PROPOSTA DE PLANO DE MANEJO PARA MICROBACIA DO CÓRREGO AREIA PRETA - DOM CAVATI - MG.

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1 31 de Julho a 02 de Agosto de 2008 PROPOSTA DE PLANO DE MANEJO PARA MICROBACIA DO CÓRREGO AREIA PRETA - DOM CAVATI - MG. Nilceia Maria da Silva (UNEC-MG) nilceiamsilva@hotmail.com Jorge Luiz dos Santos (UNEC-MG) jgalo@uai.com.br Resumo A microbacia do Córrego da Areia Preta possui área de 405,5 hectares e está localizada próxima ao núcleo urbano de cidade de Dom Cavati- MG. Dos seus 174,1 hectares correspondentes às Áreas de Preservação Permanente (APPs), 90,4 % foram infringidas com atividades agropastoris. A adequação do uso do solo em conformidade com a Medida Provisória (MP) n de 2000 que dispõe sobre às APPs, trará prejuízos financeiros para os proprietários locais. O presente trabalho consiste em propor um plano de manejo que ajuste as propriedades rurais à legislação ambiental, quanto às APPs, e que recompense as perdas financeiras. A proposta foi embasada em visitas a campo e pesquisa a dados bibliográfico Abstract The microbasin of Córrego da Areia Preta has 405,5 hectares and it is located near the urban center of Dom Cavati city, MG. 174,1 of its hectares corresponding to the Permanent Preservation Areas(PPAs), 90,4% were infringed by agricultural and cattle activities. The right use of the soil according to the Medida Provisória (MP) number of the year 2000 with talk about the PPAs will bring financial damages to the local owners. The present work consists in propose a management plan by adapting the rural proprieties to the environmental legislation, to the PPAs, in order to compensate the financial losses of them. The proposal was based by field visits and researches to bibliographic data Palavras-chaves: Ambiental (Environmental), Manejo (management) e Sustentável (Sustainable).

2 1.INTRODUÇÃO A microbacia do Córrego da Areia Preta possui uma área total de 405,5 hectares e está localizada próxima ao núcleo urbano da cidade de Dom Cavati - MG. Em relação aos seus 174,1 hectares correspondentes às Áreas de Preservação Permanente (APPs), (área alagada, topo de morro, faixa ciliar e nascentes), ficou constatado que 90,4 % foram infringidas com algum tipo de atividades agropastoris como: pastagens, capineira, café e eucalipto, tanto em áreas relacionadas aos recursos hídricos quanto nos topos de morros LORETO (2007). Areia Preta foi a área de estudo escolhida pela pesquisadora para elaboração de dissertação de mestrado, apresentada em 2007, no Curso de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Sustentabilidade UNEC. O estudo detectou também que a adequação do uso do solo em conformidade com a Medida Provisória (MP) n de 2000 que dispõe sobre às APPs, cujo conteúdo foi reeditado na MP n de 2001, trará, a curto prazo, prejuízos financeiros para os proprietários locais. Em contrapartida, diante deste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar as atividades já existentes e propor um plano de manejo que permita a adequação das propriedades rurais à legislação ambiental quanto às APPs e ainda sugerir alternativas e estratégias a fim de recompensar as perdas de renda aos proprietários resultantes do cumprimento da legislação. Desta forma acreditou-se num desenvolvimento mais sustentável possibilitando mais qualidade de vida aos moradores da microbacia e equilíbrio dos recursos naturais no seu interior. A elaboração da proposta foi embasada em visitas a campo e pesquisa a dados bibliográficos de vários autores e, especialmente, aos resultados por Loreto (2007), que utilizou diversas tecnologias como: Sistema de Posicionamento Global (GPS); bases topográficas do LiDAR (Light Detection e Ranging), considerada uma das mais avançadas técnicas de sensoriamento remoto, e as ferramentas de geoprocessamento dos softwares ArcView 3.2 e ArcGis 9.2. Estes instrumentos tornaram possível detectar com maior riqueza de detalhes e precisão tanto as áreas de conflitos como também maior números de nascentes na área de estudo. IV CNEG 2

