CONSUMO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE JIU-JÍTSU EM CRICIÚMA (SC)

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE NUTRIÇÃO BRUNO LUIZ DA SILVA PIERI CONSUMO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE JIU-JÍTSU EM CRICIÚMA (SC) CRICIÚMA, JULHO DE 2009.

2 BRUNO LUIZ DA SILVA PIERI CONSUMO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE JIU-JÍTSU EM CRICIÚMA (SC) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do grau de bacharel em Nutrição no curso de Nutrição da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Orientadora Profª. Msc. Adriana Soares Lobo CRICIÚMA, JULHO DE 2009.

3 BRUNO LUIZ DA SILVA PIERI CONSUMO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE JIU-JÍTSU EM CRICIÚMA (SC) Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Bacharel em Nutrição no curso de Nutrição da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Criciúma, 03 de Julho de BANCA EXAMINADORA Profª. Adriana Soares Lobo - Mestre - UNESC - Orientadora Prof. Silvio Ávila Júnior - Mestre - UNESC Prof. Marília Costa de Araújo - UNESC

4 Dedico este trabalho aos meus professores de nutrição que com muita vontade e dedicação me ensinaram e me ajudaram a chegar até aqui.

5 AGRADECIMENTOS A Deus, por tudo que me deu, pela vida, saúde e principalmente minha família. Agradeço aos meus pais, que com muito amor a dedicação me apoiaram e em momento algum deixaram de acreditar em mim. A Katia, que com paciência, amor e serenidade, soube me dar forças nos momentos difíceis desta caminhada. A minha orientadora e amiga, professora Adriana Soares Lobo, pelo exemplo de sabedoria e profissionalismo no decorrer da pesquisa. Aos professores Sílvio e Marilia, que aceitaram meu convite e fizeram parte da banca examinadora. Agradeço também a chance de conviver diariamente com verdadeiros amigos, dentro do curso de nutrição, que conseguiram arrancar sorrisos meus em momentos difíceis. A todos, os meus mais sinceros agradecimentos. Muito obrigado!

6 A vida é curta demais pra sempre reclamar e não correr atrás dos sonhos que almeja. Diogo Ferrero

7 RESUMO O crescente consumo de suplementos alimentares parece estar diretamente relacionado com a preocupação com a estética, boa forma física e aumento no desempenho esportivo. Porém, muitas das promessas que vem estampadas em rótulos e propagandas carecem de comprovação científica e de estudos acerca de seus efeitos a longo prazo. Esse estudo teve por objetivo verificar o consumo de suplementos alimentares por praticantes de Jiu-Jítsu em academias do município de Criciúma (SC). Participaram do estudo 40 voluntários de ambos os sexos (35 homens e cinco mulheres, de 18 a 44 anos de idade) de duas academias selecionadas aleatoriamente. Para coleta de dados utilizou-se um questionário abrangendo questões acerca do estado civil, nível educacional, uso de suplementos, finalidades do uso e responsável pela indicação do uso. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Observou-se que a maior parte dos entrevistados (52,5%) está cursando nível superior e 32,5% já estão graduados no ensino superior. Grande parte dos lutadores (80%) relatou já ter utilizado ou utiliza atualmente algum tipo suplemento, sendo o consumo maior entre os homens (82,9% entre os homens e 60% entre as mulheres). Os suplementos mais utilizados são os repositores energéticos (50%), seguido por aminoácidos de cadeia ramificada e repositores hidroeletrolíticos, ambos com 40,6%. Os principais objetivos dos consumidores de suplementos são: aumento no desempenho (78,1%) e aumento de massa muscular (53,1%). A indicação de utilização foi feita pelo instrutor ou treinador em 46,9% dos casos, pelo vendedor da loja de suplementos em 31,3% e pelo nutricionista em apenas 28,1%. Ocorre um consumo preocupante de suplementos alimentares neste público em ambos os gêneros sem uma indicação adequada. Sugere-se a elaboração de programas educativos visando orientar essa população sobre a necessidade, segurança e eficácia do uso de suplementos alimentares. Palavras-chave: Jiu-Jítsu. Suplementos. Nutrição. Esporte.

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Distribuição dos lutadores de Jiu-Jítsu das academias da cidade de Criciúma (SC), referente ao consumo ou não de suplementos alimentares. Figura 2 - Distribuição referente à quantidade de diferentes suplementos utilizados pelos lutadores de Jiu-Jítsu de academias da cidade de Criciúma (SC). Figura 3 - Distribuição dos diferentes suplementos consumidos pelos lutadores de Jiu-Jítsu de academias da cidade de Criciúma (SC). Figura 4 - Distribuição de quem indicou o consumo de suplementos alimentares aos lutadores de Jiu-Jítsu de academias da cidade de Criciúma (SC) Tabela 1 - Necessidade Diária de Carboidratos Segundo a Intensidade do Exercício 19 Tabela 2 - Recomendação de ingestão diária de proteína segundo a intensidade do exercício 21 Tabela 3 - Perfil físico dos lutadores de Jiu-Jítsu de Criciúma (SC) 35 Tabela 4 - Índice de Massa Corporal dos lutadores de Jiu-Jítsu de Criciúma (SC) 36 Tabela 5 - Características sócio-demográficas dos praticantes de Jiu-Jítsu de Criciúma-SC 37 Tabela 6 - Consumo de suplementos alimentares dos praticantes de Jiu-Jítsu de Criciúma-SC Tabela 7 - Objetivo da utilização de suplementos alimentares dos praticantes de Jiu- Jítsu de Criciúma-SC Tabela 8 - Tipo de suplementos nutricionais utilizado por praticantes de Jiu-Jítsu de Criciúma-SC

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária. CBJJ Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu. SBME Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva. SC Santa Catarina. UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense.

