UNL V l á ter e J. J. G. G. Lú L c ú i c o Universidade Nova de Lisboa 18 de Abril de 2012

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1 PROJECTO DE LAJES COM ELEMENTOS PRÉ-FABRICADOS Válter J. G. Lúcio Universidade Nova de Lisboa 18 de Abril de 2012

2 PROJECTO DE LAJES COM ELEMENTOS PRÉ-FABRICADOS 1. INTRODUÇÃO Fabricação, betão, fios e cordões de pré-esforço, cura Transporte e montagem 2. LAJES ALVEOLADAS Normalização Materiais Perdas de pré-esforço, transferência do é-esforço e escorregamento das armaduras Concepção Pormenorização, apoios, alvéolos betonados, betão complementar, armaduras de ligação, aberturas Estados limites de utilização Estados limites últimos Exemplo de cálculo 3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS Lajes de vigotas Pré-lajes planas e nervuradas 4. INVESTIGAÇÃO NA / IST Efeito de diafragma dos pisos - Duarte Faria Punçoamento - Sílvia Castilho e João Filipe Almeida 5. EXEMPLOS DE ESTRUTURAS PRÉ-FABRICADAS Custos, exemplos de edifícios altos

3 1.INTRODUÇÃO

4 1. INTRODUÇÃO Os pavimentos de lajes alveoladas (ou alveolares) são compostos por pranchas pré-fabricadas dispostas lado a lado. auto-silo com lajes alveoladas de 16m de vão. Armadura de pré-tensão alvéolo prancha alveolada As pranchas pré-fabricadas: têm 1.20m de largura e comprimento igual ao vão a vencer; 1.20m no processo de pré-fabricação são moldados alvéolos longitudinais; são pré-tensionadas longitudinalmente, sendo esta a única armadura da prancha.

5 1. INTRODUÇÃO Edifício com estrutura pré-fabricada, com lajes alveoladas (centro comercial em Roma, Jun.2006)

6 1. INTRODUÇÃO PROCESSO DE FABRICO P 100m 1. Preparação da pista; 2. Esticamento dos aços de pré-esforço; 3. Aplicação da pré-tensão nos aços;

7 1. INTRODUÇÃO PROCESSO DE FABRICO P 100m 1. Preparação da pista; 2. Esticamento dos aços de pré-esforço; 3. Aplicação da pré-tensão nos aços; 4. Moldagem do betão 5. Cura do betão ( 24 horas) Cura do betão

8 1. INTRODUÇÃO PROCESSO DE FABRICO P 1. Preparação da pista; 2. Esticamento dos aços de pré-esforço; 3. Aplicação da pré-tensão nos aços; 4. Moldagem do betão 5. Cura do betão ( 24 horas) 6. Transferência do pré-esforço 7. Corte 8. Levantamento e armazenamento armazenamento

9 MONTAGEM 1. INTRODUÇÃO Elevação Posicionamento Posicionamento Armaduras de solidarização entre painéis e às vigas de apoio

10 2.PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS

11 NORMAS 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS EN EUROCÓDIGO 2: PROJECTO DE E1STRUTURAS DE BETÃO - PARTE 1-1: REGRAS GERAIS E REGRAS PARA EDIFÍCIOS EN EUROCÓDIGO 0: BASES PARA O PROJECTO DE ESTRUTURAS pren PRECAST CONCRETE PRODUCTS HOLLOW CORE SLABS EN 1991 EUROCÓDIGO 1: ACÇÕES EM ESTRUTURAS EN 1998 EUROCÓDIGO 8: PROJECTO DE ESTRUTURAS PARA RESISTÊNCIA AOS SISMOS PCI - MANUAL FOR THE DESIGN OF HOLLOWCORE SLABS

12 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS MATERIAIS BETÃO C40/50 AÇO DE PRÉ-TENSÃO aço de alta resistência e baixa relaxação PERDAS DE PRÉ-ESFORÇO - em fios de 3 a 5 mm ou - em cordões de 0.5 ou Entre a aplicação da pré-tensão e a moldagem do betão Reentrada das cunhas nas ancoragens de pré-esforço Relaxação do aço 2. Entre a moldagem do betão e a transferência do pré-esforço Relaxação do aço Devido à variação de temperatura, no caso de cura com aquecimento Deformação instantânea do betão 3. Entre a transferência do pré-esforço e a montagem em obra Relaxação do aço Retracção do betão Fluência do betão 4. A longo prazo Relaxação do aço Retracção do betão Fluência do betão

