RELATÓRIO CONTAS 2013

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1 & RELATÓRIO CONTAS 2013

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3 01 Índice Mensagem do Conselho de Administração Relatório de Gestão Informação Societária Informação Financeira Relatórios de Fiscalização 3

4 Mensagem do Conselho de Administração 4

5 Mensagem do conselho de administração Caros Parceiros, A indústria farmacêutica continua a ser o principal alvo das políticas do governo no que respeita à redução da despesa com medicamentos em Portugal. As imposições, diretas ou indiretas, no sentido da redução da despesa, afetaram de forma significativa o valor do mercado farmacêutico. As dificuldades de todos os intervenientes no mercado tem-se feito sentir de forma muito vincada, principalmente, no que respeita à disponibilidade financeira, induzindo assim a um controlo mais eficiente das operações de distribuição e retalho. No que respeita à distribuição farmacêutica, verificamos uma maior concentração das vendas nos grandes grupos e, consequentemente, uma imposição de políticas comerciais menos flexíveis. Relativamente ao comércio a retalho, notamos uma dificuldade crescente na aquisição e na manutenção de um stock razoável, que permita uma resposta adequada ao cliente final. Neste contexto de mercado agressivo e exigente, consideramos que a Empifarma, apesar das dificuldades, poderá encontrar mecanismos de equilíbrio que lhe permitam reforçar as relações comerciais com a farmácia, interagir com os laboratórios e posicionar-se como um parceiro de eleição, onde o serviço de excelência aliado a condições comerciais vantajosas podem ser uma mais-valia substancial para o comércio a retalho. Assim, continuaremos a desenvolver o nosso projeto numa base humilde e profissional, onde a procura de soluções à medida de cada parceiro serão a nossa grande mais-valia. Focados em desenvolver e apurar mecanismos que nos permitam ter uma relação de proximidade com a farmácia, em interferir positivamente na cadeia de distribuição e facilitar a disponibilidade de medicamentos quer nos grandes centros quer nos locais mais distantes e de difícil acesso, estamos certos de que a Empifarma será um parceiro a ter em consideração no futuro. Motivados pelas dificuldades, pelos desafios e pelo empenho de todos os colaboradores e parceiros, venceremos mais esta etapa e seremos mais fortes. 5

6 Relatório de Gestão 6

7 Relatório de gestão As presentes demonstrações financeiras relativas aos períodos de 2013 e 2012, referidas neste Relatório de Gestão, foram elaboradas de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) previstas pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, com as retificações da Declaração de Retificação n.º 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de Agosto. Nota: Este relatório foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico Destaques Proveitos Operacionais ascenderam a euros, que corresponde ao crescimento de 0,2%, comparativamente ao ano de 2012 Decréscimo dos resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) de 47,8% para euros Margem EBITDA de 1,39% em 2013, face a 2,68% em 2012, -1,28p.p. Resultados líquidos ascenderam a euros, que corresponde a um decréscimo de 52,7%, comparativamente ao ano de 2012 Redução da dívida líquida de 42,9% para euros Rácio dívida líquida/ebitda de 2,98x ( +0,25x) Indicadores Economico/Financeiros Proveitos Operacionais e Resultado Bruto EBITDA [CAGR - 10/13= -3,3%] Milhares Proveitos Operacionais Resultado Bruto [CAGR - 10/13= -36,2%] Milhares Resultado Líquido Dívida Líquida Milhares 900 farmácias fornecidas 700 nº médio de paletes armazenadas Milhares stock location Indicadores Operacionais 18 colaboradores 7

8 Missão Atividade da empresa A Empifarma - produtos farmacêuticos, S.A., dedica-se à armazenagem, distribuição e pré-wholesaling e promoção de produtos farmacêuticos em Portugal. Atualmente, colabora com mais de 900 farmácias, localizadas em Portugal Continental, conferindo um amplo espectro geográfico. A Empifarma, conhecedora das necessidades do mercado, aposta numa estratégia orientada para o desenvolvimento de relações de proximidade com os clientes, tendo em vista a sua fidelização. Procura garantir elevados padrões de qualidade de serviço e níveis de eficácia, através de uma organização flexível e ativa, de forma a potenciar a network estabelecida com os stakeholders, considerados estes, como fatores críticos de sucesso para a competitividade e fiabilidade dos serviços core. Aspirando ser reconhecida como uma empresa de referência no seu sector de atividade, a Empifarma conta já nos seus quadros com a uma vasta experiencia e apuradas competências, que permitirão desenvolver um projeto de excelência. Rigor na gestão Serviço eficiente Transparência Foco nos clientes Excelência Contribuir para o bem-estar e qualidade de vida das populações, disponibilizando permanentemente ao mercado farmacêutico, a preço competitivo, uma oferta crescente de serviços e produtos. Queremos ser cada vez mais uma referência na distribuição de produtos farmacêuticos! Resumo histórico Pedido de Autorização de Distribuição por Grosso de Medicamentos Humanos em Portugal, junto do Infarmed. Início de negociação para aquisição de instalações próprias, adequadas à Distribuição por Grosso de Medicamentos Humanos. Reposicionamento estratégico e redefinição do core-busniess da empresa. Obtenção de Autorização de Distribuição por Grosso de Medicamentos Humanos. Aquisição de instalações próprias, adequadas à Distribuição por Grosso de Medicamentos Humanos. Aumento de capital social para euros, transformação em Sociedade Anónima e nomeação de novo Concelho de Administração Executivo. 8

