ABORDAGEM MORFOFUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ABORDAGEM MORFOFUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL"

Transcrição

1 ABORDAGEM MORFOFUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Djanira Aparecida da Luz Veronez 1 Neysa Aparecida Tinoco Regattieri 2 INTRODUÇÃO O sistema nervoso (SN), como um todo, compreende o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). Essas estruturas se integram com a função de permitir o ajuste do corpo humano aos meios interno e externo, ou seja, garantir a homeostase. Para exercerem tal função, as células nervosas - os neurônios - contam com duas propriedades fundamentais: a irritabilidade, também denominada excitabilidade e a condutibilidade. Irritabilidade é a capacidade de permitir que uma célula responda a estímulos internos ou externos. Assim, irritabilidade é a propriedade que torna a célula apta a responder. A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente elétrica transmitida ao longo de um fio condutor. Uma vez excitados pelos estímulos, os neurônios transmitem essa onda de excitação, chamada de impulso nervoso, por toda a sua extensão em grande velocidade e em curto espaço de tempo. Esse fenômeno deve-se à propriedade de condutibilidade. Os impulsos nervosos, que nada mais são que informações, frequentemente se originam no interior das células nervosas, como resultado de atividades de estruturas sensitivas, os receptores. Estes são ativados por mudanças nos meios interno e externo do corpo celular, os estímulos, que se iniciam nas células nervosas sensitivas e são transportados por essas células até a medula espinhal e o encéfalo. 1 Biomédica. Doutora em Ciências Médicas, área de concentração Neurociências pela Universidade Estadual de Campinas. Professora do departamento de anatomia da Universidade Federal do Paraná 2 Médica Radiologista. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia. Doutora em Ciências, área de concentração Anatomia Morfofuncional pela Universidade de São Paulo. Mestre em Medicina, área de concentração Radiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná do curso Superior de Tecnologia em Radiologia.

2 As informações recebidas podem ser distribuídas para várias regiões do corpo, onde células nervosas motoras são estimuladas e novos impulsos nervosos são gerados. Estes são, então, encaminhados a estruturas efetuadoras, tais como células musculares e secretoras endócrinas. O sistema nervoso, além de responder a estímulos do meio (quer seja interno ou externo), também possui a capacidade de integrar e armazenar informações recebidas. DESENVOLVIMENTO EMBRIOLÓGICO DO SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso é de origem ectodérmica. Inicia-se como uma placa plana e espessa, denominada placa neural, localizada na região dorsal do embrião. Isto ocorre na segunda semana de gestação e todas as células nervosas do SN têm aí sua origem. Com o seu desenvolvimento, a linha mediana da placa neural se invagina ao mesmo tempo em que a proliferação celular ocorre ao longo das margens da placa neural, produzindo elevações. Como resultado, tem-se a formação do sulco neural, limitado em toda sua extensão pelas pregas neurais (Figura 1).

3 Fonte: Acervo da UFPR Figura 1- Fotomicrografia de embrião mostrando o sulco neural (seta). Com a elevação dessas pregas, o sulco neural aprofunda-se, levando à aproximação de suas margens, com posterior fusão destas na linha mediana, transformando o sulco em um tubo neural. Este dá origem ao encéfalo e à medula espinhal, ao se separar da superfície do ectoderma. As células contidas no interior do tubo neural enviam prolongamentos às estruturas periféricas dando origem às células nervosas motoras dos sistemas nervosos somático e autônomo. As células do ectoderma, localizadas no ápice das pregas, movem-se lateralmente e formam colunas de células em cada lado do tubo neural. Essas células são denominadas células da crista neural e dão origem a células nervosas sensitivas, contidas no interior dos nervos espinhais e cranianos, e a células nervosas motoras do Sistema Nervoso Parassimpático (SNPS) ou contidas em outras estruturas diretamente relacionadas ao SN.

4 O encéfalo origina-se da porção anterior do tubo neural e em torno da quarta semana de gestação apresenta a forma de três vesículas preenchidas por líquido: - Prosencéfalo ou encéfalo anterior - Mesencéfalo ou encéfalo médio - Rombencéfalo ou encéfalo posterior Durante o desenvolvimento, ocorrem curvaturas dessa região - e as vesículas se subdividem. Assim, em torno da quinta semana, o encéfalo é formado por cinco vesículas que curvam entre si em direção à extremidade anterior do embrião. Desta maneira temos: 1. O prosencéfalo subdividindo-se em duas vesículas, uma anterior denominada telencéfalo (hemisférios cerebrais) e, logo atrás dessa, o diencéfalo (tálamo, hipotálamo, epitálamo). 2. O mesencéfalo (pedúnculos cerebrais e colículos inferiores e superiores) não sofre alteração. 3. O rombencéfalo divide-se em metencéfalo (ponte, cerebelo e quarto ventrículo) e mielencéfalo (medula oblonga ou bulbo). Os ventrículos originam-se a partir das cavidades contidas nas vesículas encefálicas. A medula espinhal é formada a partir de um espessamento das paredes laterais do tubo neural. Há migração de células dessa região que iniciam sua diferenciação em células nervosas jovens. Há formação de um sulco longitudinal, o sulco limitante, que ocorre ao lado da porção média de cada lado. Esse sulco marca uma subdivisão da parede do tubo em duas lâminas, uma dorsal e outra ventral, as quais possuem diferenças funcionais. A lâmina posterior tornar-se a porção sensitiva da substância cinzenta, e a lâmina anterior, a porção motora. Posteriormente, as lâminas anterior e posterior tornam-se espessas, constituindo os rudimentos das colunas cinzentas dorsal e ventral, que formarão as raízes dos nervos espinhais. A bainha de mielina desenvolve-se por volta do quinto mês de gestação nas raízes sensitivas e motoras e durante o nono mês de vida intrauterina nas fibras corticoespinhais.

5 ORGANIZAÇÃO DO TECIDO NERVOSO O neurônio é constituído por um corpo celular (soma), um longo prolongamento, denominado axônio e de pequenas ramificações dendríticas. No corpo celular encontra-se o núcleo necessário à manutenção da vida celular. Os dendritos são curtos e numerosos, e o axônio pode ser longo ou não. Este último apresenta, em sua extremidade, uma arborização terminal, os telodendros. A condução do impulso nervoso é realizada em uma única direção, isto é, dos dendritos ao corpo celular. A relação funcional entre neurônios, na qual uma via de propagação de informação é estabelecida, recebe o nome de sinapse. Os dendritos são prolongamentos, geralmente muito ramificados, que atuam como receptores de estímulos. Os axônios são prolongamentos longos que atuam como condutores dos impulsos nervosos. Todos os axônios têm um início (cone de implantação), um meio (o axônio propriamente dito) e um fim (terminal axonal ou botão terminal). O terminal axonal é o local onde o axônio entra em contato com outros neurônios e/ou outras células. Nesse local, ocorre a passagem de informação (impulso nervoso). Algumas vezes os axônios possuem várias ramificações em suas regiões terminais. Cada ramificação forma uma sinapse com outros dendritos ou corpos celulares. Essas ramificações são chamadas coletivamente de arborização terminal. O axônio dos nervos periféricos é longo e de diâmetro constante, podendo estar envolvido por uma ou duas membranas: a bainha de mielina e a célula de Schwann. A mielina é uma bainha proteolipídica, formada em lâminas concêntricas, apresentando interrupções ao longo do axônio, os nódulos de Ranvier. Esse envoltório axonal está presente tanto no sistema nervoso central (SNC) como no sistema nervoso periférico (SNP). A mielina é sintetizada pela célula de Schwann no SNP, ao passo que, no SNC, ela é produzida por um tipo de célula pertencente à neuroglia, denominada de oligodendroglia. A célula de Schwann, denominada de lemócitos, é uma célula não nervosa responsável pela produção de mielina nos axônios periféricos. A formação da mielina é conhecida como processo de mielinização. As células da glia, que constituem o tecido nervoso junto com os neurônios, podem ser divididas em dois grandes grupos, a macroglia e a microglia.

