O PAPEL DOS MUNICÍPIOS NA CONSOLIDAÇÃO DO SUS DENISE RINEHART ASSESSORA TÉCNICA

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1 Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Seminário Cidadania, Fiscalização e Controle Social em Defesa da Saúde e do SUS O Direito à Saúde e o SUS O PAPEL DOS MUNICÍPIOS NA CONSOLIDAÇÃO DO SUS DENISE RINEHART ASSESSORA TÉCNICA 1

2 Breve Histórico ª Conferência Nacional de Saúde Marco político e ideológico do projeto da Reforma Sanitária Brasileira; inaugura o amplo movimento de participação popular na saúde; fortaleceu a descentralização => SUDS; seu relatório final influenciou e definiu as bases jurídicas para o Sistema de Saúde na nova Constituição Brasileira. 2

3 Breve Histórico 1988 Constituição CIDADÃ e o SUS Artigos da Saúde na Carta Magna baseados no conjunto de propostas que representavam o ideário da 8ª CNS => conceito ampliado de saúde,saúde como direito do cidadão dever do estado, universalidade, integralidade, igualdade, descentralização, comando único em cada esfera e participação da comunidade. Município agora como ente federativo, antes disso seu papel era incipiente. Algumas exceções: Campinas, BH, SP, Recife, Fortaleza. 3

4 O Surgimento do CONASEMS Surgiu entre 1987/88 - Etapa heróica - marcada por falta de estrutura, muita luta e esforço insano de sua diretoria para conquistar espaço como ator político; sua criação foi um reflexo da militância dos gestores municipais em defesa da Saúde Públicas e do SUS. Simultaneamente os COSEMS se articulam nos estados, evidenciando a existência do movimento político dos gestores municipais; a existência destes dava sustentação política ao CONASEMS e legitimidade nacional. Surgimento dos 1ºs COSEMS em 1986: PE, MT e RS; e os mais recentes em 2004: AC e MS. Hoje somos 5561 Secretarias Municipais de Saúde! Como construir consensos? CONARES e Congressos 4

5 Nossa História Primeiro Congresso do CONASEMS os municípios, berço real da cidadania, reafirmam sua convicção de que o verdadeiro controle dos serviços de saúde pela sociedade só ocorrerá, efetivamente, na medida em que o poder local conquiste e tenha acesso a condições materiais, financeiras e políticas para gerir autonomamente o sistema local de saúde Carta de Olinda/1988 5

6 Consolidando o SUS e papel dos Municípios Em 1992 foi realizada a 9ª CNS com o tema Municipalização é o Caminho ; O Pacto Federativo inaugura a autonomia dos Municípios e isto se reflete no modo de fazer saúde =>base local de execução e operacionalização das políticas públicas na saúde, é onde vivem os cidadãos brasileiros; Em 1993 é criada a Comissão Intergestores Tripartite - CIT =>Abertura de espaço de fala e escuta para os municípios nas discussões sobre os rumos do SUS; A extinção do INAMPS e a criação dos Fundos de Saúde e dos repasses Fundo a Fundo =>mudança da lógica de financiamento, mas há uma crise instalada; 6

7 Trabalhadores Públicos CONASEMS da Saúde Esfera de Governo Nº. % Nº. % União ,6 => ,1 Estados ,2 => ,6 Municípios ,2 => ,3 TOTAL => Fonte: AMS/IBGE 7

8 Municípios e a EC-29 APLICAÇÃ ÇÃO O DOS RECURSOS DETERMINADOS CONDIÇÃ ÇÃO => MUNICÍPIOS BRASILEIROS 2006 MUNICÍPIOS QUE SUPERARAM O MÍNIMO (15%) MUNICÍPIOS QUE NÃO N O ATINGIRAM O MÍNIMOM MUNICÍPIOS QUE APLICARAM EXATO O MÍNIMOM TOTAL FONTE:SIOPS Nº VALORES R$6.023,8 BI MENOS: R$40,7 MI 0 A MAIS: R$5.983,1 BI 8 8

