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1 Metodologia -Apresentação de conceitos Representação gráfica Notícias de jornais ou revistas - Discussão de temas sugeridos pelos alunos

2 OBJECTIVO Saber ler artigos de política e economia

3 OBJECTIVO

4 OBJECTIVO

5 OBJECTIVO Significado de produtividade Tipo de relação existe entre o Emprego e Produtividade Relação directa? Relação indirecta?

6 OBJECTIVO

7 Jornalismo e Ciências da Comunicação

8 OBJECTIVO Significado de PIB Como se calcula? Quais as determinantes?

9 OBJECTIVO

10 OBJECTIVO DIFICULDADES NO ENSINO DE ECONOMIA - terminologia economistas são como os sacerdotes, detemos um saber e mística que não é acessivel aos mortais: gíria : PIB : DÍVIDA : DÉFICE : INFLAÇÃO : DEFLAÇÃO : DESINFLAÇÃO : PROCURA INTERNA : CUSTO OPORTUNIDADE : PRODUTIVIDADE : LUCRO Etc...

11 OBJECTIVO Output por hora Trabalho Pmg do Trabalho

12 OBJECTIVO Output por hora Nº de trabalhadores Pmg L

13 OBJECTIVO expressões estranhas: C= f (Y) X = f (Y)

14 OBJECTO DE ESTUDO DE ECONOMIA Todos os fenómenos do dia a dia Em particular a análise dos fenómenos para os quais é necessário efectuar uma ESCOLHA Porquê é necessário efectuar uma escolha? Existe uma multiplicidade de necessidades a satisfazer Escassez de recursos

15 Definições Recursos Humanos:mão-de-obra Naturais: terra, matérias-primas Manufacturados: bens que já foram produzidos e se destinam a produzir outros bens: máquinas, equipamentos : capital Capital físico versus capital financeiro e capital humano Produtos: bens e serviços Exemplos: bem: o lápis, a carteira, o pão. serviço: o concerto, uma consulta de médico, etc.

16 MICROECONOMIA Escolhas individuais: FAMÍLIAS COMO CONSUMIDORES EMPRESAS COMO PRODUTORES Escolhas agregadas de apenas um produto

17 MACROECONOMIA AGREGADOS ECONÓMICOS MICRO=pequeno MACRO=grande MICRO = análise dos problemas através do microscópio MACRO= análise dos problemas através do telescópio Ou numa perspectiva ecológica a micro analisa as árvores enquanto a macro analisa a floresta.

18 Microeconomia versus Macroeconomia MICROECONOMIA MACROECONOMIA PRODUÇÃO Produção numa indústria Produção global. aço PIB. concertos. Soma de produção aço + concertos. refeições + refeições, etc. PREÇOS Preço de um bem ou serviço Nível geral de preços. Gasolina. índice de preços de consumidor. Refeição. taxa de inflação RENDIMENTOS. Salários de indústria automóvel. salários globais. lucros de cada empresa. lucros globais EMPREGO. Número de empregados. Emprego global no sector automóvel (taxa de desemprego)

19 Microeconomia versus Macroeconomia MICROECONOMIA: -Análise dos fenómenos numa perspectiva individual: Ex: mercados individuais: procura e oferta de um produto: laranjas ou maçãs MACROECONOMIA -Análise dos fenómenos numa perspectiva agregada: economia como um todo Ex: procura agregada de todos os produtos: laranjas + maçãs + carros + serviços do médico + etc.

20 Análise Económica Construção de modelos económicos ANÁLISE CETERIS PARIBUS Forma de contornar a complexidade da realidade: isolamos uma parte do problema, eliminando através dum truque outros elementos relevantes. Ex: Procura de um determinado bem: jornais Determinantes: -preço de cada jornal - preço de outros jornais -preço de outros bens tais como as revistas - rendimento dos individuos - gostos e preferências -expectativas.

21 Jornalismo e Ciências da Comunicação INCERTEZA A realidade é incerta. Não se sabe exactamente qual vai ser a reacção dos individuos à alteração do preço. E utilizamos o termo normalmente, em média.

