Os investimentos do BNDES nas áreas de infraestrutura, logística e energia

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1 Os investimentos do BNDES nas áreas de infraestrutura, logística e energia Quando analisamos de perto os investimentos do BNDES nos itens de infraestrutura, logística e energia, fica evidente que há uma correlação direta com as tendências gerais do modelo hegemônico. Esses investimentos são, de fato, condição sine qua non da trajetória econômica descrita anteriormente. Para a elaboração do presente documento, tomamos como base as informações que o BNDES tem disponibilizado no seu site sobre as operações diretas e indiretas e indiretas realizadas no Brasil, entre 2008 e , totalizando operações de crédito (das quais foram operações diretas e 747 operações indiretas). Desse total, selecionamos 881 operações de crédito (670 operações diretas e 211 operações indiretas) 2, categorizando-as segundo a linha específica para a qual foi direcionado o crédito. Assim, na área de Infraestrutura e logística incluimos os seguintes itens: a) Portos, b) Aeroportos, c) Rodovias, pontes e ferrovias, d) Transporte público, e) Terminais multimodais, terminais de armanezamento e condomínios logísticos, f) Ampliação e/ou construção de dutos de transporte de combustíveis (petróleo, etanol, gás), plataformas marítimas e refinarias, g) Construção de estaleiros; construção, modernização e aquisição de navios e rebocadores e h) Siderurgia e mineração em larga escala. Por sua vez, na área de Energia, desagregamos a categoria nos seguintes elementos: a) Grandes projetos hidrelétricos (acima de 500 MW), b) Pequenos e médios projetos 1 Quando elaboramos o presente relatório, os documentos publicizados pelo BNDES abarcavam apenas o período Em data posterior (outubro 2014), o Banco passou a disponibilizar as informações relativas a operações diretas e indiretas correspondentes ao periodo Por esse motivo, informações relativas a esse último período não foram consideradas no documento. Cabe, por tanto, tomar os dados aqui oferecidos como uma aproximação às tendências de investimento do Banco, antes do que como uma análise exaustiva do período Em futuras pesquisas poderemos aprofundar na questão. Finalmente, cabe indicar que todos os dados correspondentes a 2014 usados nesse relatório, correspondem ao primeiro trimestre do ano. 2 As operações indiretas são aquelas em que o BNDES aplica seus recursos através de outros agentes financeiros. Para mais informação sobre o tipo de operações realizado pelo Banco, ver: < Por outra parte, cabe indicar que elaboramos duas tabelas contendo informações mais específicas para os 881 projetos financiados, incluindo: tipo de operação (direta ou indireta), nome do tomador do empréstimo, breve descrição do projeto, valor financiado, ano e unidade federativa onde os recursos foram aplicados. Dada a extensão dessas tabelas, não é possível inclui-las aqui. 1

2 hidrelétricos (abaixo de 500 MW), c) Projetos termoelétricos, d) Projetos nucleares, e) Projetos eólicos, f) Projetos sucroalcooleiros e g) Ampliação/modernização de obras existentes e novas linhas de transmissão. 3 A simples enumeração desses itens já é significativa. Tanto a infraestrutura / logística quanto a matriz energética financiadas, são fundamentais para embasar a expansão das atividades de exportação intensivas em recursos naturais, cujos produtos precisam ser escoados e armazenados numa escala condizente com a relevância que o Brasil adquiriu como fornecedor de bens primários, semi-manufaturados e energéticos no mercado internacional. Apresentando de forma agregada essas informações, as tabelas seguintes nos ajudam para aprofundar a análise: Tabela n. 2 Investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em infraestrutura, logística e energia Operações diretas. Valores em milhões de reais (R$). Valor total dos investimentos de infraestrutura, logística e energia INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA (A) Valor total dos investimentos de infraestrutura e logística Item N. de projetos financiados (64,07 % do total de investimentos) Valor % de A % do total (A + B) Portos ,12 2,00 Aeroportos ,50 2,88 Rodovias, pontes e ferrovias ,47 8,63 3 Convenciona-se dividir o setor de Energia conforme as seguintes categorias: a) Setor elétrico convencional: inclui a geração (mediante usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares), a transmissão e a distribuição; b) Setor de combustíveis fósseis: inclui os combustíveis fluidos ( incluindo petróleo e gás natural) e os sólidos (carvão mineral); c) Biocombustíveis de uso em grande escala: os fluidos (etanol ou álcool e biodiesel), e os sólidos (o bagaço da cana-de-açúcar, a lenha e o carvão vegetal); e d) Alternativas energéticas: incluindo a eólica, a solar, os resíduos (lixo) e a oceânica. As opções de financiamento do BNDES se orientaram para alguns desses tipos, com exceção do biodiesel, o carvão vegetal, a lenha, os resíduos e a oceânica. 2

