MEDIDAS E RESPOSTAS DE APOIO SOCIAL PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE
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- Madalena Sabrosa Marinho
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1 Licenciatura em Serviço Social Intervenção Social na Infância, Adolescência e Velhice Ano letivo 2014/2015 MEDIDAS E RESPOSTAS DE APOIO SOCIAL PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE
2 Programas de inserção social e de prevenção do risco Programa Ser Criança (terminou em Dezembro de 2008) O Programa Ser Criança teve por objetivo a prevenção e eliminação de situações de desproteção social que atingem as crianças/jovens e suas famílias, através do apoio ao desenvolvimento de projetos de incidência na família e na comunidade, promovendo igualmente a experimentação de novas metodologias de intervenção e investigação-ação. A informação que se apresenta nestes diapositivos encontra-se, em grande parte, disponível em Ver também
3 Um exemplo: Projecto CONSTRUIR-SE (escola de mães) Iniciativa: APPACDM da Anadia Princípio fundamental: O bem-estar da criança depende da vinculação que esta estabelece com a mãe ou com quem exerça a função maternal Objetivos: - intervir junto de famílias consideradas disfuncionais, que comprometem o desenvolvimento das crianças que delas fazem parte - apoiar as mães, ainda antes do nascimento das crianças - desenvolver uma rede de cooperação interinstitucional no domínio da proteção social e da promoção dos direitos da criança
4 Escola de mães espaço de aprendizagem, de partilha de problemas, de ansiedades e de emoções. Oportunidade de aquisição de novas competências. Espaço onde as jovens mães se podem sentir amadas, de modo a melhorar a sua autoestima e a desenvolver a sua capacidade de amar e de cuidar. Banco de leite Apoio psico-pedagógico ESCOLA DE MÃES Melhoria das condições habitacionais Centro de recursos
5 Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS)
6 Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS) Financiamento de Projetos o financiamento de projetos selecionados centralmente; identificação de territórios identificados como mais vulneráveis; cada projeto pode incluir ações de intervenção obrigatória que respondam a necessidades diagnosticadas.
7 Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS) Âmbito Territorial e Eixos de Intervenção Este Programa aplica-se a todo o território nacional, apostando numa concentração de recursos nos seguintes eixos de intervenção: Emprego; Formação e qualificação; Intervenção familiar e parental; Capacitação da comunidade e das instituições; Informação e acessibilidade.
8 CLDS+ Nova vaga de CLDS que surgem mais focalizados para os problemas sociais com que a sociedade portuguesa se deparou no período de ajustamento económico e financeiro já referido. O foco de ação dos CLDS+, ainda que mantenha especial atenção nos territórios envelhecidos e nos territórios que sejam fortemente atingidos por calamidades, tem agora maior preocupação com os territórios especialmente afetados pelo desemprego e com os territórios marcados por situações críticas de pobreza, em especial a pobreza infantil.
9 EIXOS DE INTERVENÇÃO DO CLDS+ a) Eixo 1: Emprego, formação e qualificação; b) Eixo 2: Intervenção familiar e parental, preventiva da pobreza infantil; c) Eixo 3: Capacitação da comunidade e das instituições.
10 Programa Nascer Cidadão O projeto "Nascer Cidadão" permite registar os recém-nascidos no próprio hospital ou maternidade, logo após o nascimento, perante funcionário do registo civil que para este efeito se desloca às unidades de saúde. Permite fazer o registo de nascimento em vários hospitais e maternidades, sem deslocação à Conservatória do Registo Civil.
