UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL MARINA FERNANDA VEIGA DOS SANTOS DE FARIAS

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL MARINA FERNANDA VEIGA DOS SANTOS DE FARIAS CINEMA 3D: Uma análise sobre a percepção dos espectadores a partir das salas de exibição de São Luís São Luís 2012

2 MARINA FERNANDA VEIGA DOS SANTOS DE FARIAS CINEMA 3D: Uma análise sobre a percepção dos espectadores a partir das salas de exibição de São Luís Monografia apresentada ao Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão, para obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Rádio e TV. Orientador: Prof. Ms. Márcio Carneiro dos Santos. São Luís 2012

3 MARINA FERNANDA VEIGA DOS SANTOS DE FARIAS CINEMA 3D: Uma análise sobre a percepção dos espectadores a partir das salas de exibição de São Luís Monografia apresentada ao Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão, para obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Rádio e TV. Aprovada em / / BANCA EXAMINADORA Prof. Márcio Carneiro dos Santos (Orientador) Mestre em Comunicação Universidade Federal do Maranhão Profª Patrícia Kely Azambuja Doutora em Psicologia Social Universidade Federal do Maranhão Prof. José Arnold da Serra Costa Filho Mestre em Comunicação Universidade Federal do Maranhão

4 A você, Marina Veiga por ser a minha avó e grande amiga.

5 AGRADECIMENTOS Primeiramente gostaria de agradecer a Deus, por ter-me proporcionado estes quatros anos de alegrias, tristezas, obstáculos que me fizeram amadurecer como pessoa e profissionalmente. Agradeço a minha avó Marina Veiga (in memorian) pelo seu apoio e incentivo nos momentos de dificuldades. A minha madrinha Dulcely Gusmão por ser essa pessoa amiga, companheira e tem participado efetivamente de todas as minhas alegrias, sempre dando o que há de melhor na vida: Amor. A minha mãe Sandra Veiga que pelo seu jeito insistente e exigente de ser, sempre me impulsionou para alcançar os meus objetivos. E finalmente aos homens da minha vida, meu padrinho Theodoro Gusmão e meu pai, Francisco das Chagas de Farias, porque sem eles não seria nada e conheceria bem pouco do mundo masculino, sem esquecer-se do apoio financeiro, quando necessário. Agradeço também aos meus colegas de Universidade, que me acompanharam nesta jornada, em que cada um a seu modo, me fez uma pessoa melhor e mais madura. A minha querida amiga Anissa Ayala, pelas alegrias e apoio durante a fase de pesquisa, normatizações e risadas, a Maycon Rangel pelo seu jeito parceiro, Bruno Alves com sua paixão por futebol, Andréa Saad pelos melhores anos no Curso de Comunicação Social, Virgínia Assunção, minha querida Bidi, pelo seu jeito tímido e fofo de ser, Elaine Pacífico, que mesmo longe é eterna nos nossos corações, Larissinha, com seu jeito sério, sempre transmitindo maturidade para os seus colegas e o lindo do Jerrimar Araújo que sempre puxava minha orelha quando necessário e tantos outros que Deus colocou na minha vida, nunca vão, mais para somar conhecimento e experiência. Agradecer principalmente ao meu primo Paulo Vitor pela paciência em me ajudar nas finalizações do trabalho e também ao meu amigo Haroldo Matos, pelo seu esforço em também me auxiliar na minha pesquisa. E finalmente gostaria de agradecer a professora Rose Ferreira, orientadora do Projeto de Conclusão de Curso (TCC) pela sua compreensão e paciência nos momentos de dúvidas, ao Professor Hélio Godoy por todas as informações repassadas a mim, tão importantes para o enriquecimento do meu trabalho, a Professora Ana Luiza pelo seu trabalho

6 de normatização e dicas, além do meu orientador Márcio Carneiro, peça fundamental para o desenvolvimento do meu trabalho pelo seu conhecimento e inteligência.

7 O cinema é uma máquina de criar sonhos. George Mélies RESUMO Desde sua primeira exibição pública em 1895 até hoje, o cinema mantém sua aura de magia. No final de século XIX, surgiram as primeiras produções que tinham o objetivo de registrar o cotidiano e conseguir a atenção dos espectadores. Devido à ascensão de diversas tecnologias, o conceito de cinema tem relacionado antigos e novos processos no desenvolvimento cinematográfico, com a utilização de técnicas como a computação gráfica e o 3D. A partir desta perspectiva, este trabalho pretende relacionar o cinema de atrações e a técnica do 3D a partir do ponto de vista do público de São Luís, trabalhando algumas questões como quem consome o 3D, que tipo público é esse e qual a sua aceitação sobre a produção cinematográfica que utiliza essa tecnologia. Palavras-chave: Cinema. 3D. Tecnologia. Comunicação.

8 ABSTRACT Since its first public exhibition in 1895 until today, the film maintains its aura of magic. At the end of the nineteenth century, the first two productions that were designed to record the everyday and get the attention of viewers. Due to the rise of various technologies, the concept of cinema has linked old and new processes in film development, using techniques such as computer graphics and 3D. From this perspective, this paper intends to relate the cinema of attractions and 3D technique from the point of view of the public of St. Louis, working some issues such as who uses the 3D type that this audience is and what their take on the film production that uses this technology. Keywords: Cinema. 3D. Technology. Communication.

9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Filme Psicose Quadro1 - Características de compreensão do filme pelo espectador Figura 2 - Estereoscópio Figura 3 - Projeção Anaglífica Figura 4 - Óculos 3D Figura 5 - Filme Avatar Figura 6 - Filme A bela e a fera Figura 7 - Filme Titanic Quadro 2 - Receita de despesas Figura 8 - Movimento dos olhos em imagens 3D... 44

10 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Escolha do filme Gráfico 2 - Gosta de filme em 3D Gráfico 3 - Preferência por filmes Gráfico 4 - Valor do ingresso Gráfico 5 - Filmes assistidos em 3D Gráfico 6 - Animação / Imagem real Gráfico 7 - Preferências no filme Gráfico 8 - Desconforto visual Gráfico 9-3D atrapalha? Gráfico 10 - Pessoas pesquisadas Gráfico 11 - Escolha do filme Gráfico 12 - Gosta de filme em 3D Gráfico 13 - Preferência de filmes Gráfico 14 - Valor do ingresso Gráfico 15 - Filmes assistidos 3D Gráfico 16 - Animação 3D/Imagem real Gráfico 17 - Preferências no filme Gráfico 18 - Desconforto visual

11 Gráfico 19-3D atrapalha? Gráfico 20 - Aceitação do filme em 3D em geral Gráfico 21 - Preferência de filmes geral SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO A ORIGEM DO CINEMA O cinema de atrações e a arte do entretenimento O CINEMA CLÁSSICO CINEMA NARRATIVO Relação do cinema narração e a presença do narrador CINEMA DIGITAL O SURGIMENTO DO 3D Cinema 3D: uma nova forma de contar histórias METODOLOGIA DA PESQUISA ANÁLISE DE DADOS ANÁLISE GERAL CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICES... 58

12

13 11 1 INTRODUÇÃO O cinema como manifestação artística tem conquistado adeptos ao longo do tempo que seguem um ritual se reunindo em salas de exibição para assistir seus filmes prediletos. No início o cinema era apenas mais uma atração com pequenas apresentações em feiras ou locais públicos em que a oportunidade de formar platéias era essencial. O cinema somente ganhou notoriedade como o surgimento da linguagem cinematográfica. Com a combinação magia e tecnologia, a indústria cinematográfica se fortaleceu e ampliou seus horizontes, massificando a prática do cinema através da criação de estúdios e a utilização de técnicas de composição do filme a partir do roteiro, cenografia, edição, dentre outros. O cinema transformou-se em um universo que ultrapassa a própria narrativa, proporcionando inúmeras possibilidades de apreensão do olhar do espectador. A partir desta reflexão, destacamos as diversas fases do cinema e como elas se relacionam agregando-se para a formação de novas técnicas audiovisuais. O 3D está entre elas, incorporando a uma série de avanços tecnológicos que advém do conceito de cinema de atrações ou primeiro cinema. As primeiras produções cinematográficas, que segundo Gunning, buscavam antes de contar histórias, atrair atenção do espectador. A metodologia empregada neste estudo foi de pesquisa qualitativa- quantitativa e campo com a aplicação de 100 questionários realizados de forma aleatória nos principais cinemas da capital (Box e Cinesystem Cinemas), tendo como foco os espectadores que freqüentam estes ambientes. Na primeira fase da pesquisa, foi feita uma análise quantitativa cujo objetivo era avaliar o nível de aceitação do público com relação aos filmes em 3D e conhecer qual o perfil desses espectadores. As entrevistas, portanto, foram determinantes, sendo a principal ferramenta de coleta de dados. A análise de dados surgiu a partir da necessidade de resultados empíricos, por tratarmos de um assunto relativamente novo e com poucas fontes bibliográficas. A aplicação dos questionários aconteceu nos principais cinemas da capital São Luís (Box Cinemas e Cinesystem) em horários considerados de maior movimentação, ou seja, a partir das 18h, no final de semana e na terça-feira (devido à presença de promoção), em dias distintos para melhor aplicação dos mesmos. Portanto, esta pesquisa tem como objetivo relacionar a evolução do cinema no que concerne o seu desenvolvimento a partir da tecnologia, relacionando o passado (cinema de atrações) e o presente (3D).