9 Autorização de Distribuição por Grosso de Medicamentos Humanos para as novas instalações. Início da atividade operacional nas novas instalações em Coimbra. Registo da marca Vitalmedicalcare. Aquisição de novas Autorizações de Introdução no Mercado (AIM), nomeadamente Meloxican Lador, Lansoprazol, Broncoral Xarope. Registo do logótipo da Empifarma. Desenvolvimento de uma nova plataforma de comunicação entre a Industria Farmacêutica e a Farmácia Magium Farma. Implementação do Magium Farma. Início da implementação do Sistema de Gestão da Qualidade. Celebração de novos contratos com Laboratórios para a distribuição no mercado nacional. Conclusão da implementação do Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2008. Enquadramento macroeconómico A atividade económica deverá contrair 1.5 por cento em 2013, implicando uma queda acumulada de cerca de 6 por cento no período Em 2014 e 2015, a atividade económica deverá apresentar uma recuperação moderada, traduzida num crescimento do PIB de 0.8 por cento em 2014 e 1.3 por cento em 2015, refletindo a evolução prevista para o sector privado, dado que deverá continuar a observar-se uma contração da atividade no sector público, embora progressivamente menor. CONTRIBUTOS PARA O CRESCIMENTO DO PIB (pontos percentuais) Perspetiva-se uma recuperação progressiva da procura interna. No entanto, relativamente ao consumo público e ao consumo privado, a evolução continuará a ser condicionada pelo processo de consolidação orçamental e de desalavancagem do setor privado, e pela manutenção de condições desfavoráveis no mercado de trabalho. O consumo privado deverá registar em 2014 uma recuperação menos evidente, considerando que a atual previsão aponta para uma diminuição da taxa de poupança, em contraste com o observado em Para a área do euro as previsões apontam para uma recuperação da atividade para 1.1 por cento em 2014 e para 1.5 por cento em 2015, após uma queda de 0.4 por cento em A consolidação orçamental, bem como a correção de outros desequilíbrios internos em algumas economias, deverão continuar a condicionar o crescimento da procura e da atividade nas economias avançadas, nomeadamente na área do euro. 9

10 Relativamente às exportações, importa destacar o desempenho e o papel crítico no ajustamento da economia portuguesa, apesar do crescimento relativamente limitado da atividade económica mundial observado no período EVOLUÇÃO DO PIB Taxa de Variação Homóloga (percentagem) A evolução recente das exportações evidência um desempenho mais favorável do que o verificado na maioria das economias da área do euro. As previsões apontam para um crescimento das exportações de bens e serviços de 5.9 por cento em 2013, 5.5 por cento em 2014 e 5.4 por cento em O dinamismo das exportações nos anos mais recentes tem-se traduzido em ganhos de quota de mercado significativos, que conduziram, em 2013, a uma quota de mercado das exportações portuguesas superior à existente no início da união monetária. Releva-se o aumento da capacidade instalada de refinação, com um impacto muito significativo nas exportações de bens energéticos, que poderão registar um crescimento de cerca de 40 por cento em 2013, que corresponde a um incremento de 1.4 p.p. para o crescimento das exportações. Perspetiva-se então que as exportações mantenham um crescimento relevante, sustentado pela recuperação da procura externa, todavia num ritmo inferior ao observado no período anterior à crise financeira. EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO PIB EM PORTUGAL (índice 2007=100) Não obstante a possibilidade de uma evolução menos favorável da procura, os riscos para a inflação em 2014 e 2015 consideram-se globalmente equilibrados. O IHPC deverá apresentar um crescimento, com a taxa de variação média anual a aumentar de 0.5 por cento em 2013 para 0.8 por cento em 2014 e 1.2 por cento em 2015 (2.8 por cento em 2012). A redução da inflação em 2013 resultou, sobretudo, da dissipação do impacto de medidas de consolidação orçamental implementadas em 2012, nomeadamente o aumento da tributação indireta e dos preços de alguns bens e serviços sujeitos a regulação. No que diz respeito às condições de financiamento da economia, a evolução assumida para a taxa de juro de curto prazo pressupõe que esta taxa de juro aumente ligeiramente em 2014 e 2015, após os mínimos históricos registados em O progressivo aumento do recurso a financiamento de mercado deverá traduzir-se num aumento do custo do financiamento do Estado português em 2014 e EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO PIB NA ÁREA EURO (índice 2007=100) Em 2013, o emprego terá ajustado de forma positiva, embora a um ritmo menor do que no ano anterior (-2.9 por cento, face a -4.2 por cento em 2012), apresentando um crescimento de 0.5 por cento em 2014 e As previsões evidenciam uma queda acumulada do emprego de cerca de 8 por cento no período , com uma redução significativa do emprego público, mas também do setor privado. O emprego no setor privado terá apresentado uma redução em 2013, seguida de uma recuperação moderada, aproximadamente em linha com a evolução projetada para a atividade. 10

