Continuidades e rupturas no webjornalismo regional
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- Eric Pedroso Fraga
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1 1 Continuidades e rupturas no webjornalismo regional FLOR, Gisele 1. Graduada em Jornalismo. Pós-graduanda em Design de Multimídia pela Unifran-SP. GT 3 Mídia Digital. Resumo A convergência do jornalismo para Internet trouxe modificações na produção e veiculação de notícias. No entanto, nem todos os jornais que convergiram para este meio se adaptaram completamente a ele. Assim, o presente trabalho visa analisar as rupturas e as continuidades no webjornalismo regional, tendo como objeto de estudo o webjornal Folha da Manhã ( da cidade de Passos-MG. Sabendo que as produções jornalísticas produzidas para ou na web tem suas peculiaridades o artigo pretende analisar quais as características do jornalismo digital estão presentes neste webjornal e em qual fase de evolução do webjornalismo o mesmo se classifica. Supondo que houve rupturas neste webjornal o trabalho ainda busca verificar se o mesmo explora as potencialidades da Internet. Palavras chave: jornalismo digital, webjornalismo e Internet. Introdução As novas tecnologias (computador, Internet e web) provocaram mudanças significativas no campo do jornalismo. Estas transformações atingiram desde o processo de apuração da informação até a entrega dos conteúdos. O ritmo de trabalho do jornalista também alterou, ele necessita despachar a notícia cada vez mais rápido e na maioria das vezes com uma apuração escassa e superficial. Os profissionais já não escrevem para o jornal de papel que se lê algumas horas depois, a informação que produzem é divulgada em tempo real, no momento mesmo dos acontecimentos, exigindo desta forma, maneiras novas de se fazer a notícia. Luciana Moherdaui (2000) salienta que a produção e a edição de notícias on-line trazem uma mudança também nas técnicas jornalísticas. 1 giseleflor@gmail.com 1
2 2 Assim, tendo em vista as modificações que estão ocorrendo no jornalismo é necessário desenvolver pesquisas no sentido de avaliar como as mesmas vêm afetando a produção jornalística. É preciso realizar estudos que analisem as potencialidades das novas tecnologias na perspectiva de que as práticas jornalísticas na web não signifiquem apenas a transposição das informações da mídia tradicional, mas uma complementação dos conteúdos produzidos para as mídias de massa tradicional e para as novas. Cumpre ressaltar que há diferenças no jornalismo produzido na web, para a web ou com o auxílio da mesma. Ou seja, o jornalismo digital não abrange apenas as informações transformadas em bits, mas também o ciberjornalismo, o webjornalismo e o jornalismo on-line. Todos estes, inclusive o jornalismo digital, estão inseridos dentro de uma esfera muito mais complexa, que é o jornalismo eletrônico. É importante que profissionais de jornalismo saibam estabelecer estas diferenciações e desenvolvam estratégias que facilitem a compreensão para o trabalho nas redes digitais, levando em conta as características de cada especialidade do jornalismo inseridas no meio eletrônico. No entanto, as novas tecnologias não trouxeram modificações apenas para o jornalismo, mas também para a área da comunicação social. As redes telemáticas e a tecnologia digital possibilitaram mudanças no campo da comunicação social, na medida em que estes meios têm sido utilizados como novo suporte midiático. A comunicação digital, segundo Maria Cristina Costa (2002), se caracteriza pela multiplicidade de relações envolvidas e de direcionamento das mensagens (COSTA, 2002, p.82). Ou seja, as novas tecnologias possibilitam a mudança no paradigma tradicional da comunicação no qual há um emissor e vários receptores, para um paradigma que prega a comunicação todos para todos. Leonardo de Souza Moura (2002) afirma que há diferenças entre os conteúdos que são veiculados pela rede daqueles da mídia tradicional. E a oposição está no fato da Internet possibilitar aprofundamento nos acontecimentos e administrar um conteúdo farto e dinâmico. Desta forma, o profissional de comunicação precisa conhecer as características do novo ambiente e saber explorar as potencialidades do meio. 2
