GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA AMAZÔNIA: PATRIMÔNIO DOS BRASILEIROS Secretaria de Estado da Saúde Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde
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- Rafaela Brezinski Aquino
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1 SALA DE COORDENAÇÃO E CONTROLE DO ESTADO DE RORAIMA PARA IMPLEMENTAÇÃO DO EIXO DE MOBILIZAÇÃO E COMBATE AO MOSQUITO AEDS AEGYPTI PARA ENFRENTAMENTO A MICROCEFALIA INFORME Nº DE ABRIL DE 2016 MONITORAMENTO DAS ATIVIDADES DO 1º CICLO DE VISITAS A IMÓVEIS EM RORAIMA Este Informe da SALA DE COORDENAÇÃO E CONTROLE DO ESTADO DE RORAIMA visa apresentar as atividades realizadas até o dia 29 de fevereiro de 2016 para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, divulgar informações atualizadas sobre o número de imóveis visitados em Roraima pelos agentes e profissionais de saúde, militares das Forças Armadas e voluntários e fazer uma avaliação dos resultados dessas ações. INTRODUÇÃO A implantação da Sala de Coordenação e Controle do Estado foi realizada através do DECRETO N E de 25 de janeiro de 2016 após o Ministério da Saúde ter decretado Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional - ESPIN em 11 de novembro de Ela faz parte de um arranjo organizacional que previu a integração de diversos órgãos, a coordenação de ações com os três níveis de governo (federal, estaduais e municipais) e o gerenciamento e o monitoramento das ações de combate ao mosquito em âmbito estadual. A integração de órgãos com potencial para contribuir com o enfrentamento ao mosquito visa a conjunção de esforços para responder ao complexo problema de forma tempestiva, coerente e consistente. No momento da instalação da Sala Estadual houve o envolvimento, além da Secretaria de Estado da Saúde (CGAB, CGUE, CGAE, CGAF, ASCOM, GABINETE), das seguintes instituições: Casa Civil, Secretaria Estadual de Segurança Pública, Secretaria Estadual de Educação e Desporto, Secretaria de Estado do Trabalho e Bem Estar Social, Defesa Civil, Polícia Militar, Secretaria Municipal de Saúde de Boa Vista, Fundação Nacional de Saúde, Distrito Especial Indígena Yanomami, 1 Brigada de Infantaria de Selva, Base Aérea, Departamento de Trânsito do Estado. Para promover a coordenação de ações entre os três níveis de governo, foram elaboradas diretrizes orientadoras com foco na instalação de salas de coordenação integradas semelhantes à Sala Nacional pelos governos estaduais e municipais e na adoção de fluxos de trabalho e de práticas operacionais. Com essas estruturas instaladas foi possível deflagrar um conjunto de estratégias visando reduzir a força de transmissão das doenças, por meio do controle do vetor e de seus criadouros, monitorar a distribuição e o uso de recursos estratégicos e promover e sistematizar ações de mobilização e comunicação nacionais. O gerenciamento e o monitoramento das ações de mobilização e de combate ao mosquito estão sendo desenvolvidos pela sala de coordenação e controle, embora seja imprescindível o envolvimento pessoal da Governadora, Prefeitos e Secretários de Saúde no acompanhamento dos resultados das ações implementadas.
