AS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POSSIBILIDADE REAL DE LÚDICO E DESENVOLVIMENTO 1

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1 AS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POSSIBILIDADE REAL DE LÚDICO E DESENVOLVIMENTO 1 Edna S P Nascimento * Helenice Maria Tavares ** RESUMO Ter um olhar diferenciado sobre as produções artísticas das crianças da Educação Infantil, percebendoa como uma manifestação de seu desenvolvimento cognitivo e afetivo pode ser um diferencial deste segmento educacional. O presente artigo tem por objetivo levar educadores da Educação Infantil a repensar sobre as concepções e metodologias à respeito da Arte, sobre sua prática, as possibilidades de novas linguagens e técnicas e os reais objetivos desse ensino, bem como compreender o exercício do desenho das crianças e sua evoluções, valorizando a possibilidade da expressão e da criação. Mediante pesquisa bibliográfica, verificou-se que é preciso que nos cursos de formação de professores haja espaço para diálogos e discussões acerca da Arte, favorecendo que educadores tenham conhecimento dos principais aspectos pedagógicos, ideológicos e filosóficos que marcam o seu ensino e a aprendizagem, para que eles possam entender as suas ações e todo processo de formação, facilitando dessa forma a leitura e interpretação dos desenhos infantis. PALAVRAS-CHAVE: Educação Infantil. Artes. Artes Visuais. Linguagem. Desenho. Procuramos enfocar nesse artigo o ensino de Artes Visuais na Educação Infantil, qual a contribuição que ela tem dado à escola na formação artística da criança pequena e no seu desenvolvimento, quais são as possibilidades de aprendizado diante das produções infantis e por fim quais equívocos são cometidos nas interpretações destes desenhos, lembrando que quando pensamos quais conteúdos as crianças podem aprender nos primeiros anos da educação infantil, logo nos lembramos das Artes Visuais. Mediante observação da prática docente ficou evidente que os profissionais Educação Infantil, usam concepções e metodologias equivocadas à respeito das Artes Visuais na sua prática pedagógica. Sentiu-se então a necessidade de pesquisar o tema na tentativa de esclarecer e elucidar a verdadeira função e a contribuição da Arte na Educação Infantil na formação da criança pequena, levando educadores (as) a repensarem sobre as concepções e 1 Artigo elaborado para a conclusão do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Católica de Uberlândia. * Graduanda do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Católica de Uberlândia, emle1992@hotmail.com ** Professora orientadora do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Católica de Uberlândia. tavareshm@netsite.com.br. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 169

2 metodologias à respeito da arte, sobre sua prática, sobre as possibilidades de novas linguagens e técnicas, e reais objetivos do ensino de arte na Educação Infantil. Este trabalho tem como objetivos mostrar aos educadores (as) da Educação Infantil, que através de leituras especificas, suporte e apoio teórico consistente haverá uma melhor compreensão do exercício do desenho das crianças e suas evoluções, e o quanto é importante ter um olhar diferenciado das e sobre as produções infantis, visto que estas para as crianças são uma manifestação de seu desenvolvimento cognitivo e afetivo, possibilidade de se expressar, criar e manifestar-se. Para elaboração deste artigo usou-se da pesquisa bibliográfica, que se caracteriza por: A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exibido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. (GIL, 1993, p. 65) Acreditamos que a pesquisa bibliográfica consiste no exame da literatura científica, para levantamento e análise do que já se produziu sobre determinado tema, nesse artigo será abordado como tema central as Artes Visuais. CONTEXTO HISTÓRICO-PEDAGÓGICO DA ARTE Antes de adentrar ao mundo da Arte na Educação Infantil, faz-se necessário conceituar o termo Arte, diante de toda a amplitude da palavra. A Arte é uma forma do ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. Ela pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema e na dança. Após seu surgimento, há milhares de anos, a arte foi evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na nossa sociedade, podendo ser vista ou percebida pelo homem de diferentes maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais). Segundo Martins;Picosque;Guerra (1998, p.14): A comunicação entre as pessoas e as leituras de mundo não se dão apenas por meio da palavra. Muito do que se sabemos sobre o pensamento e os sentimentos das mais diversas pessoas, povos, países, épocas são conhecimentos que obtivemos única e exclusivamente por meio de suas músicas, teatro, pintura, dança, cinema, etc. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 170

