758&&,21(6&(1752$0(5,&$1$66$6DQ-RVqGH&RVWD5LFD & $6$1-26ʱ6$15$0Ñ16$6DQ-RVqGH&RVWD5LFD Estas duas empresas foram constituídas tendo em vista a construção das infra-estruturas exigidas pelas duas concessões de exploração de auto-estradas na Costa Rica, adjudicadas ao consórcio internacional onde está presente a nossa congénere da Área de Negócios das Concessões. A primeira é inteiramente detida pela nossa Sociedade. A segunda é o agrupamento construtor que, para além da nossa Sociedade com uma participação de 17%, integra as empresas construtoras espanholas e locais da concessionária. A sua actividade efectiva só se iniciará em 2006, decorrendo agora os estudos e trabalhos preparatórios das empreitadas. 62$5(6'$&267$6720e(35Ë1&,3(&216758d (66$6mR7RPp Inteiramente detida pela Sociedade, esta empresa do Grupo foi constituída para executar as empreitadas de construção de um hotel e um condomínio privado na Ilha de São Tomé, tendo iniciado a actividade ainda durante o exercício de 2005, realizando cerca de EUR 0,5 milhões de proveitos, com custos da mesma ordem. *5838/32578*+(='(&216758&7,,65/%XFDUHVWH) A actividade desta empresa centrou-se no reforço da nossa imagem e presença no mercado. Assim e na área comercial pelo acompanhamento do desenvolvimento de alguns potenciais negócios, uma participação mais constante numa série muito significativa de concursos públicos, nem sempre bem sucedidos, mas com resultados equilibrados no contexto geral de mercado, o que se nos afigura positivo como sinal para continuar e esperar sucessos a curto prazo. No âmbito da produção, continuou em ritmo razoável e com sinais bastante significativos quer ao nível da recuperação das dificuldades do aprovisionamento local quer ao nível do próprio aumento significativo do progresso dos trabalhos, o desenvolvimento da Obra de Galati, iniciada no segundo trimestre deste ano e no âmbito da parceria estabelecida com a MonteAdriano neste Mercado. &$57$&$17,1$6(5(67$85$d 2/'$ &$57$5(67$85$d 2(6(59,d26/'$$QJROD Empresa vocacionada para a restauração industrial explora as cantinas fixas do Grupo e cantinas de obra. Serviu, em 2005, um total de refeições, em Portugal Continental e na Madeira. Em Angola, onde até ao final do ano prestava assistência técnica à Delegação local da Soares da Costa, a Carta formalizou neste exercício a constituição da sua filial que vai entrar em actividade em Janeiro de 2006, servindo o pessoal da Soares da Costa naquele País como base de partida para o alargamento ao mercado local do seu ramo Acompanhando a recessão do sector, a actividade da Carta sofreu uma redução significativa, baixando os proveitos totais 24%, de EUR 2,122 milhões em 2004 para EUR 1,609 milhões em 2005 (acima do objectivo orçamentada). Voltou a melhorar a sua estrutura de custos, pelo que obteve o resultado líquido de EUR 233,2 mil, ultrapassando em quase 4% o obtido no ano anterior. Consolida por equivalência patrimonial. 14 de 35

17 ÈUHDGHQHJyFLRV³,1'Ò675,$ &RQVLGHUDo}HVJHUDLV,QGLFDGRUHVFRQVROLGDGRV 0LVVmR Aportar ao Grupo a capacidade de angariar e executar trabalhos especializados ou complementares das obras de construção ou engenharia civil, contratados ou subcontratados dentro ou fora do Grupo. O exercício de 2005 penalizou seriamente esta área de negócios, agudizando os efeitos da recessão do mercado. Tal como no ano anterior, algumas das empresas desta área ficaram bastante aquém dos objectivos orçamentais, reportando prejuízos. Em contrapartida, outras obtiveram proveitos acrescidos, com resultados acima das expectativas. Apesar dos obstáculos, em termos globais, a SDC Indústria realizou EUR 44,813 milhões de Volume de Negócios consolidado (EUR 66,055 milhões antes dos ajustamentos de consolidação), bastante abaixo do realizado em O Resultado líquido consolidado foi negativo, de menos EUR 527,1 mil, excluindo interesses minoritários. A componente do mercado externo continua a registar taxas interessantes de crescimento sustentado, tendo subido + 5,7% em 2002, + 7,5% em 2003, + 8,4% em 2004 e + 10% em G&,1'8675,$&UHVFLPHQWRGD FRPSRQHQWHH[WHUQD base 100 em Passamos a seguir à focagem empresa a empresa. 