São Paulo 2011 Proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo sem a expressa autorização do autor (Lei 9610/98)

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1 Câmbio e Finanças São Paulo 2011 Proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo sem a expressa autorização do autor (Lei 9610/98)

2 2 SUMÁRIO CÂMBIO... 3 CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE CÂMBIO... 4 MOEDAS... 5 TAXAS DE CAMBIO... 8 Moedas x Valor... 8 CONTRATO DE CÂMBIO TIPOS DE CONTRATOS DE CÂMBIO POLÍTICA CAMBIAL MODALIDADES DE PAGAMENTOS: VANTAGENS E DESVANTAGENS: RISCOS NAS OPERAÇÕES DE CÂMBIO E COMÉRCIO EXTERIOR TAXA DE JUROS INTERNACIONAIS DEREX OPERAÇÕES DE CÂMBIO NA EXPORTAÇÃO Recebimento Antecipado Câmbio Simplificado ACC (Adiantamento Sobre Contrato de Câmbio) ACE (Adiantamento Sobre Cambiais Entregues) Câmbio na Exportação FINANCIAMENTO DE IMPORTAÇÃO (FINIMP) Operações de Câmbio Financeiro Formas de captação de recursos no mercado internacional Garantias Bancárias... 37

3 3 CÂMBIO Câmbio é toda operação em que há troca de moeda nacional por moeda estrangeira ou vice-versa. Por exemplo, quando uma pessoa vai viajar para o exterior e precisa de dinheiro para sua estada ou para suas compras o banco vende a essa pessoa moeda estrangeira (recebe moeda nacional e lhe entrega moeda estrangeira). Quando essa pessoa retorna da viagem ao exterior e ainda possui algum dinheiro do país que visitou, o banco compra a moeda estrangeira (recebe a moeda estrangeira e lhe entrega moeda nacional). Mercado de câmbio Chama-se mercado de câmbio o ambiente abstrato onde se realizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo Banco Central do Brasil e seus clientes. O mercado de câmbio é regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central e engloba as operações de compra e de venda de moeda estrangeira, as operações em moeda nacional entre residentes, domiciliados ou com sede no País e residentes, domiciliados ou com sede no exterior, por intermédio das instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central. Mercado Paralelo À margem da lei, funciona um segmento denominado mercado paralelo, mercado negro, ou câmbio negro. Todos os negócios realizados no mercado paralelo São ilegais, bem como a posse de moeda estrangeira, sem origem justificada, são ilegais e sujeitam o cidadão ou a empresa às penas da lei. Mercado primário e mercado secundário ou interbancário A operação de mercado primário implica a entrada ou a saída efetiva de moeda estrangeira do País. Esse é o caso das operações realizadas com exportadores, importadores, viajantes etc. Já no mercado secundário, também denominado mercado interbancário, a moeda estrangeira é negociada entre as instituições integrantes do sistema financeiro e simplesmente migra do ativo de uma instituição para o de outra. Características do Mercado de Câmbio O mercado de câmbio, assim como o financeiro, pode se apresentar com determinadas características, dependendo das condições sociais, políticas, econômicas ou climáticas dos países envolvidos. De acordo com as condições podemos ter mercado: Mercado calmo = estável; Mercado nervoso = sujeito a oscilações que podem ocorrer a intervalos de poucos segundos; Mercado oferecido = grande oferta de moedas; Mercado procurado = grande procura de moedas

4 4 Funções do Mercado de Câmbio Viabilizar a transferência de recursos entre os agentes econômicos/financeiros, dos diversos países. Fornecer crédito para transações de negócios internacionais. Minimizar exposição aos riscos de flutuação das Taxas de Câmbio ( Hedge). Quem pode Comprar e vender moeda estrangeira Qualquer pessoa física ou jurídica pode ir a uma instituição autorizada a operar em câmbio para comprar ou vender moeda estrangeira. Como regra geral, para a realização das operações de câmbio, é necessário respaldo documental. Visto que nas operações de câmbio são negociados direitos sobre a moeda estrangeira, na grande maioria dos casos os clientes não têm acesso à moeda estrangeira em espécie. Na importação, por exemplo, uma pessoa entrega reais (R$) ao banco em troca do direito sobre o equivalente em moeda estrangeira, que é entregue ao exportador estrangeiro ou a um terceiro interessado (normalmente um banco) no exterior. Excetuam-se as operações relativas à viagens internacionais, que podem ter a moeda estrangeira entregue em espécie no País. Operações que podem ser realizadas no mercado de câmbio Como regra geral, quaisquer pagamentos ou recebimentos em moeda estrangeira podem ser realizados no mercado de câmbio. Grande parte dessas operações não necessita de autorização prévia do Banco Central para sua realização, pois já se encontra descrita e especificada nos regulamentos e normas vigentes (Consolidação das Normas Cambiais - CNC). Basta procurar uma instituição autorizada a operar em câmbio. As operações não regulamentadas dependem de manifestação prévia do Banco Central. CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE CÂMBIO As operações de câmbio são classificadas da seguinte maneira: - QUANTO AO TIPO: 1. Câmbio Manual são as compras e vendas de moeda estrangeira em espécie ou traveler s checks, isto é, é a troca física de dinheiro estrangeiro por nacional, ou vice-versa. As compras e vendas de Traveler s checks enquadram-se nesse tipo de operação, pois esses papéis são geralmente aceitos como moeda. 2. Câmbio Sacado são as operações que envolvem saques sobre haveres depositados junto a banco.