3 Transporte público ,78 3,70 Terminais multimodais, terminais de armazenamento e condomínios logísticos Ampliação e/ou construção de dutos de transporte de combustíveis (petróleo, etanol, gás), plataformas marítimas e refinarias Construção de estaleiros; construção, modernização e aquisição de navios e rebocadores ,03 0, ,57 26, ,82 10,78 Siderurgia e mineração em larga escala ,66 8,75 ENERGIA (B) Valor total dos investimentos em energia (35,92 % do total de investimentos) Item N. de projetos financiados Valor % de B % do total (A + B) Grandes projetos hidrelétricos (acima de 500 MW) Pequenos e médios projetos hidrelétricos (abaixo de 500 MW) ,34 10, ,21 4,03 Projetos termoelétricos ,37 1,57 Projetos nucleares ,66 2,39 Projetos eólicos ,54 4,14 Projetos sucroalcooleiros ,11 4,35 Ampliação/modernização de obras ,74 9,25 existentes e novas linhas de transmissão Fonte: eleboração própria com base em dados do BNDES Transparente,

4 Tabela n. 3 Investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em infraestrutura, logística e energia ( ). Operações indiretas. Valores em milhões de reais (R$) Valor total dos investimentos de infraestrutura, logística e energia INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA (A) Valor total dos investimentos em infraestrutura e logística Item N. de projetos financiados (20,98% do total de investimentos) Valor % de A % do total (A + B) Portos ,20 4,24 Aeroportos ,99 4,82 Rodovias, pontes e ferrovias ,70 7,28 Terminais multimodais, terminais de armazenamento e condomínios logísticos Ampliação e/ou construção de dutos de transporte de combustíveis (petróleo, etanol, gás), plataformas marítimas e refinarias Construção de estaleiros; construção, modernização e aquisição de navios e rebocadores ,29 2, ,61 0, ,15 0,03 Siderurgia e mineração de larga escala ,03 2,10 ENERGIA (B) Valor total dos investimentos em energia (79,01% do total de investimentos) Item Grandes projetos hidrelétricos (acima de 500 MW) N. de projetos financiados Valor % de B % do total (A + B) ,82 32,26 4

5 Pequenos e médios projetos hidrelétricos (abaixo de 500 MW) ,79 3,78 Projetos termoelétricos ,12 1,67 Projetos eólicos ,28 3,38 Projetos sucroalcooleiros ,71 25,06 Ampliação/modernização de obras ,24 12,83 existentes e novas linhas de transmissão Fonte: eleboração própria com base em dados do BNDES Transparente, O valor total dos investimentos nas áreas selecionadas, considerando tanto as operações diretas quanto as indiretas, ascende a R$ , um valor equivalente a US$ ,81. Para ter uma noção aproximada do que esse valor representa, podemos dizer que equivale a 6% do PIB brasileiro de (que foi de R$ 4,8 trilhões), contribuindo de forma importante com a formação bruta de capital na economia brasileira. 5 A parcela maior dos investimentos no período voltou-se para a área de infraestrutura e logística, concentrando 59,22% do total dos investimentos, entanto que 40,78% concentraram-se em energia. Com relação às operações diretas realizadas pelo Banco, chama a atenção a enorme importância de dois itens dentro da área de infraestrutura e logística: a ampliação e/ou construção 4 Considerando uma taxa de câmbio de 2, reais por um dólar, correspondente ao dia 26/08/2014 segundo o Banco Central do Brasil. Esse valor corresponde a 4,15 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) da Bolivia; 1,41 vezes o PIB do Equador; 0,62 vezes o PIB do Peru; 0,33 vezes o PIB da Colômbia e 0,20 vezes o PIB da Argentina, para termos uma noção aproximada desse montante. Todos os valores correspondentes a 2013, segundo cifras do Banco Mundial. Ver: < 5 Entendida como o conjunto de processos pelos quais uma economia poupa recursos, que de outra maneira serviriam ao consumo improdutivo, e os transforma em capital. A repetição dos ciclos produtivos seria impossível se toda produção fosse consumida. Parte da produção anual deve ser destinada à renovação do capital depreciado e, mais ainda, à ampliação da capacidade produtiva. Contudo, isso não é feito apenas pelas empresas ou pelas pessoas físicas, pois o Estado é um agente importante no processo, mediante crédito e investimento público em áreas que o capital não tem interesse/capacidade de assumir de forma direta, seja pelo alto volume de recursos envolvidos, seja pelo lento retorno do capital investido e seus lucros. Em particular, grandes obras fixam grandes quantidades de capital circulante, comprometendo a liquidez das empresas; é nesse momento em que o crédito público entra no palco como um dos elementos estruturais centrais na formação de capital. 5

