Os sufixos nominalizadores ção e mento*

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1 Os sufixos nominalizadores ção e mento* Solange Mendes Oliveira 1 1 Centro de Comunicação e Expressão Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Campus Universitário Trindade - CEP Florianópolis SC Brasil Abstract. The purpose of the present study is to discuss, according to the theory on Distributed Morphology (Halle and Marantz, 1993; Marantz, 1996, 1997; Halle, 2000; Embick, 2000; Embick and Noyer, 2004), the peculiarities of the nominal suffixes ção and mento in the derivations formed from the adjunctions of these morphemes to a verbal base. We explore the hypothesis that there are semantic restrictions in the derivative forms on the part of the stems, which will permit sometimes the verbal base adjunction to the nominal suffix ção, and sometimes to the nominal suffix mento. Keywords. suffixes ção and mento; Distributed Morphology. Resumo. Este artigo discute, à luz do arcabouço teórico da Morfologia Distribuída (Halle e Marantz, 1993; Marantz, 1996, 1997; Halle, 2000; Embick, 2000; Embick e Noyer, 2004), as peculiaridades dos sufixos nominalizadores - ção e - mento nas derivações formadas a partir da adjunção destes morfemas a uma base verbal. Explora-se a hipótese de que nas formações derivadas há restrições de cunho aspectual impostas pela raiz, que vão permitir ora a adjunção da base verbal ao sufixo nominalizador ção, ora ao sufixo nominalizador mento. Palavras-chaves. sufixos ção e mento; Morfologia Distribuída. 1. Introdução A adjunção dos sufixos nominalizadores ção e -mento às raízes verbais forma substantivos abstratos, como perseguição, obrigação, posicionamento, questionamento etc.; entretanto, isto não ocorre de forma aleatória, pois temos, por exemplo, distribuição, e não *distribuimento, assim como endividamento, e não *endividação. Sendo assim, explora-se a hipótese de que as raízes verbais impõem restrições de cunho aspectual às formações derivadas, que vão permitir ora a adjunção da base verbal ao sufixo nominalizador ção, ora ao sufixo nominalizador mento. O trabalho divide-se em três seções. Primeiramente, delineam-se os aspectos mais importantes da Morfologia Distribuída, que são relevantes para explicar a adjunção dos sufixos em questão a uma raiz verbal; em seguida, apresenta-se uma proposta de análise para explicar a adjunção de ção e mento às diferentes bases verbais; a última seção apresenta as conclusões do trabalho. 2. A Morfologia Distribuída A teoria da Morfologia Distribuída (doravante, MD) propõe uma arquitetura de gramática na qual um único sistema gerativo, a sintaxe, congrega palavras e sintagmas que são submetidos a dois outros módulos independentes, a morfologia e a fonologia. Em sua essência, portanto, a abordagem da MD para a morfologia é sintática. Alguns aspectos da formação de palavras surgem de operações sintáticas (Merge, Move), enquanto outros aspectos são realizados por operações que ocorrem em Estudos Lingüísticos XXXVI(1), janeiro-abril, p. 87 / 96