3 3 Cumpre considerar que o jornalismo produzido para Internet, mais especificamente para web apresenta suas peculiaridades. Marcos Palacios (2003) explica que cada sítio tende a explorar mais uma ou duas potencialidades. No entanto, uma pesquisa empírica realizada em alguns jornais revela que nem todos exploram as potencialidades do novo ambiente midiático e não apresentam as características do jornalismo digital, sendo meras transposições da versão impressa. Assim, o artigo visa analisar as rupturas e as continuidades no jornalismo digital, tendo como recorte o webjornalismo regional. O estudo do webjornalismo regional é de relevância, pois é uma realidade nova, encontra-se em fase de construção e experimentação, principalmente em cidades do interior que o processo ainda está incipiente. O jornalismo digital necessita desenvolver uma linguagem própria e utilize as características e potencialidades do meio. Ressalta-se a importância do webjornalismo regional para sua comunidade local e das proximidades, pois através dele que as mesmas tomam conhecimento dos fatos que ocorrem mais próximos da cidade e que podem afetar direta ou indiretamente suas vidas. E os jornais ditos nacionais já divulgam informações que são do interesse de toda sociedade. O jornalista Wilson Marini (2003) afirma que o jornalismo regional é de extrema importância na atualidade. É impensável nos paradigmas atuais a existência de um jornal rigorosamente nacional, quanto mais, utopicamente, continental ou mundial.(marini, 2003). O estudo realiza uma pesquisa empírica e tem como objeto de pesquisa o webjornal Folha da Manhã. O artigo ainda busca verificar se o mesmo explora as potencialidades da Internet, quais as características do jornalismo digital estão presentes e analisar em qual fase da evolução do webjornalismo o Folha da Manhã se adapta. Jornalismo eletrônico, digital, ciber, web e on line. O conceito de jornalismo digital suscita questões quanto à nomenclatura. Alguns autores utilizam o termo jornalismo on line ou jornalismo digital como sinônimos, ao definir o jornalismo praticado na Internet, para a Internet ou com auxílio da Internet. 3
4 4 Para melhor compreensão do termo traça-se um paralelo entre as definições apresentadas pelos autores Marcos Palacios (2003), Luciana Mielniczuck (2003) e Elias Machado (2003). Marcos Palacios discute as especificidades do jornalismo na Web tendo em vista as transformações que as práticas jornalísticas vêm passando com a utilização das redes telemáticas como suporte midiático. O autor afirma que não há um formato padronizado ou mais avançado no jornalismo praticado com auxílio das novas tecnologias de comunicação, mas sim formatos múltiplos e complementares que exploram diferencialmente as potencialidades das novas tecnologias de comunicação. Marcos Palacios (2003) estabelece seis características que podem assinalar o jornalismo praticado na Web e que refletem as potencialidades oferecidas pela Internet. As peculiaridades são: interatividade, customização, hipertextualidade, multimidialidade, memória e atualização contínua. Interatividade, Bardoel e Deuze citados por Marcos Palacios (2003), consideram que o leitor/usuário encontra maior possibilidade de se comunicar com a redação, através de , chats, listas de discussões, estabelecendo assim a interatividade. Hipertextualidade - Possibilita a interconexão de textos através de links o leitor/usuário encontra mais informações sobre um determinado assunto ou outro relacionado com o tema que está lendo. Customização do conteúdo/personalização - Consiste na opção oferecida ao leitor/usuário para configurar os produtos jornalísticos de acordo com seus interesses. Memória O volume de informação anteriormente produzido fica disponível através dos bancos de dados. Multimidialidade - Referese à convergência dos formatos das mídias tradicionais (imagens, texto e som) na narração dos fatos jornalísticos. Atualização Contínua - A rapidez do acesso combinada com a facilidade de produção e disponibilização, propiciadas pela digitalização da informação e pelas tecnologias telemáticas, permitem agilidade de atualização do material na web. Já Luciana Mielniczuck (2003) delimita os conceitos e estabelece categorias entre as práticas jornalísticas na web, seja para a produção, distribuição e veiculação dos conteúdos, além de traçar um paralelo para a evolução do jornalismo nas redes digitais. 4