11 A correção dos desequilíbrios acumulados nas últimas décadas deverá persistir ao longo dos anos seguintes. A reafectação de recursos a favor das empresas produtoras de bens e serviços transacionáveis continuará a refletir-se na estrutura das transições no mercado de trabalho, na orientação das decisões de investimento e na evolução dos fluxos de novos créditos concedidos pelo sistema financeiro. EXPORTAÇÕES E PROCURA EXTERNA (taxa de variação anual) As previsões sublinham a natureza predominantemente estrutural da correção do desequilíbrio das contas externas. Após um significativo ajustamento dos custos salariais observado no sector privado nos últimos anos, perspetiva-se uma evolução salarial consistente com o crescimento projetado para a produtividade. O processo de ajustamento deverá assumir uma natureza permanente, não só no que se refere à trajetória de consolidação orçamental de médio prazo mas também ao conjunto de reformas estruturais em curso. Importa sublinhar a importância do compromisso assumido pelas autoridades, no quadro do Pacto de Estabilidade e Crescimento, de alcançar um saldo orçamental estrutural de -0.5 por cento do PIB no médio prazo. O cumprimento deste objetivo é essencial para garantir uma trajetória sustentadamente descendente da dívida pública. INFLAÇÃO (contributo para a taxa de variação anual do IHPC, em pontos percentuais) O regresso de Portugal a um financiamento estável de mercado no futuro próximo é um processo exigente e requer a prossecução estrita dos compromissos assumidos pelo país. Esta é uma condição indispensável para a firme credibilização do ajustamento económico no médio e longo prazo. Este ajustamento surge reforçado no atual quadro de aprofundamento da integração europeia, com destaque para o processo de criação de uma verdadeira união bancária e para a aplicação das novas regras orçamentais na União Europeia. A nível interno, é fundamental que se estabeleçam compromissos credíveis de horizonte alargado, de modo a aprofundar a coesão social e o consenso institucional em torno destes objetivos nacionais. PROJEÇÕES DO BANCO DE PORTUGAL: TAXA DE VARIAÇÃO ANUAL, EM PERCENTAGEM Pesos BE Inverno 2013 BE Outono 2013 BE Verão (ᵖ) 2014(ᵖ) 2015(ᵖ) 2013(ᵖ) 2013(ᵖ) 2014(ᵖ) Produto Interno Bruto Consumo Privado Consumo Público Formação Bruta de Capital Fixo Procura Interna Exportações Importações Contributo para o crescimento do PIB (em p.p.) Exportações Líquidas Procura Interna da qual : variação de Existências Balança Corrente e de Capital (% PIB) Balança de Bens e Serviços (% PIB) Índice Harmonizado de Preços no Consumidor Fonte: Banco de Portugal Nota: (p) - projetado. Para cada agregado apresenta-se a projeção correspondente ao valor mais provável condicional ao conjunto de hipóteses consideradas, e baseia-se em informação disponível até meados de novembro de

12 US$ Biliões US$ Biliões % % Indicadores económicos PIB REAL POR ÁREAS GEOGRÁFICAS INFLACÇÃO (%) POR ÁREAS GEOGRÁFICAS (2) (4) (6) Economias avançadas África subsariana Economias emergentes em desenvolvimento World Economias avançadas Economias emergentes em desenvolvimento África subsariana World IMPORTAÇÃO DE BENS POR GEOGRAFIA EXPORTAÇÃO DE BENS POR GEOGRAFIA Economias avançadas Economias emergentes em desenvolvimento África subsariana World Economias avançadas Economias emergentes em desenvolvimento África subsariana World Principais Indicadores P 2014E PIB, % anual EUA 2.7% 2.1% 0.4% -2.8% 2.5% 1.8% 2.8% 1.6% 2.6% Zona Euro 3.0% 2.8% 0.5% -4.5% 1.9% 1.6% -0.7% -0.4% 1.1% Alemanha 3.2% 2.5% 1.0% -5.1% 4.0% 3.3% 0.7% 0.5% 1.7% Portugal 1.4% 1.9% 0.0% -2.9% 1.9% -1.3% -3.2% -1.5% 0.8% Inflação, % anual EUA 3.2% 3.2% 2.9% -0.3% 1.6% 3.1% 2.1% 1.5% 1.9% Zona Euro 2.2% 2.2% 2.1% 0.3% 1.6% 2.7% 2.5% 1.5% 1.5% Alemanha 1.8% 1.8% 2.3% 0.2% 1.2% 2.5% 2.1% 1.7% 1.7% Portugal 2.7% 2.7% 3.0% -0.9% 1.4% 3.6% 2.8% 0.5% 0.8% Taxa de Desemprego, % anual EUA 4.6% 4.6% 4.6% 9.3% 9.6% 8.9% 8.1% 7.5% 6.9% Zona Euro 8.3% 8.3% 7.5% 9.6% 10.1% 10.1% 11.4% 12.2% 12.2% Alemanha 9.8% 9.8% 8.4% 7.8% 7.1% 5.9% 5.5% 5.4% 5.3% Portugal 7.7% 7.7% 8.1% 10.6% 12.0% 12.9% 15.7% 16.3% 16.6% Taxas de Juro, final do ano (%) Taxas de Juro - Fed (Fed Funds) 5.25% 5.25% 4.25% 0.75% 0.25% 0.25% 0.75% 0.25% 0.25% - BCE 3.50% 3.50% 4.00% 2.50% 1.00% 1.00% 1.50% 0.75% 0.25% - BoE 5.00% 5.00% 5.50% 2.00% 0.50% 0.50% 1.25% 0.50% 0.50% Taxas de Câmbio, final do ano EUR/USD Fonte: Banco de Portugal, FMI, Bloomberg, OCDE 12