2 PF. É este fato que justifica o termo Morfologia Distribuída (Embick e Noyer, 2004). As unidades que estão sujeitas às operações sintáticas Merge e Move os morfemas - são os nós terminais dos diagramas em árvore. Estes morfemas são compostos de um complexo de traços gramaticais/sintático-semânticos e, dependendo da variedade de traços que eles contêm, são definidos ou como morfemas abstratos ou como Raízes. Morfemas não têm conteúdo fonológico, que é atribuído via Inserção de Vocabulário ou Spell-out. A Inserção Vocabular é governada pelo Princípio de Subconjunto, que diz que é o item do vocabulário que se combinar com o maior número de traços especificados no morfema terminal que será inserido naquela posição; se o item do vocabulário contiver traços não presentes no morfema, a inserção não ocorrerá (Halle, 2000, p.131). Os itens do vocabulário são, então, uma relação entre um fragmento fonológico e uma informação sobre onde este fragmento pode ser inserido. Todos os itens do vocabulário competem pela inserção. A Inserção Vocabular é responsável também pelo fornecimento de traços fonológicos às raízes. A estrutura interna das palavras é, portanto, um produto da sintaxe e de operações (morfológicas e morfonológicas) no componente PF (Marantz, 1996). Enquanto os traços que compõem os morfemas são universais, as Raízes são combinações (específicas) de sons e significados específicos das línguas. Segundo Marantz (1996), nossas categorias sintáticas usuais nomes, verbos e adjetivos são, na verdade, categorias morfológicas que emergem durante a derivação somente no contexto de certas projeções funcionais, isto é, um nome é uma Raiz em um local relacionado com um núcleo funcional particular D(eterminante). As Raízes são então categorizadas quando estiverem em um local que se relacione com um dos núcleos funcionais doadores de categoria: nome (n), adjetivo (a) ou verbo (v), ou seja, os núcleos funcionais determinam no ambiente da Raiz a categoria a que ela pertence. As palavras pertencem às categorias morfológicas, mas são sempre derivadas sintaticamente (Marantz, 1996, 1997; Embick, 2000). Assim, no quadro da MD, a formação de palavras é possível quando a uma raiz ( ) adjungir-se um afixo derivacional portador de categoria morfossintática. Somente assim forma-se um nome (n), ou um adjetivo (a), ou um verbo (v). Segundo Marantz (1997), há um continuum entre os significados de morfemas atômicos e palavras derivadas. As palavras então podem ter significados especiais do tipo que as raízes devem ter, mas sintaticamente as estruturas derivadas devem ter significados predizíveis a partir dos significados de suas partes e de suas estruturas internas. Assim, formações como transmissão, administração, por exemplo, carregam a implicação semântica de sua estrutura interna, que inclui um verbo aspectual (v), um verbo raiz ( ), e um sufixo nominalizante. Para o autor, as categorias semânticas devem ser predizíveis com base na estrutura sintática, e, portanto, as categorias semânticas são decorrentes dos ambientes verbais e nominais. Entre as categorias funcionais em cujos ambientes as raízes se tornam verbos, estão ν-1 e v-2. A categoria funcional ν-1 projeta um agente (como, por exemplo, o verbo destruir), enquanto que ν-2 (como os verbos crescer e quebrar) não o faz. Verbos como destruir têm a propriedade aspectual [evento não causado internamente], o que implica causa externa ou agente, enquanto que verbos como crescer e quebrar têm a propriedade aspectual [mudança de estado causada internamente], o que implica Estudos Lingüísticos XXXVI(1), janeiro-abril, p. 88 / 96

3 resultado de mudança de estado. Portanto, há uma aparente incompatibilidade entre ν-2 e verbos que impliquem causas externas ou agentes, como o verbo destruir (cf. João destruiu a cidade e *A cidade destruiu ). O exemplo em (1), abaixo, ilustra o uso nominal da raiz de verbos como destruir, em que a concatenação de uma raiz com D a coloca em um contexto nominal e, como conseqüência, não há nenhum elemento agentivo para o sintagma nominal (Marantz 1997, p. 218): (1) a destruição da cidade. D nominalizador D DESTRUIR DESTRUIR a cidade Já o agente da projeção ν-1, que serve para verbalizar as raízes, ocorre na sentença em (2): (2) João destruiu a cidade. ν -1 ν-1 DESTRUIR DESTRUIR verbalizador a cidade O ambiente verbal em (2) revela, semanticamente, um evento não causado internamente, e, conseqüentemente, um agente externo. O ambiente nominal em (1) igualmente denota um evento não causado internamente. Já em (3) abaixo, temos um exemplo de ν-2, em que a raiz do verbo crescer faz referência a uma mudança de estado causada internamente: (3) O mato cresceu. ν-2 verbalizador ν-2 CRESCER CRESCER A raiz CRESCER, ao contrário de DESTRUIR, é não-agentiva. Conseqüentemente, quando crescer é colocado em um ambiente nominal, não há nenhum agente para o sintagma nominal, e temos somente o crescimento do mato. Assim, destruir / destruição parecem reter seu agente, enquanto que crescer/crescimento perdem a possibilidade de expressar o causador agentivo. A solução para esta configuração é puramente sintática. A raiz lexical por trás tanto do verbo destruir como do nome destruição inclui significado causativo, então, implica um agente. Por outro lado, na raiz por trás de crescer e crescimento falta o significado causativo. Há diversas diferenças entre ambientes sentenciais e nominais; entre elas está a possível presença de um agente sintaticamente projetado: ambientes sentenciais Estudos Lingüísticos XXXVI(1), janeiro-abril, p. 89 / 96