5 5 - QUANTO À NATUREZA: Comerciais são as operações de importação/exportação e todas as que estão diretamente relacionadas a elas, como, por exemplo, frete internacional, comissão de agente, seguro do transporte internacional. Financeiras são aquelas que não envolvem mercadorias, como, por exemplo, o ingresso ou saída de capitais, pagamento de assistência técnica, pagamento de direitos autorais, etc. - QUANTO AO PRAZO: Prontas Aquelas cujas liquidações devem ocorrer dentro de dois dias úteis a partir de contrações. Futuras Liquidáveis em prazo superior a dois dias úteis. MOEDAS É a unidade de valor aceita como instrumento de troca numa comunidade. As moedas, sob o aspecto cambial, classificam-se em: 1. Conversíveis são aquelas aceitas por outros países, sem qualquer restrição e em qualquer mercado. As principais são 150 DÓLAR AUSTRALIANO AUD AUSTRÁLIA B 165 DÓLAR CANADENSE CAD CANADÁ A 055 COROA DKK DINAMARCA A DINAMARQUESA 220 DÓLAR DOS EUA USD ESTADOS UNIDOS A 470 IENE JPY JAPÃO A 065 COROA NORUEGUESA NOK NORUEGA A 540 LIBRA ESTERLINA GBP REINO UNIDO B 070 COROA SUECA SEK SUÉCIA A 425 FRANCO SUIÇO CHF SUÍÇA A 978 EURO EUR CAMUNIDADE EUROPEIA A 2. Inconversíveis são aquelas que não têm fácil curso internacional ou que não são aceitas por outros países nas transações cambiais, como exemplo: MOEDA Metical Dinar Argentino Cólon Costarriquenho Rúpia Shekel PAÍS Moçambique Argélia Costa Rica Índia Israel

6 6 O intercâmbio comercial entre países de moeda inconversível é, como regra geral, conduzido em moeda conversível de terceiro país. 3. Escriturais ou de Convênio - são aquelas decorrentes de acordos bilaterais ou multilaterais de pagamentos, geralmente firmados com o objetivo de desenvolver ou regular o intercâmbio comercial entre países de moedas inconversíveis. A moeda geralmente utilizada nos convênios é o Dólar dos Estados Unidos. Ex. CCR -Convênios de Pagamentos e Créditos Recíprocos. Taxa É definida como o preço de uma moeda estrangeira em relação a moeda nacional. Paridade É definida como o preço de uma moeda estrangeira em relação a outra. A mais utilizada é a paridade em relação ao Dólar dos Estados Unidos. Exemplificando: Se, para comprar 1 Dólar dos Estados Unidos (US$), são necessários 2,00 reais, diz se que a paridade do Real em relação ao Dólar dos Estados Unidos é 2,00. Então, se tenho R$ 80,00 e quero transformá-los em US$, aplico a paridade, isto é, divido a quantidade de Reais pela paridade, resultado em US$ 40,00 Arbitragem É a troca de determinada moeda estrangeira por outra, no sentido de obter vantagens de temporárias diferenças de preços. A arbitragem nada mas é do que a compra de uma moeda na praça onde seu preço estiver mais baixo e sua venda em outra praça, onde o preço for mais elevado, obtendo com isso um lucro na transação. Essas transações são efetuadas, geralmente, para: Suprir o saldo em determinada moeda estrangeira junto ao banqueiro que não tem disponibilidade para cumprir compromissos nessa moeda, mas tem disponibilidade em outra. Obter vantagens em transações envolvendo duas ou mais praças. Evitar riscos com determinadas moedas que, no mercado cambial, oscilam com freqüência, ou se avalia que se desvalorizarão. As arbitragens podem ser: Quanto a Natureza: 1. Diretas ou Simples Troca/conversão de US$ por outra moeda, utilizando-se diretamente a paridade. 2. Indiretas Envolvendo três moedas, utilizando-se cross-rate.

7 7 Quanto a Prazo: 1. Prontas (Spots) Operações em que a entrega das moedas se dará dentro de dois dias úteis. 2. Futuras (Forwards) Operações em que a entrega das moedas transacionadas se dará em um prazo superior a dois dias úteis (Ex.: 180 dias). SWAP (troca) - É a combinação de uma venda futura de determinada moeda, com sua simultânea compra pronta (ou vice-versa). Em outras palavras nada mais é do que uma operação de financiamento mútuo compreendendo quantidades equivalentes de duas moedas diferentes (uma nacional e outra estrangeira ou duas estrangeiras). No final do período estipulado, cada uma das partes retorna à outra os montantes originais das moedas negociadas. Exemplo: O Banco X dispõe de SwFr 10 milhões que equivalem a cerca de US$ 5 milhões, mas uma operação de empréstimos de US$ 5 milhões, por 90 dias, o que o Banco X deve fazer é um swap, isto é, uma venda pronta de seus SwFr 10 milhões contra dólar e uma compra futura (90 dias), inversa. Após 90 dias, o Banco X recebe os dólares emprestados ao cliente, efetua o pagamento de sua compra futura em francos suíços e assim recompõe sua posição inicial.

8 8 TAXAS DE CAMBIO Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação mais comumente utilizada seja a dessa moeda. Dessa forma, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio brasileira é R$ 2,40 significa que um dólar americano custa R$ 2,40. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação a outra, havendo em taxa de venda e taxa de compra. Pensando sempre do ponto de vista do banco ou outro agente autorizado a operar pelo Bacen: Taxa de Compra: reflete o preço que o banco aceita pagar pela moeda estrangeira que lhe é ofertada (por um exportador, por exemplo); Taxa de Venda: É o preço que o banco cobra para vender a moeda estrangeira (a um importador, por exemplo), Moedas x Valor Para moedas do tipo A, a coluna (paridade) apresenta quanto se precisa da moeda selecionada para se comprar um dólar. E para moedas tipo B, a coluna (paridade) apresenta quanto em dólar precisa para comprar uma unidade da moeda selecionada. MOEDA TIPO A Moeda cuja taxa de câmbio, se apresenta, na relação de quantas unidades de moeda nacional são necessárias para adquirir US$ 1,00 ( Hum dólar americano ). EX: US$ 1,00 = R$ 1,60 US$ 1,00 = CHF 1,08 US$ 1,00 = JPY 109,00 US$ 1,00 = DKK 4,98 MOEDA TIPO B - Moeda cuja taxa de câmbio, se apresenta, na relação de quantas unidades de dólares americanos são necessários para adquirir uma unidade de moeda nacional. EX: EUR 1,00 = US$ 1,49 GBP 1,00 = US$ 1,91 AUD 1,00 = US$ 0,88 A grande maioria das moedas do mundo são Tipo A, e apenas algumas são Tipo B, dentre elas, as mais importantes são: Euro, Libra Esterlina e Dólar Australiano. "Spread" É a diferença entre a taxa de compra (a menor) e a de venda (a maior) representa o ganho do banco com a negociação da moeda e é conhecido como "spread".

