Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Gestão de Embalagens e de Resíduos de Embalagens na Região Autónoma da Madeira

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1 Cooperação entre as Regiões Ultraperiféricas no âmbito da gestão de resíduos, especialmente resíduos de embalagens Código do Projecto: Apoiado pelo Programa Comunitário REGIS II e Região Autónoma da Madeira Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Gestão de Embalagens e de Resíduos de Embalagens na Região Autónoma da Madeira Maio, 1999

2 Índice 1. INTRODUÇÃO 1 2. ENQUADRAMENTO INSTITUCIONAL RESÍDUOS SÓLIDOS CARACTERIZAÇÃO DEPOSIÇÃO E RECOLHA TRANSPORTE DESTINO FINAL: VALORIZAÇÃO/TRATAMENTO FORMAÇÃO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL, DISPONIBILIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO FISCALIZAÇÃO APLICAÇÃO DE TAXAS E ENCARGOS AMBIENTAIS ACESSO A FONTES DE FINANCIAMENTO RESÍDUOS DE EMBALAGENS CARACTERIZAÇÃO DAS EMBALAGENS E RESÍDUOS DE EMBALAGENS CIRCULAÇÃO DE EMBALAGENS E FISCALIZAÇÃO RECOLHA TRANSPORTE DESTINO FINAL: VALORIZAÇÃO/TRATAMENTO FORMAÇÃO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL, INFORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO CUSTOS DE GESTÃO ACESSO A FONTES DE FINANCIAMENTO CARACTERIZAÇÃO RESÍDUOS SÓLIDOS CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA CARACTERIZAÇÃO QUANTITATIVA MATERIAIS DE EMBALAGENS RESÍDUOS DE EMBALAGENS CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA CARACTERIZAÇÃO QUANTITATIVA DEPOSIÇÃO E RECOLHA RESÍDUOS SÓLIDOS RECOLHA INDIFERENCIADA PROCEDIMENTO DE RECOLHA SELECTIVA 35 Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira

3 4.2. RESÍDUOS DE EMBALAGENS RECOLHA SELECTIVA PARA RECICLAGEM TRIAGEM RECOLHA SELECTIVA PARA REUTILIZAÇÃO TRANSPORTE RESÍDUOS SÓLIDOS ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA CIRCUITOS DE TRANSPORTE EMBALAGENS E RESÍDUOS DE EMBALAGENS ACONDICIONAMENTO PARA TRANSPORTE CIRCUITOS DE TRANSPORTE REDUÇÃO, VALORIZAÇÃO E DESTINO FINAL REDUÇÃO REUTILIZAÇÃO RECICLAGEM COMPOSTAGEM ATERRO SANITÁRIO INCINERAÇÃO EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SENSIBILIZAÇÃO CUSTOS DE GESTÃO E FONTES DE FINANCIAMENTO CONCLUSÕES BIBLIOGRAFIA 66 Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira

4 1. Introdução A gestão de resíduos sólidos urbanos (RSU) é actualmente uma das grandes questões da política regional, motivada pelas preocupações, cada vez mais assumidas, em preservar a qualidade do ambiente e pelas exigências da União Europeia. Neste contexto, está a ser equacionada a Fase B do Plano Estratégico de Resíduos da Região Autónoma da Madeira (PERRAM), com as intervenções operacionais que irão dar viabilidade às opções técnicas de gestão de resíduos, consolidadas na Fase A do Plano - Opções estratégicas. Em regiões insulares e ultraperiféricas 1, os investimentos associados aos processos tecnológicos de selecção, tratamento e destino final de resíduos, nomeadamente, reciclagem, compostagem e incineração, são agravados pela dimensão e pela consequente falta de economias de escala. Por outro lado, a instalação e manutenção de equipamentos tem associados elevados custos de transporte e um grande investimento, em tempo e recursos humanos especializados, que dificilmente se encontram nestas regiões. No caso da ilha da Madeira, que, para além da insularidade e ultraperiferia, tem uma orografia muito acidentada, determinadas soluções de tratamento e destino final dos resíduos estão, à partida, condicionadas a médio prazo, especialmente em termos de disponibilidade de espaço e de exequibilidade técnica, como é o caso dos aterros sanitários, se forem construídos de acordo com as directrizes da União Europeia. Na ilha do Porto Santo, a solução de aterro sanitário, para destino final dos resíduos, é ainda menos equacionável, devido, essencialmente, à pequena dimensão do território. No sentido de colmatar as principais carências do sistema de gestão de resíduos na Região Autónoma da Madeira (RAM), o Governo Regional está a desenvolver um grande esforço, sobretudo no que diz respeito ao destino final. No entanto, é necessário acompanhar e complementar este esforço actuando a outros níveis, em especial na redução de resíduos na fonte e na reutilização ou valorização de determinados materiais, opções estratégicas estas que estão consideradas na Fase A do PERRAM. Uma grande percentagem dos resíduos sólidos urbanos da Região são resíduos de embalagens, em parte, devido à insularidade, que implica a importação de uma grande parcela dos bens de consumo. Os produtos importados são transportados essencialmente por via marítima, o que implica um volume adicional de embalagens de transporte para mantê-los em boas condições, especialmente por estarem sujeitos a um maior desgaste mecânico, aquando da sua manipulação nas operações acrescidas de carga e descarga, e transporte. Por outro lado, a melhoria do nível sócio-económico na RAM e os novos hábitos adquiridos, bem como o desenvolvimento do turismo, determinaram um aumento da importação em quantidade e em diversidade de bens de consumo embalados, o que originou um acréscimo significativo na produção de resíduos sólidos urbanos, com os problemas de gestão que lhe estão associados. 1 O estatuto de Região Ultra-Periférica (RUP) está consagrado no Artigo nº 299 do Tratado que institui a Comunidade Europeia, integrando sete regiões: Açores, Madeira, Canárias, Guadalupe, Guiana, Martinica e Reunião. Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 1