3 2. METODOLOGIA A base territorial utilizada neste trabalho foi a microbacia hidrográfica Córrego Areia Preta, no município de Dom Cavati-MG, pelo fato da microbacia hidrográfica ser considerada uma unidade ideal para análise de elementos físicos e humanos. Adotou-se uma estrutura de análise alicerçada nos seguintes procedimentos: Obtenção de informações sobre projetos de manejo integrado de recursos naturais que se utilizam microbacias hidrográficas como unidade de planejamento e desenvolvimento de ações, por meio de levantamentos bibliográficos; Visitas a campo, com visitas para reconhecimento da área; Levantamento de informações de dados bibliográficos de vários autores e, especialmente, os resultados apresentados por Loreto (2007), em estudo sobre a microbacia Areia Preta, ao qual utilizou diversas tecnologias como: Sistema de posicionamento global (GPS); bases topográficas do LiDAR e ferramentas de geoprocessamento dos softwares ArcView 3.2 e ArcGis 9.2, que forneceram mapas temáticos e tabelas; e Análise do material colhido por Loreto (2007) a partir das entrevistas formais com produtores rurais da microbacia. 3. DESENVOLVIMENTO 3.1 PLANEJAMENTO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS O planejamento ambiental em bacias hidrográficas vem se constituindo nos últimos anos, no caminho mais propício para o desenvolvimento de pesquisas e implementação de ações que visem reverter quadros de degradação ambiental (MACHADO e STIPP, 2003). IV CNEG 3

4 Para Machado e Stipp (2003), as ações desenvolvidas para recuperação ambiental de uma área foram, até os últimos anos, concentradas apenas no recurso água, principalmente pela sua escassez nos centros urbanos e algumas áreas agrícolas. Porém, tornou-se necessário o desenvolvimento de projetos que envolvessem os vários elementos do ambiente como o solo, vegetação, fauna além da água, de forma integrada, que proporcionassem melhores resultados e diminuição dos gastos. A microbacia hidrográfica, unidade básica das atividades é entendida como uma área fisiográfica drenada por um curso d água ou por um sistema de cursos de água conectados e que convergem, direta ou indiretamente para um leito ou para um espelho d água, constituindo uma unidade ideal para o planejamento integrado do manejo dos recursos naturais no meio ambiente por ela definido (MACHADO e STIPP, 2003). As principais ações em um manejo integrado a serem realizadas no âmbito de uma microbacia, segundo Adur e Bertol (1985) são: Conservação das estradas municipais; Controle dos processos erosivos; Recuperação das matas ciliares e conservação das matas nativas; Introdução de novas práticas de manejo e adubação adequada a cada tipo de solo e cultura; Melhoria da qualidade da água para utilização dos agricultores; Diminuição do uso de agrotóxicos; Estimular a criação de associações e cooperativas; Estímulo à diversificação de atividades; e Fixação do homem do campo, com a criação e manutenção de empregos. 3.2 ÁREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTE (APPs) Áreas de Proteção Permanente são áreas cobertas ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos (Quadro 1), a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, além de proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas. As APPs são protegidas por lei, desde 1965 (Lei Nº 4.771), quando foi instituído o Código Florestal (JAQUARIÚNA, 2008). IV CNEG 4

5 Consideram-se Áreas de Preservação Permanente as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: Ao longo de rios e outros cursos d água; Ao redor de lagoas, lagos ou reservatórios naturais ou artificiais; Ao redor de nascentes ou olhos d água; No topo de morros, montes, montanhas e serras; Nas encostas ou partes destas, com declive superior a 45º; Nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; Nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa única inferior a 100m, em projeções horizontais; e Em altitudes superiores a 1.800m. Quadro 1- Áreas de preservação permanente junto aos recursos hídricos: SITUAÇÃO LARGURA MÍNIMA DA FAIXA Cursos d água com até 10m 30m em cada margem Cursos d água de 10 a 50m de largura 50m em cada margem Cursos d água de 50 a 200m de largura 100m em cada margem Cursos d água de 200 a 600m de largura 200m em cada margem Cursos d água com mais de 600m de largura 500m em cada margem Lagos ou reservatórios em zona urbana 30m ao redor do espelho d água Lagos ou reservatórios em zona rural (menos de 20ha) 50m ao redor do espelho d água Lagos ou reservatórios em Zona rural a partir de 20ha 100m ao redor do espelho d água Reservatório de geração de energia elétrica até 10 ha 15 m ao redor do espelho d água Nascentes (mesmo intermitentes) olhos d água Raios de 50 m Fonte: EMATER MG (2006) 3.3 ÁREA DE ESTUDO De forma geral, a Bacia Hidrográfica do Rio Caratinga (BHRC) apresenta-se fortemente antropizada. Originalmente, a região era ocupada por floresta estacional, com ilhas de floresta ombrófila nas grotas mais úmidas e elevadas. No trecho compreendido entre as nascentes, no município de Santa Bárbara do Leste (Alto Caratinga), até o município de Dom IV CNEG 5

