VALUATION OF BRANDS: PROPOSTA PARA MENSURAÇÃO DE MARCAS VAREJISTAS E NOMES DE COMÉRCIO

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1 VALUATION OF BRANDS: PROPOSTA PARA MENSURAÇÃO DE MARCAS VAREJISTAS E NOMES DE COMÉRCIO Leão, Luciano de Castro Garcia * Riccio, Edson Luiz ** * Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. lcgaleao@gcsnet.com.br ** Universidade de São Paulo. elriccio@usp.br Resumo Para efeito do presente trabalho, os intangíveis são considerados elementos patrimoniais sem custo de aquisição ou reposição plenamente identificável no presente, e que influenciam positiva ou negativamente o resultado das operações normais da empresa. Isto ultrapassa o próprio sentido etimológico, que os caracteriza em termos da falta de tangibilidade ou da ausência de custo de aquisição ou reposição, ou pela difícil mensuração. Tais atributos estendem-se à uma parte dos intangíveis empresariais, mais especificamente, às marcas ou nomes de comércio que, apesar da sua natureza, não devem ser desconsideradas para efeito de avaliação patrimonial. Portanto, o presente artigo busca desenvolver uma proposta para mensuração das marcas varejistas e nomes de comércio que considere a possibilidade de geração de futuros resultados econômicos positivos ou negativos para a empresa. Palavras-chave: Valuation, brands, avaliação, marcas, nomes de comércio, fluxos de caixa

2 1. INTRODUÇÃO Inovações tecnológicas. Gerenciamento das informações. Fronteiras virtuais. O mundo corporativo parece envolto em um acelerado processo de acirramento da concorrência, por motivos introduzidos, em caráter macro, pela competição globalizada. Tais transformações no macro-ambiente têm criado, paradoxalmente, oportunidades e ameaças aos empreendedores para se valerem de sua iniciativa. Um dos resultados marcantes destas tendências é a intensificação dos investimentos e a participação em capitais ordinários de empresas, sejam domésticas (locais) ou internacionais, fenômeno ainda mais sensíveis nos países em desenvolvimento. Tais investimentos societários geralmente prevêem a avaliação dos livros, registros e demonstrações das empresas em negociação as chamadas due diligences, ou seja, as necessárias diligências ou verificações, que levam em conta os controles internos, elaborados sob a responsabilidade de suas administrações, como também outros documentos ou elementos necessários para apurar a veracidade e coerência do patrimônio líquido presente no balanço de avaliação, às vezes denominado balanço de determinação, para a data-base das negociações. Enfim, considerando o acesso aos livros, arquivos e instalações da empresa, como também as informações prestadas por seu pessoal, a due diligence busca avaliar a real condição financeira e operacional da entidade, promovendo, quando necessário, ajustes aos valores consignados pela administração (por exemplo, pela constatação da situação da referida empresa nos aspectos trabalhista e fiscal, ou por indícios de contingências), de acordo com as práticas no ramo de atividade em questão e os princípios contábeis geralmente aceitos. Agora observe o seguinte parecer: como resultado da Due Diligence, o Balanço Especial de avaliação da empresa CIA. PACIOLI, levantado em 04 de julho de 2001 representa a valores correntes, em todos os aspectos relevantes e materiais, elementos identificáveis e itens individualizáveis, a posição patrimonial tangível da empresa na referida data. Quantas vezes os empreendedores já se depararam com esta situação? Pela leitura do exposto, a parte tangível do patrimônio, para efeitos do balanço de determinação, está considerada a valores correntes. Em particular, os elementos do ativo tangível, definido como conjunto de recursos voltados para a futura geração de resultados e com custo de aquisição ou reposição identificável no presente, estão considerados por um valor que representa, de modo relevante e material, o custo para se adquirir ou fabricar os respectivos elementos no estado em que se encontram; do mesmo modo, os passivos identificáveis estão contabilizados, em última instância, a valor correspondente ao valor dos ativos a serem sacrificados no futuro, quando da sua liquidação. - 2 / 15 -