9 9 Acesso as taxas de câmbio As taxas de câmbio são livremente negociadas entre as partes contratantes (pessoa e a instituição autorizada ou entre os agentes autorizados ) e são publicadas nas páginas econômicas dos principais jornais do País, O Banco Central divulga a taxa média praticada no mercado interbancário, conhecida no mercado por "taxa PTAX". Quanto ao Tipo: Livre ou Comercial É a taxa que esta em vigor no país para as operações comerciais de exportação e importação e para algumas operações financeiras determinadas pelo Banco Central Flutuante ou Turismo É a taxa relativa as operações de compra e venda de moeda estrangeira para o turismo internacional, É importante ressaltar que, como regra geral, não há limite de valor para as operações previstas no regulamento do mercado flutuante. Operações que podem ser realizadas no mercado de câmbio livre ou "comercial" No mercado livre podem ser realizadas as operações: decorrentes de comércio exterior, ou seja, de exportação e de importação; relacionadas às atividades dos governos, nas esferas federal, estadual e municipal; relativas aos investimentos estrangeiros no País e aos empréstimos a residentes sujeitos a registro no Banco Central; e referentes aos pagamentos e recebimentos de serviços E no mercado flutuante ou "turismo", podem ser realizadas: Após a Unificação dos Mercados de Câmbio Resolução 3265 e 3266 de 04/03/2005 e RMCCI Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais, o termo turismo é utilizado somente para operações relativas à compra e venda de moeda estrangeira para o turismo internacional, não podendo ser realizadas outras transferências não relacionadas ao turismo.

10 10 CONTRATO DE CÂMBIO O contrato de câmbio é o documento que formaliza a operação de câmbio. Nele, constam informações relativas à moeda estrangeira que está sendo comprada ou vendida, à taxa contratada, o valor correspondente em moeda nacional e os nomes do comprador e do vendedor. Como regra geral, todas as operações de câmbio realizadas no País precisam ser registradas no Sisbacen pelo agente autorizado a operar no mercado, permitindo ao Banco Central o acompanhamento de todas as operações. O contrato de câmbio é um instrumento: Bilateral: existe um comprador e um vendedor; Sinalagmático: ambas as partes têm direitos e deveres concomitantes; Consensual: depende do bom senso, do consentimento e da anuência das partes; Cumulativo e Incondicional: faz a estimativa das obrigações à serem cumpridas independente de quaisquer eventos futuros e incertos; Oneroso: as obrigações assumidas representam comprometimento patrimonial; Solene: as normas cambiais exigem forma determinada e escrita Elementos Essenciais nome do comprador e do vendedor, nome da corretora interveniente (se houver), valor em moeda estrangeira, valor em moeda nacional, taxa de câmbio, prêmios, bonificações, vencimento, natureza da operação, forma de entrega da moeda estrangeira e as cláusulas contratuais. Elementos Imutáveis o nome do comprador, do vendedor, a moeda estrangeira, a taxa cambial, o correspondente em moeda nacional. TIPOS DE CONTRATOS DE CÂMBIO Os contratos de câmbio têm modelos padronizados, que chamamos de tipo, e o seu preenchimento obedece as normas constantes no manual de preenchimento e utilização de contratos de câmbio (capitulo 1 da Consolidação das Normas Cambiais): Tipo 01 utilizado para operação de exportação; Contrato Simplificado (até 20 US$) Contrato Simplificado Simultâneo (contrato de câmbio de exportação tipo 1 e, em contrapartida e simultaneamente, contrato de câmbio financeiro, tipo 4, de mesmo valor, de mesma data e na mesma instituição, a título de constituição de disponibilidade no exterior)

11 11 Tipo 02 Utilizado para operações de importação; Tipo 03 Utilizado para operações de transferência financeira do exterior; Tipo 04 Utilizado para operações de transferência financeira para o Exterior; Tipo 05 e 06 Utilizados para operações interbancárias, interdepartamentais e arbitragens com o Bacen. Tipo 07 e 08 Utilizados para alterações de contratos de câmbio; Tipo 09 e 10 Utilizados para cancelamento de contratos de câmbio. Alterações de Contrato de Câmbio os elementos dos contratos de câmbio com exceção dos considerados imutáveis, podem ser alterados, desde que haja mútuo consenso entre as partes. São permitidas as seguintes alterações: natureza da operação pagador/recebedor no exterior, nos contratos não vinculados a operações comerciais; prazo para liquidação do câmbio; cláusulas da negociação, previstas nas normas; forma de entrega Prorrogação de Contrato de Câmbio respeitando-se os prazos previstos nas normas cambiais em vigor, os contratos poderão ser prorrogados desde que haja consenso entre as partes e, se for o caso, anuência do Bacen. Só se admite prorrogação de contrato de câmbio para as operações futuras. Cancelamento de Contrato de Câmbio é a rescisão parcial ou total do contrato de câmbio, quando houver consenso entre as partes e, se for o caso, anuência do Bacen, podendo ocorrer nas seguintes situações: Pré-embarque falência do exportador ou intervenção ou liquidação extrajudicial. Pós-embarque ação judicial no exterior, retorno da mercadoria exportada ou redução do preço da mercadoria Baixa na Posição Cambial se os prazos do contrato não forem cumpridos e não for possível a prorrogação ou cancelamento por falta de mútuo consenso entre as partes, pode ser promovido a baixa do contrato na posição cambial. A baixa se faz mediante a inversão pelo valor baixado, na contabilização efetuada quando da celebração do contrato, podendo precisar ou não de anuência do Bacen, ou ser por este determinada Liquidação de Contrato de Câmbio - a liquidação de contratos de câmbio se efetiva com a entrega do valor da operação em moeda nacional pela parte compradora, e a entrega da moeda estrangeira à parte vendedora. Prazos para liquidação de contratos de câmbio A exigência de liquidação pronta foi mantida apenas para 3 situações: câmbio simplificado de exportação ou de importação; compra ou venda de moeda estrangeira em espécie ou em cheques de viagem; compra ou venda de ouro - instrumento cambial

