Agradecimento. A Direcção da ASFAC. Lisboa, Abril de Agradecimento Anuário ASFAC

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Agradecimento. A Direcção da ASFAC. Lisboa, Abril de 2006. Agradecimento Anuário ASFAC 2005 1"

Transcrição

1 Anuário 2005

2

3 Agradecimento A Direcção da ASFAC agradece a todos os Associados a sua colaboração empenhada, activa e interessada nas consultas que lhes são efectuadas; ao Banco de Portugal e demais autoridades tutelares; aos diferentes Parceiros que diariamente colaboram com a ASFAC; e ainda a todas as Entidades que actuam positivamente na defesa e representação dos interesses do Sector. O trabalho desenvolvido pela Associação no ano de 2005, e agora traduzido neste anuário, resulta justamente do contributo de todos. A Direcção da ASFAC Lisboa, Abril de 2006 Agradecimento Anuário ASFAC

4 I. ASFAC Associação de Instituições de Crédito Especializado 1. A Associação de Instituições de Crédito Especializado Missão e Objectivos Prestação de serviços aos Associados e à Comunidade Enquadramento institucional da actividade 10 Índice Anuário ASFAC Principais projectos desenvolvidos em A representação permanente dos interesses do sector Promoção da notoriedade da actividade do sector ASFAC na Internet Encontros e Seminários Especializados Interacção com Entidades de Defesa do Consumidor Cooperação Associativa Nacional Proposta de alteração do Regime do Crédito ao Consumo Proposta de revisão da Directiva do Crédito ao Consumo Código do Consumidor Regulamentação do Sobre-Endividamento Alterações ao Código de Processo Civil Depósito à ordem dos Tribunais Judiciais Comercialização à distância de serviços financeiros Mediação de seguros Aplicação da Convenção Colectiva de Trabalho do Sector Bancário Novas Normas Contabilísticas Internacionais Basileia II / Revisão Regime Fundos Próprios Grupo de Trabalho Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal / Novo Modelo Branqueamento de Capitais Prevenção A formação dos profissionais do sector Gestão de informação do mercado do crédito especializado Prevenção da Fraude Criação de Base de Dados Estatísticas ASFAC e EUROFINAS Exercício da Presidência da Eurofinas (triénio ) Organização da Conferência Anual EUROFINAS Órgãos Sociais 21

5 II. Crédito Especializado 1. O Financiamento das Aquisições a Crédito A Evolução Histórica Enquadramento Geral As vantagens do financiamento das aquisições a crédito Para as empresas Para os particulares Tipos de Crédito A Locação Financeira (Leasing) A Evolução Histórica Enquadramento Geral As vantagens do Leasing A Cessão Financeira (Factoring) A Evolução Histórica Enquadramento Geral As vantagens do Factoring 32 III. Enquadramento Geral 1. Evolução Legislativa do Crédito Especializado em Portugal Evolução Geral 36 Índice Anuário ASFAC Instituições Bancárias Instituições Financeiras de Crédito Sociedades Financeiras para Aquisições a Crédito Sociedades de Locação Financeira Sociedades de Cessão Financeira O Regime Jurídico dos Contratos Dos Contratos de Crédito ao Consumo Enquadramento Geral 43

6 Âmbito de aplicação Delimitação negativa Regras Jurídicas Do Contrato de Locação Financeira (Leasing) Forma e Formalidades Prazo de Vigência Posição jurídica do locador Posição jurídica do locatário Risco Resolução do contrato especificidades Regime Fiscal Do Contrato de Cessão Financeira (Factoring) Forma e Formalidades Conteúdo 51 Índice Anuário ASFAC IV. A Supervisão Do Sector: O Papel do Banco de Portugal 1. Considerações Prévias As competências do Banco de Portugal Normas Prudenciais a observar pelas associadas da ASFAC Adequação de Fundos Próprios Rácio de Solvabilidade Controlo de Riscos de Crédito Concentração Reservas Reservas obrigatórias Provisões Controlo Interno de Erros e Fraudes 57 V. O Incumprimento 1. O Incumprimento no Crédito Especializado Rácio de Endividamento Vs. Taxa de Esforço 60

7 3. Recuperação de Crédito Pré-contencioso Contencioso Cobrança Optimizada Procedimento de Injunção A Acção Declarativa Especial para cumprimento de obrigações pecuniárias emergentes de contratos A Acção Executiva para pagamento de dívida 66 VI. A Actividade do Crédito Especializado em As Condicionantes Económicas de Os principais Mercados Europeus O Mercado Português. A Evolução em Indicadores do 1º Trimestre Indicadores do 2º Trimestre Indicadores do 3º Trimestre Indicadores do 4º Trimestre e Análise de Índice Anuário ASFAC Perspectivas para O Consumidor 79 VII. Associados da ASFAC VIII. Aderentes da ASFAC

8

9 I. A ASFAC ASSOCIAÇÃO DE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO ESPECIALIZADO 7

10 1. A Associação de Instituições de Crédito Especializado 1.1. Missão e objectivos A ASFAC Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC) é uma Associação sem fins lucrativos, regida pelas disposições estatutárias e pela Lei aplicável, e que prossegue como seus objectivos primordiais os que a seguir se descrevem: I. ASFAC Anuário ASFAC f A representação e defesa dos interesses dos associados, do sector em que se insere e da respectiva imagem, perante as entidades de tutela, e.g., Ministério das Finanças e Banco de Portugal, bem como perante quaisquer outras entidades, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras; f A prática de todos os actos que possam contribuir para o progresso dos associados; f O estudo das questões de enquadramento legal e regulamentar da actividade dos seus associados; f O estudo das questões de natureza económica, financeira e social, com interesse directo ou indirecto para os associados; f O acompanhamento de todas as questões de natureza ética e deontológicas relacionadas com o exercício da actividade dos seus associados; f A produção de informação sobre a actividade e o sector, nomeadamente informação estatística, com interesse para os associados, Estado, entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras; f A gestão e exploração de bases de dados de informações relevantes para a actividade, composta por informação produzida pelos associados ou terceiros; f A cooperação com Associações, Federações ou outras entidades de natureza similar, nacionais ou estrangeiras, com relevância para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do exercício da actividade e do sector. Fundada em 1991, com a designação inicial de ASFAC - Associação de Sociedades Financeiras para Aquisições a Crédito, a Associação adoptou, em 2005, a denominação de ASFAC Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC), assim espelhando de forma mais actualizada o seu âmbito de representatividade com relação à actividade desenvolvida pelos seus associados. Na verdade, a Associação, que contou, desde a sua criação, com vinte e seis instituições financeiras associadas, contabiliza actualmente trinta e dois membros, dos quais, precisamente, vinte e seis são instituições de crédito especializadas no financiamento do consumo, que no seu conjunto representam a quase totalidade do mercado do crédito especializado. Os restantes seis membros são empresas que prestam serviços especializados de apoio à actividade das empresas associadas, nas áreas de consultoria e informação financeiras, seguros, compras e vendas judiciais, entre outras. O empenho colocado pela Associação na sua missão de representação do sector do financiamento especializado do consumo, e a relevância do seu contributo activo para a evolução do mercado de crédito especializado, em especial, nas suas vertentes económica e legislativa, permitiu que, logo em 1995, ao fim de apenas quatro anos de actividade, a Associação passasse a ser considerada como parceiro privilegiado do Governo, designadamente, tendo sido especialmente consultada aquando da elaboração do actual regime jurídico das Sociedades Financeira para Aquisições a Crédito (SFAC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 206/95, de 14 de Agosto.