2 Especificamente para o acompanhamento das visitas a imóveis urbanos na totalidade dos municípios brasileiros, foi desenvolvido um formulário eletrônico (pnem.presidencia.gov.br) que alimenta a base de dados do Sistema de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR) com informações sobre: imóveis trabalhados (imóveis inspecionados onde houve ação educativa, tratamento mecânico ou químico de criadouros); imóveis fechados; visitas recusadas; imóveis recuperados (imóveis trabalhados que estavam anteriormente fechados ou recusados); imóveis com foco (onde foram encontrados criadouros com a presença de larva); imóveis tratados com larvicida. Esses dados são fornecidos pelos municípios às salas estaduais com periodicidade sugerida diária, e os Estados verificam, consolidam e registram os dados no formulário PNEM (SIM-PR). PLANEJAMENTO DAS AÇÕES Para o combate ao Aedes aegypti, foram sugeridas e incluídas em diretriz da Sala Nacional de Coordenação e Controle e aderidas pelo Estado as seguintes ações: Divulgação de plano de ação (ESTADO E MUNICIPIOS) para orientar, mobilizar e engajar a população; Realização de visitas a todos os imóveis urbanos (residências, comércios, indústrias, órgãos públicos, terrenos baldios etc) e infraestruturas públicas (praças, parques, jardins, bueiros etc) de seu território; Visita a todos os domicílios/salas comerciais de todos os andares dos imóveis verticais; Inspeção criteriosa das áreas comuns (pátios, garagem, poço/fosso de elevador, caixas de inspeção, cobertura etc) nos imóveis verticais; Envolvimento de condomínios e edifícios para que síndicos e funcionários sejam capacitados para realizar visitas aos domicílios/salas comerciais de todos os andares dos imóveis verticais; Realização de nova visita aos imóveis que se encontravam fechados; Garantia de que os imóveis fechados, desocupados ou cujos moradores recusem a entrada dos agentes sejam inspecionados, mesmo sendo necessária intervenção judicial; Apoio às equipes de campo com os meios (equipamento, pessoal e material) necessários para o trabalho nos depósitos elevados e de difícil acesso; Criação de meios (telefone, aplicativo, etc) para que a população denuncie locais com criadouros e manutenção de equipe específica para resolução dessas ocorrências de forma imediata; Identificação, acondicionamento e/ou recolhimento de pneus mal acondicionados, inclusive realizar a articulação com instituições responsáveis pela coleta; Inspeção e tratamento químico de pontos estratégicos (pátios de veículos apreendidos ou abandonados, ferros-velhos, cemitérios, floriculturas etc); Intensificação do esforço de coleta e tratamento de lixo e de limpeza de terrenos baldios; Realização de mutirões de limpeza urbana; Legislação municipal que imponha penalização ao proprietário de imóveis desocupados e terrenos baldios que, apesar das orientações e notificações do poder público, negligencie a presença de criadouros em sua propriedade; Realização de ações em toda a rede de ensino local para envolver alunos, professores e funcionários; Envolvimento e orientação de lideranças comunitárias e religiosas, atletas, artistas, organizações esportivas, associações não governamentais, associações de classe, clubes de serviço; Inspeção e tratamento químico de piscinas em desuso;
3 Aplicação de inseticida, por meio nebulizador pesado (fumacê) ou costal motorizado, exclusivamente pelos agentes de combate às endemias, após avaliação técnica da Secretaria Municipal de Saúde; Envolvimento do Ministério Público e do Poder Judiciário para dar respaldo às ações que necessitem de apoio. No planejamento das visitas foi prevista uma intensificação das ações permanentes já realizadas pela e pela Secretarias Municipais de Saúde. A intensificação consiste na antecipação do prazo para realização de quatro ciclos de visitas para o primeiro semestre de 2016, ao invés das seis visitas anuais usualmente praticadas pelos agentes de combate a endemias. Para viabilizar o cumprimento do prazo estabelecido foram envolvidos agentes comunitários de saúde, militares, bombeiros, policiais militares e voluntários capacitados. A definição dos quatro ciclos de visitas no primeiro semestre de 2016 foi embasada no quadro epidemiológico da dengue no estado, caracterizada pela ampla distribuição do Aedes aegypti em todas as regiões, pela complexa dinâmica de dispersão do seu vírus e sazonalidade da doença Figura 01 Notificações e confirmações de dengue nos anos de 2013 a 2015 Roraima Notificados Confirmados Fonte: SINAN/PCFAD/DVE/CGVS/SESAU/RR. Os prazos definidos para visita à totalidade dos imóveis urbanos e das infraestruturas públicas estão apresentados no seguinte quadro.