3 Entretanto, é inegável a importância dada pela comunidade empresarial exatamente à parte intangível das empresas em negociação, geralmente subavaliada, quando não ignorada, exatamente pela falta de tangibilidade ou da ausência de custo de aquisição ou reposição, ou pela difícil mensuração. Tais atributos estendem-se a uma pequena parte do parecer, um patrimônio específico, objeto deste paper, muitas vezes constituído após longos anos de mercado, como resultado do esforço da empresa, de natureza contínua: o simples. Mais especificamente, assentado nestas considerações iniciais, é opinião dos autores que as brands - marcas varejistas ou nomes de comércio, apesar da sua natureza, não devem ser desconsideradas para efeito prático de avaliação patrimonial. Portanto, o presente artigo, como parte de um projeto de doutoramento, busca desenvolver uma proposta conceitual para sua mensuração que leve em conta a possibilidade de geração de futuros resultados econômicos para a empresa, enquanto elemento patrimonial que influencia o resultado das operações normais do negócio. 2. O CONCEITO DE INTANGÍVEL Para MARTINS (1972), no sentido etimológico, facilmente se coloca (mas pouco esclarece) o que os elementos intangíveis representam, ou seja, suas características (em termos da falta de tangibilidade ou da ausência de custo de aquisição ou reposição, ou pela difícil mensuração) se confundem com o próprio objeto. Entretanto, pela possibilidade de geração de futuros resultados econômicos positivos ou negativos para a empresa, acreditase que os ativos e passivos intangíveis, apesar da sua natureza, não devem ser desconsiderados para efeito de avaliação patrimonial, mesmo que eventualmente não ocorra, por parte da empresa, qualquer custo para a sua obtenção. Para efeitos do presente artigo, os intangíveis são considerados elementos patrimoniais sem custo de aquisição ou reposição plenamente identificável no presente, e que influenciam positiva ou negativamente o resultado das operações normais da entidade. Algumas classificações têm sido propostas por diversos contadores, administradores e economistas para uma sistematização do estudo do intangível. Sua apresentação e adaptação neste trabalho, sumarizando as opiniões compartilhada nas obras de PATON & PATON Jr. (1952), CATLETT & OLSON (1968), MARTINS (1972), ROSS, WESTERFIELD & JAFFE (1993), COPELAND, KOLLER & MURRIN (1995) e DAMODARAN (1996), entre outras, fundamenta os nossos procedimentos e, posteriormente, orienta a proposta de mensuração. - 3 / 15 -

4 2.1. INTANGÍVEIS COMERCIAIS Os chamados intangíveis comerciais aparecem em função dos seguintes fatores: a) serviços colaterais (como atuação positiva ou negativa dos setores comercial, de financiamento, de manutenção, etc., em relação à clientela); b) responsabilidades advindas de condições fiscais e tributárias e de legislação operacional favoráveis ou desfavoráveis; c) qualidade do produto em relação ao preço, e em alguns casos, relacionamento da empresa com outras empresas no mercado (imagem que fornecedores, competidores e clientes criam, quer com seu esforço único, quer em cooperação ou represália); d) atitude e hábito do cliente ou consumidor como fruto do nome comercial ou marca consolidados e tornados proeminentes ou decadentes, em função tanto de desgaste na comunidade quanto de destaque por meio de propaganda eficaz e/ou persistente, que estimulem ou dificultem os negócios; e) atitude e hábito do cliente ou consumidor como resultado de localização estratégica da empresa que dificulte ou facilite o comércio INTANGÍVEIS OPERACIONAIS Os intangíveis operacionais são condições de produção em geral que contribuem tanto para a imagem positiva ou negativa da empresa, quanto para o acesso a oportunidades operacionais, como também para o aumento ou redução do custo unitário de produção, manufatura ou construção (devido à eficiência dos recursos principalmente recursos humanos operando nestas condições). Surgem em função de: a) administração superior ou inferior à concorrência, ou seu reflexo, supremacia ou fraqueza na administração dos competidores; b) organização de trabalho proeminente ou decadente, e padrão de salários; c) descoberta de talentos, treinamento eficiente ou deficiente e turnover de empregados; d) cartas de recomendação, atestados de responsabilidade técnica e assemelhados; e) dificuldades ou facilidades em termos logísticos, e (in)existência de SIG; f) desenvolvimento (des)favorável de relações de exclusividade com fornecedores; g) descoberta e preservação de recursos e/ou processos secretos de produção. - 4 / 15 -