62$5(6'$&267$,1'Ò675,$6*366$ O activo líquido teve um ligeiro acréscimo de EUR 126,17 mil, fixando-se em EUR 50,358 milhões. Os investimentos financeiros cresceram EUR 700 mil, sendo EUR 400 mil em resultado de um aumento de capital e EUR 300 mil decorrentes de empréstimos de médio e longo prazo efectuados a empresas do Grupo. As dívidas de curto prazo de empresas do Grupo regrediram EUR 591,19 mil. Por seu lado, o passivo teve um decréscimo de EUR 145,71 mil, reduzindo-se para EUR 385,12 mil, por diminuição das dívidas a terceiros de curto prazo. Os capitais próprios cresceram EUR 271,88 mil, fixando-se em EUR 49,973 milhões, por contabilização do resultado do exercício. Os proveitos ascenderam a EUR 718,30 mil, menos EUR 198,36 mil que no exercício anterior. Deste montante, a parte principal EUR 653 milhares foi proveniente de rendimentos gerados pelas participações financeiras e EUR 65,30 mil respeitam a juros recebidos. Como é habitual neste tipo de Sociedades não há proveitos operacionais a registar. A Sociedade continua a não ter efectivos próprios. Os custos operacionais, idênticos ao resultado operacional, ficaram-se por EUR 10,74 milhares, menos quatro mil que no exercício anterior. Registaram-se despesas financeiras de EUR 929 e proveitos financeiros de EUR 718,30 mil, sendo os resultados financeiros positivos em EUR 717,37 mil, menos EUR 186,20 que no ano anterior. Os resultados antes de impostos atingiram EUR 706,63 mil e o resultado líquido teve um decréscimo de EUR 185,16 mil, fechando em EUR 691,88 mil. Vai distribuir dividendos no montante de EUR 400 mil.. Não teve lugar, durante o exercício, qualquer alteração nem no número nem na percentagem das participações. 15 de 35

18 &/($5,167$/$d (6(/(&7520(&Æ1,&$66$ A Clear, apesar da difícil situação em que o sector se encontra, apresentou um desempenho bastante positivo, ultrapassando amplamente os objectivos orçamentados, quer quanto ao volume de negócios, quer quanto aos resultados. A perspectiva de volume de negócios apresentada no exercício anterior foi amplamente ultrapassada, fixando-se os proveitos totais acima dos 29,5 milhões de euros, face aos 24 milhões projectados. Verificou-se no exercício um maior equilíbrio na divisão do trabalho entre as três divisões da Clear, contribuindo a Electricidade com 40% dos proveitos operacionais, a Sanitária com 31% e a Climatização com 29%. Os resultados líquidos também ficaram bastante acima das previsões, tendo ascendido a EUR 1,97 milhões, o que representa um crescimento de 42% face ao exercício anterior. Este resultado incorpora, por equivalência patrimonial, EUR 354 mil respeitantes aos resultados obtidos pela Clear Angola. Vai distribuir EUR 1,5 milhões de dividendos. &/($5$1*2/$±,167$/$d (6(/(&7520(&Æ1,&$6/'$ A filial da Clear em Angola, constituída durante o ano de 2004, teve o seu primeiro exercício completo. Facturou EUR 4,8 milhões, 20% abaixo das previsões, essencialmente por atrasos ocorridos no arranque de alguns dos projectos em carteira. Apresentou resultados líquidos de EUR 373 mil, que foram consolidados por equivalência patrimonial, na parte respectiva, na Clear. 