6 A macroglia possui diferentes elementos, como os astrócitos e os oligodendrócitos. A microglia não apresenta divisões. Os astrócitos são de origem ectodérmica, e ambos os tipos, fibrosos e protoplasmáticos, podem ser encontrados tanto na substância branca como na substância cinzenta. Os oligodendrócitos também são de origem ectodérmica e são encontrados na substância branca e cinzenta. A microglia é de origem mesodérmica, apresentando propriedades fagocitárias após lesões do sistema nervoso. É encontrada tanto na substância cinzenta quanto na branca. O epitélio ependimário é outro elemento encontrado no sistema nervoso central, responsável pelo revestimento do canal central da medula espinhal bem como dos ventrículos encefálicos. Em algumas regiões intraventriculares, os vasos sanguíneos e o tecido conjuntivo da piamáter juntam-se ao epêndima, invaginando para o interior da cavidade ventricular, originando os plexos corióideos (Figura 2), que participam ativamente da produção do líquor ou liquido cefalorraquidiano (LCR). Figura 2 - Plexo corióideo (seta). Fonte: Acervo da UFPR

7 As células da glia também têm importante papel no SNC. Em lesões ou dano do sistema nervoso, a glia se prolifera, delimitando a região da lesão, formando, como consequência, uma cicatriz neuroglial. ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DO SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso pode ser dividido em duas partes: - sistema nervoso central (SNC) - sistema nervoso periférico (SNP) SISTEMA NERVOSO CENTRAL O sistema nervoso central é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal, que estão contidos dentro da cavidade craniana e do canal da coluna vertebral, respectivamente. Ele funciona como um sistema controlador e integrador do SN, recebendo impulsos sensitivos do SNP e formulando respostas para estes impulsos. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO O sistema nervoso periférico é constituído, estruturalmente, pelos nervos, que conectam as estruturas corporais e seus receptores com o SNC, e pelos gânglios, que são grupos de corpos de células nervosas associadas aos nervos. Inclui 12 pares de nervos cranianos, que se originam do cérebro e do tronco encefálico, e 31 pares de nervos espinhais, que têm origem na medula espinhal, deixando o canal vertebral através dos forames intervertebrais. Os pares dos nervos espinhais incluem: - oito nervos cervicais - doze nervos torácicos - cinco nervos lombares - cinco nervos sacrais - um nervo coccígeo Pode ser dividido, funcionalmente, em um componente aferente (sensitivo) e um eferente (motor).

8 Componente aferente Possui células nervosas sensitivas somáticas e células nervosas sensitivas viscerais. As primeiras levam informações de receptores localizados na pele, na fáscia e em torno das articulações ao SNC; as demais levam impulsos das vísceras para o SNC. Componente eferente Dividido em sistema nervoso somático (SNS) e sistema nervoso autônomo (SNA). O SNS é conhecido também como sistema nervoso voluntário porque sua função motora é controlada conscientemente. Ele possui células nervosas motoras somáticas que levam impulsos do SNC aos músculos estriados esqueléticos. O SNA, também conhecido como sistema nervoso involuntário, é composto por células nervosas motoras viscerais que transmitem impulsos para a musculatura lisa e para o músculo cardíaco, por exemplo. O SNA pode ser divido, funcionalmente, em sistema nervoso autônomo simpático (SNAS) e sistema nervoso autônomo parassimpático (SNAP). Sistema Nervoso Autônomo O sistema nervoso autônomo (SNA) é uma parte da divisão eferente do sistema nervoso periférico. É um sistema involuntário que funciona inconscientemente, formado por neurônios motores viscerais (eferentes) que controlam funções corporais internas tais como: atividades do músculo cardíaco, da musculatura lisa e de glândulas corporais. É dividido em dois componentes distintos: 1. Sistema Nervoso Autônomo Simpático 2. Sistema nervoso Autônomo Parassimpático Esses dois componentes são controlados por centros cerebrais localizados, principalmente, no hipotálamo e no tronco cerebral. Anatomia do Sistema Nervoso Autônomo As vias eferentes do SNA em direção às estruturas efetoras são compostas por dois neurônios:

9 Neurônio pré-ganglionar ou pré-sináptico, cujo corpo celular está localizado no interior do sistema nervoso central (SNC). Neurônio pós-ganglionar ou pós-sináptico. Nestes, os corpos celulares estão localizados fora do SNC. Dessa maneira, é formada uma cadeia em que dois neurônios, um pré-ganglionar e outro pós-ganglionar, fazem sinapse. Esse sistema difere do sistema nervoso somático, em que um único neurônio motor sai do SNC em direção à estrutura inervada. Sistema Nervoso Autônomo Simpático (SNA Simpático) As respostas autonômicas simpáticas são elaboradas e coordenadas pela porção posterior do hipotálamo. Dessa região, partem os neurônios centrais com trajetória descendente em direção às colunas laterais da medula espinhal, onde farão sinapse com os neurônios pré-ganglionares dos segmentos toracolombares. Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares do SNA simpático estão localizados nas colunas laterais da substância cinzenta da medula espinhal, compreendida entre o primeiro segmento torácico (T1) e o segundo segmento lombar (L2). Por este motivo, a divisão simpática do SNA é também denominada toracolombar. Os axônios destes neurônios deixam a medula espinhal pelas raízes ventrais, juntamente com os neurônios motores somáticos, e penetram em um gânglio. Um conjunto desses gânglios forma uma cadeia de gânglios paravertebrais, localizados paralelamente à coluna vertebral. Esses são encontrados conectados entre si, e formam uma rede interligada, denominada tronco simpático. Essa cadeia fica localizada a cada lado da coluna vertebral. A exceção é a região cervical. É nesse local que vários gânglios se unem para formar dois ou três gânglios maiores, para então fazerem sinapses com neurônios pós-sinápticos. Após penetrarem nos gânglios, os axônios dos neurônios pré-ganglionares podem seguir uma das três vias abaixo descritas.

10 1. Podem fazer sinapse com os corpos dos neurônios pós-ganglionares nos gânglios situados no mesmo nível em que as fibras pré-ganglionares penetram na cadeia. Esses axônios inervam, por exemplo, a musculatura lisa das paredes vasculares, as glândulas sudoríparas e a musculatura eretora dos pêlos. 2. Os axônios das fibras pré-ganglionares simpáticas podem ascender ou descer, pelo tronco simpático, antes de fazerem sinapse com os neurônios pós-ganglionares. 3. Os axônios dos neurônios pré-ganglionares podem passar pelo tronco simpático sem fazerem sinapse. Assim, conectam-se a fibras pósganglionares de gânglios periféricos. Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático (SNA Parassimpático) A porção anterior do hipotálamo é responsável pela elaboração e coordenação das respostas parassimpáticas. Desse local emergem os neurônios centrais, que se dirigem para o tronco do encéfalo e para os segmentos sacrais da medula espinhal, fazendo sinapses com os neurônios pré-ganglionares parassimpáticos. Por esse motivo o SNA parassimpático é denominado parte craniossacral do SNA. Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares podem estar localizados tanto no interior dos núcleos encefálicos (III, VII, IX e X pares cranianos) como também nas porções laterais da substância cinzenta da medula espinhal (compreendida entre os segmentos sacrais de S2 a S4). A distribuição da parte parassimpática do SNA difere da divisão simpática, pois suas fibras não passam pelos ramos dos nervos espinhais. Os axônios dos neurônios pré-ganglionares do SNA parassimpático fazem sinapse com neurônios pós-ganglionares nos gânglios terminais localizados próximos aos órgãos efetuadores. Funções do SNA