3 Para uma melhor compreensão do ensino de Artes na Educação Infantil pontuaremos a trajetória da história da Arte no Brasil num primeiro momento, pois as marcas se fazem visíveis na prática pedagógica de muitos professores que atuam com crianças de 0 á 6 anos. O Ensino de Arte no Brasil evoluiu consideravelmente de acordo com momentos históricos e correntes pedagógicas vigentes, ou seja, após a criação da Escola Nacional de Belas Artes por D. João VI em A partir dessa época, do ponto de vista metodológico, as aulas de Artes das escolas brasileiras adquirem uma tendência tradicional, com reproduções de modelos propostos pelo professor, e que levam o aluno a adquirir coordenação motora, precisão, hábitos de limpeza e ordem nos trabalhos que devem ser úteis na preparação da vida profissional. Segundo Ferraz; Fusari (1993, p.27): [...] as práticas educacionais surgem de mobilizações sociais, pedagógicas, filosóficas, e, no caso de arte, também artísticas e estéticas. Quando caracterizadas em seus diferentes momentos históricos, ajudam a compreender a questão do processo educacional e sua relação com a própria vida. Segundo Martins; Picosque; Guerra (1998), entre as décadas de 50 e 60, nota-se a influência da Pedagogia Nova, onde o papel do professor era dar oportunidades para que o aluno se expressasse de forma espontânea, direcionando o ensino para a livre expressão, dessa forma contrapondo-se a Educação Tradicional, caracterizada por uma concepção de ensino autoritária, enquanto que a Escola Nova rompia com as cópias de modelos valorizando o processo de trabalho. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais da Arte (BRASIL, 1988), autores como John Dewey, Victor Lowenfeld e Herbert Read, acreditavam que a potencialidade criadora se desenvolveria naturalmente em estágios sucessivos, desde que oferecessem condições adequadas para que as crianças pudessem se expressar livremente, isso significava que tudo era permitido, estes princípios levaram os professores a se tornarem muito passivos, não interferindo nas criações dos alunos. Porém na década de 60, houve uma reorientação de pensamento sobre o ensino de artes, vinculadas as tendências da época, procurando definir a contribuição específica da arte para a educação do ser humano. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 171

4 Na década de 70, diversos autores embasados nas concepções de Jonh Dewey contribuíram para a sua mudança na metodologia do ensino, seguindo orientação dos Parâmetros Curriculares da Arte (BRASIL, 1988), dentro deste o conteúdo dela é dividido em quatro linguagens, Artes Visuais, Música, Dança e Teatro, e de acordo com o PCN nas escolas a prática as Artes Visuais, são mais priorizadas e as demais perdem espaço por falta de tempo e de estrutura ou por deficiência na formação dos professores, isto porque o desenho, a pintura e a escultura estão mais presentes no dia a dia, portando facilita a abordagem, sendo este tema o foco principal do estudo deste artigo. Em 1971, é assinada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 5.692, que cria o componente curricular Educação Artística, como tentativa de melhoria do ensino da arte na educação escolar. De acordo com Ferraz; Fusari (1999a), a implantação da Educação Artística como componente curricular não é bem definida, não é caracterizada como matéria, mas uma área bastante generosa e sem contornos fixos, flutuando ao sabor das tendências e dos interesses. A Arte então é considerada atividade educativa, e não disciplina. Isso foi um avanço principalmente se considerarmos que houve um entendimento em relação à Arte na formação dos indivíduos seguindo regras de um pensamento renovador. Como muitos professores não estavam habilitados e preparados para o domínio das várias linguagens, que deveriam ser incluídas no conjunto de atividades artísticas, tais como Artes Plásticas e Artes Cênicas, Educação Musical, então o resultado foi contraditório. Segundo Ferraz; Fusari (1993, p.27), a década de 80, inicia-se um movimento de organização de professores de arte, uma mobilização profissional surge com a finalidade de conscientizar e integrar os profissionais, ampliando as discussões sobre o compromisso, a valorização e o aprimoramento do professor, aliando-se aos programas de pesquisas de cursos de pós graduação, o que faz surgir novas metodologias para o ensino e aprendizagem de arte nas escolas. O movimento Arte-Educação ampliou discussões sobre a valorização e o aprimoramento deste profissional. As idéias e princípios multiplicaram-se em diversas regiões brasileiras. O objetivo dessas reuniões era formar associações que discutissem questões referentes aos cursos de Educação Artística, desde a Educação Infantil até a Universidade, pois a situação em que as aulas vinham sendo ministradas era caótica. Havia uma distorção em relação à disciplina e aos seus conteúdos, mas ainda hoje é comum as aulas de Arte serem Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 172