14 12 2 A ORIGEM DO CINEMA O cinema desperta a atenção das pessoas por revelar um mundo mágico, em que se têm a oportunidade de esquecer dos problemas da vida cotidiana por algumas horas, imergindo assim em uma nova realidade através de imagens. As primeiras projeções eram realizadas em feiras populares em que experimentos eram apresentados ao público e tinham um objetivo em comum: atrair o espectador. Com o cinema não foi diferente. As primeiras projeções foram realizadas através de uma máquina de filmar e projetor chamada de cinetoscópio. Primeiramente, o produto cinematográfico surgiu como ferramenta para a difusão de atrações teatrais vigentes na época. Com a criação do cinetoscópio de Thomas Alva Edison, e logo depois panteteada pelos irmãos Lumiére, a tecnologia de projeção e captação de imagens em película, este foi um importante potencializador de uma nova linguagem artística. No dia 28 de Dezembro de 1895, no Salão Grand Café, em Paris, os irmãos Lumiére, apresentaram o filme intitulado A chegada de um trem na estação da cidade. O cinema até então era algo desconhecido e causava uma mistura de espanto e admiração a partir de projeções de imagens cotidianas. Gorki (apud LUCA, 2004, p. 175) descreve como aconteceu uma das primeiras apresentações de Lumiére: É terrível de se ver esse movimento de sombras, nada mais que sombras, os espectros, esses fantasmas; faz- nos pensar nas lendas em que um gênio mau imerge uma cidade inteira num sono perpétuo e cremos ter visto Merlin realizar seu sortilégio diante de nossos olhos. Com isso, o cinema tornou-se apreciado e ganhou visibilidade incrementando novas possibilidades no que concerne as perfomances teatrais. Logo após essa primeira fase, o cinema rompe com essa conotação para dar lugar à presença de uma narrativa mais organizada, ou seja, a linguagem cinematográfica. Os trabalhos dos irmãos Lumiére e o ilusionista George Mélies é caracterizado por Luca (2004, p. 176): A criação do cinema documental por Lumiére, no registro dos ambientes naturais e curiosidades locais, na visualização de regiões distantes, com sua paisagem estranha e seu exotismo natural [...] e a formulação de um cinema de ficção, por Mélies, na figura do truque do prestidigitador, na forma do show, das gags e sckethes de um teatro popular ou na encenação de narrações tradicionais. Esta percepção referencia a relação de peças teatrais e apresentações circenses que aconteciam simultaneamente nas feiras, com o uso do cinematográfo. Nesta perspectiva

15 13 surgem conceitos como cinema de atrações difundido por Tom Gunning. Gunning (apud COSTA, 1995, p.22) que valida este conceito: O que é precisamente, o cinema de atrações? Em primeiro lugar, é um cinema que se baseia na [...] habilidade de mostrar alguma coisa. Há um aspecto do primeiro cinema [...] que representa esta relação diferente que o cinema de atrações constrói com o seu espectador: as freqüentes olhadas que os atores dão na direção da câmera. Com isso, essencialmente podemos visualizar este primeiro cinema como extensão do teatro em que os próprios Lumiére acreditavam não haver futuro, o que posteriormente, mostrou-se equivocado. No início as projeções eram realizadas em ambientes como cafés, circos e teatros, lugares ideais, na época, devido ao intenso movimento de pessoas que buscavam por diversão e entretenimento. Machado (1997) fala sobre o surgimento da técnica cinematográfica que teve relação com interesses comerciais advindos deste processo. A história técnica do cinema, ou seja, a história da produtividade industrial, pouco tem a oferecer a uma compreensão ampla do nascimento e do desenvolvimento do cinema. As pessoas que contribuíram de alguma forma para o sucesso disso sendo batizado de cinematográfo eram, em sua maioria, curiosos, bricoleurs, ilusionistas profissionais e oportunistas em busca de um bom negócio. Paradoxalmente, os poucos homens de ciência que por aí se aventuraram caminhavam na direção oposta de sua materialização. (MACHADO, 1997, p. 15). Percebemos que o cinema revolucionou dois segmentos, o audiovisual e o mercado. Estes processos estão intrinsecamente ligados através da lógica produçãodistribuição-exibição usado por Luca (2004). Os blockbusters 1 são fruto disto, em que os filmes a serem produzidos buscam atores renomados, roteiros bem elaborados e uma equipe preparada, pois assim a possibilidade de bons resultados(lucros) são maiores e isto é visível nas bilheterias. Nesta perspectiva de atrair a atenção do espectador, o 3D se consolida devido a sua técnica constituidora de uma nova forma de contar histórias através do uso de tecnologias dentro de um novo patamar do cinema contemporâneo: o cinema digital. 1 É uma peça de teatro ou filme, que alcança reconhecimento geral da audiência e se torna um marco do seu gênero

16 O cinema de atrações e a arte do entretenimento Na verdade, a história do cinema se confunde com a própria história desse modelo hegemônico de espetáculo, que dura mais ou menos duas horas, que aco ntece em uma sala escura (sala que o cinema herdou do teatro italiano) onde assistimos a projeção de um filme (projeção resultante da invenção técnica do cinema), geralmente narrativo (narrativa cuja forma o cinema herdou do romance dos séculos XVIII/XIX). (PARENTE, 2008, p.11). A partir desta perspectiva, percebemos como aconteceu a relação do cinema com o teatro que estão ligados intrinsecamente através da espetacularização da arte e do entretenimento. O cinema de atrações ou primeiro cinema estava relacionado às atrações e às próprias perfomances realizadas pelos artistas que representavam no cinema da época. O termo atrações tem a ver com o tipo de experiência visual que se tem nas feiras e parques de diversões: atrações são perfomances cujo objetivo é espantar, maravilhar o espectador, e cuja aparição já é, em si, um acontecimento. (COSTA, 1995, p. 23). Com isso percebemos que este termo estava vinculado à ação de despertar a atenção do público. O cinema de atrações não possuía uma narrativa, em que as formas apresentadas se limitavam na composição do cenário (artesanais) e a atuação dos atores, em que as locações eram naturais ou telas pintadas. Esta é a era dos vadeuvilles, ou seja, a apresentação do cinema através da arte perfomática. A primeira fase do cinema de atrações ( a ) consiste na origem do cinema considerado não narrativo. A segunda fase ( a ) incorporar as projeções com seus registros de narratividade, em que os nickelodeons 2 são inseridos. O vaudeville ou teatro de variedades era composto por apresentações de palhaços, anões mágicos, shows de música e dança. O público desses locais era em sua maioria pessoas de maior poder aquisitivo, que se reuniam em grupos para apreciação de peças teatrais e apresentações artísticas. Os nickelodeons, forma moderna dos vadeuvilles, proporcionava a inserção das camadas de menor renda, diferentemente dos grandes cafés frequentados pelos mais abastados. Estas apresentações eram realizadas em depósitos e armazéns atraindo um maior número de pessoas. A presença dos nickelodeons permitiu uma expansão no cinema, que exigiu mudanças nos aspectos da produção e distribuição, adotando uma estrutura para efetivação da produção dos filmes. As consequências dessas mudanças foram à multiplicação de lucros, em que muitos empresários percebesse uma potencial fonte de enriquecimento. 2 Fase posterior aos vadeuvilles, em que as atrações eram apresentadas em grandes armazéns

17 15 Costa (1995, p. 9-10) destaca como o primeiro cinema evoluiu Transformação que é visível na evolução técnica dos aparelhos e da qualidade das películas, na rápida transição de uma atividade artesanal e quase circense para uma estrutura industrial de produção e consumo, na incorporação de parcelas crescentes de público.

18 16 3 CINEMA CLÁSSICO AMERICANO O cinema clássico americano ficou conhecido pela espetacularização do cinema trazendo a tona nomes de grandes artistas que marcaram época. Mesmo com a existência de uma narrativa rudimentar, já possuíam algumas características como mobilidade da câmera e seqüências marcadas. Este cinema é caracterizado por um discurso, em que os atores não olhavam diretamente na câmera, negando a sua própria presença. Esta mobilidade permite a construção de uma nova experiência do olhar, que hoje é chamada de subjetiva. Neste sentido, Machado (2009, p ) conceitua este cinema através de Gilles Deleuze como: O cinema clássico é um cinema de ação porque expõe um encadeamento sensório - motor. Isso significa que, nele, as imagens agem e reagem umas sobre as outras, construindo uma unidade orgânica, uma conexão lógica ou, mais precisamente, encadeando a percepção e a ação por meio da afecção, que são as três variedades da imagem-movimento. Assim, a imagem-movimento do cinema clássico apresenta uma imagem indireta do tempo a partir da composição, da conexão, do agenciamento de imagens-percepção, imagens-ação e imagens-afecção. Durante esta fase, a Primeira Guerra mundial surgia e a Europa deixava de produzir filmes, centralizando as grandes produções nos Estados Unidos, mas precisamente em Hollywood, resultando na massificação cinematográfica no país. O cinema clássico dependia de um direcionamento que advinha desde o processo da montagem, Lima (2011, p. 9) fala sobre que o Os artifícios de montagem e decupagem (profundidade de campo, plano sequência, planos abertos e fixos, etc) em filmes realistas objetivam provocar no espectador uma vivência daquilo que ele vê como evento advindo da realidade. Nesta fase, o cinema era mudo e marcado pelas presenças de artistas como Charles Chaplin e Sergei Eisenstein com o seu Encouraçado Potemkin. Eisenstein acredita que o som era algo desnecessário, pois o som apenas reforçava o que a imagem já apresentava. O cinema sonoro surgiu com os irmãos Warner, detentora de uma das maiores e mais antigas redes de cinema mundial, que estado à beira da falência, arriscou- se com o filme The Jazz Singer, 1927, o cantor de jazz, de grande sucesso, florescendo assim posteriores filmes com a presença do som. O cinema de cores aconteceu na década de 30 com o sistema Techinocolor de três películas, dando maior vivacidade a película. Tarkovsky (1966 apud EBERT, 2007, p. 1) declara que a cor não era algo necessário:

19 17 No momento eu creio que o filme colorido não é nada mais do que um truque comercial. Não conheço nenhum filme que tenha usado bem a cor. Em qualquer filme colorido, a sensação da cor se sobrepõe à percepção dos eventos. Na vida real nos raramente prestamos atenção à cor [...]. O filme branco e preto cria imediatamente a impressão que a sua atenção está concentrada no que é mais importante. O cinema clássico transmite as primeiras características do cinema atual, que tem o intuito de fascinar o público através de semelhanças com a realidade e assim uma identificação. O roteiro era basicamente padrão e industrial, com doses de tensão e relaxamento. Estes aspectos são responsáveis pela estruturação dos grandes clássicos que envolvem o espectador através das suas histórias românticas ou de faroeste. Zani (2009, p. 133) descreve como era este cinema, O cinema clássico possui uma curva dramática caracterizada por um começo, um meio e um fim bem-definidos, e sua segmentação respeita a distinção por blocos, estabelecendo uma divisão em etapas que permite uma visão clara dos acontecimentos narrativos, privilegiando-se uma tríade linear, que determina pontos distintos em um filme. Com isso, podemos perceber como este cinema influenciou no contexto atual, em que através da definição como essência do cinema contemporâneo, decorrentes das transformações cinematográficas ao longo do tempo.

20 18 4 O CINEMA NARRATIVO Na literatura, narrar uma história está baseado no ato de contar para outro o conteúdo a ser abordado. No cinema, a narração utiliza-se de várias ferramentas que possibilitam a sua construção, porém o seu elemento constituidor é a imagem. O cinema não teria funcionalidade sem a imagem, porque através dela nossos sentidos são aguçados. Marcondes Filho (2009, p. 81) relaciona como a narrativa literária se diferencia da narrativa cinematográfica: Diferente da literatura, que não possui temporalidade, o cinema joga com o tempo: a sequencia de cenas, o desenvolvimento da narrativa, a construção do clima precisam transcorre de forma natural, mas imperceptível: precisamos fazer a imersão na cena e não perceber o tempo passar. Neste contexto, percebemos que diferentemente da literatura, o cinema possui um jogo de realidade que proporciona ao espectador brincar com imagens. O filme ao ser elaborado passa por diversas etapas que compõe a narrativa, entre elas temos a produção, roteirização entre outros. Logo depois acontece a fase que refere-se a pós-produção que analisa a viabilização e captação de recursos até a finalização. Marcondes Filho (2009, p. 81) descreve esta técnica. Esta técnica está acoplada a outra, a de se criar, numa sala de espetáculos, uma situação de envolvimento que se aproxima do sonho: a sala escura, o som estereofônico, a amplitude do espaço, nossa situação de espectadores isolados (o cinema dirige-se a cada um, não a todos), nossa participação virtual dentro da cena tudo isso é possível na sala de espetáculos. O papel criador da câmera foi de suma importância neste sentido, para liberação da liberdade criativa no manuseio e ampliação das possibilidades cinematográficas. Martin (1963) destaca que a câmera ganhou mobilidade trazendo uma nova perspectiva para o audiovisual. A câmera tornou-se móvel como o olho humano, como o olho do espectador ou como o olho do herói do filme. O aparelho é doravante uma criatura em movimento, ativa, um personagem do drama. O diretor impõe seus pontos de vista ao espectador. (MARTIN, 1963, p. 63). Com esta possibilidade, o cinema passa a narrar histórias e se torna uma extensão do olho humano. Dentro desta perspectiva, o trabalho narrador-câmera possibilitou uma maior

21 19 evidência dos diversos elementos responsáveis pela constituição da produção cinematográfica. David Griffith foi considerado o pai da linguagem cinematográfica e usavam elementos do teatro (demarcação de três paredes: uma à esquerda, outra à direita e outra atrás), o plano aberto e o tom farsesco do Vaudeville para compor O nascimento de uma nação, primeiro longa-metragem produzido, um dos primeiros filmes narrativos registrados. Santos (2009, p. 65) cita que: Esse modo do fazer cinematográfico que se inicia com Griffith e se aprimora ao longo dos anos, alimentado pela hegemonia dos estúdios de Hollywood e pelas forças do mercado, afasta essa forma de comunicação de suas origens populares e se estabelece quase que como a única possibilidade a pensar toda vez que, hoje ouvimos a palavra cinema. Neste sentido, houve a expansão do cinema no que se refere a lucros e desenvolvimento, em que a busca de uma tematização mais refinada, e termos comuns como a heroicização e os finais felizes. Este novo momento também é marcado pelo controle dos conteúdos, ou seja, a censura. Diferentemente das primeiras projeções que abordavam assuntos cotidianos, o nickelodeon, vem romper com esta prática domesticando o espectador,ou seja, libertando de velhos paradigmas no que concerne as antigas representações. Nesta fase, também é visível uma melhor organização nos ramos da atividade cinematográfica. Costa (1995) faz um comparativo destas frentes do cinema e conceitua esta domesticação. Enquanto o público dos vaudevilles era socialmente homogêneo e sexualmente misto, puritano e familiar, o dos nickelodeons era masculino e impedia que qualquer homem de respeito ali trouxesse sua mulher. (COSTA, 1995, p. 33). Esta dinâmica é feita nos filmes com o uso da linearidade (ou não), que são realizadas a partir dos movimentos de câmera, como os planos e panorâmicas, interpretação e roteirização do que há de ser feito. Coutinho (2005, p. 4) relaciona os pensamentos de Luis Buñuel com relação à linguagem audiovisual e ressalta que: História e narrativa, conteúdo e forma, originalidade e tradição parecem fundir-se em uma mesma e sempre outra experiência humana, que o cinema tão bem retrata. E sugere que toda história é uma tradução, uma vez que está baseada, copiada, inspirada, em muitas outras, numa seqüência espiralada, descontínua e infinita.

22 20 Portanto, devemos observar que a narrativa dentro do cinema deteve uma proposta de discurso no que se referem ao ato de expor diferentes contextos realidades ficcionais, ou seja, acontece uma evolução e um amadurecimento do cinema. 4.1 Relação do cinema narração e a presença do narrador O cinema foi uma nova forma criada para contar histórias. E para isso é necessário que haja uma pessoa responsável por transmitir aquela mensagem. Na literatura, temos o narrador personagem e o observador, que possui perspectivas diferenciadas, sendo que o primeiro participa efetivamente da história, enquanto o outro apenas observa. Dentro desta abordagem, a história é vivenciada no que será o conteúdo a ser narrado. Outro aspecto, importante para este processo é a diegese que s Aumont et al. (2007, p.115) conceitua como a [...] história considerada na dinâmica da leitura da narrativa [...] que significa o fator interpretativo que aquele conteúdo causa em seu espectador. Estas relações são responsáveis pelo desenvolvimento de uma narrativa fílmica, despertando a atenção do espectador. A narrativa é o coração do filme, onde dependendo do olhar dos diretores, pode haver várias possibilidades. O cinema tem um tom ritualístico, pelo qual uma mesma história pode ter muitos sentidos. Aumont et al. (2007, p.121) destaca que diante de uma história Estamos sujeitos à surpresa, agradável ou desagradável, dependendo se o que vamos descobrir na seqüência será maravilhoso ou decepcionante. A história está sempre presa no tudo ou nada [...]. Este processo de significação da narrativa fílmica tem como objetivo apreender a atenção do espectador e que o mesmo se identifique com a abordagem. Por isso, o cinema é dividido em gêneros que consiste na sistematização de vários tipos de modalidades de filmes. Comédia, suspense, terror, drama, são alguns que podemos citar. O filme Psicose (Alfred Hitchcok, 1960) é um clássico dos filmes de suspense, em que todo o conjunto, como a música, cena e interpretação definem aquele gênero. O sucesso de um filme é o resultado de um conjunto de operações. Outra relação que acontece no filme é com o espectador. Em primeiro lugar, o espectador é o individuo que assiste aos filmes. O envolvimento do espectador é influenciado por questões econômicos e sociais, que está relacionada à freqüência de filmes assistidos e até a finalidade pelo qual é assistido.