11 Objetivos a) Permitir que o registo de nascimento das crianças se realize em unidades de saúde (hospitais e maternidades) logo após o seu nascimento e sem necessidade de deslocações às conservatórias; b) Permitir que a inscrição das crianças na Segurança Social e no Serviço Nacional de Saúde se efetue logo após o seu nascimento; c) Identificar situações de risco para as crianças
12 Programa Escolhas - É tutelado pela Presidência do Conselho de Ministros e está integrado no Alto Comissariado para Emigração e Diálogo Intercultural - Tem como objetivo promover a inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos socioeconómicos mais vulneráveis, tendo em consideração o maior risco de exclusão social, nomeadamente dos descendentes de imigrantes e minorias étnicas, procurando a igualdade de oportunidades e o reforço da coesão social - Existe desde 2001
13 Na 5ª Geração ( ) o Programa Escolhas terá como áreas de intervenção: a) Inclusão escolar e educação não formal b) Formação profissional e empregabilidade c) Dinamização comunitária e cidadania d) Inclusão digital e) Empreendedorismo e capacitação vídeo em:
14 PIEC Programa para a lnclusão e Cidadania foi criado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 79/2009 de 2 de Setembro. Funciona na dependência do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, que desenvolve, entre outras medidas, o Programa Integrado de Educação e Formação PIEF.
15 MISSÃO DO PIEC - Organização, implementação e acompanhamento de respostas integradas, designadamente socioeducativas e formativas - Destina-se a crianças e jovens que se encontram em situação indiciada ou sinalizada de risco de exclusão social - Visa favorecer a reinserção escolar e o cumprimento da escolaridade obrigatória.
16 O PIEF Programa Integrado de Educação e Formação, certifica competências do 1ºciclo, 2º ciclo e 3º ciclo do Ensino Básico. Concretiza-se, relativamente a cada menor, mediante a elaboração de um Plano de Educação e Formação (PEF) individualizado. OBJETIVOS - Favorecer o cumprimento da escolaridade obrigatória de crianças e jovens e a certificação escolar e profissional de menores a partir dos 15 anos, em situação ou risco de abandono escolar. - Favorecer o cumprimento da escolaridade obrigatória associada a uma qualificação profissional relativamente a menores com idade igual ou superior a 16 anos que celebrem contratos de trabalho.
17 Programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária apoiar o desenvolvimento educativo em territórios sociais desfavorecidos ou marginalizados. 1ª fase : criação em 1996, através do Despacho n.º 147- B/ME/96, de 1 de agosto; abrangência: 35 agrupamentos de escolas, em áreas de exclusão social da Grande Lisboa e do Grande Porto.
18 2ª fase: desenvolvimento, a partir de 2006, do segundo programa (TEIP2) Despacho Normativo nº 55/2008; Inclusão de 24 agrupamentos de diversos pontos do país; alargamento, em 2009, a outros 49 agrupamentos, num total de 105 unidades de gestão; engloba cerca de 10% dos estabelecimentos, docentes e alunos inscritos nos níveis do pré-escolar e ensino básico do sistema educativo português.
19 Lógica subjacente intervenção orientada por um projeto local, desenvolvido pelos agrupamentos de escolas (projeto TEIP) e que, uma vez aprovado pela administração central, permite a alocação de recursos suplementares, durante a vigência do projeto.
20 Atualmente Terceiro Programa dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária - TEIP3 Enquadramento legislativo: Despacho Normativo nº 20/2012 de 3 de outubro Desenvolvimento a partir do ano letivo
21 Objetivos Gerais Melhorar da qualidade de aprendizagem traduzida no sucesso educativo Combater o abandono escolar e às saídas precoces do sistema educativo Criar de condições que favoreçam a orientação educativa e a transição qualificada da escola para a vida ativa Articular a ação da escola com parceiros dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária. Para os concretizar as escolas definem e desenvolvem um plano de melhoria ou seja um conjunto de ações na escola e na comunidade.
22 PROGRAMA SEM FRONTEIRAS programa de atividades de férias destinado a crianças e jovens acolhidos em lares e Centros de Acolhimento Temporário de Instituições Públicas e Privadas, em famílias de acolhimento, em acompanhamento pelas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens e em outros programas, bem como a beneficiários do Rendimento Social de Inserção.
