Sensing Spaces: Architecture Reimagined A Exposição de Arquitetura em Amanda Saba Ruggiero

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1 Sensing Spaces: Architecture Reimagined A Exposição de Arquitetura em 2014 Amanda Saba Ruggiero

2 Ana Neiva Sensing Spaces: Architecture Reimagined A Exposição de Arquitetura em 2014 Ana Neiva Arquitecta, pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, em 2007, é actualmente assistente convidada da UC de História da Arq. Antiga e Medieval, na mesma instituição. Desenvolve investigação de Doutoramento intitulada Curadoria de Arquitetura Contemporânea. Portugal fora (e dentro) de Portugal, na FAUP. Em paralelo, tem desenvolvido, individualmente e em colaboração, atividade pratica profissional. É jurada do Concurso Madrid Digital Arts Museum Competition. Resumo Na senda do repto lançado pelo IV Seminário Internacional de Museografia e Arquitetura de Museus, pela celebração do centenário de nascimento de Lina Bo Bardi e Lygia Martins Costa, propomos um pequeno contributo à discussão da experimentação museográfica contemporânea realizada especialmente no âmbito da Exposição de Arquitetura. Partindo de duas exposições produzidas e desenhadas por Lina Bo Bardi para o SESC Pompeia Mil brinquedos para a criança brasileira (1982/83) e Entreato para crianças de 1985 procuraremos refletir sobre a recente exposição Sensing Spaces: Architecture Reimagined, patente na Royal Academy of Arts, em Londres, entre 25 de Janeiro e 06 de Abril de A valorização da experiência espacial e o caráter lúdico e interativo que estas exposições encerram é o paralelismo primeiro e mais evidente entre os dois trabalhos de Lina e a exposição que nos propomos escalpelizar. Utilizaremos estes último caso para refletir sobre a relação entre a arquitetura como conteúdo, e a arquitetura do contentor: binómio que não é estranho à condição de Lina nas intervenções referidas. Simultaneamente discutir-se-á a dimensão cultural, em particular evidência nesta última exposição, procurando avaliar os diferentes entendimentos propostas / recepção crítica dos trabalhos apresentadas, relacionando Cultura e Exposições, conexão incontornável na análise que construímos. In the sequence of the change presented by the VI Museology and Museum Architecture International Seminar, celebrating the centenary of the birth of Lina Bo Bardi and Lygia Martins Costa, 2

3 Sensing Spaces: Architecture Reimagined - A Exposição de Arquitetura em 2014 we propose a humble contribution to the discussion of experimentation on modern museology held with special focus on architecture exhibition. Abstract Starting from the two exhibitions produced by Lina Bo Bardi for SESC Pompeia Mil brinquedos para a criança brasileira (1982/83) and Entreato para crianças in 1985 as base points, we will study the recent exhibition Sensing Spaces: Architecture Reimagined, held in the Royal Academy of Arts in London, from the 25th of January to Abril 6th, The value of spatial experience and its interactiveness, as well as ludic aspect of these exhibitions is the most evident and primer parallel between the two Lina Bo Bardi s works and the exhibition we propose to scalp. We will approach these last cases to reflect about the relation between architecture as content and architecture as container: this binomial isn t a strange concept in the mentioned interventions from Bo Bardi. Simultaneously, we will discuss its cultural dimension, and by focusing on this last exhibition, we will seek different perspectives/considerations proposals/critic reception - of the presented works, relating Culture and Exhibitions, which is a unavoidable relationship in our analysis. Metodologia Tomando como central o catálogo da exposição Sensing Spaces: Architecture Reimagined onde encontramos o texto introdutório de Kate Goodwin Curator s Preface, e uma série muito interessante de entrevistas conduzidas pela curadora aos arquitetos participantes, será possível estabelecer relações de proximidade e confronto entre as posições dos sete intervenientes sobre o modo como se expõe arquitetura, a pertinência deste tipo de instalações espaciais, a relação da experiência sensorial com a produção de espaços, etc., trazendo alguma luz a este já longo debate. É neste contexto, controverso, de personagens e posicionamentos divergentes, onde se jogam e se discutem soluções alternativas para os mesmos problemas 1, que procuraremos pesar as razões envolvidas, numa ambiciosa tentativa de formular uma síntese 2 e trazer alguma luz a esta discussão. Partimos das considerações de Paulo Tunhas, na leitura de Fernando Gil, sobre o 1 GIL. Fernando, Mimésis e negação, Lisboa: IN/CM, 1984, p.462 apud TUNHAS, Paulo, Fernando Gil e a controvérsia. Revista Portuguesa de História do Livro e da Edição Ano X, nº19, 2006, p Idem, p

