Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de tomada de decisão; a adequada. e instrumentalização para
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- Giuliana Quintão Beltrão
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1 Universidade Federal Fluminense Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Turismo Pós-Graduação em Gestão de Negócios Capacitação dos Servidores Municipais de Maricá - RJ CONTABILIDADE PÚBLICA Msc.WALDOMIRO LUCAS DE PAIVA Prof.: Waldomiro Lucas de Paiva Contador. Auditor, com experiência de execução, supervisão e gerenciamento de trabalhos de Auditoria na esfera Privada e Pública, ocupando função gerencial de auditoria em importante organização de Controle. Mestrado em Engenharia, com ênfase em Gestão(UFF). Mestrado em Controladoria(UNIGRANRIO), Pós-graduação em auditoria(unigranrio), Especialização em Auditoria de Desempenho(FGV), Professor e Palestrante de diversas instituições; NBC TSP Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação - CASP CONCEITO OBJETIVO ABRANGÊNCIA ENTIDADES DO SETOR OBJETO PÚBLICO Fornecer informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de Ramo da ciência contábil que aplica, no natureza (a) integralmente, orçamentária, as econômica, entidades Órgãos, fundos e pessoas jurídicas de processo gerador de informações, os financeira governamentais, direito epúblico físicaosdo serviços oupatrimônio que, sociais possuindo da e Princípios Fundamentais de entidade conselhos personalidade do profissionais; setor jurídica público de direito e suas privado, Contabilidade e as normas contábeis mutações, (b) recebam, parcialmente, em apoio guardem, as ao demais processo movimentem, entidades de direcionados ao controle patrimonial de tomada de decisão; a adequada entidades dogerenciem setor ou do setor público, apliquem público. (item. para dinheiros, 3) garantir bens e prestação valores procedimentos de públicos, contas; na suficientes eexecução o de necessário de suas prestação suporte atividades. Patrimônio de contas para aequiparam-se, Público (Item e instrumentalização para instrumentalização do efeito 5) do controle contábil, social(item. as pessoas 4) físicas que recebam controle subvenção, social. benefício, ou incentivo fiscal ou creditício, de órgão público. 1
2 Estrutura das NBCASP (NBC T SP) NBC T 16.1 Conceituação, objeto e campo de aplicação NBC T 16.2 Patrimônio e Sistemas Contábeis NBC T 16.3 Planejamento e seus instrumentos sob o enfoque contábil NBC T 16.4 Transações no Setor Público NBC T 16.5 Registro Contábil NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis NBC T 16.7 Consolidação das Demonstrações Contábeis NBC T 16.8 Controle Interno NBC T 16.9 Depreciação, Amortização e Exaustão NBC T Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE NOVAS REGRAS Treinamento Início de Vigência Tradução e Validação das IPSAS Elaboração e Discussão das Minutas Publicação e Treinamento Início de Vigência Estrutura básica (4º Nível) Versão 7º nível da União Facultativa nos Entes Obrigatória na União, Estados e DF Obrigatória nos Municípios NBC TSP 16.2 Patrimônio e Sistemas Contábeis - Patrimônio Público Conceito: Patrimônio Público é o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor público e suas obrigações. Objeto: PatrimônioPúblico(item. 5). 2
3 Visão Patrimonial na Lei 4.320/1964 Lei 4320/64 Título IX Da Contabilidade Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros. Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial. Art As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial. Art A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício. Princípios de Contabilidade Princípios de Contabilidade Entidade Continuidade Oportunidade Registropelovalororiginal Atualizaçãomonetária Competência Prudência 3
4 Princípios de Contabilidade Perspectivas do Setor Público Princípio Contábil da Entidade Art. 4º O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente. A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos. (Resolução CFC nº 750/93; 1.111/07; 1.282/10) Princípio Contábil da Continuidade Art. 5º A Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. No âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade. (Resolução CFC nº 750/93; 1.111/07; 1.282/2010) Princípios de Contabilidade Perspectivas do Setor Público Princípio Contábil da Oportunidade Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essênciasobre a forma. (Resolução CFC nº 750/93; 1111/07; 1.282/2010) Princípios de Contabilidade Perspectivas do Setor Público Princípio Contábil do Registro pelo Valor Original Art. 7º determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Bases de Mensuração e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. CFC n.º 900/2001(Resolução CFCnº 750/ / /07) Princípio Contábil da Atualização Monetária Art. 8º 4