11 As fibras pré-ganglionares dos neurônios do SNA simpático e parassimpático e as pós-ganglionares do parassimpático são denominadas fibras colinérgicas porque liberam o neurotransmissor acetilcolina. Essa mesma substância é secretada, também, pelos neurônios motores somáticos. As fibras pós-ganglionares simpáticas secretam noradrenalina e, por isso, são denominadas adrenérgicas. As fibras pós-ganglionares simpáticas que inervam as glândulas sudoríparas são uma exceção, pois secretam acetilcolina. A maioria dos órgãos corporais é inervada por neurônios das duas divisões do SNA. Há exceções, tais como as glândulas sudoríparas, os músculos eretores dos pelos, as paredes vasculares e a medula supra-renal, que são inervados apenas pelo SNA simpático. Os neurotransmissores secretados em uma terminação nervosa do SNA se ligam a receptores específicos nas células efetuadoras, causando uma mudança conformacional na proteína receptora, parte integrante da membrana celular, excitando ou inibindo a célula. Isso pode ocorrer por meio de dois mecanismos: 1. Mudança na permeabilidade da membrana celular abrindo ou fechando um canal iônico. 2. Ativando ou inativando uma enzima no interior da célula. Ações Simpáticas e Parassimpáticas A estimulação simpática causa efeitos excitatórios em alguns orgãos e inibitórios em outros (Quadro 1). Da mesma forma, assim o faz o SNA parassimpático, quando estimulado. Algumas vezes, um órgão é estimulado pela divisão simpática e inibido pela divisão parassimpática, demonstrando que, em alguns órgãos, esses dois sistemas funcionam antagonicamente. No entanto, a maioria dos órgãos é controlada dominantemente por um ou por outro desses dois sistemas (Figura 3).

12 Figura 3 - Esquema das respostas do sistema nervoso autônomo simpático e do parassimpático nos órgãos corporais. Exemplificando: - Olhos: as divisões simpática e parassimpática possuem ações antagônicas. A primeira, quando estimulada, produz midríase e a segunda miose. - Glândulas nasais, lacrimais, salivares e muitas glândulas gastrintestinais são estimuladas pela divisão parassimpática do SNA, resultando em secreção aguda abundante. - Glândulas sudoríparas secretam grande quantidade de suor quando os nervos simpáticos são excitados. Não respondem aos estímulos parassimpáticos. - Coração: quando o SNA simpático é estimulado, há aumento da frequência cardíaca e da força de contração. Desta maneira, o trabalho cardíaco é aumentado. O SNA parassimpático atua antagonicamente ao simpático nesse órgão; assim,

13 quando estimulados, diminuem tanto a frequência, quanto a força de contração cardíaca. Quadro 1- Respostas aos estímulos do SNA Simpático e do SNA Parassimpático em órgãos do corpo humanos. ÓRGÃOS SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO Coração Taquicardia Bradicardia Vasodilatação das coronárias Vasoconstrição das coronárias Vasos periféricos Vasoconstrição Vasodilatação Brônquios Canal alimentar Dilatação Diminuição do peristaltismo Fechamento dos esfíncteres Constrição Aumento do peristaltismo Abertura dos esfíncteres Glândulas salivares Vasoconstrição Redução do volume da secreção Vasodilatação Aumento do volume da secreção Aumento da fluidez da secreção Aumento da viscosidade da secreção Pupila Midríase (dilatação da Miose (constrição da pupila) pupila) Glândulas sudoríparas Secreção copiosa Inervação ausente Músculo eretor do pelo Ereção dos pelos Inervação ausente Glândulas lacrimais Pouco efeito sobre a secreção Secreção abundante Bexiga Pouca ou nenhuma ação Contração do músculo detrusor (ação no esvaziamento da bexiga) Genitália masculina Ejaculação Ereção Glândula Suprarrenal Secreção de adrenalina Inervação ausente

14 ORGANIZAÇÃO E COMPONENTES DO SNC ANATOMIA DA MEDULA ESPINHAL A medula espinhal é uma estrutura segmentar do sistema nervoso central. Apresenta uma forma cilíndrica (Figura 4), ligeiramente achatada no sentido anteroposterior, com dois espessamentos nas regiões de emergência das raízes nervosas destinadas aos membros superiores e inferiores. Fonte: Acervo da UFPR Figura 4 - Medula espinhal em vista ventral após abertura da meninge dura-máter. Esses espessamentos são denominados de intumescência cervical, entre os segmentos medulares C5 e T1, e intumescência lombar, entre os segmentos medulares L1 e L5.

15 A medula espinhal ocupa o canal vertebral, estendendo-se desde a decussação das pirâmides bulbares, na altura do forame magno do crânio, até o nível da 1ª ou 2ª vértebras lombares. Na sua extremidade caudal, a medula estreita-se terminando sob a forma de um cone, denominado cone medular. Nesse ponto identifica-se o início de um filamento meníngeo, não nervoso, denominado de filamento terminal, junto à cauda equina. A cauda equina corresponde ao conjunto dos axônios dos neurônios, sensitivos e motores, que constituem, fora do canal vertebral, os nervos lombares, sacrais e coccígea (Figura 5). Fonte: Acervo da UFPR Figura 5 - Segmento distal do saco dural com cauda equina e filamento terminal. Os nervos espinhais, em número de 31 a 33 pares, são formados, lateralmente, a partir da medula espinal, respeitando uma planificação geral, conhecida como disposição metamérica. Originam-se da medula espinhal e deixam o canal vertebral

16 através dos forames intervertebrais. São classificados, segundo os locais de emergência do canal, em nervos cervicais, torácicos, lombares, sacrais e coccígeos. Na região cervical há oito pares de nervos cervicais, embora existam somente sete vértebras cervicais. O 1 par (C1) emerge entre a primeira vértebra cervical, o atlas, e o osso occipital, sendo que o último par, o 8º nervo (C8), emerge entre a 7ª vértebra cervical e a 1ª vértebra torácica. Na região torácica há doze pares de nervos torácicos. O 1º par (T1) emerge entre a 1ª e a 2ª vértebras torácicas. Na região lombar há cinco pares de nervos lombares. Na região sacral, cinco pares de nervos sacrais. Na região coccígea pode-se observar de um a três pares de nervos coccígeos. CORTE TRANSVERSAL DA MEDULA ESPINHAL Em cortes transversais, a medula espinhal apresenta dois tipos de substâncias distribuídas de forma característica: a branca, perifericamente, e a cinzenta, internamente. No corte transversal, a substância cinzenta tem o aspecto morfológico de uma letra H, sendo identificados dois cornos anteriores e dois posteriores. Unindo a substância cinzenta de um lado da medula ao lado oposto, observa-se uma ponte denominada substância cinzenta intermédia central. A substância cinzenta intermédia lateral ocupa exatamente o espaço entre os cornos anteriores e posteriores de ambos os lados da medula. No centro da substância cinzenta intermédia central há um resquício da luz do tubo neural primitivo, denominado canal central da medula. Esse é revestido por células ependimárias, e é por isso chamado de canal do epêndima.