6 Cavati (Médio Caratinga), predominam áreas de pastagens, cafeicultura, reflorestamentos e cultivos temporários de fundo de vale (olericultura e culturas anuais de subsistência) (LORETO, 2007). De acordo com Simas et al., (2006), os remanescentes florestais ocupam atualmente cerca de 26% do município de Caratinga enquanto as áreas antropizadas (pastagem, café, culturas anuais e horticultura) somam aproximadamente 69% da área municipal. De certa forma, estes dados refletem a realidade do Alto e do Médio Caratinga, onde predominam pequenas propriedades que têm na agropecuária sua principal atividade econômica (CAMPOS et al., 2000). A microbacia do córrego da Areia Preta está localizada próxima ao núcleo urbano da cidade de Dom Cavati, no trecho médio da BHRC (Fig.1). As geoformas predominantes são morros com topos aplainados, separados por encostas convexas ou côncavas, com vales de fundo chato, típicas da região dos Mares de Morros (Fig.2). A área encontra-se inserida dentro da formação serrana denominada Serra dos Melquíades, divisor geopolítico dos municípios de Dom Cavati (oeste) e São João do Oriente (leste) (LORETO, 2007). A área compreende cerca de 405,5 ha, possuindo uma forma alongada no sentido NE- SO, apresentando um fator de forma 0,45. De acordo com os dados obtidos a partir da técnica de sensoriamento remoto (Light detection e ranging) LiDAR, a altitude varia de 305 m, na sua porção mais baixa, próxima a foz do Córrego Areia Preta no rio Caratinga, a 615 m no topo do morro do Retiro (LORETO, 2007). IV CNEG 6

7 Dom Cavati Figura 1- Localização da microbacia do córrego Areia Preta, no município de Dom Cavati. Fonte: (LORETO, 2007) Figura 2- Mosaico de aerofotos digitais coloridas georreferenciadas. Fonte: (LORETO, 2007) IV CNEG 7

8 3.4 - MATERIAIS CARACTERÍSTICAS MORFOMÉTRICAS DA MICROBACIA Relevo Modelo LiDAR Declividade (%) ha % Plano ,5 10,7 Suave ondulado ,5 3,2 Ondulado ,8 4,7 Forte ondulado ,7 49,7 Montanhoso ,4 29,2 Escarpado > 75 9,9 2,5 Total 395,9 100 Tabela 1 Áreas das classes de declividade obtidas a partir do MDE LiDAR. Fonte: Loreto (2007). IV CNEG 8

9 Figura 3 Mapa de declividades derivado a partir do MDE-LiDAR. Fonte: Loreto (2007) USO DO SOLO E COBERTURA VEGETAL DA MICROBACIA Área Tipo de uso/ocupação (ha) (%) Pastagem 322,4 79,5 Mata 37,2 9,2 Café 18,4 4,5 Brejo 12,4 3,1 Eucalipto 9,2 2,3 Urbanização 3,0 0,7 Capineira 2,9 0,7 IV CNEG 9

10 Total geral 405,5 100,0 Tabela 2 Áreas relativas e absolutas do uso e ocupação. Fonte: Loreto (2007). Figura 4 - Mapa de Uso e Cobertura Vegetal das terras na microbacia hidrográfica. Loreto (2007) DELIMITAÇÃO E ESPACIALIZAÇÃO DAS APPs UTILIZANDO A BASE CARTOGRÁFICA DO SENSOR LIDAR Classe de APP Área Proporções (%) (ha) APPs Microbacia Área Alagada 12,1 7,0 3,0 Topo de Morro 97,1 55,7 23,9 Faixa Ciliar 50,6 29,1 12,5 IV CNEG 10