5 confundidas com lazer, terapia, descanso das aulas sérias, o momento para fazer a decoração da escola, preparar as festas, comemorar determinada data cívica, preencher desenhos fotocopiados, mimeografados, isto é, prontos para serem coloridos, e muitas outras posturas e ações equivocadas em torno da disciplina. Finalmente, nos anos 90, a disciplina Arte, antiga Educação Artística, foi reconhecida como disciplina, constando na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96), aprovada em 20 de dezembro de 1996, em seu artigo 26, parágrafo 2º: O ensino da Arte constituíra componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos (BRASIL. 1996). Esta lei também veio garantir este espaço na Educação Infantil, o contexto da linguagem da Arte como fundamental no desenvolvimento cognitivo, sensível e cultural da criança, visto que até bem pouco tempo o aspecto cognitivo não era considerado neste segmento, pois esta não estava integrada a educação básica. No que diz respeito à Arte na Educação Infantil o Referencial Curricular para Educação Infantil (RCNEI) diz que: [...] tal como a música, as Artes Visuais são linguagens, e portanto uma das formas importantes de expressão e comunicação humanas, o que, por si só, justifica sua presença no contexto da educação, de um modo geral, e na Educação Infantil, particularmente. (BRASIL, 1998c, p.85) Ferraz; Fusari (1999a) colocam que ao trabalharmos a Arte nas escolas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental, faz-se necessário organização e explicitação do trabalho, visto que a prática do ensino e aprendizagem da Arte na escola traz consigo questões relativas ao processo educacional e a forma como o professor organiza suas propostas de Arte para a sala de aula e que esta seja significativa. A importância do significado da Arte na Educação se dá desde os primórdios da civilização, o que a torna um dos fatores essenciais de humanização, é fundamental, portanto entender que a Arte se constitui de modos específicos de manifestação da atividade criativa dos seres humanos ao interagirem com o mundo em que vivem ao se conhecerem e ao conhecê-lo. Desde o nascimento já vivemos em um mundo repleto de produções culturais que contribuem para nossa estruturação do senso estético quanto as imagens, objetos, músicas, falas, movimentos, histórias, jogos e informações da vida cotidiana, e assim vamos dando forma as nossas maneiras de admirar, de gostar, de julgar, de apreciar e também de fazer as Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 173

6 diferentes manifestações culturais de nosso grupo social e dentre elas, as obras de arte que participam das ambiências e manifestações estéticas de nossa vida tanto direta quanto indireta. Acreditamos que as vivências emotivas e cognitivas tanto de fazeres quanto de análises do processo artístico nas modalidades Artes Visuais, música, teatro, dança, artes áudio visuais, devem abordar os componentes artistas obras público - modos de comunicação e suas maneiras de interagir com a sociedade compondo assim com a composição dos conteúdos de estudo da Arte que quando percebida e analisada ao longo do processo histórico-social da humanidade mobiliza valores, concepções de mundo, de ser humano, de gosto e de grupos sociais e ainda de forma contínua mobilizando as práticas culturais das pessoas. Na escola os objetivos educacionais em Arte, referem-se aos saberes aperfeiçoados pelos alunos e mediados pelo professor, artísticos e estéticos. EDUCAÇÃO INFANTIL: HISTÓRICO, CONCEITOS E CONTEXTOS Para refletirmos sobre as propostas curriculares ou propostas pedagógicas para a Educação Infantil é necessário compreendermos como, historicamente, a sociedade brasileira tem construído diferentes representações da infância e o modo como essas representações orientam as propostas de trabalho com a criança pequena. Após várias leituras, percebemos que a educação pré-escolar institucionalizada na Europa, mais especificamente na França e Inglaterra, em decorrência das transformações sociais, políticas e econômicas ocorridas. Tais transformações, como a intensificação da urbanização e a inserção da mulher no mercado de trabalho, geraram a necessidade do surgimento de instituições que tinham como objetivo de assistir a criança, ou seja, surgiram com caráter marcadamente assistencialista. Após alguns séculos, foi criado, na Alemanha, o jardim da infância, que fundamentavam-se pela primeira vez mais na idéia de educação do que na assistência, posteriormente a pré-escola se expandiu para os Estados Unidos e outras partes do mundo, até chegar ao Brasil. No Brasil, os primeiros jardins de infância eram públicos. Mas, antes disso, na iniciativa privada já haviam surgido os primeiros jardins de infância no Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente. Estes jardins de infância, independente de serem da iniciativa privada ou da iniciativa pública, apresentavam uma proposta em comum: caráter educativo e Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 174

7 assistencialista conforme dito anteriormente. Esse caráter assistencialista logo foi substituído pela função compensatória. Essa mudança veio fortalecer a crença na pré-escola como instância capaz de suprir as carências, deficiências culturais, lingüísticas e afetivas das crianças provenientes das classes economicamente menos favorecidas. Em paralelo, acompanhando o momento mundial, nas décadas de 70 e 80, o Brasil passa a intensificar o seu processo de industrialização, tendo como conseqüência a ampliação da participação da mulher no mercado de trabalho que, somado à pressão dos movimentos sociais em prol da criança, possibilitou a ampliação também do atendimento educacional, principalmente às crianças na faixa etária de 4 a 6 anos de idade. Em seguida, ainda na década de 80, ocorre uma significativa expansão na educação das crianças de 0 á 3 anos de idade. Nesse período, em que o processo de abertura política e de redemocratização do país se instaurava, o campo da educação ganha impulso, tanto no plano de pesquisas e do debate teórico quanto no plano legal. Nesse sentido, podemos destacar o fato da promulgação da Constituição Federal de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB nº 9.394/96. A constituição Federal (BRASIL, 1988a) passa, então, a reconhecer o dever do Estado e o direito da criança a ser atendida em creches e pré-escolas e vincula esse atendimento à área educacional. A partir da promulgação da LDB, a Educação Infantil se institucionaliza, passando a fazer parte do currículo escolar da Educação Básica, juntamente com o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, desligando-se, assim, das secretarias de assistência social e atrelando-se às secretarias de educação municipais. Essa inclusão constituiu um ganho, sem precedentes, na história da Educação Infantil em nosso país. Conforme BRASIL (1998a), a Educação Infantil constitui a primeira etapa da Educação Básica e tem como principal finalidade promover o desenvolvimento integral das crianças até seis anos de idade. Isso significa construir um conjunto de conhecimentos que abrange tanto os aspectos físicos e biológicos quanto aspectos emocionais, afetivos, cognitivos e sociais de cada criança, considerando que ela é um ser completo e singular, único. A LDB, no seu artigo 29, define a finalidade da Educação Infantil como desenvolvimento integral da criança até 6 anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (BRASIL, 1996, p.9) Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 175