4 verbais permitem estes agentes, enquanto ambientes nominais não o permitem. Assim, para Marantz (1996, p.19), o nó aspecto sintaticamente pode projetar um agente. Embick (2000, p.217) igualmente aponta para uma conexão direta entre as propriedades aspectuais que estão implicadas nas nominalizações e as propriedades da estrutura funcional. Esta configuração sintática está ilustrada em (4): (4) Estrutura sintática das formações deverbais: AspP Asp vp v P Raiz Para Embick, os traços de v (o núcleo v é um verbo leve, funcional) dizem respeito à agentividade/causatividade e eventividade ou estatividade. Asp contém traços que se referem às propriedades dos núcleos funcionais. As Raízes, como já vimos, não carregam noções morfológicas de categoria; os núcleos funcionais são identificáveis em termos de seu contexto de traços sintático-semânticos e então desempenham um papel definido na realização morfológica da Raiz. Tomados juntos, os 2 núcleos funcionais (Asp e v) contêm informações aspectuais básicas acerca da eventividade ou estatividade. Em suma, no quadro teórico da MD, as raízes são a-categoriais; na sintaxe, são concatenadas (merged) com núcleos funcionais abstratos doadores de categoria. No domínio verbal, este núcleo é v (Chomsky, 1995). No ambiente não-verbal, este núcleo é n para os nomes e a para os adjetivos. A realização fonológica destes núcleos doadores de categoria é tipicamente um sufixo derivacional. Se os afixos contiverem traços fonológicos, o radical será derivado. Uma palavra só é concebida como morfologicamente bem formada após o cumprimento da condição de adjunção de um sufixo temático ao radical. No componente morfológico ocorre a operação de Inserção Vocabular, tendo como resultado a inserção da raiz ( ) e a inserção do afixo derivacional, que é sintaticamente motivado, embora não seja pronunciado. Um afixo tem, então, um traço de seleção categorial que determina sua inserção em uma estrutura morfológica. A informação que permite diferenciar as formas derivadas de formas simples, segundo este modelo teórico, é o conteúdo fonológico do afixo doador de categoria morfossintática à raiz. 3. Os sufixos nominalizadores -ção e mento Nesta seção, analisam-se as formações derivadas com ção e mento com o intuito de sustentar a hipótese de que nessas derivações há restrições semânticas por parte da raiz, que vão permitir ora a adjunção da base verbal ao sufixo nominalizador ção, ora ao sufixo nominalizador mento. Para isso, duas proposições teóricas norteiam este estudo: (i) Raízes ( ) são categorias neutras e somente adquirem categoria morfossintática quando a elas for adicionado um morfema definidor de categoria, isto é, um afixo derivacional que contenha traços fonológicos (Marantz, 1996, 1997; Embick, 2000); neste caso, -ção e mento. Estudos Lingüísticos XXXVI(1), janeiro-abril, p. 90 / 96

5 (ii) As nominalizações são sensíveis ao aspecto verbal quando este é sintaticamente expresso; logo, em uma formação derivada interagem as propriedades aspectuais da forma verbal e do morfema. Os sufixos nominais -ção e -mento acrescentam-se somente a temas verbais (tema = raiz + vogal temática) e têm como resultado nomes abstratos: armação, laminação, fundição, punição, rendição, reparação, agradecimento, andamento, atrevimento, sentimento, sofrimento etc. Certos substantivos com sentido concreto, como documento, monumento etc., vieram com sentido especializado do latim para o português (Said Ali, 2001, p.180). Em se tratando de verbos regulares que pertençam à primeira conjugação (-ar) ou à terceira conjugação (-ir), há a anexação de mento e ção diretamente aos temas verbais: arma(r)ção, fundi(r)ção, puni(r)ção; casa(r)mento, orna(r)mento, feri(r)mento etc. Se os verbos pertencem à segunda conjugação (-er), quem ganha a disputa pela inserção vocabular é o alomorfe (-i-) da vogal temática (-e-) - confiram-se, por exemplo, rendi/rendeste; sofri/sofreste; agradeci/agradeceste etc.: sofrimento, agradecimento, rendição, perdição etc. Passemos então à análise das formações derivadas com o sufixo nominalizador ção, seguindo o modelo proposto por Marantz (1996, 1997) e Embick (2000): 3.1 Sufixo -ção Observem-se primeiramente alguns exemplos de formações relevantes para a discussão: (5) Formações derivadas a partir de uma forma verbal + -ção: nomeação mastigação aceleração aparição declaração rendição dedetização destruição criação perdição obrigação localização gesticulação administração averiguação realização sinalização transmissão comparação oração punição digitação penalização operacionalização reparação povoação viabilização regionalização fundição perseguição capacitação robotização divulgação laminação armação coroação valorização fundição renovação elaboração renovação acomodação animação estruturação aprovação traição utilização formulação afirmação dinamização instalação invenção consecução afinação composição esfregação retificação islamização exteriorização centralização focalização legalização organização caracterização pulverização polemização estilização generalização popularização canonização alimentação comparação suavização invocação solução posição instrução configuração redução sinalização Olhando as formações exemplificadas acima, o que se observa é que em todas elas o evento não é causado internamente; portanto, estes dados indicam que as formas Estudos Lingüísticos XXXVI(1), janeiro-abril, p. 91 / 96