23 PROGRAMA SEM FRONTEIRAS desenvolve-se durante as férias escolares do verão, com uma duração de 7 dias tem como suporte a Rede Nacional de Turismo Juvenil, através das Pousadas de Juventude foi criado em 1999 e a sua operacionalização cabe ao Instituto da Segurança Social (ISS), ao Instituto Português da Juventude (IPJ) e à Movijovem.
24 Proteção de Crianças e Jovens em Risco no Sistema Nacional de Saúde - Lei de Bases da Saúde Lei n.º 48/90, de 24 de Agosto Particular relevo às crianças e adolescentes como grupos sujeitos a maiores riscos. Reconhecimento do problema dos maus tratos como um problema de saúde pública (OMS). Criação de uma rede de núcleos de apoio à crianças e jovens em risco nos centros de saúde e hospitais com atendimento pediátrico. Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco (ASCJR), criada pelo Despacho nº 31292/2008 de 5 de Dezembro.
25
26 Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco NHACJR (Núcleos Hospitalares de Apoio a Crianças e Jovens em Risco) NACJR (Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco Centros de Saúde) Médico pediatra Enfermeiro Assistente Social Jurista e/ou um profissional de saúde mental Médico Enfermeiro Outros profissionais de saúde (ex: serviço social, da área de saúde mental)
27 Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco Funções: Contribuir para a informação prestada à população e sensibilizar os profissionais de várias áreas para a problemática das crianças e jovens em risco; Difundir informação sobre o assunto; Incrementar a formação e preparação dos profissionais sobre o assunto;
28 Prestar apoio de consultadoria a profissionais e equipas de saúde no que respeita à sinalização, acompanhamento ou encaminhamento de casos; Gerir, a título excecional, as situações clínicas que, pelas caraterísticas que apresentam, possam ser acompanhadas a nível do centro de saúde ou do hospital, e que pelo seu carácter de urgência transcendam as capacidades de intervenção dos outros profissionais ou equipas da instituição; Fomentar o estabelecimento de mecanismos de cooperação intrainstitucional;
29 Estabelecer a colaboração com outros projetos e recursos comunitários que contribuem para a prevenção e acompanhamento de situações de crianças e jovens em risco; Mobilizar a rede de recursos internos do centro de saúde e dinamizar a rede social, de modo a assegurar o acompanhamento dos casos; Assegurar a articulação funcional com outros núcleos criados a nível de cuidados primários e a nível hospitalar.
30 Plano DOM PII Plano de intervenção Imediata Analisaremos mais tarde institucionalização de crianças e jovens
31 RESPOSTAS SOCIAIS crianças e jovens em geral Ama Creche Estabelecimento de Educação Pré-Escolar Centro de Atividades de Tempos Livres Centro de Férias e de Lazer crianças e jovens em risco e em perigo Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental Equipa de Rua de Apoio a Crianças e Jovens Centro de Acolhimento Temporário Lar de Infância e Juventude Apartamento de Autonomização Unidades de Emergência Centros de Apoio à Vida Acolhimento Familiar Apadrinhamento Civil Adopção crianças e jovens com deficiência Intervenção Precoce Lar de apoio Transporte de pessoas com deficiência
32 Respostas sociais - Crianças e Jovens em geral AMA (crianças até aos 3 anos de idade) Resposta social desenvolvida através de um serviço prestado por pessoa idónea que, por conta própria e mediante retribuição, cuida de crianças que não sejam suas parentes ou afins na linha reta ou no 2º grau da linha colateral, por um período de tempo correspondente ao trabalho ou impedimento dos pais.
33 CRECHE (Crianças até aos 3 anos de idade) Resposta social, desenvolvida em equipamento, de natureza socioeducativa, para acolher crianças até aos três anos de idade, durante o período diário correspondente ao impedimento dos pais ou da pessoa que tenha a sua guarda de facto, vocacionado para o apoio à criança e à família.