13 Quota de mercado (%) Quota de mercado (%) % Enquadramento setor farmacêutico A indústria farmacêutica é considerada como um sector estratégico para a economia, que permite criar emprego qualificado, contribui de forma relevante para o crescimento das exportações e permite captar investimento em investigação e desenvolvimento para Portugal. Em Portugal, os preços dos medicamentos inovadores estão entre os mais baixos da Europa. Não há espaço, nem justificação para novas descidas de preços. As principais farmacêuticas a atuar em Portugal estão disponíveis para um novo acordo com o Governo português no sentido de reduzir os gastos do Sistema Nacional de Saúde (SNS). Genéricos (Mercado ambulatório, em farmácias) Período Vendas a PVP Var. % Quota de Mercado Embalagens Var. % Quota de Mercado ,9% ,8% ,9% 12,6% ,9% 7,9% ,0% 15,2% ,3% 9,7% ,5% 17,8% ,5% 11,7% ,1% 18,6% ,0% 13,6% ,0% 17,8% ,5% 15,9% ,5% 19,1% ,9% 18,3% ,3% 18,2% ,0% 21,6% ,4% 16,6% ,4% 25,0% ,6% 18,8% ,9% 27,9% Unidade: Fonte: Euros IMS Health Importa destacar que o programa de ajustamento previa 1,7 mil milhões de euros de corte na saúde até 2014 e que até 2013 quase metade desse ajustamento foi feito na área do medicamento. A execução do programa de ajustamento terá provocado uma quebra acumulada de mais de550 milhões de euros nos últimos 3 anos, o que representa aproximadamente 23% do mercado em Em 2011, Portugal já era um dos países com uma despesa pública em medicamentos per capita das mais baixas da Europa. Apesar do medicamento não ser a principal despesa corrente do SNS (corresponde a 25%), a maioria das medidas de redução da despesa têm incidido neste sector, atingindo-se já um nível de esforço que coloca em causa a sustentabilidade das empresas. Entre 2010 e 2012 registou-se um decréscimo de 8% no nível de emprego das empresas farmacêuticas, com risco de desaparecimento de muitos dos agentes económicos devido a situações de insolvência ou pela transferência das suas operações para fora do País. 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Evolução das Quotas de Genéricos no Mercado Total (valor e volume) 27,9% 18,8% % 80% 60% 40% 20% Quota Volume (unidades) Quota em Valor MERCADO TOTAL DE MEDICAMENTOS (unidades)* 0% Medicamentos genéricos Medicamentos não genéricos A indústria farmacêutica é um dos sectores que mais contribui para o progresso em investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação a nível global. Na Europa, o investimento em I&D ascendeu aos 30 mil milhões de euros em 2012, resultando em 38 novos medicamentos aprovados, em áreas como oncologia, infeção VIH, diabetes e doenças raras. 20% A investigação de um medicamento é um processo longo, demorando entre 12 a 13 anos, com um custo estimado em 0% ,2 mil milhões de euros. A vertente mais visível e dispendiosa deste desenvolvimento é a investigação em humanos (os ensaios clínicos - EC), pelo que a escolha dos locais onde se Medicamentos genéricos Medicamentos não genéricos realizam é cada vez mais seletiva, privilegiando-se os países que oferecem melhores condições. 100% 80% 60% 40% MERCADO TOTAL DE MEDICAMENTOS (valor)* 13

14 A taxa de ensaios clínicos por habitantes em Portugal está entre as mais baixas da Europa. Medicamentos Genéricos Em 2013, o mercado dos genéricos tinha uma quota de 27,9% em número de unidades vendidas em ambulatório e de 18,8% em valor, mais 11,9% e 8,6%, respetivamente, comparativamente a Em 2013, o mercado dos genéricos (ambulatório) ascendeu a 468 milhões de euros, comparativamente aos 431 milhões de euros em Em unidades, o mercado dos genéricos (ambulatório) ascendeu a 67 milhões, comparativamente aos 60,7 milhões em2012. A quota de mercado dos genéricos tem vindo a crescer ao longo dos últimos anos. É fundamental uma política de incentivo à utilização de medicamentos genéricos, porque estes são um dos pilares da sustentabilidade do SNS, onde aliás os genéricos já têm um peso de 38,9% (entre Janeiro e Outubro). Sem um enquadramento regulamentar favorável à sustentabilidade deste mercado, não será possível dele esperar desenvolvimento e prosperidade. Em dois anos, os medicamentos genéricos sofreram uma redução de preço de 59,7% pelo que não há margem para reduções adicionais no sector, pois as empresas já estão no limite da sua viabilidade financeira, e as sucessivas reduções de preços têm reduzido substancialmente a capacidade financeira das empresas que os comercializam. Os medicamentos genéricos, são já parte da solução para a contenção e diminuição da despesa com medicamentos, contribuindo já decisivamente para a sustentabilidade e preservação do SNS. Em dezembro de 2013, o preço médio no mercado de genéricos em farmácias foi de 6,87 apresentando um decréscimo de 64,6% comparativamente a dezembro de 2007 (19,38 ). Em média, um medicamento genérico custou no ano de 2013 menos 0,22 do que em 2012 e menos 13 do que no ano de Evolução de preços no mercado de genéricos em farmácias Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez ,38 19,28 19,86 20,40 20,76 20,32 20,15 19,39 19,82 19,40 19,47 19, ,53 19,40 19,40 19,53 19,61 19,75 19,87 19,15 19,00 15,63 14,99 14, ,47 14,62 14,70 14,43 14,64 14,78 14,77 13,34 14,54 14,51 14,49 14, ,70 14,87 14,75 14,88 14,92 14,73 14,15 12,87 13,07 12,47 12,26 12, ,58 11,48 11,23 11,18 11,03 10,75 10,44 10,03 9,67 9,75 9,41 8, ,50 8,24 8,10 6,96 6,87 6,72 6,70 6,57 6,54 6,58 6,75 6, ,71 6,83 6,80 6,93 6,97 6,93 7,01 6,91 6,88 6,92 6,88 6,87 Unidade: Euros 14