5 O sucesso das soluções adoptadas para o tratamento e destino final dos resíduos sólidos, assim como o cumprimento da legislação relativa a embalagens e resíduos de embalagens, depende do investimento a montante, nomeadamente, com a prevenção na produção de resíduos, a recolha selectiva, a reciclagem e o empenhamento dos decisores, dos agentes económicos e da população em geral, que só será efectivo se estiver alicerçado em acções de sensibilização e educação ambiental activas e dirigidas a grupos alvo bem definidos. A RAM apresenta especificidades que dificultam a aplicação da legislação relativa a embalagens e resíduos de embalagens, pelo que este estudo tentará evidenciar essas dificuldades específicas, originadas pela insularidade e ultraperiferia, que, no seu conjunto, podem condicionar o sucesso de uma política de gestão de resíduos, de acordo com as exigências da União Europeia, no que diz respeito à valorização, tratamento e destino final. Ao nível dos RSU e dos resíduos de embalagens, não são objecto de estudo, neste trabalho, os resíduos perigosos, designadamente pilhas e baterias, substâncias químicas tóxicas e embalagens de substâncias tóxicas, que aparecem nestas categorias de resíduos em pequenas quantidades, mas não por isso menos importantes. Em relação às embalagens e resíduos de embalagens, a perspectivação das dificuldades e exigências previstas para a implementação da legislação em vigor serão suportadas, sempre que possível, na experiência da Sociedade Ponto Verde (SPV) no Continente. Durante o ano 1998, a SPV procurou adquirir experiência no Continente, de modo a verificar se os valores Ponto Verde e os valores de contrapartida em vigor, assim como todos os procedimentos pré-estabelecidos, estavam de acordo com a realidade ou se terão de ser reequacionados no futuro. Entretanto, a SPV está a estudar a viabilidade da adesão das Regiões Autónomas a este sistema e já iniciou as negociações na Região Autónoma da Madeira. Mesmo considerando a hipótese de, no futuro, não ser esta a entidade responsável pela gestão delegada das embalagens e resíduos de embalagens na Região, é um exemplo a considerar por ter sido licenciada pelo Ministério do Ambiente e estar a funcionar de acordo com a legislação, com o envolvimento de todos os operadores económicos, designadamente: embaladores/importadores, distribuidores e fileiras de materiais. Este estudo integra-se num projecto de cooperação inter-regional, apoiado pelo REGIS II e pela Região Autónoma da Madeira. O projecto previa o envolvimento de sete regiões ultraperiféricas: Madeira, Açores, Guiana, Martinica, Guadalupe, Reunião e Canárias. No entanto, apenas a Madeira e os Açores iniciaram os trabalhos, sendo assim mais reduzida a componente de cooperação, em relação ao previsto inicialmente. Por isso, este estudo foi orientado de forma a equacionar os problemas e dificuldades específicas das Regiões Autónomas portuguesas num sentido mais abrangente, além dos especialmente relacionados com a sua situação de insularidade e ultraperiferia, procurando, também, efectuar uma abordagem crítica da situação actual, sobre aspectos que podem representar constrangimentos à prossecução dos objectivos regionais nesta matéria ou que possam constituir argumentos de negociação para a implementação de um sistema integrado de gestão de embalagens e resíduos de embalagens. Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 2

6 2. Enquadramento Institucional 2.1. Resíduos sólidos De acordo com o Decreto-Lei nº 365/79, de 4 de Setembro, que procede à regionalização das actividades do Ministério da Habitação e Obras Públicas, com a transferência dos serviços periféricos para os organismos próprios da Região, competirá à Secretaria Regional do Equipamento Social definir a política referente ao sector do ambiente e coordenar as acções necessárias à sua execução na área da Região (Art. 2º). O Decreto Regulamentar Regional nº 4 A/93/M de 2 de Fevereiro, aprova a Lei Orgânica da Secretaria Regional do Equipamento Social e Ambiente (SRESA), que sucede à Secretaria Regional do Equipamento Social, que já exercia a tutela do sector do ambiente (Decreto Regulamentar Regional nº 27/89/M, de 30 de Dezembro). De acordo com a orgânica da SRESA, compete a esta secretaria a definição e execução da política regional respeitante aos sectores do ambiente e do saneamento básico. Constituem atribuições da SRESA assegurar o cumprimento das disposições reguladoras das tarefas que lhe são cometidas, sem prejuízo das atribuições e competências conferidas por lei a outras entidades (Capítulo I, Art. 2º, alínea d)). De acordo com a lei das autarquias: Decreto-Lei nº 100/84, de 29 de Março: Artigo 2º, nº 1, É atribuição das autarquias locais o que diz respeito aos interesses próprios, comuns e específicos das populações respectivas e designadamente (alínea d)) À salubridade pública e ao saneamento básico; Artigo 51º, nº 1, alínea p, é da competência das autarquias Fixar tarifas pela prestação de serviços ao público pelos serviços municipais ou municipalizados, no âmbito da recolha, depósito e tratamento de lixos. O Decreto-Lei nº 239/97, de 9 de Setembro, que estabelece as regras a que fica sujeita a gestão de resíduos, está em vigor na RAM, não existindo, no entanto, um decreto regulamentar regional que adapte este diploma ao quadro legislativo regional. De acordo com o seu Artigo 6º consideram-se responsáveis pelo destino final a dar aos resíduos os municípios ou associações de municípios, no caso dos resíduos urbanos. No entanto, na RAM, a responsabilidade pelo destino final dos resíduos sólidos foi assumida pelo Governo Regional. Assim, de acordo com a Lei Orgânica da Secretaria Regional do Equipamento Social e Ambiente (SRESA), incumbe, especialmente à Direcção Regional de Saneamento Básico (DRSB) Planificar, executar e proceder à exploração de infra-estruturas de saneamento básico para destino final dos lixos (Decreto Regulamentar Regional nº 4- A/93/M, de 2 de Fevereiro, Artigo 52º, alínea b). A Lei Orgânica da SRESA foi alterada pelo Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 3