13 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS TRANSFERÊNCIA DO PRÉ-ESFORÇO PARA O BETÃO Na pré-tensão não existem ancoragens de pré-esforço (nem bainhas) como na pós-tensão. A transferência de pré-esforço é efectuada por aderência entre o aço e o betão. d h l pt l pt - valor básico do comprimento de transmissão do pré-esforço (EN ) π φ 2 em que: /4 x σ pm0 = π φ l pt f bpt φ diâmetro nominal da armadura σ pm0 tensão na armadura imediatamente após a transferência f bpt tensão de aderência (na idade de transferência do p. esf.) l α 1 = 1,0 no caso de uma libertação gradual pt = α 1 α 2 φσ pm0 / f bpt = 1,25 no caso de uma libertação súbita α 2 = 0,25 para armaduras de secção circular = 0,19 para cordões de 3 e 7 fios Para fios de pré-esforço, f ck (t) = 30MPa e σ pm0 = 1200MPa, o valor básico do comprimento de transmissão do pré-esforço l pt 85 φ

14 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS ESCORREGAMENTO DAS ARMADURAS DE PRÉ-TENSÃO O escorregamento das armaduras na extremidade da laje em relação ao betão L é um parâmetro importante na verificação do pré-esforço instalado e da idade a que este foi transferido para o betão. Se a variação das tensões no aço e no betão, devido à transferência da pré-tensão, forem lineares: L l pt σ Pm0 σ cpm0 L 0 = 0.5 l pt (σ Pm0 / E P ) l pt (σ cpm0 / E c ) De acordo com a EN 1168: L 0 = 0.4 l pt2 (σ Pm0 / E P ) onde: l pt2 = 1.2 l pt é o valor superior do comprimento de transferência; E P é o módulo de elasticidade do aço de pré-esforço. o escorregamento das armaduras não deve exceder os valores seguintes : Para cada armadura (em fio ou cordão) L 1.3 L 0 O valor médio de todas as armaduras de um elemento: L L 0 (No caso de cordões deve ser considerado o valor médio do escorregamento em três fios exteriores) Para fios de pré-esforço, f ck (t) = 30MPa e σ pm0 = 1200MPa: L φ

15 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS ESCORREGAMENTO DAS ARMADURAS DE PRÉ-TENSÃO Para cordões de pré-esforço, f ck (t) = 30MPa e σ pm0 = 1200MPa, o valor básico do comprimento de transmissão do pré-esforço l pt 65 φ e L φ para φ = 15.2 mm L mm

16 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS CONCEPÇÃO A espessura das pranchas podem variar de 0.12m a 0.80m. As lajes alveoladas vencem vãos até 20m. As pranchas são, em geral, solidarizadas em obra por intermédio da betonagem de uma camada de betão complementar, armada, com um mínimo de 0.05m de espessura. Prancha com 0.20m de espessura betão complementar junta entre pranchas armadura ordinária Pranchas com 0.80m de espessura

17 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS CONCEPÇÃO A espessura total pode ser estimada por: em pavimentos h l/ 35 em coberturas h l/ 50 em pontões h l/ 20 NOTA: Estes valores dependem do fabricante e do valor das cargas Auto-silo com 16m de vão

18 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS CONCEPÇÃO V2 V2 Exemplo: pavimento de habitação laje com 2 vãos de l = 6.5m 4.80 V1 V3 V1 espessura total h l/35=0.19 m considere-se pranchas com 0.15m de espessura e 0.05m de betão complementar V2 V Observações: As lajes podem ser dispostas segundo a direcção do maior vão, se houver vantagem em reduzir a altura das vigas de suporte das lajes (V1). Pode ser dada continuidade às lajes sobre o apoio central (V3), embora não seja frequente tirar partido desta possibilidade. A continuidade sobre o apoio central reduz os momentos positivos no vão da laje, mas exige armaduras ordinárias de continuidade para momentos negativos, que são menos eficientes que as armaduras de pré-tensão existentes na face inferior da laje.