5 5 As definições apresentadas por Luciana Mielniczuck aplicam-se tanto no âmbito da produção quanto na distribuição dos conteúdos. Para definir jornalismo eletrônico, jornalismo digital, ciberjornalismo, webjornalismo e jornalismo on line a autora estabelece que tais modalidades estão inseridas em uma esfera, em que a despeito das particularidades esses tipos de jornalismo se complementam. A primeira forma jornalística que abrange as demais é o jornalismo eletrônico, que engloba toda prática jornalística que utiliza energia elétrica. Na próxima esfera está o jornalismo digital que emprega a informação em forma de dígitos, como exemplo cita-se a utilização do computador para a produção do material do jornal. Ainda dentro da esfera eletrônica e digital está o ciberjornalismo que utiliza o ciberespaço para a produção ou divulgação de conteúdo jornalístico, os blogs são exemplos de ciberjornalismo. O webjornalismo se insere no jornalismo eletrônico, digital e ciberjornalismo. Consiste em uma prática jornalística que utiliza um espaço específico da Internet, a web. As páginas dos jornais nacionais disponíveis na web são bons exemplos deste tipo de jornalismo. Ainda dentro da esfera do jornalismo eletrônico, do digital, do ciber e do webjornalismo está o jornalismo on-line que tem como principal característica a atualização contínua das notícias, em tempo real. Luciana Mielniczuck salienta a importância de lembrar que estas esferas não se excluem umas das outras, mas que as práticas jornalísticas e os produtos elaborados perpassam e enquadram-se de forma concomitante em distintas esferas. (MIELNICZUCK, 2003, p.44). Ainda para facilitar à compreensão do processo de evolução do webjornalismo a autora estabelece três fases para o jornalismo praticado na web. Webjornalismo de primeira geração: esta fase é sustentada pela transposição dos conteúdos dos medias impressos para a Internet. Os produtos deste período, em sua maioria, são simplesmente cópias para web do conteúdo dos jornais impressos. Webjornalismo de segunda geração: as publicações exploram mais as potencialidades do ambiente, utilizando links com chamadas para notícias de fatos que acontecem no período entre as edições; o também é utilizado como uma ponte entre jornalistas e leitor/usuário. As notícias começam a serem atualizadas, não mais diariamente, mas de hora em hora. Webjornalismo de terceira geração: Neste estágio os produtos jornalísticos apresentam recursos em multimídia, enquetes e opções de configuração do produto de acordo com interesses do leitor/internauta, além das atualizações serem realizadas mais rapidamente. 5
6 6 A definição de jornalismo digital do autor Elias Machado (2003) se assemelha a de Marcos Palacios pelo fato de ambos não estabelecerem diferenciações entre as práticas jornalísticas na Web. Para Elias Machado o jornalismo digital, (...) inclui todo produto discursivo que re-produz a realidade pela singularidade dos fatos, tem como suporte de circulação as redes telemáticas ou qualquer outro tipo de tecnologia que transmita sinais numéricos e que incorpore a interação com o usuário no processo produtivo. (MACHADO, 2003, p.23) Para efeito de estudo deste artigo conceitua-se webjornalismo de acordo com a definição de Luciana Mielniczuck. O webjornalismo refere-se a uma parte especifica da Internet, que disponibiliza interfaces gráficas de uma forma bastante amigável. (MIELNICZUK, 2003, p.43). Análise do webjornal Folha da Manhã O webjornalismo