22 Objecto de análise A ECONOMIA ESTUDA COMO OS Recursos escassos são afectos entre usos alternativos

23 Jornalismo e Ciências da Comunicação

24 Gráficos Sua utilidade: -maior clareza na apresentação de ideias do que equações ou texto -mostram como as variáveis se relacionam

25 Variáveis Característica de população que pode tomar vários valores possíveis Exemplos - número de pães produzidos - número de jornais impressos por dia - altura de uma pessoa -sexo - beleza -Cor representação: X, Y, Z

26 VARIÁVEIS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS QUANTITATIVAS Característica numérica da população - Número de pães produzidos - Número de jornais impressos - Altura de uma pessoa - Produção expressa numa determinada unidade de medida (p.e. kg) QUALITATIVAS Característica não numérica da população - Sexo - Beleza -Cor

27 VARIÁVEIS DISCRETAS/CONTÍNUAS VARIÁVEIS DISCRETAS Variável que pode tomar apenas um conjunto finito Ou infinidade numerável de valores Número de pães produzidos Número de jornais impressos Sexo Beleza Cor As variáveis qualitativas são variáveis discretas

28 VARIÁVEIS DISCRETAS/CONTÍNUAS VARIÁVEIS CONTÍNUAS Variável que toma valores num intervalo real - Altura de uma pessoa -Produção expressa numa determinada unidade de medida As variáveis quantitativas podem ser discretas ou contínuas

29 VARIÁVEIS DISCRETAS/CONTÍNUAS Exemplos a) número de pessoas numa família b) estado civil c) cor dos olhos d) número de automóveis de um Português e) O comprimento das orelhas de um cão f) A temperatura mínima diária g) O custo de produzir um camisola

30 VARIÁVEIS DISCRETAS/CONTÍNUAS Respostas a) - variável quantitativa discreta b) - qualitatitiva c) - qualitatitiva d) - quantitativa discreta e) - quantitativa contínua f) - quantitativa contínua g) - quantitativa contínua

31 ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO Dados qualitativos Exemplo: Realizou-se um inquérito a 50 habitantes de uma cidade para analisar a sua preferência em termos de ocupação de tempo livre. Verificou-se que 4 pessoas preferiam ler, 23 ver televisão, 16 praticar exercício físico e 7 outras actividades. Elabore uma tabela por categorias com distribuição absoluta e relativa.

32 ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO tipo preferência n.º habitantes frequência relativa Leitura 4 8% TV 23 46% Exercício físico 16 32% Outra actividade 7 14% Total %

33 ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO preferência de ocupação tempos livres 25 frequência Leitura TV Exercício físico Outra actividade

34 ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Leitura TV Exercício físico Outra actividade

35 ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO As categorias marcam-se no eixo horizontal As frequências no eixo vertical A largura das barras é igual para todas as categorias A altura é proporcional à frequência Espaço entre as barras por se tratar de variável discreta

36 ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO Outra actividade 14% Leitura 8% Exercício físico 32% TV 46%

37 ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO Dados quantitativos Exemplo: Realizou-se um inquérito em 50 habitações da cidade do Porto, para se estudar o tamanho dos agregados familiares. Verificou-se que 4 agregados eram constituídos por 1 pessoa, 10 por 2, 15 por 3, 13 por 4, 6 por 5 e 2 por 6. Determine a distribuição de frequência.

38 ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO Tamanho do agregado familiar frequência N.º de pessoas

39 ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO Tamanho do agregado familiar frequência relativa N.º de pessoas

40 ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO Dados quantitativos contínuos Exemplo: Um departamento do Ministério das Pescas realizou, recentemente, um inquérito a 50 pescadores de uma vila piscatória para conhecer melhor a sua distribuição etária. Classificaram os pescadores em intervalos de 10 anos e contaram 1 pescador na classe etária de 15 a menos de 25 anos, 5 pescadores na classe de 25 a menos de 35 anos, 9 de 35 a menos de 45 anos 14 de 45 a menos de 55 anos, 12 de 55 a menos de 65 anos, 8 de 65 a menos de 75 anos, e finalmente 1 pescador de 75 a menos de 85 anos. Faça uma tabela.

