O Laboratório de Triagem Neonatal. Roberto Vagner Puglia Ladeira Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG
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1 O Laboratório de Triagem Neonatal Roberto Vagner Puglia Ladeira Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG
2 Processo Fases Controles Coleta Transporte-Conservação Cadastramento-Conferência Geração de placas Dados de identificação Informatização e automação TESTE Analítica Padronização Interna Resultado-Liberação Encaminhamento Preanalítica Pósanalítica Controle de qualidade externo
3 Coleta da amostra 5 º dia
4 Identificação e preenchimento adequado da amostra
5 Recepção e conferência das amostras
6 Cadastramento da amostra
7 Cadastramento da amostra
8 Esquema da placa
9 Picotagem e classificação da amostra
10 Picotador automático
11 Amostra picotada
12 Determinação quantitativa de Fenilalanina em sangue seco sobre papel de filtro
13 Fundamento do teste Quantificar a fenilalanina na amostra através de um ensaio fluorimétrico; A intensidade da fluorescência é diretamente proporcional a concentração da fenilalanina na amostra.
14 Eluição
15 Agitação
16 Transferência e adição de reagentes
17 Leitura e quantificação
18 Unidade de referência usada: µmol/l em sangue total Valor de referência: Acima de 240 µmol/l ou 4,0 mg/dl são considerados elevados
19 Conduta laboratorial Amostras que apresentam valores entre 240 a 600 µmol/l: solicita-se nova coleta; Amostras com valores acima de 600 µmol/l: encaminhamento médico.
20 Determinação quantitativa do Hormônio Tireotrófico (TSH) em sangue seco sobre papel de filtro
21 Fundamento do teste Método imuenzimático baseado na detecção de TSH através de anticorpos policlonais que garante a especificidade do teste.
22 Unidade de referência usada: mui/l em sangue total Valor de referência: Acima de 10 mui/l em sangue total são considerados elevados
23 Conduta laboratorial Amostras que apresentam valores entre 10 a 20 mui/l: solicita-se nova coleta; Amostras com valores acima de 20 mui/l: encaminhamento médico.
24 Determinação quantitativa da tripsina imunoreativa humana (IRT) em sangue seco sobre papel de filtro
25 Fundamento do teste Método de fluoroimunoensaio de resolução temporal, baseado na detecção de IRT através de anticorpos monoclonais; A fluorescência é proporcional à concentração da enzima IRT.
26 Equipamento para dosagem de IRT
27 Unidade de referência usada: ng/ml em sangue total Valor de referência: Acima de 70 ng/ml em sangue total são considerados elevados
28 Conduta laboratorial Resultados da IRT em 1ª amostra < 70 ng/ml /resultado dentro do valor de referência >70 ng/ml / resultado alterado/ colher nova amostra Resultados da IRT em nova amostra <70 ng/ml (idade 45 dias na coleta) resultado dentro do valor de referência. <70 ng/ml (idade > 45 dias na coleta)/ resultado alterado/encaminhar para realização do teste do suor e biologia molecular para F508. >70 ng/ml (independente da idade na coleta) resultado alterado/ encaminhar para realização do teste do suor e biologia molecular para F508.
29 Teste do suor Dosagem de cloretos no suor Positivos - Resultado 60 meq/ml; Encaminhamento para consulta médica. Repetida a dosagem do suor. Duvidoso Valores de referência para crianças <6 meses Resultado 30 e < 60 meq/ml; Valor de referência para crianças > 6 meses e adultos Resultado 40 e < 60 meq/ml; Convocação para novo teste
30 Biologia molecular Mais de mutações diferentes; Mutação mais comum: DF508; Presença de 2 mutações: confirma a doença; Não detecção de mutações: não afasta a doença.
31 Doença Falciforme e outras hemoglobinopatias
32 Triagem neonatal para doença falciforme NUPAD Métodos Inicial: Eletroforese por focalização isoelétrica (IEF); Confirmatório: Cromatografia líquida de alta resolução (HPLC).
33 Eletroforese por focalização isoelétrica (IEF) Aplicação da amostra em gel para separação das hemoglobinas de acordo com sua carga elétrica.
34 Vedação da placa de amostras
35 Aplicação das amostras-teste
36 Gel pronto para a corrida eletroforética
37 Corrida eletroforética pronta
38 Análise dos resultados
39 HPLC As amostras passam por uma coluna cromatográfica na qual cada hemoglobina terá um tempo de retenção característico; Este tempo é comparado com controles presentes na placa; Ao final da análise de cada amostra é impresso um cromatograma.
40 HPLC - equipamento
41 HPLC - equipamento
42 FS
43 FAS
44 FAC
45 Suspeita de transfusão Tempo coleta: 13 dias Tempo recebimento: 2 dias
46 Conduta do laboratório FA, AF, AA: Resultados compatíveis com ausência de hemoglobinas variantes. A conduta depende da idade e é informada no resultado liberado; FAS, FAC, FAD, FAE (AS,AC,AD, AE): Resultados compatíveis com traço para as hemoglobinas S, C, D e E. Orientar aos pais sobre o resultado; (*) FS, FSC, FSD, FSA: Resultados compatíveis com Doença Falciforme. Encaminhar para consulta médica; (*) FC, FCA, FD, FDA, FE, FEA: Resultados compatíveis com hemoglobinopatias não-falciformes (variantes C, D e E). Encaminhar para consulta médica; Inconclusivo: Resultado inconclusivo. Colher nova amostra. (*) repetir o exame para confirmação e oferecer o estudo familiar
47 Conduta do laboratório FF: Resultado compatível com β talassemia major. Encaminhar para consulta médica; Hb Bart s: Presença de Hb Bart s em concentração compatível com manifestação clínica (Provável α/talassemia). Encaminhar para consulta médica; Hb Var: Presença de Hb Var (variante não identificada pelos métodos utilizados na triagem) associada ou não a outras hemoglobinas. Se sugere manifestação clínica: Encaminhar para consulta médica; Caso contrário: Orientar aos pais sobre o resultado. Em todas as situações a conduta a ser tomada consta no resultado.
48 Liberação de Resultados Impressos
49 Comunicação impressa enviada para SCT
50 Comunicação impressa enviada para SCT
51 Relatório de resultados final Listagem geral
52 Resultado individual
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