17 Nos cortes transversais da medula espinhal, na topografia dos segmentos torácicos e nos primeiros segmentos lombares, observa-se o aparecimento de um par de cornos laterais, entre o corno anterior e o posterior, situados como prolongamentos laterais da região cinzenta intermediária lateral. Esses cornos inexistem nas demais regiões da medula espinhal. DIFERENÇAS ENTRE OS SEGMENTOS MEDULARES Existem diferenças anatômicas e funcionais evidentes entre os segmentos medulares, tanto na substância branca como na substância cinzenta. A substância branca é constituída em sua maior parte por tractos nervosos, responsáveis pela conexão anatômica e funcional entre a medula espinhal e o encéfalo. Assim, o maior volume da substância branca se encontra na região cervical da medula, visto que por ela devem passar todos os tractos, ascendentes e descendentes. A partir da região torácica, ocorre uma diminuição progressiva do volume de substância branca na medula espinhal, no sentido craniocaudal. Quanto à substância cinzenta, torna-se mais evidente na altura da intumescência cervical e lombar. Isto ocorre devido à entrada das fibras nervosas sensitivas e a saída das fibras nervosas motoras, que compõem os nervos espinhais e que são responsáveis pela inervação dos membros superiores e inferiores. TOPOGRAFIA VERTEBROMEDULAR A relação topográfica entre a coluna vertebral e a medula espinhal é de extrema importância para a compreensão das lesões vertebromedulares. Há uma regra matemática simples e de grande valia para o estabelecimento dessa relação topográfica. Entre as vértebras C2 até T10, soma-se um número 2 no nível do processo espinhoso da vértebra e tem-se o segmento medular. Exemplificando: o processo espinhoso da 4ª vértebra cervical + 2 indica o 6º segmento cervical da medula espinhal. Paralelamente, a partir dos dois primeiros segmentos cervicais medulares, partem os dois primeiros pares de nervos cervicais, C1 e C2. Todos os demais pares de nervos espinhais saem inferiormente à topografia do segmento medular correspondente.

18 COMPONENTES FUNCIONAIS DA MEDULA E DOS NERVOS ESPINHAIS Os centros relacionados com a sensibilidade estão localizados na porção dorsal da substância cinzenta da medula espinhal. Aqueles relacionados com a motricidade estão localizados na região ventral. Logo, todas as informações sensitivas ou aferentes chegam à medula espinhal pela sua região dorsal por meio da raiz dorsal do nervo espinhal, que apresenta, como característica, o gânglio da raiz dorsal, onde estão situados os corpos celulares dos neurônios sensitivos. Como a sensibilidade pode ser proveniente de todo o território corporal e vísceras, na raiz dorsal do nervo espinhal distinguem-se as fibras nervosas somatossensitivas e as fibras nervosas viscerossensitivas. Os centros nervosos relacionados com a motricidade estão localizados na porção ventral ou anterior da substância cinzenta da medula espinhal. Desse local, partem as fibras nervosas motoras, destinadas aos órgãos efetuadores do sistema nervoso. Esses locais são denominados centros eferentes. Os efetuadores do sistema nervoso podem ser músculos estriados esqueléticos (voluntários ou somáticos), músculos lisos (involuntários ou viscerais) ou glândulas. Dessa forma, as fibras eferentes podem ser, respectivamente, somatomotoras e visceromotoras (ou autônomas). Denomina-se raiz ventral ou motora de um nervo espinhal o conjunto de fibras eferentes que se destacam da porção ventral da medula espinhal até se juntarem àquelas que constituem a raiz sensitiva. Assim, todos os nervos espinhais são mistos, constituídos por uma raiz dorsal sensitiva e outra ventral motora. ANATOMIA DO TRONCO ENCEFÁLICO O tronco encefálico (TE) é uma estrutura constituída por três partes distintas: o bulbo ou medula oblonga, situado caudalmente; a ponte, com posição média; e cranialmente, o mesencéfalo (Figura 6).

19 Figura 6 - Vista medial do encéfalo. Fonte: Acervo da UFPR O bulbo é uma continuidade direta da medula espinhal. Apresenta a forma de um cone com base para cima. Possui aproximadamente três centímetros de comprimento. Sua face anterior repousa sobre a porção basilar do osso occipital e sua face posterior relaciona-se com o cerebelo por meio dos pedúnculos cerebelares inferiores. A ponte é uma protuberância anular situada entre o bulbo e o mesencéfalo. A face ventral repousa sobre a porção basilar do occipital, estendendo-se até o dorso da sela turca ou fossa hipofisária. A face dorsal participa da constituição do IV ventrículo e está relacionada com o cerebelo por meio dos pedúnculos cerebelares médios. O mesencéfalo representa a porção cranial do tronco encefálico, interposto entre a ponte e o diencéfalo.

20 ESTUDO ANATÔMICO E FUNCIONAL DOS NERVOS CRANIANOS Há doze pares de nervos cranianos (I ao XII pares). Com exceção dos dois primeiros pares, os dez últimos (III ao XII pares) apresentam sua origem na extensão do tronco encefálico (Figura 7). Figura 7 - Vista dorsal do tronco do encéfalo com os nervos cranianos. Fonte: Acervo da UFPR Os nervos cranianos podem ser divididos em três grandes grupos: somíticos, branquiais e dos sentidos especiais. 1 Grupo: Nervos cranianos somíticos Representado pelos nervos cranianos exclusivamente motores. São eles: nervo oculomotor, nervo troclear, nervo abducente e nervo hipoglosso.

21 Os nervos oculomotor (III par), troclear (IV par) e abducente (VI par) são responsáveis pela inervação motora dos músculos extrínsecos dos olhos. O nervo hipoglosso (XII par) é responsável pela inervação motora dos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Os nervos desse grupo são denominados nervos motores somáticos, exceto uma parte visceromotora do III par de nervos cranianos, o nervo oculomotor, responsável pela inervação autonômica do músculo esfíncter da pupila e músculo ciliar nos olhos. 2 Grupo: Nervos Cranianos Braquiais Grupo constituído tanto por fibras nervosas sensitivas quanto por motoras e, por isso, é denominado grupo nervos cranianos mistos. São eles: o nervo trigêmeo (V par, responsável pela inervação dos músculos da mastigação e do músculo tensor do tímpano), nervo facial (VII par, responsável pela inervação dos músculos mímicos da face, do ventre posterior do músculo digástrico e do músculo estapédio), nervo glossofaríngeo (IX par, responsável pela inervação do músculo estilofaríngeo e do músculo constritor superior da faringe), nervo vago (X par, responsável pela inervação dos músculos constritores da faringe e músculos intrínsecos da laringe) e nervo acessório (XI par, responsável por auxiliar o nervo vago na inervação dos músculos do palato mole). A inervação sensitiva desses nervos cranianos está exposta no quadro 1. 3 Grupo: Nervos Cranianos sensitivos especiais Os nervos cranianos sensitivos especiais são representados pelos nervos cranianos olfatório (I par), óptico (II par) e vestíbulo-coclear (VIII par). O único nervo craniano com origem no tronco encefálico é o nervo vestíbulo-coclear, responsável pela audição e pelo equilíbrio. CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS DOS NERVOS CRANIANOS Quadro 2. Nervos cranianos, características funcionais individuais e território de inervação.