23 21 Figura 1 - Filme Psicose. Fonte: Moreira (2011). O espectador tem diferentes formas de compreensão, que na psicologia, Munsterberg (apud AUMONT et al., 2007) relaciona características determinadas que explicam como o espectador tem este entendimento através: Quadro 1 - Características de compreensão do filme pelo espectador. Da atenção: É um registro organizando segundo os mesmos caminhos pelos quais o espírito dá sentido ao real. Da memória e da imaginação: Permitem justificar a compressão ou a diluição do tempo, a noção do ritmo, da possibilidade de flashback, da representação dos sonhos e, mais geralmente, da própria invenção da montagem. Das emoções: Fase suprema da psicologia, que se traduz na própria narrativa, que Munsterberg considera como a unidade cinematográfica mais complexa, que pode ser analisada em termos de unidades mais simples e que corresponde ao grau de complexidade das emoções humanas. Fonte: Munsterberg (apud AUMONT et al., 2007). A segunda característica se encaixa no 3D (memória e imaginação), devido a sua relação com o ritmo transmitido envolvendo mecanismos como à ilusão e movimento e na sua relação com o uso dos efeitos especiais. Arheim (apud AUMONT et al., 2007, p. 226) ressalta

24 22 que: O problema central do cinema está ligado ao fenômeno da reprodução mecânica (fotográfica) do mundo: o filme pode reproduzir automaticamente sensações análogas às que afetam nossos órgãos dos sentidos, nossos olhos, por exemplo. Com isso, podemos inferir que a ação de assistir um filme, é estar atento a uma realidade paralela, responsável por uma reflexão do nosso cotidiano, destacando diferentes pontos de vista.

25 23 5 O CINEMA DIGITAL O cinema é fantasia e entretenimento. A criatividade e a coletividade possuem papel principal para o sucesso de um filme. O cinema fantasia se inicia com George Mélies, ilusionista francês, um dos primeiros a reverenciar a plástica fílmica. Sua criatividade permitiu a criação de mundos fantásticos, em destaque o seu filme mais conhecido Le Voyage dans la lune (Viagem à lua) de 1902, em que usou técnicas de dupla exposição do filme para obter efeitos especiais. Os filmes na época eram feitos de celulóide e seus fotogramas podiam ser pintados a mão. George Mélies revolucionou o conceito de espetáculo que posteriormente seria tão recorrente no cinema. Outra marca deste cineasta foi à presença em suas obras dos desenhos de produção e storyboards para projetar suas cenas, derivado do teatro de variedades e do ilusionismo. Ele também começou a difundir a trucagem, ou seja, os primeiros efeitos especiais em que Mélies buscava adaptar pequenas cenas teatrais e truques de edição. O cinema de Mélies tinha como objetivo atrair o espectador, retomando o conceito do primeiro cinema. Costa (1995, p. 135) destaca esta relação em que: Ao chamar a atenção do espectador de forma explícita e direta, Mélies formula o projeto básico do primeiro cinema: espantar, mostrar uma novidade, exibindo junto às capacidades mágicas do cinema. Deixando aberta a ligação entre o mundo do espectador e a atmosfera exibicionista do mundo, mostrado na tela, os primeiros filmes vão permitir que a própria montagem esteja a serviço do espetáculo e não da narrativa. Com esta perspectiva, Mélies criava os primeiros efeitos especiais. Um dos filmes de George Mélies é Les cartes vivante (Star Film, Mélies, 1905), em que o próprio retrata um mágico que realizava truques, como fazer desaparecer objetos, revelando um desempenho através de montagens de plano e trucagens. Este jogo de imagens surrealista maravilhava o público elevando os níveis de criatividade dos seus facilitadores e permitindo a participação de terceiros. Senra (2011, p. 16) fala que A quebra do paradigma da criação, como ato único e especial, amplia o próprio conceito de criador, que passa a não ser único. Surgem as figuras do co-autor, do metaautor e dos autores múltiplos.

26 24 Dentro deste contexto, o espectador possui a possibilidade de interagir com a narração através de mecanismos, como realidade aumentada 3, cinema expandido 4 e tridimensionalidade 5, levando o individuo a um novo patamar tecnológico. A própria película usada de forma manual para projeção dos filmes, dá lugar a equipamentos modernos e de altíssimo valor, no que resulta em uma valorização orçamentária e busca de melhor qualidade de imagem. A performance nesta fase é de suma importância, exaltando efeitos especiais de todos os níveis. Retomamos Gunning (apud COSTA, 1995, p. 22) definindo o conceito de atrações destacando-o. Dos comediantes que interpelam a câmera à gestualidade afetada é reverente aos prestigitadores nos filmes de mágica, este é um cinema que mostra sua própria visibilidade, disposto a romper o mundo ficcional auto-suficiente e tentar chamar a atenção do espectador. O despertar de outros sentidos também permite uma percepção destes efeitos como a audição e ainda mesmo o tato, em uma tentativa de alcançar objetos que insistem em sair da tela. Gunning (apud COSTA, 1995, p. 116) ressalta que no primeiro momento do cinema, havia uma cegueira em que os primeiros filmes acabavam por ser meras reproduções, não tendo uma linearidade definida, sendo que os espectadores ficavam admirados apenas com as ilusões,ligadas ao visual. As pesquisas recentes têm mostrado que outras formas de entretenimento popular (além do teatro que serve de padrão à velha historiografia) às quais os primeiros filmes estavam relacionados, também propunham a exibição de ilusões visuais. O espectador dos primeiros filmes sabia-se presa de ilusões e esta consciência fazia parte da diversão. (GUNNING apud COSTA, 1995, p. 116). George Mélies nos seus filmes brincava com as sobreposições em que havia cortes e um trabalho minucioso por conta desta manipulação. Esta técnica deu origem ao que é resultado de técnicas como 3D com a sobreposição de imagens, resultando na sensação de imersão. A tecnologia tridimensional hoje pode ser vista não somente no cinema, mas também em televisões e outros meios audiovisuais. Senra (2011, p. 43) fala como a influência do novo afetou o cinema. 3 É a integração de informações virtuais a visualizações do mundo real (como, por exemplo, através de uma câmera) 4 Cinema experimental da década de 60 e Efeitos das Imagens 3D que proporcionam a ilusão de terem três dimensões.

27 25 No trajeto do cinema, com o desenvolvimento de novas técnicas e de melhores equipamentos, com a introdução da cor e do som, as projeções se tornaram maiores, conseqüentemente foram criados os espaços específicos para a projeção. A presença da imagem era então um espetáculo a ser visto, guardando semelhanças com o teatro, mantendo o limite entre o filme e o espectador, a tela como uma quarta parede. Neste sentido, podemos observar como acontece a relação cinema-espectador, seduzindo-o com técnicas modernas advindas do cinema clássico. O cinema revela-se arte tornando-se um novo meio de comunicação.

28 26 6 O SURGIMENTO DO 3D A partir da década de 50, a televisão surgia nos lares para comodidade das pessoas afetando o contingente de público nos cinemas. Produtores dos estúdios estavam à procura de algo revolucionário como forma de que trazer novamente as pessoas aos cinemas, entre outras novidades criaram a técnica Natural Vision em que as imagens eram sobrepostas através de óculos de cartolina e lentes feitas de plástico azul e vermelho resultando em imagens tridimensionais, ou seja, este foi um dos primeiros experimentos em 3D. Estas cores facilitam a polarização e assim enganar nosso cérebro com a captura de uma imagem por cada olho. Os primeiros registros do 3D aconteceram através do estereoscópio que era baseada nas projeções dos raios luminosos nos olhos. Em 2007 salas de cinema 3D começam a se popularizar no Brasil e trazer novas possibilidades no meio cinematográfico. Posteriormente, com a presença do home vídeo nos anos 90, este número chegou a cair significamente. Já em 2001, o cineasta George Lucas com Star Wars episódio 01 (2001) e Jonh Lasseter (Toy Story, 1995) iniciaram a inserção de efeitos especiais digitais, que consistia na transformação de imagens geradas em computador. Nesta perspectiva, o cinema sofreu transformações tornando-se uma referência no âmbito audiovisual, ou seja, a transição destituída por Lyra (2005, p. 186) [...] o cinema abandona a condição de ser um elemento específico, passando a integrar o sistema audiovisual das comunicações que atua na indústria da informação e entretenimento. Com o advento de tecnologias, a estética ressalta a sua perspectiva de remeter aos seus espectadores uma representação da realidade, no que podemos visualizar desde a préprodução com definição de roteiros até o momento da finalização. Todos os processos formadores do filme são diferenciados, pois A projeção digital incorpora uma série de avanços tecnológicos concernentes aos aspectos de realismo. (LUCA, 2004, p. 203). As salas de exibição foram modificadas tinham o objetivo de tornar um espectador mais ativo. Os complexos de cinema se instalaram em áreas comerciais como shopping centers, pelo qual aglomerações de pessoas passam diariamente e possuem inúmeras possibilidades de consumo como praças de alimentação, bomboniéres, além da opção de assistir filmes. O cinema em contrapartida com a sua aura de arte vive um momento em que a multiplicidade de salas e inúmeras possibilidades de escolha permitem uma gama de variedades para a escolha do espectador. Lyra (2005, p. 15) ressalta como isso acontece:

29 27 O espectador pode optar por ver um filme, ainda que perca a sessão de outro, dentro de um leque de escolhas que os donos de sala e exibidores apresentam ali mesmo. Também é possível optar por um filme mais comercial ou mais cult, pois alguns donos de sala e exibidores se aproveitam dessa multiplicidade de espaços concentrados em um só lugar para diversificar os programas. Em contrapartida, Godoy (2012), destaca que O 3D vem agregar a representação do eixo da profundidade que poderia ser utilizada para a representação de elementos narrativos. Já sabemos que cenas mais dramáticas em filmes 3D estão relacionadas a imagens com maior sensação de profundidade. 6 Com isso, podemos perceber que a linguagem do cinema digital recria uma nova modalidade de construção de narrativa e trucagens ópticas, em que o movimento e a tridimensionalidade despertam o olhar do espectador. No final dos anos 50, surgiram mega formatos com a presença de projetores especiais para dimensionamento das imagens em 3D. Porém, por serem ainda aparelhos rústicos, causavam uma série de gastos e trabalhos para aqueles que o operavam. A precariedade dos aparelhos despertavam em seus espectadores sensações e desconfortos visuais, o que ainda hoje algumas pessoas ainda sentem pelo forte impacto visual que o 3D proporciona. Logo depois, pequenos filmes eram feitos se tornando verdadeiros fracassos. A projeção é diferenciada, a película é extinta, sendo que o filme roda apenas com a utilização de uma chave de acesso, que chega em HD. O operador de projeção do Box Cinemas, Sérgio de Jesus Câmara Júnior fala que o 3D é mais simples que o cinema analógico O retroprojetor do 3D é tipo um computador de bordo. No 3D precisamos só clicar. 7 O operador Sérgio Câmara ressalta que o 3D tem a sua funcionalidade, mas a película sempre terá lugar cativo na indústria cinematográfica. O cinema 3D é muito bom, mas nada se compara a película. O cinema 3D permite que os profissionais envolvidos tenham inúmeras possibilidades que advém do processo de produção. Um filme feito no sistema analógico é realizado de forma a seguir a tríade inicio-meio-fim enquanto o cinema 3D precisa de uma produção, filmagem e edição totalmente diferenciadas, possibilitando aos profissionais brincar com as imagens, criar personagens digitais, como Gollum 8, e manipulá-las com mais facilidade. Luca (2004, p ) explica este processo. 6 Entrevista concedida pelo profº Dr. Hélio Augusto Godoy de Souza da UFMS em 27 de março de Entrevista concedida por Sérgio De Jesus Câmara Junior, Operador de Projeção em 24 de junho de Personagem da série Senhor dos Anéis, desenvolvido através de computação gráfica.

30 28 A criação da imagem no cinema analógico, salvo quando se utilizava as raras e caras trucagens ópticas, encerrava-se nas filmagens. No cinema digital, continua na edição das cenas, com o autor interferindo na obra até o fechamento do filme, incluindo elementos ou extraindo-os de um quadro já tomado. O filme deixa de ser a narração de uma história para se transformar na narração factual, pictórica e momentânea de fatos. Tais mudanças enquadram-se nas perspectivas generalizadas da informação digital, que viabiliza a manipulação sem restrições. Percebe-se, portanto, como a técnica do 3D possibilita uma multiplicidade de formas e representações, constituindo assim uma maior produção de conteúdos e alternativas de exibição. 6.1 Cinema 3D: uma nova forma de contar histórias Essa proposta é incorporada no cinema 3D em que os efeitos visuais e sonoros são responsáveis pela composição desta técnica. Os efeitos especiais já são bastante conhecidos na esfera do cinema atual, que em alguns casos personagens digitais são criados. O efeito 3D é conhecido como Estereoscopia. Ela foi descoberta por Charles Wheatstone em 1836, antes mesmo da invenção da fotografia. As fotografias do século XIX eram em sua grande maioria estereoscópicas (3D), e eram visualizadas por um aparelho denominado estereoscópico. O processo da estereoscopia consiste na simulação de duas imagens da cena que são projetadas nos olhos em pontos de observação ligeiramente diferentes, que o cérebro funde as duas imagens, e obtém informações quanto à profundidade, distância, posição e tamanho dos objetos, gerando uma sensação de visão de 3D. O inventor do Estereoscópio foi o físico Sir Charles Wheatstone (1838) que o usou pela primeira vez para visualizar um par de figuras geométricas. Figura 2 - Estereoscópio. Fonte: Photon 3D ([2012?]). Desde então, a esterescopia tem passado por diversas transformações. Em 1850, surge o anáglifo com Joseph D'Almeida.

31 29 Consistia em desenhar o par de imagens estéreo com duas cores diferentes (vermelho e azul) e separá-las usando um óculos com filtros cromáticos (vermelho e azul). Em 1891, Louis Arthur Ducos du Hauron, grande pesquisador da fotografia colorida, patenteou o método de projeção 3D anaglífica. Figura 3 - Projeção Anaglífica. Fonte: Photon 3D ([2012?]). Esta lógica advinda dos anáglifos é a que mais se aproxima do 3D atual. Principalmente no que se refere ao uso dos óculos 3D. Os óculos 3D é um elemento de suma importância, pois através dele o efeito do 3D é potencializado. A maioria dos óculos usados atualmente são através da estereoscopia ativa que: Caracteriza-se por impedir a passagem da imagem de um dos lados enquanto a outra imagem chega normalmente aos olhos. A sincronização da projeção com a atividade dos óculos é necessária para a produção do efeito estereoscópico. Os filtros dos óculos são feitos de LCD e são ativados por pilhas e por um transmissor de infravermelho localizado próximo à tela ou ao monitor. Esta técnica é usada na maioria dos modernos monitores 3D e em algumas salas de cinema. (PHOTON 3D, [2012?]).

32 30 Figura 4 - Óculos 3D. Fonte: Lopes e Pires (2012). Ainda dentro deste universo, ainda existe a possibilidade de visualização do 3D sem o uso dos óculos chamada como Autoestereoscopia. Algumas empresas de produção de filmes 3D já a usam, apesar de ser uma tecnologia recente. A autoestereoscopia diferentemente da estereoscopia sobrepõe as imagens para que cada olho visualize imagens específicas, não ambos. Definindo como essa reprodução pode definir em aspectos sonoros- visuais, com o estímulo dos sentidos. A tridimensionalidade vista no 3D corresponde à sobreposição de imagens, dando um efeito em que os personagens saem da tela, sendo potencializada através dos óculos. Madeira (2010) descreve que o nosso cérebro precisa ser enganado para que tenha a percepção destes efeitos. Para compreendermos essa ilusão, é preciso entender que o cérebro obtém a informação de profundidade processando as imagens captadas pelos olhos. A imagem 3D (em três dimensões) é obtida projetando-se nos olhos do espectador as duas imagens que eles receberiam se estivessem observando uma cena tridimensional do dia a dia. O cérebro, ao recebê-las, é enganado e realiza o processamento que determina a profundidade da cena. (REVISTA CIÊNCIA HOJE, 2010). Ele também destaca como a produção e de que material são feitos os óculos 3D. A produção dessas imagens é feita por meio de um par de câmeras posicionadas lado alado, semelhante ao par de olhos de uma pessoa. Elas são então projetadas de formas sobrepostas na tela do cinema, sendo utilizada uma luz polarizada de modo diferente para cada uma. As lentes dos óculos 3D que usamos para assistir ao filme são filtros polarizadores.

33 31 O filtro na frente de cada olho é feito de forma a bloquear a luz polarizada utilizada na projeção da imagem destinada ao outro. Sendo assim, cada imagem atinge apenas seu olho de destino. (REVISTA CIÊNCIA HOJE, 2010). Com isso, percebemos que a relação cinema-espectador do contexto do 3D é sentida a partir da estimulação dos sentidos, provocando sensações diferenciadas. Godoy (2012) destaca o motivo do boom do 3D no cenário cinematográfico. 9 A visão natural humana é binocular. Nós vemos o mundo natural em três dimensões. O cinema sempre seguiu uma tendência estética do naturalismo (pelo menos o mais forte economicamente falando). Portanto o público percebe um aumento do naturalismo cinematográfico com o 3D, cumprindo um programa que já vem se desenvolvendo há mais de um século. A rigor toda arte figurativa faz esse movimento desde a invenção da perspectiva no Renascimento. 10 Retomando, a trajetória do 3D após um período um período de crise no cinema 3D com a produção de filmes de baixa qualidade e a presença de desconforto por conta dos espectadores, somente a partir do início do século XXI, com a implantação de salas de cinema digital, surgiu novamente à possibilidade de projeção de Filmes 3D. Em 2010 grandes diretores, como James Cameron e Tim Burton aderiram ao 3D, impulsionando um novo tipo de mercado cinematográfico no mundo. Um dos filmes, sinônimo de sucesso neste gênero, foi Avatar (James Cameron, 2009) que, tem seu enredo localizado no ano 2154 e é baseado em um conflito em Pandora, uma das luas de Polifemo, um dos três planetas gasosos fictícios que orbitam o sistema Alpha Centauri. Figura 5 - Filme Avatar. Fonte: Landers (2012). 9 Entrevista concedida pelo profº Dr. Hélio Augusto Godoy de Souza da UFMS em 27 de março de Entrevista concedida pelo profº Dr. Hélio Augusto Godoy de Souza da UFMS em 27 de março de 2012.