19 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS PORMENORIZAÇÃO V2 V V1 V3 D D V1 A A B B C PORMENOR A-A Vigas de apoio em betão armado armadura de ligação betão varão complementar longitudinal C V2 V Vigas de apoio em aço armadura de ligação fita de apoio viga de aço viga de betão armado betão complementar e respectiva armadura armadura de ligação alvéolo rasgado betonado em obra junta As armaduras de ligação têm como funções: garantir a integridade da ligação laje-viga em caso de acidente garantir a segurança para a acção do fogo, em particular a resistência ao esforço transverso depois das armaduras de pré-esforço terem perdido a aderência ao betão.

20 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS PORMENORIZAÇÃO V2 V2 PORMENOR B-B Vigas de apoio em betão armado armadura de ligação alvéolos betonados armadura superior da viga 4.80 V1 betão complementar junta argamassada fita de apoio A A B B C betão complementar C V2 V3 V Vigas de apoio em aço alvéolos betonados D D V1 viga de betão armado armadura de ligação viga de aço armadura de. ligação betão complementar alvéolo rasgado alvéolos betonados com armadura de ligação Cantoneira viga de aço armadura de ligação junta

21 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS PORMENORIZAÇÃO V2 V V1 V3 D D V1 A A B B C PORMENOR C-C (caso com continuidade lateral) armadura de ligação betão complementar junta de espessura variável C V2 V viga de aço Ter em atenção o facto de existir uma contra-flecha na prancha alveolada, que faz com que, na ligação à viga V2, a junta não tem espessura constante ao longo do vão.

22 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS PORMENORIZAÇÃO V2 V2 PORMENOR D-D 4.80 V1 V3 A A B B C D D V1 C V2 V O suporte da prancha interrompida pela abertura é efectuado por: um elemento metálico na extremidade da prancha; o betão colocado nas duas juntas adjacentes; a camada de betão complementar e respectivas armaduras.

23 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA VERIFICAÇÕES A EFECTUAR: 1. Estado limite último de resistência à flexão M Ed M Rd 2. Estado limite último de resistência ao Esforço Transverso V Ed V Rd 3. Estado limite de deformação a a limite 4. Estado limite de fendilhação M quase-permanente M fctk Os documentos de homologação do LNEC possuem a informação necessária para efectuar a verificação da segurança.

24 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DOCUMENTO DE HOMOLOGAÇÃO DE UMA LAJE ALVEOLADA M Ed M Rd V Ed V Rd a a limite M quase-permanente M fctk Como se admite que a laje não fendilha, considera-se o efeito da fluência e despreza-se o efeito da fendilhação. Despreza-se também a parcela favorável da deformação devida ao pré-esforço. a = a c (g+ψ 2 q) (1+ϕ)

25 2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO ESFORÇO TRANSVERSO Para o esforço transverso, segundo a EN : τ V Rd, c I b = S w f 2 ctd + α 1 σ cp f ctd Esta expressão considera que não existe fendilhação e que as tracções nas almas, resultantes do esforço transverso (V Ed ) e da compressão devido à pré-tensão na secção em consideração (α 1 σ cp ), não devem exceder o valor de cálculo da resistência à tracção do betão (f ctd ). σ n -τ σ t f ctd Para o caso de uma laje alveolada com n alvéolos preenchidos com betão, à resistência da laje deve ser adicionada uma parcela correspondente à resistência ao corte dos alvéolos (não pré-esforçados). De acordo com a pren1168: V = V + Rd, c onde: n é o número de alvéolos betonados b c a largura de um alvéolo d a altura útil da laje Rd,c 2 3 n b c d f ctd

26 3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS

27 3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS LAJES DE VIGOTAS betão complementar armaduras ordinárias tarugo blocos leves vigotas escoramentos viga de apoio As lajes de vigotas são compostas por: Blocos leves cerâmicos, em betão ou em betão de argila expandida; Vigotas de betão C40/50 pré-tensionado com fios de aço de alta resistência (A1530/1715MPa) φ 3mm a φ 5mm; Armaduras ordinárias em A400 ou A500; Betão complementar C20/25 betonado em obra;

28 3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS LAJES DE VIGOTAS Vigotas de betão pré-tensionado com fios de aço de alta resistência Blocos leves cerâmicos, em betão ou em betão de argila expandida

29 3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS LAJES DE VIGOTAS VARIANDO: as dimensões dos blocos, a espessura do betão complementar e o tipo de vigota; OBTÉM-SE: diferentes espessuras de laje, rigidez e resistências à flexão e ao esforço transverso.