9 XIII CNS e a EC-29 Pressionar imediatamente o Congresso Nacional para que conclua o processo de regulamentação da EC-29 e garanta para o financiamento das ações de saúde do SUS o percentual mínimo de 10% da receita corrente bruta da união, que poderá ser escalonado, sendo 8,5% para o ano de 2008; 9% para o ano de 2009; 9,5% para o ano de 2010 e 10% para o ano de Proposta nº106 do EIXO II, aprovada entre os mais de 4000 delegados! 9

10 O Pacto pela Saúde Aprovado na CIT e no CNS em fev./06 possui três componentes: pela Vida, de Gestão e em Defesa do SUS; Referências mencionadas em Programação Pactuada e Integrada; Fim das 130 caixinhas para 5 grandes blocos de financiamento; Assinatura do Termo de Compromisso: menciona responsabilidades sanitárias e põe fim as formas de gestão plena do sistema e da AB; Avançar na construção das regiões de saúde de forma mais solidária e menos normativa 10

11 As 7 Teses do CONASEMS Criadas em 2005 com a finalidade de orientar o posicionamento da entidade e divulgada amplamente entre todos os gestores municipais, hoje possui sete planos de ação: Financiamento; Gestão do trabalho e Educação na Saúde; Formas de alocação de recursos disponíveis no SUS; Descentralização e Municipalização; Modelos de Atenção à Saúde; 6ª Tese: Gestão Participativa em Saúde (2006); Amazônia Legal. 11

12 DIMENSÕES DA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE:...termo-mãe, que consta da CF e LOS (GC) CONTROLE SOCIAL PROMOÇÃO DA SAÚDE GESTÃO PARTICIPATIVA 12

13 Controle Social Ações coletivas desenvolvidas pela comunidade que visam o controle de todas as ações públicas em saúde, incluindo a questão econômico-financeira: Aprova o plano municipal de saúde; Aprova a aplicação financeira; Aprova o relatório de gestão da saúde, etc... É muito mais que Controle: é o engajamento através da ação, é o desafio da proposição e o controle dos fatos e feitos. G.C. 13

14 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE CONASEMS AÇÃO (O FAZER DO SER HUMANO: FAZER BEM O QUE SE TEM QUE FAZER) PROPOSIÇÃO (SER PROPOSITIVO: DESCOBRIR E MOSTRAR SAÍDAS) CONTROLE (CONTROLAR A NÓS, A SOCIEDADE E ESTADO: PARA TODOS SERMOS A FAVOR DAS PESSOAS, DOS CIDADÃOS) 14

15 DIMENSÕES DA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE:...termo-mãe, que consta da CF e LOS (GC) CONTROLE SOCIAL PROMOÇÃO DA SAÚDE GESTÃO PARTICIPATIVA 15

16 Promoção da Saúde Na perspectiva da participação da comunidade são ações coletivas desenvolvidas pela comunidade que visam melhorar o seu gradiente de saúde, como: Oficinas de alimentação saudável; Atividades físicas na comunidade; Mobilização para melhoria do saneamento básico e outras ações ambientais locais etc... Ações basicamente desenvolvidas pelos municípios, e dependem da intersetorialidade. 16

17 Gestão Participativa Ações coletivas desenvolvidas pela comunidade que visam participar da gestão local (auto determinação): Planejamento Estratégico Situacional da Saúde base Plano Municipal de Saúde; Rodas de participação com gestor e trabalhadores da saúde, co-gestão; Conferências e ou pré-conferências por comunidades,etc... 17

18 DIAGRAMA DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA CONASEMS PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE AÇÃO PROPOSIÇÃO GESTÃO PARTICIPATIVA CONTROLE SOCIAL 18

19 Dificuldades para alcançar o SUS que queremos Modelo médico hegemônico centrado em procedimentos, medicamentos e tecnologias de alto custo; Avanços tímidos rumo à Equidade e à Integralidade da assistência e da gestão; Morosidade na Implementação das propostas de regionalização solidária; Intenso e persistente sub-financiamento, falta de recursos novos e morosidade na aprovação da EC-29; 19