34 32 O filme é composto por personagens digitais que se movimentam a partir dos movimentos dos atores reais. O visionário diretor Cameron (2010) diz que: Avatar nos conduz por um mundo espetacular além da imaginação, onde um herói relutante embarca numa jornada de redenção, descobertas e amor inesperado, ao liderar uma batalha heróica para salvar a civilização. O filme foi idealizado por mim 14 anos atrás, quando ainda não existiam os meios para tornar suas idéias realidade. Agora, após quatro anos em produção, 'Avatar' nos traz uma experiência inovadora de imersão no cinema, em que a tecnologia revolucionária que foi inventada para realizar o filme desaparece na emoção dos personagens e no arrebatamento da história. O trabalho feito por Cameron rendeu bons frutos, e resultou em premiações no Oscar (Melhor fotografia, melhor direção de arte e melhores efeitos especiais), e no Globo de Ouro (Melhor Filme e melhor direção), o que estão intimamente ligados a estética fílmica e um excelente trabalho desenvolvido. Quando foi divulgada a proposta deste filme, muitos o consideram revolucionário do ponto de vista cinematográfico, principalmente no que tange a valores com um orçamento estimado em US$ 400 milhões de reais, fora os investimentos em marketing como jogos online, sendo considerado um dos filmes mais caros da história do cinema. O 3D também pode ser utilizado em estratégias de marketing, uma agência de propaganda criou um comercial nos cinemas da África do Sul, visando à conscientização sobre o consumo de bebida alcoólica seguido de direção. O vídeo exibido fazia uma simulação da tecnologia atual, onde a completa falta de foco das imagens deixa a dúvida no público sobre o uso dos óculos estava correto. Na verdade, o objetivo era esse, mostrar que a falta de foco pode desviar as pessoas no trânsito. Isto demonstra a importância do 3D em todo o universo comunicacional, ultrapassando a fronteira do audiovisual. Outra grande tendência do universo 3D é a conversão de filmes em película para 3D. Cada vez mais filmes 2D são transformados em 3D como "A Bela e a Fera", "Star Wars Episódio 1 - A Ameaça Fantasma" e "As Aventuras de Tintim" somente para citar alguns, considerando uma febre da conversão no cinema 3D. Em matéria do Estadão, no Caderno de Cultura (Ed. 07 de fevereiro de 2012), Robert Newman responsável pela conversão de A Bela e a Fera diz: O público quer 3D, e ainda declara: Antes, um minuto de conversão não saía por menos US$ 100 mil. Hoje, este

35 33 custo já baixou para US$ 25 mil. Ficou mais barato, e sem prejuízo da qualidade. Nos próximos meses, a enxurrada de conversões deve prosseguir. (NEWMAN, 2012). Em destaque podemos citar o filme "Titanic" (2012) completou seu centenário e ganhou uma versão digital. Newman destaca que para dar maior profundidade às cenas: James Cameron interveio agora no original para aumentar a profundidade de campo. Ele afastou a dupla de atores digitalmente e teve de preencher o vazio criado pela nova profundidade, respeitando as cores do entardecer. Figura 6 - Filme A bela e a fera. Figura 7 - Filme Titanic. Fonte: Cabral (2012). Fonte: Cine Master (2011). O 3D apesar de não ser uma novidade, transformou-se e adequou-se a novas oportunidades de fazer cinema digital, se consolidando em uma técnica revolucio nária.

36 34 7 A PESQUISA E A ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS ESPECTADORES DE SÃO LUÍS Será tratada neste capítulo a metodologia de pesquisa empregada o processo de validação neste estudo, os métodos para coleta dos dados, o instrumento utilizado, a amostra utilizada e o processo das entrevistas realizadas. Foi conduzida uma pesquisa de campo com cunho exploratório, cujo objetivo foi analisar os públicos inseridos no contexto do 3D e o nível de aceitação do mesmo. A abordagem usado foi qualitativa-quantitativa.quantitativa no que concerne a aplicação de 100 questionários nos principais cinemas de São Luís, sendo 50 questionários para cada cinema e posterior tabulação dos dados e o descrever estes resultados através do uso de técnicas estatísticas. A parte qualitativa foi feita através de entrevistas em profundidade com técnicos, gestores e especialistas em 3D. A pesquisa foi avaliar os espectadores de São Luís como forma de perceber o nível de percepção do 3D. As escolhas da pesquisa foram usadas com a justificativa do tema principal apresentado nesta pesquisa é relativamente novo e ainda não possui uma vasta literatura quando se fala em termos genéricos dos mesmos, dificultando uma seleção bibliográfica mais elaborada. É necessário destacar, que as pesquisa qualitativa e quantitativa apesar de diferentes, se complementam. A pesquisa qualitativa consistiu na avaliação através 09 perguntas sobre as preferências, quantidade de filmes assistidos, a presença de desconforto visual ou escolhas definidas entre história e efeitos. As perguntas foram direcionadas de forma aleatória, sem definição prévia de sexo ou idade. Segundo Moresi (2003, p. 9) destaca a pesquisa qualitativa como: Uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito [...]. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento -chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem. As amostras foram realizadas de forma acidental e por agrupamento, ou seja, não houve uma escolha prévia na aplicação dos questionários. A abordagem do público aconteceu de forma aleatória, em que as pessoas que saíam da sala de exibição eram abordadas, após assistirem o filme em 3D até então exibido. A observação feita na pesquisa é assistemática, ou seja, sem controle previamente elaborados. As entrevistas foram permitidas através dos gerentes dos cinemas, que inicialmente relutaram devido à desconfiança por conta da super

37 35 exposição dos mesmos. A desconfiança inicial foi minimizada por uma carta de pedido de autorização. No caso específico deste trabalho, o fator tempo mostrou-se crítico, pois era necessário rapidez e agilidade para aplicação dos questionários. As pessoas após saíam das salas se deslocavam para o hall do cinema, praça de alimentação ou ainda se dirigiam para a saída do shopping. Esta dificuldade fez com que eu realizasse a aplicação das entrevistas durante três dias em cada cinema para melhor averiguação dos resultados. Posteriormente, foi feita a tabulação dos dados. Os questionários têm perguntas abertas, fechadas e uma questão de múltiplas escolhas em que os espectadores puderam responder de forma em que suas respostas poderiam ser positivas (sim) ou negativas (não) ou ainda citar suas opiniões com relação à escolha do filme e suas preferências. Os questionários foram de suma importância para análise estatística principalmente no que se refere à tabulação e apresentação dos dados. Cada pergunta é representada por um gráfico que representa cada contexto explanado dentro da pesquisa. Segundo Moresi (2003, p. 8) a: Pesquisa quantitativa considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá- las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas, percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc. Portanto, através deste processo foi possível referenciar os dados de pesquisar com o objetivo de conhecer o espectador do 3D e quais as suas perspectivas com relação a esta tecnologia.

38 36 8 ANÁLISE DOS DADOS Box Cinemas Para melhor conhecer a percepção dos espectadores de São Luís têm sobre a tecnologia 3D foi feita esta pesquisa. Inicialmente, esta análise consistiu na aplicação de 100 questionários nos principais complexos de cinemas da capital São Luís (Box Cinemas e Cinesystem Cinemas) que ficam localizados em shopping centers. A aplicação dos questionários foram divididos da seguinte forma: 50 questionários em cada cinema. Esta divisão foi realizada desta maneira, para que pudesse ter um quantitativo de 100 pessoas de uma forma igualitária. A primeira fase de aplicação dos questionários foi feitas no Complexo Box Cinemas que fica localizado na Av. Euclides Figueiredo, São Luís Shopping - Jaracati / Calhau - CEP: As datas de aplicação dos mesmos foram o dia 31 de março de 2012 e 01 de maio, respectivamente, o que corresponde a um final de semana cada. A escolha foi definida previamente e preferencialmente por ser um dos dias com maior movimento de pessoas no cinema. No Box Cinemas, dois filmes estavam em exibição, entre eles: Lorax: Em busca da trufa perdida e Fúria de Titãs 2. No primeiro filme citado, as sessões eram às 13h30min, 14h30min. 16h40min, 17h40min, 18h40min e 20h40min (segundo informações do cinema). Cada sessão possui uma hora e meia de duração, sendo sujeita a alterações. O seguinte filme tinha sessões nos horários 15h30min, 16h30min, 18h50min, 21h00min, sendo cada sessão com uma hora e quarenta minutos de duração. As salas de exibição são a 06 e 08, respectivamente. As sessões em que foram feitas a aplicação dos questionários foram a segunda sessão do dia de ambos os filmes. A abordagem realizada de forma aleatória, em que os espectadores respondiam um questionário formado por nove questões. No Box Cinemas, foram realizados 50 questionários sendo 18 homens e 32 mulheres. Dentro desta perspectiva, pude analisar inicialmente o perfil do público que freqüenta o cinema para assistir o 3D. Nesta amostra foram analisadas primeiramente o público do 3D a partir do sexo, porque seria mais fácil de traçar um perfil da população a partir desta análise e como forma de visualizar a preferência sendo maioria masculina ou feminina. Na avaliação, 64% das mulheres estavam presentes no cinema e 36% de homens, demonstrando a predominância feminina. Outro fator de relevância a destacar foi à faixa etária destes grupos, de 15 a 35 anos.