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO O Problema Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Justificativa Delimitações do Estudo FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Jiu-Jítsu Regras Básicas O Lutador de Jiu-Jítsu e o Substrato Energético Nutrição e Exercício Físico Macronutrientes e Exercício Carboidratos Proteínas Lipídios Micronutrientes Hidratação Suplementos Alimentares Repositores Hidroeletrolíticos Repositores Energéticos Alimentos Protéicos Alimentos Compensadores Aminoácidos De Cadeia Ramificada (BCAA ou ACR) Outros Alimentos com Fins Específicos Outros alimentos que não se enquadram na Portaria da ANVISA Creatina Vitaminas e Minerais Consumos de Suplementos por Praticantes de Exercícios Fiscos METODOLOGIA Tipo de Estudo...32

11 3.2 População e Amostra Critérios de Inclusão e Exclusão Aspectos Éticos Instrumento de Coleta de Dados Procedimento para Coleta de Dados Tratamento Estatístico RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO...45 REFERÊNCIAS...47 APÊNDICES...52 ANEXO...55

12 11 1 INTRODUÇÃO 1.1 O Problema O comércio de suplementos alimentares cresce a cada ano e isso acontece principalmente em virtude da também crescente preocupação com a estética, com a obtenção de um corpo perfeito ou com a melhora no desempenho esportivo. Outro fator que influencia a comercialização de suplementos é a forte mídia, que traz falsas promessas de ganhos de rendimento e de massa muscular, associado a uma hiper-necessidade de nutrientes inexistente na grande maioria dos casos. Isso sem contar, que ao consumir erroneamente suplementos alimentares as pessoas podem estar dificultando o alcance de seus objetivos (DURAN et al, 2004; PEREIRA; LAJOLO; HIRSCHBRUCH, 2003). A situação, em parte, decorre da falta de conhecimento de que uma alimentação balanceada e de qualidade, a não ser em situações especiais, atende as necessidades nutricionais de um praticante de exercícios físicos, inclusive de atletas de nível competitivo, o que dispensaria o uso de suplementos alimentares (CARVALHO et al, 2003). Ano após ano os níveis de capacidade dos atletas em vários esportes vêm melhorando. Os recordes atléticos atingem novas marcas e a margem entre o sucesso e o fracasso no mundo do esporte torna-se cada vez mais estreita. Como conseqüência, tanto os técnicos quanto os atletas buscam esta margem que pode assegurar a vitória, e muitos procuram auxílio de suplementos alimentares. Embora alguns suplementos tenham mostrado resultados positivos, a grande maioria não tem comprovação científica ou os estudos são controversos, e mesmo os que trazem bons resultados têm que ser utilizados de forma adequada e em atletas que tenham real necessidade desta utilização. O consumo deste tipo de alimento deve ser indicado por um profissional qualificado, que vai avaliar o tipo, quantidade e horário adequado (WILMORE; COSTIL, 2001; LANCHA JÚNIOR, 2007). No estudo realizado por Pereira, Lajolo e Hirschbruch (2003), onde foi avaliado o consumo de suplementos em academias de musculação, pode-se observar que há um grande consumo dentro deste ambiente e que na maioria dos

13 12 casos a orientação de consumo era feita pelos instrutores das academias. Hoje existem vários estudos avaliando o consumo de suplementos em academias de musculação, porém não existem pesquisas sobre o consumo de suplementos alimentares em praticantes de Jiu-Jítsu, atletas estes que necessitam de força e resistência. Diante disso, formulou-se o seguinte problema: Praticantes de Jiu-Jítsu do município de Criciúma (SC) consomem suplementos alimentares? 1. 2 Objetivos Geral Verificar o uso de suplementos alimentares por praticantes de Jiu-Jítsu em academias do município de Criciúma (SC) Objetivos específicos - Verificar a prevalência de uso de suplementos alimentares por praticantes de Jiu-Jítsu; - Verificar o perfil dos consumidores de suplementos alimentares; - Identificar quais são os suplementos mais utilizados; - Descrever os motivos que levam aos praticantes de Jiu-Jítsu a utilizarem esses suplementos; - Verificar quem prescreve o consumo desses suplementos.

14 Justificativa Sendo o Jiu-Jítsu um esporte de crescente procura, profissionais de áreas diversas vêm demonstrando interesse em realizar estudos com esta população, que mescla atletas profissionais que participam de competições de nível mundial com atletas amadores que praticam por diversão ou a fim de manter uma vida mais saudável com a prática esportiva (ULIANA, 2005). Não existem hoje estudos que avaliem o consumo de suplementos alimentares em praticantes de Jiu-Jítsu. Essas informações poderão auxiliar na implantação de estratégias que visem à educação nutricional desta população a respeito desse problema. 1.4 Delimitação do estudo O presente estudo limitou-se a estudar a prevalência do consumo de suplementos alimentares de praticantes de Jiu-Jítsu, de ambos os sexos, que treinam a modalidade em academias da cidade de Criciúma (SC).

15 14 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Jiu-Jítsu O Jiu-Jítsu trata-se de uma arte marcial de combate corpo a corpo, criada inicialmente com objetivo de defesa pessoal. Ganhou com o tempo a classificação como esporte de competição, suas técnicas de golpes podem se resumir basicamente em chaves articulares e estrangulamento. O Jiu-Jítsu (a arte suave) foi criado na Índia em 500 a.c. e era praticado por monges budistas que, preocupados com a defesa pessoal, desenvolveram técnicas baseadas nos princípios do equilíbrio do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso de força e de armas. Com a expansão do budismo o Jiu-Jítsu se espalhou por diversos países da Ásia até chegar ao Japão, onde desenvolveu popularidade. No século XIX, alguns mestres do budismo migraram para outros continentes e lá espalharam seus ensinamentos (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE JIU-JÍTSU, 1994). Jiu-Jítsu é uma perfeita arte científica de defesa pessoal em combate real é invencível contra qualquer modalidade de luta, superior a todos os demais estilos por ser o mais completo. O Jiu-Jítsu divide-se em: quedas (Ju-Dô); Traumatismo Atemi (Karatê Jitsu); torções (Aiki-Jitsu); estrangulamentos, pressões, imobilizações, colocação, posição de combate movimento de ataque e esquiva (DIAS, 1995 p.15) Por volta de 1917 chegava ao Brasil Konsei Maeda, popularmente conhecido como Conde Koma, que havia passado em vários países da Europa e América obtendo grandes vitórias lutando contra adversários de diversos estilos. No Brasil ele ensinou o Jiu-Jítsu a um menino de 14 anos (Carlos Gracie), que aos 19 anos viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo ministrando aulas e vencendo adversários fisicamente mais fortes de outros estilos de luta. Com fama e prestígio, Carlos monta a primeira academia de Jiu-Jítsu no Brasil em 1924, no

