UniCEUB Reformas legislativas a reforma do CÓDIGO FLORESTAL

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1 UniCEUB Reformas legislativas a reforma do CÓDIGO FLORESTAL Tatiana Rehder Secretaria de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente A Importância das Florestas O Brasil é campeão em biodiversidade O mundo perde espécies/ano; PRINCIPAIS CAUSAS; perda habitat; espécies exóticas invasoras; aquecimento global; Brasil - 1º em megadiversidade 20% sp. planeta; plantas cerca de

2 A Importância das Florestas Polinizadores Mais de 70% das espécies agrícolas dependem de polinizadores; Valor econômico dos polinizadores: 150 bilhões euros = 10% produto agrícola mundial (FAO); No Brasil: café, maracujá, laranja, soja, algodão, caju, maça (Maracujá (MG): 20% a 30% do preço da produção polinização manual); USA aluguel de colméias = US$ 170,00 RS, SC R$ 45,00 + despesas transporte Nos últimos 50 anos 45% das espécies de abelhas desapareceram; A Importância das Florestas Recursos Hídricos 1,2 bilhões de pessoas sem água potável; Agricultura absorve + 70% da água consumida no planeta; 1 a 3 ton de água para produzir 1 kg arroz; Brasil detêm 12% das reservas hídricas do planeta. 2

3 14/10/2011 CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. A Função Social da Propriedade Rural A função social é cumprida quando a propriedade rural atende simultaneamente, segundo critérios e graus de exigências estabelecidos em Lei, os seguintes requisitos: (...) II utilização adequada dos recursos naturais e preservação do meio ambiente (art. 186 CF); 3

4 CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO No Congresso Nacional tramitavam cerca de 40 Projetos de Lei versando sobre Código Florestal. MUDAR O CÓDIGO FLORESTAL? Implementação Regulamentação Simplificação dos procedimentos Instrumentalização CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO Justificativas para a mudança: Ampliar a área para a agricultura Prazo para averbação da RL estabecido pelo Decreto 6.514, de 2008 Viabilizar a produção 4

5 CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO Acordo entre o MMA, MDA, CONTAG, MST, MPA, FETRAF e Via Campesina, apoiados por Redes e ONGs Ambientalistas e Socioambientais para aprimorar a aplicabilidade e implementação do Códido Florestal. 90% do número de estabelecimentos agropecuários 20% da área ocupada por estes estabelecimentos Recuperação de APP e RL (Instrução Normativa do MMA); Cômputo de 100% da APP na Reserva Legal em pequena propriedade; Permissão para manter espécies lenhosas perenes, nativas ou exóticas (uva, maçã, café, etc.) em declividade entre 25 e 45 graus (Regulamentação do Código Florestal); Medição das APPs de margens de cursos d água a partir do leito regular do rio e não do nível mais alto da cheia sazonal (Regulamentação do Código Florestal). Proposta na integra está no site MMA ( Suporte CICLAGEM DE NUTRIENTES FORMAÇÃO DO SOLO PRODUÇÃO PRIMÁRIA POLINIZAÇÃO DISPERSÃO DE SEMENTES CONTROLE DE PRAGAS RESERVA LEGAL Sustentabilidade da produção à longo prazo. Cultural ESTÉTICO ESPIRITUAL EDUCATIVO RECREATIVO Provisionamento ALIMENTOS ÁGUA POTÁVEL MADEIRA E FIBRAS COMBUSTÍVEIS Regulação REGULAÇÃO DO CLIMA REGULAÇÃO DE INUNDAÇÕES REGULAÇÃO DE DOENÇAS PURIFICAÇÃO DE ÁGUA Categorização: Millenium Ecosystem assessment (2005) 5

6 Limites/faixas de APP S nas margens dos rios Rios até 10 metros de largura - 30 metros em cada margem Rios de 10 a 50 metros de largura - 50 metros em cada margem Rios de 50 a 200 metros de largura metros em cada margem Rios de 200 a 600 metros de largura metros em cada margem Rios acima de 600 metros de largura metros em cada margem Curso d água Faixa Marginal 11 O problema do assoreamento dos cursos d água se agrava quando a vegetação nativa das APPs é retirada e em seu lugar são implantadas pastagens ou culturas agrícolas 6