4 Ana Neiva problema da controvérsia, na legitimação do seu contributo não contingente, mas estrutural para a construção do conhecimento 3. Deste modo, identificámos como matéria de análise, além do catálogo já referido, os conteúdos veiculados na imprensa escrita e digital, dentro e fora de portas, que escalpelizaremos do seguinte modo: as notícias produzidas pelo jornalismo associado a publicações generalistas, os artigos de opinião e/ou crítica contidos nas publicações generalistas já apontadas e os textos críticos disciplinares disponíveis em publicações especializadas. A natureza (nacionalidade, formação ou atividade profissional) dos seus autores arquitetos, curadores e críticos de arte, possibilitará desdobrar os vários enfoques sobre o problema, particularmente neste caso em que se identifica uma expressiva diferenciação cultural dos agentes envolvidos. Sensing Spaces and How to Reimagine Architecture Produzida pela curadora Kate Goodwin, a exposição Sensing Spaces: Architecture Reimagined, reúne um conjunto de sete arquitetos do circuito internacional alargado, que embora não sejam representação exaustiva de todos os continentes, aportam consideráveis diferenças culturais que reforçam a diversidade das propostas apresentadas. Do Oriente Asiático chegam Kengo Kuma (Japão) e Li Xiadong (China) e da América do Sul os chilenos Pezo von Ellrichshausem. De África, mais concretamente do Burkina Faso, Diébédo Francis Kéré; ficando a Europa representada por quatro arquitetos: da Irlanda, a dupla Grafton Architects e de Portugal, os Pritzkers, Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura. A intenção da exposição é clara, tal como é postulado por Christophe Le Brun, presidente do Royal Academy of Arts, no texto que abre o catálogo: redefinir o que é que uma exposição de arquitetura pode ser (...) oferecendo aos visitantes a oportunidade de se envolverem diretamente com a arquitetura, experienciando-a através dos seus corpos e sentidos 4. Este ponto de partida é reforçado no Prefácio da curadora Kate Goodwin onde se acentua o propósito de questionar a capacidade que uma exposição de arquitetura poderá ter no realce das sensações de se habitar um espaço construído 5, indo além da consideração da componente puramente visual e da resolução das questões funcionais, elementos dominantes na disciplina. Além deste envolvimento com os visitantes, Goodwin espera que esta exposição 3 A primacial justificação da controvérsia reside no seu contributo não contingente, mas estrutural para a construção do conhecimento. Idem, p LE BRUN, Christophe President s Foreword, in Sensing Spaces, catálogo da exposição, GOODWIN, Kate (curator), London: Royal Academy of Arts, 2014, p GOODWIN, Kate Curator s Preface, Ibidem, p