30 3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS LAJES DE VIGOTAS Também se pode aumentar significativamente a resistência e a rigidez aumentando o número de vigotas entre blocos.

31 3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS LAJES DE VIGOTAS

32 3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS LAJES DE VIGOTAS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS: 1. Zona amaciçada em todo o contorno do painel com pelo menos 0.25m de largura; 2. Nervuras (tarugos) perpendiculares às vigotas com o afastamento do escoramento (afastamentos não superiores a 10h nem a 2.20m); 3. Em apoios de continuidade considerar uma zona maciça com uma largura de pelo menos L/8; 4. Armadura de distribuição transversal à direcção das vigotas, de acordo com o respectivo documento de homologação; 5. Armadura de bordo apoiado (armadura mínima de flexão) normal às vigas de apoio no contorno para controlar eventual fendilhação resultante do encastramento (não considerado no cálculo) resultante da rigidez de torção das vigas. Transversalmente a esta armadura há que considerar uma armadura de distribuição A sd = 0.2 A s ; 6. Armadura de momentos negativos, e respectiva armadura de distribuição, nos apoios interiores de continuidade; 7. A entrega das vigotas nas vigas deve ser, no mínimo de 0.10m.

33 CORTE NORMAL A BORDO APOIADO CORTE NORMAL A BORDO COM CONTINUIDADE CORTE NORMAL A BORDO COM VIGOTAS PARALELAS À VIGA

34 3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS LAJES DE VIGOTAS VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DOCUMENTO DE HOMOLOGAÇÃO DE UMA LAJE DE VIGOTAS M Ed M Rd V Ed V Rd M quase-permanente M fctk a a limite a = a c (g+ψ 2 q) (1+ϕ)

35 3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS PRÉ-LAJES Armadura transversal é em treliça (ou treilis) e serve para melhorar a ligação ao betão complementar, dar rigidez e resistência durante o transporte, montagem e betonagem do betão complementar. As pré-lajes possuem uma largura máxima de 2.45m, condicionada pela largura dos camiões. As espessuras variam entre 0.05m e 0.12m. A espessura da pré-laje é complementada com betão moldado em obra. São armadas apenas na direcção do vão, podendo ser pré-esforçadas por pré-tensão.

36 3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS PRÉ-LAJES TIPOS DE PRÉ-LAJES PRÉ-LAJE Pormenor da armadura de costura nas juntas das pré-lajes PRÉ-LAJE NERVURADA

37 3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS PRÉ-LAJES PRÉ-LAJE COM ELEMENTOS EM U INVERSTIDO TIPOS DE PRÉ-LAJES PRÉ-LAJE COM ELEMENTOS EM π OU DUPLO T PRÉ-LAJE COM ELEMENTOS EM T

38 3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-FABRICADAS LAJES COM ELEMENTOS PRÉ-FABRICADOS [m] VIGOTAS LAJES ALVEOLADAS PRÉ-LAJES PRÉ-LAJES EM U PRÉ-LAJES EM PI PRÉ-LAJES EM T vão máximo espessura máxima vão máximo s/ escoramento distância entre escoramentos 10h 2.2 não L/3 L/3 não não Pré-esforçado sim sim não/sim não/sim não/sim sim

39 4.INVESTIGAÇÃO NA / IST

40 4. INVESTIGAÇÃO NA / IST COMPORTAMENTO DE PAVIMENTOS DE LAJES ALVEOLADAS EM EDIFÍCIOS SUJEITOS À ACÇÃO DOS SISMOS - FUNCIONAMENTO DE DIAFRAGMA NO PLANO DO PISO Duarte Faria e Jorge Proença COMPORTAMENTO DE LAJES ALVEOLADAS SUJEITAS A CARGAS CONCENTRADAS Sílvia Castilho Martins, Válter Lúcio

41 4. INVESTIGAÇÃO NA / IST COMPORTAMENTO DE PAVIMENTOS DE LAJES ALVEOLADAS EM EDIFÍCIOS SUJEITOS À ACÇÃO DO SISMO FUNCIONAMENTO DE DIAFRAGMA NO PLANO DO PISO Duarte Faria e Jorge Proença Consistiu num trabalho experimental em que foi ensaiada uma laje composta por 4 pranchas alveoladas. O modelo foi sujeito a cargas verticais que provocaram fendilhação, em particular nas juntas entre pranchas, e posteriormente carregado com forças horizontais que simulam a força sísmica.