16 15 estado de São Paulo. Este era o início da história da família Gracie no Jiu-Jítsu (ULIANA, 2005; Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu, 1994). Carlos Gracie passou a transmitir seus conhecimentos para seus irmãos (entre eles se destacou Helio Gracie) e filhos (destaque para Rilion, Carley, Carlson e Robson) adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família. Carlos Gracie teve 21 filhos e sete netos e seu irmão Helio nove filhos e quatro netos e quase toda a família de uma maneira ou de outra está envolvida com o Jiu-Jítsu (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE JIU-JÍTSU, 1994). Quando o Jiu-Jítsu foi criado tornou-se a maior arte marcial japonesa, visto o biotipo pequeno dos japoneses, os lutadores tornaram-se poderosos perante os ocidentais que possuem um biótipo maior. Hoje nas lutas de Jiu-Jítsu os atletas têm uma maior preocupação com a composição corporal visto que seus adversários também dominam as técnicas desta arte marcial (DIAS, 1995). A constituição, a composição e o tamanho corporal de um atleta de Jiu- Jítsu, têm papel importante na determinação do sucesso esportivo numa perspectiva de melhor planejar e organizar os trabalhos físicos e dietas na obtenção de uma melhor qualidade de vida com aumento significativo do desempenho físico (ULIANA, 2005 p.20). O Jiu-Jítsu vem se recuperando de uma má fama perante a imprensa, por alguns casos de brigas envolvendo lutadores desta arte. No entanto, Uliana (2005) afirma que esses acontecimentos são fatos isolados e que o Jiu-Jítsu é um esporte que proporciona melhora na autoconfiança e serve como relaxante, pois trabalha todo o corpo e principalmente a mente Regras básicas As categorias de luta são divididas por faixas, peso e sexo. Em competições de Jiu-Jítsu o tempo de luta é estipulado conforme a categoria de faixas, normalmente variando entre cinco e dez minutos. A luta pode ser decidida de

17 16 cinco maneiras: 1- por desistência, quando o atleta leva um golpe e não consegue mais suportar, ele bate duas vezes no chão, no adversário ou em si mesmo, declarando assim o fim da luta; 2- por desclassificação, caso o lutador ofenda os árbitros ou realize algum tipo de golpe ilegal. 3- perda dos sentidos, quando um dos lutadores desmaia durante o combate após ter recebido um golpe permitido como estrangulamento. 4- por pontos, quando termina o tempo de combate os pontos são contabilizados por golpes efetuados (proteção dois pontos, passagem de guarda dois pontos, joelho na barriga dois pontos, montada quatro pontos, pegada pelas costas quatro pontos, raspagem dois pontos ou penalidade neste caso o atleta perde dois pontos). 5- por vantagem, quando a luta termina sem pontos o lutador que demonstrou mais vontade de aplicar golpes e que tentou atacar mais vence a luta (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE JIU-JÍTSU, 1994) O lutador de Jiu-Jítsu e o substrato energético Vários fatores influenciam no substrato que deverá ser utilizado durante a prática esportiva, dentre eles, a intensidade, duração, nível de condicionamento do individuo e o fornecimento de nutrientes da dieta (WOLINSKY; HICKSON JUNIOR, 2002; MCARDLE; KATCH; KATCH, 2008). De forma geral, o combustível utilizado durante o exercício é proveniente de carboidratos e lipídios (MAHAN; ESCOTT- STUMP, 2005). Em atividades como o Jiu-Jítsu, luta de alta intensidade e duração de poucos minutos a principal via metabólica utilizada pelo organismo é da glicose anaeróbica (MAUGHAN; BUEKE, 2004). Em pesquisa realizada por Uliana (2005) onde foi verificada a composição corporal de 30 lutadores adultos de Jiu-Jítsu de Criciúma, observou-se valores médios de 1,76m de estatura, 76Kg de massa corporal e 14,43% de massa gorda. Uliana chega à conclusão que os atletas estão dentro do peso padrão e que os mais graduados apresentam um perfil de composição corporal menor que a média geral. O autor afirma ainda que sua amostra foi bem heterogênea, o que indica que o Jiu- Jítsu aceita todos os biótipos.

18 Nutrição e exercício físico A relação entre alimentação o bem-estar físico e o pleno desenvolvimento mental e emocional já era conhecido na antiguidade. Esse conhecimento tornou-se público por meio de Hipócrates, que escreveu sobre a higiene, o repouso e a boa alimentação (TIRAPEGUI, 2005). Nutrição é um conjunto dos processos de ingestão e conversão de substâncias alimentícias em nutrientes. Esses processos envolvem nutrientes que podem ser utilizados com finalidade energética (carboidrato, lipídio e proteína), para construção e reparo de tecidos (proteínas, lipídios e minerais), construção e manutenção do sistema esquelético (cálcio, fósforo e proteínas) e para regular a fisiologia corpórea (vitaminas, minerais, lipídios, proteínas e água) (WOLINSKY; HICKSON JUNIOR, 2002). A boa nutrição auxilia em todos os tipos de exercício e na redução do risco de diversas doenças crônicas degenerativas. A relação entre alimentação saudável, atividade física e exercício afeta a saúde geral, a aptidão física e o desempenho nos esportes, além de previnir lesões. Ademais, o exercício melhora a condição nutricional pela diminuição do excesso de peso e pela melhora do perfil dos lipídios relacionados com doenças cardiovasculares (CANAVAN, 2001). Os alimentos que consumimos nos fornecem os nutrientes necessários para a formação de nosso organismo, sua manutenção e resistência às enfermidades. Os nutrientes são classificados em macronutrientes e micronutrientes. Os macronutrientes são ingeridos em grandes quantidades e necessitam ser quebrados em unidades menores para sua absorção, são eles: carboidratos, lipídios e proteínas. Já os micronutrientes são as vitaminas e minerais que embora não nos forneça energia são fundamentais para o perfeito funcionamento de nosso corpo. Estes devem ser ingeridos em pequenas quantidades (TIRAPEGUI, 2005). Os carboidratos e gorduras são as principais fontes de energia para o metabolismo humano, as proteínas também podem fornecer energia, mas não é sua principal função, são utilizadas para promover o crescimento e o desenvolvimento por meio da construção e recuperação dos tecidos corporais, como músculos, tecidos moles, enzimas, enquanto certos minerais, como cálcio e fósforo, formam a estrutura esquelética. As vitaminas, os sais minerais e a água não são fontes de