12 12 POLÍTICA CAMBIAL Órgãos que intervém no câmbio o CMN - Conselho Monetário Nacional: integra o Sistema Financeiro Nacional e formula a política da moeda e do crédito, objetivando o progresso econômico e social do País. o BCB - Banco Central do Brasil: integra o SFN. É órgão executor das deliberações do Conselho Monetário Nacional, regula o mercado cambial e a estabilidade relativa das taxas de cambio e do equilíbrio no balanço de pagamentos. O Papel do Banco Central no mercado de câmbio O Banco Central executa a política cambial definida pelo Conselho Monetário Nacional. Para tanto, regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as instituições que nele operam. Também compete ao Banco Central fiscalizar o referido mercado, podendo punir dirigentes e instituições, mediante multas, suspensões e outras sanções previstas em lei. Além disso, o Banco Central pode atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda estrangeira de forma ocasional e limitada, com o objetivo de conter movimentos desordenados da taxa de câmbio. Publicações sobre o mercado de câmbio As seguintes publicações, disponíveis na página do Banco Central, na Internet, contêm informações sobre o mercado de câmbio: Boletim do Banco Central do Brasil (mensal), Nota para Imprensa - Setor Externo (quinzenal), divulgados pelo Departamento Econômico - Depec, o boletim Análise do Mercado de Câmbio (trimestral), divulgado pelo Departamento de Capitais Estrangeiros e Câmbio - Decec, e os capítulos que constituem os regulamentos da Consolidação das Normas Cambiais - CNC. A íntegra da CNC pode ser adquirida no Departamento de Administração de Recursos Materiais - Demap, em Brasília, ou nas Gerências Administrativas do Banco Central, localizadas nas diversas praças onde o Banco Central tem representação.

13 13 Função do Sisbacen no mercado de câmbio O Sisbacen - Sistema de Informações Banco Central é um sistema eletrônico de coleta, armazenagem e troca de informações que liga o Banco Central aos agentes do sistema financeiro nacional. Visto ser obrigatório o registro de todas as operações de câmbio realizadas no País, o Sisbacen é o principal elemento de que dispõe o Banco Central para monitorar e fiscalizar o mercado. Instituições que podem operar no mercado de câmbio Podem operar no mercado de câmbio bancos, sociedades de crédito, financiamento e investimento, corretoras, distribuidoras, agências de turismo e meios de hospedagem autorizados pelo Banco Central. Esses agentes podem realizar as seguintes operações: a) bancos, exceto de desenvolvimento: todas as operações previstas para o mercado de câmbio; b) bancos de desenvolvimento e caixas econômicas: operações específicas autorizadas; c) sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades corretoras de câmbio ou de títulos e valores mobiliários e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários: c1.) compra ou venda de moeda estrangeira em cheques vinculados a transferências unilaterais; c2.) compra ou venda de moeda estrangeira em espécie, cheques e cheques de viagem relativos a viagens internacionais; c3.) câmbio simplificado de exportação e de importação; c4.) operações de compra ou venda, de natureza financeira, não sujeitas ou vinculadas a registro no Banco Central do Brasil, até o limite de US$ ,00 (dez mil dólares dos Estados Unidos) ou seu equivalente em outras moedas; e c5.) operações no mercado interbancário, arbitragens no País e, por meio de banco autorizado a operar no Mercado de Câmbio, arbitragem com o exterior; d) agências de turismo: compra ou venda de moeda estrangeira em espécie, cheques e cheques de viagem relativos a viagens internacionais; e) meios de hospedagem de turismo: exclusivamente compra, de residentes ou domiciliados no exterior, de moeda estrangeira em espécie, cheques e cheques de viagem relativos a turismo no País. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, também é autorizada pelo Banco Central a realizar operações com vales postais internacionais, emissivos e receptivos, destinadas a atender compromissos relacionados a:

14 14 manutenção de pessoas físicas; contribuições a entidades associativas e previdenciárias; aquisição de programas de computador para uso próprio; aposentadorias e pensões; aquisição de medicamentos, não destinados a comercialização; compromissos diversos, tais como aluguel de veículos, multas de trânsito, reservas em estabelecimentos hoteleiros, despesas com comunicações, assinatura de jornais e revistas, outros gastos de natureza eventual, e pagamento de livros, jornais, revistas e publicações similares, quando a importação não estiver sujeita a registro no Siscomex; pagamento de serviços de reparos, consertos e recondicionamento de máquinas e peças; doações; recebimento de exportações brasileiras conduzidas sob a sistemática de câmbio simplificado de exportação não simultâneo, observado o limite de US$ 20 mil por operação ( apenas vales receptivos); pagamento de importações brasileiras conduzidas sob a sistemática de câmbio simplificado de importação, observado, nesse caso, o limite de US$20 mil (vinte mil dólares dos Estados Unidos), ou seu equivalente em outras moedas, por operação (apenas vales emissivos). A transação PCAM 830, do Sisbacen, disponível ao público em geral, lista todas as instituições autorizadas nos dois segmentos do mercado de câmbio. Em dúvida, o cliente deve solicitar documentação comprobatória da aprovação do Banco Central e/ou contatar uma das representações do Departamento de Capitais Estrangeiros e Câmbio - Decec ou ainda ligar para as Centrais de Atendimento do Banco Central. Recebimento do exterior por meio de cartão de crédito O Banco Central, ao criar a sistemática do câmbio simplificado não simultâneo, permitiu ao exportador receber o pagamento de sua venda ao exterior por meio de cartão de crédito internacional. Nesse caso, o comerciante não realiza contratação de câmbio, responsabilidade da empresa administradora do cartão. Uma das vantagens do cartão de crédito é que o comerciante está dispensado da contratação do câmbio, sendo este de responsabilidade da empresa administradora do cartão MODALIDADES DE PAGAMENTOS: a) Antecipado: Caracteriza-se como sendo aquela operação onde o importador se prontifica a remeter o valor relativo à compra e, após o recebimento pelo exportador desse valor, é que será feito o embarque da mercadoria. Essa operação envolve um certo risco, assim entendida a possibilidade de o importador pagar e o exportador deixar de embarcar a