8 Esse tratamento dos vários aspectos como dimensões do desenvolvimento e não coisas distintas ou áreas separadas, é fundamental, pois evidência a necessidade de se considerar a criança como um todo, a fim de promover seu desenvolvimento integral e sua inserção na sociedade como um cidadão pleno de direito. Hoje, nessa perspectiva, os sistemas de ensino encontram-se em plena fase de transição, seja em relação à incorporação de todo atendimento de crianças de 0 a 6 anos ao sistema educacional, como em relação à definição da identidade desta etapa da educação básica. Nos últimos anos, educadores e educadoras, profissionais de diversas áreas têm buscado formas criativas e alternativas de tratar a Educação Infantil no Brasil, levando-se em conta a multiplicidade própria da sociedade brasileira. [...] Do ponto de vista pedagógico, pressupõe-se que a prática docente na Educação Infantil tenha como ponto de partida a experiência e o conhecimento prévios das crianças, considerando suas idéias, hipóteses e explicações sobre si e sobre o mundo que as rodeia. É importante também que as salas de aula sejam organizadas de forma adequada às crianças, tornando-se ambientes prazerosos e agradáveis, que valorizem a criatividade e a espontaneidade dos educandos, essas são condições importantes para que as crianças possam, por meio de situações pedagógicas dirigidas, desenvolverem-se em suas múltiplas potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas. (BRASIL, 1998a, p.23) Na busca de formação integral, a Educação Infantil assume certas especificidades que lhe conferem um caráter ímpar, sobretudo no que se refere à organização dos conteúdos próprios dessa fase de escolarização. Nesse conjunto de especialidades está, de um lado, a necessidade de se ampliar, nas crianças, a compreensão do mundo a partir do conhecimento da linguagem, da matemática, da natureza e da sociedade e, de outro, a incumbência de promover sua formação pessoal e social, a partir do desenvolvimento da sua identidade e autonomia, além de noções sobre música, artes visuais e movimento. AS ARTES VISUAIS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentidos a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por vários meios, dentre eles; linhas formas, pontos, ainda estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples como: rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais mais diversos, que podem ser encontrados por acaso, e por fim são linguagens, por isso é uma forma muito Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 176

9 importante de expressão e comunicação humanas, isto justifica sua presença na educação infantil. O trabalho com crianças da Educação Infantil (0 á 6 anos) deve levar em conta o processo de aprendizagem que se realiza de acordo com as fases de desenvolvimento da criança. Contudo, é bom lembrar que cada criança é única, com identidade própria e um ritmo singular de desenvolvimento. Portanto, além de levar em conta o processo de maturação da criança de modo geral e suas características individuais, é preciso propor situações que a incentivem à conquista devagar da autonomia e da individualidade em seus diversos contextos. Detectar os conhecimentos prévios das crianças não é tarefa fácil. Implica que o professor estabeleça estratégias didáticas para fazê-lo. (BRASIL, 1998c, p.33) O RCNEI sugere que a prática das Artes Visuais seja abordada fazendo parte do cotidiano da vida infantil, visto que nesta faixa etária que vai dos dois até os quatro ou cinco anos, a criança rabisca o chão, as paredes e os muros, desenha seu próprio corpo, pinta objetos, cria sua marca. Ele também propõe que: [...] as Artes Visuais devem ser concebidas como uma linguagem que tem estrutura e As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além de volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na arquitetura, nos brinquedos, bordados, entalhes etc. (BRASIL, 1998c, p.85) Esse saber artístico, característico de crianças pequenas, está repleto de concepções e idéias que revelam valores, emoções, sentimentos e significações sobre si e sobre o mundo que a rodeia. A linguagem artística adquire caráter ainda mais significativo na escola porque a sua produção envolve tanto os aspectos cognitivos quanto os aspectos afetivos, intuitivos, sensíveis e estéticos. Assim, ao mergulhar no processo de produção artística, as crianças desenvolvem uma série de pré-requisitos muito importantes para o desenvolvimento da aprendizagem, como o pensamento, a imaginação, a sensibilidade, a intuição e a percepção. O processo de criação artística, portanto, ao mesmo tempo, que contribui para a formação intelectual da criança, promove a aperfeiçoamento do seu domínio corporal, desenvolve seu processo de expressão e de comunicação e favorece seu relacionamento interpessoal, tornando-a mais participativa e flexível. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 177