7 Decreto Regulamentar Regional nº 3/94/M, que, no entanto, não introduz quaisquer alterações neste domínio. Assim, a responsabilidade das autarquias restringe-se à recolha e ao transporte dos resíduos urbanos até ao destino final. Na ilha do Porto Santo, a autarquia é actualmente responsável também pelo destino final dos resíduos. No entanto, a Câmara Municipal do Porto Santo pode solicitar apoio técnico, no âmbito do destino final dos resíduos urbanos, à DRSB, sempre que julgue necessário. A Lei Orgânica da SRESA atribui outras incumbências à DRSB no domínio da gestão de RSU, designadamente (Decreto Regulamentar Regional nº 4-A/93/M, de 2 de Fevereiro, Artigo 52º, alínea c) Exercer funções inspectivas e normativas nos domínios referidos nas alíneas anteriores. De acordo com o Decreto Regulamentar Regional nº 4-A/93/M, de 2 de Fevereiro, Artigo 46º, alíneas h) e o) são atribuições da Direcção Regional de Ambiente: Promover a definição de uma política de gestão dos resíduos sólidos, incluindo os resíduos tóxicos ou perigosos, e colaborar na sua execução, em ligação estreita com a Direcção Regional de Saneamento Básico; Prestar apoio técnico às autarquias locais no âmbito da sua competência;. Segundo o Artigo 47º, 3º Compete à Divisão de Controlo da Qualidade do Ambiente, da DRA, detectar processos de degradação do ambiente, bem como inspeccionar as fontes poluidoras e promover os estudos e as acções necessárias ao respeito das normas ambientais. No entanto, na prática, existem, com frequência, dificuldades na interpretação da atribuição de competências no domínio da gestão de resíduos, que resultam, muitas vezes, na inércia em assumir responsabilidades e em aplicar e fazer cumprir a legislação em vigor. Estas dificuldades estão relacionadas com: O facto de não existir, neste domínio, adaptação da legislação nacional à RAM, com identificação clara das competências na estrutura administrativa regional e local; situação que se complica pelo facto de o Governo Regional ter assumido as competências das autarquias, no que diz respeito ao destino final dos RSU. Nesta sequência, a interpretação directa das competências é dificultada. A repartição de responsabilidades entre a DRA e a DRSB, no âmbito da gestão de resíduos, dificulta o exercício de muitas das competências. Verifica-se que, na prática, a maior parte das competências atribuídas, na Lei Orgânica da SRESA, à DRA são exercidas pela DRSB, designadamente no âmbito da definição da política de gestão de RSU. Existe falta de articulação e cooperação entre as direcções regionais com competência nesta matéria. Por outro lado, mesmo quando as competências estão claramente identificadas ao nível regional, existem muitas vezes dificuldades práticas no co-exercício de competências, entre entidades da administração local e da administração regional, que, no quadro legislativo nacional são atribuídas a entidades individuais, como é o caso da responsabilidade pelo destino final dos RSU. Apesar de a Lei Orgânica da SRESA definir competências abrangentes ao nível da responsabilidade pelo destino final dos RSU na Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 4

8 Região, na prática essa responsabilidade não tem sido assumida no Porto Santo. No entanto, com a ampliação da Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos da Meia Serra e com a construção de uma Estação de Transferência no Porto Santo, os resíduos recolhidos nesta ilha serão transportados para a Madeira e o seu destino final será assumido pela Secretaria Regional do Equipamento Social e Ambiente. Existem outras dificuldades relacionadas com a elaboração e interpretação de diplomas legais no âmbito da gestão de RSU, nomeadamente: Na maior parte dos casos, é concedido pouco tempo para a análise e parecer da RAM aos diplomas legais nacionais em fase de projecto, o que implica que, muitas vezes, não haja tempo para analisar as especificidades da Região, de modo a serem tidas em consideração. O facto de parte da legislação nacional, em vigor na RAM, não fazer qualquer referência às Regiões Autónomas suscita dúvidas e motiva uma certa falta de iniciativa em considerar, especialmente em situações desvantajosas, essa legislação aplicável à Região. O Decreto-Lei nº 239/97, de 9 de Setembro, Artigo 26º, é um dos que refere que O regime previsto no presente diploma aplica-se às Regiões Autónomas cabendo a execução administrativa aos órgãos e serviços das respectivas administrações regionais. Existem, igualmente, dificuldades de interpretação clara, do que significa, em termos de atribuição de competências O regime previsto no presente diploma aplica-se às Regiões Autónomas cabendo a execução administrativa aos órgãos e serviços das respectivas administrações regionais, sem prejuízo da gestão a nível nacional (Decreto- Lei nº 239/97, de 9 de Setembro, Artigo 26º). Ou seja, nem sempre é linear entender como é que a adaptação da legislação à Região pode ter em consideração a realidade local, sem pôr em causa os objectivos da política nacional. O facto de alguns diplomas legais, a nível nacional, sem adaptação à RAM, não terem sido actualizados após as alterações que se processaram na orgânica nacional, nomeadamente com a criação do Instituto dos Resíduos. A não alteração de portarias cujo Decreto-Lei foi, entretanto, derrogado ou alterado, como é o caso da Portaria nº 768/88, de 30 de Novembro, que define o mapa de registo dos RSU Caracterização De acordo com o Decreto-Lei nº 239/97, de 9 de Setembro, Artigo 16º: 1 - Quem efectue qualquer operação de gestão de resíduos deve, obrigatoriamente, possuir um registo actualizado do qual conste: A quantidade e o tipo de resíduos recolhidos, armazenados e transportados, tratados, valorizados ou eliminados; A origem e destino dos resíduos; A identificação da operação efectuada.. Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 5

9 O registo deve ser guardado durante os cinco anos subsequentes à respectiva actualização e disponibilizado, sempre que solicitado, às entidades competentes para a fiscalização do cumprimento do disposto no Decreto-Lei nº 239/97, de 9 de Setembro, que são: o Instituto dos Resíduos, a Direcção-Geral do Ambiente, as Direcções Regionais do Ambiente e dos Recursos Naturais (DRARN), bem como as demais entidades com competência para autorizar operações de gestão de resíduos e as autoridades policiais (Artigo 18º). As DRARN são os serviços descentralizados do Ministério do Ambiente e Recursos Naturais no espaço continental e as Regiões Autónomas não estão incluídas no seu âmbito territorial. Existem cinco DRARN, designadamente: DRARN Norte, com sede no Porto; DRARN Centro, com sede em Coimbra; DRARN Lisboa e Vale do Tejo, com sede em Lisboa; DRARN Alentejo, com sede em Évora; DRARN Algarve, com sede em Faro. A Portaria nº 768/88, de 30 de Novembro, define o mapa de registo de resíduos sólidos urbanos. Esta Portaria regulamenta a execução dos deveres do Decreto-Lei nº 488/85, de 25 de Novembro, e não foi actualizada depois da saída do novo diploma que regulamenta a gestão de resíduos (Decreto-Lei nº 239/97, de 9 de Setembro), nem com a criação do Instituto dos Resíduos, pelo Decreto-Lei nº 142/96, de 23 de Agosto. De acordo com esta Portaria: As Câmaras Municipais devem proceder anualmente à organização dos inventários até 15 de Fevereiro do ano imediato àquele a que se reportem os respectivos dados, enviando os Mapas de Registo à Comissão de Coordenação Regional competente, a qual procederá à sua análise preliminar antes de os remeter à Direcção-Geral da Qualidade do Ambiente, até 15 de Março. As Comissões de Coordenação Regional, através das Direcções Regionais do Ambiente e Recursos Naturais, prestarão às Câmaras Municipais da respectiva área o apoio técnico de que estas careçam. Segundo a atribuição de competências na RAM, é da responsabilidade da DRSB proceder à caracterização dos resíduos armazenados, tratados, valorizados e eliminados na Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (ETRSU) da Meia Serra, assim como proceder ao registo da sua origem. As autarquias da ilha da Madeira são responsáveis pela recolha e transporte, até ao destino final, dos RSU produzidos nos respectivos concelhos. Assim, é da sua competência a caracterização da quantidade e do tipo de resíduos urbanos recolhidos, armazenados e transportados. Deste modo, os mapas de registo, referentes às dez autarquias existentes na ilha da Madeira, teriam de ser complementarmente preenchidos pelas autarquias e pela DRSB. Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 6