22 Nervos cranianos: Características Funcionais: I par - Nervo Olfatório Condução de sensibilidade olfatória. II par Nervo Óptico Condução de estímulos nervosos referentes à sensibilidade visual III par Nervo Oculomotor Responsável pela inervação dos músculos dos olhos: músculo reto medial, músculo reto superior, músculo reto inferior, músculo oblíquo inferior, músculo elevador da pálpebra e músculo esfíncter pupilar da íris e m. ciliar. IV par Nervo Troclear Responsável pela inervação do músculo oblíquo superior. V par Nervo Trigêmeo Ramo oftálmico do nervo trigêmeo: Inervação sensitiva da pele da região frontal, da pele e da mucosa do nariz, da conjuntiva ocular e das órbitas. Ramo maxilar do nervo trigêmeo: Inervação sensitiva de todos os dentes da arcada dentária superior, pele e região maxilar. Ramo mandibular do nervo trigêmeo: Inervação sensitiva de todos os dentes da arcada dentária inferior e 2/3 anteriores da língua, inervação motora dos músculos da mastigação, ventre anterior do músculo digástrico, músculo milo-hióideo. VI par Nervo Abducente Responsável pela inervação do músculo reto lateral. VII par Nervo Facial Inervação motora de todos os músculos da expressão facial, músculos miméticos, ventre posterior do músculo digástrico, músculo platisma, inervação sensitiva dos 2/3 anteriores da língua, glândula lacrimal, glândula submandibular e glândula sublingual, mucosa da cavidade nasal, palato duro e

SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo

SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo www.bioloja.com EMBRIOGÊNESE DO SN DIVISÃO DO SN O SISTEMA NERVOSO O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio

Leia mais

SISTEMA NERVOSO 2014

SISTEMA NERVOSO 2014 SISTEMA NERVOSO 2014 SISTEMA NERVOSO OBJETIVOS Conhecer a organização do Sistema Nervoso. Descrever a constituição do Tecido Nervoso. Denominar as partes do Sistema Nervoso Central (SNC) e do Sistema Nervoso

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO O sistema Nervoso é um todo. Sua divisão em partes tem um significado exclusivamente didático, pois as várias partes estão intimamente

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Tecido Nervoso Compreende basicamente dois tipos celulares Neurônios unidade estrutural e funcional

Leia mais

Divisão anatômica 15/09/2014. Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Função. Sistema Nervoso Estrutura. Cérebro Cerebelo Tronco encefálico ENCÉFALO

Divisão anatômica 15/09/2014. Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Função. Sistema Nervoso Estrutura. Cérebro Cerebelo Tronco encefálico ENCÉFALO Função o sistema nervoso é responsável pelo controle do ambiente interno e seu relacionamento com o ambiente externo (função sensorial), pela programação dos reflexos na medula espinhal, pela assimilação

Leia mais

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue. Mantido vivo pela eletricidade,

Leia mais

Organização do sistema nervoso

Organização do sistema nervoso Sistema nervoso Organização do sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) O encéfalo: O encéfalo dos mamíferos é dividido em: telencéfalo (cérebro), diencéfalo (tálamo, epitálamo e hipotálamo), mesencéfalo

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a:

SISTEMA NERVOSO. Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a: SISTEMA NERVOSO Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a: perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem executar as respostas

Leia mais

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro SISTEMA NERVOSO. Enfermagem. Sistema Nervoso. Prof. Me. Fabio Milioni 17/09/2015

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro SISTEMA NERVOSO. Enfermagem. Sistema Nervoso. Prof. Me. Fabio Milioni 17/09/2015 ANATOMIA HUMANA II Enfermagem Sistema Nervoso Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro SISTEMA NERVOSO Conceito Função Divisão Sistema Nervoso Central Tecido Nervoso Cerebelo Diencéfalo Telencéfalo Meninges Líquor

Leia mais

Sistema Nervoso Organização Geral

Sistema Nervoso Organização Geral Sistema Nervoso Organização Geral O encéfalo é o centro da razão e da inteligência: cognição, percepção, atenção, memória e emoção, Também é responsável pelo controle da postura e movimentos, Permite o

Leia mais

SISTEMA NERVOSO A FUNÇÃO GERAL

SISTEMA NERVOSO A FUNÇÃO GERAL SISTEMA NERVOSO O Sistema Nervoso se divide em a) Sistema Nervoso Central e b) Sistema Nervoso Periférico. No sistema nervoso central existem dois tipos de células: a) os neurônios e b) as células da glia

Leia mais

Introdução ao Sistema Nervoso - O Encéfalo

Introdução ao Sistema Nervoso - O Encéfalo Introdução ao Sistema Nervoso - O Encéfalo Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional V juliana.pinheiro@kroton.com.br O sistema nervoso é um sistema complexo de comunicação e controle no corpo animal.

Leia mais

Sistema Nervoso. Função: ajustar o organismo animal ao ambiente.

Sistema Nervoso. Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Sistema Nervoso Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e identificar as condições ambientais externas e as condições internas do organismo 1 LOCALIZAÇÃO: SISTEMA NERVOSO - CORPOS CELULARES:

Leia mais

Sistema Nervoso. Divisão Anatômica e Funcional 10/08/2010. Sistema Nervoso. Divisão. Funções gerais. Sistema nervoso central (SNC)

Sistema Nervoso. Divisão Anatômica e Funcional 10/08/2010. Sistema Nervoso. Divisão. Funções gerais. Sistema nervoso central (SNC) Sistema Nervoso Divisão Anatômica e Funcional Sistema Nervoso Divisão Sistema nervoso central (SNC) Sistema nervoso periférico (SNP) Partes Encéfalo Medula espinhal Nervos Gânglios Funções gerais Processamento

Leia mais

Desenvolvimento do SISTEMA NERVOSO

Desenvolvimento do SISTEMA NERVOSO Desenvolvimento do SISTEMA NERVOSO INTRODUÇÃO divisões do sistema nervoso DIVISÕES DO SISTEMA NEVOSO Sistema Nervoso Central (SNC): DERIVADO DO TUBO NEURAL consiste em encéfalo e medula espinhal Sistema

Leia mais

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia. Tema: Sistema Nervoso

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia. Tema: Sistema Nervoso Aula Programada Biologia Tema: Sistema Nervoso 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas,

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo

Sistema Nervoso Autônomo FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Sistema Nervoso Autônomo Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos de Aprendizagem

Leia mais

Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro. Cerebelo. Encéfalo. Mesencéfalo Ponte Bulbo Medula

Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro. Cerebelo. Encéfalo. Mesencéfalo Ponte Bulbo Medula Introdução O corpo humano é coordenado por dois sistemas: o nervoso e o endócrino. O sistema nervoso é o que coordena, por meio da ação dos neurônios, as respostas fisiológicas, como a ação dos músculos

Leia mais

FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO

FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO Controle do funcionamento do ser humano através de impulsos elétricos Prof. César Lima 1 Sistema Nervoso Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e

Leia mais

SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES

SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES Deteta informação sensorial Processa e responde à informação sensorial (integração) Mantém a homeostasia Centro das atividades mentais Controla os movimentos do corpo através dos

Leia mais

Sistema Nervoso. Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular.

Sistema Nervoso. Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular. Neurônio Sistema Nervoso Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular. Dendritos prolongamentos ramificados que captam os estímulos nervosos. Axônio prolongamento único e responsável

Leia mais

Sistema Límbico. Prof. Gerardo Cristino. Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br

Sistema Límbico. Prof. Gerardo Cristino. Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Sistema Límbico Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Sistema Nervoso Central Áreas da emoção

Leia mais

Projeto Medicina. Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC

Projeto Medicina. Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC Projeto Medicina Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC Neurociência DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO Sistema Nervoso Central Sistema

Leia mais

SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição novembro/2006-1 - SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO SUMÁRIO

Leia mais

Aula III Classificação do Sistema Nervoso segundo Critérios Funcionais. (Transcrição da aula vídeo)

Aula III Classificação do Sistema Nervoso segundo Critérios Funcionais. (Transcrição da aula vídeo) Aula III Classificação do Sistema Nervoso segundo Critérios Funcionais (Transcrição da aula vídeo) Hoje vamos estudar uma nova forma de classificação do Sistema Nervoso. Seguiremos os princípios que nortearam

Leia mais

Diencéfalo. Prof. Gerardo Cristino. Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br

Diencéfalo. Prof. Gerardo Cristino. Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Diencéfalo Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Sistema Nervoso Telencéfalo Diencéfalo Cérebro

Leia mais

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue. Mantido vivo pela eletricidade,

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Sistema Nervoso

SISTEMA NERVOSO. Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Sistema Nervoso Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Sistema Nervoso SISTEMA NERVOSO Nos organismos menos complexos as funções de comunicação entre as várias

Leia mais

Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. ESQUELETO AXIAL

Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. ESQUELETO AXIAL ESQUELETO AXIAL Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. Vamos estudar o esqueleto que forma o eixo do corpo iniciando o estudo da CABEÇA óssea que se divide em

