UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

Transcrição

1 - Curso de Avaliação Sanitária de Caça Maior - Formação a Médicos Veterinários no âmbito da avaliação sanitária de caça maior no local da caçada. Responsáveis Científicos Prof. ª Madalena Vieira-Pinto e Dr. João Serejo Proença Organização - Gabinete de Formação da UTAD Contactos: Maria Madalena Vieira-Pinto Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Apartado Vila Real Telf mmvpinto@utad.pt Gabinete de Formação da UTAD Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Apartado Vila Real Telf gform@utad.pt - DATAS - Componente teórica 22 setembro de 2012, Alentejo. - Componente prática Montarias, a partir do mês de outubro de 2012 (Grupos de 5 formandos/formador) - Cada curso funcionará com: - Máximo de inscritos: 50 inscritos - Mínimo de inscritos: 20 inscritos - Inscrições: Os candidatos deverão apresentar a sua candidatura, enviando a ficha de inscrição, devidamente preenchida para: gform@utad.pt - Data limite de inscrições - 30 de Julho de Data limite de comunicação dos resultados das inscrições 31 de Julho de Valor da inscrição Euros (Teórica + Prática) - Processo de seriação de candidatos - No processo de seriação dos formandos vai ser dado prioridade aos veterinários que já desempenharam no ano de 2010/2011 a actividade de avaliação sanitária de peças de caça no âmbito do edital. A validação da informação relativa a esta matéria será da competência da Direcção Geral de Veterinária. Posteriormente, a seriação dos candidatos será feita por ordem de inscrição. Condições de frequência - Assiduidade exigida: 100 % assiduidade.

2 - PROGRAMA - - COMPONENTE TEÓRICA 8 HORAS - COMPONENTE PRÁTICA 4 HORAS Em ambiente real de montaria com avaliação sanitária de peças de caça maior TEÓRICA TEMAS HORAS Enquadramento geral da legislação cinegética 1 Hora Principais doenças das espécies de caça maior caçadas em Portugal. 2 Hora Tuberculose/micobacterioses em caça maior 1 Hora Avaliação sanitária de caça maior. 2 Horas Legislação e disposições administrativas 2 Horas TOTAL 8 Horas No final da componente teórica, será comunicado aos formandos que frequentaram com 100% de assiduidade, serão dadas indicações sobre as aulas práticas nomeadamente o formador que as leccionará. PRÁTICA TEMAS Avaliação sanitária de peças de caça. TOTAL HORAS 4 Horas 4 Horas Orgânica da componente prática A componente prática irá ser desenvolvida em ambiente real de montaria realizadas na área epidemiológica de risco para a tuberculose em espécies animais de caça maior definidas no Edital Nº1. Em cada aula prática, 5 formandos, acompanharão a actividade de avaliação sanitária de caça maior desempenhada por um formador (lista em baixo) que ficará responsável pela sua formação garantindo que cada formando aplicará os conhecimentos adquiridos na componente teórica e executará adequadamente os procedimentos de avaliação sanitária de caça maior de acordo com um protocolo, previamente definido pela comissão científica do curso, e facultado pelo formador no início da aula prática. EÓRICA

3 Conteúdos programáticos TEÓRICA Enquadramento geral da legislação cinegética; Organização e ordenamento da caça em Portugal Eng. Rogério Rodrigues Conteúdos programáticos: Apresentação dos aspectos relevantes da legislação cinegética e da organização e ordenamento da caça maior em Portugal dando particular ênfase às temáticas que directa ou indirectamente se podem relacionar com avaliação sanitária destes exemplares. Principais doenças das espécies de caça maior caçadas em Portugal. Epidemiologia, sinais clínicos e quadro lesional Prof.ª Madalena Vieira-Pinto Conteúdos programáticos: Apresentação das principais doenças que podem afectar as espécies animais de caça maior, com caracterização dos principais sintomas e lesões que podem ser passíveis de identificação no decurso da avaliação sanitária de caça, caracterização dos hospedeiros e definição dos ciclos biológicos, identificação dos materiais infectantes, formas de transmissão, vias de infecção, e apresentação das principais medidas de controlo com o objectivo de protecção da saúde animal e da saúde pública. Tuberculose/micobacterioses em caça maior Prof.ª Madalena Vieira-Pinto Conteúdos programáticos: Enquadramento e importância do tema no contexto Português e Europeu. Caracterização da doença e do agente etiológico. Identificação do quadro lesional e respectivos diagnósticos diferenciais. Estratégias de controlo da doença. O papel do médico veterinário. Avaliação sanitária de caça maior. Identificação de lesões e anomalias que podem ser observadas no decurso da avaliação sanitária das peças de caça maior Profª. Madalena Vieira-Pinto Conteúdos programáticos: Procedimentos de avaliação sanitária de peças de caça maior, apresentação de sinais e lesões observáveis no decurso dessa avaliação e respectivo significado(s) nosológico(s). Regras e cuidados a ter no decurso desta actividade. Legislação e disposições administrativas Dr. Miguel Lamelas Conteúdos programáticos: - Regulamentos (CE) n.º 853 e 854/ colocação de carne de caça no mercado; - Portaria n.º 699/ fornecimento direto de pequenas quantidades de carne de caça; - Edital n.º 1 de Tuberculose em caça maior medidas em vigor na área de risco.

