AS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POSSIBILIDADE REAL DE LÚDICO E DESENVOLVIMENTO 1
|
|
- Marina Castro Peixoto
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 AS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POSSIBILIDADE REAL DE LÚDICO E DESENVOLVIMENTO 1 Edna S P Nascimento * Helenice Maria Tavares ** RESUMO Ter um olhar diferenciado sobre as produções artísticas das crianças da Educação Infantil, percebendoa como uma manifestação de seu desenvolvimento cognitivo e afetivo pode ser um diferencial deste segmento educacional. O presente artigo tem por objetivo levar educadores da Educação Infantil a repensar sobre as concepções e metodologias à respeito da Arte, sobre sua prática, as possibilidades de novas linguagens e técnicas e os reais objetivos desse ensino, bem como compreender o exercício do desenho das crianças e sua evoluções, valorizando a possibilidade da expressão e da criação. Mediante pesquisa bibliográfica, verificou-se que é preciso que nos cursos de formação de professores haja espaço para diálogos e discussões acerca da Arte, favorecendo que educadores tenham conhecimento dos principais aspectos pedagógicos, ideológicos e filosóficos que marcam o seu ensino e a aprendizagem, para que eles possam entender as suas ações e todo processo de formação, facilitando dessa forma a leitura e interpretação dos desenhos infantis. PALAVRAS-CHAVE: Educação Infantil. Artes. Artes Visuais. Linguagem. Desenho. Procuramos enfocar nesse artigo o ensino de Artes Visuais na Educação Infantil, qual a contribuição que ela tem dado à escola na formação artística da criança pequena e no seu desenvolvimento, quais são as possibilidades de aprendizado diante das produções infantis e por fim quais equívocos são cometidos nas interpretações destes desenhos, lembrando que quando pensamos quais conteúdos as crianças podem aprender nos primeiros anos da educação infantil, logo nos lembramos das Artes Visuais. Mediante observação da prática docente ficou evidente que os profissionais Educação Infantil, usam concepções e metodologias equivocadas à respeito das Artes Visuais na sua prática pedagógica. Sentiu-se então a necessidade de pesquisar o tema na tentativa de esclarecer e elucidar a verdadeira função e a contribuição da Arte na Educação Infantil na formação da criança pequena, levando educadores (as) a repensarem sobre as concepções e 1 Artigo elaborado para a conclusão do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Católica de Uberlândia. * Graduanda do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Católica de Uberlândia, emle1992@hotmail.com ** Professora orientadora do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Católica de Uberlândia. tavareshm@netsite.com.br. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 169
2 metodologias à respeito da arte, sobre sua prática, sobre as possibilidades de novas linguagens e técnicas, e reais objetivos do ensino de arte na Educação Infantil. Este trabalho tem como objetivos mostrar aos educadores (as) da Educação Infantil, que através de leituras especificas, suporte e apoio teórico consistente haverá uma melhor compreensão do exercício do desenho das crianças e suas evoluções, e o quanto é importante ter um olhar diferenciado das e sobre as produções infantis, visto que estas para as crianças são uma manifestação de seu desenvolvimento cognitivo e afetivo, possibilidade de se expressar, criar e manifestar-se. Para elaboração deste artigo usou-se da pesquisa bibliográfica, que se caracteriza por: A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exibido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. (GIL, 1993, p. 65) Acreditamos que a pesquisa bibliográfica consiste no exame da literatura científica, para levantamento e análise do que já se produziu sobre determinado tema, nesse artigo será abordado como tema central as Artes Visuais. CONTEXTO HISTÓRICO-PEDAGÓGICO DA ARTE Antes de adentrar ao mundo da Arte na Educação Infantil, faz-se necessário conceituar o termo Arte, diante de toda a amplitude da palavra. A Arte é uma forma do ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. Ela pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema e na dança. Após seu surgimento, há milhares de anos, a arte foi evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na nossa sociedade, podendo ser vista ou percebida pelo homem de diferentes maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais). Segundo Martins;Picosque;Guerra (1998, p.14): A comunicação entre as pessoas e as leituras de mundo não se dão apenas por meio da palavra. Muito do que se sabemos sobre o pensamento e os sentimentos das mais diversas pessoas, povos, países, épocas são conhecimentos que obtivemos única e exclusivamente por meio de suas músicas, teatro, pintura, dança, cinema, etc. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 170
3 Para uma melhor compreensão do ensino de Artes na Educação Infantil pontuaremos a trajetória da história da Arte no Brasil num primeiro momento, pois as marcas se fazem visíveis na prática pedagógica de muitos professores que atuam com crianças de 0 á 6 anos. O Ensino de Arte no Brasil evoluiu consideravelmente de acordo com momentos históricos e correntes pedagógicas vigentes, ou seja, após a criação da Escola Nacional de Belas Artes por D. João VI em A partir dessa época, do ponto de vista metodológico, as aulas de Artes das escolas brasileiras adquirem uma tendência tradicional, com reproduções de modelos propostos pelo professor, e que levam o aluno a adquirir coordenação motora, precisão, hábitos de limpeza e ordem nos trabalhos que devem ser úteis na preparação da vida profissional. Segundo Ferraz; Fusari (1993, p.27): [...] as práticas educacionais surgem de mobilizações sociais, pedagógicas, filosóficas, e, no caso de arte, também artísticas e estéticas. Quando caracterizadas em seus diferentes momentos históricos, ajudam a compreender a questão do processo educacional e sua relação com a própria vida. Segundo Martins; Picosque; Guerra (1998), entre as décadas de 50 e 60, nota-se a influência da Pedagogia Nova, onde o papel do professor era dar oportunidades para que o aluno se expressasse de forma espontânea, direcionando o ensino para a livre expressão, dessa forma contrapondo-se a Educação Tradicional, caracterizada por uma concepção de ensino autoritária, enquanto que a Escola Nova rompia com as cópias de modelos valorizando o processo de trabalho. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais da Arte (BRASIL, 1988), autores como John Dewey, Victor Lowenfeld e Herbert Read, acreditavam que a potencialidade criadora se desenvolveria naturalmente em estágios sucessivos, desde que oferecessem condições adequadas para que as crianças pudessem se expressar livremente, isso significava que tudo era permitido, estes princípios levaram os professores a se tornarem muito passivos, não interferindo nas criações dos alunos. Porém na década de 60, houve uma reorientação de pensamento sobre o ensino de artes, vinculadas as tendências da época, procurando definir a contribuição específica da arte para a educação do ser humano. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 171