41 ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO Distribuição etária dos pescadores Classe etária Frequência absoluta Frequência relativa 15 a menos a menos a menos a menos a menos a menos a menos

42 ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO Distribuição etária dos pescadores 15 a menos a menos a menos a menos frequência absoluta 55 a menos a menos a menos 85 Classes etárias

43 ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO Séries Temporais de uma variável Rendimento disponível ANO RENDIMENTO DISPONÍVEL 1267,7 1323,2 1394,3 1532,7 1871,3 2013,7 2084,4 re ndim e nto dis ponív e l ano Series , ,2

44 ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO Gráficos de duas variáveis Sistema de coordenadas Ordenada eixo dos xx Abcissa eixo dos yy origem

45

46 Fronteira de Possibilidades de Produção Alterna tivas Bens consumo Bens capital Fronteira de Possibilidades de Produção 120 A B C D bens investim ento Series1 E F bens consumo

47 Custo de oportunidade O QUE PRODUZIR? todas as decisões têm subjacente uma escolha. Decisões têm trade-offs: vantagens e desvantagens; custos e beneficíos. Quando tomamos uma decisão, estamos a desistir de outras alternativas, portanto há um custo. A decisão de frequentar as aulas de economia tem um custo = valor das outras coisas que poderia ter feito neste período de tempo. Que poderá ser o prazer de ficar em casa a ler ou a dormir Decisão de comprar um par de calças por 50 euros = ao custo da alternativa perdida = livro de 50 euros Custo de oportunidade = valor da melhor alternativa perdida NÃO HÁ ALMOÇOS GRÁTIS

48 Custo oportunidade Custo de perder um ano em Jornalismo e Ciências da Comunicação : propinas? livros, e outro material? despesas de acomodação? transporte? comida, lazer, e outras despesas? Resposta: - Propinas - Livros e outro material - Despesas adicionais de acomodação pelo facto de estar na faculdade e não na actividade alternativa. - As despesas adicionais em alimentação pelo facto de estar na faculdade - O rendimento perdido pelo facto de não poder estar no mercado de trabalho

49 Outros custos Custo fixo versus custo variável Produção de pão: Custo fixo: despesa com o forno Custo variável: despesas com trabalhadores

50 Custo unitário Produção de jornais Despesas a incluir: -custo do trabalho, do capital, rendas, factores de produção, etc. estimado em euros - tiragem dia: jornais Custo de produzir cada jornal: - Custo total / numero de jornais = 1 euro

51 Custo marginal O jornal publicou uma notícia sensação que mais nenhum concorrente tinha tido acesso. Consequentemente, os jornais foram colocados na banca esgotaram. O director do jornal pondera a hipótese de reeditar o jornal com mais cópias. Qual o custo destas cópias? Custo marginal: O preço de cada jornal da 2.ª edição deverá ser diferente do custo da 1.ª edição

52 Custos CUSTOS OPORTUNIDADE - valor da melhor alternativa CUSTOS FIXOS - despesas efectuadas que não dependem da produção produzida CUSTOS VARIÁVEIS - despesas que dependem do volume de produção CUSTOS CONTABILÍSTICOS - despesas que correspondem a um montante em dinheiro CUSTOS ECONÓMICOS despesas explícitas (custos contabilísticos) + despesas implícitas (avaliadas pelo valor da melhor alternativa) CUSTO MÉDIO OU UNITÁRIO - Custo de, em média, cada unidade de produto produzido CUSTO MARGINAL - Custo de cada unidade adicional de produto produzido

53 Aplicação CUSTO DE OPORTUNIDADE Na maior parte dos países Europeus, nos 30 últimos anos, verificaram-se alterações significativas na natureza das relações familiares: - Agora, ao contrário de antigamente, aumentou o número de mulheres no mercado de trabalho, dado que o seu nível de escolaridade aumentou sensivelmente. - O tamanho médio das familias diminuiu, diminuindo a taxa de nascimentos, a taxa de divórcios aumentou substancialmente, na faixa etária das mulheres dos O n.º de solteiras aumentou exponencialmente. In Jornal... Qual poderá ser a explicação de um economista à luz do que já se aprendeu?