15 O SETOR FARMACÊUTICO EM NUMEROS Top 10 Farmacêuticas 2013 Em 2013, mais de 1,8 mil milhões de medicamentos vendidos De acordo com a IMS Health, em 2013, as vendas de medicamentos a armazenistas em Portugal superaram os 1,8 mil milhões de euros. O medicamento mais vendido em Portugal, em valor, foi o Crestor seguido do Lyrica e do Janumet. Em unidades, o medicamento mais vendido foi o Ben-U-Ron, seguido do Tromalyt e do Brufen. De acordo com o Infarmed, o consumo de psicofármacos em Portugal triplicou entre 2000 e 2012 Farmácia 1 MERCK SHARP DOH/SP 2 NOVARTIS FARMA 3 BIAL 4 PFIZER 5 ASTRAZENECA 6 SERVIER 7 BAYER PORTUGAL 8 SANOFI 9 BOEHRINGER INGELH 10 GLAXOSMITHKLINE Hospitais (1) 1 ROCHE FARM. QUIMICA 2 GILEAD SCIENCES 3 PFIZER 4 MERCK SHARP DOH/SP 5 NOVARTIS FARMA 6 ABBVIE 7 JANSSEN/CILAG FAR. 8 OCTAPHARMA, LDA 9 BAYER PORTUGAL 10 BRISTOL-MYERS SQUI Genéricos em Farmácia 1 GENERIS 2 RATIOPHARM 3 SANDOZ 4 MYLAN 5 TOLIFE 6 FARMOZ 7 PENTAFARMA 8 KRKA 9 TEVA PHARMA 10 ACTAVIS Genéricos em Hospitais (1) 1 FRESENIUS KABI 2 GENERIS 3 TEVA PHARMA 4 LABESFAL GENÉRICOS 5 HIKMA 6 BAXTER MED. FARM 7 ACTAVIS 8 DNA PHARMA 9 COMBINO PHARM PORT 10 LAB. BASI (1) Janeiro a Novembro de 2013, IMS Health Vendas em farmácia descem De acordo com o Infarmed, as vendas ao público e os valores em PVP, revelam que entre Janeiro e Novembro de 2013 as farmácias terão vendido 2,3 mil milhões de euros, menos 4,1% que em período homólogo do ano anterior. 15

16 Em 2013 exportações do sector farmacêutico cresceram mais de 34 milhões de euros Alemanha, Angola, Reino Unido, França, Bélgica, Estados Unidos, Espanha, Suíça, Países Baixos e Dinamarca são os dez principais destinos das exportações de medicamentos preparados para venda em retalho (principal tipo de produto exportado e que representada 80,5%) em O valor exportado de produtos farmacêuticos aumentou em 2013, ultrapassando os 718 milhões de euros. Dos principais produtos farmacêuticos exportados por Portugal importa relevar os comportamento positivo das vendas de estojos de primeiros socorros, as vitaminas, antissoros, vacinas, material para odontologia, glândulas e substâncias animais ou humanos, e equipamentos para ostomia. O mercado para onde Portugal mais exporta continua a ser a Alemanha. 9,4 milhões de euros foi o valor exportado de estojos de primeiros socorros guarnecidos. Em 2013, houve 58 ações de insolvência a empresas da indústria farmacêutica. No comércio por grosso, houve 2 insolvências concretizadas, 6 pedidas pela empresa e 5 por terceiros (13 ações no total, face a 6 em 2012). Na fabricação de medicamentos, houve uma recuperação, pois apenas 1 empresa declarou a sua insolvência, face a 3 em 2012 e 2 em Foram constituídas 5 novas empresas da área da fabricação de medicamentos, 3 novas empresas de outras preparações e artigos farmacêuticos, 88 empresas de comércio por grosso e 173 de comércio a retalho. Em 2013, foram constituídas 5 novas empresas na área da fabricação de medicamentos em Portugal. Em 2013, abriram 173 novas farmácias e 44 estão com planos de insolvência. 16