só foi possível graças a criação dos meios telemáticos. Os avanços da telemática, a combinação da informação com a telecomunicação permitiram o uso do computador no campo da comunicação. Neste momento, o computador, juntamente com a Internet, se torna um instrumento de mediação dos processos comunicacionais. O computador, a Internet e a web tornaram em instrumentos únicos na história dos meios de comunicação audiovisuais a serem locais de produção, distribuição e recepção de informações.desta forma, os veículos de comunicação estão a cada dia explorando as facilidades e potencialidades que as novas tecnologias proporcionam. O jornal Folha da Manhã implanta o webjornalismo em Passos, no ano de O noticiário nacional do jornal é fornecido por agências de notícias. A opinião do veículo é expressa em seus editoriais. Artigos, colunas de colaboradores e opiniões assinados são de responsabilidade de seus autores. A versão impressa tem circulação diária, exceto às segundas-feiras e após feriados. A linha editorial do veículo privilegia as notícias da cidade e de vizinhas. ] 6
7 7 A análise empírica do webjornal com a versão impressa constatou que houve rupturas com relação ao impresso, mas há também continuidades. Primeiramente apresentam-se as continuidades. O webjornal é dividido em editorias, assim como o jornal de papel. O conteúdo do jornal impresso não é totalmente disponibilizado na web, mas apenas uma parte, o que equivale a aproximadamente cerca de 60% das matérias publicadas. No entanto, esta parcela é transcrita na integra. As chamadas das notícias que são publicadas nas duas versões são as mesmas, o que na maioria das vezes se torna inviável para o webjornalismo, uma vez que esta modalidade de jornalismo pede chamadas e textos curtos divididos em blocos. Porém, o que se percebe no webjornal Folha da Manhã é que os textos não sofrem nenhuma adaptação para a web, são longos e não estão divididos em blocos. Contudo, o webjornal apresenta rupturas. A home page não é a primeira página do jornal impresso, as fotos das manchetes também são diferentes. Os links das editorias funcionam como sumário de uma revista deixando a leitura com um formato hipertextual, apesar deste recurso ser mal explorado. Outro ponto a ser destacado é que a versão digital não apresenta publicidade. O webjornal abre espaço para que os leitores participem. Esta participação pode ser feita através do fórum, no qual os leitores podem deixar seus comentários sobre matérias ou artigos publicados. O fórum deste veículo se diferencia de alguns jornais digitais ou mesmos sites de notícias, por não levantarem um tema e os internauta opinarem sobre o assunto que foi abordado. Assim como os grandes jornais, a Folha da Manhã também abre espaço para que o cidadão, que não seja jornalista participe do processo de elaboração do jornal enviando fotos à redação. Esta promoção é chamada de Click Folha. Para participar desta seção o leitor precisa efetuar cadastro. O cadastrado poderá captar imagens fotográficas, inclusive por meio da câmera fotográfica do celular, e enviá-las à equipe de redação do jornal via . As fotografias enviadas pelo participante serão selecionadas, avaliadas e poderão ser publicadas em seções nos Cadernos e Suplementos do jornal "Folha da Manhã" e também veiculadas na internet no "Folha da Manhã on line". 7
8 8 A análise do segundo objetivo proposto na pesquisa mostra que o webjornal explora as potencialidades da web, porém de forma deficiente, destacando-se a interatividade. Considerando as características do jornalismo praticado nos meios digitais pode-se notar que também que as peculiaridades aparecem escassamente na Folha da Manhã. Apresentamos cada característica e como a mesma é explorada. Interatividade: a interatividade no webjornal fica por conta do à redação, do fórum e do Click Folha. Customização: não há esta opção neste webjornal. Hipertextualidade: não há esta opção. Memória: O webjornal apresenta um banco de dados com edições anteriores, desde o ano de No entanto, as edições