4 - Curriculum vitae dos formadores - COMPONENTE TEÓRICA - Maria Madalena Vieira Pinto Licenciada em Medicina Veterinária pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) em 1993, concluiu, em Julho de 1999, o curso de Mestrado em Produção Animal na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e, em Julho de 2006, as provas de Doutoramento. Desde 1998 é docente na área Inspecção Sanitária e Segurança Alimentar na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, colaborando como docente destas áreas temáticas em diversos mestrados. Colaborou, igualmente como formadora na Universidade Aberta e no IREC em áreas relativas à inspecção de caça e zoonoses. Actualmente faz parte da Coordenação do Curso de Formação Avançada em Actividade Cinegética da UTAD e assume o cargo de Vogal do Mestrado em Segurança Alimentar. Em 2008, foi responsável Científica pelo Curso de Formação Certificado Exame Inicial de Caça Abatida em Zonas Zonas de Caça. Desenvolve a sua actividade de investigação, sobretudo em suínos e caça, nos domínios da Inspecção Sanitária, Zoonoses e Segurança Alimentar. Neste âmbito, tem publicado diversos artigos internacionais e nacionais em revistas, livros, participa em diversas reuniões científicas como oradora, é membro de projectos europeus, e orienta diversas teses de mestrado e doutoramento. Presentemente, ocupa o cargo de secretária da WAVES Portugal (Wild Animal Vigilance Euromeditrranean Society) e consultora da WAVES Internacional. É responsável por diversos protocolos que têm como objectivo a colaboração em trabalhos de promoção, desenvolvimento e formação no domínio da higiene e segurança alimentar de caça abatida para consumo. Rogério Paulo Rodrigues Licenciado em Engª Florestal pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro ( ), tendo posteriormente frequentado o Master Universitário Internacional Gestíon y Conservacíon de la Fauna Salvage Euromediterránea, organizado pela WAVES Wild Animals Vigilance Euromediterranean Society, e pela Universidad de León ( ). Desenvolveu entre Outubro de1988 e Dezembro de 1992 a sua actividade profissional no sector privado, nas empresas Floresta Verde - Sociedade de Exploração Florestal e Agrícola Lda, e na Emporsil, Empresa Portuguesa de Silvicultura Lda. Em Janeiro de 1993 iniciou a sua actividade na função pública, na então Direcção Geral das Florestas, continuando até ao momento a exercer a sua actividade nos diferentes organismos da Administração Pública que tutelam os Serviços Florestais. Neste período e desde 1998 exerceu a sua actividade com maior enfase na área dos Recursos Silvestres, tendo exercido ainda alguns cargos dirigentes como Chefe da Divisão de Caça e Pesca nas Águas Interiores da DRATM ( ), Chefe de Divisão de Caça e Pesca da Circunscrição Florestal do Norte na DGRF ( ), e desde Setembro de 2008, e até à presente data, exerce o cargo de Director Regional das Florestas do Norte, na Autoridade Florestal Nacional.