20 Dificuldades para alcançar o SUS que queremos Formação não é voltada para o SUS; Precarização da Gestão do trabalho; Inexistência de carreira no SUS; Falta de política de Educação Permanente para os Trabalhadores e Gestores; Pronunciada queda do investimento na produção de conhecimentos e tecnologias de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos; 20

21 Avanços na consolidação do SUS Inusitada elevação da produção e produtividade de ações e serviços em todos os níveis especialmente na ABS, mesmo com financiamento insuficiente; Sucesso de muitos Programas Nacionais; Somos o 2º País do mundo em transplantes; Implantação da Gestão participativa; 21

22 2,5 BILHÕES PROCEDIMENTOS (1,3 bi BÁSICOS e 1,2 bi não básicos) 252 Milhões DE CONSULTAS 2,1 MILHÕES PARTOS - 3,1 MI CIRURGIAS (141 MIL CIR.CARDÍACAS) 10,8 MILHÕES DE INTERNAÇÕES 9,2 MI TRS (97% DA OFERTA)- 12 MIL TRANSPLANTES (80% PÚBLICOS) 130 milhões VACINAS MILHÕES EXAMES 55,4 MILHÕES FISIO 212 MI AÇÕES ODONTO 3,9 MILHÕES ÓRTESES/PRÓTESES 1,3 MI TOMO 11 MI USG -243 MIL R.MAGNÉTICAS VIGILÂNCIA SANITÁRIA BÁSICA 23 MILHÕES DE AÇÕES 2005 AMS-IBGE: ESTABELECIMENTOS SAÚDE 77 MIL (55 MIL AMBULATÓRIOS 22 MIL HOSPITAIS) 70% DOS PRIVADOS ATENDEM SUS LEITOS:443 MIL SENDO 149 PÚBLICOS E 294 MIL PRIVADOS PROGRAMAS: MAT. INF., IDOSOS, DIABÉTICOS, TB, MH, PACS, PSF Mais de 5000 CONSELHOS E CONFERÊNCIAS DE SAÚDE MAIOR SATISFAÇÃO DA POPULAÇÃO ATENDIDA => INSATISFEITOS: QUEM NÃO USA OU NÃO CONSEGUE USAR 22

23 Avanços na consolidação do SUS Mostras de milhares de experiências locais exitosas; Início da regulação do mercado dos planos e seguros privados definindo ressarcimento ao SUS e outras diretrizes; Definição das ações de saúde através da aprovação na Câmara da EC-29 e parcela dos Estados e Municípios- resta a União e aprovação no Senado; 23

24 Coexistência de Avanços e Dificuldades Grande expansão da ABS X Baixa qualidade e resolutividade; MAC congestionada (porta de entrada) alta concentração de procedimentos evitáveis; Universalidade de acesso X Regulação da atenção integral e igualitária X Judicialização da Saúde; Tecnologias Duras X Tecnologias Leves; 24

25 Desafios para Consolidação do SUS Mudança de modelo, tendo a atenção básica como eixo estruturante dos sistemas municipais de saúde e garantia do cuidado integral - construção das malhas/teias; Dar conta das diferenças e especificidades regionais-amazônia; Diminuir as iniqüidades; Aumentar recursos e ter eficiência nos gastos com Saúde; 25

26 Desafios para Consolidação do SUS Mudança dos processos de produção da saúde nos micro espaços dos serviços de saúde; Instituições mais democráticas e sujeitos mais comprometidos, construção de espaços de poder compartilhado,co-gestão; Ver o SUS com olho de dono Ele serve apenas aos miseráveis, não a mim! O SUS do pobre e a auto-estima dos trabalhadores da saúde. 26

27 Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde MUDE, MAS MUDE DEVAGAR. MUITO OBRIGADA! PORQUE A DIREÇÃO É MAIS IMPORTANTE QUE A DENISE RINEHART Coordenadora do Núcleo de Participação e Controle Social do CONASEMS VELOCIDADE denise@conasems.org.br Telefone Ramal-33 Clarice Lispector 27

28 Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde MUITO OBRIGADA! Denise Rinehart Coordenadora do Núcleo de Participação e Controle Social denise@conasems.org.br Fone: (61) ramal-33 28

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