39 37 Gráfico 1 - Escolha do filme. -Pergunta realizada: A escolha do filme aconteceu de que forma? Fonte: A autora. A primeira questão abordada é aberta E os espectadores puderam dar diferentes opiniões. A pergunta consiste de que forma a escolha do filme era realizada. A predominância da escolha masculina foi com relação à escolha da sua própria companheira e acompanhante (namorada ou amiga), tendo 50% das respostas adquiridas. Com relação às mulheres, 36% falaram escolher o filme 3D assistido a partir da influência da mídia, que acontece através do marketing. 14% citaram que escolheu um filme através da disponibilidade de horários, se adequando melhor a sua rotina.. O mercado cinematográfico investe massivamente em trailers, propagandas, cartazes e até mesmo produtos com games e programas de televisão. Quintana (2007, p. 7) define Marketing de cinema como o conjunto de atividades que visa criar e transferir os filmes dos seus produtores/realizadores ao espectador final. Gráfico 2 - Gosta de filme em 3D. - Pergunta realizada: Você gosta de filmes 3d? Fonte: A autora. A segunda pergunta foi feita para saber o gosto do espectador e relação ao 3D. Para a possibilidade negativa, foram oferecidas opções para o entrevistado citar o porquê da

40 38 resposta negativa. Entre as alternativas o preço, desconforto visual, história ou outros. Inseri estas opções como forma de esclarecer o motivo da não aceitação do 3D. Esta questão tem como objetivo o nível de apreciação desta tecnologia. 28% dos homens disseram gostar de filmes em 3D e 20% disseram que não. 44% das mulheres disseram que sim e 12% disseram que não. As respostas negativas foram unânime no fator desconforto visual, pelo qual algumas pessoas reclamaram da presença de dores de cabeça ou a não visualização do 3D por conta de eventuais problemas de visão. Este problema afeta cerca de 2% a 3% da população mundial que explica as causas deste fenômeno. (PARANHOS apud LUCENA, [2012?]). Ela pode ter um estrabismo muito forte em um dos olhos, ter catarata ou sofrer de degeneração de um olho só por causa da idade ou até ter olhos desalinhados. Neste último caso, duas coisas podem acontecer: ou a pessoa enxerga duplo ou suprime uma das imagens. (PARANHOS apud LUCENA, [2012?], p. 1). Gráfico 3 - Preferência por filmes. - Pergunta realizada: Se você tiver o mesmo filme em 3d e normal. Qual sua preferência? Fonte: A autora. A terceira questão abordada no questionário foi com relação à preferência de filmes 3D ou normal, ou seja, filmes em película. A pergunta foi aberta questionada a preferência entre o filme convencional ou 3D, qual seria escolhido. 28% declaram preferir a película, 16% preferem o 3D e 8% preferem ambos. Já com relação a opinião feminina 28% das mulheres citaram preferir o 3D, 16% a película e apenas 4% disseram preferir ambos. Gráfico 4 - Valor do ingresso. - Pergunta realizada: Você acha caro o ingresso do cinema 3D?

41 39 Fonte: A autora. O quarto questionamento relacionou-se a questão econômica que norteia o 3D.. 30% dos homens consideraram o valor dos ingressos para os filmes 3D caros, 16% falaram que o achavam barato. 46% das mulheres falaram que os valores dos ingressos são altos, contra apenas 8% achavam os ingressos baratos. Retomamos a questão do marketing cinematográfico que Quintana (2007, p. 5) fala sobre a questão mercadológica: O marketing de cinema se desenvolve com a finalidade de maximizar o público de um determinado filme e, conseqüentemente, gerar o maior lucro possível para seus realizadores e/ou produtores fomentando, então, a criação e produção de novos filmes. Esta permutação cíclica atende ao princípio de perenidade que todas as empresas do ramo audiovisual almejam. Com esta análise podemos perceber que a venda de ingressos tem o objetivo de compensar os gastos com os filmes, trazendo um retorno financeiro e assim estimular a produção de outros filmes. O filme 3D em especial é caro, devido às inúmeras ferramentas utilizadas. Segundo Godoy (2012) o filme 3D É mais caro que o filme 2D. Acredita-se que seja algo em torno de 30% a 50% mais caro que um filme 2D. Para compensar os gastos iniciais, os valores altos dos ingressos são necessários. Todo material utilizado para a produção de um filme 3D é diferenciado, sendo que o próprio filme é entregue em um HD. Segundo o Gerente Júnior do Box Cinemas, Carlos Augusto Rodrigues Castro (Entrevista concedida no dia 24 de junho de 2011), o retroprojetor 3D é avaliado em aproximadamente R$30000,00 reais. (APÊNDICE A). Com relação às despesas, Luca (2004, p. 89) estabelece uma relação que acontece na seguinte fórmula:

42 40 Quadro 2 - Receita de despesas. a) Receita Bruta=100% b) Descontos Autorizados ISS (Imposto sobre serviços)=5% c) Receita Líquida (a-b)= 95% d) Participação do distribuidor/produtor 50% da Receita Líquida=47,5% Fonte: Luca (2004). Este cálculo acontece a partir da multiplicação do número de ingressos vendidos pelo seu preço. Logo depois, acontece uma redução de valores a partir dos impostos de serviços (ISS) e a divisão de valores com a participação do distribuidor/ produtor. Os valores dos ingressos nos cinemas são o produto final desta lógica, em que variam de 18 a 22 reais. Portanto podemos destacar a relação cinema-mercado que serve para manutenção das grandes produções que são realizadas na atualidade. Gráfico 5 - Filmes assistidos em 3D. - Pergunta realizada: Quantos filmes em 3D você já assistiu? Fonte: A autora. Seguindo a análise, a próxima pergunta realizada aos espectadores foi com a referência a quantidades de filmes em 3D assistidos, seguindo as opções de ter assistido o primeiro filme naquele dia, dois a cinco filmes e mais de cinco filmes. As opções aplicadas no questionário têm como forma de avaliar se era a primeira vez que aquele indivíduo tinha

43 41 assistido filme 3D ou não, além de mostrar se o espectador está familiarizado com a técnica. 30% dos homens declararam já terem assistidos mais de cinco filmes, e 30% das mulheres disseram já terem assistidos de dois a cinco filmes, o que demonstra a grande freqüência de pessoas nas salas de exibição em 3D, principalmente pela variedade de opções lançadas no mercado. As pessoas reclamaram dos preços, mas se rendem a novidade que o 3D ainda oferece. Gráfico 6 - Animação/ Imagem real. - Pergunta realizada: Você tem preferência por filmes de animação 3D ou com imagens reais? Fonte: A autora. A sexta questão está relacionada à preferência de filmes de animação 3D ou imagens reais. Primeiramente, gostaria de explicar o porquê da expressão imagens reais, pois através dela poderia indicar filmes em película. Esta escolha surgiu a partir da análise da grande quantidade de filmes em 3D de animação lançados. Luca (2009, p. 141) fala sobre as primeiras animações em 3D. Em 2005, os estúdios Disney realizaram o seu primeiro filme em animação computadorizada, Chicken Little apoiado pela Industrial Light & Magic, a famosa empresa de efeitos especiais, à época pertencente a George Lucas. [...] Dois anos antes desse filme animado, a mesma distribuidora, Buena Vista (Disney), havia lançado Spy Kids 3D: Game over (Pequenos Espiões 3D) utilizando os efeitos tridimensionais desenvolvidos pelo estúdio de efeitos especiais Hybride Techonologies com câmeras desenvolvidas pela Sony. 24% dos homens entrevistados preferem tanto filmes em imagens reais quanto em 3D. 30% das mulheres disseram preferir a animação 3D do que a película.algumas mulheres destacaram que a animação 3D é mais emocionante e mais realista, demonstrando a preferência feminina

44 42 O questionamento seguinte feito na análise foi o fator que realmente chama a atenção do espectador do filme em 3D, tendo duas opções de escolha: história e efeitos. 38% dos homens citaram que os efeitos chamam mais a sua atenção, 8% citaram que a história e 10% declararam os dois. Com relação ao público feminino, 30% declararam que os efeitos chamam a sua atenção, 12% falaram o contrário e apenas 2% disseram que ambos. Com esta amostra, apenas confirmamos algo já notório: o 3D desperta a atenção do espectador através do visual, ou seja, uma ilusão de ótica. Gráfico 7 - Preferências no filme. - Pergunta realizada: O que lhe mais chamou atenção neste filme em 3D (assistido), a história ou efeitos? Fonte: A autora. Na seguinte questão abordada com os espectadores, foi questionado se havia a existência por conta do espectador de algum desconforto visual. Na segunda questão foi feita uma pergunta semelhante, porém foi sentido a necessidade de aprofundar esta questão, pois além de ser a alternativa mais citada por conta da rejeição de alguns espectadores com relação ao 3D. 20% dos homens disseram sentir algum desconforto e 60% disseram sentir apenas às vezes. Já 28% do público feminino declararam sentir desconforto visual e 20% não sentem nenhum sintoma e 2% sentem este desconforto apenas às vezes. Os sintomas mais citados por estes espectadores foram dores de cabeça, náuseas e ardências nos olhos, posteriores ao assistir um filme 3D. Gráfico 8 - Desconforto visual. - Pergunta realizada: Você sente algum desconforto ao assistir filmes em 3D?