54 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO Utilizada para ilustrar os princípios de escolha, custo de oportunidade e escassez Considere que numa dada economia se pode produzir potencialmente - dados os factores de produção - a tecnologia existente, -bens de consumo e de capital

55 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO Tabela Bens produzidos numa dada Economia, num determinado período de tempo Alternativas A B C D E F Bens capital Bens consumo

56 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO Tabela Bens produzidos numa dada Economia, num determinado período de tempo Fronteira de Possibilidades de Produção bens investimento bens consumo Series1

57 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO Noções: - custo de oportunidade de consumir mais bens de consumo: custo de não produzir bens de capital. Movendo-se de A para B, o número de bens de consumo aumenta de 0 para 100, mas bens de capital diminuiem de 100 para 95. De B para C, de C para D o custo de oportunidade vai crescendo. - combinações que representam pleno emprego de recursos

58 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO -situações da economia em que existe desemprego: quando existe mão-de-obra e capital sem serem utilizados caso de empresas que não utilizam em plena capacidade. - produção não possível dada a tecnologia e os recursos ponto H representa uma produção de 80 de bens de capital e 300 de bens de consumo.

59 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO. Noção de crescimento económico: aumento na produção total de uma economia. -novos recursos - maior força de trabalho ou aumento de stock de capital - maior produção com os mesmos recursos produtivos - introdução de novas tecnologias e inovação, novas técnicas de produção Consequência: deslocamento da fronteira de possibilidades de produção

60 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO

61 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO RESUMO EFICIÊNCIA A FPP mostra quanto a economia pode potencialmente produzir: Haverá eficiência se se obtém o máximo com os recursos (pontos sobre a curva da fronteira de possibilidades de produção). CUSTO DE OPORTUNIDADE O que se desiste de um bem para se obter doutro bem ESCASSEZ Para se obter mais de um bem tem que se renunciar a determinado montante de outro bem. CRESCIMENTO ECONÓMICO Com o avanço tecnológico pode-se produzir mais com os mesmos recursos.

62 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO

63 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO Suponha que numa dada economia se produz pão e carros, de acordo com a seguinte tabela: Alternativas A B C D E F G Pão (Y) Automóveis (X)

64 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO Se todos os recursos forem aplicados à produção do pão, o país pode produzir ---- carros. Para produzir 100 carros, o custo de oportunidade em termos de pães é de pães. Para produzir mais 50 carros, o custo de oportunidade (aumenta/diminui) para ---- pães. A combinação 4310 pães, 150 automóveis é combinação possível? Justifique. A combinação 5000 pães, 20 automóveis é combinação eficiente? Justifique.

65 Principais questões macroeconómicas -Crescimento econonómico e nível de vida - Produtividade -Recessões, depressões e expansões -Desemprego -Inflação - Interdependência Económica

66 Principais questões macroeconómicas - Crescimento económico e nível de vida: Determinantes do crescimento notável das nações industrializadas? Razão da variação das taxas de crescimento entre países? - Produtividade causas dos abrandamentos da produção? retomas de taxas de crescimento da produção? - Recessões, depressões e expansões

67 Principais questões macroeconómicas - Inflação Razões da inflação Causas? Efeitos? - Interdependência Económica Razões balança de transacções correntes deficitária ou excedentária?

68 Indicadores

69 Ciclos económicos

70 Produto Interno Bruto

71 Taxa de desemprego

72 Crescimento ao longo do tempo vários países

73 Crescimento ao longo do tempo vários países Países ricos não têm a garantia de permanecerem ricos Países pobres não estão fadado a permanecerem pobres Porque é que alguns países avançam, outros recuam?