10 Na ilha do Porto Santo, é a autarquia a entidade responsável pela recolha e destino final dos resíduos. Assim sendo, é a Câmara Municipal do Porto Santo que acumula as competências acima referidas e é responsável pelo preenchimento do mapa de registo. As dificuldades de implementação desta portaria na Região resultam essencialmente do facto de não estarem identificadas, através de portaria regional, as competências específicas nesta matéria, o que se considera tanto mais importante pelo facto de o destino final dos RSU ter sido assumido pelo Governo Regional, o que torna mais complicado o preenchimento do mapa de registo, que exige uma cooperação estreita entre as autarquias e a DRSB. Nesta sequência, apesar de à SRESA competir a definição e execução da política regional respeitante aos sectores de ambiente e de saneamento básico, nenhum dos seus organismos ou serviços reconhece competências para assumir as responsabilidades na RAM da Direcção-Geral da Qualidade do Ambiente e das DRARN para reunir os mapas de registo, prestar apoio técnico às autarquias nesta área e fiscalizar o cumprimento desta portaria Deposição e Recolha A deposição dos RSU, de acordo com as regras de higiene e procedimentos definidos nos regulamentos municipais, é da inteira responsabilidade do produtor. As regras a que fica sujeita a deposição de resíduos variam de acordo com os regulamentos de cada município. Na RAM, só o concelho do Porto Moniz não tem regulamento de resíduos sólidos. No entanto, na maior parte dos municípios, embora esteja prevista a fiscalização e a aplicação de coimas, o sistema não funciona na prática, muitas vezes devido à falta de recursos humanos, outras vezes por falta de motivação política. Assim, seria importante existir um serviço de fiscalização independente das autarquias, de forma a assegurar a manutenção da saúde pública e da qualidade do ambiente. A responsabilidade pelo destino final dos RSU, incluindo o processo de remoção, é da responsabilidade dos municípios ou das associações de municípios. Porém, a responsabilidade atribuída aos municípios não isenta os munícipes do pagamento das correspondentes taxas ou tarifas pelo serviço prestado, a título de gestão directa ou delegada (Decreto-Lei nº 239/97, de 9 de Setembro, artigo 6º). No entanto, existe uma certa confusão de procedimentos em relação à recolha de monstros, nomeadamente, com origem doméstica. A maior parte das autarquias não tem qualquer serviço de recolha especial para este tipo de resíduos, mesmo que seja pago; o que leva ao seu abandono nos locais menos indicados, nomeadamente no Parque Natural, muitas vezes em locais de difícil acesso, como ribeiras e escarpas. De acordo com o Glossário do Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos para o território continental, da responsabilidade do Ministério do Ambiente, monstro é um Resíduo volumoso e, ou pesado que não oferece condições de fácil manuseamento pelos produtores domésticos ou institucionais e, por essa razão, fica habitualmente ao cuidado dos serviços de recolha da entidade gestora (e. g. automóveis, frigoríficos, árvores). Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 7

11 Transporte O transporte de resíduos na RAM contempla três situações distintas, designadamente: Transporte rodoviário de RSU na ilha da Madeira, desde o produtor até a estação de tratamento de resíduos situada na Meia Serra, que inclui, no caso dos municípios do Funchal e de Câmara de Lobos, a passagem pela Estação de Transferência do Funchal, onde os resíduos são compactados. O transporte rodoviário de resíduos na ilha do Porto Santo está também incluído nesta situação. Transporte marítimo dos materiais separados dos RSU com destino à reciclagem no Continente. Transporte marítimo previsto para os RSU produzidos na ilha do Porto Santo, com destino à ilha da Madeira. O transporte de RSU desde o produtor até ao destino final é da responsabilidade das autarquias, salvo nas situações em que esta responsabilidade é legalmente delegada. Esta responsabilidade é assumida pelas autarquias nos respectivos regulamentos municipais, nos quais o processo de transporte é definido da forma seguinte Transporte consiste na condução dos RSU em viaturas próprias, desde os locais de produção até aos de tratamento, com ou sem passagem por estações de transferência. Na RAM, o Governo Regional assumiu a responsabilidade do destino final dos resíduos: Planificar, executar e proceder à exploração de infra-estruturas de saneamento básico para destino final dos lixos. (Decreto Regulamentar Regional nº 4-A/93/M, Artigo 52º). No entanto, em relação aos resíduos que são recolhidos selectivamente e cujo destino final é o Continente, existem dificuldades em identificar claramente as responsabilidades pelo transporte marítimo até as unidades de reciclagem. As autarquias tendem a considerar que, o facto de o Governo Regional ter assumido a responsabilidade pelo destino final dos resíduos, também inclui a responsabilidade pelo destino final de valorização por reciclagem. O Governo interpreta a atribuição de competências de outra forma, na perspectiva de que se comprometeu a assumir o planeamento, a execução e a exploração de infra-estruturas de saneamento básico para destino final dos resíduos na Região. Neste momento, verifica-se uma situação provisória, em que o Governo Regional apoia financeiramente o transporte marítimo de resíduos para o Continente com destino à reciclagem. A legislação recente relativa à gestão de embalagens e resíduos de embalagens, que fixa objectivos para a reciclagem, antevê a exportação de resíduos de embalagens para reciclagem no Continente. Neste caso, a responsabilidade pelo destino final destes resíduos passa a ser dos embaladores e importadores. Esta questão, relativa ao transporte marítimo dos materiais recicláveis, deveria ser alvo de concertação entre o Governo e as autarquias para se evitar situações ambíguas, em que se torna difícil exercer as competências. Mesmo que, futuramente, grande parte dos resíduos exportados para reciclagem sejam resíduos de embalagens e entrem noutro domínio de competências, parte dos resíduos a exportar continuarão a não ser abrangidos pela Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 8