11 Desde então, o trabalho desenvolvido pela ASFAC tem-se pautado pelo crescente valor acrescentado dos serviços prestados aos seus associados, sempre com o objectivo de defender os interesses específicos da actividade do crédito ao consumo no mercado português bem como dos agentes intervenientes. Assim, em virtude do principal objectivo da ASFAC continuar a ser a protecção do mercado do crédito especializado em Portugal, resultante do protagonismo assumido pelas instituições de crédito como motor de desenvolvimento e vitalidade da economia nacional, a ASFAC tem assumido ela própria um papel preponderante, junto dos consumidores em particular e da sociedade em geral, como organismo de divulgação de informação e formação especializada. Nestes termos, na actualidade a ASFAC não pode já ser apenas percebida como uma mera associação sectorial, por tradição, limitada à representação dos seus associados, antes devendo ser vista como uma verdadeira organização de interesse público, para além de representativa dos seus associados, criadora de valor acrescentado tanto para aqueles como para os consumidores em geral Prestação de serviços aos associados e à comunidade A confirmar o que atrás se referiu, quanto aos objectivos e actuação da ASFAC, está o vasto acervo de serviços prestados por esta Associação, de entre os quais cumpre destacar, concretizando alguns dos aspectos já mencionados: f A representação e defesa dos interesses dos Associados e do sector perante as entidades de tutela, e.g., Ministério das Finanças e Banco de Portugal, bem como perante quaisquer outras entidades públicas Comissão Nacional de Protecção de Dados Informatizados, Instituto do Consumidor, Comissão do Código do Consumidor, entre outras, e privadas associações congéneres como a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP), Associação Portuguesa de Leasing e Factoring (APLF), Associação Portuguesa de Seguradoras (APS) entre outras; f A promoção da notoriedade pública dos Associados e da sua actividade, no âmbito da qual destacamos a realização de uma conferência anual do sector; I. ASFAC Anuário ASFAC f A promoção do desenvolvimento e optimização da actividade dos associados, designadamente através da realização do Programa de Formação Específico para o Sector; f O acompanhamento, análise e desenvolvimento de propostas no âmbito do enquadramento legal da actividade dos associados, através de participação directa ou indirecta no processo legislativo; f O estudo das questões de natureza económica, financeira e social relevantes para os associados; f O acompanhamento das questões de natureza ética e deontológicas emergentes das actividades dos associados; f A produção de informação sobre a actividade e o sector, nomeadamente informação estatística. Neste ponto, é de registar a divulgação trimestral das estatísticas globais dos Associados, bem como, a colaboração da ASFAC com a European Federation of Finance Houses Associations (EUROFINAS), a associação europeia, fundada em 1959 pelas associações nacionais da Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Holanda, Suécia, Suíça e Reino Unido, que conta actualmente com mais seis membros (Espanha, Finlândia, Irlanda, Itália, Noruega e Republica Checa), mantendo ainda relações com a Associação

12 Profissional das Sociedades de Financiamento de Marrocos (na qualidade de membro correspondente) e com a Associação Americana de Serviços Financeiros (E.U.A.); f A gestão e exploração de Bases de Dados de informações relevantes para a actividade, das quais destacamos a CREDINFORMAÇÕES; f A cooperação com Associações, Federações e outras entidades de natureza semelhante, nacionais ou estrangeiras, com relevância para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da actividade do sector Enquadramento institucional da actividade A Associação realiza um importante trabalho sobre os condicionalismos legais e de mercado, representando os membros perante as autoridades financeiras, nomeadamente o Banco de Portugal e o Ministério das Finanças. Neste domínio, a ASFAC tem defendido a aplicação em Portugal de um quadro jurídico semelhante ao que rege a actividade das ICE nos restantes países europeus, de modo a criar uma situação de igualdade a nível de funcionamento e a evitar distorções da concorrência no mercado único europeu. I. ASFAC Anuário ASFAC À ASFAC cabe igualmente a representação internacional das associadas junto da EUROFINAS - European Federation of Finance House Associations ( de que a ASFAC é membro de pleno direito. No plano internacional, a Associação participa com as suas parceiras europeias nos vários comités especializados, acompanhando e analisando a evolução do mercado global e estabelecendo os compromissos considerados adequados à defesa dos interesses fundamentais das SFAC portuguesas. 2. Os Principais projectos desenvolvidos em A representação permanente dos interesses do sector Na qualidade de associação representativa do sector, para além das intervenções espontâneas, a ASFAC tem vindo a actuar de forma activa e regular na defesa dos interesses dos seus associados perante as autoridades de supervisão e de regulação do mercado, como sejam o Banco de Portugal e o Ministério das Finanças, realizando um importante trabalho de análise dos condicionalismos legais e de mercado e, em consequência, de apresentação de propostas legislativas. Ainda num plano nacional, a Associação tem vindo a participar activamente em todos os estudos e iniciativas no âmbito do endividamento, colaborando regularmente com o Observatório do Endividamento dos Consumidores, entre outros organismos públicos. Ao nível da representação internacional dos seus associados, a ASFAC é, como já tivemos oportunidade de mencionar, membro da maior associação europeia, a EUROFINAS European Federation of Finance House