4 Na década de 70, diversos autores embasados nas concepções de Jonh Dewey contribuíram para a sua mudança na metodologia do ensino, seguindo orientação dos Parâmetros Curriculares da Arte (BRASIL, 1988), dentro deste o conteúdo dela é dividido em quatro linguagens, Artes Visuais, Música, Dança e Teatro, e de acordo com o PCN nas escolas a prática as Artes Visuais, são mais priorizadas e as demais perdem espaço por falta de tempo e de estrutura ou por deficiência na formação dos professores, isto porque o desenho, a pintura e a escultura estão mais presentes no dia a dia, portando facilita a abordagem, sendo este tema o foco principal do estudo deste artigo. Em 1971, é assinada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 5.692, que cria o componente curricular Educação Artística, como tentativa de melhoria do ensino da arte na educação escolar. De acordo com Ferraz; Fusari (1999a), a implantação da Educação Artística como componente curricular não é bem definida, não é caracterizada como matéria, mas uma área bastante generosa e sem contornos fixos, flutuando ao sabor das tendências e dos interesses. A Arte então é considerada atividade educativa, e não disciplina. Isso foi um avanço principalmente se considerarmos que houve um entendimento em relação à Arte na formação dos indivíduos seguindo regras de um pensamento renovador. Como muitos professores não estavam habilitados e preparados para o domínio das várias linguagens, que deveriam ser incluídas no conjunto de atividades artísticas, tais como Artes Plásticas e Artes Cênicas, Educação Musical, então o resultado foi contraditório. Segundo Ferraz; Fusari (1993, p.27), a década de 80, inicia-se um movimento de organização de professores de arte, uma mobilização profissional surge com a finalidade de conscientizar e integrar os profissionais, ampliando as discussões sobre o compromisso, a valorização e o aprimoramento do professor, aliando-se aos programas de pesquisas de cursos de pós graduação, o que faz surgir novas metodologias para o ensino e aprendizagem de arte nas escolas. O movimento Arte-Educação ampliou discussões sobre a valorização e o aprimoramento deste profissional. As idéias e princípios multiplicaram-se em diversas regiões brasileiras. O objetivo dessas reuniões era formar associações que discutissem questões referentes aos cursos de Educação Artística, desde a Educação Infantil até a Universidade, pois a situação em que as aulas vinham sendo ministradas era caótica. Havia uma distorção em relação à disciplina e aos seus conteúdos, mas ainda hoje é comum as aulas de Arte serem Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 172
5 confundidas com lazer, terapia, descanso das aulas sérias, o momento para fazer a decoração da escola, preparar as festas, comemorar determinada data cívica, preencher desenhos fotocopiados, mimeografados, isto é, prontos para serem coloridos, e muitas outras posturas e ações equivocadas em torno da disciplina. Finalmente, nos anos 90, a disciplina Arte, antiga Educação Artística, foi reconhecida como disciplina, constando na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96), aprovada em 20 de dezembro de 1996, em seu artigo 26, parágrafo 2º: O ensino da Arte constituíra componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos (BRASIL. 1996). Esta lei também veio garantir este espaço na Educação Infantil, o contexto da linguagem da Arte como fundamental no desenvolvimento cognitivo, sensível e cultural da criança, visto que até bem pouco tempo o aspecto cognitivo não era considerado neste segmento, pois esta não estava integrada a educação básica. No que diz respeito à Arte na Educação Infantil o Referencial Curricular para Educação Infantil (RCNEI) diz que: [...] tal como a música, as Artes Visuais são linguagens, e portanto uma das formas importantes de expressão e comunicação humanas, o que, por si só, justifica sua presença no contexto da educação, de um modo geral, e na Educação Infantil, particularmente. (BRASIL, 1998c, p.85) Ferraz; Fusari (1999a) colocam que ao trabalharmos a Arte nas escolas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental, faz-se necessário organização e explicitação do trabalho, visto que a prática do ensino e aprendizagem da Arte na escola traz consigo questões relativas ao processo educacional e a forma como o professor organiza suas propostas de Arte para a sala de aula e que esta seja significativa. A importância do significado da Arte na Educação se dá desde os primórdios da civilização, o que a torna um dos fatores essenciais de humanização, é fundamental, portanto entender que a Arte se constitui de modos específicos de manifestação da atividade criativa dos seres humanos ao interagirem com o mundo em que vivem ao se conhecerem e ao conhecê-lo. Desde o nascimento já vivemos em um mundo repleto de produções culturais que contribuem para nossa estruturação do senso estético quanto as imagens, objetos, músicas, falas, movimentos, histórias, jogos e informações da vida cotidiana, e assim vamos dando forma as nossas maneiras de admirar, de gostar, de julgar, de apreciar e também de fazer as Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 173
6 diferentes manifestações culturais de nosso grupo social e dentre elas, as obras de arte que participam das ambiências e manifestações estéticas de nossa vida tanto direta quanto indireta. Acreditamos que as vivências emotivas e cognitivas tanto de fazeres quanto de análises do processo artístico nas modalidades Artes Visuais, música, teatro, dança, artes áudio visuais, devem abordar os componentes artistas obras público - modos de comunicação e suas maneiras de interagir com a sociedade compondo assim com a composição dos conteúdos de estudo da Arte que quando percebida e analisada ao longo do processo histórico-social da humanidade mobiliza valores, concepções de mundo, de ser humano, de gosto e de grupos sociais e ainda de forma contínua mobilizando as práticas culturais das pessoas. Na escola os objetivos educacionais em Arte, referem-se aos saberes aperfeiçoados pelos alunos e mediados pelo professor, artísticos e estéticos. EDUCAÇÃO INFANTIL: HISTÓRICO, CONCEITOS E CONTEXTOS Para refletirmos sobre as propostas curriculares ou propostas pedagógicas para a Educação Infantil é necessário compreendermos como, historicamente, a sociedade brasileira tem construído diferentes representações da infância e o modo como essas representações orientam as propostas de trabalho com a criança pequena. Após várias leituras, percebemos que a educação pré-escolar institucionalizada na Europa, mais especificamente na França e Inglaterra, em decorrência das transformações sociais, políticas e econômicas ocorridas. Tais transformações, como a intensificação da urbanização e a inserção da mulher no mercado de trabalho, geraram a necessidade do surgimento de instituições que tinham como objetivo de assistir a criança, ou seja, surgiram com caráter marcadamente assistencialista. Após alguns séculos, foi criado, na Alemanha, o jardim da infância, que fundamentavam-se pela primeira vez mais na idéia de educação do que na assistência, posteriormente a pré-escola se expandiu para os Estados Unidos e outras partes do mundo, até chegar ao Brasil. No Brasil, os primeiros jardins de infância eram públicos. Mas, antes disso, na iniciativa privada já haviam surgido os primeiros jardins de infância no Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente. Estes jardins de infância, independente de serem da iniciativa privada ou da iniciativa pública, apresentavam uma proposta em comum: caráter educativo e Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 174