5 2.3. INTANGÍVEIS FINANCEIROS Os intangíveis financeiros derivam de uma reputação comercial e creditícia cultivada pela empresa no cumprimento suas obrigações, avais, fianças ou eventuais penhoras, influenciando a atitude de investidores, fontes de financiamento e fontes de crédito (para capital em dinheiro, bens ou serviços). Um bom nome, ou mesmo a presença em um mercado conhecido e frequente, é determinante para que a entidade obtenha recursos financeiros ou crédito de fornecedores de recursos (matéria-prima, mercadorias, etc.) em melhores termos e preços; do mesmo modo, a abertura de um mercado de crédito, ou combate a uma reputação negativa, reservam para a empresa, em muitos casos, preços mais altos (que projetam o risco de recebimento), prazos menos elásticos e/ou a exigência de garantias reais (ou exagero no seu requerimento) INTANGÍVEIS POLÍTICOS Os intangíveis políticos são obtidos em função de um padrão hostil ou amistoso de relações com órgãos governamentais, órgãos reguladores ou entidades de classe (câmaras de comércio, indústria, empresariado, sindicatos, mídia, etc.), que impacta as condições de operação da empresa no mercado. Essa posição perante a comunidade é construída, em muitas situações, por meio da vinculação do nome da empresa ou de seus representantes à ações filantrópicas, patrocínios e participação em atividades cívicas, ou desgastada pelo envolvimento da empresa, seus proprietários, representantes ou empregados, em atos ou fatos interpretados como pouco éticos ou ilegais. 3. O REFERENCIAL METODOLÓGICO PARA A MENSURAÇÃO DO INTANGÍVEL Numa lógica neoclássica, o que faz voltar os olhos do empreendedor para a existência dos intangíveis e, consequentemente, de seu staff, na forma de contadores, advogados, engenheiros, auditores, administradores e economistas, é a eventual presença de resultados anormais. Esta é a tônica da obra de MARTINS (1972). Segundo o referido autor, dentro de uma atividade econômica qualquer, onde diversas empresas operam, e uma ou várias delas se destacam positiva ou negativamente sobre as demais por auferirem, respectivamente, maior ou menor resultado sobre o investimento, diz-se que estão auferido um resultado anormal. E a ocorrência deste, que corresponde à parte do retorno sobre o investimento que difere significativamente da média obtida pelas outras empresas, identifica a existência de algum elemento intangível. - 5 / 15 -

6 Deve ser observado que a presença de várias entidades em uma mesma indústria não é uma condição necessária. Pode haver o caso de uma empresa em situação monopolística que, por esse motivo, não possua condições de comparação com outras similares. Mas, mesmo neste caso, se o prejuízo verificado ou se o lucro conseguido for superior à média de outras indústrias ou atividades dentro da região ou país, também admite-se a existência do resultado anormal. Deste modo, considerando-se o patrimônio líquido colocado na atividade, ou seja, a riqueza líquida investida para o cálculo da taxa de retorno sobre o investimento e sua comparação com o normal para determinada indústria ou setor de atividade, uma possível desigualdade entre a soma dos valores dos retornos esperados e a soma dos valores dos retornos normais para empresas similares passa a representar a mensuração dos intangíveis, que podem ser subtrativos ou aditivos, conforme as circunstâncias comerciais, operacionais, financeiras e políticas. É importante esclarecer que tais resultados (esperados e normais), segundo MARTINS (1972), ROSS, WESTERFIELD & JAFFE (1993) e DAMODARAN (1996), não são verificados em um único e determinado momento, ainda que isto possa acontecer em alguns casos. Espraiam-se por um período cuja extensão varia de situação para situação, podendo ser bastante longo; consequentemente, a empresa não pode admitir, para avaliação, o simples somatório dos seus resultados futuros. Para contornar o problema, se faz uso do conceito de valor atual. Este nada mais faz do que calcular qual seria a importância que, considerada hoje, provocaria para a empresa a mesma utilidade que uma outra a ser verificada em uma determinada data futura. Assim, a diferença entre o somatório de resultados futuros e o valor atual representa o custo de oportunidade, ou seja, o desconto exigido pela alternativa presente, considerando o valor do dinheiro do tempo e a exposição à mudanças no poder aquisitivo da moeda, para se esperar pelo recebimento ou desembolso integral no futuro, com igual risco. A mensuração dos intangíveis, portanto, está diretamente relacionada com a sua própria definição. No caso de resultados anormais, a atual concepção é a da medida do seu valor atual do resultado que espera obter que esteja aquém ou além daquele que seria considerado normal. O sentido dado para a mensuração dos intangíveis, dentro desta concepção como valor atual dos resultados anormais, é o de que se existe um resultado obtido pela empresa diferente do normal, ceteris paribus, este é provocado por algum fator comercial, operacional, financeiro ou político não contemplado no patrimônio tangível. Dentro da classificação proposta no tópico 2, e considerando-se a mensuração do valor no presnete tópico, é importante que se observe e compreenda que tais intangíveis, quando ausentes dos balanços de avaliação ou determinação, correspondem a: - 6 / 15 -