7 Perdas de Solo: 286 milhões ton Campo Grande Teresópolis Situação antes da tragédia Situação após a tragédia em Relatório de Inspeção, Área atingida pela tragédia das chuvas Região Serrana do Rio de Janeiro, MMA 7

8 Nova Friburgo Vista de região com parcelamento do solo com construções na meia encosta de morro com inclinação superior a 45º e com topo do morro desmatado. Observa-se construções também na margem dos cursos d água. BR 492 em Nova Friburgo. (Google Earth de ). Imagem Google Earth de da mesma região mostrando deslizamentos e corrida de lama e rochas que atingiram casas na encosta e na margem dos cursos d água. Notam-se os topos de morros desmatados e intervenções diversas nas encostas: construção de estradas e edificações. Nota-se também que as casas e outras edificações nas margens dos cursos d água foram severamente afetadas. Relatório de Inspeção, Área atingida pela tragédia das chuvas Região Serrana do Rio de Janeiro, MMA Localidade de Bonsucesso Teresópolis-RJ Situação antes da tragédia Área rural com ocupação de APPs de margem de cursos d água (delimitadas pela linha amarela pontilhada) por atividade agrícola e edificações diversas. Imagem do Google Earth março de Situação após a tragédia em A foto mostra que as áreas mais severamente atingidas são aquelas situadas às margens dos cursos d água, com grandes danos às construções, perda das lavouras e intensa erosão do solo. Relatório de Inspeção, Área atingida pela tragédia das chuvas Região Serrana do Rio de Janeiro, MMA 8

9 Tanto nas regiões urbanas, quanto nas rurais, as áreas mais severamente afetadas pelos efeitos das chuvas foram: As áreas diretamente mais afetadas são aquelas definidas pelo Código Florestal como Áreas de Preservação Permanente APPs. Margens de rios (incluindo os pequenos córregos e margens de nascentes). Encostas com alta declividade (geralmente acima de 30 graus). Áreas no sopé dos morros, montanhas ou serras. Fundos de vale. Relatório de Inspeção, Área atingida pela tragédia das chuvas Região Serrana do Rio de Janeiro, MMA Análise dos Deslizamentos na Região Serrana no Rio de Janeiro e da Região do Morro do Baú em Santa Catarina mostram que: A maioria dos deslizamentos ocorreu em áreas declividade acentuada e topos de morro, consideradas pelo Código Florestal como áreas de preservação permanente (no caso das áreas com mais de 45º de declividade e topos de morro) ou áreas com utilização limitada (no caso das áreas entre 25 e 45º de declividade). Acima de 85% das áreas atingidas pelos deslizamentos ocorridos em ambas regiões haviam sido desmatadas ou alteradas pelo ser humano, sendo o restante dos desbarrancamentos ou deslizamentos ocorreram em áreas com cobertura florestal densa ou pouco alterada. Relatório de Inspeção, Área atingida pela tragédia das chuvas Região Serrana do Rio de Janeiro, MMA 9

10 Contexto do Novo Código Florestal PLC nº 30/11 (PL C/99) Desafio de conciliar interesse de aumento da produção agrícola com a conservação do meio ambiente; Segurança alimentar; Segurança energética; Erradicação da miséria; Segurança hídrica* Justiça socioambiental; Segurança climática. *(assoreamento: 822,6 M ton/ano de perda de solo agrícola; perda anual de 0,5% do volume dos reservatórios) Pontos aprimorados Reconhece o interesse publico das florestas e a função social da propriedade. Art. 2º As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, Consolida o vinculo pequena propriedade com agricultura familiar: IX pequena propriedade ou posse rural familiar: aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar rural, incluindo os assentamentos e projetos de reforma agrária, e que atendam ao disposto no art. 3º da Lei nº , de 24 de julho de 2006; 10