7 assistencialista conforme dito anteriormente. Esse caráter assistencialista logo foi substituído pela função compensatória. Essa mudança veio fortalecer a crença na pré-escola como instância capaz de suprir as carências, deficiências culturais, lingüísticas e afetivas das crianças provenientes das classes economicamente menos favorecidas. Em paralelo, acompanhando o momento mundial, nas décadas de 70 e 80, o Brasil passa a intensificar o seu processo de industrialização, tendo como conseqüência a ampliação da participação da mulher no mercado de trabalho que, somado à pressão dos movimentos sociais em prol da criança, possibilitou a ampliação também do atendimento educacional, principalmente às crianças na faixa etária de 4 a 6 anos de idade. Em seguida, ainda na década de 80, ocorre uma significativa expansão na educação das crianças de 0 á 3 anos de idade. Nesse período, em que o processo de abertura política e de redemocratização do país se instaurava, o campo da educação ganha impulso, tanto no plano de pesquisas e do debate teórico quanto no plano legal. Nesse sentido, podemos destacar o fato da promulgação da Constituição Federal de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB nº 9.394/96. A constituição Federal (BRASIL, 1988a) passa, então, a reconhecer o dever do Estado e o direito da criança a ser atendida em creches e pré-escolas e vincula esse atendimento à área educacional. A partir da promulgação da LDB, a Educação Infantil se institucionaliza, passando a fazer parte do currículo escolar da Educação Básica, juntamente com o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, desligando-se, assim, das secretarias de assistência social e atrelando-se às secretarias de educação municipais. Essa inclusão constituiu um ganho, sem precedentes, na história da Educação Infantil em nosso país. Conforme BRASIL (1998a), a Educação Infantil constitui a primeira etapa da Educação Básica e tem como principal finalidade promover o desenvolvimento integral das crianças até seis anos de idade. Isso significa construir um conjunto de conhecimentos que abrange tanto os aspectos físicos e biológicos quanto aspectos emocionais, afetivos, cognitivos e sociais de cada criança, considerando que ela é um ser completo e singular, único. A LDB, no seu artigo 29, define a finalidade da Educação Infantil como desenvolvimento integral da criança até 6 anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (BRASIL, 1996, p.9) Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 175
8 Esse tratamento dos vários aspectos como dimensões do desenvolvimento e não coisas distintas ou áreas separadas, é fundamental, pois evidência a necessidade de se considerar a criança como um todo, a fim de promover seu desenvolvimento integral e sua inserção na sociedade como um cidadão pleno de direito. Hoje, nessa perspectiva, os sistemas de ensino encontram-se em plena fase de transição, seja em relação à incorporação de todo atendimento de crianças de 0 a 6 anos ao sistema educacional, como em relação à definição da identidade desta etapa da educação básica. Nos últimos anos, educadores e educadoras, profissionais de diversas áreas têm buscado formas criativas e alternativas de tratar a Educação Infantil no Brasil, levando-se em conta a multiplicidade própria da sociedade brasileira. [...] Do ponto de vista pedagógico, pressupõe-se que a prática docente na Educação Infantil tenha como ponto de partida a experiência e o conhecimento prévios das crianças, considerando suas idéias, hipóteses e explicações sobre si e sobre o mundo que as rodeia. É importante também que as salas de aula sejam organizadas de forma adequada às crianças, tornando-se ambientes prazerosos e agradáveis, que valorizem a criatividade e a espontaneidade dos educandos, essas são condições importantes para que as crianças possam, por meio de situações pedagógicas dirigidas, desenvolverem-se em suas múltiplas potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas. (BRASIL, 1998a, p.23) Na busca de formação integral, a Educação Infantil assume certas especificidades que lhe conferem um caráter ímpar, sobretudo no que se refere à organização dos conteúdos próprios dessa fase de escolarização. Nesse conjunto de especialidades está, de um lado, a necessidade de se ampliar, nas crianças, a compreensão do mundo a partir do conhecimento da linguagem, da matemática, da natureza e da sociedade e, de outro, a incumbência de promover sua formação pessoal e social, a partir do desenvolvimento da sua identidade e autonomia, além de noções sobre música, artes visuais e movimento. AS ARTES VISUAIS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentidos a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por vários meios, dentre eles; linhas formas, pontos, ainda estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples como: rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais mais diversos, que podem ser encontrados por acaso, e por fim são linguagens, por isso é uma forma muito Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 176
9 importante de expressão e comunicação humanas, isto justifica sua presença na educação infantil. O trabalho com crianças da Educação Infantil (0 á 6 anos) deve levar em conta o processo de aprendizagem que se realiza de acordo com as fases de desenvolvimento da criança. Contudo, é bom lembrar que cada criança é única, com identidade própria e um ritmo singular de desenvolvimento. Portanto, além de levar em conta o processo de maturação da criança de modo geral e suas características individuais, é preciso propor situações que a incentivem à conquista devagar da autonomia e da individualidade em seus diversos contextos. Detectar os conhecimentos prévios das crianças não é tarefa fácil. Implica que o professor estabeleça estratégias didáticas para fazê-lo. (BRASIL, 1998c, p.33) O RCNEI sugere que a prática das Artes Visuais seja abordada fazendo parte do cotidiano da vida infantil, visto que nesta faixa etária que vai dos dois até os quatro ou cinco anos, a criança rabisca o chão, as paredes e os muros, desenha seu próprio corpo, pinta objetos, cria sua marca. Ele também propõe que: [...] as Artes Visuais devem ser concebidas como uma linguagem que tem estrutura e As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além de volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na arquitetura, nos brinquedos, bordados, entalhes etc. (BRASIL, 1998c, p.85) Esse saber artístico, característico de crianças pequenas, está repleto de concepções e idéias que revelam valores, emoções, sentimentos e significações sobre si e sobre o mundo que a rodeia. A linguagem artística adquire caráter ainda mais significativo na escola porque a sua produção envolve tanto os aspectos cognitivos quanto os aspectos afetivos, intuitivos, sensíveis e estéticos. Assim, ao mergulhar no processo de produção artística, as crianças desenvolvem uma série de pré-requisitos muito importantes para o desenvolvimento da aprendizagem, como o pensamento, a imaginação, a sensibilidade, a intuição e a percepção. O processo de criação artística, portanto, ao mesmo tempo, que contribui para a formação intelectual da criança, promove a aperfeiçoamento do seu domínio corporal, desenvolve seu processo de expressão e de comunicação e favorece seu relacionamento interpessoal, tornando-a mais participativa e flexível. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 177