42 4. INVESTIGAÇÃO NA / IST Este ensaio permitiu: quantificar a resistência das juntas a forças de corte no plano da laje e analisar o comportamento das vigas periféricas da laje, como tirantes (cintagem) do piso. Reaction Wall 2 HEB 140 // 0,02 Prestress Cable Force Actuator Load cell of 800 kn Gewi bar Dywidag bar Rigid Pavement (th.=1 m)

43 4. INVESTIGAÇÃO NA / IST Comportamento de pavimentos de lajes alveoladas em edifícios sujeitos à acção do sismo - funcionamento de diafragma no plano do piso Duarte Faria e Jorge Proença

44 4. INVESTIGAÇÃO NA / IST COMPORTAMENTO DE LAJES ALVEOLADAS SUJEITAS A CARGAS CONCENTRADAS Sílvia Castilho Martins, Válter Lúcio punçoamento Flexão transversal

45 4. INVESTIGAÇÃO NA / IST A carga pontual provoca momentos flectores transversais que, ao excederem o momento de fendilhação transversal da laje, provocam fendas longitudinais. Como não existe armadura transversal, a fenda é controlada pelo confinamento conferido pelas pranchas adjacentes e pelas vigas de apoio das pranchas. A fendilhação longitudinal vai afectar a distribuição da carga aplicada entre as diferentes nervuras das pranchas. No limite, a nervura mais carregada pode ter uma rotura por corte.

46 4. INVESTIGAÇÃO NA / IST pren PRECAST CONCRETE PRODUCTS HOLLOW CORE SLABS Resistência à fendilhação por flexão transversal (E. L. de Utilização): F k = 3 w l f ctk0.05 onde w l é o menor módulo de flexão transversal e f ctk0.05 é o valor característico inferior da resistência à tracção do betão. A resistência ao corte das nervuras carregadas (E. L. Último) é dada por : V Rd = b eff h f ctd (1 + 0,3 α 1 σ cp / f ctd ) f ctd é o valor de cálculo da resistência à tracção do betão, σ cp é o valor médio da compressão no betão devido ao pré-esforço, α 1 = l x / l pt2 1 é a razão entre a distância da secção em consideração à extremidade da laje (l x ) e o valor superior do comprimento de transferência do pré-esforço (l pt2 ), b eff corresponde à largura efectiva das almas das nervuras envolvidas na resistência ao punçoamento.

47 4. INVESTIGAÇÃO NA / IST pren PRECAST CONCRETE PRODUCTS HOLLOW CORE SLABS 45º 45º 45º 45º b w1 b w2 b w3 b w1 b w2 b w1 b w2 b w3 b w1 b w2 b eff = b w1 + b w2 + b w3 a. General case b eff = b w1 + b w2 b. Free edge b eff = b w1 + b w2 + b w3 c. General case with concrete topping b eff = b w1 + b w2 d. Free edge with concrete topping

48 4. INVESTIGAÇÃO NA / IST Foram efectuados 27 ensaios em painéis isolados de lajes alveoladas e 6 numa laje com 4 painéis Position of the Position of the load Number of load in the panel in the span Number of Test sets Loaded area cast cores In the Over the Near the tests At mid span centre edge support a) - Over a rib 5 1 st set b) 0,10 x 0,10m - Over a rib 3 c) - Over a core 3 2 nd a) - Over a rib 4 0,10 x 0,10m set b) - Over a core 3 3 rd set 4 th set Test set 5 th set Painéis isolados a) 0,15 x 0,15m - Over a rib 3 a) 2 0,10 x 0,10m b) 4 a) b) Loaded area Number of cast cores 0,10x0,10m - Laje com 4 painéis Over a cast core Over a cast core Position of the load in Position of the load the panel in the span Number of tests In the Over the At mid span centre edge Over a rib 4 Over a 2 joint 3 3

49 4. INVESTIGAÇÃO NA / IST Ensaio de um painel isolado

50 Cracking load Shear failure LONGITUDINAL CRACK Load step Evolução da carga no ensaio 1a. Fendilhação devida à flexão transversal Vista superior da rotura de punçoamento Rotura por corte da nervura