6 de dutos de transporte de combustíveis (petróleo, etanol, gás), plataformas marítimas e refinarias, e a construção, modernização e aquisição estaleiros, navios e rebocadores, que respondem conjuntamente por 58,39% do total de investimentos. É bastante evidente que isto guarda relação com a importância estratégica das descobertas do pré-sal, como mencionamos antes. Os investimentos voltados para a construção de estaleiros e navios superam, por exemplo, os investimentos na construção de rodovias e ferrovias no período analisado e são maiores inclusive que os investimentos em siderurgia e mineração. Entre as operações diretas, no setor de energia, as duas áreas que receberam mais recursos foram a construção de grandes projetos hidrelétricos (acima de 500 MW) e a ampliação/modernização de novas linhas de transmissão (considerando também sub-estações elétricas), pois ai se concentra o 54,08% do total para a área. Outras linhas como: projetos sucroalcooleiros, eólicos e centrales hidrelétricas pequenas e medianas (abaixo de 500 MW) tem, em conjunto, patamares de investimento semelhantes. Chama a atenção, contudo, a expressiva importância adquirida pela energia eólica, com 163 projetos executados, a maior parte deles no Nordeste do país. A indústria da energia eólica tem deslanchado desde 2008, ano a partir do qual o número de projetos não parou de crescer, alcançando em importância os montantes que o Banco repassou para a indústria sucroenergética, uma das agroindústrias que mais apoio receberam por parte da instituição nos últimos anos. No caso das operações indirets, na área de infraestrutura e logística a prioridade caiu sobre a construção de rodovias, ferrovias e pontes e na modernização de portos e aeroportos, com os outros itens ocupando um lugar menos expressivo. Na área de energia, novamente a ênfase esteve nos grandes empreendimentos hidrelétricos e na modernização ou ampliação de linhas de tranmissão, tendo ganhado relevo o investimento em projetos sucroalcooleiros. A seguir analisaremos com mais detalhes os investimentos em rodovias, pontes e ferrovias, a partir da informação fornecida pelo próprio Banco e usando algumas outras fontes de referência, quando necessário. Os investimentos do Banco não correspondem a áreas isoladas ou 6

7 desarticuladas; precisamos, por tanto, uma visão de conjunto para ver as formas em que os recursos alocados em transporte, energia e logística se articulam e complementam entre si, como parte de um projeto maior em curso. Rodovias, pontes e ferrovias Com investimentos totais de R$ , entre as operações diretas e indiretas, a ampliação da rede rodoviária e ferroviária é claramente uma das prioridades do Banco, em suporte a programas federais e estaduais sobre o tema. A partir da informação disponibilizada pelo Banco, foi possível identificar 55 projetos nessa área, que tendem a se concentrar na região Sudeste. Tabela n. 4 Rodovias, pontes e ferrovias financiados pelo BNDES. Distribuição espacial dos projetos UF Rodovias Ferrovias Pontes Interestaduais Região Sudeste São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Região Sul Paraná Santa Catarina Região Nordeste Bahia Pernambuco Piauí Região Centro-Oeste Mato Grosso Mato Grosso do Sul 1 1-7

8 Região Norte Amazônia Pará Fonte: elaboração própria com base em dados do BNDES Transparente, De fato, chama a atenção, novamente, a concentração espacial dos projetos financiados: 47,27% se localizam na região Sudeste (preferentemente São Paulo e Rio de Janeiro), com 19 projetos para a ampliação de rodovias e 7 para a ampliação de infraestutura ferroviária. No Nordeste e na região Sul, os 7 projetos identificados em cada uma correspondem respectivamente a 12,7% do conjunto (praticamente todos referidos à infraestrutura rodoviária). Na região Centro-Oeste identificamos um total de 4 projetos (dois rodoviários e dois ferroviários), correspondentes a 7,27% do total de projetos e na região Norte apenas 3 projetos (um deles rodoviários e os outros dos relativos à construção de pontes), representando apenas 5,45% do total de projetos nesse item. A maior parte dos projetos voltados a este item se concentram na construção ou ampliação de infraestrutura rodoviária. Devemos ter em conta que, no Brasil, o transporte de mercadorias (e inclusive de pessoas) é realizado, fundamentalmente, por via terrestre. Segundo o Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas, o transporte de mercadorias é realizado por uma frota de veículos (o dado inclui os diversos tipos de caminhão e veículo de carga), que movimentam aproximadamente 60% das cargas. 6 Por sua vez, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a movimentação de passageiros por via terrestre, incluindo os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros, é superior aos 140 milhões de usuários/ano. 7 6 Ver: < e < Esse último dado, disponibilizado no site da ANTT, corresponde ao período 2000/2001, por tanto, deve ser tomado apenas como indicativo. 7 Ver: < 8