5 Sensing Spaces: Architecture Reimagined - A Exposição de Arquitetura em 2014 possa, permitir-nos encontrar mais prazer nos espaços que habitamos e quiçá aumentar a nossa consciência do domínio sensorial da arquitetura e, assim, incentivar a criação de ambientes construídos mais gratificantes 6. Daqui se depreende uma vontade de alcançar um público alargado, através da valorização da experiência e, simultaneamente, contribuir para a discussão e problematização intradisciplinar. Fleur Watson, no seu artigo Beyond Art, The Challenge of Exhibiting Architecture 7, estabelece três estratégias curatoriais que permitem resumir as principais tendências verificadas nas práticas expositivas em arquitetura: Record, Research, Reflect. Não estamos, evidentemente, na presença de um exemplo que proponha Registar (Record) um determinado percurso autoral (individual ou coletivo), ou fixar uma determinada realidade específica, com o objetivo de construir história. Assinalamos, pelo contrário, uma vontade de construir conhecimento, futuro, numa atitude Investigativa (Research), e que parte precisamente do testar de ambientes físicos, construídos, a partir da produção de instalações. Aqui, a discussão disciplinar faz-se à ilharga de questões económicas, sociais ou políticas, debruçando-se particularmente sobre o valor cultural [da arquitetura] e a capacidade [desta] oferecer a possibilidade de uma experiência transcendental 8. Esta experimentação não pode deixar de ser considerada Reflexiva (Reflect) já que convoca um conjunto de arquitetos em torno de um mesmo tema o que, de certo modo, é também o propulsor deste ensaio pela possibilidade de avaliar as contaminações, paralelismos e confrontos das várias respostas. Sensing Spaces é, independentemente das repostas que viriam a dadas, um momento relevante na história das exposições de arquitetura, pela proposição que lhe está na origem. De facto, e apesar de se poder considerar já um século de exposições de Arquitetura tem-se assistdo a uma lenta evolução, particularmente em comparação com o campo da Arte. A passagem do caráter estrito de contentor para uma posição de conteúdo é um território em permanente exploração que questiona continuamente o problema da representação versus a necessidade sine qua non da experiência, em Arquitetura. Esta exposição, em 2014, não sendo absolutamente vanguardista no formato instalação é pioneira em alguns aspetos relevantes. 6 Idem, Ibidem. 7 WATSON. Fleur, Beyond Art, The Challenge of Exhibiting Architecture, disponível em consultado a 01 de Julho de LE BRUN, Christophe, Ibidem. 5

6 Ana Neiva Voltemos um pouco atrás, recuperando outros antecedentes deste tipo de discurso: em 1997, Daniel Libeskind instala a sua exposição monográfica Beyond the Wall 26.36º nas galerias do NAi Netherlands Architecture Institute [Figura.1]. Figura.1 Beyond the Wall 26,36º, Daniel Libeskind ( consultado a 06 de Agosto de 14) A partir de um labirinto que ocupa e altera dramaticamente o hall de entrada do museu, os visitantes são encaminhados em direção às peças expostas ao longo das novas e reconfiguradas, paredes metálicos. A grande diferença passa, aqui, pela redefinição da envolvente em que os ortodoxos instrumentos de representação da arquitetura desenhos, maquetas, processo... são apresentados 9. As paredes brancas e não neutras do museu, são substituídas pela própria concepção espacial do autor o que alterará a legibilidade dos objetos expostos, contextualizando-os e, acreditamos nós, gerando um superior nível de atenção da experiência expositiva. O processo experimental associado a estas intervenções está igualmente presente em exemplos como os pavilhões temporários, presença constante em exposições internacionais de âmbito temático alargado, ou em ações mais específicas como The Serpentine Pavilion, em Londres, desde 2000, que patenteia o exemplo mais relevante deste formato. De facto, neste caso a experiência espacial continua a ser o principal, senão exclusivo, impulso. A exploração laboratorial de aspetos espaciais, formais ou concetuais é fomentada a partir do convite realizado por reconhecidos curadores a arquitetos mundialmente aclamados, que continuamente pressionam os limites da prática arquitetónica e que ainda não tiveram oportunidade de construir um edifício em Inglaterra Wandering through the corridors and paths of this labyrinth the visitor will come across models and drawings, which with the exhibition design itself will give an insight into the way of thinking and working of one of the major architects of the present international avantgarde in consultado a 01 de Julho de architects worldwide acclaim, who continue to press the boundaries of architectural practice and have not completed a building in England at the time of the Gallery s invitation, consultado a 01 de Julho de