19 18 energia, mas são essenciais para o perfeito funcionamento do nosso corpo. São necessários em pequenas quantidades e, em geral, são absorvidas em nível intestinal sem sofrer alterações (NABHOLZ, 2007). Segundo Carvalho et al (2003) e (CANAVAN; GONÇALVES, 2001) as necessidades nutricionais de praticantes de exercícios físicos e atletas são diferentes das recomendações dadas a indivíduos inativos fisicamente. Eles têm uma maior necessidade calórica (visto o seu gasto aumentado pela prática de exercícios), protéica (pois este nutriente é utilizado na síntese protéica muscular no pós-exercício), hídrica (pois a sudorese causa grande perda hídrica) e de outros nutrientes. Contudo, não basta oferecer mais energia, é preciso oferecer energia com qualidade, ou seja, através de alimentos variados em quantidades adequadas para se obter todos os nutrientes necessários, não só para a geração de energia, como para melhorar o aproveitamento desta energia (TIRAPEGUI, 2007) Macronutrientes e exercício Os macronutrientes são desta maneira classificados pois a sua necessidade de ingestão é muito maior comparada com outros nutrientes, e também pela necessidade de sua quebra em frações menores para possível absorção. Eles são divididos em carboidratos, proteínas e lipídios Carboidratos O carboidrato é um nutriente extremamente importante, que melhora o desempenho atlético e aumenta a resistência a fadiga em alguns tipos de exercício (CANAVAN, 2001). Os estoques de carboidrato no organismo são limitados e representam aproximadamente Kcal, equivalente a cerca de 1 a 2% do total de energia estocada no corpo humano. A maior parte dessa energia é metabolizada durante o exercício de intensidade moderada a intensa. O carboidrato endógeno está estocado

20 19 sob a forma de glicogênio no músculo esquelético atingindo cerca de cinco gramas (82% do CHO endógeno). Aproximadamente 100g estão armazenadas no fígado (14% do total de CHO endógeno) e o restante representa a glicose presente no plasma (4% do total de CHO endógeno), podendo essas concentrações apresentarem certa variação como consequência do estado de treinamento e do estado nutricional do atleta (JACOB; SHERMAN, 1999; HARGREAVES, 1995 apud SOUZA; TIRAPEGUI, 2005). Se a concentração de glicogênio muscular ou de glicose sanguínea diminui durante o exercício prolongado, a intensidade do esforço obrigatoriamente deve ser reduzida ou o exercício deve ser interrompido (ACHTEN et al, 2004; JENTJENS et al, 2002 apud SOUZA; TIRAPEGUI, 2005). Em geral os atletas devem consumir de 7 a 12 g/kg/peso de carboidrato por dia. A Tabela 1 mostra a indicação de carboidrato proposta por Sousa e Tirapegui (2005) conforme a intensidade de exercícios. Tabela 1: Necessidade diária de carboidratos segundo a intensidade do exercício Intensidade Duração (horas/dia) g de CHO/dia Moderada a intensa 5 a 6 10 a 12 Moderada a intensa 1½ a 5 7 a 10 Leve a moderado 1 a 4 5 a 7 (SOUSA; TIRAPEGUI, 2005) Os estudos realizados por Duran et al (2004) e Carvalho et al (2003) vêm mostrando que existe baixo consumo de carboidratos e alto consumo lipídico entre os praticantes de exercícios físicos e atletas. Segundo Duran et al (2004) em longo prazo, um consumo elevado de lipídeos e baixo em carboidrato pode levar os praticantes de exercícios físicos a sentirem-se mais cansados fisicamente, adiantando a fadiga muscular, pois o carboidrato representa a fonte energética mais importante no momento do exercício físico e principalmente após este, pois auxilia a recuperação muscular. Estes fatores podem, inclusive, levar os praticantes de exercícios físicos a abandonarem a prática regular. Sugere-se ingestão de 1,0 a 4,5 g/kg de uma a quatro horas antes do exercício. A dieta ainda deve ser moderada em proteína e pobre em gordura e fibras.

21 20 Dando preferência a carboidrato de baixo índice glicêmico para evitar a hipoglicemia durante o treino. Caso o atleta não tenha se alimentado com antecedência, 30 minutos antes do treino deve ser consumido de 30g a 60g de carboidrato de alto ou médio índice glicêmico (BIESEK; ALVES; GUERRA, 2005). Os carboidratos ingeridos durante o exercício prolongado podem ajudar a manter as concentrações de glicose no sangue, reduzir a percepção subjetiva do esforço, reduzir os batimentos cardíacos, poupar o estoque de glicogênio, melhorar o desempenho físico. Esta ingestão deve estar entre 30g a 70g de CHO por hora, cerca de 0,5 a 1,1g de CHO por minuto. Para isso, é indicada a ingestão de uma solução contendo de 6 a 10% de CHO a cada intervalo de 15 a 20 min (SOUSA; TIRAPEGUI, 2005). Após o exercício físico recomenda-se a ingestão de CHO de alto índice glicêmico em quantidades entre 0,7 e 1,5g/Kg de peso a cada duas horas das próximas seis horas depois do término do exercício (SOUSA; TIRAPEGUI, 2005) Proteínas Este é um nutriente importante para praticantes de exercício físico, sua principal função é a construção e manutenção do tecido orgânico. As proteínas desempenham um papel estrutural na formação de enzimas, hormônios e vários líquidos e secreções corpóreas (NABHOLZ, 2007). Com relação à recomendação de proteínas ainda existe muita discussão, mas sabe-se que praticantes de exercícios físicos regulares têm uma necessidade maior de proteínas que indivíduos sedentários (WILLIAMS, 2005). Tirapegui (2005) afirma ainda que a suplementação protéica muito provavelmente não seja necessária na maioria dos indivíduos praticantes de atividade física. Há um consenso entre nutricionistas e profissionais da área esportiva que mesmo atletas conseguem manter um balanço nitrogenado positivo com uma ingestão com até 15% do valor calórico total (VET) de suas dieta proveniente de proteínas de alto valor biológico. A recomendação de proteínas também deve variar conforme o tipo de treinamento do atleta. Segundo Carvalho et al (2003), pessoas fisicamente ativas

22 21 (não atletas) devem consumir de 0,8 a 1 g/kg de peso por dia, já atletas de endurance tem uma necessidade aumentada, de 1,2 a 1,6g/Kg de peso por dia e atleta de força devem consumir de 1,4 a 1,8g/Kg. Panza et al (2007) propõe a ingestão protéica mencionados na Tabela 2: Tabela 2: Recomendação de ingestão diária de proteína segundo a intensidade do exercício Tipo de treino Intensidade g de PTN/dia Endurance Moderada 1,1 Endurance Intensa 1,2 a 1,6 Força - 1,6 a 1,7 (PANZA et al, 2007). Segundo os autores anteriormente citados, a indicação varia de acordo com o tipo de exercício, sendo que a necessidade maior de 1,8g/kg é indicada por Carvalho et al (2003) para praticantes de exercícios de força. Segundo Tirapegui (2005), a recomendação de proteína para atletas pode ser atingida sem maiores dificuldades com uma dieta contendo proteínas de alto valor biológico Lipídios Os lipídios exercem diversas funções biológicas, como constituintes de membrana, isolante térmico, reserva de energia, revestimento e proteção dos órgãos internos e produção de hormônios (TIRAPEGUI, 2005; CANAVAN, 2001). A energia gasta durante a realização do exercício físico é obtida pela oxidação do glicogênio muscular, da glicose sanguínea e dos ácidos graxos não esterificados, também denominados ácidos graxos livres oriundos dos triglicerídios do tecido muscular e adiposo. Durante o exercício prolongado, há um aumento na contribuição dos lipídios para o metabolismo muscular. A produção de energia a partir dos lipídios é obtida pela hidrolise (ou lipólise) dos triglicerídios dão origem a três moléculas de ácidos graxos, que são oxidadas nas mitocôndrias do músculo esquelético (TIRAPEGUI, 2005).