15 15 mercadoria, ou embarca-la em condições diferentes da contratada pelo importador. b) Crédito Documentário (Carta de Crédito): Aviso/Confirmação/Negociação Abertura de crédito documentário onde aparecem descritas as condições em que a operação deve ser concretizada e um banqueiro que se compromete, por ordem e conta de seu cliente, a pagar a mercadoria, mediante a apresentação dos documentos representativos da transação. Podemos definir a carta de crédito como sendo uma ordem de pagamento condicionada, isto é, o exportador fará jus ao recebimento se atender a todas as exigências por ela estipuladas. para que serve : É a modalidade de pagamento que oferece maior respaldo ao exportador, pois envolve operação garantida por um ou mais bancos que se responsabilizam pelo pagamento, caso sejam atendidas todas as exigências estipuladas no documento. como funciona : Serviço prestado a exportadores brasileiros com base em cartas de crédito abertas no exterior por banqueiros estrangeiros, garantindo, assim, o recebimento do valor correspondente à exportação. Quando o banco aceita uma carta de crédito, ele não está se comprometendo a receber diretamente do importador, mas sim do banco que a emitiu. Por isso a transação é garantida. Se o importador não pagar, o problema passa a ser do banco que lhe deu a carta de crédito. quais os benefícios : Garantia de recebimento do valor correspondente a exportação, se atendidas as exigências previstas no documento. confirmação de carta de crédito Confirmação feita perante o exportador brasileiro, em operações amparadas por carta de crédito emitida por bancos estrangeiros, de que os pagamentos devidos pela entrega da mercadoria serão efetuados, mesmo que o banco no exterior e o importador não honrem este pagamento. c) Cobrança (a vista ou a prazo) Documentária (com ou sem saque): modalidade em que o exportador entrega a um banco de sua preferência os documentos de embarque, acompanhados de um saque contra o importador. d) Remessa sem Saque (ou remessa direta de documentos): modalidade em que não existe a intermediação de um banco, pois o importador recebe diretamente do exportador os documentos de embarque (sem saque) e promove o desembaraço da mercadoria na alfândega.

16 16 VANTAGENS E DESVANTAGENS: MODALIDADE AGENTES VANTAGENS DESVANTAGENS PAGAMENTO ANTECIPADO Exportador Importador Isenção dos custos de cobrança, do risco de insolvência do importador; Recursos a custo mais baixo; Isenção de despesas com garantia para captação de ACC. Transferência do risco de variação do preço do bem ao exportador; Garantia de um fornecedor cativo. Assume o risco de variação cambial; Variação do custo de matérias primas importadas; Risco de gravames tributários. Desencaixe de capital de giro antecipadamente ao embarque do bem; Assume os riscos políticos/comerciais; Atrasos por contigenciamento da exportação do produto. Exportador Isenção/redução de despesas bancárias; Maior agilidade na tramitação de documentos. Assume o risco de inadimplência do importador. REMESSA SEM SAQUE Importador Isenção de despesas bancárias; Recebimento de mercadoria sem aceite/pagamento da cambial; Maior agilidade na tramitação de documentos. Risco de extravio de documentação. COBRANÇA DOCUMENTÁRIA Exportador Importador Garantia de que a mercadoria só será entregue ao importador, após este aceitar ou pagar o saque. Intermediação da operação/tramitação de documentos, via banco, reduzindo-se o risco de extravio. Assume o custo bancário da operação; Assume o risco de inadimplência do importador. Liberação da mercadoria somente após o pagamento/aceite do saque. CARTA DE CRÉDITO Exportador Importador Garantia do recebimento do valor da exportação, ao cumprir os termos e condições da carta de crédito. Pagamento da operação somente quando cumpridos os termos e condições da carta de crédito. Qualquer discrepância da carta de crédito, mesmo que irrelevante, inviabiliza o recebimento das divisas da exportação. Assume o custo real da carta de crédito; Pagamento da importação, apenas contra os documentos em boa ordem da operação comercial.

17 17 RISCOS NAS OPERAÇÕES DE CÂMBIO E COMÉRCIO EXTERIOR O risco pode ser definido como uma situação, posição ou escolha que envolve uma possibilidade de prejuízo ou perigo, aquela que seu resultado não está bem definido. A grande quantidade de variáveis que controlam o resultado, faz com que o resultado seja de difícil previsão. Se um determinado resultado pode ser possível, mas não é certo que aconteça O risco é, então, o custo da incerteza Pode se dizer também que o risco é uma situação, onde uma aleatoriedade (dependência de fatores incertos) pode ser expressa em probabilidades numéricas. A incerteza se dá quando a empresa se depara com uma aleatoriedade que não pode ser expressa em probabilidades numéricas, isto é, o risco pode ser calculado e a incerteza não. Uma característica importante do risco é sua capacidade de ser transferido de um agente para outro, desde que uma parte esteja interessada em se proteger e a outra esteja disposta a correr perigo de sofre prejuízos em busca de um ganho. A gerencia de riscos procura transferência do risco para terceiros, seja buscando seguro ou saindo do risco, passando este para outro indivíduo. Os mercados de derivativos têm esta capacidade de dar aos participantes a possibilidade de transferir risco para áqueles indivíduos que querem correr o risco em troca de retornos maiores (especuladores), assim como as empresas de seguro buscam um retorno ao receberem risco do indivíduo segurado Uma operação internacional está sujeita aos mesmos riscos de uma no mercado doméstico, acrescidos dos riscos inerentes a uma transação com paises diferentes. Os riscos que afetam uma operação comercial estão relacionados tanto com a capacidade de pagamento e idoneidade do comprador, quanto com os aspectos da conjuntura econômica cambial e política do país importador. Diferentes modalidades de pagamento surgiram para facilitar transações entre compradores e vendedores localizados em países distintos, permitindo maior segurança ao comércio internacional. O risco está presente em toda atividade econômica exercida por um indivíduo ou empresa. Estes risco pode ser: Riscos físicos: podem ser sinistros que de alguma forma podem causar prejuízos a empresa, ex. acidentes de transportes, roubo de material, incêndio e outros danos a equipamentos, instalações ou produtos da empresa.