34 ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR (crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico) Resposta, desenvolvida em equipamento, vocacionada para o desenvolvimento da criança, proporcionando-lhe atividades educativas e atividades de apoio à família. Resposta com intervenção integrada da Segurança Social e da Educação.
35 CENTRO DE ACTIVIDADES DE TEMPOS LIVRES Resposta social, desenvolvida em equipamento ou serviço, que proporciona atividades de lazer a crianças e jovens a partir dos 6 anos, nos períodos disponíveis das responsabilidades escolares e de trabalho, desenvolvendo-se através de diferentes modelos de intervenção, nomeadamente acompanhamento/inserção e prática de atividades específicas.
36 CENTRO DE FÉRIAS E LAZER (todas as idades) Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada à satisfação de necessidades de lazer e de quebra da rotina, essencial ao equilíbrio físico, psicológico e social dos seus utilizadores.
37 Respostas sociais - Crianças e Jovens com deficiência INTERVENÇÃO PRECOCE Crianças até aos 6 anos de idade, especialmente dos 0 aos 3 anos, com deficiência ou em risco de atraso grave de desenvolvimento Resposta desenvolvida através de um serviço que promove o apoio integrado, centrado na criança e na família mediante ações de natureza preventiva e habilitativa, designadamente do âmbito da educação, da saúde e da ação social. Resposta de intervenção integrada - Segurança Social / Educação / Saúde.
38 LAR DE APOIO (Crianças e jovens com deficiência com idades compreendidas entre os 6 e os 16/18 anos que necessitem, temporariamente de resposta substitutiva da família) Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada a acolher crianças e jovens com necessidades educativas especiais que necessitem de frequentar estruturas de apoio específico situadas longe do local da sua residência habitual ou que, por comprovadas necessidades familiares, precisem, temporariamente, de resposta substitutiva da família.
39 TRANSPORTE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Resposta social desenvolvida através de um serviço de natureza colectiva de apoio a crianças, jovens e adultos com deficiência, que assegura o transporte e acompanhamento personalizado. Objetivo - Facilitar a mobilidade em ordem à prossecução dos objetivos gerais de reabilitação e integração da pessoa com deficiência. As crianças e jovens com deficiência podem ainda ter direito a ajudas técnicas, incluindo as decorrentes das novas tecnologias, que são apoios financeiros destinados a compensar a deficiência ou a atenuarlhe as consequências e a permitir o exercício das atividades quotidianas e a participação na vida escolar, profissional e social.
40 Respostas sociais - Crianças e Jovens em perigo CENTRO DE APOIO FAMILIAR E ACONSELHAMENTO PARENTAL Resposta social, desenvolvida através de um serviço, vocacionada para o estudo e prevenção de situações de risco social e para o apoio a crianças e jovens em situação de perigo e suas famílias, concretizado na sua comunidade, através de equipas multidisciplinares.
41 EQUIPA DE RUA DE APOIO A CRIANÇAS E JOVENS (Crianças e jovens em rutura familiar, social e em risco, sem qualquer contexto de apoio institucional e suas famílias ) Resposta social, desenvolvida através de um serviço, destinada ao apoio a crianças e jovens em situação de perigo, desinseridas a nível sociofamiliar e que subsistem pela via de comportamentos desviantes.
42 UNIDADES DE EMERGÊNCIA DESTINATÁRIOS: Crianças e jovens de ambos os sexos até aos 18 anos, em situação de perigo Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada ao acolhimento urgente de crianças e jovens em perigo, por um período máximo de 48 horas. OBJECTIVO: - retirar o menor do perigo grave em que se encontra.
43 CENTRO DE ACOLHIMENTO TEMPORÁRIO (Crianças e jovens de ambos os sexos até aos 18 anos, em situação de perigo, cuja medida de promoção e proteção determine um acolhimento de duração inferior a seis meses.) Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada ao acolhimento urgente e temporário de crianças e jovens em perigo, de duração inferior a seis meses, com base na aplicação de medida de promoção e proteção.