4 Quadro 1- Ciclos de trabalho e períodos de execução CRONOLOGIA DAS PRINCIPAIS AÇÕES GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA Ciclos de trabalho Períodos de execução 1º Conclusão até 29 de fevereiro 2º Conclusão até 31 de março 3º Conclusão até 30 de abril 4º Conclusão até 30 de junho Figura 2 Cronologia das principais ações da SECC (1º ciclo de atividades) 85 DIAS a a a JAN FEV Inicio das Atividades da SNCC Elaboração de Protocolo de Vigilância e Respostas a Ocorrência de Microcefalia Reunião Governadora, Prefeitos, Secretários de Saúde. Visita Técnica aos Municípios Dia Nacional de Mobilização Mobilização para limpezas urbanas nos Municípios Dia da Educação, presença da Governadora e Ministro da Aviação Civil. Treinamento para Militares de Pelotões de Fronteiras Campanha Publicitaria Não Crie Mosquito Implantação da SECC Aquisição e Entrega de insumos para os Agentes de Endemias Treinamento p/ Militares Exercito, Aeronáutica, Professores da rede Pública, entrega de material educativo Capacitação sobre Zika Virus e Protocolo Fim do 1º Ciclo O 1º ciclo de visitas foi encerrado em 29 de fevereiro de O período compreendeu 85 dias de intensa atividade no âmbito dos órgãos envolvidos e da Sala Estadual. Foram realizadas amplas ações de mobilização envolvendo todas as instituições que compõem a Sala de Coordenação e Controle. 07 de dezembro de 2015 início dos trabalhos da Sala Nacional de Coordenação e Controle; 07 de janeiro de 2016, Web conferência sobre ações de combate ao Aedes aegypti promovida pela SVS/MS; Campanha Publicitária desenvolvida pela Secretária de comunicação, denominada Não crie mosquito. 22 de janeiro de 2016 elaboração do PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA E RESPOSTA À OCORRÊNCIA DE MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO ZIKA VÍRUS, versão 1, baseado no PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA E RESPOSTA Á OCORRÊNCIA DE MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA do MS - Plano de enfrentamento à microcefalia no Brasil, versão 1.2, atualizado em 09/12/2015 e no PROTOCOLO DE ATENÇÃO À SAÚDE E RESPOSTA À OCORRÊNCIA DE MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO ZIKA VÍRUS - Plano nacional de enfrentamento à microcefalia, versão 1, de 14 de dezembro de 2015.
5 Em 25 de janeiro de 2016 Implantação da Sala de Coordenação e Controle do Estado de Roraima. 28 de janeiro de 2016 foi realizado uma apresentação no Conselho dos Secretários municipais sobre o quadro epidemiológico do Estado e as nova diretrizes do Ministério, e ainda a Portaria n o de 23 de dezembro de 2015, em que trata sobre os recursos para os Municípios executarem no combate ao Aedes aegypti; No dia 28 de janeiro de 2016 a Governadora do Estado convocou a todos os Prefeitos e secretários Municipais para garantir a ajuda no Estado aos municípios no combate ao Aedes aegypti. Em 28 de janeiro de 2016, reunião com os Gerentes de Endemias dos municípios do Estado. Na reunião foram repassadas as diretrizes referentes às ações de combate ao Aedes aegypti. No mês de fevereiro houve aquisição e entrega de equipamentos e insumos para Agentes de Endemias de todos os municípios do Estado; Nos períodos de 01 a 06 de fevereiro de 2016 e 11 a 12 de fevereiro de 2016, realizado visitas técnicas a todos os 14 municípios do interior do estado para orientar as equipes de campo em relação às ações de combate ao vetor, orientar sobre o preenchimento dos formulários e envio de informações (envio diário), além de verificar a situação de cada município em relação ao controle vetorial e necessidade de insumos. Dia 13 de fevereiro de 2016 Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti, a população foi alertada com explicações das medidas de prevenção no combate ao mosquito transmissor do vírus da zika, que também é vetor da dengue e da febre chikungunya. Nos dias 16 e 17 de fevereiro de 2016 realizado treinamento para militares do Exército e Base Aérea, sendo treinados 260 militares. Nos dias 16 e 17 de fevereiro de 2016 realizado treinamento para professores da rede estadual de ensino. Foram treinados 150 representantes de 58 escolas estaduais. As escolas receberam material educativo para ser utilizado em trabalhos com os alunos. 