5 Miguel Lamela Licenciou-se em Medicina Veterinária na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa em 1997, tendo efetuado uma pós-graduação em Estatística aplicada à Biologia e Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em Exerceu atividade de clínica e sanidade de ruminantes em 1997 e Foi Inspetor Sanitário de carnes frescas na região de Lisboa e Vale do tejo entre 1998 e 2010, tendo participado na coordenação desta atividade na DIV Oeste. Atualmente é técnico da Direção de Serviços de Higiene Pública Veterinária, estando sobretudo afeto aos assuntos relativos à inspeção e produção de carnes. É formador da Direção Geral de Veterinária nos cursos de inspeção e auditoria de HACCP. - Curriculum vitae dos formadores - COMPONENTE PRÁTICA - João Serejo Proença Licenciado em Medicina Veterinária pela Escola Superior de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa, em Julho de Desempenhou funções na Cooperativa dos Produtores de leite do concelho de Mafra, no Centro Militar de Mafra, na Direção Geral dos Serviços Agrícolas Comissão de Gestão do Perímetro Hidro-Agrícola de Idanha-a-Nova, na Direção Regional de Agricultura da Beira Interior, na Câmara Municipal de Idanha-a-Nova Médico Veterinário Municipal, cargo que ocupa presentemente. Participa em estudos epidemiológicos da evolução de Zoonoses na população de selvagens e domésticos na área do concelho de Idanha-a-Nova e na elaboração de relatórios de arquivo da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova. Iniciou, em 1981, a assistência nas montarias para proceder à observação e avaliação sanitária das peças de caça maior abatidas (veado, gamo, muflão e javali) destinadas ao consumo humano e, em 1999, a actividade de inspeção sanitária de caça em estabelecimento de preparação. Manuel Vassalo Cruz Licenciado em Medicina Veterinária em Exerce as funções de: Médico Veterinário Municipal desde 1983, Inspector Sanitário no matadouro de Fornos de Algodres de 1983 a 1986, Inspector Sanitário e Classificador de Carcaças de 1986 a 1988, Inspector Sanitário no matadouro do Estabelecimento Prisional de Alcoentre de 1989 a 1995,Inspector Sanitário na Empresa Returcaça desde 1989 e no Centro de Recolha de Caça Maior da Returcaça de 1989 até ao seu encerramento em Igualmente foi o coordenador do projecto aprovado do matadouro de bovinos e centro de recolha de caça grossa, da SAPAP, em Moamba, Moçambique, desde Actualmente exerce funções de Médico Veterinário Municipal de Azambuja desde Igualmente possui a carteira profissional nº1919, desde 2003 de guia profissional de caça grossa em Moçambique, sendo igualmente guia de caça maior em Portugal desde 1989.

6 Pedro Joaquim Hilário Valente Neves Cardoso Licenciatura em Medicina Veterinária, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Março de Desenvolve a sua actividade profissional como assistente convidado da Escola Superior Agrária de Castelo Branco, como Medico Veterinário Coordenador/Executor na OPP de Castelo Branco, como Medico Veterinário Executor na OPP ACRISABUGAL e desempenha a actividade de avaliação sanitária em caça maior nos concelhos de Castelo Branco, Idanha-a- Nova e V. V. Ródão e no cumprimento dos Planos Vigilância de espécies selvagens da DGV. Andreia Gil Licenciatura em Medicina Veterinária pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) em 2007, na qual desenvolveu estágio curricular intitulado Inspecção Sanitária de Caça Selvagem, em Idanha-a Nova. Foi autora de artigos no âmbito da inspecção e patologias da caça. Presentemente desempenha funções de Médica Veterinária executora do ADS/OPP de torre de Moncorvo e colabora em procedimentos de avaliação sanitária de caça maior na região de Idanha-a-Nova. Nuno Gonçalo Carvalho Caroço dos Santos Licenciatura em Medicina Veterinária pela Universidade Técnica de Lisboa em Março de Cédula profissional nº Mestrado em Saúde Pública Veterinária pela Universidade Técnica de Lisboa com o tema Tuberculose no javali em Portugal em Setembro de Aluno de doutoramento do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde, Universidade do Minho (ICVS-UM), sobre epidemiologia da tuberculose em ungulados selvagens. Trabalha desde 1997 em medicina veterinária de animais selvagens, nomeadamente no Parque Nacional da Peneda-Gerês e em vários estudos sobre sanidade de espécies cinegéticas e protegidas. Efectuou avaliação sanitária e recolha de amostras para estudo em 63 montarias no Minho, Trás-os-Montes, Beira Baixa, Ribatejo e Alentejo. Autor de 10 artigos científicos e de 25 comunicações em congressos nacionais e internacionais, na área da medicina zoológica. João Carlos Rodrigues Alberto Mestrado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Medicina Veterinária no ano de 2009 tendo apresentado a dissertação de tese intitulada "Study of Bovine Tuberculosis (Mycobacterium bovis) in large game hunted in Idanha-a-Nova county". O trabalho de investigação desenvolvido no decurso do mestrado já foi alvo de apresentação em diversos congressos nacionais e internacionais, tendo igualmente já sido publicado em revistas internacionais e em capítulos do livro "Game Meat Hygiene in Focus". Actualmente exerce a actividade de Médico Veterinário em animais de companhia e desempenhou funções de avaliação sanitária de caça maior na época venatória de no âmbito da aplicação do Edital Nº1.