7 Sensing Spaces: Architecture Reimagined - A Exposição de Arquitetura em 2014 O caráter experimental e investigativo da proposta da Royal Academy encontra-se aqui igualmente presente, porém com diferenças que podem ser relevantes. Por um lado, o contexto em que tem lugar o Hide Park na proximidade à centenária Serpentine Gallery muito diferente do isolamento das galerias de um museu, por outro, a simultaneidade que uma mostra coletiva garante, permite uma discussão tendencialmente mais densa e reflexiva, que uma sequência anual como a que a Serpentine oferece. And the nominees are... A exposição coletiva de Goodwin convoca sete arquitetos de proveniências distintas, definindo uma matriz que coloca o core da exposição a partir da interação de tês fatores: a natureza física dos espaços, a nossa percepção sobre eles e a sua capacidade evocativa 11. Os seus diferentes entendimentos sobre o modo como a arquitetura pode ir além das preocupações práticas e funcionais, alcançando o espírito humano 12, são explorados a partir das questões levantadas entre os limites entre Arte e Arquitetura, [e] as qualidades humanas do espaço 13 e postos em relação. Deste modo, surgem instalações que se alinham entre propostas objetuais de filiação escultórica -, evocativas e mais simbólicas, e outras que partem do exacerbar de determinados efeitos espaciais ou de releituras do espaço onde se inserem, testando continuamente a interação entre o construído e os visitantes. A partir do hall octogonal da Burlington House, e sem uma sequência de espaços prédeterminada, os visitantes experienciam as diferentes instalações que lhes colocam desafios profundamente variados. A ligação ao espaço da galeria é evidente em todas as propostas. Os projetos são pensados in-situ na relação com as preocupações dominantes no modo de pensar destes arquitetos. Kengo Kuma e Li Xiaodong procuram destacar o lado sensitivo, de tradição cultural oriental, onde o olfato e o tacto são trazidos a uma consciência experiencial maior. Reduzindo a luminosidade ao mínimo, encaminhando os visitantes entre duas salas de aromas libertados por uma leve estrutura de bambu, Kuma [Figura 2] procura mostrar que a arquitetura não é apenas sobre experiência física 11 GOODWIN, Kate, Ibidem. 12 Idem, Ibidem. 13 their work raises intriguing questions about the boundaries between art and architecture, the human qualities of space, traduzido livremente de LE BRUN, Christophe President s Foreword, in Sensing Spaces, catálogo da exposição, GOODWIN, Kate (curator), London: Royal Academy of Arts, 2014, p.33. 7

8 Ana Neiva e efeitos visuais, colocando os outros sentidos em segundo plano 14, e entende esta exposição como uma oportunidade para gerar novas tendências de projeto que façam a arquitetura entrar num modo mais sensual 15. Do mesmo modo Xiaodong [Figura 3] coloca o ênfase no modo como ativamos a consciência da experiência corporal, tornando os sentidos alerta. Figura 2 Instalação de Kengo Kuma ( Kuma1_09_1024.jpg, consultado a ) Figura. 3 Instalação de Li Xiadong ( Spaces.jpg, consultado a ) we should be able to show that architecture is no longer just about physical presence and visual effects with other senses as secondary elements. Exhibitions can provide opportunities to hint at the new tide for design and i predict that architecture will soon move into a more sensual mode traduzido livremente de KUMA, Kengo, Interview in Sensing Spaces, catálogo da exposição, GOODWIN, Kate (curator), London: Royal Academy of Arts, 2014, p we should be able to show that architecture is no longer just about physical presence and visual effects with other senses as secondary elements. Exhibitions can provide opportunities to hint at the new tide for design and i predict that architecture will soon move into a more sensual mode traduzido livremente de KUMA, Kengo, Interview in Sensing Spaces, catálogo da exposição, GOODWIN, Kate (curator), London: Royal Academy of Arts, 2014, p