13 Associations, tendo presidido à referida Federação entre 2003 e Neste domínio, a ASFAC tem defendido a aplicação em Portugal de um quadro jurídico semelhante ao que rege a actividade das SFAC nos restantes países europeus procurando alcançar uma situação de igualdade a nível de funcionamento do mercado único. Ainda no plano internacional, a Associação participa em diversos comités e fora especializados, acompanhando e analisando a evolução do mercado global e estabelecendo os compromissos considerados adequados à defesa dos interesses dos nossos associados Promoção da notoriedade da actividade do sector f Na comunicação social Da intensa actividade desenvolvida junto dos órgãos de comunicação social com a assessoria da INFORFI, empresa especializada em consultoria e informação financeira, em 2005, destacamos a aprovação por parte da RTP 2 da proposta de parceria da ASFAC e o início de colaboração através da produção mensal de um programa Causas Comuns dedicado ao Crédito ao Consumo. O programa de natureza didáctica e informativa visa desenvolver a ideia de responsabilidade social e notoriedade positiva do sector. Os programas realizados foram: PROGRAMA Recorrer ao Crédito ao Consumo: Que procedimentos adoptar? DATA DE EMISSÃO 24 de Maio I. ASFAC Anuário ASFAC A compra de um carro: Crédito Automóvel Cartões de Crédito: Tipos de Cartões Casa nova por dentro: Crédito para artigos de lar Contar com o inesperado: Os três D do sobreendividamento O Crédito à distância Como prosseguir os estudos sem condições financeiras que o permitam? Soluções que o Crédito apresenta. Risco de Crédito - Prevenção 21 de Junho 26 de Julho 7 de Setembro 12 de Outubro 26 de Outubro 16 de Novembro 14 de Dezembro Os 8 programas emitidos em 2005 registaram na semana de emissão as maiores audiências do programa e do canal a essa hora, revelando o interesse do público por este tipo de temas. Dado o êxito e interesse da parceria da ASFAC foi a mesma renovada para 2006.

14 Complementarmente desenvolveu-se trabalho de aumento da notoriedade positiva da actividade e do sector junto dos Órgãos da Comunicação Social especializados na área económico-financeira por forma a assegurar uma maior compreensão do rigor, idoneidade e especialização da actividade desenvolvida pelas Associadas, com resultados francamente positivos, conforme notícias publicadas na impressa. De salientar também a acção levada a cabo no último trimestre de 2005 através do envio de cartas de esclarecimento dos conceitos de rácio de endividamento e taxa de esforço aos editores dos principais jornais e suplementos de economia, assim como dos editores de economia dos principais canais de televisão. f Newsletter Legislativa A Associação passou a editar com a colaboração da Sociedade de Advogados Raposo Bernardo e Associados, uma newsletter legislativa quinzenal, com o objectivo primordial de divulgar as principais novidades legislativas e regulamentares relevantes para o sector. I. ASFAC Anuário ASFAC ASFAC na Internet Continuou a ser um importante veículo de informação sobre a actividade, o sector e os seus membros, através do qual inúmeros contactos são posteriormente consumados e mantidos com a Associação. De forma a tornar mais dinâmico o site foram requeridas propostas de reformulação do mesmo a diversas empresas especializadas, com o objectivo de lançar uma nova imagem mais abrangente da Associação, assim como a permitir a sua consulta a e utilização por parte de um público mais alargado. Pretende-se entre outros objectivos, incluir informação e conselhos aos consumidores para a utilização de crédito, assim como aumentar a informação disponibilizada às Associadas Encontros e Seminários Especializados No âmbito da promoção da responsabilidade social do sector a ASFAC organizou em conjunto com o Observatório do Endividamento dos Consumidores da Universidade de Coimbra um Seminário com a participação da Prof. Dra. Karen Gross, uma das mais reputadas especialistas norte-americanas na área da educação financeira. O seminário decorreu na sede da Associação em 29 de Novembro de 2005, o qual contou com a presença de representantes de todos os nossos Membros, assim como da DECO e do Instituto do Consumidor, tendo no mesmo sido abordadas as temáticas do Crédito Scoring e a Complexa Linguagem do Dinheiro. O evento contou com a participação de onze órgãos de comunicação social, e foi objecto de intensa cobertura mediática, tendo sido concedidas entrevistas pela Prof. Dra. Karen Gross à revista Dia D (revista semanal do jornal Público) bem como à RTP 2 que depois serviram de suporte a dois dos programas Causas Comuns emitidos já em 2006.

15 2.5. Interacção com Entidades de Defesa do Consumidor f Troca de Informação sobre Reclamações Continuou a ser desenvolvido um sistema informal de troca de informação entre Consumidores e seus representantes (Centro de Informação Autárquico ao Consumidor CIAC, Instituto do Consumidor, entre outras associações de defesa do consumidor) de forma a melhorar o grau de conhecimento dos Clientes das Associadas sobre a forma como a actividade é desenvolvida, optimizando a comunicação entre as diversas entidades. Foram mediados dezassete processos de reclamação apresentados por estas entidades às nossas Associadas com sucesso assinalável. f Gabinete de Apoio aos Sobreendividados A pedido deste Gabinete da DECO foi efectuada uma consulta às Associadas sobre o sistema de funcionamento do mesmo, cujos resultados foram enviados àquela Associação, já no início de 2006, com sugestões de novos quadros de recolha de informação e de adopção de mecanismos de análise da informação mais rigorosos e fiáveis Cooperação Associativa Nacional Neste âmbito, registam-se a organização conjunta com a APELEASE da Conferência anual da Eurofinas/ Leaseurope 2005; o desenvolvimento de contactos e acções conjuntas com a APB Associação Portuguesa de Bancos, em particular na tentativa de alteração por parte do Governo do regime do crédito ao consumo, promovida em Setembro de 2005, bem como a participação nas Jornadas, Congressos e conferências Anuais da ACAP Associação do Comércio Automóvel de Portugal; ANECRA Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel e ARAN Associação Nacional do Ramo Automóvel. I. ASFAC Anuário ASFAC Proposta de Alteração do Regime do Crédito ao Consumo Em Setembro de 2005, o Governo iniciou um processo de alteração legislativa do Regime Jurídico do Crédito ao Consumo (Decreto-Lei nº 359/91, de 21 de Setembro). Neste contexto, a ASFAC, em articulação com as demais associações do sector financeiro, tomou a iniciativa de se pronunciar sobre a necessidade, oportunidade e consequências da revisão do regime actual, tendo manifestado, junto do Governo, a posição do sector, através da fundamentação em Parecer da inoportunidade de semelhante iniciativa legislativa. Atendendo às razões e fundamentação apresentadas, o Governo concluíu pela extemporaneidade de proceder à revisão do regime actualmente em vigor.