74 Razões para crescimento Produtividade Crescimento mais acelarado da produção rendimento + elevado Razões: -Capital físico - Capital humano - Recursos naturais -Vantagens no comércio internacional - Conhecimento tecnológico

75 Crescimento e Investimento vários países

76 Taxa de crescimento e Investimento vários países Correlação entre o Investimento e Crescimento Dúvidas: I = f(crescimento) ou crescimento = f(i) Efeito alcance: Países que partem dum patamar de crescimento mais baixo obtêm uma taxa de crescimento mais elevada do que países em que a relação entre capital e trabalho já é elevada Ex: EUA e Coreia do Sul Retornos decrescentes do capital

77 Evolução do rendimento per capita Regra dos 70 Se a taxa de crescimento for the x% ao ano, a variável dobra ao fim de 70/x anos Ex: Se o rendimento aumentar à taxa de 2% ao ano ao fim de 35 anos um indivíduo tem o dobro do rendimento per capita

78 Produto Interno Bruto em Portugal

79 Medir a actividade económica Valor dos bens e serviços produzidos PIB PNB PNL PIB VALOR DE MERCADO DOS BENS E SERVIÇOS PRODUZIDOS NUMA ECONOMIA NUM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO

80 Medir a actividade económica PNB VALOR DE MERCADO DOS BENS E SERVIÇOS PRODUZIDOS PELOS RESIDENTES INDEPENDENTEMENTE DA LOCALIZAÇÃO DOS ACTIVOS (Inclue os lucros de empresas portuguesas localizadas no estrangeiro) PNL = PNB AMORTIZAÇÕES DE CAPITAL FÍSICO

81 Medir a actividade económica Valor de mercado: somam-se todos os produtos a partir do seu preço -Exclue: Os serviços domésticos Os bens e serviços produzidos em economia subterrânea Os bens produzidos e vendidos ilícitamente

82 Medir a actividade económica Bens e serviços finais Inclue apenas o valor dos bens e serviços finais (os bens de capital são incluidos): o valor dos bens intermédios já está incluído no preço dos bens finais. Excepção: Se as empresas constituirem bens intermédios como stocks para serem utilizados mais tarde ou para venda farão parte do PIB

83 Medir a actividade económica No presente Produzidos dentro do país Num determinado período de tempo

84 Previsões de crescimento

85 Cenário Macroeconómico Despesa Nacional (taxas de crescimento em volume) 2005e 2006p Despesa e PIB Consumo Privado Consumo Público Investimento FBCF Procura Interna Exportações Importações PIBpm 2,2 0,8-2,1 0,9 1,2 2,1 0,5 1,3-1,3 1,7 0,9 5,7 4,2 1,1 e - estimativa; p - previsão. Fonte: Ministério das Finanças e da Administração Pública.

86 Previsões crescimento BP

87

88 Produto Interno Bruto ÓPTICA DA DESPESA Categorias de agentes - Famílias -Empresas -Estado - Sector Internacional aquisições por estrangeiros de bens e serviços nacionais

89 Produto Interno Bruto Inclue-se no PIB a despesa em produtos produzidos internamente Ex: produção de todos os computadores em Portugal mesmo que sejam produzidos em empresas pertencentes a estrangeiros. exclui-se do PIB as despesas efectuada pelos agentes em bens e serviços importados

90 Produto Interno Bruto PIB = C + G + I + X M C = Consumo Privado G = Consumo Público I = Investimento X = Exportações M = Importações

91 Procura Interna e Global Procura Interna : C + G + I despesa interna em bens e serviços (inclui os bens importados) Procura Global: C + G + I + X inclui a despesa realizada por estrangeiros de bens nacionais (exportações).

92 Produto Interno Bruto PIB Procura global - Importações C, G, I inclue a despesa em bens e serviços importados.

93 Consumo C = despesas em bens e serviços pelas famílias -bens duradoiros: carros, frigoríficos -bens não duradoiros: alimentos e vestuário - serviços: corte de cabelo, serviço jurídico

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95 Consumo Privado - C

96 Consumo É geralmente a maior categoria: Nos países industrializados é de cerca de 60% do PIB Uma mudança no consumo pode ter grande efeito na produção Efeitos positivos e negativos

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98 Despesas Governamentais G = despesas realizadas pelo Estado despesas com educação, defesa, saúde, etc... excluídas: transferências pagamentos feitos pelo estado que não têm contrapartida em bens e serviços). Ex: pagamento de reformas, juros da dívida, subsídios