17 Análise económica Resultados valores em euros Var. % Proveitos Operacionais ,2% Resultado Bruto ,4% Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) ,8% Margem EBITDA 1,39% 2,68% -1,28 pp Gastos/reversões de depreciação e de amortização ,3% Resultados antes de gastos de financiamento e impostos (EBIT) ,4% Margem EBIT 1,29% 2,55% -1,26 pp Resultados financeiros (95 033) ( ) -42,1% Resultados antes de impostos ,5% Resultado líquido do período ,7% Proveitos operacionais por ação 6,28 13,28-52,7% Os resultados brutos registaram um crescimento de 17,4%, para euros relativamente aos euros, registados no ano de Em 2013, a margem bruta registou um ajustamento positivo de 0,84p.p., representando 5,73% do volume de negócios. Os resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) registaram um decréscimo de 47,8% para euros, evidenciando um ajustamento negativo na margem de 1,28p.p., comparativamente ao ano de Importa relevar que em 2013 foram registadas imparidades de dívidas a receber no montante de euros, comparativamente ao ano 2012, que não registou qualquer imparidade. Em 2013, os proveitos operacionais registaram um crescimento de 0,2% para os euros, comparativamente aos euros registados no ano Volume de negócios euros Peso % euros Peso % Var. % Otc's ,8% ,6% 74,4% Éticos ,1% ,4% -19,1% Cosméticos ,0% 363 0,0% 867,0% Outros ,1% ,0% 134,7% % % 0,2% Em termos de contribuição das áreas de negócio para o volume de negócios de 2013, a área de OTC s (over the counter) mantém a tendência de crescimento, reforçando a posição para 35,8%, comparativamente aos 20,6% registados em A área de Éticos reduziu a posição para 64,1%, comparativamente aos 79,4% registados em Os resultados antes de gastos de financiamento e impostos (EBIT) registaram um decréscimo de 49,4% para euros, evidenciando um ajustamento negativo na margem de 1,26p.p., comparativamente ao ano de Os gastos com depreciações ascenderam a euros, registando um decréscimo de 17,3%, face ao ano de Excluindo o impacto negativo das imparidades registadas, os resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) registaram um crescimento de 6,3% para euros, evidenciando um ajustamento positivo na margem de 0,16p.p., comparativamente ao ano de Da mesma forma, os resultados antes de gastos de financiamento e impostos (EBIT) registaram um crescimento de 7,6% para euros, evidenciando um ajustamento positivo na margem de 0,19p.p., comparativamente ao ano de A área de Cosméticos mantém uma contribuição marginal no volume de negócios, materializada em 2013 pelo montante de euros. valores em euros Var. % Juros e rendimentos similares suportados (95 033) ( ) -42,5% Juros e rendimentos similares obtidos ,0% (95 033) ( ) -42,1% 64% 21% 36% Por área de negócio OTC's ÉTICOS Em 2013, os resultados financeiros registaram um movimento positivo de euros para euros negativos, relativamente ao ano 2012, que havia registado euros negativos. O movimento positivo resultou da (i) manutenção dos indexantes das operações financeiras em vigor em níveis reduzidos e pela (ii) redução da dívida, de acordo com os planos de amortização das operações financeiras de médio longo prazo. 79% 17

18 Milhares Habilitações Idade Investimento O investimento no ano 2013 ascendeu a euros, registando um crescimento de 88,8%, comparativamente aos euros, em Em 2013, o investimento em ativos fixos tangíveis ascendeu a euros comparativamente a euros registado em O investimento resultou da aquisição de equipamento básico e equipamento administrativo. Em 2013, o investimento em ativos intangíveis ascendeu a euros comparativamente a 775 euros registado em O investimento resultou da aquisição de software. (valores expressos em euros) n. colaboradores Homem Mulher Política de investimentos Investimentos Var. % Ativos fixos tangíveis ,9% Ativos intangíveis ,8% Recursos humanos Totais ,8% Em 2013, o número de colaboradores aumentou (+5), terminando o ano com 18 colaboradores, tendo o valor de remunerações e encargos suportados (segurança social, seguros) neste período ascendido a euros, o que se traduziu num crescimento de 25,8%, comparativamente ao ano Ensino Superior Ensino Secundário 3º Ciclo Ensino Básico 2º Ciclo Ensino Básico 1º Ciclo Ensino Básico n. colaboradores Homem Mulher Situação financeira (valores expressos em euros) Recursos humanos Número de trabalhadores no final do período Número médio de trabalhadores ao longo do período Idade média dos trabalhadores Antiguidade média dos trabalhadores (anos) 2,7 2,4 Horas de formação totais Média de horas de formação por trabalhador 1,17 7,38 Gastos com o pessoal Gastos médios por trabalhador VAB por trabalhador valores em euros Var. % Ativos Fixos ,9% Outros ativos não correntes ,6% Inventários ,6% Devedores correntes ,2% Disponibilidades e equivalentes ,5% Ativo Total ,8% Capital Próprio ,1% Divida não correntes ,7% Outros passivos correntes ,1% Em 2013, registou-se uma deterioração nos índices de desempenho e contribuição por colaborador, traduzidos pelo decréscimo de 20,3% do rácio VAB/Colaborador, comparativamente a Divida correntes ,5% Passivo Total ,6% O ativo total a 31 de Dezembro de 2013 ascendeu a euros, face a euros em Dezembro de Em 2013, o ativo total registou um decréscimo de 16,8%, com destaque para os inventários que ascenderam a euros (-23,6%) comparativamente a Os capitais próprios aumentaram de euros para euros em 31 de Dezembro de O aumento dos capitais próprios deveu-se ao resultado líquido gerado no período, que ascendeu a euros Custo c/ Pessoal VAB/ Colaborador N.º Colaboradores O rácio entre Capitais Próprios e Ativo (autonomia financeira) situou-se, no fim de 2013, nos 30,1%, face aos 23,9% em O decréscimo registado no ativo total de 16,8% face a 2012 e o desempenho operacional, permitiu reforçar os 18