16 2.8. Proposta de Revisão da Directiva do Crédito ao Consumo A ASFAC garantiu a continuidade do acompanhamento activo do processo de alteração da Directiva de Crédito ao Consumo, em particular, após a apresentação pela Comissão ao Conselho da proposta reformulada de Directiva. As razões da intervenção da Associação resultam do facto de o actual texto conter ainda aspectos negativos para a actividade do sector, para os próprios comsumidores e competentes na matéria, e estão a ser alvo de acções de sensibilização das entidades nacionais e comunitárias. Neste contexto, registe-se a actuação da Associação, quer junto das Direcções Gerais Consumidores e da Direcção Geral Empresas, quer através do Comité de Assuntos Jurídicos da Eurofinas e, posteriormente (alcançado o consenso), através do European Banking Industry Committee (EBIC), interlocutor privilegiado com a Comissão Europeia e cujo Comité do Crédito ao Consumo é presidido pela Eurofinas, sempre com o objectivo de assegurar a defesa dos interesses do sector nacional do Crédito ao Consumo. I. ASFAC Anuário ASFAC A ASFAC tem, igualmente, desenvolvido inúmeras acções de promoção dos interesses do sector português junto do Banco de Portugal e da REPER Representação Permanente em Bruxelas, cujos responsáveis integram o Comité de Peritos do Conselho Europeu, entidade que neste momento detém a proposta de Directiva reformulada Código do Consumidor Regulamentação do Sobre-Endividamento A ASFAC acompanhou em 2005 as notícias de eventual retoma deste dossier, as quais apesar de anunciadas publicamente pelo Ministro da tutela não chegaram a concretizar-se em 2005, tendo sido o ante-projecto do referido código apresentado publicamente em 15 de Março de 2006, com referência expressa à importância dos contributos que foram sendo enviados pela ASFAC sem que, no entanto, tivesse sido efectuada qualquer consulta formal ao longo dos 9 anos que durou o processo de elaboração do ante-projecto Alterações ao Código de Processo Civil A ASFAC participou, activa e directamente, quer de modo isolado quer em colaboração com os seus Associados, na elaboração do projecto de alteração do Código de Processo Civil, por forma a propiciar a celeridade processual e o descongestionamento dos tribunais. Das medidas aprovadas, salientam-se os incentivos financeiros e fiscais à extinção da instância em razão de desistência do pedido, de confissão, de transacção ou de compromisso arbitral apresentado até 31 de Dezembro de 2006, em resultado directo da fundamentação desta necessidade por parte da ASFAC. No âmbito das várias consultas efectuadas pelo Ministério da Justiça, foi feita a análise do impacto no exercício da actividade das Associadas das alterações propostas e, na sequência, recolhidas propostas de alteração e aperfeiçoamento do sistema judicial português, as quais foram formalmente entregues ao Gabinete de Política Legislativa do Ministério da Justiça em Agosto de 2005.

17 2.11. Depósito à Ordem dos Tribunais Judiciais Por forma a promover a alteração legislativa necessária ao levantamento, por parte dos credores, dos milhões de euros que se encontram há vários anos depositados à ordem dos tribunais judiciais, foram desenvolvidos contactos junto da Ordem dos Advogados, a qual aprovou, na sua reunião do Conselho Geral de Julho de 2004, o apoio formal da proposta legislativa elaborada pela ASFAC. Em simultâneo, a ASFC submeteu a referida proposta ao Ministro das Finanças, à Secretaria de Estado do Tesouro e Finanças, bem como, à Secretaria de Estado da Justiça e ao respectivo Ministério. Os contactos subsequentes continuaram a ser desenvolvidos esperando-se, até ao final do primeiro semestre de 2006, a realização de novas audiências com as referidas entidades Comercialização à Distância de Serviços Financeiros Ao longo de 2005, a ASFAC acompanhou o processo de aprovação do diploma de transposição da Directiva 2002/65/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Setembro de 2002, relativa à Comercialização à Distância de Serviços Financeiros, promovido pela Secretaria de Estado do Tesouro e Finanças, o qual foi aprovado em Conselho de Ministros realizado em 8 de Março de 2006, aguardando-se a respectiva promulgação por parte do novo Presidente da República Mediação de Seguros Durante o ano de 2005, a ASFAC assegurou o acompanhamento e preparação de diversos Pareceres por parte do Grupo de Trabalho de Mediação de Seguros, criado em Setembro de 2004, bem como, a promoção e participação em reuniões com o Secretário de Estado do Tesouro e Finanças e a Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças por forma a defender e promover activamente a defesa e protecção dos interesses das associadas, assim como das seguradoras especializadas na protecção de riscos de crédito. I. ASFAC Anuário ASFAC A intervenção da ASFAC, neste campo, tem como objectivo primordial o de evitar a extinção do canal de oferta/distribuição dos seguros de protecção de riscos de crédito efectuados através dos seus Associados. Neste âmbito, procedeu-se a uma análise de benchmarking com os regimes jurídicos em processo de aprovação, em outros Estados Membros da União Europeia, os quais, até ao final de 2005, não haviam sido ainda transpostos, excepção feita ao caso do Reino Unido Aplicação da Convenção Colectiva de Trabalho do Sector Bancário A pedido de alguns dos Associados, a ASFAC iniciou um processo de análise e estudo das consequências de uma eventual adesão do sector à Convenção Colectiva do sector bancário, bem como, em alternativa, de adopção de um instrumento de regulamentação colectiva próprio.

18 2.15. Novas Normas Contabilísticas Internacionais A ASFAC continuou a acompanhar os processos de implementação das novas normas contabilísticas internacionais, em particular através da acção que, em Bruxelas, tem sido desenvolvida pelo Comité de Assuntos Económicos da Eurofinas e no EBIC - European Banking Committee, tendo a Direcção designado como seu representante, no referido Comité, o Dr. Rogério do Ó, da Associada Banco Mais. A pedido de algumas Associadas e Aderentes procedeu-se ao requerimento de diversos pareceres e esclarecimentos ao Banco de Portugal, sobre o novo regime que entrou em vigor em Janeiro de 2005, os quais foram oportunamente divulgados a todas as Associadas Basileia II/Revisão Regime Fundos Próprios Grupo de Trabalho I. ASFAC Anuário ASFAC Durante o ano transacto, a ASFAC continuou a acompanhar o desenvolvimento das propostas de implementação do Acordo de Basileia II, propugnadas pela Comissão Europeia, no âmbito da revisão da Directiva sobre Adequação de Capitais (CAD III) e, em particular, todo o trabalho desenvolvido por parte do Comité de Assuntos Económicos da Eurofinas, não tendo registado, em 2005, alterações ou evoluções significativas neste domínio Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal/Novo Modelo A ASFAC continuou a participar nas reuniões do Grupo de Trabalho da Central de Responsabilidades de Crédito, apesar de em menor número que em 2005, por motivos de redefinição interna por parte do Banco de Portugal do novo modelo a adoptar, o qual, após rejeição por parte da Comissão Nacional de Protecção de Dados do modelo proposto, se encontra a ser reequacionado, aguardando-se a realização de uma nova reunião do Grupo de Trabalho para o primeiro quadrimestre de A ASFAC promoveu, ao longo de 2005, a alteração do modelo da CRC por forma a permitir o acesso automatizado à informação por parte de muitas das suas Associadas que, dados os curtíssimos prazos de decisão e aprovação de propostas, ainda não têm possibilidade de consultar a base nos seus actuais termos de funcionamento Branqueamento de Capitais - Prevenção Neste campo, a ASFAC continuou a promover consultas regulares às suas Associadas sobre as propostas de normas difundidas pelo GAFI (Grupo de Acção Financeira contra o Branqueamento de Capitais), a pedido do Banco de Portugal, assim como às normas aprovadas nesta matéria por parte do próprio Banco de Portugal. A pedido de algumas Associadas foram efectuadas consultas ao Banco de Portugal sobre questões de interpretação e aplicação do regime de prevenção do branqueamento de capitais.