18 18 Risco inerentes ao próprio negócios(financeiro): riscos de crédito, de liquidez, de mercado ou riscos operacionais: Riscos de mercados: decorrentes de movimentos de preços, taxa de juros, de câmbio, índices, ações e títulos, commodities ou qualquer outro tipo de ativo que possa afetar as atividades da empresa ou seu preço de mercado. Risco de crédito: a contraparte não honrar seus compromissos de apagamento. Riscos operacionais: advêm do gerenciamento da empresa, fraudes ou falhas gerenciais dentro da organização podem ser consideradas risco operacional Risco de liquidez: é devido a possibilidade de a contraparte ter dificuldades de liquidez de caixa para honrar suas obrigações. A administração das empresas, até a crise de liquidez de 1982 não se preocupava com risco financeiro, focava somente o risco físico. Riscos comerciais caracterizados pelo não pagamento da exportação em razão de falência ou simples mora; Riscos políticos e extraordinários caracterizados pela incapacidade do importador de pagamento da operação, em razão de eventos específicos, tais como: moratória, guerras, revoluções, etc. Risco Cambial As operações financeiras que envolvem transação ou indexação cambial possuem o risco de perdas se houver uma variação cambial não esperada. Se um turista faz compras no exterior com cartão de crédito, corre o risco de, entre o ato da compra e o pagamento da fatura, ter ocorrido uma desvalorização cambial e ter que pagar mais do que o esperado, pela fatura do cartão. As empresas e pessoas físicas que tomam empréstimos indexados ao dólar também correm risco cambial. Comerciais insolvência do importador (comprador) Especiais acontecimentos políticos, econômicos ou catastróficos São riscos provenientes das oscilações nos preços das moedas estrangeiras (dólar principalmente), frente a moeda nacional. Risco Operacional É quando a empresa não possuir um sistema de controles internos para que sua governança corporativa seja eficaz, em princípio, ela poderá estar correndo risco operacional Risco País O chamado risco país reflete a avaliação de segurança que os investidores externos tem em relação a um determinado país. Esse risco é medido pelo número de pontos percentuais de juros que determinado governo tem de pagar a mais do que os EUA para conseguir empréstimos no exterior. Os EUA são

19 19 considerados risco zero para o investidor. Na prática um risco em torno de 200 pontos significa que o governo tem de pagar juros de 2% a mais que os EUA para conseguir empréstimos nos exterior. Quanto menor o risco, mais fácil e barato fica para captar empréstimos no mercado internacional. A taxa de risco de um país afeta não apenas as finanças de um governo, mas toda a economia. Quando o risco de um país aumenta, os títulos emitidos pelo governo ficam mais atrativos para os bancos, pois oferecem maior percentual de juros. Agências de Rating (Agência de avaliação) As agências de raiting são empresas que analisam e avaliam os riscos dos países atribuindo um peso (fator) as nações conhecido pelo nome de rating. Muitas vezes essas agências avaliam apenas um emissão de títulos colocados no mercado internacional. Nos EUA, há seis agências de grande prestígio internacional: Standard Poor s (S&P), Moody s, Fitch Investor s Service, Duff & Phelps, Thomas Bank Watch, IBCA. Embora as agências expressam apenas a verdade, ao reclassificar o país para um nível inferior, agravam as crises das nações. Os investidores ficam apreensivos e desfazem-se dos títulos desse país, gerando crises com graves conseqüências. A crise brasileira foi acelerada em fins de 1988, quando a Agência Moody s rebaixou a classificação. Modelo de classificação dos riscos Longo prazo Nível de investimento AAA AA A BBB Nível especulativo BB B CCC C DDD DD D Qualidade de crédito superior Altíssima qualidade de crédito Alta qualidade de crédito Boa qualidade de crédito Especulativo Altamente especulativo Alto risco de inadimplência Inadimplência iminente Inadimplência e possibilidade de recuperação do crédito Possibilidade de recuperação de 50 a 90% do crédito Possibilidade de recuperação abaixo de 50% do crédito Curto prazo F1 F2 F3 B C D Alta qualidade de crédito Boa qualidade de crédito Razoável qualidade de crédito Especulativo Alto risco de inadimplência Inadimplência

20 20 TAXA DE JUROS INTERNACIONAIS A taxa de juros internacionais sinaliza o custo do dinheiro no mercado externo. Na captação de um financiamento à exportação, o custo do dinheiro depende da taxa primária adicionada do spread de crédito e do risco país. Também influenciam na composição das taxas internacionais, o prazo do financiamento, o risco, o porte da empresa e a lei de oferta e de procura da moeda negociada. As taxas de juros internacionais mais utilizadas são: LIBOR London Interbank Offered Rate Taxa de juros de venda do mercado londrino. É uma média calculada a partir da taxa de juros praticada pelos principais banqueiros na praça de Londres. É a taxa de juros praticada no mercado interbancário de Londres. É a mais famosa, mais importante, e mais utilizada taxa de juros do mercado internacional, utilizada na grande maioria das operações de empréstimos e financiamentos efetuados em moedas estrangeiras, praticada não somente pelos bancos ingleses, mas também pela quase totalidade dos grandes bancos internacionais, independente de sua nacionalidade. A Libor é calculada e publicada diariamente, pela British Bankers Association (BBA). É calculada com base no valor de 16 taxas (taxas de depósito, disponibilizadas por bancos escolhidos pela BBA. Destas 16 taxas apenas 8 são consideradas para o calculo do valor médio da Libor, sendo excluídas as 4 mais elevadas e as 4 mais reduzidas. É divulgada diariamente, para empréstimos e financiamentos efetuados em diversas moedas e para diversos prazos, podendo-se notar que as taxas de juros para operações de prazos mais longos, são mais elevadas, o que é bastante lógico, pois do ponto de vista dos bancos, quanto maior o prazo do empréstimo ou financiamento, maior é o risco de não recebimento dos valores de principal e juros. E quanto maior o risco, maior é a taxa de juros cobrada pelos bancos. PRIME - Prescibed Right to Income and Maximum Equity Taxa de juros cobrada pelos bancos norte-americanos, dos clientes com as melhores avaliações de crédito. Poderia ser considerada então, como a menor taxa de juros praticada pelos bancos norte-americanos, em operações de empréstimo ou financiamento com seus clientes de menor risco. CIRR Commercial Interest Reference Rate: taxa de juros utilizada para linhas de longo prazo pelo países (desenvolvidos) pertencentes à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OCDE. Taxa de Juros Internacionais