11 Nascente 14,3 8,2 3,5 Total 174,1 100,0 42,9 Tabela 3 Classes de APPs na microbacia Areia Preta, Loreto (2007). Figura 5 Espacialização dos tipos de ÁPPs na microbacia Areia Preta. Loreto (2007). IV CNEG 11

12 ÁREAS EM CONFLITO DE USO NAS APPs IV CNEG 12

13 Tipo de Área de Preservação Permanente Uso e cobertura vegetal Faixa ciliar Topo de morro Nascente Área Ala Área Renda Bruta Área Renda Bruta Área Renda Bruta Área Re (há) (R$) (ha) (R$) (ha) (R$) (há) Pastagem 40, ,10 76, ,36 12, ,42 7,4 3 Café 0, ,00 8, ,00 0,0 0,00 0,0 Capineira 0,2 108,00 0,0 0,00 0,3 162,00 0,2 Eucalipto 0,7 840,00 1, ,00 0,0 0,00 0,0 Mata 4, , , ,0 Brejo 3, , , ,5 - Urbanização 0, , , ,0 - Total 50, ,10 97, ,36 14, ,42 12,1 3 Tabela 4 Uso do solo em APPs e estimativa da redução de renda bruta anual na microbacia do córrego da Areia Preta usos que não representam redução de renda. Observação: Os índices utilizados para a montagem deste quadro foram obtidos através de informações com proprietários rurais e com o engenheiro da EMATER do escritório local de Dom Cavati. Loreto (2007).

14 PROPOSTA DE PLANO DE MANEJO PARA A MICROBACIA PROBLEMA AMBIENTAL Em seus estudos sobre a Bacia Hidrográfica do Rio Caratinga, Campos et al., (2000), considerou sua estratificação em dois grandes compartimentos e a microbacia Areia Preta ficou inserida no compartimento que compreende o alto e médio curso do rio Caratinga, mais precisamente, nos domínios do Subcompartimento do Bloco Rebaixado de Caratinga. As classes de solos predominantes neste subcompartimento são os seguintes: Latossolo Vermelho Amarelo, os solos Aluviais em alguns locais, os Cambissolos, Latossolos Vermelho Amarelos Húmicos localizados nas cabeceiras de algumas microbacias que nascem na margem esquerda do rio Caratinga (CAMPOS et al., 2000). A combinação dessas classes de solos, do relevo e da antropização, predominantemente a base do plantio da lavoura do café e da pecuária, acarreta a este subcompartimento acentuada erosão, que em muitos casos, chega a expor o horizonte C (CAMPOS et al., 2000). De fato, Loreto (2007), constatou essa realidade na microbacia Areia Preta (Fig.7). Figura 7 Processo acelerado de erosão e avançado de degradação, provocado pelo pisoteio excessivo do gado. Loreto (2007).

15 15 IV CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO METAS DA PROPOSTA A microbacia Areia Preta possui 15 (quinze) propriedades rurais e essa proposta é para atingir o todo, logo parte da premissa da necessidade da formação de uma associação de produtores. Neste sentido a iniciativa deseja apoiar e incentivar o associativismo dos produtores da região, como forma de ampliar o desenvolvimento econômico, construir a cultura da co-gestão dos beneficiários da proposta e promover o sentimento da cidadania na região. São metas da proposta: Criação da associação dos produtores rurais da Microbacia Areia Preta; Criação de viveiros de mudas para manter as ações de reflorestamentos e plantio demais culturas; Desenvolvimento do ecoturismo através do estabelecimento de trilhas interpretativas e informativas em função das principais nascentes da região. A função desta atividade será a educação ambiental, procurando conscientizar e informar as pessoas da região sobre a importância da preservação deste ecossistema e, futuramente, exploração econômica de visitantes temporários; Criação de um centro de educação ambiental, treinamentos e cursos técnico-agrícolas (EFA s Escola Família Agrícola) que terá a função básica de realizar cursos e treinamentos de técnicas agrícolas para os produtores da região. Criação de convênios com órgãos públicos federal, estadual e municipal (prefeitura de Dom Cavati), instituições de ensino, empresas privadas e demais órgãos de fomento que possam auxiliar as ações na microbacia PROPOSTAS DE MANEJO PARA MICROBACIA AREIA PRETA PASTAGEM Ocupa uma área de 322,4ha dos 405,5ha total da área da microbacia, onde 136,8ha está compreendido em áreas de APPs. É a atividade mais rentável, porém a forma com que vem sendo manejada tem deixado marcas profundas como sinais de erosão, compactação dos solos e sérios comprometimentos dos recursos hídricos. O conceito de Pastagem Ecológica vem sendo usado de forma crescente em diversas regiões do país, principalmente na Região Amazônica, como o melhor caminho para a obtenção de uma pecuária sustentável e mais produtiva (MELADO, 2003).