99 Despesas Governamentais Reflecte o papel do Estado na economia Geralmente 10-12% do PIB Mais elevado em países cujo Estado presta muitos serviços: Suécia e Dinamarca Efeitos positivos e negativos: A curto prazo pode contribuir para o crescimento Corresponde a um desvio de recursos de crescimento produtivo

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103 Investimento I - aquisição das empresas em bens e serviços finais nessários para produzir um dado produto : capital físico (máquinas, edifícios). - investimento em habitação: : bens imobiliarios (casas, apartamentos) - investimento em stocks : produtos armazenados para serem vendidos mais tarde

104 Investimento Investimentos financeiros compras de acções e títulos Investimentos em capital físico despesas em equipamentos, edificios pelas empresas

105 Investimento Parcela mais volátil da despesa Nos países industrializados é cerca de 20% do PIB Cerca de 30% do PIB nos países em rápido crescimento (Ásia-Pacífico) despesas dos consumidores com carros e outros bens de consumo duradoiro são considerados consumo

106 Exportações e Importações X-M = valor das exportações menos importações Exportações contribuem para o crescimento Importações mais elevadas podem significar um aumento maior da procura e uma diminuição da produção A procura por parte dos consumidores pode crescer mais do que a economia (sobreaquecimento)

107 Medir a actividade económica Exemplo: O barbeiro e o seu ajudante: O barbeiro leva 10 por um corte de cabelo. Por sua vez paga ao seu ajudante 2 por cada corte de cabelo, para que ele afie as tesouras, varra o chão e leve a cabo outras tarefas. Por cada corte de cabelo, qual é a contribuição total do barbeiro e do seu ajudante, em conjunto, para o PIB? (Frank e Bernanke)

108 Medir a actividade económica EXEMPLO O Sr. Silva, que é agricultor, produz leite no valor de 100. Vende-o aos vizinhos no valor de 40, e utiliza o resto na alimentação de porcos que, a seu tempo, serão vendidos aos vizinhos por 120. Qual é a contribuição do Sr. Silva para o PIB? (Frank and Bernanke)

109 Medir a actividade económica Exemplos: A que componente do PIB se verifica? 1. Aquisição de uma casa 2. Aquisição de um televisor 3. Aquisição de laranjas 4. A venda de um modelo de carro que esteja em stock 5. O estado paga subsídio de desemprego

110 PIB nomimal versul PIB real Quantidade pizas Preço pizas Quantidade de calções Preço calções de Fonte: Frank e Bernanke Cálculo da variação do Produto entre 1996 e 2000 Cálculo do PIB em cada ano: 1996 (10* 10 ) + (15*5 ) = (20*12 ) + (30*6 ) = 420

111 PIB nomimal versul PIB real Comparação do PIB de 2000 com o de 1996 O de 2000 é 2,4 vezes maior (420/175) do que o de 1996 Comparação da quantidade de pizas e calções apenas duplicou de 1996 para 2000 Se a produção real dos dois bens duplicou como explica que o valor do PIB mais do que duplique?

112 PIB nomimal versul PIB real Para comparar a actividade económica nos dois períodos é necessário anular o efeito dos preços. - seleccionar um ano base (neste caso o ano 1996) - utilizar os preços desse ano em vez de utilizar o preço corrente (neste caso o ano 2000)

113 PIB nomimal versul PIB real Para comparar os anos 1996 e 2000: -considerar o ano base o ano de 1996 PIB real do ano 2000 = (20*10 ) + (30*5 ) = 350 Crescimento real do PIB = 350 /175 = 2 ; duplicou Taxa de crescimento do PIB = PIB PIB 2000 PIB = =

114 PIB nomimal versul PIB real PIB real corresponde à produção física real PIB ajustado em função da inflação. PIB nominal PIB a preços correntes

115 Medir a actividade económica PIB PER CAPITA Produção total /população Indicador de padrões de vida. Melhoria do nível de vida: Uma subida mais elevado do PIB do que da população