21 21 ASPECTOS CAMBIAIS NA EXPORTAÇÃO As pessoas físicas e as pessoas jurídicas podem comprar e vender moeda estrangeira ou realizar transferências internacionais em reais, de qualquer natureza, sem limitação de valor, observada a legalidade da transação, tendo como base a fundamentação econômica e as responsabilidades definidas na respectiva documentação. Responsabilidades dos agentes autorizados Certificar-se da identificação e qualificação de seus clientes; Verificar, em todas as operações de câmbio, a legalidade da transação, a fundamentação econômica e as responsabilidades definidas na respectiva documentação; Responsabilidades das PF e PJ Para as pessoas físicas e jurídicas, a realização de transferências de recursos, por meio de operações de câmbio, implicam a assunção da responsabilidade pela legitimidade da documentação apresentada ao agente autorizado a operar no mercado de câmbio. Formas de recebimento das exportações 1. Mediante crédito do correspondente valor em conta, no exterior, mantida em banco pelo próprio exportador; 2. Mediante crédito do correspondente valor em conta, no exterior, de banco autorizado a operar no mercado de câmbio, no país; 3. por meio de transferência internacional em reais, aí incluídas as ordens de pagamento oriundas do exterior em moeda nacional. 4. Uso de cartão de crédito internacional, vale postal internacional ou outro instrumento em condições especificamente previstas na regulamentação do Banco Central do Brasil; 5. No caso de entrega da moeda estrangeira em espécie ou cheques de viagem ao agente autorizado a operar no mercado de câmbio, quando o valor em moeda estrangeira for igual ou superior a R$ ,00 (dez mil reais), deve ser apresentada ao agente cópia da Declaração de Porte de Valores (DPV) apresentada à Secretaria da Receita Federal, dispensada a referida apresentação somente no caso de câmbio de exportação relativa a fornecimentos para uso e consumo de bordo, bem como referente à venda de pedras preciosas e semipreciosas, metais preciosos, suas obras e artefatos de joalheria realizada no mercado interno a residentes, domiciliados ou com sede no exterior, desde que conduzida ao amparo de regulamentação específica da Secretaria de Comércio Exterior - Secex. Prazos para contratação de câmbio na exportação As operações de câmbio podem ser contratadas prévia ou posteriormente à data do embarque das mercadorias ou da prestação dos serviços, observado que: a) se contratação prévia: a antecipação máxima admitida é de 360 dias;

22 22 b) se contratação posterior: o prazo máximo admitido para contratação e liquidação é de até 390 dias, considerando o último dia útil do 12 mês subsequente ao do embarque das mercadorias ou da prestação de serviços. DEREX Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira Decorrentes do Recebimento de Exportações Os exportadores de mercadorias e serviços podem manter, no exterior, o valor correspondente a 100% das receitas de exportações. Os recursos mantidos no exterior somente poderão ser utilizados para a realização de investimento, aplicação financeira ou pagamento de obrigação do próprio exportador, vedada a realização de empréstimo ou mútuo de qualquer natureza. As pessoas físicas ou jurídicas que mantiverem recursos no exterior deverão declarar (Derex), anualmente, à Receita Federal a utilização dos mesmos. Implica ainda na autorização do fornecimento à Secretaria da Receita Federal, pela instituição financeira ou qualquer outro interveniente, residentes, domiciliados ou com sede no exterior, das informações sobre a utilização dos recursos. Deverão ainda, manter escrituração contábil nos termos da legislação comercial. As informações serão prestadas discriminando as aplicações financeiras, os investimentos e os pagamentos de obrigações próprias do exportador e, no caso de pagamentos de obrigações próprias no exterior, especificando os valores destinados à aquisição de bens ou serviços, inclusive relativos a juros e a remuneração de direitos. As informações deverão ser segregadas, mês a mês, por país, moeda e instituição financeira. Os dados referentes à instituição financeira compreenderão a identificação das contas bancárias e os respectivos procuradores, representantes ou agentes no exterior, responsáveis pela sua movimentação. A Derex deverá ser apresentada até o último dia útil do mês de junho, em relação ao ano-calendário imediatamente anterior.

23 23 OPERAÇÕES DE CÂMBIO NA EXPORTAÇÃO Recebimento Antecipado O recebimento antecipado é definido pela aplicação de recursos em moeda estrangeira na liquidação de contrato de câmbio de exportação anteriormente ao embarque da mercadoria, o qual deverá ocorrer em até 360 dias da data da contratação. Recebimentos antecipados de exportação, com prazo de embarque superior a 360 dias, dependem de autorização prévia do Banco Central do Brasil, por meio da análise e aprovação de um ROF (Registro de Operação Financeira), elaborado pela exportadora, banco ou corretora. A antecipação dos recursos em moeda estrangeira pode ser feita pelo importador ou qualquer pessoa jurídica, inclusive instituições financeiras. O recebimento antecipado do valor da exportação é considerado: a) de curto prazo quando o contrato de câmbio é liquidado com antecedência de até 360 dias em relação à data do embarque da mercadoria ou da prestação de serviços, devendo ser observado o disposto nesta seção; b) de longo prazo quando a antecedência ocorre por prazo superior ao referido na alínea anterior. Características Permite ao exportador a obtenção de recursos, compatíveis aos praticados nos mercados internacionais e, na maior parte das vezes, mais atraentes que outros financiamentos no mercado doméstico; Taxa de Juros livremente pactuada (inserida no contrato de câmbio) normalmente atrelada à LIBOR; Não incidência de I.R sobre a remessa de juros; Não incidência de IOF; Juros podem ser pagos em moeda estrangeira ou com mercadorias. Em caso de impossibilidade do exportador, de embarcar as mercadorias, o pagamento antecipado pode ser transformado em Investimento Direto de Capital, Empréstimo Externo ou Devolvidos ao exterior;