7 3.1. INTANGÍVEIS EMPRESARIAIS Criados independentemente das pessoas dos proprietários ou administradores, ou seja, gerados única e exclusivamente pelo desempenho da empresa. Abrangeria parte dos quatro grupos já citados no tópico 2, englobando de cada um deles o que não recebeu influência pessoal dos proprietários ou gerentes; 3.2. INTANGÍVEIS EVANESCENTES Como o próprio nome indica, tem vida muito limitada, pois as circunstâncias que os suportam são de curta duração; é o caso característico de certos processos secretos e benchmarks (de produção, construção e comercialização) ou produtos que a moda cria (freguesia de lugares públicos, procura por regiões geográficas, jogos, vestuário). Note-se que a intenção aqui é separar o intangível empresarial do evanescente, em função da duração dos resultados; 3.3. INTANGÍVEIS PESSOAIS Correspondem ao complemento dos intangíveis empresariais (e evanescentes, quando relevantes), ou seja, surgem exatamente em função de uma ou várias pessoas que integram a empresa, sendo ela(s) proprietária(s) ou funcionária(s), e seus resultados positivos ou negativos estão totalmente vinculados a estas pessoas; 3.4. INTANGÍVEIS DE NOME OU MARCA COMERCIAL Aqueles que independem do produto vendido ou do serviço prestado, ainda que concorrentes o fabriquem, construam ou beneficiem com as mesmas características, ou prestem serviços com a mesma especificação. Em determinadas situações, a imagem do nome da empresa ou a marca sob a qual esta negocia sobrepujam completamente a existência de substitutos. Tendo em vista o propósito do presente artigo, é inegável que parcela dos resultados anormais deve ser segregada como resultado da utilização dos intangíveis vinculados ao nome ou marca comercial, destacados no tópico 3.4 acima. - 7 / 15 -

8 4. O CONCEITO E AVALIAÇÃO DA MARCA OU NOME COMERCIAL Facilmente se distingue o termo marca como uma imagem, um símbolo ou um sinal (característico). Como conceito decorrente de nosso trabalho e vivência, a marca é uma característica que distingue completamente de substitutos o produto vendido ou o serviço prestado pela empresa. Deste modo, os intangíveis vinculados ao nome ou marca comercial, discutidos no tópico 3.4 acima, decorrem do uso de marcas registradas em Juntas Comerciais, Cartórios de registro de Pessoas Jurídicas, órgãos competentes de propriedade industrial, registro de domínio na Internet, entre outros, e independem do produto vendido ou do serviço prestado, ainda que concorrentes o fabriquem, construam ou beneficiem com as mesmas características, ou prestem serviços com a mesma especificação. Calcados na obra de IUDÍCIBUS (1994), pode-se afirmar que tal ativo não apresenta dificuldade de conceituação dentro da Teoria da Contabilidade, visto que: a) apresenta inquestionável potencialidade de prestação de serviços presentes e futuros à entidade, na forma de fluxos líquidos positivos de caixa, conjuntamente com outros ativos ou fatores de produção; b) constitui-se em direito de uso exclusivo da entidade. No que se refere à sua avaliação, é pacífico na teoria econômica, desde HICKS (1946) até MODIGLIANI e FABOZZI (1992), na teoria contábil, como expõem CORDONIZ (1988), HENDRIKSEN e VAN BREDA (1992) e IUDÍCIBUS (1994), e na teoria financeira, como expõem COPELAND e WESTON (1992), CHEW Jr. (1993), COPELAND, KOLLER e MURRIN (1995) e DAMODARAN (1996) que os ativos valem sua expectativa de geração de lucros. O termo valor, portanto, necessariamente nos remete aos resultados esperados do ativo (ou negócio), que devem, todavia, ser trazidos do futuro para o momento presente (ou seja, descontados a valor presente). - 8 / 15 -