Leia mais

Resumo de fisiologia. Sistema Nervoso. Nome: Curso: Data: / /

Resumo de fisiologia. Sistema Nervoso. Nome: Curso: Data: / / Resumo de fisiologia Sistema Nervoso Nome: Curso: Data: / / 1 - Organização dos tecidos biológicos CÉLULA TECIDO ORGÃO SISTEMA - SER 2 - Estrutura Do Sistema Nervoso Características a. Apresenta-se com

Leia mais

Estrutura e Função do Telencéfalo

Estrutura e Função do Telencéfalo FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função do Telencéfalo Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos de Aprendizagem

Leia mais

Centro Estadual de Educação Profissional Dr. Brasílio Machado. Sistema Nervoso

Centro Estadual de Educação Profissional Dr. Brasílio Machado. Sistema Nervoso Curso: carolinanico@hotmail.com Centro Estadual de Educação Profissional Dr. Brasílio Machado X Função: Sistema Nervoso Coordenar e integrar as diversas funções do organismo, contribuindo para seu equilíbrio

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Condução do impulso nervoso 11/06/2012. Tipos celulares:

SISTEMA NERVOSO. Condução do impulso nervoso 11/06/2012. Tipos celulares: SISTEMA NERVOSO Percepção e interpretação de estímulos internos e externos; Tipos celulares: - Neurônios condução de impulsos nervosos - Células da Glia manutenção dos neurônios Elaboração de respostas

Leia mais

Prof. Laila Bekai 7ª série - Ciências

Prof. Laila Bekai 7ª série - Ciências Prof. Laila Bekai 7ª série - Ciências SISTEMA NERVOSO Sistema nervoso central (SNC) Sistema nervoso periférico (SNP) Encéfalo Medula espinhal SNP autônomo SNP somático Parassimpático Simpático Nervos motores

Leia mais

Nervos Cranianos. M.Sc. Profª Viviane Marques

Nervos Cranianos. M.Sc. Profª Viviane Marques Nervos Cranianos M.Sc. Profª Viviane Marques Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar UVA Docente do mestrado de HIV/AIDS e Hepatites Virais UNIRIO Tutora da Residência Multiprofissional

Leia mais

Matéria: biologia Assunto: fisiologia humana Sistema NERVOSO Prof. Enrico blota

Matéria: biologia Assunto: fisiologia humana Sistema NERVOSO Prof. Enrico blota Matéria: biologia Assunto: fisiologia humana Sistema NERVOSO Prof. Enrico blota Biologia FISIOLOGIA HUMANA SISTEMA NERVOSO Tem por função receber, associar, armazenar ou emitir informações garantindo assim

Leia mais

Professora: Patrícia Ceolin

Professora: Patrícia Ceolin Professora: Patrícia Ceolin DIVISÃO FUNCIONAL DO SN: Sistema nervoso visceral: PORQUE AS INERVAÇÕES DAS ESTRUTURAS VISCERAIS É IMPORTANTE??? Para que aconteça uma integração da atividade das vísceras na

Leia mais

Sistema Nervoso. Funções. - Controla as funções orgânicas do organismo - Integração com o meio ambiente NEURÔNIOS. Estímulo do meio ambiente

Sistema Nervoso. Funções. - Controla as funções orgânicas do organismo - Integração com o meio ambiente NEURÔNIOS. Estímulo do meio ambiente Sistema Nervoso Funções - Controla as funções orgânicas do organismo - Integração com o meio ambiente Estímulo do meio ambiente Interpretação Desencadeamento de resposta adequada NEURÔNIOS Divisão Anatômica

Leia mais

Sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico

Sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico SISTEMA NERVOSO Sistema nervoso Funções: Coordena o funcionamento dos outros sistemas. Controla os movimentos (voluntários e involuntários). É responsável pela recepção de estímulos externos e pela resposta

Leia mais

Sistema neuro-hormonal

Sistema neuro-hormonal Unidade 4 Sistema neuro-hormonal O que é o sistema neuro-hormonal? + Sistema nervoso Sistema hormonal O que é o sistema neuro-hormonal? Qualquer alteração no exterior ou no interior do corpo! corresponde

Leia mais

Estrutura e Função dos Nervos Periféricos

Estrutura e Função dos Nervos Periféricos FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função dos Nervos Periféricos Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 1

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 1 5. O sistema nervoso Introdução O SN é dividido estruturalmente em componentes periféricos e centrais, denominados, respectivamente, Sistema Nervoso Periférico (SNP) e Sistema Nervoso Central (SNC). O

Leia mais

PSICOLOGIA. Sistema Nervoso. Prof. Helder Mauad/UFES 13/9/2011. Élio Waichert Júnior

PSICOLOGIA. Sistema Nervoso. Prof. Helder Mauad/UFES 13/9/2011. Élio Waichert Júnior Sistema Nervoso Autônomo PSICOLOGIA Élio Waichert Júnior Sistema Nervoso Central: Encéfalo (cérebro, bulbo, ponte, cerebelo) Medula Sistema Nervoso Sistema Nervoso Periférico: Nervos Periféricos 12 craniais

Leia mais

O CÓRTEX MOTOR CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO

O CÓRTEX MOTOR CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO O CÓRTEX MOTOR - Movimentos VOLUNTÁRIOS executados pela ativação cortical de padrões de função armazenados em áreas medulares e encefálicas inferiores na MEDULA ESPINHAL, TRONCO CEREBRAL, GÂNGLIOS DA BASE

Leia mais

NOÇÕES DE NEUROANATOMIA

NOÇÕES DE NEUROANATOMIA Divisões do Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central Encéfalo Medula Espinhal Sistema Nervoso Periférico Nervos Espinhais Nervos Cranianos Gânglios Periféricos 1 Os órgãos do SNC são protegidos

Leia mais

Regulação nervosa e hormonal Sistema nervoso Sistema hormonal Natureza das mensagens nervosas e hormonais Desequilíbrios e doenças

Regulação nervosa e hormonal Sistema nervoso Sistema hormonal Natureza das mensagens nervosas e hormonais Desequilíbrios e doenças Funcionamento e coordenação nervosa Regulação nervosa e hormonal Sistema nervoso Sistema hormonal Natureza das mensagens nervosas e hormonais Desequilíbrios e doenças No Sistema Nervoso as mensagens são

Leia mais

Fisiologia do Sistema Nervoso

Fisiologia do Sistema Nervoso FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL Fisiologia do Sistema Nervoso Curso: Biologia Profa. EMBRIOGÊNESE DO SN DIVISÃO DO SN 1 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Diversidade celular SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO NERVOS SOMÁTICO

Leia mais

ANATOMIA I Profª Ingrid Frederico Barreto ICA 1 ESTUDO DIRIGIDO: OSSOS. Objetivo: Ajudar o estudante a rever os conteúdos de forma aplicada.