23 22 A gordura armazenada fornece uma fonte de combustível praticamente ilimitada durante o exercício, mesmo para a mais magra das pessoas (CANAVAN, 2001). Segundo Carvalho et al (2003), a recomendação lipídica para atletas é a mesma destinada à população em geral, portanto, as mesmas proporções de ácidos graxos essenciais, que são de: 10% de monoinsaturados, 10 % de polinsaturados e 10 % de saturados. Panza et al (2007) apresentam uma recomendação muito parecida, também dentro das recomendações destinadas à população geral. Sua recomendação de lipídios para atletas é de 20 a 25% da ingestão energética diária. Ele afirma ainda que a utilização de gorduras como fonte de energia adicional à dieta pode ser adotada, porém não deve ultrapassar o total de 30% do valor calórico total Micronutrientes As vitaminas e os minerais desempenham um grande número de funções no corpo. Embora não forneçam energia, estes micronutrientes participam do processo de produção de energia, pois são importantes cofatores metabólicos (CANAVAN, 2001). A maioria dos atletas e praticantes de exercício físico regular que consome adequadamente as quantidades necessárias de macronutrientes acaba atingindo a quantidade de micronutrientes pela quantidade aumentada de alimentos na dieta (CANAVAN, 2001). Já pessoas fisicamente ativas que optam por uma dieta hipocalórica têm dificuldades de consumir as quantidades adequadas de micronutrientes, podendo assim vir a desenvolver algum tipo de patologia como a anemia ferropriva (CARVALHO et al, 2003).

24 Hidratação A atividade física em tempo prolongado pode causar desidratação e alterar a homeostase de fluidos e eletrólitos do organismo. Durante a atividade física, as contrações musculares geram grande quantidade de calor, cem vezes mais do que o de repouso. O organismo pode se livrar deste calor extra, aumentando o fluxo sanguíneo para a pele, onde o calor é dissipado pela ativação das glândulas sudoríparas que aumentam a perda de calor pela evaporação (NABHOLZ, 2007). Em relação à ingestão hídrica, um indivíduo sedentário ingere cerca de 1200 ml de água diariamente, mas em situação de exercício físico ou sob estresse térmico, este consumo deve aumentar cinco ou seis vezes mais (LANCHA JÚNIOR, 2004). Para garantir que o indivíduo inicie o exercício bem hidratado, recomendase ingestão inicial de 250 a 500ml de água duas horas antes do exercício. Durante o exercício, recomenda-se iniciar a ingestão já nos primeiros 15 a 20 minutos. A quantidade de líquido varia conforme a sudorese (500 a 2000ml/hora). Se a atividade durar mais de uma hora ou se for intensa do tipo intermitente deve-se repor carboidrato na quantidade de 30 a 60 g/h e sódio na quantidade de 0,5 a 0,7g/h. A bebida deve estar em torno de 15 a 22 C e apresentar um sabor que agrade o paladar do indivíduo. Após a atividade deve-se ainda continuar ingerindo líquidos para compensar a perda de água na urina e sudorese. Deve-se aproveitar para ingerir a quantidade de 50g de glicose nas primeiras duas horas para que ocorra ressíntese do glicogênio muscular e rápido armazenamento de glicogênio muscular e hepático (CARVALHO et al, 2003). 2.3 Suplementos alimentares Na atualidade há um equilíbrio muito grande entre os atletas de elite que um pequeno aperfeiçoamento na performance pode resultar em um grande salto na classificação geral e, com isso, a utilização de suplementos alimentares vem aumentando a cada dia. Constantemente novos produtos são colocados no mercado

25 24 com promessas de aumentas de massa muscular, redução de peso e gordura corporal e aumento do desempenho esportivo (TIRAPEGUI, 2005). Nos últimos anos vem ocorrendo um processo de democratização dos suplementos alimentares, hoje não mais consumidos apenas por atletas profissionais, mas também por indivíduos que praticam exercício físico com regularidade e que almejam aumentar a tolerância aos exercícios físicos acima do limite fisiológico de competência. No entanto, o uso de suplementos alimentares deve ser prescrito por um profissional qualificado, caso contrario pode afetar a saúde do indivíduo e alcançar resultados opostos aos desejados (LANCHA JÚNIOR, 2007, p.5). Segundo Pereira, Lajolo e Hirschbruch (2003), o aparecimento dos suplementos no mercado tem sido mais rápido do que a elaboração de regulamentações e a realização de pesquisas científicas que comprovem seus efeitos na saúde dos consumidores e determinem a segurança de seu uso a longo prazo. Eles ainda alertam para o fato de que milhares de "suplementos" são comercializados com a falsa promessa de aumentar a energia, aliviar o estresse, aumentar a desempenho atlético e prevenir ou tratar inúmeros problemas de saúde, pois muitos destes produtos não têm o efeito prometido no rótulo comprovado por estudos científicos. Devido à associação óbvia entre as proteínas e os músculos e as afirmações enganosas provenientes de indivíduos musculosos acerca das virtudes das dietas ricas em proteínas e do uso epidêmico dos esteróides anabólicos, as proteínas e os aminoácidos têm um grande apelo mercadológico (NABHOLZ, 2007). O uso de suplementação alimentar é indicado segundo Lancha Júnior (2007) em qualquer caso onde haja carência nutricional muito severa, que não possa ser resolvido por meio de alimentação. Isso ocorre com indivíduos que não são aptos a ingerir certos tipos de alimento. A Portaria de numero 222, de 24 de março de 1998 (ANVISA) que aprova o regulamento técnico referente a alimentos para praticantes de atividade física, classifica os suplementos alimentares em: repositores hidroeletrolíticos, repositores energéticos, alimentos protéicos, alimentos compensadores, aminoácidos de cadeia ramificada e outros alimentos com fins específicos para praticantes de atividade física.