10 [...] sugere que a prática das Artes Visuais, no interior das instituições escolares, seja abordada sob três dimensões principais: o fazer artístico que busca desenvolver a criação pessoal por meio das práticas artísticas; a apreciação artística que visa desenvolver a capacidade de percepção e sentido das obras artísticas, tanto em relação aos elementos da linguagem visual quanto da linguagem material; a reflexão que promove o pensar sobre os conteúdos das obras artísticas, a partir de questionamentos e dúvidas levantadas pelos alunos sobre suas próprias criações e também sobre outras produções. (BRASIL 1998c, p.89) Mesmo sendo considerado um ato exclusivo, autônomo e espontâneo da criança, o processo de criação e construção artística pode ser significativamente enriquecido pela ação dirigida do professor. No processo do fazer artístico, também é importante que o professor promova a valorização e a interação das crianças com suas próprias criações artísticas, o que pode ser alcançado, por exemplo, a partir das exposições dos trabalhos realizados. Baseando no BRASIL (1998a), acreditamos que a educação infantil ao promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho de linguagem oral e escrita, constitui um dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e de expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. Essa ampliação esta relacionada ao desenvolvimento gradativo das capacidades associadas as quatro competências básicas: falar, escutar,ler e escrever. A criança na Educação Infantil pensa o mundo de uma maneira especial e própria. Isso nos faz lembrar de uma forma de expressar de Portinari, a respeito das crianças, quando disse que adorava pintar crianças em gangorra e balanço só para vê-los no ar feito crianças. O ensino de Arte segundo Ferraz; Fusari (2001, p.22-24) apresentam influências de três pedagogias: tradicional, novista e tecnicista, e o marcante destas influências são os aspectos pedagógicos, ideológicos e filosóficos que marcam o ensino e aprendizagem da Arte, ajudando o educador (a) entender as suas ações e todo processo de formação. Embora a Proposta Curricular continue norteando o trabalho da maioria dos professores, a mescla entre as tendências continua acontecendo nas práticas pedagógicas. Não é difícil encontrar educadores/professores, tanto da rede oficial como da particular, totalmente alienados de seu contexto histórico e social. Conseqüentemente, são mais resistentes a inovações no ensino e na aprendizagem da arte, principalmente no que refere-se à metodologias contemporâneas. Outros professores até conhecem, mas não se preocupam em Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 178

11 relacionar esses conhecimentos com sua prática pedagógica, revertendo para a sala de aula um ensino-aprendizagem de qualidade discutível. Hoje, o conceito de arte segundo as autoras, tem sido objeto de diferentes interpretações: arte como técnica; materiais artísticos; lazer; processo intuitivo; liberação de impulsos reprimidos; expressão; linguagem, comunicação. A Arte porém, apresenta-se como produção, trabalho, construção, é portanto uma representação do mundo com significado, imaginação, é interpretação, é conhecimento do mundo é, também expressão dos sentimentos, da energia interna, da efusão que se expressa, que se manifesta, que se simboliza. A disciplina de Arte deverá sim garantir que os alunos conheçam e vivenciem aspectos técnicos inventivos, representacionais e expressivos com um trabalho consistente e organizado do educador(a) levando o aluno à análise, reflexão e transformação através de criações artísticas. Segundo Ferraz; Fusari (2001, p.19-22), a educação através da Arte é, na verdade um movimento educativo e cultural que busca a constituição de um ser completo, total, dentro dos moldes do pensamento idealista e democrático, valorizando no ser humano os aspectos intelectuais, morais e estéticos, procura despertar sua consciência individual e harmonizada ao grupo social ao qual pertence. Porém na prática, a Educação Artística não é desenvolvida corretamente nas escolas brasileiras, pois necessita de todo um processo de aprendizagem e desenvolvimento do educando envolvendo múltiplos aspectos pedagógicos, ideológicos e filosóficos que marcam o ensino-aprendizagem de Arte e pode dessa forma auxiliar o professor a entender o processo de formação e construções artísticas do aluno. É portanto, necessário repensar o Ensino de Arte, visto que na atualidade, esta propõe uma ação educativa criadora, ativa e centrada no aluno para que este encontre um espaço para o seu desenvolvimento pessoal e social por meio de vivência e posse do conhecimento artístico e estético. A Arte-Educação é um movimento que busca novas metodologias do Ensino- Aprendizagem de Arte nas escolas, esse novo modo de pensar requer uma metodologia que possibilite aos estudantes a aquisição de um saber específico, que os auxilie na descoberta de novos caminhos, bem como na compreensão do mundo em que vivem e suas contradições, uma metodologia onde o acesso aos processos e produtos artísticos deve ser tanto ponto de partida como parâmetro para essas ações educativas escolares. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 179