0$;%(/$±62&,('$'(7e&1,&$'(0$'(,5$66$ A Maxbela voltou a confrontar-se no ano com sérias dificuldades. A crise que atinge o sector de construção, mormente no que à construção civil respeita, afectou de forma particularmente intensa a actividade da empresa. O volume de negócios quedou-se em EUR 4,4 milhões, muito abaixo da meta prevista e, principalmente, longe das necessidades de facturação da empresa, tendo em vista a absorção dos custos fixos gerados. O resultado líquido foi negativo, em EUR 989,6 mil. No final de Dezembro a accionista única, a Soares da Costa Indústria, SGPS, SA, procedeu a um aumento de capital desta sua participada, no valor de EUR 400 mil realizado em dinheiro, e transformou em prestações acessórias parte de um empréstimo de tesouraria, no montante de EUR 300 mil, tudo para manter os capitais próprios da empresa em níveis adequados. 35e*$,$±62&,('$'('(35e)$%5,&$d 26$ A Prégaia não conseguiu em 2005 atingir os objectivos a que se tinha proposto. As dificuldades na angariação de novos contratos foram bastante sentidas, o que numa actividade de rotação muito rápida como é a da Prégaia, dificulta a tomada atempada de medidas de contenção de custos. Continuou a operar no mercado internacional, nomeadamente em Espanha e no Brasil, onde está presente através de uma sucursal de direito brasileiro, procurou parceiros para desenvolver este negócio. Assim, em Novembro de 2005, a Prégaia e a Clear, únicas detentoras do capital da Prégaia Brasil, deliberaram a entrada da Prefabricados Castelo (empresa de pré-fabricação de direito espanhol) no capital desta sociedade. Esta operação veio a concretizar-se através de um aumento de capital de 700 mil Reais, integralmente subscrito pela Prefabricados Castelo, que assim ficou com 50% do capital da Prégaia Brasil, ficando a Prégaia com 49% e a Clear com 1%. O volume de negócios quedou-se em EUR 6,64 milhões, muito abaixo das projecções iniciais e registando uma quebra muito acentuada face ao ano anterior. Os resultados líquidos do exercício registaram um prejuízo de EUR 1,65 milhões. &216758d (60(7È/,&$662&20(7$/6$ Também para a Socometal 2005 não foi um ano fácil. As obras metálicas lançadas a concurso foram escassas, o que não permitiu que a Sociedade alcançasse os seus objectivos em termos de angariação de trabalho, e aumentou a já de si forte concorrência vivida no sector, levando a uma maior degradação dos preços. Os proveitos operacionais tiveram uma quebra de EUR 3,39 milhões fixando-se em EUR 13,67 milhões. Para esta diminuição contribuíram os dois departamentos da empresa, ferro e alumínio, sendo que o contributo do alumínio foi maior. Os resultados operacionais ainda que positivos, não ultrapassaram os EUR 120,2 mil, um recuo de EUR 748,6 milhares face ao ano anterior. Os resultados financeiros também tiveram um agravamento por comparação com o ano anterior atingindo um valor negativo de EUR 693,4 mil. Os resultados líquidos apresentam um prejuízo de - EUR 541 mil (tinham sido de EUR 289,9 mil em 2004). 16 de 35

19 No final do ano, estava em análise a possibilidade de transferir para a Maxbela a divisão de alumínios da Socometal, atendendo ao forte parentesco, em obra e de afinidade comercial, dos trabalhos de carpintaria fina e caixilharias de alumínio. 