9 Tabela n. 5 Fundos do BNDES aplicados na infraestrutura rodoviária (por principais empresas tomadoras) Grupo/empresa controlador Empresas controladas/* Valores recebidos (em milhões de R$) Grupo Abertis (Espanha) Arteris S.A. (Brasil) Autopista Regis Bittencourt S.A. Autopista Litoral Sul S.A. Autopista Fernão Dias S.A. Autopista Fluminense S.A. Autopista Planalto Sul S.A Concessionária SPMar Investimentos e Participações em Infraestrutura (INVEPAR) Isolux Corsán Participações na VIABAHIA Ltda. e Infravix Participações S.A. Concessionária Rio-Teresópolis Concessionária Auto Raposo Tavares (CART) Viabahia Concessões Rodoviárias S.A. Grupo EcoRodovias Eco101 Concessionária de Rodovias S.A. EcoPistas S.A. Rodoviária das Cataratas S.A Rodovias Integradas do Paraná (VIAPAR) ACCIONA (Espanha) Acciona Concessões Rodovia do Aço S.A. BRVias Transbrasiliana Concessionária de Rodovias S.A. ViaRondon Concessionária de Rodovias S.A. Grupo CCR Concessionária do Sistema Anhanguera Bandeirantes S.A. Grupo Odebrecht e Investimentos e Participações em Infraestrutura (INVEPAR) Concessionária Rota do Atlántico S.A Renovias S.A

10 Concessionária de Rodovias TEBE S.A Morro da Mesa Concessionária de Rodovias Grupo Odebrecht (Odebrecht TransPort) Concessionária Rota das Bandeiras S.A TOTAL Fonte: elaboração própria com base em dados do BNDES Transparente, /*O nome que aparece constando como tomador do empréstimo. Quando deixamos o espaço em branco, o tomador do empréstimo é o indicado na coluna 1. No registro do BNDES, as empresas que aparecem como tomadoras do empréstimo são, com frequência, parte de grupos empresariais maiores, mas essa filiação empresarial não consta nas planilhas disponibilizadas pela instituição. Contudo, é esse detalhe que nos parece importante para saber, afinal, quem está realmente acessando os fundos envolvidos nas operações do Banco. Por tal motivo, quando possível, fazemos constar a informação relativa ao grupo empresarial controlador das empresas na coluna 1. Assim, vemos que o grupo espanhol Abertis 8, que por sua vez fundou no Brasil a empresa Arteris S.A., é o que tem o controle de várias empresas concessionárias de rodovias e foi a empresa que mais se beneficiou com os recursos do Banco para a construção de estradas/rodovias no período analisado. Outros grupos que aparecem são a Concessionária SPMar, que administra o trecho Sul e o trecho Leste do Rodoanel, no Estado de São Paulo, assim como o Grupo Investimentos e Participações em Infraestrutura (INVEPAR). Esse último, formado em 2000 mediante consórcio entre a OAS e a Previ, é importante porque, ademais de operar rodovias, tem presença nas áreas de aeroportos e mobilidade urbana, controlando dentre outros empreendimentos o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), o MetrôRio (RJ) e a rodovia Raposo Tavares (SP), todos os quais receberam investimentos do BNDES no período em questão. Ademais, o PETROS e o FUNCEF 9 passaram a ser acionários do INVEPAR em 2009, fazendo crescer a capacidade de investimento do Grupo como um todo. 8 Um grupo altamente internacionalizado que opera na gestão de rodovias e telecomunicações. Para mais informação, ver: < 9 Fundos de pensão da PETROBRAS e da Caixa Econômica Federal, respectivamente. 10