18 de fevereiro de 2016 mobilização e limpeza urbana em todos os municípios iniciando com o município de Rorainópolis. Em 19 de fevereiro de 2016 foi realizada Capacitação sobre Zika vírus e PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA, ATENÇÃO À SAÚDE E RESPOSTAÀ OCORRÊNCIA DE MICROCEFALIA - Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional - ESPIN, versão 1.2 para 150 médicos do Programa Mais Médicos; 19 de fevereiro de 2016, Dia da Educação, mobilização de mais de 38 mil alunos da rede pública estadual com a participação da Governadora do Estado e do Ministro da Aviação Civil. No período de 22 a 26 de fevereiro de 2016 realizado treinamento para os militares dos Pelotões de Fronteira dos municípios de Pacaraima, Uiramutã, Normandia e Bonfim. VISITAS A IMÓVEIS URBANOS Em Roraima, conforme dados do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos CNEFE do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2015), há uma previsão de domicílios particulares, domicílios coletivos (prisões, quartéis, etc.), estabelecimentos de ensino, estabelecimentos de saúde, estabelecimento de outras finalidades e edificação em construção. Os dados relacionados ao trabalho de campo (visitas aos imóveis) são gerenciados pela Sala Estadual com base nas informações transmitidas pelas equipes municipais, a partir da mobilização para
6 realização de visitas pelos municípios. No dia 01 de março, 100% dos 15 municípios de Roraima possuíam algum registro de visitas no SIM-PR. Até o dia 29 de fevereiro de 2016, foram trabalhados imóveis com o objetivo de identificar e eliminar focos, realizar tratamento mecânico ou químico de possíveis criadouros e orientar a população sobre as formas de combate ao mosquito Aedes aegypti. Esse quantitativo de visitas corresponde a 55,98% dos imóveis constantes do CNEFE/IBGE inspecionados. Quadro 2: Imóveis trabalhados no 1 ciclo, Roraima, Estado: RORAIMA QUANT. REAL Total de Imóveis: % Imóveis Trabalhados: ,00 Imóveis A Trabalhar: ,00 Período Considerado: 01/01 a 29/02/2016 FONTE: CGVS-RR/ SIM-PR, 05/04/2016 dados referentes ao 1º ciclo de visitas Nessas visitas foram encontrados (9,23%) imóveis fechados, 166 (0,09 %) recusas de acesso ao imóvel com (2,00 %) de imóveis recuperados. Quadro 3: Distribuição de imóveis trabalhados, imóveis fechados e recusados e imóveis recuperados, por município. Roraima, inspeções realizadas até o dia 29 de fevereiro de Município População Total de Imóveis Imóveis Visitas Imóveis 2015 Imóveis Trabalhados Fechados Recusadas Recuperados Alto Alegre Amajari Boa Vista Bonfim Cantá Caracaraí Caroebe Iracema Mucajaí Normandia Pacaraima Rorainópolis São João da Baliza São Luiz do Anauá Uiramutã Total do Estado FONTE: CGVS-RR/ SIM-PR, 05/04/2016 dados referentes ao 1º ciclo de visitas A Sala Estadual realizou o monitoramento dos dados de visitas a imóveis diariamente e fez a divulgação com periodicidade semanal. Ao longo das semanas observou-se significativa evolução do