5 Princípios de Contabilidade Perspectivas do Setor Público Princípio Contábil da Prudência Art. 10 Determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Pressupõe o emprego de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos Atenção e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. AaplicaçãodoPrincípiodaPrudêncianãodeve levaraexcessosou a situações classificáveis, como manipulação do resultado, ocultação de passivos, super ou subavaliação de ativos. Pelo contrário, em consonância com os Princípios Constitucionais da Administração Pública, deve constituir garantia de inexistência de valores fictícios, de interesses de grupos ou pessoas, especialmente gestores, ordenadores e controladores. (Resolução CFC nº 750/93; 1111/07; 1.282/2010) Princípios de Contabilidade Perspectivas do Setor Público Princípio Contábil da Competência Art. 9º Determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Reconhece as transações e os eventos na ocorrência dos respectivos fatos geradores, independentemente do seu pagamento ou recebimento, aplicando-se integralmente ao setor público. Os atos e os fatos que afetam o patrimônio público devem ser contabilizados por competência, e os seus efeitos devem ser evidenciados nas Demonstrações Contábeis do exercício financeiro com o qual se relacionam, complementarmente ao registro orçamentário das receitas e das despesas públicas. (Resolução CFC nº 750/93; 1111/07; 1.282/2010) O Regime de Competência na LRF Art. 50 Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes: II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa; Artigo 18, 2º - A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência. (Resolução CFC nº 750/ /07; 1.282/2010) Regime Orçamentário x Regime Contábil Regime Orçamentário (art. 35 da Lei 4.320/64) Pertencem aoexercício financeiro: Asreceitas (orçamentárias) nelearrecadadas Asdespesas(orçamentárias) nelelegalmente empenhadas Regime Contábil(resolução CFC n.º 750/93) As receitas (Variações Patrimoniais Aumentativas) e as despesas (Variações Patrimoniais Diminutivas) devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. 5
6 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público Mensuração de Ativos e Passivos Disponibilidades e Aplicações Financeiras As disponibilidades são mensuradas ou avaliadas pelo valor original, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial. As aplicações financeiras de liquidez imediata são mensuradas ou avaliadas pelo valor original, atualizadas até a data do Balanço Patrimonial. As atualizações apuradas são contabilizadas em contas de resultado. Exemplo: Aquisição de ações para revenda na bolsa, por R$1000 em janeiro/09, com intenção de negociação no curto prazo. D: AC Investimentos Temporários 1000 C: Caixa e equivalente de caixa 1000 Em dezembro/09 as ações tinham valor de mercado de R$1200. D: AC Investimentos Temporários 200 C: VPA Financeiras Remuneração de aplicações financeiras 200 Mensuração de Ativos e Passivos Créditos e Obrigações Os direitos, os títulos de créditos e as obrigações são mensurados ou avaliados pelo valor original, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial. Os direitos, os títulos de crédito e as obrigações prefixadas são ajustados a valor presente. Os direitos, os títulos de crédito e as obrigações pós-fixadas são ajustados considerando-se todos os encargos incorridos até a data de encerramento do balanço. As atualizações e os ajustes apurados são contabilizados em contas de resultado. Exemplo: O União recebe empréstimo do BIRD em jan/09, para financiamento da Copa do Mundo, no valor de U$ , câmbio na data de R$1,70 para pagamento iniciando em 2011 D: Caixa e equivalente de caixa R$ C: Empréstimos e financiamentos a longo prazo R$ Em dezembro/09, no encerramento do balanço, a taxa de câmbio vigente era de R$1,82 D: VPD -Variações Monetárias e Cambiais R$ C: Empréstimos e financiamentos a longo prazo R$
7 Mensuração de Ativos e Passivos Estoques O que são estoques? h23 Oqueentrano custodoestoque? h22 Os estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição/produção/construção ou valor realizável líquido, dos dois o menor. O método para mensuração e avaliação das saídas dos estoques é o custo médio ponderado, conforme o incisoiii,art.106 dalei4.320/64 b3 Exemplo: O almoxarifado de um órgão público fez as seguintes aquisições a vista de material de consumo em abril: 01/04 Material (100 unid): R$500, frete: R$80 15/04 Material (100 unid): R$540, armazenagem: R$20 01/04 15/04 D: AC Estoques R$580 C: Caixa e Equivalente de caixa R$580 D: AC Estoques R$540 D: VPD uso de bens e serviços R$ 20 C: Caixa e Equivalente de caixa R$560 Em maio houve uma requisição de 150 unidades do material para consumo Custo médio ponderado: / 200 = 5,6 p/unidade 5,6 X 150 = 840 D: VPD Consumo de material R$840 C: AC Estoques R$840 Mensuração de Ativos e Passivos Investimentos Permanentes As participações em empresas e em consórcios b4 públicos ou público-privados em que a administração tenha influência significativa devem ser mensuradas ou avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. h24 As demais participações devem ser mensuradas ouavaliadasdeacordocomocustodeaquisição. h25 Exemplo: A União cria uma empresa pública, integralizando 60% de seu capital em Ao final do exercício financeiro, depois da dinheiro, para exploração do Aqüífero apuração do resultado, a empresa Guarani. No momento da constituição, o seu apresentou um PL no valor de 120 bi. PL é 100 bi. D: Investimento Participações permanentes 60 bi C: Caixa e equivalente de caixa 60 bi D: Equivalência Invest. Particip. Patrimonial: Permanentes 12 bi C: Valor VPA do Resultado investimento positivo na investidora com = equivalência Participação (%) patrionial X PL investida 12 bi Mensuração de Ativos e Passivos Imobilizado O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, é reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, produção ou construção. Após isto, utiliza-se ou ométododocustooudareavaliação. Quando os elementos do ativo imobilizado tiverem vida útil econômica limitada, ficam sujeitos a depreciação, amortização ou exaustão sistemática durante esse período, sem prejuízo das exceções expressamente consignadas. h26 ativos do imobilizado obtidos a título gratuito devem ser mensurados a valor justo. 7
8 Slide 19 h22 h23 b3 Os custos de estoques devem abranger todos os custos de compra, conversão e outros custos incorridos referentes ao deslocamento, como impostos não recuperáveis, custos de transporte e outros, referente ao processo de produção. Os custos posteriores de armazenagem ou entrega ao cliente não devem ser absorvidos pelos estoques. Os gastos de distribuição, de administração geral e financeiros são considerados como variações patrimoniais diminutivas do período em que ocorrerem e não como custo dos estoques. hfsouza; 21/1/2010 Os estoques são ativos: - Na forma de materiais ou suprimentos a serem usados no processo de produção; - Na forma de materiais ou suprimentos a serem usados ou distribuídos na prestação de serviços; - Mantidos para a venda ou distribuição no curso normal das operações; - Usados no curso normal das operações. hfsouza; 21/1/2010 Ao contrário da área pública, a área privada não especifica qual é o método de mensuração e avaliação das saídas dos estoques. Contudo, as empresas estatais dependentes devem seguir dois normativos: 6404 e A primeira trava o método de avaliação de estoques de almoxarifado; a segunda não. Contudo, até por questões fiscais, é de se presumir que as EED usem também a média ponderada. Ex: EMBRAPA, CONAB, RADIOBRÁS, etc. brunorm; 8/3/2010 Slide 20 h24 h25 Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento é inicialmente registrado a preço de custo e o valor contábil é aumentado ou reduzido conforme o Patrimônio Líquido da investida aumente ou diminua. hfsouza; 21/1/2010 Pelo método do custo, o investimento é registrado no ativo permanente a preço de custo. A entidade investidora somente reconhece o rendimento na medida em que receber as distribuições de lucros do item investido. As distribuições provenientes de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente são reconhecidas como receita patrimonial. hfsouza; 21/1/2010 b4 Macrofunção : Portaria STN 589/2001: II - empresa estatal dependente: empresa controlada pela União, pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo Município, que tenha, no exercício anterior, recebido recursos financeiros de seu controlador, destinados ao pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, neste último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, e tenha, no exercício corrente, autorização orçamentária para recebimento de recursos financeiros com idêntica finalidade; Parágrafo único. A partir do exercício de 2003, as empresas estatais dependentes, de que trata esta portaria e para efeitos da consolidação nacional das contas públicas, deverão ser incluídas nos orçamentos fiscal e da seguridade social observando toda a legislação pertinente aplicável às demais entidades. brunorm; 9/3/2010 Slide 21 h26 Quando se tratar de ativos do imobilizado obtidos a título gratuito, devem ser registrados pelo valor justo na data de sua aquisição, sendo que deverá ser considerado o valor resultante da avaliação obtida com base em procedimento técnico ou valor patrimonial definido nos termos da doação. Deve ser evidenciado em notas explicativas o critério de mensuração ou avaliação dos ativos do imobilizado obtidos a título gratuito, bem como a eventual impossibilidade de sua valoração,
9 Mensuração de Ativos e Passivos Intangível Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com essa finalidade são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de produção, deduzido do saldo da respectiva conta de amortização acumulada e impairment. Um ativo intangível deve ser reconhecido somente quando: - for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e -ocustodoativopossasermensuradocomsegurança. Dispêndios de pesquisa, marketing, etc. devem ser reconhecidos como despesa, sendo amortizados somente quando adquiridos junto a terceiros.(ipsas 31) O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo. Introdução Procedimentos Patrimoniais Específicos: Provisões, Reavaliação, Redução ao valor recuperável Característica principal das provisões: Provisões Incertezas: sobre a oportunidade; sobre o valor dos desembolsos futuros requeridos para seu pagamento. Uma provisão deve ser reconhecida quando satisfeitas três condições: entidade tem uma obrigação legal ou não formalizada presente, que resulta de um evento passado, é provável que para pagamento da obrigação seja necessário a saída de recursos que incorporem benefícios econômicos ou serviços potenciais; e pode ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação Ex: causas trabalhistas O fato gerador da obrigação já ocorreu e há uma estimativa do valor a ser desembolsado Constituição da provisão (antes da sentença judicial): D: VPD Pessoal e Encargos -Provisões C: Provisão para Riscos Trabalhistas e Cíveis 8