19 capitais próprios em 5,1% e contribuir para o incremento da capacidade de solver as obrigações com recurso aos capitais próprios. O passivo total a 31 de Dezembro de 2013 ascendeu a euros, face a euros em Dezembro de Em 2013, o passivo total registou um decréscimo de 23,6%, com destaque para os financiamentos obtidos que ascenderam a euros (-42,8%) e para os fornecedores que ascenderam a euros (-20,6%), comparativamente a valores em euros Var. % Ativos não correntes ,7% Passivos não correntes ,7% Capitais próprios ,1% Fundo de maneio ,6% Necessidades cíclicas - Restantes ativos correntes ,8% Recursos cíclicos - Restantes passivos correntes ,1% Necessidades de fundo de maneio ,7% Caixa e equivalentes de caixa ,5% Dívida financeira corrente ,5% Tesouraria líquida ( ) ( ) -54,2% Em 2013, as necessidades de fundo de maneio registaram um ajustamento positivo de euros comparativamente a Este movimento reflete a alteração do ciclo financeiro, nomeadamente pela (i) redução de euros em fornecedores e pela (ii) redução de euros nos inventários. O prazo médio de recebimentos (PMR) calculado em 48 dias, face aos 43 dias calculado em O prazo médio de pagamentos (PMP) calculado em 136 dias, face aos 155 dias calculado em O prazo médio de Stocks (PMS) calculado em 144 dias, face aos 187 dias calculado em A dívida líquida (divida financeira - disponibilidades e equivalentes) ascendeu a euros em 31 de Dezembro de 2013, registando uma redução de euros (-42,9%) face a 31 de Dezembro de A redução da dívida resultou do vencimento de operações financeiras no decorrer do período e do cumprimento das obrigações contratadas de acordo com os planos de amortização. valores em euros Var. % Dívida Líquida ,9% EBITDA ,8% Dívida Líquida / EBITDA 2,98 X 2,73 X 0,25 X Dívida Liquida: dívida financeira (incl. leasing) + suprimentos - disponibilidades O rácio da Dívida Líquida/EBITDA apresenta em 2013 o valor de 2,98x, face ao valor de 2,73x em O rácio calculado enquadra-se abaixo do limite máximo convencionado (< 4x), para efeito de análise de risco. Não obstante, importa relevar o impacto negativo das imparidades registadas no EBITDA, no cálculo do indicador apresentado. Excluindo o impacto referido o rácio da Dívida Líquida/EBITDA apresenta em 2013 o valor de 1,46x, face ao valor de 2,73x em Indicadores desempenho Económicos Var. EBITDA ,8% EBIT ,4% EBITDA % 1,4% 2,7% -1,3 pp EBIT % 1,3% 2,5% -1,3 pp VAB ,3% valores em euros Var. % Dívida não corrente ,7% Banco Português de Investimento (PME INVESTE IV) ,0% Banco Português de Investimento (PME INVESTE V) ,4% Banco Português de Negócios (Médio Longo Prazo) ,0% Banco Espírito Santo (Médio Longo Prazo) ,0% Besleasing e Factoring (Locação Financeira) ,1% Besleasing e Factoring (Locação Financeira) ,6% Banco BIC (Médio Longo Prazo) Dívida corrente ,5% Banco Português de Investimento (PME INVESTE I) ,0% Banco Português de Investimento (PME INVESTE IV) ,0% Banco Português de Investimento (PME INVESTE V) ,0% Banco Português de Negócios (Médio Longo Prazo) ,7% Banco Espírito Santo (Médio Longo Prazo) ,0% Banco Barclays Portugal (Médio Longo Prazo) ,0% Banco BIC (Médio Longo Prazo) Besleasing e Factoring (Locação Financeira) ,4% Besleasing e Factoring (Locação Financeira) ,7% Banco Português de Investimento (Descoberto Bancário) ,5% Caixa Geral de Depósitos (Conta Corrente Caucionada) ,0% Dívida total ,8% (-) Disponibilidades e equivalentes ,5% Dívida Total Líquida ,9% Rentabilidade Rentabilidade dos Capitais Próprios 4,8% 10,7% -5,9 pp Rentabilidade do Ativo 1,5% 2,6% -1,1 pp Rentabilidade Operacional das Vendas 1,3% 2,5% -1,3 pp Estrutura Autonomia Financeira 30,1% 23,9% 6,3 pp Solvabilidade 0,43 0,31 0,12 Debt to Equity 0,27 0,50-0,2 Leverage 21,3% 33,2% -11,9 pp Liquidez Liquidez Geral 1,5 1,4 0,1 Liquidez Reduzida 0,4 0,3 0,1 Liquidez Imediata 0,0 0,0 0,0 Atividade (dias) PMP PMR PMS