6 verbais que compõem essas formações têm agentes implicados por um evento com causa externa pertencem, portanto, à classe ν-1. A noção [causação não-interna] é uma propriedade inerente a essas raízes e é decorrência semântica do molde morfossintático [tema verbal + sufixo -ção nominalizador]. O sufixo ção é, pois, um morfema agentivo/causativo, já que se adjunge a verbos agentivos/causativos, que exigem um agente: nomear/nomeação, declarar/declaração, punir/punição, reparar/reparação, fundir/ fundição etc. O morfema causativo, segundo Chafe (1979, p.131), converte uma raiz verbal que é processo em uma que, por derivação, denota tanto processo como o resultado da ação. O sufixo ção adjunge-se tanto a bases verbais primitivas render, inventar, criar, trair, obrigar, perder etc., como a bases verbais derivadas com o sufixo izar, que encerra idéia causativa (cf. Coutinho, 1976, p. 173): sinalizar, valorizar, focalizar, localizar, popularizar, penalizar, dinamizar, organizar, realizar, generalizar etc. As nominalizações são produzidas quando se coloca uma raiz em um contexto verbal e, este, em um contexto nominal. A interação que se estabelece entre as implicações semânticas da raiz verbal e do sufixo nominalizador ção está representada no diagrama em (6): (6) np n AspP Asp vp -ÇÃO [morfema +agentivo/] +causativo v DECLARAR [causação externa ou agente] DECLARAR A derivação ocorre como exposto abaixo, na qual, com base em Lemle (2002), coloca-se em prática, na análise, a interação entre a semântica do componente lexical e do afixo derivacional: 1º) a raiz DECLARAR entra na derivação e é concatenada ao núcleo funcional verbalizador v, que tem o traço aspectual [causação externa]; 2º) o morfema ção, inserido no núcleo funcional Asp, carrega o traço [+agentivo] e é semanticamente compatível com o traço [causação externa] da raiz; 3º) a raiz declarar se concatena ao morfema -ção, que preenche a exigência semântica de agentividade; 4º) na parte fonológica da derivação, o núcleo funcional nominalizador n atrai a forma [declarar + ção], que se move para incorporar-se a n, formando declaração. Neste ponto, a derivação se encontra como em (7): Estudos Lingüísticos XXXVI(1), janeiro-abril, p. 92 / 96

7 (7) Spell-Out np n AspP declaração [resultado da ação/agenti- Asp vp vidade] -ÇÃO [morfema +agentivo/ +causativo] v DECLARAR [causação externa ou agente] DECLARAR Passemos agora à análise de derivações formadas a partir de uma base verbal + o sufixo nominalizador mento. 3.2 Sufixo mento Observem-se primeiramente as formações derivadas exemplificadas em (8): (8) Formações derivadas a partir de uma forma verbal + -mento: enriquecimento melhoramento encadeamento apagamento rejuvenescimento atrevimento alongamento falecimento vivenciamento agradecimento desenvolvimento juramento aprofundamento posicionamento empobrecimento sofrimento atrelamento aprimoramento cometimento alagamento alargamento amadurecimento ajustamento levantamento sentimento prevalecimento andamento envelhecimento florescimento aguçamento ferimento carregamento esfriamento abastecimento movimento alinhamento engrandecimento aparelhamento estabelecimento amolecimento rebaixamento aperfeiçoamento pronunciamento embelezamento encarceramento encantamento enfraquecimento endurecimento emagrecimento conhecimento escurecimento favorecimento esclarecimento sombreamento questionamento encurtamento apodrecimento enrubescimento encaminhamento barateamento embranquecimento parecimento fingimento empilhamento engavetamento enquadramento asfaltamento enraizamento bombardeamento arredondamento constrangimento esvaziamento amaciamento mascaramento cerceamento fechamento enrijecimento alçamento agrupamento alvejamento Analisando as formações derivadas exemplificadas acima, o que se observa é que todas as formas verbais que permitem a adjunção de -mento têm agentes implicados por situações com causação interna pertencem, portanto, à classe ν-2. A noção [causação interna] é então decorrência semântica do molde morfossintático [raiz + -mento]. Desta forma, -mento é um morfema não-agentivo, dado que se adjunge a Estudos Lingüísticos XXXVI(1), janeiro-abril, p. 93 / 96