10 REAVALIAÇÃO Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Exemplo: o órgão possui a propriedade de um imóvel adquirido e registrado na contabilidade por R$ Após alguns anos, constatou-se que o imóvel foi valorizado e passou a valer R$ Registro na contabilidade: D: Imóveis C: VPA -Reavaliação de bens imóveis REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL (IMPAIRMENT) Redução ao valor recuperável (impairment): o ajuste ao valor justo ou valor em uso, quando esses forem inferiores ao valor líquido contábil. CPC 01: Aplica-se a todos os ativos ou conjunto de ativos relevantes relacionados às atividades industriais, comerciais, agropecuárias, minerais, financeiras, de serviços e outras. Exemplo: o órgão possui a propriedade de um imóvel adquirido e registrado na contabilidade por R$ Após alguns anos, constatou-se que, devido a crise, o imóvel foi desvalorizado e passou a valer R$90.00 Registro na contabilidade: D: VPD -Redução ao valor recuperável C: Imóveis Introdução a Depreciação, Amortização e Exaustão 9
11 DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO h15 A depreciaçãoé a redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência. Bens Físicos (corpóreos) Direitos incorpóreos A amortizaçãoé a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado. A exaustãoé a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais, florestais e outros recursos naturais esgotáveis ou de exaurimento determinado, bem como do valor de ativos corpóreos utilizados no processo de exploração. Recursos naturais Para se entender a técnica da depreciação, é necessário definir alguns conceitos básicos: -Valor Residual é o valor pelo qual se espera vender um bem no fim de sua vida útil, com razoável segurança, deduzidos os gastos esperados para sua alienação. -Vida Útil é o período de tempo definido ou estimado tecnicamente, durante o qual se espera retorno de um bem. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO Exemplo: Aquisição de um imóvel pelo valor de $ cuja vida útil é de 5 anos. Ao final desse período espera-se aliená-lo pelo valor de R$ Pelo método linear: Quota Anual de Depreciação = (Custo VR) / vida útil Quota Anual de Depreciação = ( ) / 5 = R$7.000 Aquisição de veículos h13 Título da Conta D Veículos C Fornecedores contas a pagar Mensalmente, o ente deve apropriar o desgaste desse veículo com o seguinte lançamento (R$7.000 / 12): Título da Conta D VPD Uso de Bens Depreciação 583 C *Depreciação Acumulada 583 DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO Exemplo 2 : A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) vai começar a produção na suanovaminadebauxitademiraí. Segundo laudos técnicos, a mina tem capacidade de extração de bauxita no total de 7 milhões, sendo exaurido por mês. Registro do ativo Título da Conta D Imobilizado Reservas minerais 7 milhões C VPA - valorização e ganho de ativos 7 milhões Mensalmente, o ente deve apropriar a exaustão dos recursos com o seguinte lançamento: Título da Conta D VPD Uso de Bens Exaustão C *Exaustão Acumulada
12 Slide 28 h15 Alguns critérios devem ser observados ao registrar a depreciação: - A depreciação deve ser divulgada em Notas Explicativas para cada classe do Imobilizado nas Demonstrações Contábeis, esclarecendo o método utilizado, a vida útil e a taxa utilizada; - O valor residual e a vida útil de um bem devem ser revisados no final de cada exercício, quando as expectativas diferirem das estimativas anteriores; e - A depreciação deve ser reconhecida até que o valor contábil do ativo seja igual ao valor residual. Vale ressaltar que não se depreciam bens em estoque, que ainda não entraram em uso, porém, a depreciação não cessa quando o ativo torna-se obsoleto ou for retirado temporariamente de operação. hfsouza; 25/1/2010 Slide 29 h13 Os bens que sofrem depreciação, amortização ou exaustão são adquiridos por meio de despesas orçamentárias que retratam uma variação patrimonial qualitativa. Verifica-se que no momento de aquisição não ocorre, e não deve de fato ocorrer, nenhum impacto no resultado da entidade, pois esse veículo irá servir a vários ciclos operacionais, não sendo coerente apropriar todo o seu custo em um único período. hfsouza; 25/1/2010
13 DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO Qual taxa utilizar para a depreciação? O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. Cada ente da federação deve desenvolver a sua tabela. O Governo Federal disciplinou a tabela de depreciação, regras de transição e outras normas específicas para a União por meio da MacroFunção Siafi , disponível em: 11
Ramo da ciência contábil que aplica, no. prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do
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