16 16 IV CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO Devido a redução da área de pastagem, a favor das APPs em Areia Preta, que implicará diretamente numa diminuição significativa na renda das famílias, a forma mais viável será a busca por uma pastagem de qualidade, propondo um manejo que vise sua recuperação de forma ecológica através de técnicas e experiências semelhantes aos de outros lugares como a Fazenda Ecológica que, conforme Melado (2003), trabalha com o Sistema de Pastoreio Racional Voisin proposto por André Voisin em Neste sistema, de acordo com Melado (2003), a utilização da pastagem é feita através de uma rotação racional, que proporciona o melhor aproveitamento possível das forrageiras, resultando num nível de produtividade que chega a três vezes a alcançada pelo sistema extensivo na mesma pastagem. O Pastoreio Voisin é o principal componente da receita para que uma pastagem se torne sustentável e mais produtiva. Este sistema tem seu ponto fundamental no atendimento das necessidades fisiológicas do capim, ao mesmo tempo em que se procura atender às do gado. Logo, automaticamente as necessidades do solo também são satisfeitas, proporcionando um equilíbrio positivo do trinômio solo capim - gado SILVICULTURA (EUCALIPTO) Constitui uma área total de 9,2 ha, onde 2,5 ha estão irregulares, em faixa ciliar e topo de morro. É uma atividade necessária por ser utilizada em substituição da madeira proveniente das matas em benfeitoria nas propriedades, e ainda pode-lhes render algum dinheiro de tempo em tempo com o corte. Recomenda-se no caso desta realidade, plantá-la em faixas alternadas com a pastagem, onde existem indícios de erosão no intuito de contê-las, pois além de servir como sombra ao gado, diminuirá o impacto do escoamento superficial das águas, contribuirá com a recarga dos lençóis, funcionará como quebra-vento protegendo plantas menores e ainda como corredor ecológico CAPINEIRAS Constitui uma área total de 2,9 ha sendo 0,7 ha em áreas de APPs (nascentes e faixa ciliar). Diante da proposta da continuidade com a criação de gado em áreas de pastagens reduzidas, será necessário o aumento das capineiras, podendo ainda dividir espaço com o plantio de cana para alimentação do gado em épocas mais secas.

17 17 IV CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO A proposta é que ambas sejam plantadas no terço inferior das encostas respeitando os 30 metros das APPs de leito dos rios CAFÉ Abrange uma área total de 18,4 ha infringindo 9,1 das áreas de APPs (faixa ciliar e topos de morros), sendo a maior parte nos topos de morros. Entende-se que numa maior altitude tem-se um clima mais ameno favorecendo seu desenvolvimento. Por ser uma atividade economicamente forte na região, ela deve continuar, porém de forma mais adequada, considerando que a mesma perderá espaço físico dentro desta microbacia a favor das APPs. A área de cultivo não deverá ultrapassar o terço médio das encostas até 45 respeitando as APPs, as técnicas de plantio em curvas de nível e procurar reduzir os herbicidas e/ou substituí-los gradativamente por outros mais ecológicos, evitando assim a contaminação dos recursos hídricos. O caso do café já plantado nos topos de morros (áreas de APPs) somente poderá continuar desde de que criem uma alternativa de compensação dentro da própria microbacia, neste caso poderá ser compensado com o reflorestamento nas áreas de APPs de cursos d água. Poderia ainda ser manejado o café com o plantio de árvores nativas dentro da lavoura. A produção de café sombreado, aliada com o manejo ecológico, iria melhorar a qualidade do mesmo, bem como proporcionaria a diminuição da infestação de pragas e proteção ao solo. As áreas que permanecerão com a cultura do café deverão ser convertidas visando a uma cultura orgânica e/ou certificação, pois irá assim obter maiores lucros, mesmo com a diminuição da área plantada APPs (CURSOS D ÁGUA E TOPOS DE MORROS): Devem ser reflorestadas com espécies nativas. As nascentes deverão ser reflorestadas com espécies nativas e cercadas num raio de 50 metros. No caso desta microbacia que tem uma área estimada em 174,1 ha de APPs para reflorestar deve-se manter um viveiro com mudas de remanescentes tanto quanto de outras espécies a ser utilizadas, tornando assim o custo mais viável para os proprietários.