mais antigas não abrem, isto torna deficiente esta opção. Esta característica é relevante para o jornalismo digital, principalmente regional. Marcos Palácios (2003) ressalta a importância dos arquivos jornalísticos na construção da história da sociedade. Importa igualmente assinalar que os arquivos jornalísticos constituem, desde há muito, fonte da maior relevância para a recuperação da Memória Histórica de nossas sociedades. No entanto, também quanto a esse ponto, a digitalização da informação e a constituição das Redes de produção jornalísticas introduzem mudanças qualitativas que criam um panorama novo a nível da constituição e regaste da Memória Social, alterando forçosamente as medotologias de trabalho e do investigador. (PALÁCIOS, 2003, p. 27) Multimidialidade: nesta opção pode-se perceber que não houve nenhuma ruptura, pois há apenas fotos e textos, assim como no impresso. Atualização contínua: o webjornal não é atualizado de minuto a minuto, mas sim diariamente. Este estudo ainda se propôs a verificar em qual fase do webjornalismo o Folha da Manhã se classifica. Apesar apresentar recursos interativos, o webjornal pode ser considerado como de primeira geração, pois o conteúdo é transcrito e as atualizações não são realizadas continuamente. Considerações Finais A pesquisa pôde constatar que o webjornalismo regional, especificamente o Folha da Manhã, ainda é praticado de maneira deficiente, uma vez que apresenta características do jornal impresso. 8
9 9 As continuidades são percebidas mais que as rupturas. Não há adaptação do conteúdo para a web e nem matérias diferenciadas para os veículos, não havendo desta forma, complementaridade entre as mídias. Pode-se supor que o webjornal é transcrito para o formato digital apenas para estar inserido no novo ambiente. Percebe-se também a pouca exploração das potencialidades do meio. A multimidialidade é praticamente inexistente, apenas fotos e textos, não há imagens dinâmicas ou vídeos. A hipertextualidade também é praticamente inexistente uma vez que não leva o ciberleitor a buscar ou adquirir informações complementares sobre o assunto e nem para outros sites, este recurso é utilizado apenas dentro do próprio site. Os recursos interativos são mais explorados, pois há a possibilidade do fórum e do . Atualização contínua é nula, sendo realizada diariamente. Desta forma, conclui que as características do jornalismo digital igualmente não estão presentes neste webjornal, no entanto, a memória se destaca, apesar de talvez por falhas técnicas não conseguir acessar a todo banco de dados que se mostra disponível, as edições mais recentes podem ser lidas. Assim, o webjornalismo regional, particularmente neste estudo, ainda tem um campo há desbravar. Muitas dificuldades a serem superadas, paradigmas necessitam ser rompidos, realizar adaptações e explorar as características do jornalismo digital e as potencialidades do meio. Referências Bibliográficas BAIRON, Sérgio. Multimídia. São Paulo: Global, p. COSTA, Cristina. Ficção, comunicação e mídias. São Paulo: Ed. SENAC, MACHADO, Elias, PALACIOS, Marcos (org). Modelos de jornalismo digital. Salvador: Calandra, O ciberespaço como fonte para os jornalistas. Salvador: Calandra,
10 10 MIELNICZUK Luciana. Sistematizando alguns conhecimentos sobre jornalismo na Web. In: MACHADO, Elias, PALACIOS, Marcos. Modelos de jornalismo digital. Salvador: Calandra, Características e implicações do jornalismo na Web. Disponível em ( Acesso em 11/04/2005. MOHERDAUI, Luciana. Guia de estilo web: produção e edição de notícias on-line. São Paulo: SENAC, MORAES, Dênis de. O planeta mídia: tendências da comunicação na era global. Campo Grande: Letra Livre, MORETZSOHN, Sylvia. Jornalismo em "tempo real : o fetiche da velocidade. Rio de Janeiro: Revan, MOURA, Leonardo de Souza. Como escrever na rede: manual de conteúdo e redação para Internet. Rio de Janeiro: Record, p PALACIOS, Marcos. Jornalismo on line: apontamentos para debate. Disponível em ( Acesso em 11/04/
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