7 Luís Manuel Faria Teodósio Figueira CP 1726, licenciado em Medicina Veterinária pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em 1995, com pós graduação em Produção Animal, pela Universidade dos Açores, em Assistente convidado na Escola Superior Agrária de Castelo Branco, desde Março de Exerce, desde 1995, actividade de Médico Veterinário Executor das OPP de Castelo Branco e Sabugal, com áreas de intervenção nos concelhos de Penamacor, Idanha-a-Nova, Fundão e Sabugal. Desde a mesma data, exerce Clínica e Cirurgia em Animais de Interesse Pecuário e em Animais de Companhia nos concelhos de Penamacor, Fundão e Sabugal. Desde 1997 exerce funções de Médico Veterinário Assistente da Reserva Natural da Serra da Malcata e desde o ano de 2010 integra o Grupo de trabalho técnico veterinário do Lince Ibérico. Desde 2002 exerce funções de Médico Veterinário Municipal do Município de Penamacor. Desde o ano de 2009 dá assistência a montarias para proceder ao exame inicial dos animais abatidos nos concelhos de Penamacor e Idanha-a-Nova, fazendo também colheita de amostras para estudos epidemiológicos. Desde esta data faz, pontualmente, inspecção sanitária num estabelecimento de preparação de caça. Co-autor de várias comunicações em Congressos Nacionais nas áreas de Inspecção Sanitária e Epidemiologia de Micobacterioses em mamíferos selvagens. Orientador de vários trabalhos finais de licenciatura, na área científica das Ciências Veterinárias. Ana Cristina Outeiro Correia de Matos CP 1886, licenciada em Medicina Veterinária pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em 1996, Mestre em Ciências Agrárias-Produção Animal, pela Universidade Trás-os- Montes e Alto Douro em 2005, na área de Tecnologia Alimentar em conservação e embalagem de carne de avestruz. Em 2007 concluiu o período de docência do Programa de Doutoramento de Medicina y Cirurgia Canina y Felina, na Faculdad de Veterinaria da Universidad de Extremadura- Cáceres. Encontra-se a realizar os trabalhos científicos com vista à preparação da tese de Doutoramento em Ciências Veterinárias, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro subordinados ao tema: Contribuição para o estudo epidemiológico e histopatológico em micobacterioses de mamíferos silvestres, encontrando-se a realizar colheitas de amostras em montarias desde Fevereiro de 2009, prestando também assistência à avaliação sanitária dos animais de caça maior nos concelhos de Penamacor e Idanha-a-Nova. Autora e Co-autora de várias comunicações em Congresso Nacionais e Internacionais nas áreas de Parasitologia, Inspecção Sanitária e Epidemiologia de Micobacterioses em mamíferos selvagens. De Março de 1998 a Outubro de 1999 exerceu funções de Inspectora Sanitária da Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior (DRABI) no Matadouro Oviger, S.A. em Alcains e deu apoio ao Laboratório de Diagnóstico Veterinário Alcains. De Outubro de 1999 até ao presente momento exerce funções de docente nas áreas científicas de Ciências Veterinárias; Tecnologia e Microbiologia Alimentar, Controlo de Qualidade Alimentar, Produção Animal e Higiene e Sanidade Animal na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Orientadora de vários trabalhos finais de licenciatura,

8 nas áreas científicas da Tecnologia Alimentar, Controlo de Qualidade, Microbiologia, Higiene e Sanidade Animal e Ciências Veterinárias, sendo alguns dos quais realizados no controlo de qualidade alimentar em espécies cinegéticas abatidas para consumo humano.