12 legislação relativa a embalagens e resíduos de embalagens, nomeadamente: sucata automóvel e parte do papel recolhido selectivamente. Em relação às condições de transporte dos resíduos, designadamente as relacionadas com a protecção da saúde pública e com a manutenção da qualidade do ambiente, não existe legislação nacional aplicável ao transporte marítimo de RSU no território nacional, que é tanto mais problemático quando abrange o transporte de resíduos não seleccionados, como o que se está a prever entre o Porto Santo e a Madeira. Estes resíduos, além de materiais fermentáveis, incluem necessariamente pequenas quantidades de substâncias tóxicas e perigosas, mas nem por isso menos importantes em termos de qualidade ambiental e de saúde pública. É, portanto, necessário considerar a elaboração de um decreto legislativo regional para regulamentar o transporte marítimo de resíduos entre o Porto Santo e a Madeira, assim como qualquer transporte marítimo de materiais para reciclagem, provenientes dos resíduos. Este decreto teria de englobar considerações relativas a diversos diplomas nacionais nomeadamente: Portaria nº 335/97, de 16 de Maio, que fixa as regras a que fica sujeito o transporte de resíduos dentro do território nacional. Decreto-Lei nº 94/96, de 17 de Julho, que transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva nº 93/75/CEE, do Conselho, de 13 de Setembro, relativa às condições mínimas exigidas aos navios com destino a portos marítimos da Comunidade ou que deles saiam, transportando mercadorias perigosas ou poluentes. Decreto-Lei nº 296/95, de 17 de Novembro, que estabelece regras relativas à transferência de resíduos. etc Em relação à segurança do transporte rodoviário de resíduos, a Portaria nº 335/97, de 16 de Maio, fixa as regras a que fica sujeito este tipo de transporte. No entanto, a adaptação desta portaria ao quadro jurídico regional é fundamental para identificar claramente a entidade regional que assume as responsabilidades atribuídas ao Instituto dos Resíduos. A adaptação desta legislação ao quadro jurídico regional é tanto mais importante devido às dificuldades específicas de transporte relacionadas com a orografia acidentada e as características da rede viária, que impõem grandes dificuldades, especialmente na Madeira, onde muitos resíduos percorrem longas distâncias para chegarem à única estação de tratamento existente. Estas particularidades tornam a segurança, em termos ambientais e de saúde pública, mais frágil e, por isso, carece de maiores cuidados e de fiscalização mais rigorosa Destino final: valorização/tratamento De acordo com o Decreto-Lei nº 239/97, de 9 de Setembro, Artigo 6º, alínea a) consideram-se responsáveis pelo destino final a dar aos resíduos, nomeadamente: Os municípios ou as associações de municípios, no caso dos resíduos urbanos, Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 9

13 No entanto, como já foi várias vezes referido, o destino final dos resíduos na Madeira foi assumido pelo Governo Regional, situação que, na prática, não se verifica em relação ao Porto Santo. Para o futuro, a estratégia do Governo, no âmbito da gestão de resíduos, considera que os RSU recolhidos no Porto Santo vão ser transportados para a Madeira, passando a ter um destino final comum, da responsabilidade do Governo Regional. Por outro lado, o facto de o Arquipélago estar afastado do Continente e de a sua dimensão não ter viabilizado a reciclagem no território regional, implica um grande esforço, designadamente financeiro, para assegurar a exportação dos resíduos recolhidos selectivamente para reciclagem no Continente. A reciclagem, é um dos objectivos do Decreto-Lei nº 239/97, de 20 de Novembro, que estabelece as regras a que fica sujeita a gestão de resíduos. Este diploma está em vigor na RAM, sem qualquer alteração, pelo que foram assumidos os objectivos globais, nomeadamente a gestão de resíduos visa assegurar a sua valorização, nomeadamente através da reciclagem. Torna-se necessário adaptar a legislação nacional às especificidades da RAM, considerando as diferenças existentes entre as duas ilhas, assim como a particularidade de o Governo ter chamado a si a responsabilidade pelo destino final dos resíduos Formação, educação ambiental, disponibilização de informação e sensibilização De acordo com a Lei Orgânica da SRESA (Decreto Regulamentar Regional nº 4-A/93/M, de 2 de Fevereiro, Artigo 48º), são atribuições da Direcção de Serviços de Estudos, Documentação e Informação (DSEDI) da DRA: Promover a elaboração de um cadastro das fontes poluidoras; Incentivar o desenvolvimento de tecnologias alternativas de carácter pouco poluente e das técnicas de reciclagem, recuperação, reutilização e valorização de subprodutos, detritos e desperdícios; Incentivar a colaboração e participação da população, em sintonia com as autarquias locais, na valorização do ambiente, através da realização de campanhas de divulgação de conhecimentos e de incentivo à constituição de associações de natureza particular; Propor a introdução da componente ambiental na educação básica e colaborar nos correspondentes estudos, bem como incentivar na juventude o interesse pelos problemas do ambiente, organizando actividades concretas em que ela possa participar; Efectuar a recolha, análise e divulgação dos normativos relativos à protecção do ambiente;. Compete à Divisão de Educação Ambiental da DSEDI-DRA promover acções de informação e divulgação no domínio do ambiente, dirigidas à população escolar e aos cidadãos em geral, e colaborar com outras entidades, públicas ou privadas, na Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 10