12 O DESENHO INFANTIL - UMA LINGUAGEM, UMA POSSIBILIDADE Segundo Moreira (1993), em seu livro O espaço do desenho: a educação do educador, o desenho é uma possibilidade de conhecer a criança através de uma outra linguagem, o ato de desenhar não é visto apenas como possibilidade de se conhecer, recuperar o ser poético que é a criança só é possível quando os professores se percebem como pessoas capazes de viver o estranhamento, que é o ser da poesia, quando o professor descobre nele mesmo o prazer da criação. Entende-se por desenho o traço que a criança faz no papel ou em qualquer superfície, e também a maneira como a criança concebe seu espaço de jogo com materiais de que dispõe, ou seja, a maneira como organiza as pedras e folhas ao redor do castelo de areia, ou como organiza as panelinhas, os pratos, as colheres na brincadeira de casinha, tornando-se uma possibilidade de conhecer a criança através de uma outra linguagem: o desenho de seu espaço lúdico. (MOREIRA, 1993, p.16). Antes de aprender a escrever a criança desenha para comunicar suas sensações, sentimentos, pensamentos, a realidade, e, para justificar suas idéias. Moreira (1993, p.15) cita a fala de uma criança: Desenhar é bom para tirar as idéias da cabeça. Porque sempre que a gente tem uma idéia, a gente quer ter ela, brincar com ela, aí a gente desenha ela. Concordando com Moreira, o BRASIL (1998a) aponta que é muito importante a relação que a criança estabelece com os diferentes tipos de materiais, primeiro para que adquiram habilidades no uso dos diferentes meios de comunicação, depois pela própria exploração sensorial e da utilização de diversas brincadeiras, nesse sentido as concepções que o professor tem sobre esta linguagem exercem uma grande influência na escolha e organização das atividades. Acompanhando as etapas do desenvolvimento do desenho, através das mesmas etapas descritas por Piaget (s.d. apud. MOREIRA, 1993, p.27) jogo de exercício é caracterizado pela repetição de uma ação pelo prazer que ela proporciona. Ao final de seu primeiro ano de vida, num primeiro momento a criança produz as chamadas garatujas, consideradas muito mais como movimentos do que representações, pois a criança faz marcas no papel ou outra superfície, pelo simples prazer que sente ao constatar os efeitos visuais que essa ação produz, sem a intenção de representar. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 180

13 Num segundo momento a criança começa a interpretar suas marcas gráficas e através do desenho faz surgir os primeiros símbolos. Para Moreira (1993, p. 32), a garatuja assume, em seguida, um novo aspecto. Começa a adquirir o caráter de jogo simbólico. A criança desenha então para dizer algo, para contar de si mesma, para fazer de conta. É o início da representação. O que a criança diz enquanto desenha, é muito importante, visto que ela registra o que imagina, e isto está relacionado com as experiências vividas por cada uma. Os desenhos materializam as imagens mentais do que a criança conhece e tem registrado na memória, com a contribuição da imaginação, ou seja, a criança não faz desenho de observação, mas de memória e observação. Segundo Ferraz; Fusari (1999b) dentro do processo de formação do conhecimento da Arte pela criança o educador deve compreender o significado de seu mundo expressivo e procurar saber porque e como ela o faz, pois quando a criança desenha, pinta, dança e canta, o faz com vivacidade e emoção. A expressão infantil é constituída de elementos cognitivos e afetivos, sendo assim desde pequenas, as crianças desenvolvem linguagem própria traduzida em signos e símbolos, carregados de significação subjetiva e social, e que devem ser respeitadas e reconhecidas, visto que os rabiscos das crianças são extensões de seus gestos primordiais, um ato criador, resultado de um ato expressivo que evidencia o seu desenvolvimento e expressão do seu eu e do seu mundo, além dos aspectos afetivos, perceptivos e intelectuais. O compromisso do educador segundo as autoras é adequar o seu trabalho para o desenvolvimento das expressões e percepções infantis e buscando aprimorar as potencialidades das crianças orientando-as à observar, ver, ouvir, tocar, enfim perceber as coisas, a natureza e os objetos á sua volta. Dentro dos processos de percepção a Arte é um dos espaços onde as crianças podem exercitar suas potencialidades perceptivas, imaginativas ou fantasiosas, suas percepções visuais e como um todo ampliar sua leitura de mundo. Todo esse trabalho de desenvolvimento da observação, percepção e imaginação infantil encaminhadas às aulas de Arte tornam-se oficinas perceptivas, onde a riqueza das elaborações expressivas e imaginativas das crianças que interage com os encaminhamentos oferecidos pelo educador que quando sabe intermediar os conhecimentos, é capaz de incentivar a construção e habilidades do ver, do observar, do ouvir, do sentir, do imaginar e do fazer. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 181