ANATOMIA I Profª Ingrid Frederico Barreto ICA 1 ESTUDO DIRIGIDO: OSSOS. Objetivo: Ajudar o estudante a rever os conteúdos de forma aplicada. ANATOMIA I Profª Ingrid Frederico Barreto ICA 1 ESTUDO DIRIGIDO: OSSOS Objetivo: Ajudar o estudante a rever os conteúdos de forma aplicada. 1. Liste todos os ossos do esqueleto axial. 2. Liste todos os

Leia mais

CONDUÇÃO da INFORMAÇÃO na MEDULA

CONDUÇÃO da INFORMAÇÃO na MEDULA FACULDADE de MOTRICIDADE HUMANA ANATOMOFISIOLOGIA 2008 2002/2003-2009 Prof. Prof. SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO Receptores RECEPTORES E VIAS DA Vias SENSIBILIDADE da Sensibilidade Vias da Motricidade

Leia mais

VIAS EFERENTES (DESCENDENTES)

VIAS EFERENTES (DESCENDENTES) VIAS EFERENTES (DESCENDENTES) Colocam em comunicação os centros supra-segmentares com os órgãos efetuadores: 1- Vias eferentes viscerais (vida vegetativa) : Alvos = vísceras e vasos > função dos órgãos

Leia mais

CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR

CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR 1 Características Histológicas O tecido muscular é constituído por células alongadas que possuem grande quantidade de filamentos citoplasmáticos com proteínas contráteis. Esse

Leia mais

Estrutura e Função da Medula Espinhal

Estrutura e Função da Medula Espinhal FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função da Medula Espinhal Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos de

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição janeiro/2007 SISTEMA URINÁRIO SUMÁRIO Sobre a Bio Aulas... 03 Rins... 04 Localização... 04 Anatomia macroscópica...

Leia mais

Roteiro de aulas teórico-práticas

Roteiro de aulas teórico-práticas Roteiro de aulas teórico-práticas Sistema digestório O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta

Leia mais

O sistema nervoso esta dividido em duas partes:

O sistema nervoso esta dividido em duas partes: 1 FISIOLOGIA HUMANA I Neuromuscular Prof. MsC. Fernando Policarpo 2 Conteúdo: Estrutura do Sistema Nervoso Central (SNC) e Periférico (SNP). Elementos do Tecido Nervoso. Mecanismos de Controle Muscular.

Leia mais

Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente.

Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente. Sistema Nervoso Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente. Muitas funções dependem da vontade e muitas são inconscientes. Divisão Sistema Nervoso Central constituído

Leia mais

ANATOMIA HUMANA I. Acidentes Ósseos. Prof. Me. Fabio Milioni. Características Anatômicas de Superfície dos Ossos

ANATOMIA HUMANA I. Acidentes Ósseos. Prof. Me. Fabio Milioni. Características Anatômicas de Superfície dos Ossos ANATOMIA HUMANA I Acidentes Ósseos Prof. Me. Fabio Milioni Características Anatômicas de Superfície dos Ossos As superfícies dos ossos possuem várias características estruturais adaptadas a funções específicas.

Leia mais

31/08/2012. Sistema Nervoso. Células da Glia (neuroglia) Função. Tecidos Nervosos. Tipos Celulares. Células da Glia (neuroglia)

31/08/2012. Sistema Nervoso. Células da Glia (neuroglia) Função. Tecidos Nervosos. Tipos Celulares. Células da Glia (neuroglia) Função Sistema Nervoso Regular o funcionamento dos diferentes órgãos entre si Estabelecer relação entre o ser e o meio ambiente Tecidos Nervosos Células da glia (neuróglia) Células da Glia (neuroglia)

Leia mais

Anatomia Humana SISTEMA NERVOSO. Profª Kátia Nóbrega Rocha

Anatomia Humana SISTEMA NERVOSO. Profª Kátia Nóbrega Rocha Anatomia Humana SISTEMA NERVOSO Profª Kátia Nóbrega Rocha O sistema nervoso de todos os animais funciona para detectar variações dos ambientes externo e interno e produzir as respostas adequadas nos músculos,

Leia mais

Envoltórios do SNC e Circulação Liquórica

Envoltórios do SNC e Circulação Liquórica FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Envoltórios do SNC e Circulação Liquórica Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos

Leia mais

REGULAÇÃO E COORDENAÇÃO

REGULAÇÃO E COORDENAÇÃO SISTEMA NERVOSO REGULAÇÃO E COORDENAÇÃO Sistema nervoso x Sistema hormonal Interpretar estímulos e gerar respostas Percepção das variações do meio (interno e externo) Homeostase = equilíbrio Tecido nervoso

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO DOS ANIMAIS. Prof. Ismar Araújo de Moraes Departamento de Fisiologia e Farmacologia

INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO DOS ANIMAIS. Prof. Ismar Araújo de Moraes Departamento de Fisiologia e Farmacologia INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO DOS ANIMAIS Prof. Ismar Araújo de Moraes Departamento de Fisiologia e Farmacologia 1 O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do organismo, sendo o primeiro a se

Leia mais

João Manoel Chapon Cordeiro 1996

João Manoel Chapon Cordeiro 1996 SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do organismo, sendo o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o último a completar o seu desenvolvimento João Manoel Chapon Cordeiro

Leia mais

Fisiologia Humana Sistema Nervoso. 3 ano - Biologia I 1 período / 2016 Equipe Biologia

Fisiologia Humana Sistema Nervoso. 3 ano - Biologia I 1 período / 2016 Equipe Biologia Fisiologia Humana Sistema Nervoso 3 ano - Biologia I 1 período / 2016 Equipe Biologia ! Função: processamento e integração das informações.! Faz a integração do animal ao meio ambiente! Juntamente com

Leia mais

Sistema nervoso central (SNC) Sistema nervoso periférico (SNP) Neurônio

Sistema nervoso central (SNC) Sistema nervoso periférico (SNP) Neurônio Introdução ao Estudo Sistema Nervoso nos Animais Domésticos Sistema nervoso central (SNC) Medula espinhal Sistema nervoso periférico (SNP) Nervos Gânglios associados Profa. Rosane Silva encéfalo Medula

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Leticia Pedroso

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Formado por bilhões de NEURÔNIOS, células especializadas, que transmitem e recebem mensagens interligando os centros nervosos aos órgãosgerando impulsos

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,

Leia mais

OS GÂNGLIOS DA BASE FUNÇÕES DOS GÂNGLIOS DA BASE

OS GÂNGLIOS DA BASE FUNÇÕES DOS GÂNGLIOS DA BASE OS GÂNGLIOS DA BASE Neurofisiologia Prof. Hélder Mauad FUNÇÕES DOS GÂNGLIOS DA BASE Ajudam a planejar e a controlar padrões complexos do movimento muscular, controlando a intensidade relativa dos movimentos

Leia mais

Diencéfalo. Prof. Ms. Carolina Rubio Vicentini

Diencéfalo. Prof. Ms. Carolina Rubio Vicentini Diencéfalo Prof. Ms. Carolina Rubio Vicentini Diencéfalo O diencéfalo é composto pelas seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo. É quase que completamente encoberto pelo telencéfalo

Leia mais

Categorias de Músculos

Categorias de Músculos URI Curso de Psicologia Prof. Claudio Alfredo Konrat Aparelho Locomotor: ossos, junturas e músculos Os músculos constituem os elementos ativos do movimento Os ossos constituem os elementos passivos do

Leia mais

Fisiologia Animal. Sistema Nervoso. Professor: Fernando Stuchi

Fisiologia Animal. Sistema Nervoso. Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue.