9 Sensing Spaces: Architecture Reimagined - A Exposição de Arquitetura em 2014 Numa proposição contrastante encontramos a proposta dos Grafton Architects, [Figura 4] que explora fundamentalmente a manipulação da luz e da sombra, procurando ativar imaginação e memória e instalando mecanismos capazes de amplificar a variação natural da luz por oposição ao segundo espaço onde a matéria e a gravidade são exploradas numa atitude de escavação contrastantes com a suspensão dos leves painéis do primeiro espaço. Para a dupla de arquitetas irlandesas, Sensing Spaces é uma chance de descrever uma experiência espacial utilizando luz, em vez de palavras 16. Figura 4 Instalação, em duas salas, de Grafton Architects ( 03/ss68.jpg e consultado a ) Vinda do outro lado do atlântico, outra dupla coloca a sua intervenção ao fundo de uma das maiores galerias do museu. Aqui o espaço é lido diferentemente e articula-se, numa mesma peça tal como definido pelos arquitetos. A ambiguidade de um objeto de grande escala, colocado autonomamente no espaço, sem sugerir atravessamento, numa primeira leitura, fazem com que a proposta dos arquitetos chilenos, Pezo von Ellrichshausem [Figura 5], possa ser vista como a mais intrigante. As dualidades exploradas em muitas das salas da exposição, utilizando o contraste como meio de colocar em evidência as diferenças, aqui são interpretadas em corte e implicam a experimentação do objeto para que sejam compreendidas. Através do interior dos quatro grandes pilares que suportam a plataforma quadrangular superior, é possível subir-se ao nível superior do objeto e a partir daí ter uma visão completamente diferente do espaço da galeria. 16 GRAFTON Architects, Interview in Sensing Spaces, catálogo da exposição, GOODWIN, Kate (curator), London: Royal Academy of Arts, 2014, p

10 Ana Neiva As considerações sensoriais, em exploração noutras propostas, como o tacto ou o olfato, são aqui traduzidas pela consciência corporal da subida, realizada num espaço confinado e preenchido pelo intenso odor a madeira que constrói o objeto e que agudiza o suspense para o novo ponto de vista que se terá no final do percurso. Figura 5 Instalação de Pezo von Ellrichshausem ( consultado a ) O objeto um statement em si mesmo, algo mais próximo da arte do que da ciência ou da tecnologia, na verdade, a sua proposta ambiciona trazer gravidade como um facto arquitetónico, produzir sensações de quietude e nostalgia, na crença de que um edifício é simultaneamente uma construção física e intelectual, através de uma gramática formal que não reconhece referências diretas e que tem como último objetivo uma ideia de intemporalidade 17. Outro manifesto resultante de uma preocupação simbólica maior, do que a mera experienciação sinestésica, será a proposta participada de Diébédo Francis Kéré [fig.6], arquiteto sediado em Berlim e natural do Burkina Faso onde desenvolve grande parte da sua prática arquitetónica. Kéré valoriza o tacto enquanto sensor que se prende com um sentido de substância e confiança e a Arquitetura enquanto espaço de encontro e partilha onde o primordial é o utilizador. O que é suposto acontecer neste espaço? Como posso responder às necessidades dos utilizadores? 18 são as questões que fundamentam as suas propostas arquitetónicas. No RA, propõe uma estrutura que é simultaneamente uma alusão à arquitetura participada, completada através da interação dos 17 PEZO VON ELLRICHSAUSEN, Interview in Sensing Spaces, catálogo da exposição, GOODWIN, Kate (curator), London: Royal Academy of Arts, 2014, p KÉRÉ, Diébédo Francis Interview in Sensing Spaces, catálogo da exposição, GOODWIN, Kate (curator), London: Royal Academy of Arts, 2014, p