11 Pontos aprimorados Retoma tipologias importantes de APP: topo de morro e acima 1800 m VIII - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação média maior que 25, em áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base, sendo esta definida pelo plano horizontal determinado pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação; IX em altitude superior a (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação. Critérios para viabilizar a regularização fundiária de interesse social e especifico em áreas urbanas 6º A intervenção ou supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente de que trata o inciso VI do art. 4º poderá ser autorizada excepcionalmente em locais onde a função ecológica do manguezal esteja comprometida, para execução de obras habitacionais e de urbanização, inseridas em projetos de regularização fundiária de interesse social, em áreas urbanas consolidadas ocupadas por população de baixa renda. Arts 36 e 37 Pontos aprimorados Mantém a figura da Reserva Legal para todos os imóveis rurais: Art. 13. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, Traz previsão mais objetiva para o uso da vegetação de RL: Art 18 1º Admite-se a exploração econômica da Reserva Legal mediante plano de manejo sustentável, previamente aprovado pelo órgão competente do Sisnama. 2º Para fins de manejo de Reserva Legal na pequena propriedade ou posse rural familiar, os órgãos integrantes do Sisnama deverão estabelecer procedimentos simplificados de elaboração, análise e aprovação de tais planos de manejo. 11

12 Pontos aprimorados Facilita a regularização ambiental Art. 19. A área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambiental competente por meio de inscrição no Cadastro Ambiental Rural de que trata o art. 30, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento, com as exceções previstas nesta Lei. Art. 21. Para a utilização da vegetação florestal da Reserva Legal, serão adotadas, nos termos do regulamento, práticas de exploração seletiva que atendam ao manejo sustentável nas seguintes modalidades: I - manejo sustentável da Reserva Legal sem propósito comercial, para consumo, nas propriedades a que se refere o inciso IX do art. 3º; e II - manejo sustentável da Reserva Legal para exploração florestal com propósito comercial. Art. 30. Fica criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de Informações de Meio Ambiente - SINIMA, registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico, combate ao desmatamento, além de outras funções previstas no regulamento e art. 32, 35, 38, 44, 45, 66 Pontos críticos: biodiversidade e produção agrícola Proposta enseja o fim das APPs nas áreas rurais (ver Art. 8 - emenda 164) Anistia desmatamentos sobrevalorizando área consolidada ao invés de interesse social, utilidade pública e baixo impacto (ver Art. 8 - emenda 164). Admite o uso da compensação da área de RL independente da data em que houve supressão da vegetação, podendo induzir novos desmatamentos; 12

13 Pontos críticos: biodiversidade e produção agrícola Compromete avanços na proteção de ecossistemas como manguezais e veredas; Redução da RL através do ZEE para fins de regularização, desvinculando da recomposição. Pontos críticos: insegurança jurídica Expande demasiado e cria insegurança jurídica no reconhecimento do direito intertemporal; O art. 7º determina que a vegetação em APP deverá ser mantida, porém o texto também prevê que toda ocupação em APP será mantida e legitimada. 13

14 Recomendações Texto legal deve ser objetivo, simples, claro, facilitando sua operação e reduzindo a discricionariedade dos agentes públicos; Necessário ouvir a sociedade: pesquisa de opinião pública aponta que 80% da população não aprova a redução de proteção às florestas (é importante, além de produtores rurais, ouvir cientistas, setor florestal, ambientalistas, juventude...); Recomendações A lei deve criar mecanismos para coibir novos desmatamentos e estimular a recuperação das áreas degradadas; O Código, como norma geral, deve orientar a atuação harmônica e integrada dos entes da federação. 14

15 Florestas cobrem 50% do Brasil O Brasil é um país florestal E deveria continuar assim Para uns, a floresta é uma pedra no meio do caminho... 15

16 Para nós, a floresta é o caminho De olho no futuro: novas riquezas Economia Florestal; Pagamento por serviços ambientais ( REDD +, MP bolsa verde); Tecnologia e investimentos para exploração sustentável dos recursos da biodiversidade (agendas bilaterais com Fazenda, MCT, Pesca, MDIC etc); 16

17 De olho no futuro: novas riquezas Promover a partilha de benefícios associados ao uso sustentável dos recursos genético brasileiro e dos conhecimentos tradicionais (Protocolo de Nagoya). Diretrizes coerentes com as políticas de biodiversidade, climática, agrícola e energética. Ministério do Meio Ambiente 17

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