14 implementação de projectos e programas que visem a defesa do ambiente. (Decreto Regulamentar Regional nº 4-A/93/M, de 2 de Fevereiro, Artigo 49º). A Direcção de Serviços de Estudos e Obras da DRSB tem como atribuições (Decreto Regulamentar Regional nº 4-A/93/M, de 2 de Fevereiro, Artigo 55º): Proceder à inventariação das necessidades existentes em matéria de saneamento básico, assegurando a recolha e a análise de dados e estatísticas, necessários ao planeamento e estudo de sistemas de águas residuais e resíduos sólidos; Colaborar com outros órgãos de planeamento na elaboração de planos regionais; Promover a elaboração de indicadores de estudo, no âmbito das actividades da SRESA neste sector;. Em relação às autarquias, e particularizando para a Câmara Municipal do Funchal, Compete genericamente a todos os serviços da Câmara Municipal: Recolher, tratar e fornecer informações estatísticas relativas ao desenvolvimento das suas actividades, quer no respeitante a resultados quer a recursos: (Câmara Municipal do Funchal Regulamento da Organização dos Serviços e Respectivas Competências, Anexo II; Diário da República II Série, nº 131 7/6/94). A autarquia mais activa e com maior experiência neste domínio é a Câmara Municipal do Funchal. As outras autarquias não têm meios técnicos e financeiros e, especialmente, recursos humanos qualificados para se dedicarem activamente a estas actividades didácticas, pelo que o papel da Associação de Municípios da Região Autónoma da Madeira (AMRAM) seria importante, no sentido de congregar esforços e acima de tudo promover a cooperação, o que não se verifica neste momento. O sucesso das políticas de selecção de resíduos na fonte, deposição e remoção dependem fortemente da participação activa e correcta da população, sendo por isso essencial o papel das autarquias para a sua sensibilização. A Secretaria Regional da Educação tem um papel importante na educação ambiental. Será, no entanto, fundamental que os programas de educação ambiental sejam elaborados em estreita colaboração com os organismos regionais que têm responsabilidades no sector, de modo a articular a informação e os objectivos da política regional nestas matérias. De um modo geral, verifica-se falta de diálogo neste domínio, quer ao nível das autarquias, quer ao nível das direcções regionais. A troca de informação entre a administração regional e local é igualmente reduzida. A falta de dados e de diálogo leva a que não haja bases para a sensibilização. A troca de informação, o diálogo e a cooperação são fundamentais neste contexto, em que as responsabilidades são partilhadas Fiscalização No Continente, a fiscalização do cumprimento do Decreto-Lei nº 239/97, de 9 de Setembro, em vigor na RAM, que estabelece as regras a que fica sujeita a gestão de resíduos, é da Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 11

15 competência do Instituto dos Resíduos, da Direcção-Geral do Ambiente e das Direcções Regionais do Ambiente e dos Recursos Naturais, bem como demais entidades com competência para autorizar operações de gestão de resíduos e das autoridades policiais (Artigo 18º). No entanto, o facto de o Governo Regional ter assumido a responsabilidade pelo destino final dos RSU Planificar, executar e proceder à exploração de infra-estruturas de saneamento básico para destino final dos lixos, assim como de Exercer funções inspectivas e normativas nos domínios referidos nas alíneas anteriores (Decreto Regulamentar Regional nº 4-A/93/M, de 2 de Fevereiro, Artigo 52º alíneas b e c), torna mais complicada a implementação deste decreto na Região, sem que esteja devidamente adaptado à jurisdição regional, de modo a que se esclareça claramente as entidades responsáveis por esta tarefa na Região. Constituem atribuições da SRESA, de acordo com a sua Lei Orgânica, assegurar o cumprimento das disposições reguladoras das tarefas que lhe são cometidas, sem prejuízo das atribuições e competências conferidas por lei a outras entidades (Decreto Regulamentar Regional nº 4-A/93/M, Capítulo I, Art. 2º, alínea d)). Mais especificamente, são atribuições da Direcção de Serviços de Operações da DRSB (Decreto Regulamentar Regional nº 4-A/93/M, de 2 de Fevereiro, Artigo nº57): Promover e controlar o processamento de resíduos sólidos, dentro dos exigíveis limites de qualidade e de preservação do meio ambiente; Assegurar a exploração dos sistemas de processamento dos resíduos sólidos, no âmbito das competências da DRSB; Exercer uma acção inspectiva no que se refere à qualidade das águas residuais e respectivos meios receptores. Este último ponto é fundamental para a monitorização dos lixiviados e da qualidade das águas subterrânea e superficial. À Divisão de Exploração, Conservação e Controlo de Qualidade da Direcção de Serviços de Operações compete controlar e coordenar o respectivo destino dos resíduos sólidos. O facto de a responsabilidade pela actividade de inspecção de determinada actividade estar atribuída à mesma entidade que tem competência para exercer essa actividade, cria muitas vezes problemas, nomeadamente ao nível da disponibilização de informação e divulgação pública dos dados de monitorização. A SRESA, que na Região deveria exercer grande parte da fiscalização no domínio da gestão dos resíduos, não dispõe, até ao momento, de recursos humanos que permitam cumprir essa actividade. Em relação às condições de higiene e segurança dos trabalhadores de salubridade, a fiscalização compete à Direcção Regional de Trabalho e à Inspecção Regional de Trabalho. As autarquias têm competências na área da fiscalização das condições de deposição de resíduos, de acordo com os requisitos explícitos nos respectivos regulamentos municipais. Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 12

16 No entanto, na maior parte as autarquias, a fiscalização não actua ou está em fase de implementação Aplicação de taxas e encargos ambientais De acordo com o Decreto-Lei nº 239/97, de 9 de Setembro (Artigo 6º), a responsabilidade atribuída aos municípios ou associações de municípios pelo destino final dos resíduos urbanos não isenta os respectivos munícipes do pagamento das correspondentes taxas ou tarifas pelo serviço prestado, já que A responsabilidade pelo destino final dos resíduos é de quem os produz De acordo com a lei das autarquias: Decreto-Lei nº 100/84, de 29 de Março, Artigo 51º, alínea p), é da competência das autarquias Fixar tarifas pela prestação de serviços ao público pelos serviços municipais ou municipalizados, no âmbito da recolha, depósito e tratamento de lixos. De acordo com as perspectivas do Governo Regional, o serviço de tratamento e destino final de resíduos na ETRSU da Meia Serra vai passar a ser pago pelas autarquias, com base nas quantidades de resíduos entregues para tratamento, depois de finalizada a remodelação da Estação. Esta situação torna premente a aplicação de taxas de remoção, com um valor actualizado, para o que é necessário que as autarquias estudem os custos reais da remoção e estimem os encargos que passarão a ter com o tratamento de resíduos Acesso a fontes de financiamento Os programas de financiamento que apoiam projectos na área do ambiente, designadamente acções no âmbito da gestão de RSU, têm limitações que condicionam a iniciativa das pequenas autarquias, designadamente o facto de não elegerem iniciativas de baixo orçamento. Por outro lado, a maior parte das autarquias não tem acesso fácil à informação sobre os apoios financeiros disponíveis, nem técnicos para elaborar candidaturas. A actuação da AMRAM, neste domínio, está longe de satisfazer as expectativas. Nesta perspectiva, o papel da AMRAM poderia ser mais activo, no sentido de conjugar os interesses das autarquias, que individualmente têm a sua iniciativa condicionada. As candidaturas da AMRAM a programas de financiamento, neste âmbito, destinam-se essencialmente à aquisição de equipamentos, quando se torna urgente promover o estudo de uma estratégia comum para superar dificuldades e encontrar possíveis soluções. A inexistência de dados e estimativas de custos relativos à gestão de RSU na maior parte das autarquias é, também, um impedimento que condiciona o acesso a fontes de financiamento. A AMRAM, por outro lado, não tem vindo a catalisar a recolha e o tratamento de dados, quer através da contratação de técnicos com formação nesta área, que possam prestar apoio técnico às autarquias, quer através da sensibilização e disponibilização de informação actualizada neste domínio. Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 13