7 registro de visitas realizadas nos municípios e informadas ao estado. O Gráfico abaixo apresenta os dados de visitas realizadas até o dia 29 de fevereiro, dia em que foi encerrado o 1º ciclo de visitação e as datas apresentadas correspondem ao dia em que foi feita a extração dos dados no sistema. Alguns municípios ultrapassaram o número de imóveis previstos na meta, mas permanecem com municípios silenciosos em relação aos dados de visitas. Uma das justificativas para isso é o fato de a base de imóveis considerada (CNEFE/IBGE 2015) ser inferior à base de imóveis dos municípios considerada no trabalho da vigilância em saúde para fins de controle de endemias. Outra justificava é o fato de a intensificação das ações de mobilização para o combate ao mosquito ter integrado vários agentes além dos específicos da saúde, como Defesa Civil, bombeiros, militares e voluntários, o que propiciou a realização de mais de uma visita ao mesmo imóvel durante o período de referência. Isso tem sido verificado principalmente em municípios de pequeno porte. Do universo de imóveis trabalhados, (1,91%) tiveram focos identificados, ou seja, foram encontrados criadouros com larva de mosquito pelo agente que realizou a inspeção do imóvel. Além disso, houve administração do larvicida pyriproxifen em (3,41%) dos imóveis trabalhados, o que demonstra o uso racional do produto por parte das equipes de controle vetorial municipais. Os percentuais de imóveis identificados com foco e de utilização de larvicida são variáveis entre os municípios. A seguir encontram-se os dados de imóveis com foco e que receberam tratamento com o larvicida, informações coletadas nas visitas realizadas até o dia 29 de fevereiro distribuídas por município (Quadro 4). Quadro 4 - Distribuição de imóveis trabalhados com foco e de imóveis tratados com larvicida, por municipio, RR, inspeções realizadas até o dia 29 de fevereiro de Município População Total de Imóveis Total Imóvel Trabalhado Imóveis com Foco % Imóveis com Foco Imóveis Tratados com Larvicida % Imóveis Tratados com Larvicida Alto Alegre , ,4 Amajari , ,2 Boa Vista , ,3 Bonfim ,0 33 1,3 Cantá ,7 5 0,4 Caracaraí , ,7 Caroebe , ,0 Iracema , ,4 Mucajaí , ,2 Normandia ,7 3 0,2 Pacaraima , ,3 Rorainópolis , ,7 São João da Baliza ,1 17 6,3 São Luiz do Anauá ,5 38 2,2 Uiramutã ,2 9 1,0 Total do Estado , ,4 FONTE: CGVS-RR/ SIM-PR, 05/04/2016 dados referentes ao 1º ciclo de visitas
8 AÇÕES DE MOBILIZAÇÃO DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO ZIKAZERO 13 DE FEVEREIRO O Dia Nacional de Mobilização para o combate ao Aedes aegypti ocorreu no sábado (13) em todo o país. Em Roraima, a população foi alertada com explicações das medidas de prevenção no combate ao mosquito transmissor do vírus da zika, que também é vetor da dengue e da febre chikungunya. Foi realizada uma ampla ação de mobilização com a atuação de cerca de cerca de 2 mil militares do Exército, 400 homens da Força Aérea Brasileira e mais de 5 mil voluntários das secretarias Estadual e Municipais, além de parceiras como FUNASA e Correios com ações de conscientização da população sobre a importância do combate ao mosquito. Além desse contingente de militares, houve a participação da Governadora, de prefeitos, de secretários de saúde e de dirigentes de autarquias As ações realizadas nos municípios foram: distribuição de material informativo; visitas a imóveis para orientação aos moradores e realização de medidas de controle do Aedes aegypti; solenidades e envolvimento de autoridades estaduais e municipais; entrevistas coletivas e cobertura pela imprensa regional o que fortalece a iniciativa de continuidade e incremento do processo de mobilização. DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO 19 DE FEVEREIRO O ministro da Aviação Civil, Guilherme Ramalho esteve em Boa Vista na sexta-feira (19) para participar juntamente com a governadora Suely Campos e mais 38 mil alunos de 56 escolas da rede pública Estadual, além do IFRR e Estácio RR do mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti. A concentração foi marcada para 9 horas, na Escola Estadual Lobo D Almada, no Centro. No período da manhã, as ações foram realizadas nas escolas Gonçalves Dias, Ana Libória e no Colégio