19 2.19. A formação dos profissionais do sector f Formação interna Com a finalidade de promover a melhoria qualitativa dos serviços prestados pelas instituições de crédito especializadas no financiamento do consumo suas Associadas, a Associação estruturou e organizou, a partir de 1997, múltiplas acções e programas de formação. Como reconhecimento da qualidade e importância do trabalho desenvolvido neste campo pela ASFAC, as acções de formação desenvolvidas pela Associação, em Lisboa e no Porto, passaram, a partir de 2000, a ser financiadas pelo Fundo Social Europeu (FSE) e pelo Governo Português, no âmbito do Programa Operacional Regional de Lisboa e Vale do Tejo (PORLVT) e do Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS). Neste contexto, a Associação criou o Programa Anual de Formação dedicado especialmente às matérias conexas com o Financiamento Especializado do Consumo. Ao abrigo do Programa Anual de Formação, a Associação organizou, em 2005 quatorze acções de formação, de elevada qualidade e interesse, com temáticas abrangentes e de grande relevo para os seus associados. Nomeadamente, foram realizadas as seguintes acções de formação, no Porto, 1 - Prospecção e Angariação de Clientes 2 - Fidelização de Clientes 3 - Atendimento Telefónico/Reclamações Telefónicas 4 - Gestão do Tempo 5 - Informática 6 - Crédito ao Consumo para Não Juristas I. ASFAC Anuário ASFAC E em Lisboa, 1 - Prospecção e Angariação de Clientes 2 - Fidelização de Clientes 3 - Serviço ao Cliente e Atendimento Telefónico 4 - Cobranças e Recuperação de Créditos 5 - Avaliação de Desempenho e Gestão de Conflitos 6 - Trabalho em equipa e Gestão de Equipas 7 - Condução de Reuniões 8 - Análise de Risco de Crédito

20 Através do desenvolvimento destas acções de formação, a Associação procurou cumprir um dos seus objectivos, no sentido de se tornar no verdadeiro parceiro na formação dos profissionais do sector. f Formação externa A ASFAC conduziu igualmente acções de formação sobre Crédito ao Consumo, na Ordem dos Advogados (OA), no âmbito da formação de Advogados estagiários sobre a A Banca e os Direitos dos Consumidores, organizado em conjunto pela DECO e pela OA Gestão de informação do mercado do crédito especializado Reconhecendo que a única forma de identificar eficazmente as necessidades dos seus associados passa por conhecer com rigor e profundidade o seu mercado, a Associação desde sempre procurou desenvolver uma incessante actividade de recolha e análise de dados fundamentais para compreender o mercado do Crédito ao Consumo em Portugal, a sua evolução e tendências de futuro. I. ASFAC Anuário ASFAC Para proceder à recolha e tratamento de informação sobre o mercado português do financiamento especializado, a Associação criou um Departamento de Estatística que recolhe e divulga, trimestral e anualmente, os Indicadores de Actividade do sector. Nesta senda, o primeiro relatório a ser divulgado pela Associação - Indicadores Globais de Actividade dos Membros da ASFAC de 1991 a 1997 tornou-se igualmente o primeiro instrumento de informação especifica do sector nacional do crédito especializado a ser publicado no nosso país. Seguiram-se relatórios anuais, de 1998 a A partir de 2002, a Associação passou a divulgar, para além de relatórios anuais, indicadores de actividade trimestrais. Com estes instrumentos a Associação procura facultar aos seus associados informação relativa à evolução do mercado português de financiamento especializado, divulgando indicadores não só relativos à evolução do crédito mas, igualmente, procedendo à análise da segmentação dos diversos tipos de crédito. A aposta da Associação nas tecnologias de informação permite-lhe colocar os dados económicos, que recolhe através de exaustiva análise de mercado, à disposição não só dos seus associados mas também do público em geral. Neste ponto, a criação e desenvolvimento do site revelou ser um importante instrumento de divulgação da informação e do trabalho desenvolvido pela Associação Prevenção da Fraude - Criação de Base de Dados Em 2004 foram desenvolvidos os contactos relevantes com a Comissão Nacional de Protecção de Dados para assegurar a conformidade legal da base a criar, bem como com a Credinformações, empresa especializada na área de informações de crédito, para assegurar o funcionamento e a eficiência técnica e tecnológica da base.

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO CVGARANTE SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO 14 de Outubro de 2010 O que é a Garantia Mútua? É um sistema privado e de cariz mutualista de apoio às empresas,

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU NOS DOMÍNIOS DO EQUIPAMENTO, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES.

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU NOS DOMÍNIOS DO EQUIPAMENTO, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Decreto n.º 28/98 de 12 de Agosto Protocolo de Cooperação entre a República Portuguesa e a República da Guiné-Bissau nos Domínios do Equipamento, Transportes e Comunicações, assinado em Bissau em 11 de

Leia mais

Índice Descrição Valor

Índice Descrição Valor 504448064 Índice Descrição Valor 1 Missão, Objectivos e Princípios Gerais de Actuação 11 Cumprir a missão e os objectivos que lhes tenham sido determinados de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

- Reforma do Tesouro Público

- Reforma do Tesouro Público - Reforma do Tesouro Público Em Novembro de 1997 foram definidas as opções estratégicas do Ministério das Finanças para a adopção da moeda Única ao nível da Administração Financeira do Estado. Estas opções,

Leia mais

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel.