11 Sensing Spaces: Architecture Reimagined - A Exposição de Arquitetura em 2014 utilizadores, plus uma oportunidade para testar novos materiais. A referência cultural trazida pelo material utilizado, plástico é outro dos dados surpreendentes desta proposta. Para um arquiteto com uma paleta de materiais autóctones dos espaços onde atua, tendencialmente naturais, o shift que a opção pelo plástico permite, gera um integração que vai além de uma proposta site-specific, na forma, para propor uma interpretação profundamente simbólica. Figura 6 Instalação de Diébédo Francis Kéré ( consultado a ) Os arquitetos portugueses são entre todos, os mais objetuais, não representando por isso um despreendimento do sítio em que intervêm. A partir de elementos fundamentais da construção vão e coluna - Álvaro Siza e Souto de Moura parecem, ironicamente, em linha com o proposto por Koolhas na edição da Bienal de Arquitetura de Veneza deste ano. A capacidade de reinterpretação do sítio, tão caraterística da nossa especificidade arquitetónica verifica-se aqui de um duplo modo. Souto de Moura [Figura 7], replica dois dos vãos interiores do museu introduzindo uma nova direccionalidade provocada pela rotação; evidencia a pré-existência ao duplica-la e atribui-lhe um sentido contemporâneo ao questionar o material em que se constrói. Mais poético e interpretativo do que à primeira vista pode parecer, num contexto em que a supresa e o inesperado na sucessão espacial é tónica dominante, Soutro de Moura não define a sua instalação como Arquitetura, antes é um reflexo da arquitetura 19, cruzando Clássico e Moderno e colocando no futuro a compreensão das motivações que o terão levado a esta proposta. 19 SOUTO DE MOURA, Eduardo, Interview in Sensing Spaces, catálogo da exposição, GOODWIN, Kate (curator), London: Royal Academy of Arts, 2014, p

12 Ana Neiva A intervenção de Álvaro Siza [Figura 8] surge, como é afirmado por ambos nos textos do catálogo da exposição, pelo diálogo com a proposta de Souto de Moura. Siza, que reforça a ideia de que fazer arquitetura significa começar com o que está no sitio A coluna desconstruída que propõe, em três momentos, no pátio de entrada da Burlington House, é o resultado de uma leitura espacial e de uma intenção de introduzir uma surpresa. A escala [do pátio] é mais doméstica do que monumental, mas a fachada do edifício com o seu pórtico e as suas colunas, mais brancas do que o resto da pedra -, têm uma presença muito forte. A minha primeira reação foi de quase pânico quando pensei no que fazer. Então depois emergiu a ideia da coluna e imaginei que poderia fazer uma instalação que evocasse o nascimento da coluna 20. A cor com que as adjetiva terá surgido do amarelo dos London BUS e a vontade de que os visitantes ativem a memória para procurar uma relação entre ambas as propostas de Siza e Souto é uma intencionalidade expressa. Figura. 7 Instalação de Eduardo Souto de Moura ( consultado a ) 20 SIZA, Álvaro, Interview in Sensing Spaces, catálogo da exposição, GOODWIN, Kate (curator), London: Royal Academy of Arts, 2014, p

13 Sensing Spaces: Architecture Reimagined - A Exposição de Arquitetura em 2014 Figura 8 Instalação de Álvaro Siza Vieira ( consultado a ) And the winner is... Avaliando as reviews e as reportagens dos principais periódicos e imprensa especializada que dedicou alguns carateres a este evento, é possível medir o pulso à reação do público e dos pares (entre críticos e arquitetos) aos projetos apresentados. A partir da bibliografia enunciada foi permitido determinar alguns padrões, confrontos e a reunião de consensos em torno de algumas propostas. Salientamos antes de tudo uma grande discrepância de sentido crítico e do rigor da escrita entre as reviews de jornais britânicos, quando comparados com o Semanário Sol ou o Jornal Público, em Portugal, ou com o over critic das publicações francesas e espanholas. Como seria espectável, os artigos nacionais votam especial atenção a Álvaro Siza e Souto de Moura, com textos construídos em torno das entrevistas que ambos concederam a Kate Goodwin. Não identificamos textos críticos em publicações especializadas, o que não deixa de ser um dado relevante, e salientamos a omissão crítica relativamente ao conceito expositivo ou aos restantes participantes, contida nos jornais que analisámos. Resumidamente, o Semanário Sol lê a importância do país se fazer representar pelos seus dois Pritzkers, o que torna a exposição relevante para nós é que Portugal é o único país a ter dois representantes, que são também os únicos arquitectos presentes vencedores de prémios Pritzker: Álvaro Siza Vieira e 13