51 RESULTADOS EXPERIMENTAIS Middle of the panel Panel edge Middle of the panel Middle of the panel Panel edge Load position Mid span over a rib Near the support over a rib Mid span over a core Mid span over a rib Near the support over a rib Mid span over a rib Mid span over a cast core Mid span over a cast core Cracking load [kn] Failure load [kn] Test case Partial Partial Mean values values values Mean values 133,4 147,6 119,5 129,7 1a - 149,0 136,7-140,8 143,2 85,9 90,1 157,3 149,1 134,6 104,7 1b 146,7 136,5 118,9 109,5 128,3 104,9-134,5 1c 145,4 141,1 154,0 146,2 136,8 150,0 46,1 173,7 2a - 165, ,5 163,5-161,9-176,7 2b ,1 171,6-168,0 124,0 148,7 3a 108,6 126,9 162,7 160,0 148,0 168,5 207,2 191,7 4a 128,0 166,4 193,9 195,2 164,0 200,0-214,4 4b 217,8-179,3 203,3-216,1

52 4. INVESTIGAÇÃO NA / IST Força de fendilhação Test case 1 F test F m (pren1168) [kn] [kn] F test / F m a 136,7 58,6 2,33 b 136,5 58,6 2,33 c 141,1 58,6 2,41 3 a 126,9 58,6 2,16 4 a 166,4 84,1 1,98 Resistência ao punçoamento Test case V Rtest V Rm (pren1168) [kn] [kn] V Rtest / V Rm a 143,2 160,5 0,89 1 b 109,5 160,5 0,68 c 146,2 109,0 1,34 2 a 163,5 120,9 1,35 b 171,6 120,9 1,42 3 a 160,0 163,4 0,98 4 a 195, ,28 b 203, ,23

53 4. INVESTIGAÇÃO NA / IST Análise numérica Ensaio de laje com 4 painéis

54 5.EXEMPLOS DE ESTRUTURAS PRÉ-FABRICADAS

55 5. EXEMPLOS DE ESTRUTURAS PRÉ-FABRICADAS CUSTOS Comparação de custos usando preços de um concurso público para a construção de um edifício de escritórios com um piso em laje maciça fungiforme e dois pisos em estrutura metálica com lajes alveoladas. Os vãos são iguais nas duas soluções, a laje maciça tem 0.22m de espessura e a laje alveolada 0.20m (=0.15m de esp. da prancha +0.05m de esp. do b. comp.). Na comparação são usados as medições do concurso corrigidas após o processo de erros e omissões, e os preços unitários são a média dos valores apresentados pelos 7 concorrentes. Descrição Qtd. Un. P. Unit. Total/m2 LAJE MACIÇA DE BETÃO ARMADO (FUNGIFORME) - Fornecimento e aplicação de betão da classe C25/30 em enchimento de lajes maciças, conforme projecto e CTE m3/m Fornecimento e aplicação de cofragem e descofragem em lajes maciças, conforme projecto e CTE m2/m Fornecimento e aplicação de armaduras em Aço A500NR em lajes maciças, conforme projecto e CTE kg/m SUB-TOTAL LAJES ALVEOLADAS - Fornecimento e montagem de lajes alveolares do tipo LAP incluindo camada de betão complementar. armaduras de distribuição e de apoio em aço A500NR. conforme projecto e CTE m Vigas metálicas de suporte das lajes alveoladas???? SUB-TOTAL????

56 5. EXEMPLOS DE ESTRUTURAS PRÉ-FABRICADAS CUSTOS DE ESTALEIRO =???? OUTROS CUSTOS INDIRECTOS =???? PRAZO DA OBRA =????

57 5. EXEMPLOS DE ESTRUTURAS PRÉ-FABRICADAS EXEMPLOS DEXIA tower building - Bélgica 37 pisos, 130m de altura m² de lajes alveoladas. Velocidade de construção da estrutura: 1 piso por semana Prazo da construção: 1 ano Prazo mais curto e 7% mais económico que uma solução variante em estrutura metálica Foto gentilmente cedida pelo Eng. Arnold Van Acker

58 5. EXEMPLOS DE ESTRUTURAS PRÉ-FABRICADAS EXEMPLOS Residência de estudantes - Haia - Holanda 40 pisos, 135m de altura Velocidade de construção da estrutura: 2 pisos por semana Prazo da construção: 1 ano

59 5. EXEMPLOS DE ESTRUTURAS PRÉ-FABRICADAS EXEMPLOS

60 5. EXEMPLOS DE ESTRUTURAS PRÉ-FABRICADAS EXEMPLOS

61 fim

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