9 Assim, é opinião dos autores que a forma que mais se aproxima da natureza da marca enquanto ativo é sua mensuração a valores atuais descontados de fluxos futuros de caixa, considerando a entidade em marcha e admitindo-se que o ativo em questão seja utilizado na geração de serviços, dentro do objeto da empresa. A adoção desta proposta insere algumas dificuldades de ordem prática: - pelo fato de ser um ativo alocado à finalidade do negócio, dentro de um período (não específico) de tempo, e constituindo um potencial de serviços disponíveis ou benéficos para as operações, seu significado somente pode ser relacionado aos objetivos da entidade e dependerá da continuidade desta; - a medida do seu valor será a soma dos preços futuros de mercado dos fluxos líquidos de serviços a serem obtidos, o que envolve uma estimativa de valores previstos. Acredita-se que uma avaliação contábil deve ter como referência as informações extraídas da escrituração regular da empresa, desde que tomadas como corretas, inclusive com parecer de auditores independentes sem ressalvas ou ênfases de qualquer natureza; - conforme dito no tópico 3, tais fluxos não são verificados em um único e determinado momento. O desconto ao valor atual, portanto, envolve o estabelecimento de uma taxa adequada de juros. 5. PROPOSTA PARA A MENSURAÇÃO DE MARCAS VAREJISTAS Partindo do conjunto de dados fornecidos ou diligenciados junta à empresa, propõe-se a seleção das informações contábeis necessárias à avaliação do desempenho possível de uma marca em relação ao mercado. Mais especificamente, sugere-se a seleção das seguintes séries históricas: - a série histórica de despesas com vendas, que elucida os dispêndios com vendas e expressa a utilização, o sacrifício e o desgaste de ativos para a sua viabilização; - a série histórica do Faturamento Bruto, que elucida o desempenho das vendas no período considerado e expressa o quotidiano das atividades comerciais com a utilização da marca em avaliação. - 9 / 15 -

10 Com estas duas séries, pode-se estabelecer as três hipóteses de trabalho que procuraram estabelecer o significado das marcas em relação aos objetivos da entidade: - Hipótese 1 (primitiva): os dispêndios com vendas visam criar, sustentar ou alavancar o faturamento do negócio; - Hipótese 2 (quantitativa): a conquista de reputação e uma marca conhecida determina ganhos de escala no dispêndio temporal com vendas sobre o faturamento; - Hipótese 3 (fundamental): os ganhos de escala futuros são efeito do custo de oportunidade da marca. A compreensão destas três hipóteses é simples, porque não dizer, lógica e intuitiva. O esforço e o talento empresarial na obtenção de melhores resultados operacionais determinam o sacrifício de recursos para a geração de vendas (hipótese primitiva). Com o passar do tempo, todavia, seu negócio, seu nome e sua marca vão ficando conhecidos no mercado (hipótese quantitativa), de modo que: - para conseguir o mesmo Faturamento bruto do ano X no ano X+1, são necessárias menos despesas com vendas no ano X+1 do que no ano X; ou, - com a mesma despesa com vendas no ano X e no ano X+1, o Faturamento bruto no ano X+1 é maior que no ano X. Assim sendo, a hipótese quantitativa enquadra a marca, apesar de intangível, dentro do patrimônio, com base em sua capacidade de contribuição para os resultados da empresa; por consequência, avaliar apenas a marca deve necessariamente levar em conta a contribuição futura esperada que seria abandonada pela sua alienação, opinião fundada em obras clássicas como as de DOPUCH, BIRNBERG & DEMSKI (1974), ANDERSON & RAIBORN (1977), ANTHONY & WELSCH (1981), MORSE & ROTH (1986), GLAUTIER & UNDERDOWN (1986) e HORNGREN & FOSTER (1991), entre outras / 15 -