26 Repositores hidroeletrolíticos Tem como objetivo a reposição hídrica para a prevenção da desidratação, e de carboidratos e eletrólitos para promover melhora no rendimento e retardo na fadiga durante a prática de atividade física. Esses produtos são formulados a partir de concentração variada de eletrólitos (sódio e cloreto) e carboidratos e pode ainda conter vitaminas, potássio e minerais (BRASIL, 1998; NABHOLZ, 2007). Um repositor hidroeletrolítico apresenta concentração de substâncias ou minerais semelhantes às encontradas nos fluidos orgânicos. O balanço entre os eletrólitos evita a desidratação durante a prática esportiva. Esta bebida deve possuir a mesma pressão osmótica do sangue humano. Permitindo assim que o repositor seja rapidamente absorvido pelo organismo (PETRUS; FARIA, 2005). Nabholz (2007) afirma ainda que em prática de exercícios com duração inferior à uma hora, a ingestão de água como meio de hidratação dos atletas parece ser suficiente. Entretanto em atividades com duração maior que uma hora há necessidade de ingestão de carboidratos, Na, Cl e K além da água para previnir a queda na glicemia, a hiponatremia e retardar o processo de fadiga. Para obter registro como bebida isotônica a empresa deve, por meio de cálculos e ou análise laboratorial, apresentar uma declaração de que o produto é compatível com a finalidade de uso a que se propõe (BRASIL, 1998). Os repositores hidroeletrolíticos podem ser comercializados pronto para o consumo (líquido) ou em pó. Como exemplo podemos citar Gatorade e SportDrink (BIESEK; ALVES; GUERRA, 2005) Repositores energéticos São produtos formulados com nutrientes que permitam o alcance e ou manutenção do nível apropriado de energia para atletas, eles devem disponibilizar carboidrato que será utilizado como fonte de energia durante o exercício com duração maior ou igual a 90 minutos e de intensidade maior ou igual e 70% do VO² máximo (BRASIL, 1998). Deve ser utilizado quando a demanda de carboidratos

27 26 exceder a necessidade de fluidos (MAUGHAN; BUEKE, 2004). Esse tipo de suplementação visa aumentar o desempenho do atleta retardando a ocorrência de fadiga pela manutenção da glicose sanguínea. Nestes produtos, os carboidratos devem constituir, no mínimo, 90% dos nutrientes energéticos presentes na formulação. Opcionalmente, estes produtos podem conter vitaminas e ou minerais (CASTRO; SCHERER; GODOY, 2006). Esses produtos podem ser encontrados na forma de gel, líquido, barra ou pó. São exemplos de repositores energéticos: SportEnergy, Exceed, Carbo Fuel Carboplex e Carbo Up (BIESEK; ALVES; GUERRA, 2005) Alimentos protéicos São produtos com predominância de proteína(s), hidrolisada(s) ou não, em sua composição, formulados com o intuito de aumentar a ingestão deste(s) nutriente(s) ou complementar a dieta de atletas, cujas necessidades protéicas não estejam sendo satisfatoriamente supridas pelas fontes alimentares habituais (BRASIL, 1998). O uso adicional de suplementação protéica ultrapassando as recomendações diárias não determina ganho de massa muscular adicional, nem é capaz de promover aumento no desempenho (CARVALHO et al, 2003). Em sua constituição deve conter uma concentração de no mínimo 50% de proteína, e 65% dessa deve ser de alto valor biológico (intacta ou hidrolisada) (BIESEK; ALVES; GUERRA, 2005) É permitida adição de aminoácidos específicos para repor as concentrações dos mesmos níveis do alimento original, que se perdem durante o processamento, ou para corrigir limitações dos produtos formulados à base de proteínas incompletas, em quantidade adequada para atingir alto valor biológico, no mínimo comparável ao das proteínas do leite, carne ou ovo (BRASIL, 1998). Estes produtos podem conter vitaminas e ou minerais. Podem conter ainda gorduras e carboidratos, mas a soma dos percentuais do valor calórico total de ambos não supere o percentual de proteínas (BRASIL, 1998). Existem vários suplementos protéicos no mercado a disposição de quem deseja aumento de massa muscular, porem é importante procurar um profissional

28 27 nutricionista para verificar a real necessidade desta suplementação. Esses suplementos alimentares podem interagir com medicamentos e podem causar efeitos adversos potencialmente sérios (NABHOLZ, 2007). São exemplos de suplementos protéicos: Whey Protein, Albumina Pura, Sport Amino, Myoplex, Amino Fluid , WP3 e Amino 2222 (BIESEK; ALVES; GUERRA, 2005) Alimentos compensadores Neste grupo enquadram-se os produtos que possuem em sua formulação um composto variado de nutrientes com a finalidade de adequar a quantidade de nutrientes da dieta do praticante de exercício físico (BRASIL, 1998). Os alimentos compensadores devem conter concentração variada de macronutrientes. Porém devem apresentar as seguintes especificações: carboidratos abaixo de 90%, proteínas (com no mínimo 65% deve corresponder à proteína de alto valor biológico), gorduras (relação de 1/3 gordura saturada, 1/3 monoinsaturada e 1/3 poliinsaturada). Estes produtos podem conter de forma opcional vitaminas e ou minerais (BIESEK; ALVES; GUERRA, 2005). Enquadram-se nestes critérios os popularmente conhecidos como hipercalóricos. Ex. Critical Mass 3500 e Gainers Fuel (BIESEK; ALVES; GUERRA, 2005) Aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA ou ACR) São classificados como aminoácidos de cadeia ramificada três aminoácidos essenciais: leucina, isoleucina e valina, nutrientes encontrados em fontes protéicas de origem animal, juntos eles chegam a 40% da necessidade diária dos mesmos. Raramente estão em quantidades insuficientes na dieta (TIRAPEGUI, 2005).