17 2.2. Resíduos de embalagens A Directiva 94/62/CE, de 20 de Dezembro, transposta para Portugal através do Decreto-Lei nº 366-A/97, de 20 de Dezembro, tem com principal objectivo a diminuição da deposição de resíduos de embalagens em aterro e a harmonização dos objectivos e políticas de gestão de embalagens e resíduos de embalagens, ao nível dos países da União Europeia, através da equiparação das legislações nacionais. A Directiva aplica-se a todas as embalagens colocadas no mercado e a todos os resíduos de embalagens, independentemente do sector de actividade onde são gerados. A Directiva promove a prevenção da produção de resíduos de embalagens e incentiva a reutilização, estabelecendo os seguintes objectivos quantitativos de valorização e reciclagem para o ano 2001: Valorização de um mínimo de 50% e de um máximo de 65% dos resíduos de embalagem em peso; Reciclagem de um mínimo de 25% e de um máximo de 45% dos resíduos de embalagem, com um mínimo de 15% de reciclagem por material. A Comissão Europeia concedeu uma derrogação à Grécia, à Irlanda e a Portugal, que terão de atingir estes objectivos até Dezembro de 2005, em virtude das suas características específicas, respectivamente, o elevado número de pequenas ilhas, a existência de áreas rurais e montanhosas e o actual baixo consumo de embalagens. No entanto, as características específicas da RAM identificam-na mais com os critérios que estiveram na base das derrogações da Comissão à Grécia e à Irlanda, respectivamente, pequena dimensão das ilha habitadas e relevo acidentado das áreas rurais, e muito menos com o critério associado a Portugal actual baixo consumo de embalagens, o qual, em 1998, é muito questionável, especialmente por ser uma região insular que importa a quase totalidade dos bens de consumo e cujos hábitos têm vindo a ser influenciados pelo turismo e pela implantação das grandes superfícies comerciais. A nível nacional, o Decreto-Lei nº 366-A/97, de 20 de Dezembro, estabelece como objectivos de valorização e reciclagem o seguinte: a) Até 31 de Dezembro de 2001 devem ser valorizados no mínimo 25% em peso dos resíduos de embalagens, sendo, no entanto recomendável a obtenção dos valores definidos na alínea seguinte antes da data nela fixada; b) Até 31 de Dezembro de 2005 devem ser valorizados um mínimo de 50% em peso dos resíduos de embalagens e reciclados um mínimo de 25% em peso da totalidade dos materiais de embalagens, com um mínimo de 15% para cada material de embalagem; Para se atingir estes objectivos, a legislação nacional estipula uma partilha de responsabilidades entre entidades públicas e operadores económicos com intervenção na gestão dos materiais de embalagem e resíduos de embalagem, que a seguir se resume: Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 14

18 As câmaras municipais asseguram a recolha selectiva e triagem dos resíduos de embalagens com vista à sua reciclagem, beneficiando das contrapartidas financeiras que derivem da aplicação do sistema integrado previsto neste diploma, para compensar os acréscimos de custos resultantes dessa recolha selectiva e triagem. Os embaladores e importadores de produtos embalados são responsáveis pela prestação das contrapartidas financeiras acima referidas. Os fabricantes de embalagens e de matérias primas de embalagens são responsáveis pela valorização dos resíduos de embalagens contidos nos resíduos urbanos, directamente ou através de organizações que tenham sido criadas para assegurar a retoma e valorização dos materiais recuperados. O comércio e a distribuição não podem colocar no mercado qualquer produto cuja embalagem não esteja de acordo com os requisitos definidos neste diploma. A RAM adoptou, através do Decreto Legislativo Regional nº 13/98/M, de 17 de Julho, os mesmos objectivos do decreto-lei nacional, relativos à valorização e reciclagem dos resíduos de embalagens, efectuando, apenas, as alterações respeitantes à transferência de competências para a administração regional. O estatuto político-administrativo da RAM possibilitou a adopção das metas estabelecidas para o País como objectivo regional, o que expressa a vontade da Região em ter um papel activo nesta matéria, já que os objectivos assumidos por Portugal, poderiam ser mais facilmente atingidos no Continente, designadamente nos grandes centros metropolitanos, sem o envolvimento das Regiões Autónomas. Esta iniciativa regional tem como base a consciência de que, na Região, a qualidade do ambiente é fundamental para a qualidade de vida dos cidadãos e para a manutenção dos objectivos de desenvolvimento sócio-económico, fortemente apoiado no turismo de qualidade. A Portaria nº 29-B/98, de 15 de Janeiro, foi adaptada ao quadro jurídico regional, através da Portaria (Regional) nº 157/98, de 12 de Outubro, e Estabelece as regras de funcionamento dos sistemas de consignação aplicáveis às embalagens reutilizáveis e às não reutilizáveis, bem como as do sistema integrado aplicável apenas às embalagens não reutilizáveis. Entretanto esta Portaria foi alterada pela Portaria (Regional) nº 40/99 de 16 de Março de 1999, tendo sido introduzidos ajustamentos com o objectivo de a tornar exequível, nomeadamente através da alteração das metas de reutilização. O Decreto-Lei nº 407/98, de 21 de Dezembro, que estabelece as regras respeitantes aos requisitos essenciais da composição das embalagens, deve ser adaptada à Região tendo em consideração que a maior parte das embalagens são importadas e não produzidas na RAM. Embalagens reutilizáveis De acordo com a Portaria (Regional) nº 157/98, de 12 de Outubro, no Capítulo II, relativo às Embalagens reutilizáveis Sistema de consignação, nº 3-1, todos os distribuidores/comerciantes que, na Região Autónoma da Madeira, comercializem bebidas refrigerantes, cervejas, águas minerais naturais, de nascentes ou outras águas embaladas e vinhos (excluindo aqueles com a classificação de vinho regional e V.Q.P.R.D. - Vinho de Qualidade Produzido em Região Demarcada) acondicionados em embalagens não reutilizáveis Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 15