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45 LAR DE INFÂNCIA E JUVENTUDE Crianças e jovens de ambos os sexos, até aos 18 anos, em situação de perigo, cuja medida de promoção e proteção assim o determine Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada ao acolhimento de crianças e jovens em situação de perigo, de duração superior a 6 meses, com base na aplicação de medida de promoção e proteção.
46 APARTAMENTO DE AUTONOMIZAÇÃO (Jovens de idade superior a 15 anos com medida de promoção e proteção definida) Resposta social, desenvolvida em equipamento - apartamento inserido na comunidade local - destinada a apoiar a transição para a vida adulta de jovens que possuem competências pessoais específicas, através da dinamização de serviços que articulem e potenciem recursos existentes nos espaços territoriais. Resposta contextualizada em termos institucionais (criada no âmbito da intervenção da Casa Pia de Lisboa, I.P.), com pouca expressão quantitativa.
47 CENTRO DE APOIO À VIDA Resposta social, desenvolvida em equipamento, vocacionada para o apoio e acompanhamento a mulheres grávidas ou puérperas com filhos recém-nascidos, que se encontram em risco emocional ou social. Objetivos - Proporcionar condições que favoreçam o normal desenvolvimento da gravidez; - Assegurar condições de nascimento e desenvolvimento do recém-nascido; - Contribuir para o exercício de uma maternidade e/ou paternidade responsável; - Promover a aquisição de competências pessoais, profissionais e sociais, tendo em vista a respetiva inserção social, familiar e profissional.
48 Destinatários Mulheres grávidas ou puérperas com filhos recém nascidos que se encontram em risco emocional ou social decorrente de: - Ausência de enquadramento familiar ou de condições afetivas que lhes permitam assegurar uma maternidade responsável; - Instabilidade emocional relacionada com a maternidade que possa afetar o normal desenvolvimento da gravidez; - Comportamentos ou entrega a atividades que ponham em perigo a sua saúde ou do nascituro; - Condições socioeconómicas que a coloquem numa situação particular de vulnerabilidade, ou afetam a sua estabilidade familiar.
49 ACOLHIMENTO FAMILIAR PARA CRIANÇAS E JOVENS (Crianças e jovens, de ambos os sexos, em situação de perigo, cuja medida de promoção e proteção assim o determine.) Resposta social, desenvolvida através de um serviço, que consiste na atribuição da confiança da criança ou do jovem a uma família ou a uma pessoa singular, habilitadas para o efeito, tecnicamente enquadradas, decorrente da aplicação da medida de promoção e proteção, visando a sua integração em meio familiar.
50 APADRINHAMENTO CIVIL O apadrinhamento civil é uma relação jurídica, tendencialmente de carácter permanente, entre uma criança ou jovem e uma pessoa singular ou uma família que exerça os poderes e deveres próprios dos pais e que com ele estabeleçam vínculos afetivos que permitam o seu bem -estar e desenvolvimento, constituída por homologação ou decisão judicial e sujeita a registo civil.
51 ADOPÇÃO É o vínculo que, à semelhança da filiação natural, mas independentemente dos laços de sangue, se estabelece legalmente entre duas pessoas. Este vínculo constitui-se por sentença judicial proferida em processo que decorre no Tribunal de Família e Menores.
52 Linhas telefónicas de emergência: SOS Criança, do Instituto de Apoio à Criança Telefone , Serviço telefónico de emergência Criança Maltratada, do projecto de Apoio à Família e à Criança (PAFAC) Telefone Recados da Criança da Provedoria da Justiça Telefone Equipa de Acolhimento de Emergência, do Instituto da Segurança Social Telefone Linha Nacional de Emergência Social (LNES) serviço público gratuito, de âmbito nacional, com funcionamento contínuo e ininterrupto para protecção e salvaguarda da segurança dos cidadãos em situação de Emergência Social 24 horas por dia, 365 dias por ano disponível através do número de telefone 144.
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