620$)(/±(1*(1+$5,$(2%5$6)(5529,È5,$66$ Concretizaram-se as previsões enunciadas pela Somafel. O mercado ferroviário português de via e catenária está praticamente parado. A aposta da empresa tem obrigatoriamente de passar pelos mercados internacionais, o que vem a perseguir há algum tempo. Neste exercício regista-se a continuação desta aposta, consubstanciada em numerosas respostas a concursos no Norte de África, nos Países de Leste e na Europa Comunitária. Registam-se também os primeiros resultados. No Magreb, mais propriamente em Marrocos, a Somafel foi ganhadora de dois concursos de duplicação de via, cujos trabalhos se iniciaram ainda no decurso de Trata-se dos projectos de duplicação de via entre Meknes e Fés, e entre Nouaceur e Jorf Lasfar, ambos com aproximadamente 110 km de extensão. Também em França, foram alcançados os primeiros trabalhos de catenária, em estações da linha de alta velocidade Paris-Estrasburgo. As previsões de proveitos foram largamente ultrapassadas, tendo obtido EUR 34,41 milhões de proveitos operacionais, face aos EUR 28 milhões previstos. Contudo, tal não deixa de representar um recuo de EUR 6,68 milhões face ao ano anterior. Os resultados operacionais quedaram-se em EUR 283,4 mil (em 2004 tinham atingido EUR 1,88 milhões) mas os resultados financeiros melhoraram, subindo para EUR 345,6 mil, mais 37% que no ano anterior. Registaram-se EUR 667,35 milhões de resultados extraordinários, parte significativa referente ao encaixe recebido como prémio de realização, por ter alcançado os objectivos previstos no projecto de modernização efectuado ao abrigo do programa POE-SIME. Os resultados líquidos atingiram EUR 991,6 milhares, muito superiores ás previsões. A consolidação das contas da Somafel no Grupo é efectuada pelo método proporcional, no rácio de 40%. 2)0±2%5$63Ò%/,&$6)(5529,È5,$6(0$5Ë7,0$66$ Como já estava previsto, em 2005 a OFM registou uma quebra acentuada do volume de negócio. As dificuldades gerais por que passa o sector da obra pública de engenharia em Portugal não poderiam deixar de se reflectir no comportamento da empresa, muito dependente deste segmento do mercado. A actuação da empresa no mercado internacional, nomeadamente nos Países do Magreb e na Europa de Leste, precisa de tempo para amadurecer. Embora não se tenha concretizado nenhuma adjudicação no exercício em apreço, é do nosso conhecimento, à data da deste relatório, que a OFM foi ganhadora de um projecto marítimo a realizar num porto da Argélia. Os proveitos operacionais recuaram para EUR 17,12 milhões, significativamente abaixo dos EUR 26,93 milhões alcançados em 2004, mas ainda assim acima da previsão inicial que apontava para EUR 15,5 milhões. A actividade marítima foi a que teve maior preponderância com uma quota de aproximadamente 70%, enquanto a actividade ferroviária representou cerca de 29% (situação oposta à verificada no ano transacto). Apesar da quebra dos proveitos, os resultados operacionais tiveram um forte incremento atingindo EUR 622,1 mil, praticamente o dobro do registado no ano anterior. Os resultados financeiros foram negativos em EUR 116,5 mil (EUR 75,2 mil positivos em 2004), situação idêntica à verificada com os resultados extraordinários que foram negativos em EUR 215,2 mil (EUR 37,8 mil positivos em 2004). Daqui emerge o resultado líquido de EUR 211,8 mil, cerca de 16% menos que em A consolidação das contas da OFM no Grupo é efectuada pelo método proporcional, no UDWLR de 40%. 17 de 35

20 ÈUHDGHQHJyFLRV³,02%,/,È5,$ 0LVVmR D A gestão do património imobiliário do Grupo em Portugal realização e comercialização de imóveis para venda ou arrendamento. E A promoção, &RQVLGHUDo}HVJHUDLV,QGLFDGRUHVFRQVROLGDGRV Ainda que moderada face às perspectivas de médio prazo, a actividade imobiliária, em 2005, já apresentou um dinamismo e uma evolução dignos de registo. Naturalmente, a focagem da gestão incide sobre a preparação de operações em arranque ou a lançar a curto prazo. Apesar disso, os proveitos operacionais consolidados aumentaram 120% face ao ano anterior, tendo atingido EUR 15,3 milhões. Foi ainda possível reduzir os prejuízos e os resultados líquidos, embora negativos em cerca de EUR 1,082 milhões. Este resultado foi muito afectado pela constituição de