19 devem, com o objectivo de assegurar o direito de opção do consumidor, comercializar também a mesma categoria de produtos acondicionados em embalagens reutilizáveis.. Julga-se conveniente esclarecer melhor o que significa a mesma categoria de produtos. Por exemplo, num supermercado, basta que exista à venda uma marca de água engarrafada em embalagens reutilizáveis e todas as outras marcas em embalagens não reutilizáveis, para esse estabelecimento comercial estar a cumprir a legislação. Nessa perspectiva, não se atinge os objectivos pretendidos. Os objectivos estabelecidos na Portaria (Regional) nº 157/98, de 12 de Outubro, para os valores mínimos de reutilização, são mais ambiciosos do que os estabelecidos a nível nacional, como se pode verificar no quadro que se segue. No entanto, o Governo Regional constatou que não foi possível criar as condições necessárias ao cumprimento integral de algumas das disposições da Portaria (Regional) nº 157/98, pelo que introduz alterações através da Portaria (Regional) nº 40/99, de 16 de Março de 1999, equiparando os objectivos de reutilização regionais aos nacionais, como se pode constatar no quadro que se segue. Níveis mínimos de reutilização para 1999 expressos em percentagem dos volumes totais, em litros Portaria (Nacional) nº 29-B/98, de 15 de Janeiro Portaria (Regional) nº 157/98, de 12 de Outubro Portaria (Regional) nº 40/99, de 16 de Março Bebidas refrigerantes 30% 65% 30% Cervejas 80% 85% 80% Águas minerais naturais de nascentes 10% 25% 10% ou águas embaladas Vinhos de mesa (excluindo aqueles com a classificação de vinho regional e V.Q.P.R.D.) 65% 85% 65% Apesar de a Região ter agora adoptado os mesmos objectivos nacionais, continuam a existir dificuldades na implementação destas metas até ao final de Até à data, Maio de 1999, não se têm verificado alterações significativas no comércio de embalagens reutilizáveis, e tendo em conta que a maior parte dos produtos em causa são importados, o retorno das embalagens reutilizáveis à origem acarreta custos de transporte marítimo e taxas portuárias. No entanto, estes custos podem funcionar como incentivo à formação de valor acrescentado regional, através do desenvolvimento da indústria local ou da importação de produtos a granel para serem embalados na Região. Por outro lado, ao nível logístico, existem mais alguns constrangimentos dificilmente superáveis no prazo estabelecido. Os estabelecimentos comerciais não estão em geral preparados, em termos de disponibilidade de espaço e de recursos humanos, para porem em prática um sistema de reutilização de embalagens. Estas metas excluem o consumo em estabelecimentos hoteleiros, de restauração e similares, para os quais estão previstos, quer a nível nacional, quer a nível regional, objectivos específicos. De acordo com o nº 3 do Artigo 5º da Portaria (Regional) nº 157/98, de 12 de Outubro, As bebidas refrigerantes, cervejas e águas minerais naturais, de nascentes ou outras águas embaladas destinadas a consumo imediato no próprio local, nos estabelecimentos Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 16

20 hoteleiros, de restauração e similares são obrigatoriamente acondicionados em embalagens reutilizáveis, à excepção dos concentrados destinados à preparação de bebidas refrigerantes por diluição no próprio local de consumo, e sem prejuízo da alternativa prevista no nº 3 do Artigo 6º. De acordo com a Portaria nº 40/99, de 16 de Março, o disposto anteriormente deve ser cumprido na totalidade a partir de 1 de Janeiro de 2000, alterando a data de 1 de Janeiro de 1999, apontada pela Portaria (Regional) nº 157/98, de 12 de Outubro. Segundo o número 3 do número 6º, Em alternativa à obrigação referida no número 3 do número 5º, poderão ser organizados sistemas específicos de consignação,, ou um sistema de recolha selectiva e transporte específico, apoiado em meios adequados e sujeito às regras de licenciamento,, desde que os tais sistemas garantam a reciclagem das embalagens não reutilizáveis.. A Portaria nº 40/99, de 16 de Março, altera o número 3 do número 6º, que passa a ter a seguinte redacção: Em alternativa à obrigação referida no número 3 do número 5º, poderão ser organizados sistemas de consignação,..., ou um sistema específico de recolha selectiva e transporte,..., desde que os tais sistemas garantam a reciclagem das embalagens não reutilizáveis. O direito de opção do consumidor, assegurado pelo nº 3-1, continua a não ser garantido para os consumidores nos hotéis, restaurantes e similares, relativamente aos vinhos de mesa (excluindo aqueles com classificação de vinho regional e V.Q.P.R.D.). Dado que o mercado de turismo nórdico, por exemplo, está em expansão na Região e sendo este reconhecidamente sensibilizado para as questões do ambiente, então esta portaria deveria incluir no seu Artigo 5º, nº 3, os vinhos de mesa (excluindo aqueles com classificação de vinho regional e V.Q.P.R.D). Os turistas e residentes na RAM, também, devem ter o direito de opção a embalagens reutilizáveis, quando pretendam consumir vinhos (excluindo aqueles com classificação de vinho regional e V.Q.P.R.D.), nos hotéis, restaurantes ou estabelecimentos similares. Com o Decreto Legislativo Regional nº 13/98/M, de 17 de Julho, Artigo 5º, ponto 1, É criada a Comissão Regional de Acompanhamento da Gestão de Embalagens e Resíduos de Embalagens, adiante designada por CRAGERE,. Este Diploma entrou em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. Por outro lado, a Portaria (Regional) nº 157/98, de 12 de Outubro, que regulamenta este Decreto Legislativo Regional, refere, no seu número 5 do número 4º, que Será criado um grupo de trabalho que, funcionando no âmbito da CRAGERE,, terá por finalidade estudar formas de contratualização e livre acordo que permitam atingir os objectivos para as embalagens reutilizáveis previstos no presente diploma ; ou seja, torna-se necessário, quanto antes, iniciar as actividades desta comissão recentemente nomeada. Embalagens não reutilizáveis De acordo com a Portaria (Regional) nº 157/98, de 12 de Outubro, no Capítulo III, relativo às Embalagens não reutilizáveis Sistema de gestão: integrado ou de consignação, 6º-1 Os embaladores regionais, os responsáveis pela colocação de produtos no mercado regional e os industriais de produção de embalagens ou matérias-primas para o fabrico de embalagens são responsáveis pela gestão e destino final dos seus resíduos de embalagens, podendo transmitir a sua responsabilidade a uma entidade gestora do chamado sistema integrado, regulado na portaria nacional nº 29-B/98, de 15 de Janeiro, e no presente diploma. Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira 17

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