10 [...] sugere que a prática das Artes Visuais, no interior das instituições escolares, seja abordada sob três dimensões principais: o fazer artístico que busca desenvolver a criação pessoal por meio das práticas artísticas; a apreciação artística que visa desenvolver a capacidade de percepção e sentido das obras artísticas, tanto em relação aos elementos da linguagem visual quanto da linguagem material; a reflexão que promove o pensar sobre os conteúdos das obras artísticas, a partir de questionamentos e dúvidas levantadas pelos alunos sobre suas próprias criações e também sobre outras produções. (BRASIL 1998c, p.89) Mesmo sendo considerado um ato exclusivo, autônomo e espontâneo da criança, o processo de criação e construção artística pode ser significativamente enriquecido pela ação dirigida do professor. No processo do fazer artístico, também é importante que o professor promova a valorização e a interação das crianças com suas próprias criações artísticas, o que pode ser alcançado, por exemplo, a partir das exposições dos trabalhos realizados. Baseando no BRASIL (1998a), acreditamos que a educação infantil ao promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho de linguagem oral e escrita, constitui um dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e de expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. Essa ampliação esta relacionada ao desenvolvimento gradativo das capacidades associadas as quatro competências básicas: falar, escutar,ler e escrever. A criança na Educação Infantil pensa o mundo de uma maneira especial e própria. Isso nos faz lembrar de uma forma de expressar de Portinari, a respeito das crianças, quando disse que adorava pintar crianças em gangorra e balanço só para vê-los no ar feito crianças. O ensino de Arte segundo Ferraz; Fusari (2001, p.22-24) apresentam influências de três pedagogias: tradicional, novista e tecnicista, e o marcante destas influências são os aspectos pedagógicos, ideológicos e filosóficos que marcam o ensino e aprendizagem da Arte, ajudando o educador (a) entender as suas ações e todo processo de formação. Embora a Proposta Curricular continue norteando o trabalho da maioria dos professores, a mescla entre as tendências continua acontecendo nas práticas pedagógicas. Não é difícil encontrar educadores/professores, tanto da rede oficial como da particular, totalmente alienados de seu contexto histórico e social. Conseqüentemente, são mais resistentes a inovações no ensino e na aprendizagem da arte, principalmente no que refere-se à metodologias contemporâneas. Outros professores até conhecem, mas não se preocupam em Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 178
11 relacionar esses conhecimentos com sua prática pedagógica, revertendo para a sala de aula um ensino-aprendizagem de qualidade discutível. Hoje, o conceito de arte segundo as autoras, tem sido objeto de diferentes interpretações: arte como técnica; materiais artísticos; lazer; processo intuitivo; liberação de impulsos reprimidos; expressão; linguagem, comunicação. A Arte porém, apresenta-se como produção, trabalho, construção, é portanto uma representação do mundo com significado, imaginação, é interpretação, é conhecimento do mundo é, também expressão dos sentimentos, da energia interna, da efusão que se expressa, que se manifesta, que se simboliza. A disciplina de Arte deverá sim garantir que os alunos conheçam e vivenciem aspectos técnicos inventivos, representacionais e expressivos com um trabalho consistente e organizado do educador(a) levando o aluno à análise, reflexão e transformação através de criações artísticas. Segundo Ferraz; Fusari (2001, p.19-22), a educação através da Arte é, na verdade um movimento educativo e cultural que busca a constituição de um ser completo, total, dentro dos moldes do pensamento idealista e democrático, valorizando no ser humano os aspectos intelectuais, morais e estéticos, procura despertar sua consciência individual e harmonizada ao grupo social ao qual pertence. Porém na prática, a Educação Artística não é desenvolvida corretamente nas escolas brasileiras, pois necessita de todo um processo de aprendizagem e desenvolvimento do educando envolvendo múltiplos aspectos pedagógicos, ideológicos e filosóficos que marcam o ensino-aprendizagem de Arte e pode dessa forma auxiliar o professor a entender o processo de formação e construções artísticas do aluno. É portanto, necessário repensar o Ensino de Arte, visto que na atualidade, esta propõe uma ação educativa criadora, ativa e centrada no aluno para que este encontre um espaço para o seu desenvolvimento pessoal e social por meio de vivência e posse do conhecimento artístico e estético. A Arte-Educação é um movimento que busca novas metodologias do Ensino- Aprendizagem de Arte nas escolas, esse novo modo de pensar requer uma metodologia que possibilite aos estudantes a aquisição de um saber específico, que os auxilie na descoberta de novos caminhos, bem como na compreensão do mundo em que vivem e suas contradições, uma metodologia onde o acesso aos processos e produtos artísticos deve ser tanto ponto de partida como parâmetro para essas ações educativas escolares. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 179
12 O DESENHO INFANTIL - UMA LINGUAGEM, UMA POSSIBILIDADE Segundo Moreira (1993), em seu livro O espaço do desenho: a educação do educador, o desenho é uma possibilidade de conhecer a criança através de uma outra linguagem, o ato de desenhar não é visto apenas como possibilidade de se conhecer, recuperar o ser poético que é a criança só é possível quando os professores se percebem como pessoas capazes de viver o estranhamento, que é o ser da poesia, quando o professor descobre nele mesmo o prazer da criação. Entende-se por desenho o traço que a criança faz no papel ou em qualquer superfície, e também a maneira como a criança concebe seu espaço de jogo com materiais de que dispõe, ou seja, a maneira como organiza as pedras e folhas ao redor do castelo de areia, ou como organiza as panelinhas, os pratos, as colheres na brincadeira de casinha, tornando-se uma possibilidade de conhecer a criança através de uma outra linguagem: o desenho de seu espaço lúdico. (MOREIRA, 1993, p.16). Antes de aprender a escrever a criança desenha para comunicar suas sensações, sentimentos, pensamentos, a realidade, e, para justificar suas idéias. Moreira (1993, p.15) cita a fala de uma criança: Desenhar é bom para tirar as idéias da cabeça. Porque sempre que a gente tem uma idéia, a gente quer ter ela, brincar com ela, aí a gente desenha ela. Concordando com Moreira, o BRASIL (1998a) aponta que é muito importante a relação que a criança estabelece com os diferentes tipos de materiais, primeiro para que adquiram habilidades no uso dos diferentes meios de comunicação, depois pela própria exploração sensorial e da utilização de diversas brincadeiras, nesse sentido as concepções que o professor tem sobre esta linguagem exercem uma grande influência na escolha e organização das atividades. Acompanhando as etapas do desenvolvimento do desenho, através das mesmas etapas descritas por Piaget (s.d. apud. MOREIRA, 1993, p.27) jogo de exercício é caracterizado pela repetição de uma ação pelo prazer que ela proporciona. Ao final de seu primeiro ano de vida, num primeiro momento a criança produz as chamadas garatujas, consideradas muito mais como movimentos do que representações, pois a criança faz marcas no papel ou outra superfície, pelo simples prazer que sente ao constatar os efeitos visuais que essa ação produz, sem a intenção de representar. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 180
13 Num segundo momento a criança começa a interpretar suas marcas gráficas e através do desenho faz surgir os primeiros símbolos. Para Moreira (1993, p. 32), a garatuja assume, em seguida, um novo aspecto. Começa a adquirir o caráter de jogo simbólico. A criança desenha então para dizer algo, para contar de si mesma, para fazer de conta. É o início da representação. O que a criança diz enquanto desenha, é muito importante, visto que ela registra o que imagina, e isto está relacionado com as experiências vividas por cada uma. Os desenhos materializam as imagens mentais do que a criança conhece e tem registrado na memória, com a contribuição da imaginação, ou seja, a criança não faz desenho de observação, mas de memória e observação. Segundo Ferraz; Fusari (1999b) dentro do processo de formação do conhecimento da Arte pela criança o educador deve compreender o significado de seu mundo expressivo e procurar saber porque e como ela o faz, pois quando a criança desenha, pinta, dança e canta, o faz com vivacidade e emoção. A expressão infantil é constituída de elementos cognitivos e afetivos, sendo assim desde pequenas, as crianças desenvolvem linguagem própria traduzida em signos e símbolos, carregados de significação subjetiva e social, e que devem ser respeitadas e