116 PIB per capita Produção total /população Indicador de padrões de vida. Melhoria do nível de vida: Uma subida mais elevada do PIB do que da população

117 Determinantes do Consumo CONSUMO Determinantes: RENDIMENTO DISPONÍVEL (Y) Rendimento impostos directos + subsídios. RIQUEZA (R) POLÍTICA GOVERNAMENTAL ( PG) Lançamento de impostos e atribuição de subsídios SISTEMA SEGURANÇA SOCIAL (SSS), etc... C = f (Y, R, PG, SSS, etc) Função consumo: relação entre consumo e rendimento disponível C = f (Y), ceteris paribus

118 Determinantes do Consumo (slide de Samuelson & Nordhaus)

119 Determinantes do Consumo Explicação do gráfico: -a linha de 45 graus permite ver se o consumo é maior, menor que o rendimento -consumo autónomo através de empréstimos, de contas bancárias, etc. - Relação directa entre o rendimento disponível e o consumo.

120 Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro Alterações da função consumo em função das outras determinantes C = f (Y, Riqueza,...) deslocamentos da função consumo.

121 Investimento Parcela mais volátil da despesa Nos países industrializados é cerca de 20% do PIB Cerca de 30% do PIB nos países em rápido crescimento (Ásia-Pacífico) despesas dos consumidores com carros e outros bens de consumo duradoiro são considerados consumo

122 Determinantes e Tipos de Investimento Determinantes taxa de juro Relação inversa entre a taxa de juro e a propensão a investir expectactivas Tipos de investimento Bens de capital Construções residenciais Stocks

123 Impacto do Investimento Grande impacto das despesas em investimento curto prazo efeitos sobre a produção e o emprego longo prazo investimento novas construções e equipamentos aumentam o produto potencial, promovendo o crescimento económico.

124 Investimento Nota: Investimentos financeiros compras de acções e títulos Investimentos em capital físico despesas em equipamentos, edificios pelas empresas

125 Investimento A função procura de investimento é uma função inversa da taxa de investimento. Conceito de taxa de juro: preço do dinheiro.

126 Determinantes da relação exportações/importações A relação depende da conjuntura interna e externa Uma conjuntura interna favorável estimula a procura de bens de importação Uma conjuntura externa favorável estimula a procura de bens de exportação.

127 Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro

128 Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro Circuito económico As empresas pagam salários, rendas e juros pagamento em retorno dos factores produtivos trabalho, capital, terra. o rendimento mantém-se inalterado Se as famílias utilizarem todo o seu rendimento no consumo de bens e serviços e se as empresas utilizarem todo o seu rendimento no pagamento dos factores de produção, o dinheiro circula entre os agentes

129 Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro RETIRADAS Poupança líquida rendimento guardado para o futuro em bancos e outras instituições. líquida: têm que ser subtraídos os empréstimos realizados. Impostos Líquidos representam uma retirada do circuito. Importações rendimento é gasto em bens e serviços produzidos fora do país. R = S + T + M

130 Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro INJECÇÕES Só uma parte da procura dos bens e serviços é feita pelos consumidores. O remanescente vem de fontes fora do circuito.

131 Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro INVESTIMENTO ( I ) poupanças passadas ou empréstimos utilizados por empresas investimento em equipamento; stocks de produção. DESPESA GOVERNAMENTAL: (G ) Aquisições de bens e serviços pelo Estado hospitais, estradas, escolas, etc. DESPESAS EM EXPORTAÇÕES ( X ) Aquisições de produtos por residentes no estrangeiro

132 Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro Total das injecções: J = I + G + X Relação entre retiradas e injecções S = I, G = T ou M = X Em qualquer momento S>I ou I>S; G>T ou M>X ou X>M

133 Jornalismo e Ciências da Comunicação - Macro poupar ou investir podem ser feitas por pessoas diferentes. Por exemplo o governo pode decidir gastar mais ou menos do que o montante dos impostos Se as injecções forem superioras às retiradas - o nivel de despesa subirá - aumenta a procura agregada - aumentam as vendas - e encoraja as empresas a produzirem mais - o nível de produção aumenta.

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