8 verbos não-agentivos e não-causativos: amadurecer, florescer, esfriar, falecer, envelhecer, embelezar, enfraquecer, fingir etc. As raízes verbais que compõem as derivações em (9) denotam mudança de estado e as formações derivadas exprimem o resultado da mudança de estado. A noção [causação interna] é uma propriedade inerente a essas raízes, e verbos com estas propriedades temáticas são tanto inceptivos, isto é, implicam situações cuja realização denota o começo de uma outra situação, como incoativos, ou seja, implicam mudança de estado (cf. Travaglia, 1994; Castilho, 2002) ou conversão de uma configuração em outra (Chafe, 1970, p.124), como se pode observar em: amadurecer/amadurecimento; sofrer/sofrimento; sentir/sentimento; mover/movimento; falecer/falecimento; atrever/atrevimento; fingir/fingimento etc. O sufixo mento adjunge-se a várias bases verbais formadas por derivação parassintética. Estas bases são formadas: a) da adjunção do prefixo a-, que indica mudança de estado (cf. Coutinho, 1976, p.177), a um substantivo ou adjetivo + o sufixo verbal -ar: alagar, alinhar, agrupar, alargar, amaciar, arredondar etc.; b) da adjunção do prefixo a- a um adjetivo + o sufixo ecer, que exprime idéia incoativa (cf. Coutinho, 1976, 177): agradecer, apodrecer, amolecer, amadurecer etc.; c) da adjunção do prefixo e-/en-/in-, que exprime idéia de movimento para dentro (cf. Coutinho, 1976, p.177), a um adjetivo + o sufixo ecer: enriquecer, envelhecer, engrandecer, emagrecer, empobrecer, embranquecer, enfraquecer etc.; d) da adjunção do prefixo re-, que indica outra vez (cf. Said Ali, 2001, p.187), ou do prefixo es- que denota intensidade (cf. Coutinho, 1976, p.177), a um adjetivo + o sufixo ecer/-scer: rejuvenescer, esclarecer, escurecer etc. As formações derivadas a partir de mento podem ainda indicar o meio ou o instrumento, como em ferramenta, vestimenta etc., das quais não nos ocuparemos aqui. A interação entre a semântica da raiz verbal e o sufixo nominalizador -mento está representada no diagrama em (9): (9) np n AspP Asp vp -MENTO [morfema nãoagentivo] v SENTIR [causação interna] SENTIR Assim ocorre a derivação, na qual, se coloca na descrição, a interação entre a semântica do componente lexical e do afixo derivacional (Lemle 2002): 1º) a raiz SENTIR entra na derivação e é concatenada ao núcleo funcional verbalizador v, que tem o traço aspectual [causação interna]; 2º) o morfema mento, inserido no núcleo funcional Asp, carrega o traço [-agentivo] e é semanticamente compatível com o traço [causação interna] da raiz; 3º) a raiz sentir se concatena ao morfema -mento, que preenche a exigência semântica de não-agentividade; Estudos Lingüísticos XXXVI(1), janeiro-abril, p. 94 / 96