reconhecidas, visto que os rabiscos das crianças são extensões de seus gestos primordiais, um ato criador, resultado de um ato expressivo que evidencia o seu desenvolvimento e expressão do seu eu e do seu mundo, além dos aspectos afetivos, perceptivos e intelectuais. O compromisso do educador segundo as autoras é adequar o seu trabalho para o desenvolvimento das expressões e percepções infantis e buscando aprimorar as potencialidades das crianças orientando-as à observar, ver, ouvir, tocar, enfim perceber as coisas, a natureza e os objetos á sua volta. Dentro dos processos de percepção a Arte é um dos espaços onde as crianças podem exercitar suas potencialidades perceptivas, imaginativas ou fantasiosas, suas percepções visuais e como um todo ampliar sua leitura de mundo. Todo esse trabalho de desenvolvimento da observação, percepção e imaginação infantil encaminhadas às aulas de Arte tornam-se oficinas perceptivas, onde a riqueza das elaborações expressivas e imaginativas das crianças que interage com os encaminhamentos oferecidos pelo educador que quando sabe intermediar os conhecimentos, é capaz de incentivar a construção e habilidades do ver, do observar, do ouvir, do sentir, do imaginar e do fazer. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 181
14 Estudos de vários teóricos e pensadores abordam que as concepções interacionistas da produção do conhecimento da Arte, são fundamentais para compreender como a criança faz a construção deste saber, e no caso do desenho, pela ênfase dada na representação e interação social. Portanto, a Arte enquanto processo criador, é o elo que faz o ser humano ligar-se á vida. A ARTE DE OLHAR Os trabalhos de arte produzidos pela criança não são simples marcas sobre um suporte qualquer, mas resultados de sua elaboração mental, que é construída a partir da leitura que ela faz de si mesma e do mundo. Por meio da linguagem simbólica, a criança expressa a sua própria realidade, construída a partir da seleção de suas experiências em relação ao meio circundante e a si mesma. A princípio, a percepção visual da criança é abrangente e envolve generalidades. Quando desenha uma árvore, a criança desenha um tipo genérico de árvore. Mais tarde, ela se detém em detalhes, reelaborando seu conhecimento. O olhar crítico é uma das maneiras de favorecer essa reconstrução cognitiva, para isso é preciso que o educador (a) possibilite à criança o exercício da observação. O olhar e o saber artísticos contribuem para as elaborações perceptivas e reflexivas da criança. O BRASIL (1998c) apresenta orientações para o professor quanto à organização do tempo, do espaço, a seqüência de atividades e as atividades permanentes, onde são oferecidas as crianças diversas atividades simultâneas, como desenhar, pintar, modelar e fazer construções e colagens, para que as crianças escolham o que querem fazer. O mesmo propõe ainda reflexões no sentido de considerar as Artes Visuais como área do conhecimento e apontar transformações acerca da metodologia, objetivos e conteúdos relacionando-os á organização da escola em sua proposta curricular, porém existem compreensões distorcidas e equivocadas desta área do conhecimento, próprias e oriundas da sua trajetória histórica, portanto é de fundamental importância que nos cursos de formação inicial e continuada de professores que atuam ou pretendem atuar na Educação Infantil, existam espaços de aprendizagens e diálogos acerca da Arte, proporcionando, além de contato com objetos artísticos de diferentes épocas e procedências, o contato com os procedimentos que os constituem, facilitando a leitura e interpretação destes, para que os professores tenham Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 182
15 maior segurança ao fazer suas escolhas, adaptando-se aos diferentes contextos encontrados na sala de aula. Ressaltamos nesse artigo a importância do professor pesquisador, atento e envolvido com o que faz e o quão relevante é ao falarmos de arte, falamos de emoção, prazer e encantamento, sentimentos que estão intimamente ligados à experiência estética, que também está ligada à sensibilidade, e desta forma devemos propor desde cedo o contato das crianças/alunos com propostas artísticas, pois é pela vivência que nos sensibilizamos no relacionamento com o mundo, ela e a imaginação criadora nos proporcionam uma imersão no mundo da arte. Existe um ponto de vista que sustenta duas idéias, no mínimo equivocadas e que devem ser ressaltadas, A primeira é a de que se ensina melhor a Arte fora da escola. De fato, em turmas menores, com recursos para comprar material de qualidade e suficiente para todos os alunos, a produção artística é mais abundante. Mas e aquelas crianças que não têm recursos para fazer um curso de arte? A essas crianças a escola precisa iniciar e atender, caso contrário, poderão nunca ter o menor contato com as Artes. Uma segunda idéia vigente nessa nossa sociedade, é a de que a Arte é para alunos especiais, talentosos, especialmente dotados. Ora, desde a pré-história o ser humano produz arte, conforme já dissemos, nos desenhos nas cavernas, nas cerâmicas, nas músicas tribais, enfim a produção artística é uma capacidade inerente ao homem, tanto quanto a capacidade de respirar, dizer então que alguém não tem talento para as Artes é o mesmo que dizer que alguém não tem talento para falar. Na verdade, as artes são mais próximas da vida real das crianças do que das outras disciplinas. Precisamos sempre ser criativos para solucionar problemas ou enfrentar as mais diversas situações, a prática artística ensina que não há apenas uma forma de ultrapassar os obstáculos. A escola sempre cobra do aluno respostas prontas iguais, além de ensinar que para cada pergunta existe necessariamente uma resposta. Mas a vida não é assim, sabemos que podemos solucionar problemas de várias maneiras, ou mesmo, não soluciona-los. A busca da escola deve ser a de ensinar as crianças a representar a realidade das mais diversas formas, através de sistemas simbólicos, sistemas estes que movem a humanidade, e a Arte é, portanto uma forma de desenvolvimento dessas potencialidades. Contudo, não se pode negar que ainda é grande o número de professores que desconhecem a caminhada histórica da Arte e, conseqüentemente, são alienados de sua função Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 183
16 social enquanto educadores(as), terminando sem saber que tipo de sociedade e de cidadão querem preparar para o futuro. Sendo assim, fica difícil mudar as concepções de ensino e aprendizagem da arte, que continuam presentes de forma mesclada na sociedade, provocando um emaranhado de posturas e uma grande confusão tanto na cabeça dos alunos como na dos próprios professores. VER ALÉM DE RABISCOS - CONSIDERAÇÕES FINAIS Segundo Iavelberg (2003), é chegado o momento de abandonar a concepção da aula de artes como descanso, distração, como mera pausa inserida no estudo de conteúdos tidos como mais importantes. Um número crescente de professores vem não só explorando as instigantes possibilidades que o conteúdo Arte oferece no processo de aprendizagem dos alunos, como também vem estabelecendo elos significantes entre a arte e as demais áreas curriculares. Conforme BRASIL (1996), a arte é uma disciplina obrigatória nas escolas, e cabe as equipes de educadores(as) das escolas e das redes de ensino realizar um trabalho de qualidade, a fim de que as crianças, futuros jovens e adultos, gostem de aprender arte, pois esta promove o desenvolvimento de competências, habilidades e conhecimentos. O papel dos educadores(as) é importante para que alunos e alunas aprendam à fazer arte e a gostar dela ao longo da vida. As crianças precisam sentir que as expectativas e as representações destes à seu respeito são positivas, ou seja o seu desenvolvimento em arte requer confiança e representações favoráveis sobre o contexto de aprendizagem. Portanto, as situações de aprendizagem da arte pode gerar disposição ou indisposição, quando os educadores(as) realizam comparações que não valorizam os avanços das crianças em relação à níveis de aprendizagem e que não consideram o enfrentamento dos obstáculos inerentes ao aprender arte, podendo gerar sentimentos de baixa auto estima e humilhação ou de poder e orgulho por corresponderem ou não as expectativas. Interagir com os pequenos e uma atividade prazerosa. É interessante vê-los estimulados de forma significativa, considerando a bagagem social que carregam consigo e poder vê-los se expressar através da Arte, da sua arte, do seu desenho. Sendo as Artes Visuais uma mediadora do lúdico na educação infantil, e considerando as concepções trazidas por BRASIL (1998a), que afirma serem elas uma importante forma de expressão e comunicação humana. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 184