11 Com relação aos investimentos em infraestrutura ferroviária, quase todos guardam relação com o transporte de mercadorias e, em menor proporção, com o transporte de passageiros 10. Dentre os investimentos realizados, destacam-se os recursos repassados para a empresa América Latina Logística (ALL), a qual realiza operações mediante 4 concessões ferroviárias e tem presença nos estados de Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Groso e Matto Grosso do Sul, totalizando 12,9 mil km de ferrovias, cerca de locomotivas e 27 mil vagões, por meio dos quais transporta commodities agrícolas e produtos industriais, segundo o site da companhia. 11 Mediante 8 operações de crédito totalizando R$ , a empresa é de longe o maior tomador de recursos do BNDES no tocante a empreendimentos ferroviários no período analisado. A empresa dispõe de capacidade para armanezagem e movimentação de 54 mil toneladas por dia, e desenvolve projetos logísticos voltados para o agronegócio e o setor industrial. Por outra parte, opera no escoamento de soja em grão na Argentina. Tabela n. 6 Fundos do BNDES aplicados na infraestrutura ferroviária (por principais empresas tomadoras) Grupo/empresa controlador Empresas controladas Valores recebidos (em milhões de R$) ALL (America Latina Logística) América Latina Logística Malha Sul S.A. Ferrovias Norte Brasil S.A. Ferrovias Bandeirantes S.A. Ferrovia Novoeste S.A Uma parte dos investimentos voltados à expansão da rede ferroviária guardam relação com o transporte de passageiros, por tanto, caberia também classifica-los como investimentos em transporte público. Isso faz parte de certa ambiguidade embutida nos investimentos em infraestrutura, pois não em poucos casos, um item classificado numa determinada categoria, bem poderia em outra; é o caso, por exemplo, da ampliação da rede ferroviária para escoamento de minerais, que, a depender do critério de avaliação, poderia ser classificado como um investimento em siderurgia, ou dos investimentos em refinarias, que poderiam ser entendidos como investimentos na área de energia. Contudo, preferimos manter os investimentos relativos a transporte de passageiros, dentro da categoria relativa à rede ferroviária. 11 Ver: < Outras informações sobre a atuação da companhia podem ser vistas em < idioma=0&tipo=27059&submenu=1&img=27022&conta=45&son=27025> 11

12 Vale Grupo Odebrecht (Odebrecht TransPort) Supervia Concessionária de Transporte Ferroviário MRS Logística S.A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) Transnordestina Logística S.A TOTAL Fonte: elaboração própria com base em dados do BNDES Transparente, Ainda com relação ao transporte ferrovário, destacam dois empréstimos: o concedido à Vale para investimentos na Estrada de Ferro Carajás (EFC) 12, compreendendo aumento de capacidade, ramal ferroviário para ligação à EFC, aquisição de vagões, ampliação do terminal ferroviário da Ponta da Madeira (TFPM) e ampliação do terminal marítimo da Ponta da Madeira, por um valor de R$ , e o concedido à Supervia Concessionária de Transporte Ferroviário 13, que opera o serviço de trens urbanos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, para o financiamento dos investimentos obrigatórios previstos no contrato de concessão e outras melhoras de infraestrutura, mediante duas operações por um valor combinado de R$ Figura também o empréstimo concedido à Companhia Siderúrgica Nacional, controladora da Transnordestina Logística S.A. 14, que por sua vez constrói e opera a Transnordestina, via férrea de km de extensão, voltada para a o agronegócio e a indústria mineral e que será um nodo importante para ligar as áreas de produção de minério de ferro, grãos (soja, farelo de soja, milho, algodão) e gipsita (gesso agrícola que tem aplicação como corretivo do solo e como gesso 12 A EFC sai do Sudeste do Pará e vai para o litoral do Maranhão, o terminal da própria companhia. O trem que opera na ferrovia é considerado o maior trem de carga do mundo, com 3,5 km de cumprimento e mais de 300 vagões. 13 Empresa do Grupo Odebrecht que controla a SuperVia desde 2010, mediante concessão dos 270 km da malha ferroviária para transporte de passageiros do Rio de Janeiro e a respectiva infraestrutura. Tem ademais as concessões para operar na ampliação do metrô de São Paulo e a ampliação e administração do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão), dentre outras. Para mais informações sobre a empresa: < 14 Para mais informação sobre a empresa, ver: < NavigationTarget=navurl://ec8c873a2c6ef380c9087aaa7dcde6cd> 12

13 industrial) com os portos de Pecém/CE e Suape/PE, esses últimos financiados também com recursos do BNDES, como vimos antes. 13

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