14 Estudos de vários teóricos e pensadores abordam que as concepções interacionistas da produção do conhecimento da Arte, são fundamentais para compreender como a criança faz a construção deste saber, e no caso do desenho, pela ênfase dada na representação e interação social. Portanto, a Arte enquanto processo criador, é o elo que faz o ser humano ligar-se á vida. A ARTE DE OLHAR Os trabalhos de arte produzidos pela criança não são simples marcas sobre um suporte qualquer, mas resultados de sua elaboração mental, que é construída a partir da leitura que ela faz de si mesma e do mundo. Por meio da linguagem simbólica, a criança expressa a sua própria realidade, construída a partir da seleção de suas experiências em relação ao meio circundante e a si mesma. A princípio, a percepção visual da criança é abrangente e envolve generalidades. Quando desenha uma árvore, a criança desenha um tipo genérico de árvore. Mais tarde, ela se detém em detalhes, reelaborando seu conhecimento. O olhar crítico é uma das maneiras de favorecer essa reconstrução cognitiva, para isso é preciso que o educador (a) possibilite à criança o exercício da observação. O olhar e o saber artísticos contribuem para as elaborações perceptivas e reflexivas da criança. O BRASIL (1998c) apresenta orientações para o professor quanto à organização do tempo, do espaço, a seqüência de atividades e as atividades permanentes, onde são oferecidas as crianças diversas atividades simultâneas, como desenhar, pintar, modelar e fazer construções e colagens, para que as crianças escolham o que querem fazer. O mesmo propõe ainda reflexões no sentido de considerar as Artes Visuais como área do conhecimento e apontar transformações acerca da metodologia, objetivos e conteúdos relacionando-os á organização da escola em sua proposta curricular, porém existem compreensões distorcidas e equivocadas desta área do conhecimento, próprias e oriundas da sua trajetória histórica, portanto é de fundamental importância que nos cursos de formação inicial e continuada de professores que atuam ou pretendem atuar na Educação Infantil, existam espaços de aprendizagens e diálogos acerca da Arte, proporcionando, além de contato com objetos artísticos de diferentes épocas e procedências, o contato com os procedimentos que os constituem, facilitando a leitura e interpretação destes, para que os professores tenham Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 182

15 maior segurança ao fazer suas escolhas, adaptando-se aos diferentes contextos encontrados na sala de aula. Ressaltamos nesse artigo a importância do professor pesquisador, atento e envolvido com o que faz e o quão relevante é ao falarmos de arte, falamos de emoção, prazer e encantamento, sentimentos que estão intimamente ligados à experiência estética, que também está ligada à sensibilidade, e desta forma devemos propor desde cedo o contato das crianças/alunos com propostas artísticas, pois é pela vivência que nos sensibilizamos no relacionamento com o mundo, ela e a imaginação criadora nos proporcionam uma imersão no mundo da arte. Existe um ponto de vista que sustenta duas idéias, no mínimo equivocadas e que devem ser ressaltadas, A primeira é a de que se ensina melhor a Arte fora da escola. De fato, em turmas menores, com recursos para comprar material de qualidade e suficiente para todos os alunos, a produção artística é mais abundante. Mas e aquelas crianças que não têm recursos para fazer um curso de arte? A essas crianças a escola precisa iniciar e atender, caso contrário, poderão nunca ter o menor contato com as Artes. Uma segunda idéia vigente nessa nossa sociedade, é a de que a Arte é para alunos especiais, talentosos, especialmente dotados. Ora, desde a pré-história o ser humano produz arte, conforme já dissemos, nos desenhos nas cavernas, nas cerâmicas, nas músicas tribais, enfim a produção artística é uma capacidade inerente ao homem, tanto quanto a capacidade de respirar, dizer então que alguém não tem talento para as Artes é o mesmo que dizer que alguém não tem talento para falar. Na verdade, as artes são mais próximas da vida real das crianças do que das outras disciplinas. Precisamos sempre ser criativos para solucionar problemas ou enfrentar as mais diversas situações, a prática artística ensina que não há apenas uma forma de ultrapassar os obstáculos. A escola sempre cobra do aluno respostas prontas iguais, além de ensinar que para cada pergunta existe necessariamente uma resposta. Mas a vida não é assim, sabemos que podemos solucionar problemas de várias maneiras, ou mesmo, não soluciona-los. A busca da escola deve ser a de ensinar as crianças a representar a realidade das mais diversas formas, através de sistemas simbólicos, sistemas estes que movem a humanidade, e a Arte é, portanto uma forma de desenvolvimento dessas potencialidades. Contudo, não se pode negar que ainda é grande o número de professores que desconhecem a caminhada histórica da Arte e, conseqüentemente, são alienados de sua função Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 183