17 É preciso que o educador(a) tenha conhecimento dos principais aspectos pedagógicos, ideológicos e filosóficos que marcam o ensino e a aprendizagem da Arte, para que ele possa entender as suas ações e todo processo de formação e o quanto as aulas de artes melhoram as relações sociais, e principalmente aquelas relações que interligam professor e aluno, segundo coloca Ferraz; Fusari (2001). A disciplina de Arte deverá sim garantir que os alunos conheçam e vivenciem aspectos técnicos, inventivos, representativos e expressivos em música, artes visuais, desenho, teatro, dança, artes áudio visuais, com um trabalho consistente e organizado do professor levando o aluno á analise, reflexão e transformação através das criações artísticas. Todos os educadores(as), devem estimular seus alunos para que se identifiquem com suas próprias experiências, e animá-los para que desenvolvam, na medida do possível, os conceitos que expressam seus sentimentos, suas emoções e sua própria sensibilidade estética. Percebemos então que a criança é simbolista e seu desenho indica sua necessidade de significar. Atendendo tal necessidade, a criança envolve-se com a figuração, colocando o maior número possível de traços no seu desenho, para significar este ou aquele objeto. O desenho é o meio de comunicação/interação da criança com seu modo de pensar, é preciso respeitar o desenho da criança e não se contentar com o traço livre, nem com o colorido superficial de um desenho mimeografado. A Arte infantil revela autonomia e espontaneidade da criança, evidenciando traços relacionados ao lugar e à época em que vive. Apresenta ainda influência da mídia e do contexto social, revelando, portanto, a capacidade de análise da arte a que tem acesso. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Lei nº 5.692, de 11 de Agosto de Brasília: MEC/SEF, BRASIL. Senado Federal. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988a. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF, 1988b. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto Secretaria de Educação Fundamental. Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil. Lei n , de 13 de julho de Brasília: MEC/SEF, Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 185
18 BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de Brasília: MEC/SEF, BRASIL. Ministério da Educação Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998a. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Formação Pessoal e Social. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1 v, 1998b. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Formação Pessoal e Social. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 3 v, 1998c. FERRAZ, M H C. de T.; FUSARI, M.F de R. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, FERRAZ, M H C. de T.; FUSARI, M.F de R. Para fazer e pensar uma Educação Escolar em Arte. In:. Metodologia do Ensino da Arte. 4. reimp. São Paulo: Cortez, 1999a. cap. 1, p FERRAZ, M H C. de T.; FUSARI, M.F de R. A criança conhecendo a Arte.. In:. Metodologia do Ensino da Arte. 4. reimp. São Paulo: Cortez, 1999b. cap. 4, p FERRAZ, M H C. de T.; FUSARI, M.F de R. Arte na Educação Escolar. 4. reimp.coleção Magistério. São Paulo: Cortez, GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, IAVELBERG, Rosa. O Papel do Professor. In:. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre: Artmed, cap. 1, p MARTINS, M.C.; PICOSQUE, G.; GUERRA, M. T.T. Didática do Ensino de Arte: A Língua do Mundo: Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, MOREIRA, Ana Angélica Albano. O espaço do desenho: a educação do educador Coleção Espaço. 8. ed. São Paulo: Edições Loyola, Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , 2009 catolicaonline.com.br/revistadacatolica 186
O DESENHO COMO FATOR PRIMORDIAL NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 1
1 O DESENHO COMO FATOR PRIMORDIAL NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 1 Aline Aparecida Silva * Helenice Maria Tavares ** RESUMO O presente artigo tem por objetivo levar aos educadores a repensar sobre sua prática,
Leia maisNo final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.
12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância
Leia maisARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL RESUMO
ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL RESUMO CAMILA SONALY QUEIROZ TITO¹ MAÍSE RODRIGUES LÚCIO² O presente artigo tem por objetivo levar educadores da Educação Infantil a repensar sobre as concepções e metodologias
Leia maisV Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.
V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano
Leia maisO olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula
O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com
Leia maisEDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA
EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/
Leia maisOS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE
OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,
Leia maisColégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar
Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica
Leia maisElvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola
Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar
Leia maisPresença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes
Capítulo 15 - Artes Visuais Introdução As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto
Leia maisA SIGNIFICAÇÃO DO DESENHO INFANTIL E A PERCEPÇÃO DO PROFESSOR 1
A SIGNIFICAÇÃO DO DESENHO INFANTIL E A PERCEPÇÃO DO PROFESSOR 1 Laís Fernandes de Araújo * Helenice Maria Tavares ** RESUMO Os professores da educação infantil conseguem perceber o real sentido dos desenhos
Leia mais2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como
Leia maisMETODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE. Número de aulas semanais 4ª 2. Apresentação da Disciplina
METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE Série Número de aulas semanais 4ª 2 Apresentação da Disciplina Considerando a necessidade de repensar o ensino da arte, faz-se necessário refletir sobre este ensino em sua
Leia maisO LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva
Leia maisIV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,
Leia maisESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS
ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)
Leia maisDIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID
DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.
Leia maisESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA
ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA PROJETO: ARTES NA EDUCAÇÃO ESPECIAL O CORPO E A MENTE EM AÇÃO LUCAS DO RIO VERDE 2009 APRESENTAÇÃO Em primeiro lugar é preciso compreender
Leia maisPalavras chaves: Criança, Educação Infantil, Corpo e Movimento.