45 43 Fonte: A autora. Na estereoscopia do filme 3D acontece um fenômeno chamado paralaxe. Esta ação nada mais é que os efeitos que visualizamos ao assistir um filme 3D. (PHOTON 3D, [2012?]. Porém, durante a visualização das imagens, a nossa visão normal é forçada devido à mudança do ponto de observação, o que pode causar fadiga visual. Paranhos (apud LUCENA, [2012?], p. 1) destacando se há possibilidade de danos na visão das pessoas que tem dificuldade de enxergar o 3D explica: A rigor, não existe nenhum distúrbio definitivo por assistir 3D demais. O que existe é um mal-estar momentâneo, que vai levar a pessoa a se sentir indisposta e parar de assistir. Não acredito que alguém vá continuar insistindo em algo que cause náuseas e dores de cabeça. A pessoa vai se sentir mal e parar de assistir 3D. O próprio malestar acaba limitando as conseqüências. As existências destas sensações desagradam espectadores e é necessário o controle de paralaxe como forma de combater prejuízos momentâneos. Durante a pesquisa, um fato curioso foi bastante relatado. As pessoas adoravam cenas em filmes 3D que tinham coisas voando em sua direção. Portanto, a nossa visão procura focar somente uma imagem e não a sua totalidade, que seria o normal. Com isso, o cérebro gasta uma energia adicional procurando o melhor posicionamento e uma zona de conforto para não provocar fadiga visual ou náuseas. Figura 8 - Movimento dos olhos em imagens 3D.

46 44 Fonte: Photon 3D ([2012?]). Cinesystem A última questão destaca foi referente à opinião dos espectadores se havia a compreensão da história do filme em 3D,diante das possibilidades de outros atrativos visuais provenientes da paralaxe.40% do público masculino declarou não se sentir incomodado e apenas 6% disseram que sim. E 40% das espectadoras também disseram que não e 14% declaram que sim. Portanto, ambos os públicos acreditam que os efeitos em 3D não atrapalham no entendimento da narrativa. Gráfico 9-3D atrapalha? - Pergunta realizada: Você acha que os efeitos do 3D atrapalha na narrativa? Fonte: A autora. A segunda aplicação dos questionários aconteceu pesquisa no Cinesystem Cinemas foi realizada no dia 03 e 10 de abril de 2012 (terças-feiras). Este complexo fica localizado na Avenida São Luís Rei de França, 08 Loja 2001, Rio Anil Shopping Center,

47 45 Bairro Turu. A escolha dos dias da semana partiu do Gerente Geral do Cinesystem, Marcio Barbosa, com a justificativa que devido à terça-feira, ser dia de promoção, deveria ter maior movimento. O público foi dividido em 70% das mulheres e 30% dos homens, indicando predominância feminina. A faixa etária marcante no Cinesystem é de para ambos os sexos. Gráfico 10- Pessoas pesquisadas. Fonte: A autora. O primeiro questionamento foi aberto com a possibilidade de uma variedade de opções de escolha de um filme 3D de cinema. Os espectadores do Cinesystem citaram mais opiniões que os espectadores do outro cinema. Estas opiniões adicionais feitas por eles, tem relevância do consenso do grupo,ou seja, a opinião da maioria era o que fica decidido. 10% dos homens declararam assistir um filme em 3D a partir da sua escolha ou da sua companheira e 6% leva em consideração o grupo. 26% das mulheres destacaram que preferem que o seu companheiro escolha o filme, 20% destacaram que escolhem um filme a partir da influência da mídia e 14% fazem a sua própria escolha e do grupo. Gráfico 11 - Escolha do filme.

48 46 Fonte: A autora. A segunda questão foi com relação ao gosto de filmes em 3D. 22% dos homens falaram gostar contra 6% que disseram que não. Com relação ao público feminino, 62% das mulheres disseram apreciar este tipo de tecnologia e apenas 10% disseram que não. E mais uma vez, a principal reclamação da negativa dos espectadores foi o desconforto visual ocasionado pelo forte impacto visual. Para o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, autor de três estudos sobre os efeitos do computador na visão, a exposição à projeção 3D pode aumentar em até 10 vezes a fadiga visual experimentada em frente ao micro: A tecnologia 3D gera um conflito entre a acomodação que responde pela focalização das imagens e a convergência, movimentos oculares que nos dão a percepção de profundidade. muitos pacientes relatam que após 10 minutos assistindo um filme 3D já começaram a sentir desconforto visual e dor de cabeça, sintomas que só ocorrem depois de 2 horas de trabalho no computador. (CONVERGÊNCIA DIGITAL, 2010). Ainda existe uma doença denominada 3D fobia que atinge inclusive pessoas com boa visão, por conta da dificuldade de focar com nitidez as imagens de fundo e as mais próximas que saltam das telas. Os principais sintomas são: dor de cabeça, náusea, olho seco, irritação ocular e cansaço visual. Isso acontece, porque a visualização 3D nas telas é formada por duas imagens deslocadas horizontalmente que são captadas separadamente por cada olho, através das lentes polarizadas dos óculos 3D. Gráfico 12 - Gosta de filme em 3D.

49 47 Fonte: A autora. Muitas pessoas destacaram no terceiro questionamento, as suas preferências. 24% dos homens preferem o 3D e 2% preferem a película ou ambos. 34% das mulheres destacaram ter a preferência pelo 3D, 24% da película e 10% ambos. Este resultado demonstra uma forte aceitação do filme 3D em detrimento a película. Segundo Godoy (2012) o 3D veio para ficar: Creio que veio pra ficar. Da mesma forma que a introdução do som no cinema provocou adaptações técnicas e semióticas, acredito que a introdução do 3D também estará provocando algumas adaptações tanto no âmbito da linguagem como na metodologia de filmagem e montagem. Gráfico 13 - Preferência de filmes. Fonte: A autora. Na quarta questão abordada falou-se sobre preços dos ingressos. 16% dos entrevistados o consideram caro contra 12% que o consideram barato. 22% disseram o

50 48 mesmo, contra 50% destacaram achar o ingresso de filme em 3D caro. Apesar dos valores dos ingressos em 3D serem cerca de 25% a 30% mais caro que os convencionais. Luiz Gonzaga de Luca (2009, p. 94) fala que os custos do 3D serão diminuídos devido a sua facilidade de armazenamento: Os sistemas digitais, os produtores/distribuidores terão uma s ensível redução nos custos de cópias e de outros custos indiretos inerentes ao funcionamento da distribuição física das películas: expedição, revisão, armazenamento de cópias. Essas tarefas deixarão de existir caso a transmissão de sinas por microondas, cabos ou satélites seja a opção adotada por distribuidores [...]. Para barateamento dos ingressos, o Cinesystem, por exemplo, oferece promoções durante a semana nas terças-feiras que se chama Terça mais em que o valor é reduzido pela metade. Gráfico 14 - Valor do ingresso. Fonte: A autora. Na quinta abordagem foi analisada a quantidade de filmes assistidos pelos dois públicos. 10% dos homens destacaram que já terem assistido dois a cinco e mais de cinco filmes e somente 6% assistiram pela primeira vez. 46% das mulheres falaram assistir dois a cinco filmes, 18% mais de cinco filmes e 10% assistiram somente uma vez. Esta amostra indica que a freqüência de produções 3D é cada vez mais assistidos por diferentes públicos. Gráfico 15 - Filmes assistidos 3D.

51 49 Fonte: A autora. Já na sexta questão abordada os espectadores puderam fazer sua escolha em 3D a partir do filme de animação. O cinema de animação é a teatralização do real em que a utilização de câmeras, técnicas de edição entre outros o tornam uma das artes mais apreciadas no mundo. O teatro de animação também tem destaque, em que Amaral ressalta (1996, p. 21): Teatro de animação, em geral, e dentro dele, o teatro de formas animadas, em particular, é a arte do irreal tornado real, é o invisível tornado visível. É a magia que surge da imitação e da repetição, imagem e semelhança, energias que se desprendem do movimento, do fazer crer, sem ser, sendo. Arte ambígua, entre animado e inanimado, espírito e matéria. O prof. Hélio Godoy diz que o 3D aumenta essa percepção permitindo que o cérebro veja a profundidade com maior coerência com nosso modo de ver em profundidade, o que deixa o nosso olhar aguçado, percebendo o sair da tela, das imagens em 3D visualizadas no telão. E outro fato importante é a questão que as pessoas não acreditam que o 3D atrapalhe na narrativa: O 3D vem agregar a representação do eixo da profundidade que poderia ser utilizada para a representação de elementos narrativos. Já sabemos que cenas mais dramáticas em filmes 3D estão relacionadas a imagens com maior sensação de profundidade. (Entrevista concedida no dia 27 de março de 2012) (APÊNDICE G). Isso sinaliza a importância que o teatro de animação possui no cinema, em que a magia se relaciona com a realidade.

52 50 Gráfico 16 - Animação 3D/Imagem real. Fonte: A autora. Seguindo a pesquisa, a questão seguinte teve como foco à escolha de história e efeitos que mais chamam a sua atenção. 22% dos homens destacaram os efeitos e 6% somente a história. Já outras mulheres, 60% declararam que o que chama mais atenção são os efeitos, 4% disseram que ambos e apenas 2% falaram sobre a história. Gráfico 17 - Preferências no filme. Fonte: A autora. Na penúltima questão o destaque foi da sensação de desconforto visual dos públicos. 18% dos homens falaram sentir desconforto, 6% não e 4% disseram que sentem este

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