20 Principais riscos e incertezas Proposta de aplicação de resultados RISCO CAMBIAL O risco taxa de câmbio representa a possibilidade de registar perdas ou ganhos em resultado de variações de taxas de câmbio entre diferentes divisas. A exposição ao risco de taxa de câmbio da empresa é inexistente dado que as operações de exportação são para destinos em que a moeda local é o Euro, ou a moeda utilizada nas operações de exportação é o Euro. RISCO DE TAXA DE JURO O risco de taxa de juro representa a possibilidade de existirem flutuações no montante dos encargos financeiros futuros em empréstimos contraídos devido à evolução do nível de taxas de juro de mercado. A Empifarma, no decurso da sua atividade recorre a financiamentos externos estando exposta ao risco de taxa de juro dado que grande parte da dívida financeira da empresa é indexada a taxas de juro de mercado. RISCO DE LIQUIDEZ O risco de liquidez representa a capacidade da empresa fazer face às suas responsabilidades financeiras tendo em conta os recursos financeiros disponíveis. O Conselho de Administração propõe à Assembleia Geral que o resultado líquido apurado nas demonstrações financeiras no montante de ,93 euros, registado no ano de 2013, seja transferido para: Resultados Transitados: ,93 euros Agradecimentos O Conselho de Administração gostaria de agradecer ao Técnico Oficial de Contas e ao Revisor Oficial de Contas pela colaboração e auxilio prestado no ano de O Conselho de Administração gostaria ainda de expressar a sua gratidão aos seus fornecedores, instituições financeiras e outros parceiros de negócios da empresa, pelo seu envolvimento contínuo e confiança demonstrada. Finalmente, o Conselho de Administração gostaria de expressar a sua gratidão a todos os colaboradores, pelo seu tempo e pela dedicação que demonstraram ao longo do ano. Coimbra, 05 de março de 2014 A empresa procura garantir que a estrutura e o nível de financiamento seja adequado à natureza das suas obrigações. Os empréstimos de médio e longo prazo são contratados geralmente por prazos de 3 anos. O Conselho de Administração, Outras informações Dando cumprimento ao Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro e Decreto n.º 411/91, de 17 de Outubro, a Administração da Empifarma Produtos Farmacêuticos, S.A. informa que não tem dívidas em mora perante o Estado ou quaisquer outras entidades públicas, incluindo a Segurança Social, respetivamente. Perspetivas O contexto da distribuição farmacêutica continua em ebulição prevendo-se ajustes no mercado num futuro próximo. Tudo faremos para acompanhar a evolução do mercado quer do ponto de vista tecnológico, quer do ponto de vista de condições comerciais e serviço. Não prevemos uma degradação substancial do volume de vendas e estamos convictos que conseguiremos manter a margem bruta dentro da referência para o setor. José António das Neves Ribeiro (Presidente) Luís Pedro Gonçalves Simões (Vogal do Conselho de Administração) Joaquim António de Matos Chaves (Vogal do Conselho de Administração) 20

21 Informação Societária 21

22 PARTICIPAÇÕES DETIDAS POR MEMBROS DE ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO De acordo com o disposto nos artigos 447º do Código das Sociedades Comerciais são os seguintes os números de títulos emitidos pela Empifarma Produtos Farmacêuticos, S.A., detidos no período de 1 de Janeiro de 2013 a 31 de Dezembro de 2013, por titulares de órgãos sociais: Participações dos membros do órgão de gestão e dos membros do órgão de fiscalização Ações detidas no final do período Ações Membros do órgão de gestão (valores expressos em euros) Totais Número de títulos Valor nominal unitário 1,00 1,00 Valor nominal total , ,00 Percentagem do capital social 99,00% 99,00% Capital social ,00 PUBLICIDADE DE PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS De acordo com o disposto no artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, abaixo segue a lista dos titulares de participações qualificadas, com indicação do número de ações detidas e percentagem de direitos de voto correspondentes, em 31 de Dezembro de 2013: Participações qualificadas no capital da sociedade Ações detidas no começo do período Ações detidas no fim do período Joaquim António de Matos Chaves Acionistas com participações qualificadas Luis Pedro Gonçalves Simões José João Moniz da Silva (valores expressos em euros) José António das Neves Ribeiro Número de ações Valor nominal unitário 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Valor nominal total , , , , ,00 Percentagem do capital social 20,00% 20,00% 20,00% 39,00% 99,00% Número de ações Valor nominal unitário 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Valor nominal total , , , , ,00 Percentagem do capital social 20,00% 20,00% 20,00% 39,00% 99,00% Totais Capital social ,00 ORGÃOS SOCIAIS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO José António das Neves Ribeiro Presidente do Concelho Administração José Moniz da Silva Vogal do Conselho de Administração Joaquim António de Matos Chaves Vogal do Conselho de Administração Luís Pedro Gonçalves Simões - Vogal do Conselho de Administração ASSEMBLEIA GERAL Presidente Rui Nunes Dias da Silva Secretário António Mário Lopes da Silva 22

23 Fiscal Único NUNO OLIVEIRA, SROC n.º 238 (Representada por António Nuno Mendes Marques de Oliveira, ROC n.º 906) Suplente (s) do Fiscal Único Carla Manuela Serra Geraldes, ROC n.º 1127 (Suplente) ESTRUTURA ACIONISTA 39% 0,5% 0,5% Estrutura Acionista Joaquim António de Matos Chaves Luis Pedro Gonçalves Simões José João Moniz da Silva José António das Neves Ribeiro 20% Maria Lucia da Silva Facas 20% Mauro André da Silva Ribeiro 20% ORGANOGRAMA Conselho de Administração Direção Técnica Apoio Jurídico Administradores Executivos Direção Financeira Direção Comercial e Administrativa Departamento Logística Gabinete Contabilidade Compras e Vendas Armazém 23

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