Militar Estadual Cel PM Derly Luiz Vieira Borges. No período da tarde, a partir das 15 horas, o ministro acompanhou as ações dos alunos da escola estadual Luis Brito Hittler de Lucena, no bairro Nova Cidade e escolas adjacentes. Ramalho veio a Roraima representando o Governo Federal, especialmente para acompanhar a ação do Governo do Estado, por meio da Seed (Secretaria Estadual de Educação e Desporto). O mutirão contou com o apoio do Exército Brasileiro, Polícia Militar de Roraima e Departamento Estadual de Trânsito. Durante o mutirão, os alunos sairam às ruas, nas proximidades das escolas em que estudam para conversar com os moradores. Eles distribuiram adesivos destacando a residência que está livre de locais que possam servir de criadouro do mosquito. Durante o mutirão, os estudantes estiveram acompanhados de professores, tendo em vista que o trabalho tem cunho pedagógico. O secretário Estadual de Educação e Desporto, Marcelo Campbell, ressaltou que a ação será feita três vezes a cada 15 dias na capital e, na próxima semana, será levada para as escolas do interior. O objetivo foi de sensibilizar esse exército de alunos no combate ao mosquito. É um problema de saúde pública que precisa ser combatido. Esta ação é de sensibilização das famílias. E voltando para a escola, o professor vai desenvolver trabalho pedagógico com os alunos.
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Nos meses de dezembro de 2015 e janeiro de 2016, houve esforço institucional por parte do governo federal, dos estados e dos municípios para a constituição e a instalação das salas de coordenação e controle. A indicação e a nomeação dos coordenadores das salas foram fundamentais para que uma rede de lideranças responsáveis por implementar e gerenciar as ações de combate ao mosquito, decorrentes da situação de emergência em saúde pública, fosse consolidada. Isso ocorreu em diferentes momentos nos diversos estados e municípios brasileiros, tendo implicado em desafios no que diz respeito à coordenação, comunicação e controle do resultado das ações desenvolvidas em âmbito nacional. A partir do dia 22 de janeiro de 2016 todas as salas estaduais encontravam-se instaladas e em funcionamento de forma integrada com a SNCC. A comunicação entre a sala nacional e as salas estaduais foi aprimorada com a realização de videoconferências semanais, contatos telefônicos e por correio eletrônico e com a criação de grupos de interação em ambientes virtuais. Em Roraima, neste 1º ciclo de atividades observou-se o engajamento crescente nas ações de mobilização desenvolvidas, a ampliação da participação permanente de diversos setores na sala estadual, o apoio direto do Governo do Estado, o envolvimento de conselhos e associações municipalistas e de representantes da capital, o empoderamento da sala estadual junto a governadora e secretário estadual e municipais dos setores envolvidos e a evolução do registro dos dados de visitas aos imóveis urbanos. Embora se observe avanços no que se refere à mobilização estadual e intersetorial, com participação efetiva de autoridades estaduais e municipais, somados à melhoria das estruturas envolvidas no combate ao mosquito a partir da instituição da sala de coordenação e controle, o cenário epidemiológico ainda permanece crítico e demanda prioridade de atenção. Nesse sentido, será necessária a continuidade e a ampliação das ações de enfrentamento ao Aedes aegypti, reforçando-se a estrutura de coordenação e a comunicação entre os diversos setores envolvidos e os representantes estaduais e municipais nos próximos ciclos.
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SALA NACIONAL DE COORDENAÇÃO E CONTROLE INTRODUÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE, DO VÍRUS CHIKUNGUNYA E DO ZIKA VÍRUS
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