provisões para ajustamento do valor de imóveis ou partes de imóveis alienados e pelos custos associados à libertação de espaços no Central Shopping. Recordamos que em 2004 se procedeu à reavaliação de todo o património desta área de negócios. Damos conta, de seguida, dos traços principais da actividade de cada uma das empresas desta área. 62$5(6'$&267$,02%,/,È5,$6*366$ Não gerou proveitos operacionais próprios. Nas suas contas não consolidadas relevou EUR 503,889 mil de proveitos totais, mais do dobro do ano anterior. O resultado líquido foi negativo, - EUR 33,9 mil, comparável com o prejuízo de EUR 26,9 mil registado em &,$*(67,02%,/,È5,$(*(67 26$ Esta empresa, onde se concentram os principais activos imobiliários do Grupo, realizou EUR 9,328 milhões de volume de negócios, um valor excepcionalmente elevado já que, além de rendas recebidas, compreende também os proveitos, não recorrentes, da venda dos imóveis de Macau e de Sesimbra, a que aludimos no relatório anterior. Os resultados operacionais, afectados ainda pelos elevados custos de posse do Central Shopping (amortizações, impostos e seguros, ) foram negativos em EUR 542 mil, mas os resultados líquidos, beneficiando da anulação de provisões tributadas constituídas em 2004, foram positivos em EUR 418 mil. Só no final de 2005, e apesar do empenhamento do pelouro do Urbanismo da CMP, foi emitida a licença de construção para as obras de adaptação a escritórios dos pisos 5, 6 e 7 do Central Shopping. Conseguiu-se assim, após o longo período para o licenciamento, dar início às obras da futura Sede do Grupo Soares da Costa. O financiamento das obras foi garantido por uma operação de leasing Imobiliário, contratada em Dezembro de Prevê-se que as obras estejam concluídas em Outubro de 2006, permitindo uma mudança dos serviços da Rua Senhora do Porto para as novas instalações em Dezembro. Durante o ano que finalizou, foram negociadas as retomas de 12 lojas do Central Shopping, implicando um investimento global de EUR 937 mil mas permitindo dispor da quase totalidade do espaço e a consequente redução da actividade a um mínimo, permitindo uma economia significativa de custos. Prossegue com empenho a tentativa de encontrar entidades interessadas na utilização da restante área do Central Shopping. Podemos referir que encetámos negociações para a utilização de uma parte importante da área comercial disponível, o que reforçará as perspectivas de viabilização da área restante. A mudança dos serviços centrais do Grupo para o Campo 24 de Agosto, no Porto, leva à necessidade de procurar uma nova utilização para o conjunto de edifícios na Rua Senhora do Porto. Temos em análise diversos projectos alternativos para a viabilização deste espaço. Os projectos elaborados para os dois lotes de terreno situados na periferia do novo estádio do Dragão, atribuídas à Ciagest nos termos da perequação em troca dos terrenos onde se situava a associada Maxbela, não mereceram ainda aprovação pelos serviços da Câmara Municipal. Deve-se o facto a incompatibilidades detectadas no Plano de Pormenor das Antas, impossibilitando o cumprimento dos regulamentos em vigor. Acreditamos no empenho da Câmara Municipal na resolução do problema e esperamos que durante o ano de 2006 seja possível fazer aprovar projectos e iniciar a construção. A execução do contrato celebrado com Sporting Clube de Espinho continua dependente da aprovação do Plano Director Municipal, processo da inteira responsabilidade do Município. Informações obtidas recentemente da Vereação dão-nos conta da intenção de conseguir a aprovação do Plano para o final do corrente ano, facto esse que permitiria a 18 de 35

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