24 24 Risco político: A entidade financiadora estrangeira, por sua vez, tem o riscopaís atenuado, em comparação com a alternativa do empréstimo puro e simples. A experiência tem mostrado que em caso de moratória ou frustração de pagamentos ao exterior, os pagamentos de principal e encargos incidentes sobre os empréstimos estrangeiros são suspensos. No caso de Recebimento Antecipado, a exportação da mercadoria satisfará o comprador, o qual efetuará o pagamento ao financiador. Não há efetivamente remessa de fundos para o exterior, mas sim embarque de mercadoria. Muitas instituições acreditam que, numa situação de crise cambial, as autoridades brasileiras poderiam proibir remessas de divisas para pagar dívidas, mas dificilmente proibiriam embarque de mercadorias já vendidas e pagas. Poderiam proibir remessas de divisas para pagar dívidas, mas dificilmente proibiriam embarque de mercadorias já vendidas e pagas. Câmbio Simplificado Operações de exportação de mercadorias e serviços, SEM LIMITE DE VALOR, quando conduzidas por bancos autorizados a operar no mercado de câmbio; Operações de exportação de mercadorias e serviços cujo valor total, não ultrapasse USD 50 mil ou seu equivalente em outras moedas, quando conduzidas por sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades corretoras de câmbio ou de títulos e valores mobiliários e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários; Podem ser efetuadas em até 360 dias antes e até 360 dias após a prestação de serviços ou o embarque das mercadorias ao exterior, amparadas por Registro de Exportação (RE), Registro de Exportação Simplificado (RES) e Declaração Simplificada de Exportação (DSE). O exportador fica dispensado de apresentar ao banco os documentos comprobatórios da exportação. ACC (Adiantamento Sobre Contrato de Câmbio) Operação de crédito, na qual o Banco comprador da moeda estrangeira, vendida pelo exportador, adianta, total ou parcialmente, o valor em moeda nacional (Reais), ao exportador, quando da celebração do contrato de câmbio

25 25 de exportação (contrato de câmbio tipo 1), anteriormente ao embarque das mercadorias para o exterior. Nessa modalidade de financiamento, tanto o embarque das mercadorias, quanto a realização do pagamento, por parte do importador, são eventos futuros e incertos. Este tipo de financiamento proporciona apoio financeiro, ao exportador, para a produção das mercadorias a serem embarcadas para o exterior, financiamento este que pode ser obtido junto a qualquer Banco autorizado a operar em câmbio, pelo Banco Central do Brasil. ACE (Adiantamento Sobre Cambiais Entregues) Operação de crédito, na qual o Banco comprador da moeda estrangeira, vendida pelo exportador, adianta, total ou parcialmente, o valor em moeda nacional ( Reais ), ao exportador, quando da celebração do contrato de câmbio de exportação ( contrato de câmbio tipo 1 ), posteriormente ao envio das mercadorias para o exterior e contra entrega de documentos comprobatórios do embarque. Dentre esses documentos, temos: conhecimento de transporte internacional; Registro de Exportação ( RE ), devidamente averbado pela Secretaria da Receita Federal ( SRF ); fatura comercial; saque de exportação ( título de crédito ), emitido contra o importador; e outros documentos necessários para embarques de mercadorias específicas, ou para determinada região do planeta, tais como: certificado de origem, certificado de inspeção, apólice de seguro, etc. Já nessa modalidade de financiamento, somente o pagamento, por parte do importador, é um evento futuro e incerto, tendo em vista que as mercadorias já foram produzidas e embarcadas. Este tipo de financiamento representa uma antecipação financeira, ao exportador, amparada em uma exportação já realizada, similar a uma operação de desconto de duplicatas, realizada no mercado doméstico. Objetivo do ACC / ACE As operações de ACC/ACE têm como objetivo principal permitir ao exportador ter acesso a recursos para financiar a produção/comercialização de mercadorias destinadas ao mercado externo. Esses recursos são utilizados, primordialmente, para aquisição de matérias-primas, aquisição de bens de capital, contratação de mão-de-obra, etc...

26 26 PRAZOS DOS FINANCIAMENTOS: ACC a antecipação máxima admitida, com relação à data embarque das mercadorias para o exterior, é de 360 ( trezentos e sessenta ) dias; ACE até 390 dias após a data de embarque das mercadorias ou da prestação de serviços, considerando o último dia útil do 12 mês subsequente; Desta forma, o prazo máximo de financiamento a exportações brasileiras, por meio das operações de ACC e ACE, de acordo com a legislação vigente, é de 750 dias. CARACTERÍSTICAS ACC e ACE têm seus custos, também conhecidos como deságios, definidos, na maioria das operações, a partir das taxas de juros LIBOR praticadas no mercado financeiro internacional. Os recursos utilizados pelos bancos para financiar as operações de ACC e ACE são captados no exterior através de suas linhas de crédito junto a bancos internacionais. Funding para as operações de ACC e ACE, são denominadas de Pre Export Finance (PEF) e Bankers Acceptance, cujas principais características são: Baixo custo Não incidência de I.R sobre a remessa de juros Não incidência de IOF. ACC / ACE VENCIDOS Considera-se vencido o contrato de exportação no qual: não houve a entrega dos documentos de embarque até a data prevista para tal fim, no contrato, se a contratação efetuada antes do embarque da mercadoria; não houve a liquidação até o vencimento previsto para tal fim, no contrato, no caso de operação com mercadoria embarcada. O contrato que estiver nessa situação deve ser regularizado, por meio de:

27 27 PRORROGAÇÃO DE ACC / ACE A prorrogação do prazo para entrega dos documentos de embarque, não pode ultrapassar 360 dias data da contratação do câmbio. EXCEÇÃO: O prazo para o embarque de mercadorias ou para a prestação de serviços, com entrega de documentos pactuada em contrato de câmbio de exportação celebrado até , pode ser prorrogado até , mediante consenso entre o banco comprador da moeda estrangeira e o exportador, permanecendo o último dia útil do 12º mês subseqüente ao do embarque da mercadoria ou da prestação do serviço como o prazo máximo para a liquidação do referido contrato de câmbio. Para contrato com mercadoria embarcada, por consenso das partes, o prazo de liquidação pode ser prorrogado até 390 dias, contados do embarque, considerando o último dia útil do 12 mês subsequente. CANCELAMENTO DE ACC sem mercadoria embarcada O exportador deve pagar ao banco os valores referentes a: devolução do adiantamento em moeda nacional (ACC); diferença de taxa de câmbio entre a data da contratação e o dia do cancelamento; deságio (juros); IOF pela descaracterização do ACC; Imposto de Renda sobre os juros remetidos ao banqueiro no exterior que concedeu a linha de crédito ao banco brasileiro; encargos financeiros (Lei 7.738/89); demais despesas CANCELAMENTO DE ACE com mercadoria embarcada O exportador deve pagar ao banco os valores referentes a: devolução do adiantamento em moeda nacional (ACE); diferença de taxa de câmbio entre a data da contratação e o dia do cancelamento; deságio (juros); demais despesas

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