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. Projecto A Oficina+ ANECRA é uma iniciativa criada em 1996, no âmbito da Padronização de Oficinas ANECRA. Este projecto visa reconhecer a qualidade

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO -

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Objecto O presente regulamento interno destina-se a definir e dar a conhecer os princípios a que obedece a constituição,

Leia mais

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE V EUROSAI/OLACEFS CONFERENCE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A V Conferência EUROSAI/OLACEFS reuniu, em Lisboa, nos dias 10 e 11 de Maio de

Leia mais

Marketing e Dados Pessoais no Crédito ao Consumo. Dezembro 2011

Marketing e Dados Pessoais no Crédito ao Consumo. Dezembro 2011 Marketing e Dados Pessoais no Crédito ao Consumo Dezembro 2011 Índice 1. História e Grupo da Cofidis 2. Tratamentos registados na CNPD: clientes e potenciais clientes 3. Meio de recolha típico utilizado

Leia mais

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 Projecto DECISÃO N. o / DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO instituído pelo Acordo Euro-Mediterrânico que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

O Ministério da Justiça da República Portuguesa e o Ministério da Justiça da República democrática de Timor - Leste:

O Ministério da Justiça da República Portuguesa e o Ministério da Justiça da República democrática de Timor - Leste: Protocolo de Cooperação Relativo ao Desenvolvimento do Centro de Formação do Ministério da Justiça de Timor-Leste entre os Ministérios da Justiça da República Democrática de Timor-Leste e da República

Leia mais

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º,

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º, DIRECTIVA DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 1985 relativa à protecção dos consumidores no caso de contratos negociados fora dos estabelecimentos comerciais (85/577/CEE) O CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Leia mais

CAPÍTULO I Disposições gerais

CAPÍTULO I Disposições gerais Regulamento Municipal do Banco Local de Voluntariado de Lagoa As bases do enquadramento jurídico do voluntariado, bem como, os princípios que enquadram o trabalho de voluntário constam na Lei n.º 71/98,

Leia mais

PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO

PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO VOLUNTARIOS SOCIAIS DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA - PROGRAMA ALBERGARIA SOLIDÁRIA NOTA JUSTIFICATIVA No âmbito de uma política social que se vem orientando para potenciar

Leia mais

Parte I: As modalidades de aplicação e de acompanhamento do Código voluntário;

Parte I: As modalidades de aplicação e de acompanhamento do Código voluntário; ACORDO EUROPEU SOBRE UM CÓDIGO DE CONDUTA VOLUNTÁRIO SOBRE AS INFORMAÇÕES A PRESTAR ANTES DA CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE EMPRÉSTIMO À HABITAÇÃO ( ACORDO ) O presente Acordo foi negociado e adoptado pelas

Leia mais

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS e da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS e da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RELATÓRIO SOBRE A CONCESSÃO DE GARANTIAS PESSOAIS PELO ESTADO PARA O REFORÇO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA E DA DISPONIBILIZAÇÃO DE LIQUIDEZ NOS MERCADOS FINANCEIROS O presente Relatório é elaborado nos termos

Leia mais

1. Quais as novas medidas de apoio para as pessoas sobreendividadas?

1. Quais as novas medidas de apoio para as pessoas sobreendividadas? Novos apoios a pessoas sobreendividadas Perguntas & Respostas 18 de Março de 2009 1. Quais as novas medidas de apoio para as pessoas sobreendividadas? As medidas hoje apresentadas visam criar novos mecanismos

Leia mais

ESTRUTURA ORGÂNICA E FUNCIONAL

ESTRUTURA ORGÂNICA E FUNCIONAL ESTRUTURA ORGÂNICA E FUNCIONAL Diretor Geral O Diretor Geral supervisiona e coordena o funcionamento das unidades orgânicas do Comité Olímpico de Portugal, assegurando o regular desenvolvimento das suas

Leia mais

Responsabilidades no crédito II

Responsabilidades no crédito II Responsabilidades no crédito II PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2012 POR JM A Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal tem como principal objectivo apoiar

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

Solução RCR DESENVOLVER

Solução RCR DESENVOLVER Solução RCR DESENVOLVER Destinatários Micro e pequenas empresas Objectivo da solução A Solução RCR DESENVOLVER disponibiliza as ferramentas e o apoio necessários para as empresas que procuram soluções

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MIRANDELA. Preâmbulo

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MIRANDELA. Preâmbulo REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MIRANDELA Preâmbulo O voluntariado é definido como um conjunto de acções e interesses sociais e comunitários, realizadas de forma desinteressada no âmbito

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO:: ::ENQUADRAMENTO:: :: ENQUADRAMENTO :: O actual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera politica, económica, social e cultural das sociedades. A capacidade de se adaptar

Leia mais

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Criação 1. A Conferência dos Ministros da Justiça

Leia mais

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA Aprovado por deliberação da Assembleia Municipal de 19 de Abril de 2011. Publicado pelo Edital n.º 73/2011. Em vigor desde 27

Leia mais

Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Sines

Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Sines Programa FINICIA Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Sines Anexo I ao protocolo financeiro e de cooperação Normas e Condições de Acesso Artigo 1º. (Objectivo) Pretende-se colocar

Leia mais

Decreto-Lei n.º 228/2000 de 23 de Setembro

Decreto-Lei n.º 228/2000 de 23 de Setembro Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República. Decreto-Lei n.º 228/2000 de 23 de Setembro (com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 211-A/2008, de 3 de Novembro) A supervisão

Leia mais

A EXIGÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA COMO GARANTIA DE QUALIDADE E DE SUSTENTABILIDADE DA PROFISSÃO

A EXIGÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA COMO GARANTIA DE QUALIDADE E DE SUSTENTABILIDADE DA PROFISSÃO A EXIGÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA COMO GARANTIA DE QUALIDADE E DE SUSTENTABILIDADE DA PROFISSÃO (Nota: Esta Comunicação foi amputada, de forma Subtil, de cerca 700 caracteres por imposição da organização

Leia mais

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE Princípios do Bom Governo das Cumprir a missão e os objetivos que lhes tenham sido determinados, de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE CONSUMIDORES, FCRL

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE CONSUMIDORES, FCRL COMENTÁRIOS DA FENACOOP PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR As cooperativas de consumo são, nos termos da Constituição e da Lei, entidades legítimas de representação dos interesses e direitos dos

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 8/2010 Projecto de Orientação Técnica relativa ao desenvolvimento dos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno das entidades gestoras de fundos de pensões 31

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE. Preâmbulo

CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE. Preâmbulo CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MONCHIQUE Preâmbulo Considerando que a participação solidária em acções de voluntariado, definido como conjunto de acções de interesse

Leia mais

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO SOBRE REGIME DE CAPITALIZAÇÃO PÚBLICA PARA O REFORÇO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA E DA DISPONIBILIZAÇÃO DE LIQUIDEZ NOS MERCADOS FINANCEIROS (REPORTADO A 25 DE MAIO DE 2012) O presente Relatório

Leia mais

Código de Conduta Voluntário

Código de Conduta Voluntário O Banif, SA, ao formalizar a sua adesão ao Código de Conduta Voluntário do crédito à habitação, no âmbito da Federação Hipotecária Europeia, e de acordo com as recomendações da Comissão Europeia e do Banco