Leia mais

BIO E EXTENSIVO AULA 30

BIO E EXTENSIVO AULA 30 BIO E EXTENSIVO AULA 30 30.01 - Uma célula nervosa (neurônio) é constituída basicamente por: corpo celular, onde se encontram as organelas e o núcleo; dendritos, que são ramificações que recebem o estímulo

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Enf.ª Esp. Leticia Pedroso

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Enf.ª Esp. Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Prof.ª Enf.ª Esp. Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Formado por células altamente especializadas, os neurônios transmitem mensagens elétricas interligando os centros nervosos aos órgãos-

Leia mais

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO 1. Quais as funções do esqueleto? 2. Explique que tipo de tecido forma os ossos e como eles são ao mesmo tempo rígidos e flexíveis. 3. Quais são as células ósseas e como

Leia mais

Estrutura e Função do Cerebelo

Estrutura e Função do Cerebelo FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função do Cerebelo Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos de Aprendizagem

Leia mais

NERVOS CRANIANOS. Prof. João M. Bernardes

NERVOS CRANIANOS. Prof. João M. Bernardes NERVOS CRANIANOS Prof. João M. Bernardes Doze pares de nervos se originam no cérebro, eles são denominados nervos cranianos; A maioria dos nervos cranianos são mistos, compostos por fibras sensitivas e

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA OCULAR MARIA DE JESUS CLARA 2005/2006

ANATOMIA E FISIOLOGIA OCULAR MARIA DE JESUS CLARA 2005/2006 ANATOMIA E FISIOLOGIA OCULAR MARIA DE JESUS CLARA 2005/2006 PÁLPEBRAS - 1 Pálpebras Formações musculomembranosas -finas -móveis -adaptadas à parte anterior dos olhos Função protecção contra agressões externas,

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Sistema responsável pelo processamento (transformações químicas) de nutrientes, para que possam

Leia mais

ROTEIRO DE AULA PRÁTICA - ANATOMIA I

ROTEIRO DE AULA PRÁTICA - ANATOMIA I MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA ANIMAL - DCAn ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS I PROF.: JOSÉ FERNANDO G. DE ALBUQUERQUE ROTEIRO DE AULA PRÁTICA -

Leia mais

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS O tecido muscular é formado por células alongadas ricas em filamentos (miofibrilas), denominadas fibras musculares. Essas células tem origem mesodérmica e são muito especializadas

Leia mais

Generalidades e Classificação do Sistema Nervoso

Generalidades e Classificação do Sistema Nervoso FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Generalidades e Classificação do Sistema Nervoso Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Sistema

Leia mais

Subdivide-se em: Sistema Nervoso Central (SNC) Encéfalo e medula espinal. Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos e gânglios

Subdivide-se em: Sistema Nervoso Central (SNC) Encéfalo e medula espinal. Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos e gânglios O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo

Leia mais

As direções no SN são normalmente descritas em relação ao neuroeixo;

As direções no SN são normalmente descritas em relação ao neuroeixo; Curso - Psicologia Disciplina: Bases Biológicas do Comportamento Resumo Aula 2- Estrutura e Função do Sistema Nervoso Características Básicas do SN Estrutura complexa como o cérebro, é necessário usar

Leia mais

ANATOMIA TOPOGRÁFICA DA CABEÇA E PESCOÇO (FCB00089)

ANATOMIA TOPOGRÁFICA DA CABEÇA E PESCOÇO (FCB00089) ANATOMIA TOPOGRÁFICA DA CABEÇA E PESCOÇO (FCB00089) Músculos e Trígonos do Pescoço Platisma Lâmina de músculo fina e larga, situada no tecido subcutâneo do pescoço. Recobre a face anterolateral do pescoço.

Leia mais

Nervos Cranianos 24/04/2018

Nervos Cranianos 24/04/2018 Nervos Cranianos M.Sc. Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar UVA Os nervos cranianos são os nervos que são ligados ao encéfalo. A maior parte deles são ligados ao tronco encefálico,

Leia mais

Sistema Nervoso. Msc. Roberpaulo Anacleto

Sistema Nervoso. Msc. Roberpaulo Anacleto Sistema Nervoso Msc. Roberpaulo Anacleto Tecido nervoso Anatomicamente o sistema nervoso esta dividido em: Sistema nervoso central (SNC) encéfalo e espinal medula Sistema nervoso periférico (SNP) nervos

Leia mais

AORTA ABDOMINAL IRRIGAÇÃO E DRENAGEM DA REGIÃO ABDOMINAL. Tronco celíaco (ímpar e visceral) (2) Artérias frênicas inferiores (1)

AORTA ABDOMINAL IRRIGAÇÃO E DRENAGEM DA REGIÃO ABDOMINAL. Tronco celíaco (ímpar e visceral) (2) Artérias frênicas inferiores (1) AORTA ABDOMINAL IRRIGAÇÃO E DRENAGEM DA REGIÃO ABDOMINAL Prof. Erivan Façanha Tem início no hiato aórtico do diafragma (T12). Trajeto descendente, anterior aos corpos vertebrais e à esquerda da veia cava

Leia mais

O Ouvido Humano e a Audição

O Ouvido Humano e a Audição 36 Capítulo 4 O Ouvido Humano e a Audição Neste capítulo faremos um estudo sobre o ouvido humano, a fisiologia da audição e a sensibilidade do nosso sistema auditivo. 1. Conceitos básicos sobre a anatomia

Leia mais

Introdução ao estudo da. Neuroanatomia. Prof. Musse Jereissati

Introdução ao estudo da. Neuroanatomia. Prof. Musse Jereissati Introdução ao estudo da Neuroanatomia Prof. Musse Jereissati mussejereissati@hotmail.com website: www.mussejereissati.com Feito com Apple Keynote você deverá ser capaz de: Ao final Identificar as principais

Leia mais

Fisiologia do Sistema Nervoso. 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4.

Fisiologia do Sistema Nervoso. 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4. Fisiologia do Sistema Nervoso 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4. Ritmos Biológicos Diferenças entre SNMotor e SNAutônomo: a) função: controla funções involuntárias

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo

Sistema Nervoso Autônomo Sistema Nervoso Autônomo Profa Geanne Matos de Andrade Depto de Fisiologia e Farmacologia- FAMED- UFC Sir Henry Hallett Dale and Otto Loewi, 1936 Nobel Prize for Physiology or Medicine for their discoveries

Leia mais

SISTEMA NERVOSO PARTE 1

SISTEMA NERVOSO PARTE 1 SISTEMA NERVOSO PARTE 1 1 TECIDO NERVOSO 1. O sistema nervoso é dividido em: SISTEMA NERVOSO CENTRAL e SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 2. A unidade básica = célula nervosa NEURÔNIO 3. Operam pela geração de

Leia mais

29/03/2012. Sistema Nervoso

29/03/2012. Sistema Nervoso Tema: Sistema Nervoso Marcos Vinícius 1)Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como

Leia mais

APOSTILA BÁSICA DE ANATOMIA. TERMINOLOGIA ANATÔMICA ATUALIZADA Revisada em: MARÇO/2011 CRÂNIO NOME: CURSO: http://estudandoanatomia.blogspot.

APOSTILA BÁSICA DE ANATOMIA. TERMINOLOGIA ANATÔMICA ATUALIZADA Revisada em: MARÇO/2011 CRÂNIO NOME: CURSO: http://estudandoanatomia.blogspot. APOSTILA BÁSICA DE ANATOMIA TERMINOLOGIA ANATÔMICA ATUALIZADA Revisada em: MARÇO/2011 CRÂNIO NOME: CURSO: Daniel Moreira Monitor Virtual de Anatomia http://estudandoanatomia.blogspot.com APOSTILAS, JOGOS,

Leia mais

Fisiologia do Sistema Nervoso. 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4.

Fisiologia do Sistema Nervoso. 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4. Fisiologia do Sistema Nervoso 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4. Ritmos Biológicos Sistema Nervoso Motor a) Organização Hierárquica do Movimento Movimentos

Leia mais

Coordenação Nervosa Cap. 10. Prof. Tatiana Outubro/ 2018

Coordenação Nervosa Cap. 10. Prof. Tatiana Outubro/ 2018 Coordenação Nervosa Cap. 10 Prof. Tatiana Outubro/ 2018 Função Responsável pela comunicação entre diferentes partes do corpo e pela coordenação de atividades voluntárias ou involuntárias. Neurônios A célula

Leia mais

Tecido Nervoso. 1) Introdução

Tecido Nervoso. 1) Introdução 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do

Leia mais

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA NERVOSO Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA NERVOSO Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ANATOMIA SISTEMA NERVOSO Aula 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Sistema nervoso (SN) controla e coordena todos os processos vitais que se desenvolvem involuntariamente nos órgãos internos (atividade

Leia mais