29 28 Estes produtos são formulados a partir de concentrações variadas de cada aminoácido e tem como objetivo o fornecimento de energia para atletas. A concentração de aminoácidos de cadeia ramificada deve ser de no mínimo 70 % dos nutrientes energéticos da formulação, esses podem estar isolados ou combinados, fornecendo até 100% da ingestão diária recomendada de cada aminoácido (BRASIL, 1998). Biesek, Alves e Guerra (2005) citam alguns efeitos que têm sido sugeridos com a suplementação de BCAA: auxílio na hipertrofia muscular, ação anti catabólica, retardo na fadiga central, melhora na performance, poupa os estoques de glicogênio muscular e aumento nos níveis plasmáticos de glutamina após exercício intenso, podendo assim fortalecer o sistema imune. Já Carvalho et al (2003) afirmam que os efeitos da suplementação com BCAA no desempenho esportivo são discordantes e a maioria dos estudos realizados parece não mostrar benefícios na performance. Williams (2005) cita que a maioria dos estudos realmente não mostra efeitos positivos da suplementação BCAA sobre o desempenho e retardo da fadiga. Estes produtos são encontrados em cápsulas, alguns exemplos são BCAA 1500, BCAA 2000 e Aminoácidos Ramificados (BIESEK; ALVES; GUERRA, 2005) Outros alimentos com fins específicos É classificado neste grupo todo e qualquer suplemento alimentar que não se enquadre nas descrições anteriores e que não faça parte da lista de exclusão presente na portaria em questão.

30 Outros alimentos que não se enquadram na Portaria da ANVISA Creatina A creatina (ácido metil-guanadinoacético) é uma substancia formada por três aminoácidos (glicina, arginina e metionina) ela é produzida naturalmente pelo organismo humano, sua síntese acontece no fígado, pâncreas e rins. Além da síntese endógena, a creatina também é encontrada em alimentos de origem animal (TIRAPEGUI, 2005; BIESEK; ALVES; GUERRA, 2005). Dados publicados por Tirapegui (2005) mostram resultados de uma pesquisa aonde a utilização deste suplemento alimentar atinge 46% dos atletas competitivos, sendo assim um dos mais utilizados na atualidade. A ingestão de creatina pode aumentar significativamente a quantidade de trabalho durante exercícios repetitivos de máxima intensidade e curta duração. Acredita-se que a suplementação dessa substancia possa acelerar a ressíntese de fosfocreatina no intervalo dos exercícios devido ao aumento total da creatina intramuscular (SCHOCH; WILLOUGHBY; GREENWOOD, 2006). Porém sua suplementação em atividades físicas prolongadas não encontra nenhum suporte na literatura científica (TIRAPEGUI, 2005; CARVALHO et al, 2003). A necessidade diária de creatina normalmente é de aproximadamente duas gramas, o que compensaria a quantidade de creatinina (produto da degradação de creatina) excretada nos rins, mas esta quantidade pode variar de modo considerável dependendo da massa muscular do indivíduo (BIESEK; ALVES; GUERRA, 2005). Biesek, Alves e Guerra (2005) afirmam ainda que seja muito difícil atingir somente com a alimentação uma quantidade superior a três gramas de creatina por dia, que a quantidade de colesterol que está presente nas carnes poderia levar ao aparecimento de arteriosclerose e que a quantidade de gordura dos alimentos fontes de creatina favoreceriam o ganho de peso pela quantidade aumentada de calorias. Então, para quem desejasse aumentar o consumo de creatina, os suplementos a base de creatina monoidratada acabaria sendo necessária.

31 Vitaminas e Minerais Alguns autores supõem que atletas possam apresentar as necessidades de alguns micronutrientes específicos aumentadas, porém o consumo da dieta variada e balanceada parece atender o incremento nas necessidades de micronutrientes gerado pelo treinamento. O que vem se discutindo e causando controvérsia seria um aumento na quantidade de vitaminas C e E (proporcionando melhor resposta imunológica e ação antioxidante) (CARVALHO et al, 2003). As recomendações de zinco, cálcio e ferro são as mesmas da população em geral, mas a ausência e/ou consumo em quantidades menores que o ideal pode causar consequências mais graves quando se tratando de atletas (MCARDLE; KATCH; KATCH, 2008). A quantidade de cálcio recomendada é de 1000mg/dia. A de ferro varia conforme o sexo, 10 mg/dia para homens, 15mg/dia para mulheres e 30 mg/dia para gestantes (CARVALHO et al, 2003). 2.4 Consumos de suplementos por praticantes de exercícios físicos Em estudos realizados em academias de ginástica e musculação pode-se perceber que cada vez mais vem crescendo o número de consumidores de suplementos alimentares, isso se deve principalmente à preocupação com a estética e boa forma física. Outro fator que estimula o crescente consumo de suplementos alimentares são as promessas de aumento de desempenho, força, massa muscular e redução de gordura corporal que vem estampado em propagandas muitas vezes sem comprovação de seu efeito prometido (PEREIRA; LAJOLO; HIRSCHBRUCH, 2003). Pimenta e Lopes (2007) realizaram um estudo sobre o consumo de suplementos alimentares neste tipo de estabelecimento e do total de sua amostra 66% consumiam algum tipo de suplemento, destes 61,3% consumiam mais de um tipo.

32 31 Hallak, Fabrini e Peluzio (2007) conduziram um estudo semelhante e seus resultados foram ainda mais expressivos. A maioria de sua amostra (81,1%) utilizava suplemento alimentar, destes 55,8% utilizavam mais de um tipo. Em estudos mais anteriores como o de Araújo, Andreolo e Silva (2002) e de Rocha e Pereira (1998) o consumo de suplementos era menor, 30,6% e 32% respectivamente. Isso indica que há um crescimento no consumo de suplementos com o passar dos anos que se deve principalmente pelo grande comércio de suplementos que cresce a cada ano, pela exigência e cobrança da mídia por um corpo esteticamente perfeito, dentro dos padrões de beleza impostas pela própria e pelo interesse de atletas e praticantes de exercícios físicos na melhora do desempenho e no aumento de massa muscular (Pereira, Lajolo e Hirschbruch 2003). Outro fator preocupante divulgado em estudos científicos é que em grande parte dos casos a indicação da suplementação não é feita por um profissional qualificado. Em uma pesquisa realizada por Bif e Lobo (2006) com instrutores de musculação de Criciúma (SC), 43% admitiram que já fizeram recomendação de suplementação para seus clientes. O mesmo estudo avaliou o conhecimento destes instrutores sobre nutrição e suplementação chegando à conclusão que estes têm conhecimento insatisfatório sobre o assunto.