CORPO E MOVIMENTO: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Tamiris Andrade dos Santos (UEL) tamiris_152@hotmail.com Gilmara Lupion Moreno gilmaralupion@uel.br RESUMO: Sabe-se da importância
Leia maisA IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE
A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular
CICLO GERAL OU CICLO BÁSICO AR081- FOLCLORE BRASILEIRO OBRIGATÓRIO 1 30 30 60 3 Fórmula: AR280 AR280- FOLCLORE BRASILEIRO FOLCLORE, ORIGENS, CAMPOS DE ATUAÇÃO E INTERLIGAÇÃO COM OUTRAS CIÊNCIAS, INFLUÊNCIA
Leia maisMATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com a confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;
Leia maisO PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação
Leia maisRousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.
Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde
Leia maisA DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO
A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do
Leia maisEXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA
EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir
Leia maisLURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um
1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA
Leia maisObjetivos gerais e conteúdos da educação infantil
Objetivos gerais e conteúdos da educação infantil Profa. Cláudia Yazlle 29 e 30/março/2011 Objetivos da aula de hoje Refletir sobre a identidade da educação infantil Conhecer os objetivos gerais da educação
Leia maisBASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL 1988 CONSTITUIÇÃO FEDERAL ANTECEDENTES Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum
Leia maisEstado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia
Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig
Leia maisEntusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens
Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens A obra salesiana teve início em Turim, na Itália, onde Dom Bosco colocou em prática seus ideais de educação associados ao desenvolvimento
Leia maisBRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
BRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL GEANE SANTANA ROCHA QUIXABEIRA CMEI Criança Feliz geanezinha@gmail.com ANADIR FERREIRA DA SILVA Secretaria Municipal de Educação laurapso@hotmail.co.uk
Leia maisNúcleo de Educação Infantil Solarium
0 APRESENTAÇÃO A escola Solarium propõe um projeto de Educação Infantil diferenciado que não abre mão do espaço livre para a brincadeira onde a criança pode ser criança, em ambiente saudável e afetivo
Leia maisA IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEILA REGINA VALOIS MOREIRA
1 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEILA REGINA VALOIS MOREIRA INTRODUÇÃO O tema a ser estudado tem como finalidade discutir a contribuição da Educação Física enquanto
Leia maisCURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4
CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO
Leia maisAPRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA
APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br
Leia maisCurrículo Referência em Artes Visuais Ensino Médio
Currículo Referência em Artes Visuais Ensino Médio 1º ANO - ENSINO MÉDIO Objetivos Conteúdos Expectativas - Conhecer a área de abrangência profissional da arte e suas características; - Reconhecer e valorizar
Leia maisMETODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA
Educação Infantil METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA s s s Precisao e organizacao nos conceitos A agitação é a mesma. Com algumas adaptações ao espaço e ao tempo, a rotina e as histórias
Leia maisOBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS
APRENDER BRINCANDO INVESTIDAS DA PRÁTICA EDUCACIONAL EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES JUNTO AO PROGRAMA INTEGRAÇÃO AABB COMUNIDADE, UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E JOVENS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DA CIDADE DE
Leia maisJUSTIFICATIVA OBJETIVOS GERAIS DO CURSO
FATEA Faculdades Integradas Teresa D Ávila Plano de Ensino Curso: Pedagogia Disciplina: Fundamentos Teoricos Metodologicos para o Ensino de Arte Carga Horária: 36h Período: 2º ano Ano: 2011 Turno: noturno
Leia maisRESUMOS SIMPLES...452 RELATOS DE EXPERIÊNCIAS...454 RESUMOS DE PROJETOS...456
Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 451 RESUMOS SIMPLES...452 RELATOS DE EXPERIÊNCIAS...454 RESUMOS DE PROJETOS...456 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão,
Leia maisProjeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI
FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,
Leia maisProjeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita
Projeto de Supervisão Escolar Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Justificativa O plano de ação do professor pedagogo é um guia de orientação e estabelece as diretrizes e os meios de realização
Leia maisREFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA
REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br
Leia maisCoordenadoras: Enalva de Santana Santos e Márcia Soares Ramos Alves
TEMA : BRINCANDO E APRENDENDO NA ESCOLA Coordenadoras: Enalva de Santana Santos e Márcia Soares Ramos Alves Autora: Prof a Cássia de Fátima da S. Souza PÚBLICO ALVO Alunos de 04 anos TEMA: BRINCANDO E
Leia maisPROGRAMA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA - Grupo III ao 5º Ano
... CEFF - CENTRO EDUCACIONAL FAZENDINHA FELIZ Rua Professor Jones, 1513 - Centro - Linhares / ES - CEP. 29.900-131 - Telefone: (27) 3371-2265 www.escolafazendinhafeliz.com.br... Ao colocar seu filho na
Leia maisTRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA
TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA Pedro Henrique Santos da Silva - Bianca dos Santos Cristovão - Luciana Maria da Silva* - RESUMO O Programa Institucional
Leia maisAvaliação-Pibid-Metas
Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda
Leia maisNecessidade e construção de uma Base Nacional Comum
Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a
Leia maisDIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FNDE PROINFÂNCIA BAHIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FACED DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A
Leia maisPrincipais discussões sobre o ensino-aprendizagem de matemática na educação infantil
1 Introdução: A matemática é uma disciplina de fundamental importância na vida de todo mundo. Desde tempos antigos o ensino dessa matéria vem fazendo cada vez mais parte da vida dos seres humanos. Basta
Leia maisRELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.
RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e
Leia maisJOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS
JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO
Leia maisCASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).
ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de
Leia maisPROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL
EDUCAÇÃO INFANTIL 01) Tomando como base a bibliografia atual da área, assinale a alternativa que destaca CORRE- TAMENTE os principais eixos de trabalho articuladores do cotidiano pedagógico nas Instituições
Leia maisO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE
689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública
Leia maisCURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um
Leia maisResumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade
Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à
Leia maisMATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES
MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES Marcia Regiane Miranda Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes marcia.sme@pmmc.com.br
Leia maisESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma
ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA
Leia maisOrganização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado
Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia
Leia maisTEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA
TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita
Leia maisPLANEJAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA.
PLANEJAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA. OLIVEIRA 1, Jordânia Amorim da Silva. SOUSA 2, Nádia Jane de. TARGINO 3, Fábio. RESUMO Este trabalho apresenta resultados parciais do projeto
Leia maisPROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE FLORESTA ISEF PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO FLORESTA PE 2013 SUMÁRIO I. JUSTIFICATIVA II. OBJETIVO A. GERAIS B. ESPECIFICOS III. DESENVOLVIMENTO IV. CRONOGRAMA
Leia maisPesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática
Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,
Leia mais8. O OBJETO DE ESTUDO DA DIDÁTICA: O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM
CORRENTES DO PENSAMENTO DIDÁTICO 8. O OBJETO DE ESTUDO DA DIDÁTICA: O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM Se você procurar no dicionário Aurélio, didática, encontrará o termo como feminino substantivado de didático.