18 18 IV CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO OUTRAS ALTERNATIVAS ECONÔMICAS PARA MICROBACIA AREIA PRETA PALMITO PUPUNHA A área de cultivo para o palmito pupunha não deverá ultrapassar o terço médio das encostas até 45. A cultura do Pupunha além de gerar emprego e renda para a propriedade e trabalhadores rurais, vem mudando hábitos e costumes tradicionais do meio rural e urbano. Apresenta-se como uma alternativa adequada para as características do relevo acidentado, protegendo e recuperando encostas que antes - destinadas à criação de gado, ocasionava processos erosivos do solo devido ao pisoteio. Oferece ainda aos consumidores do meio urbano, uma alternativa de consumo do palmito, sensibilizando grande parcela da população que ainda consome o palmito Indaiá e Jussara - retirado das áreas de proteção ambiental de forma ilegal. (EMATER, 2008). No período de 18 a 24 meses o palmito pode ser colhido para consumo, podendo ser comercializada em conserva ou in natura. Vale ressaltar que durante a sua colheita não é necessário extraí-lo com a raiz, ou seja, corta-se rente à base do caule e novas brotações surgem a partir de então. Os benefícios trazidos por esta prática são bastante relevantes, pois, dispensa o replantio e não causa remoção de solo (SILVA et al., 2008) APICULTURA A apicultura se beneficia justamente das espécies nativas das áreas de Mata Atlântica. Com o desmatamento, diminui a diversidade e a quantidade de flores. Nesse sentido, de acordo com Franzese (2002) os apicultores se tornam verdadeiros defensores da Mata Atlântica, mantendo em suas propriedades áreas preservadas. Além disso, o trabalho de polinização realizado pelas abelhas contribui muito na manutenção do ecossistema, chegando mesmo a auxiliar na reprodução natural de espécies ameaçadas de extinção. A atividade da apicultura, além de não desmatar ou poluir o ambiente, colabora, por meio da polinização, com a reprodução de espécies nativas, salvando, inclusive, algumas delas da extinção., além de ser ecologicamente fundamental a todos, é particularmente importante aos apicultores, considerando que a produção de mel com qualidade, orgânico e em boa quantidade, depende da preservação da mata nativa. A produção do mel nessas

19 19 IV CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO condições significa um diferencial a esses apicultores, comparando-se com produtores que mantêm seus apiários em áreas agrícolas, com a presença de agrotóxicos (FRANZESE, 2002). Para Franzese (2002), a associação entre apicultura e preservação ambiental produz ainda, novos agentes ambientais. Os apicultores fiscalizam a preservação das matas, além de manter em suas propriedades a vegetação nativa remanescente. Ademais, realizam também ações de reflorestamento, plantando mudas de espécies nativas nas áreas próximas a seus apiários FRUTICULTURA E PISCICULTURA A fruticultura deve ser desenvolvida de acordo com as espécies bem sucedidas na região a exemplo da banana, manga, goiaba e outros, devem ser incrementadas pois a aceitação é forte na região. A piscicultura é uma atividade interessante para a microbacia da Areia Preta no caso de já existir áreas alagadas, além de propiciar renda, até mesmo com um futuro pesque-pague. 4 - DISCUSSÃO E CONCLUSÃO É importante ressaltar que ao se propor um plano de manejo a uma determinada área deve-se conhecer bem a sua complexa interação geológica, pedológica e geomorfológica. Como afirma Schaefer e Simas (2007), faz-se necessário estratificar a paisagem em unidades geoambientais com características próprias em termos de solos, rocha e relevo que são determinantes para descrever seus potenciais e problemas ecogeográficos associados a cada geoambiente. Apesar da ausência de um estudo mais profundo, acredita-se que as alterações e medidas aqui propostas implicarão em resultados positivos, uma vez que já são visíveis as marcas graves deixadas pela monocultura e pecuária na natureza desta região, a qual tem implicado na perda de solos com a erosão, assoreamento e contaminação dos cursos d água, comprometendo assim, todo o futuro da microbacia, gerando o abandono pelos seus moradores, o que já vem ocorrendo em toda a região acarretando sérios problemas nas cidades vizinhas. Vale salientar que os agricultores podem ganhar espaço no mercado quando se unem por meio de associações e juntos buscam parcerias com empresas, órgãos públicos e instituições para implementar um negócio. Admite-se ainda que uma mudança de cultura para