33 32 3 METODOLOGIA 3.1 Tipo de estudo Este estudo se caracterizou como do tipo descritivo de campo, de corte transversal com abordagem quantitativa. Segundo Appolinário (2004), o estudo descritivo limita-se a descrever o fenômeno observado, sem inferir relações de causalidade entre as variáveis. 3.2 População e amostra O conjunto de pessoas que foi estudado diz respeito a homens e mulheres adultos que praticavam Jiu-Jítsu em academias do município de Criciúma. A seleção da amostra aconteceu em duas etapas: 1) sorteio de duas das cinco academias de Jiu-Jítsu da região de Criciúma (amostragem probabilística simples) e 2) recrutamento de voluntários nessas academias sorteadas (amostragem não-probabilística, por voluntariado). Fizeram parte da amostra 40 voluntários. 3.3 Critérios de inclusão e exclusão Como critérios de inclusão foram considerados: indivíduos de ambos os gêneros que praticavam Jiu-Jítsu em academias de Criciúma que tinham idade acima de dezoito anos e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice 1) e que concordaram em preencher o questionário. Foram excluídos os que tinham idade menor que dezoito anos, que não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e que não concordaram em preencher o questionário.

34 Aspectos éticos O projeto de pesquisa foi devidamente submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa dessa Universidade, de acordo a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde - CNS. A carta de aprovação se encontra em anexo (Anexo 1). 3.5 Instrumento de coleta de dados Como instrumento para coleta de dados foi desenvolvido um questionário (APÊNDICE 2) contendo questões abertas e fechadas que foi preenchido pelo avaliado. O questionário continha questões acerca de dados pessoais (sexo, idade, escolaridade), composição corporal (massa corporal referida e estatura referida) e questões voltadas ao consumo de suplementos (tipo de suplemento, indicação, objetivo). As perguntas e estrutura das questões foram adaptadas de pesquisas realizadas por Hirschbruch; Fisberg; Mochizuki, 2008; Pereira; Lajolo; Hirschbruch, 2003; Araújo et al, 2002; Santos; Santos, Procedimento para coleta de dados Inicialmente, foi estabelecido contato com os proprietários das academias de Jiu-Jítsu, solicitando por escrito, a autorização da pesquisa. Após esta etapa foi decidido em conjunto com as academias, uma data para a realização desta coleta, que aconteceu durante três dias. Os praticantes foram abordados antes ou após seu treinamento. Durante esta abordagem foi realizada uma breve explicação sobre a pesquisa e apresentado o termo de consentimento livre e esclarecido. O questionário foi aplicado com os lutadores que concordaram em participar.

35 Tratamento estatístico Os dados foram tabulados em planilhas do programa Microsoft Office Excel 2007 (desenvolvido pela Microsoft). Foram calculados valores médios, freqüências absolutas e relativas. Os resultados foram apresentados por meio de tabelas e gráficos.

36 35 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO A coleta de dados foi realizada com 44 participantes sendo que, destes, quatro foram excluídos por não se enquadrarem nos critérios de inclusão, totalizando 40 indivíduos, dos quais 35 eram homens e cinco eram mulheres. A idade dos lutadores variou entre 18,6 a 44,6 anos, sendo que o valor médio encontrado foi de 27,3 (+5,4). A Tabela 3 apresenta os valores de idade, massa corporal referida, estatura referida e o Índice de Massa corporal dos avaliados, de acordo com o sexo. Tabela 3: Perfil físico dos lutadores de Jiu-Jítsu de Criciúma (SC) Sexo Feminino (n=5) Masculino (n=35) Variáveis Média DP Min Máx Média DP Min Máx Idade (anos) 24,5 3,6 20,4 29,8 27,8 5,5 18,6 44,6 Massa Corporal (Kg) 62,8 7, ,9 11, Estatura (m) 1,68 0,05 1,62 1,75 1,80 0,06 1,68 1,93 IMC (Kg/m²) 22,31 1,93 19,81 25,21 26,24 3,0 21,85 35,94 DP= Desvio padrão; Min = Mínimo; Máx = Máximo; IMC= Índice de Massa Corporal; n = número da amostra Conforme se pode observar na Tabela 3, os indivíduos do sexo masculino apresentaram valores médios de idade, massa corporal, estatura e IMC superiores aos valores médios encontrados no sexo feminino. O valor médio de IMC encontrado classifica a amostra como sobrepeso. No entanto, os valores variaram de 19,81 a 35,94 mostrando que foram encontrados indivíduos com peso adequado, assim como indivíduos obesos. Cabe ressaltar que o pesquisador utilizou os valores de massa corporal e estatura referidos. Oliveira et al (2008) concluíram que as diferenças entre massa corporal e estatura medidos e auto-referidos apesar de significativas, são pequenas de forma que não invalidam a utilização de valores auto-referidos em estudos com grandes grupos. Em estudo realizado por Araujo e Araujo (2003), comparando massa corporal e estatura referidas e aferidas foi concluído que como as magnitudes das diferenças eram pequenas, os valores de índice de massa corporal obtidos com

37 36 base nos dados relatados ou medidos não diferiram (p=0,89 para masculino e p=0,13 para feminino). A Tabela 4 apresenta a classificação da amostra em relação ao estado nutricional verificado através do índice de Massa Corporal proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), apud Nahas, Tabela 4: Índice de Massa Corporal dos lutadores de Jiu-Jítsu de Criciúma (SC) Variáveis Sexo Feminino (n=5) Masculino (n=35) Total geral (n=40) f F% f f% f f% Eutróficos 4 80, , ,5 Sobrepeso 1 20, , ,0 Obesidade grau I 0 0,0 2 5,7 2 5,0 Obesidade grau II 0 0,0 1 2,9 1 2,5 f = freqüência absoluta; f% = freqüência relativa; n = número da amostra Observando os dados de IMC percebe-se que menos da metade da amostra (42,5%) é eutrófica. Metade da amostra (50%) apresentou sobrepeso, sendo a prevalência maior entre os homens (54,3%). Três indivíduos do sexo masculino (7,5%) foram classificados com algum grau de obesidade. Já na amostra feminina, a grande maioria apresentou-se como eutrófica (80%), enquanto apenas uma participante apresentou sobrepeso (20%). Sabe-se que o excesso de peso está relacionado com várias doenças, como dificuldades respiratórias, problemas músculo-esqueléticos crônicos e infertilidade, e doenças que promovem risco aumentado de morte prematura, entre elas as doenças cardiovasculares, condições associadas à resistência à insulina e alguns tipos de câncer (SILVA, 2008). Cabe lembrar que o IMC não é considerado um bom indicador de obesidade em atletas, haja vista a grande quantidade de massa magra característica nesse público (MAUGHAN; BUEKE, 2004). As variáveis relacionadas às características sócio-demográficas dos avaliados são apresentadas na Tabela 5.

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