Leia mais

Lei n.º 66/98 de 14 de Outubro

Lei n.º 66/98 de 14 de Outubro Lei n.º 66/98 de 14 de Outubro Aprova o estatuto das organizações não governamentais de cooperação para o desenvolvimento A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 161.º, alínea c), 166.º,

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II

Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II P6_TA(2005)044 Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II Resolução legislativa do Parlamento Europeu referente à posição comum adoptada

Leia mais

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30.8.2011 COM(2011) 516 final 2011/0223 (COD) Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera o Regulamento (CE) n.º 810/2009, de 13 de Julho de 2009,

Leia mais

Decreto n.º 101/78 Acordo de Base entre a Organização Mundial de Saúde e Portugal, assinado em Copenhaga em 12 de Junho de 1978

Decreto n.º 101/78 Acordo de Base entre a Organização Mundial de Saúde e Portugal, assinado em Copenhaga em 12 de Junho de 1978 Decreto n.º 101/78 Acordo de Base entre a Organização Mundial de Saúde e Portugal, assinado em Copenhaga em 12 de Junho de 1978 O Governo decreta, nos termos da alínea c) do artigo 200.º da Constituição

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008

PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008 PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008 O ano de 2008 é marcado, em termos internacionais, pela comemoração dos vinte anos do Movimento Internacional de Cidades Saudáveis. Esta efeméride terá lugar em Zagreb,

Leia mais

O ENVOLVIMENTO DOS TRABALHADORES NA ASSOCIAÇÃO EUROPEIA

O ENVOLVIMENTO DOS TRABALHADORES NA ASSOCIAÇÃO EUROPEIA PARECER SOBRE O ENVOLVIMENTO DOS TRABALHADORES NA ASSOCIAÇÃO EUROPEIA (Proposta de Regulamento sobre o Estatuto da AE e Proposta de Directiva que completa o estatuto da AE no que se refere ao papel dos

Leia mais

ANUÁRIO 2006. O Financiamento Especializado do Consumo em Portugal

ANUÁRIO 2006. O Financiamento Especializado do Consumo em Portugal ANUÁRIO 2006 O Financiamento Especializado do Consumo em Portugal Anuário ASFAC 2006 AGRADECIMENTO A Direcção da ASFAC agradece o contributo de todos que, com o seu empenho e profissionalismo, tornaram

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

CAPÍTULO I- Recomendação da Comissão aos mediadores de seguros REQUISITOS PROFISSIONAIS E REGISTO DOS MEDIADORES DE SEGUROS

CAPÍTULO I- Recomendação da Comissão aos mediadores de seguros REQUISITOS PROFISSIONAIS E REGISTO DOS MEDIADORES DE SEGUROS ÍNDICE CAPÍTULO I- Recomendação da Comissão aos mediadores de seguros ANEXO REQUISITOS PROFISSIONAIS E REGISTO DOS MEDIADORES DE SEGUROS Artigo 1º.- Definições Artigo 2º.- Âmbito de aplicação Artigo 3º.-

Leia mais

Caracterização dos cursos de licenciatura

Caracterização dos cursos de licenciatura Caracterização dos cursos de licenciatura 1. Identificação do ciclo de estudos em funcionamento Os cursos de 1º ciclo actualmente em funcionamento de cuja reorganização resultam os novos cursos submetidos

Leia mais

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO. A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, doravante designado por OTOC, pessoa

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO. A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, doravante designado por OTOC, pessoa PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO Entre A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, doravante designado por OTOC, pessoa coletiva n.º 503692310 com sede na Av.ª Barbosa du Bocage, 45 em LISBOA, representado pelo seu

Leia mais

1ª CONFERÊNCIA IBÉRICA DE EMPREENDEDORISMO

1ª CONFERÊNCIA IBÉRICA DE EMPREENDEDORISMO 1ª CONFERÊNCIA IBÉRICA DE EMPREENDEDORISMO Painel: Empreendedorismo Social - 27 e 28 de Outubro de 2011 Práticas Inovadoras de Responsabilidade Social e Empreendedorismo Cascais, 27 de Outubro de 2011

Leia mais

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção 02 Estratégia Nacional de

Leia mais

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Better regulation do sector financeiro Relatório da Consulta Pública do CNSF n.º 1/2007 1 CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS RELATÓRIO DA CONSULTA

Leia mais

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Pedro João 28 de Abril 2011 Fundação António Cupertino de Miranda Introdução ao Plano de Negócios Modelo de Negócio Análise Financeira Estrutura do Plano de

Leia mais

Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários

Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários RELATÓRIO FINAL DA CONSULTA PÚBLICA DA AGMVM SOBRE A PROPOSTA DE REFORMA DO CÓDIGO DE MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS 1. Introdução No presente documento procede-se à análise das respostas recebidas no

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Recomendação de DECISÃO DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Recomendação de DECISÃO DO CONSELHO PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Recomendação de Bruxelas, 16.10.2009 COM(2009) 570 final 2009/0158 (CNB) DECISÃO DO CONSELHO sobre o parecer a adoptar pela Comunidade Europeia relativamente

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 18.10.2007 COM(2007) 619 final 2007/0216 (COD) Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera o Regulamento (CE) n. 2252/2004 do Conselho

Leia mais

Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito

Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito Câmara do Comércio, Industria e Serviços de Sotavento Praia, 16 de Julho de 2009

Leia mais

REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO

REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO REGULAMENTO Artigo 1º Âmbito 1. A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) faz parte integrante do Plano Curricular de qualquer

Leia mais

Em início de nova fase, forumb2b.com alarga a oferta

Em início de nova fase, forumb2b.com alarga a oferta Em início de nova fase, alarga a oferta Com o objectivo de ajudar as empresas a controlar e reduzir custos relacionados com transacções de bens e serviços, o adicionou à sua oferta um conjunto de aplicações

Leia mais

Casa do Direito, Abre essa porta!