9 4º) na derivação fonológica, o núcleo funcional nominalizador n atrai a forma [sentir + mento], que se move para incorporar-se a n, formando sentimento. A derivação, neste ponto, encontra-se como representada em (10): (10) Spell-Out np n AspP sentimento [resultado da mudança de estado] Asp -MENTO [morfema não-agentivo] vp v [causação interna] SENTIR SENTIR Observou-se que há algumas formações duplas na língua, como ligação e ligamento; internação e internamento; salvação e salvamento. Os vocábulos ligação ( ato ou efeito de ligar ) e ligamento ( tecido fibroso que constitui meio de união de articulações ou de partes ósseas ) não são palavras derivadas, mas são formas primitivas, provenientes do latim ligatione e ligamentu, respectivamente (Dicionário Aurélio, 1999, p. 1212). O mesmo acontece com os vocábulos salvação ( ato ou efeito de salvar ) e salvamento ( operação ou efeito de salvar ), que provêm, respectivamente, do latim salvatione e salvamentu (Dicionário Aurélio, 1999, p.1805). Supõe-se que, provavelmente, deveria haver, em latim, uma diferença de sentido entre essas formas. Já internação e internamento são realmente formas derivadas formadas a partir da adjunção de ção e mento ao verbo internar, constituindo, assim, uma rara exceção. Ambas as formas são sinônimas e exprimem ato ou efeito de internar(se) (Dicionário Aurélio, 1999, p.1126). Será que há algum tipo de diferença semântica na interpretação dessas palavras por parte dos falantes? Aqui está um dado para ser investigado em pesquisas futuras. 4. Considerações finais A análise das formações derivadas com ção e mento leva-nos a concluir que: a) Os verbos que se adjungem ao sufixo nominalizador ção denotam um evento não causado internamente, o que implica em causa externa ou agente, e têm como resultado uma forma derivada que denota o resultado da ação ou da agentividade; b) Já os verbos que se adjungem ao sufixo mento denotam mudança de estado causada internamente, o que implica em causa interna, e têm como resultado uma forma derivada que denota mudança de estado; c) As nominalizações são sensíveis ao aspecto, que, por sua vez, decorre da estrutura [raiz + sufixo nominalizador]; portanto, nas formações derivadas há restrições semânticas por parte da raiz, já que nessas formações interagem as propriedades aspectuais da forma verbal e do morfema; Estudos Lingüísticos XXXVI(1), janeiro-abril, p. 95 / 96

10 d) Verbos causativos não podem passar a verbos de mudança de estado com causadores internos: *administramento, *nomeamento; e nem verbos não-causativos podem passar a verbos de mudança de estado com causadores externos: *enriquecição, *envelhecição etc.; e) A morfologia derivacional deve ser sintática e não lexical, mas sem desobedecer às restrições semânticas impostas pelas raízes e pelos morfemas. * Agradeço a Maria Cristina Figueiredo Silva a leitura cuidadosa deste texto. Se alguns problemas ainda persistem, são de minha inteira responsabilidade 5. Referências bibliográficas CHAFE, Wallace L. Meaning and the structure of language. Chicago: The University of Chicago Press, Trad. NEVES, Maria Helena Moura et al. Significado e estrutura lingüística. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, CHOMSKY, N. The minimalist program. Cambridge, Massachusets: MIT Press, COUTINHO, Ismael de Lima. Pontos de gramática histórica. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, EMBICK, David. Features, syntax and categories in the latin perfect. In: Linguistic inquiry. Cambridge, Massachusets: MIT Press, v.31, n.2, p , ; NOYER, Rolf. Distributed morphology and the syntax/morphology interface. In: RAMCHAND,G.; REISS, C. (ed.). The Oxford handbook of linguistic interfaces. Oxford: University Press, p FERREIRA, A.B. de H. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3 ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, HALLE, Morris. Distributed morphology: impoverishment and fission. In: Current issues in linguistic theory. Philadelphia, v.202, p , ; MARANTZ, Alec. Distributed morphology and the pieces of inflection. In: HALE, Kenneth.; KEYSER, Samuel J. (eds.). The view from building 20: essays in linguistics in honor of Sylvain Bromberger. Cambridge, Massachusets: MIT Press, cap. 3, p , LEMLE, Miriam. Sufixos em verbos: onde estão e o que fazem. In: Revista Letras, Curitiba, n.58, p , jul/dez Ed. da UFPR. MARANTZ, Alec. Cat as a phrasal idiom: consequences of late insertion in distributed morphology. Cambridge, Massachusets: MIT Press, Manuscrito.. No escape from syntax: don t try morphological analysis in the privacy of your own lexicon. In: DIMITRIADIS, A.; SIEGEL, L. et al. (eds.). University of Pennsylvania working papers in linguistics. Proceedings of the 21 st Annual Penn Linguistics Colloquium, v.4, n.2, p , SAID ALI, M. Gramática histórica da língua portuguesa. 8 ed. rev. e atual. São Paulo: Companhia Melhoramentos, TRAVAGLIA, Luiz Carlos. O aspecto verbal no português: a categoria e sua expressão. Uberlândia: EDUFU, Estudos Lingüísticos XXXVI(1), janeiro-abril, p. 96 / 96

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