11 A decisão de manutenção da marca está associada à oportunidade de fruição de benefícios futuros, e o valor desta oportunidade pode ser estimado a partir do valor do benefício a ser usufruído quando despesas adicionais forem evitadas pela sua utilização (hipótese fundamental). Em outras palavras, e adaptando-se a posição de FRIEDMAN & NEUMANN (1980), o valor da marca reflete a oportunidade prevista para evitar uma saída de caixa. Este raciocínio reflete que as vendas de um período são o resultado do esforço comercial do próprio período, além de usufruírem dos gastos já efetuados nos períodos anteriores, e que continuam a ter efeito sobre o mercado fornecedor, financiador e consumidor, consubstanciados numa marca que ficou conhecida. Portanto, a geração e análise econômico-contábil dos cálculos de expectativa de serviços da marca refere-se à evidenciação de saldos de caixa gerados na utilização dos seus serviços, por meio da mensuração do fluxo descontado de poupança de recursos em despesas com vendas. Este procedimento é coerente com os anteriores, e será aqui denominado efeito do custo de oportunidade sobre a marca, conjugado, passo a passo, às seguintes considerações: 5.1. A COMPARABILIDADE DE VALORES NA SÉRIE HISTÓRICA Pode se observar, em séries históricas, alguns reflexos decorrentes de processos inflacionários ou deflacionários. Sugere-se, portanto, a adoção de demonstrativos em moedas de poder aquisitivo constante, visto que tal procedimento é adequado aos objetivos da mensuração, simplificando o entendimento e possibilitando uma maior comparabilidade entre os períodos subsequentes; 5.2. O PERCENTUAL DE DESPESAS COM VENDAS A média percentual de despesas com vendas sobre o faturamento bruto deve ser calculada para o conjunto de pares ordenados disponíveis, levando-se em conta o exposto no tópico 5.1. Para refletir, adequadamente, a taxa percentual ao longo dos anos considerados, devemos buscar a equação da reta que reflete tal tendência. A formulação canônica da reta será y = ax + b Onde a é o coeficiente angular ou coeficiente de variação; b é o coeficiente linear / 15 -

12 Considerando as despesas com vendas e o faturamento bruto, levantados em moeda constante, a média percentual deve ser determinada, segundo RENDER e STAIR (1997) e STEVENSON (1981) via análise de regressão, ou seja, pela equação da reta que torna mínimo o quadrado das distâncias entre as taxas efetivas e as taxas estimadas pela mesma reta. Enfim, caso testada como significativa, do ponto de vista contabilométrico, a média percentual de despesas com vendas sobre o faturamento bruto será o coeficiente angular a da reta de regressão que liga os pares ordenados A TAXA ATUAL DE POUPANÇA ANUAL DA MARCA Considerando a média obtida (tópico 5.2), caso significativa, deve-se calcular a taxa atual de poupança anual da marca, pela diferença entre a taxa de despesas com vendas média e a taxa de despesas com vendas do último ano A POUPANÇA ANUAL DA MARCA Considerando a taxa obtida (tópico 5.3), a poupança anual da marca em despesas com vendas será, então, calculada pela multiplicação da taxa atual de poupança anual da marca pelo faturamento bruto do último ano. A prática e a convenção do conservadorismo sugerem que é salutar desconsiderar, mesmo que explícita e consistente, qualquer tendência crescente do Faturamento, e considerar qualquer tendência decrescente do mesmo O FLUXO DE POUPANÇA ANUAL DA MARCA O horizonte operacional da empresa deve ser segmentado em dois fluxos descontados: o horizonte explícito (ou de curto e médio prazos) e o horizonte remoto (de longo prazo). Este último utiliza-se do princípio da perpetuidade, de acordo com COPELAND e WESTON (1992) e DAMODARAN (1996), e busca estimar o fluxo descontado da empresa a longo prazo, lançando mão da teoria de limites (CHIANG, 1982), ou seja, implica os resultados tenderem para 0 (zero) quando o tempo tende para o infinito. Considerando a poupança anual obtida (tópico 5.4), o fluxo de poupança em despesas com vendas será, por fim, calculado pela consideração de que as vendas manterse-ão constantes no horizonte temporal explícito (de 5 a 7 anos, em média). Estas parcelas, além da perpetuidade (a partir do 7º ano), devem ser trazidas a valor presente de acordo com os mesmos critérios discutidos nos tópicos 3 e 4, ou seja, à taxa de oportunidade dos proprietários ou detentores da marca (taxa de aplicação dos recursos obtidos numa eventual alienação da marca) / 15 -