Casa do Direito, Abre essa porta! Casa do Direito, Abre essa porta! Apresentação do Projecto Organização Actividades Decreto-lei nº62/2005 de 10 de Outubro Garantir a protecção e o exercício dos direitos do cidadão bem como a observância

Leia mais

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO INDICE 1. OBJETIVO 2. DESTINATÁRIOS 3. REQUISITOS GERAIS DE ACESSO À TIPOLOGIA MICROINVEST 4. MODELO ESPECÍFICO DE APOIO TÉCNICO À CRIAÇÃO

Leia mais

MODELO DE GESTÃO DO SISTAFE

MODELO DE GESTÃO DO SISTAFE REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DO PLANO E FINANÇAS GABINETE DA MINISTRA Unidade Técnica da Reforma Da Administração Financeira do Estado - UTRAFE MODELO DE GESTÃO DO SISTAFE Maputo, 12 de Julho de

Leia mais

Decreto-Lei n.º 36/1992 de 28/03 - Série I-A nº74

Decreto-Lei n.º 36/1992 de 28/03 - Série I-A nº74 Alterado pelo DL 36/92 28/03 Estabelece o regime da consolidação de contas de algumas instituições financeiras A Directiva do Conselho n.º 86/635/CEE, de 8 de Dezembro de 1986, procedeu à harmonização

Leia mais

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME Santander Totta Santander Totta Especializado no Negócio de PME O Banco Santander Totta está integrado num dos maiores Grupos Financeiros a nível Mundial. Distingue-se pela sua capacidade de oferecer as

Leia mais

Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Serpa

Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Serpa Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Serpa Anexo I ao protocolo financeiro e de cooperação Normas e Condições de Acesso Artigo 1º. (Objectivo) Pretende-se colocar à disposição das

Leia mais

Linha de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores- Condições e Procedimentos

Linha de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores- Condições e Procedimentos Linha de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores- Condições e Procedimentos 1. Beneficiários Empresas com sede na Região Autónoma dos Açores que não tenham como actividade principal

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840 Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840 PROJECTO DE DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 840 Março de 2008 Relatório Sobre os Sistemas de Gestão de Riscos e de Controlo Interno das Empresas de Seguros

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA O Sistema de Certificação de Entidades Formadoras, consagrado na Resolução do Conselho de Ministros nº 173/2007, que aprova

Leia mais

Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo

Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, no art.º 21.º, atribui ao Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2013 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,

Leia mais

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, no art. 21º, atribui ao Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (CNPV) competências

Leia mais

Preçário GE CONSUMER FINANCE, I.F.I.C., INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, SA. Instituição Financeira de Crédito

Preçário GE CONSUMER FINANCE, I.F.I.C., INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, SA. Instituição Financeira de Crédito Preçário GE CONSUMER FINANCE, I.F.I.C., INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, SA Instituição Financeira de Crédito Consulte o FOLHETO DE COMISSÕES E DESPESAS Data de O Preçário completo da GE Consumer Finance,

Leia mais

circular ifdr Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública SÍNTESE: ÍNDICE

circular ifdr Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública SÍNTESE: ÍNDICE N.º 01/2008 Data: 2008/07/16 Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública Elaborada por: Núcleo de Apoio Jurídico e Contencioso e Unidade de Certificação SÍNTESE: A

Leia mais

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)?

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? São unidades especializadas de apoio educativo multidisciplinares que asseguram o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo

Leia mais

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º.

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º. Legislação Portaria n.º 542/2007, de 30 de Abril Publicado no D.R., n.º 83, I Série, de 30 de Abril de 2007 SUMÁRIO: Aprova os Estatutos do Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P.. TEXTO: O Decreto-Lei

Leia mais

ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1º Denominação A Escola Profissional adopta a designação de ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS e a abreviatura EPF. ARTIGO

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO Novembro/2014 Índice INTRODUÇÃO... 3 Balanço da execução do plano... 4 Conclusão... 5 Recomendações... 8 REVISÃO DO

Leia mais

Apoio à Internacionalização. CENA 3 de Julho de 2012

Apoio à Internacionalização. CENA 3 de Julho de 2012 Apoio à Internacionalização CENA 3 de Julho de 2012 Enquadramento Enquadramento Comércio Internacional Português de Bens e Serviços Var. 13,3% 55,5 68,2 57,1 73,4 48,3 60,1 54,5 66,0 67,2 61,7 Exportação

Leia mais

disponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO

disponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO A disponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO Lei n.º 71/98 de 3 de Novembro de 1998 Bases do enquadramento jurídico do voluntariado A Assembleia da República decreta, nos termos do artigo 161.º, alínea c), do

Leia mais

Legislação Farmacêutica Compilada. Portaria n.º 377/2005, de 4 de Abril. B, de 20 de Maio de 2005. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 59-C

Legislação Farmacêutica Compilada. Portaria n.º 377/2005, de 4 de Abril. B, de 20 de Maio de 2005. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 59-C 1 Estabelece que o custo dos actos relativos aos pedidos previstos no Decreto- Lei n.º 72/91, de 8 de Fevereiro, bem como dos exames laboratoriais e dos demais actos e serviços prestados pelo INFARMED,

Leia mais

Grupo Parlamentar SAÚDE PELOS UTENTES DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE. Exposição de motivos

Grupo Parlamentar SAÚDE PELOS UTENTES DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE. Exposição de motivos Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI Nº./ X CARTA DOS DIREITOS DE ACESSO AOS CUIDADOS DE SAÚDE PELOS UTENTES DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE Exposição de motivos A espera por cuidados de saúde é um fenómeno

Leia mais

Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo

Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo Considerando a necessidade de apoiar a criação e a consolidação de cooperativas residentes no concelho. Considerando a necessidade de incentivar a expansão

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES (aprovado por deliberação de Câmara de 16 de junho de 2011 em conformidade com as orientações do Conselho Nacional para

Leia mais

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Comissão Europeia O que é a Estratégia Europeia para o Emprego? Toda a gente precisa de um emprego. Todos temos necessidade de

Leia mais

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05 criação de empresas em espaço rural guia metodológico para criação e apropriação 0 Introdução 02 O que é o CRER 03 CRER Centro de Recursos e Experimentação 03 CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor

Leia mais

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Mediação Familiar Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Altera a Organização Tutelar de Menores, nomeadamente através da introdução de novos artigos de que destacamos aquele que se refere à mediação Artigo 147.º

Leia mais

em nada nem constitui um aviso de qualquer posição da Comissão sobre as questões em causa.

em nada nem constitui um aviso de qualquer posição da Comissão sobre as questões em causa. DOCUMENTO DE CONSULTA: COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA (2011-2014) 1 Direitos da Criança Em conformidade com o artigo 3.º do Tratado da União Europeia, a União promoverá os

Leia mais

Perguntas mais frequentes

Perguntas mais frequentes Estas informações, elaboradas conforme os documentos do Plano de Financiamento para Actividades Estudantis, servem de referência e como informações complementares. Para qualquer consulta, é favor contactar

Leia mais

BCN A EXPERIÊNCIA COM A PROVEDORIA DO CLIENTE

BCN A EXPERIÊNCIA COM A PROVEDORIA DO CLIENTE BCN A EXPERIÊNCIA COM A PROVEDORIA DO CLIENTE A GABINETE DE PROVEDORIA DO CLIENTE B ESTATÍSTICAS C PRINCIPAIS MEDIDAS ADOPTADAS GABINETE DE PROVEDORIA DO CLIENTE Com o objectivo de proteger os nossos Clientes

Leia mais