Leia maisUnidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro
Unidade I Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Introdução A disciplina Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil tem o objetivo de provocar reflexões
Leia maisORIENTADOR EDUCACIONAL
ORIENTADOR EDUCACIONAL 01. A discussão sobre a Organização do Trabalho na Escola permitiu que fosse determinada uma das atribuições inerentes à Orientação Educacional que é: (A) organizar as turmas homogêneas,
Leia maisA IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS RESUMO
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS RESUMO Marcelo Moura 1 Líbia Serpa Aquino 2 Este artigo tem por objetivo abordar a importância das atividades lúdicas como verdadeiras
Leia maisPRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*
Leia maisREGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP
REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de
Leia maise-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 1 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 2 CONVERSANDO SOBRE CURRÍCULO Diferentes concepções Conteúdos e competências Sobre aprendizagens Projetos alternativos
Leia maisCentro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa
EDUCAÇÃO INFANTIL JUSTIFICATIVA O momento social, econômico, político e histórico em que vivemos está exigindo um novo perfil de profissional, de cidadão: informado, bem qualificado, crítico, ágil, criativo,
Leia maisESCOLA MUNICIPAL DE PERÍODO INTEGRAL IRMÃ MARIA TAMBOSI
PREFEITURA MUNICIPAL DE LONTRAS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE ESCOLA MUNICIPAL DE PERÍODO INTEGRAL IRMÃ MARIA TAMBOSI DESPERTANDO AÇÕES SUSTENTÁVEIS LONTRAS 2013 1.TEMA A preservação
Leia maisPERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL Danilo Coutinho da Silva Bacharel e Licenciado em Geografia - UFPB danilogeog@hotmail.com INTRODUÇÃO A Educação Ambiental (EA) deve
Leia maisCUIDAR, EDUCAR E BRINCAR: REFLETINDO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR: REFLETINDO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Gislaine Franco de Moura (UEL) gislaine.franco.moura@gmail.com Gilmara Lupion Moreno (UEL) gilmaralupion@uel.br
Leia maisA EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental
A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental Adriele Monteiro Ravalha, URI/Santiago-RS, adrieleravalha@yahoo.com.br
Leia maisMídia e Tecnologia: experiência do jornal escolar no Projeto Mais Educação na Escola Marechal Rondon em Santa Maria/RS 1
Mídia e Tecnologia: experiência do jornal escolar no Projeto Mais Educação na Escola Marechal Rondon em Santa Maria/RS 1 Janilce Silva Praseres 2 Sandra Antonina Barrozo de Oliveira 3 Universidade Federal
Leia maisDIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA
27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim
Leia maisPor uma pedagogia da juventude
Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se
Leia maisFORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR As transformações sociais no final do século passado e início desse século, ocorridas de forma vertiginosa no que diz respeito aos avanços tecnológicos
Leia maisFORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS
FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou
Leia maisBrincadeiras que ensinam. Jogos e brincadeiras como instrumentos lúdicos de aprendizagem
Brincadeiras que ensinam Jogos e brincadeiras como instrumentos lúdicos de aprendizagem Por que as crianças brincam? A atividade inerente à criança é o brincar. A criança brinca para atribuir significados
Leia maisA EXTENSÃO EM MATEMÁTICA: UMA PRÁTICA DESENVOLVIDA NA COMUNIDADE ESCOLAR. GT 05 Educação Matemática: tecnologias informáticas e educação à distância
A EXTENSÃO EM MATEMÁTICA: UMA PRÁTICA DESENVOLVIDA NA COMUNIDADE ESCOLAR GT 05 Educação Matemática: tecnologias informáticas e educação à distância Nilce Fátima Scheffer - URI-Campus de Erechim/RS - snilce@uri.com.br
Leia maisOLIMPÍADAS DE CIÊNCIAS EXATAS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO ENSINO PÚBLICO E PRIVADO
ISSN 2177-9139 OLIMPÍADAS DE CIÊNCIAS EXATAS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO ENSINO PÚBLICO E PRIVADO André Martins Alvarenga - andrealvarenga@unipampa.edu.br Andressa Sanches Teixeira - andressaexatas2013@gmail.com
Leia maisLINGUAGENS ARTÍSTICAS E LÚDICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
LINGUAGENS ARTÍSTICAS E LÚDICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. ANA PAULA CORDEIRO ARTE ARTE? O QUE É? QUAL SUA NECESSIDADE? QUAL SUA FUNÇÃO? ARTE: O QUE É? ARTE Uma forma de criação de linguagens- a linguagem visual,
Leia maisO uso de jogos no ensino da Matemática
607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático
Leia maisCurrículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual
Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Adriana Cristina Lázaro e-mail: adrianaclazaro@gmail.com Milena Aparecida Vendramini Sato e-mail:
Leia maisBRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras
Leia maisPIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA
PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José
Leia maisEDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU
1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com
Leia maisLUDICIDADE E EDUCAÇÃO: O ENCANTAMENTO DE APRENDER BRINCANDO
LUDICIDADE E EDUCAÇÃO: O ENCANTAMENTO DE APRENDER BRINCANDO Tatiane Testa Ferrari e-mail: tatitferrari@ig.com.br Ticiane Testa Ferrari e-mail: ticiferrari@ig.com.br Araceli Simão Gimenes Russo e-mail:
Leia maisProfa. Ma. Adriana Rosa
Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.
Leia maisA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,
Leia maisCENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1
SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS MISSÃO DO CURSO O Curso de Licenciatura em Artes Visuais busca formar profissionais habilitados para a produção, a pesquisa
Leia maisComo aconteceu essa escuta?
No mês de aniversário do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, nada melhor que ouvir o que acham as crianças sobre a atuação em Educação Integral realizada pela Fundação Gol de Letra!! Conheça um
Leia maisPontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Responsável pelo preenchimento das informações: HELIANE
Leia maisBRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica
BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?
Leia maisTEXTURAS E SENSAÇÕES COM PINTURAS DE AMILCAR DE CASTRO: REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL.
TEXTURAS E SENSAÇÕES COM PINTURAS DE AMILCAR DE CASTRO: REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL. Arachele Maria Santos 1 Maria Joseilda da Silva Oliveira 2 RESUMO Este projeto
Leia maisDANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: QUANDO A RELIGIOSIDADE ATRAVESSA A PRÁTICA.
DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: QUANDO A RELIGIOSIDADE ATRAVESSA A PRÁTICA. Amanda Pathiely Serrânia Faria UFG/FEFD 1 Orientador e Coautor: Prof. Dr. Alexandre Ferreira UFG/FEFD 2 Graduanda do curso de Licenciatura
Leia mais