13 A proposta do presente artigo, denominada efeito do custo de oportunidade sobre a marca e discutida conceitualmente nos 5 passos anteriores, reflete a mensuração do valor da marca, para os propósitos discutidos na introdução deste trabalho. Outras motivações para a avaliação (por exemplo, cisões ou intervenções judiciais) podem interferir no modelo proposto, levando a ajustes que, acreditamos, não alteram a essência do raciocínio aqui defendido. 6. CONCLUSÃO Pela discussão constante, não apenas nos meios acadêmicos, mas também na mídia em geral, parece inegável a importância dada pela comunidade às marcas ou nomes de comércio. Tais ativos são geralmente subavaliados, muitas vezes ignorados, exatamente pela falta de tangibilidade ou da ausência de custo de aquisição ou reposição, ou por sua difícil mensuração, aspecto que nosso trabalho buscava exatamente desenvolver, oferecendo uma proposta pragmática. A proposta do presente artigo, denominada efeito do custo de oportunidade sobre a marca e discutida, analiticamente, nos tópicos 4 e 5, leva em conta a possibilidade de geração de futuros resultados econômicos para a empresa, enquanto elemento patrimonial que influencia o resultado das operações normais do negócio. Reflete, portanto, a mensuração do valor da marca. Além de fomentar a pesquisa acadêmica sobre as brands - marcas varejistas ou nomes de comércio, este trabalho, que ora se encerra, espera ter contribuído para o pragmatismo na mensuração, sedimentando o percurso que busca relacionar as teorias gerenciais e as necessidades dos agentes / 15 -

14 7. BIBLIOGRAFIA ANDERSON, H. R; RAIBORN, M. M. Basic cost accounting concepts. Boston: Houghton, ANTHONY, R. N.; WELSCH, G. A. Fundamentals of management accounting. 3. ed. Homewood: Irwin, CATLETT, G. R.; OLSON, N. O. Accounting Research Study nº 10: Accounting for Goodwill. New York: AICPA, CHEW Jr., D. The New Corporate Finance: where Theory meets pratice. New York: McGraw-Hill, 1993 CHIANG, A. Matemática para Economistas. São Paulo: McGraw-Hill, COPELAND, T.; WESTON, F. Financial theory and corporate policy. 3. ed. Reading: Adison-Wesley, 1992 COPELAND, T.; KOLLER, T.; MURRIN, J. Valuation: measuring and managing the value of companies. 2. ed. New York: Wiley, CORDONIZ, L. M. Avaliação de empresas em contexto inflacionário com base no fluxo de caixa descontado. Dissertação de Mestrado. São Paulo: FGV-SP, DAMODARAN, A. Investment Valuation: tools and techniques for determining the value of any asset. New York: Wiley, DOPUCH, N.; BIRNBERG, J. G.; DEMSKI, J. Cost accounting: accounting data managements for decisions. 2. ed. New York: Harcourt, FRIEDMAN, L.; NEUMANN, B. R. The effects of opportunity costs on project investiment decisions: a replication and extension. Journal of Accounting Research, nº 18 (2), 1980, p GLAUTIER, M. W. E.; UNDERDOWN, B. Accounting: theory and pratice. 3. ed. London: Pitman Publishing Limited, HENDRIKSEN, E.; VAN BREDA, M. Accounting Theory. 5 ed. Homewood: Irwin, HICKS, J. R. Value and capital. 2. ed. London: Oxford University Press, HORNGREN, C. T.; FOSTER, G. Cost accounting: a managerial emphasis. 7. ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall, / 15 -

15 IUDÍCIBUS, S. Teoria da Contabilidade. 4. ed. São Paulo: Atlas, MARTINS, E. Contribuição à avaliação do intangível. São Paulo: USP, MODIGLIANI, F.; FABOZZI, F. Capital markets: instituitions and instruments. Englewood Cliffs: Prentice Hall, MORSE, W. J.; ROTH, H. P. Cost accounting: processing, evaluation and usin cost data. 3. ed. Reading: Addison-Wesley Publishing, PATON, W. A.; PATON Jr., W. A. Asset Accounting. New York: The Macmillan Co., RENDER, B.; STAIR, R. Quantitative analysis for management. 6. ed. Upper Saddle River, New Jersey: Prentice-Hall Inc., ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Corporate Finance. 3. ed. Chicago: Irwin, STEVENSON, W. J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harper & Row do Brasil, / 15 -

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