20 20 IV CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO muitos agricultores inicialmente representa riscos, provocando certa resistência, porém, as perdas econômicas no presente, significarão ganhos no futuro, lembrando-se que substituindo certas técnicas degradantes por outras mais sustentáveis, implicarão em qualidade de vida para gerações do presente como para as do futuro. 5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADUR, A. F & BERTOL, O.J. Programa de manejo integrado de solos e água do Paraná. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE CONTROLE DE EROSÃO. Maringá, BRASIL. Lei nº 4771, de 15 de setembro de Institui o novo Código Florestal. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 15 de setembro de BRASIL. Medida Provisória (MP) n , de 26 de maio de Altera os arts. 1º, 4º, 14, 16 e 44, e acresce dispositivos à Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal, bem como altera o art. 10 da Lei no 9.393, de 19 de dezembro de 1996, que dispõe sobre o Imposto Territorial Rural, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 26 de maio de CAMPOS, Jackson Cleiton Ferreira, CHARMELO, Leopoldo Loreto, LORETO, Maria das Dores & RODRIGUÊS, Kleber Ramon. Caracterização do Rio caratinga MG. Centro Universitário de Caratinga, Caratinga, EMATER-MG, EMPRESA MINEIRA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL. Disponível em: <http//: Acesso em: 01 maio EMATER-MG, EMPRESA MINEIRA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL. Proteção e Recomposição de Matas Ciliares. SÉRIE MEIO AMBIENTE, EMATER-MG, FRANZESE, Cibele. Apicultura Alia-se à Defesa do Meio Ambiente: Projeto Mandaçaia. Fundação Getúlio Vargas EAESP - São Paulo, JAQUARIÚNA. Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente. Disponível em: <http//: Acesso em: 04 maio 2008.

21 21 IV CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO LORETO, Fabiana Leite da Silva. Mapeamento de Áreas de Preservação Permanente na Microbacia do Córrego Areia Preta, Município de Dom Cavati - MG, a Partir de Dados do Sensor LiDAR. Dissertação de Mestrado/Mestrado em Meio Ambiente e Sustentabilidade. UNEC-MG. Caratinga, MACHADO, Walquíria & STIPP, Nilza Aparecida Freres. Caracterização do Manejo de Solo na Microbacia Hidrográfica do Ribeirão dos Apertados-PR. Universidade Estadual de Londrina. Londrina, MELADO, Jurandir. Pastoreio Racional Voisin: Fundamentos Aplicações Projetos. Aprenda Fácil. Viçosa, SCHAEFER, Carlos Ernesto & SIMAS, Felipe Nogueira Belo. Elementos do Meio Físico e a Gestão de Unidades de Conservação. Viçosa: SILVA, Nilcéia Maria da; SÁ, Alessandro de; BASTOS, Letícia da Silva & SANTOS, Jorge Luiz dos. Manejo Sustentável em Unidades de Conservação: o Caso do Palmito Pupunha da APA Ipanema, Ipatinga MG. IV SIMPÓSIO DE ÁREAS PROTEGIDAS. Canela - RS, SIMAS, Felipe Nogueira Belo; SCHAEFER, Carlos Ernesto & FERNANDES, Elpídio. Proposta de Zoneamento Ambiental para o Município de Caratinga: um Subsídio ao Plano Diretor. Centro Universitário de Caratinga/Prefeitura Municipal de Caratinga, 2006.

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