16 social enquanto educadores(as), terminando sem saber que tipo de sociedade e de cidadão querem preparar para o futuro. Sendo assim, fica difícil mudar as concepções de ensino e aprendizagem da arte, que continuam presentes de forma mesclada na sociedade, provocando um emaranhado de posturas e uma grande confusão tanto na cabeça dos alunos como na dos próprios professores. VER ALÉM DE RABISCOS - CONSIDERAÇÕES FINAIS Segundo Iavelberg (2003), é chegado o momento de abandonar a concepção da aula de artes como descanso, distração, como mera pausa inserida no estudo de conteúdos tidos como mais importantes. Um número crescente de professores vem não só explorando as instigantes possibilidades que o conteúdo Arte oferece no processo de aprendizagem dos alunos, como também vem estabelecendo elos significantes entre a arte e as demais áreas curriculares. Conforme BRASIL (1996), a arte é uma disciplina obrigatória nas escolas, e cabe as equipes de educadores(as) das escolas e das redes de ensino realizar um trabalho de qualidade, a fim de que as crianças, futuros jovens e adultos, gostem de aprender arte, pois esta promove o desenvolvimento de competências, habilidades e conhecimentos. O papel dos educadores(as) é importante para que alunos e alunas aprendam à fazer arte e a gostar dela ao longo da vida. As crianças precisam sentir que as expectativas e as representações destes à seu respeito são positivas, ou seja o seu desenvolvimento em arte requer confiança e representações favoráveis sobre o contexto de aprendizagem. Portanto, as situações de aprendizagem da arte pode gerar disposição ou indisposição, quando os educadores(as) realizam comparações que não valorizam os avanços das crianças em relação à níveis de aprendizagem e que não consideram o enfrentamento dos obstáculos inerentes ao aprender arte, podendo gerar sentimentos de baixa auto estima e humilhação ou de poder e orgulho por corresponderem ou não as expectativas. Interagir com os pequenos e uma atividade prazerosa. É interessante vê-los estimulados de forma significativa, considerando a bagagem social que carregam consigo e poder vê-los se expressar através da Arte, da sua arte, do seu desenho. Sendo as Artes Visuais uma mediadora do lúdico na educação infantil, e considerando as concepções trazidas por BRASIL (1998a), que afirma serem elas uma importante forma de expressão e comunicação humana. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 184

17 É preciso que o educador(a) tenha conhecimento dos principais aspectos pedagógicos, ideológicos e filosóficos que marcam o ensino e a aprendizagem da Arte, para que ele possa entender as suas ações e todo processo de formação e o quanto as aulas de artes melhoram as relações sociais, e principalmente aquelas relações que interligam professor e aluno, segundo coloca Ferraz; Fusari (2001). A disciplina de Arte deverá sim garantir que os alunos conheçam e vivenciem aspectos técnicos, inventivos, representativos e expressivos em música, artes visuais, desenho, teatro, dança, artes áudio visuais, com um trabalho consistente e organizado do professor levando o aluno á analise, reflexão e transformação através das criações artísticas. Todos os educadores(as), devem estimular seus alunos para que se identifiquem com suas próprias experiências, e animá-los para que desenvolvam, na medida do possível, os conceitos que expressam seus sentimentos, suas emoções e sua própria sensibilidade estética. Percebemos então que a criança é simbolista e seu desenho indica sua necessidade de significar. Atendendo tal necessidade, a criança envolve-se com a figuração, colocando o maior número possível de traços no seu desenho, para significar este ou aquele objeto. O desenho é o meio de comunicação/interação da criança com seu modo de pensar, é preciso respeitar o desenho da criança e não se contentar com o traço livre, nem com o colorido superficial de um desenho mimeografado. A Arte infantil revela autonomia e espontaneidade da criança, evidenciando traços relacionados ao lugar e à época em que vive. Apresenta ainda influência da mídia e do contexto social, revelando, portanto, a capacidade de análise da arte a que tem acesso. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Lei nº 5.692, de 11 de Agosto de Brasília: MEC/SEF, BRASIL. Senado Federal. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988a. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF, 1988b. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto Secretaria de Educação Fundamental. Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil. Lei n , de 13 de julho de Brasília: MEC/SEF, Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 185

18 BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de Brasília: MEC/SEF, BRASIL. Ministério da Educação Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998a. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Formação Pessoal e Social. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1 v, 1998b. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Formação Pessoal e Social. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 3 v, 1998c. FERRAZ, M H C. de T.; FUSARI, M.F de R. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, FERRAZ, M H C. de T.; FUSARI, M.F de R. Para fazer e pensar uma Educação Escolar em Arte. In:. Metodologia do Ensino da Arte. 4. reimp. São Paulo: Cortez, 1999a. cap. 1, p FERRAZ, M H C. de T.; FUSARI, M.F de R. A criança conhecendo a Arte.. In:. Metodologia do Ensino da Arte. 4. reimp. São Paulo: Cortez, 1999b. cap. 4, p FERRAZ, M H C. de T.; FUSARI, M.F de R. Arte na Educação Escolar. 4. reimp.coleção Magistério. São Paulo: Cortez, GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, IAVELBERG, Rosa. O Papel do Professor. In:. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre: Artmed, cap. 1, p MARTINS, M.C.; PICOSQUE, G.; GUERRA, M. T.T. Didática do Ensino de Arte: A Língua do Mundo: Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, MOREIRA, Ana Angélica Albano. O espaço do desenho: a educação do educador Coleção Espaço. 8. ed. São Paulo: Edições Loyola, Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 186

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