14 Ana Neiva Eduardo Souto de Moura 21, enquanto que o Jornal Público, num artigo de Isabel Salema, se limita a citar continuamente Souto de Moura. As opiniões dos críticos do El Mundo, em Espanha, e do Le Mond, em França, (curiosamente, afins no título) são, à semelhança do que já tinha acontecido a propósito da Trienal de Lisboa Close, Closer, em 2013, as mais ácidas e demolidoras. Mantém um registo opinativo mais evidente do que uma apreciação global e um caráter informativo, o que seria natural em publicações desta natureza. Sobre Siza, Concha Rodríguez escreve: Álvaro Siza, no pátio exterior quase passa despercebido com três colunas amarelas 22. O homónimo jornal francês sintetiza as intervenções minimalistas e simbólicas portuguesas com a seguinte frase, que expressamente citaremos no original: Signification du geste de Siza-Moura? Esotérique, pédante ou nulle 23. A crítica gaulesa é alargada à própria asserção curatorial que, aliás, condena duramente, apontando a total rutura [da arquitetura] com noções de estilo, escola ou tendência, [definindo] um jogo sem regra, sem objetivo e sem função. Mais acrescenta: Doravante, só importa o jogo, feliz ou infeliz. Apenas se impõe o horizonte da escultura como o maior denominador comum. O século XXI começa com um estrondo de puro formalismo. Será necessário um desastre ou um renovado otimismo? 24. Mais informadas e detalhados serão os textos da imprensa britânica, como The Guardian, The Independent ou The Telegraph. Assinados por críticos de arte, colunistas frequentes nestas publicações, estes textos refletem sobre as diferentes propostas apresentadas e, antes disso, sobre a pergunta Como expor Arquitetura?. Para Ellis Woodman (The Telegraph), Sensing Spaces é a mais ambiciosa exposição de arquitetura que a RA produziu até hoje, [e] oferece uma resposta ousada a essa pergunta 25, elegendo como as melhores propostas, aquelas que se relacionam com o edifício. Para a crítica do The Independent, está exposição é sobre o poder da arquitetura moldar inclusive ditar as 21 MIGUEL, Telma Experimentar a Arquitetura em Londres, in Jornal Sol, edição de RODRÍGUEZ, Concha Escala 1:1, in El Mundo, edição de EDELMANN, Frédéric L'architecture, un jeu sans enjeu, in Le Monde, , edição online, disponível em consultado a 01 de Julho de Idem, Ibidem. 25 WOODMAN, Ellis, Sensing Spaces: Architecture Reimagined, Royal Academy, review, in The Telegraph, , edição digital disponível em consultado a 30 de Junho de

15 Sensing Spaces: Architecture Reimagined - A Exposição de Arquitetura em 2014 nossas emoções 26, e Rowan Moore (pelo The Guardian) vai mais longe e adjetiva de heróico o projeto que coloca a experiência no centro das atenções: é um memorando sobre as propriedades fundamentais da arquitetura colocadas em evidência. Sensing spaces têm as suas fragilidades e alguns momentos desajeitados, mas cumpre uma tarefa que é muito importante que se cumpra 27. Para estes três críticos que, de um modo irónico, indicamos como representantes do prémio do público o óscar da categoria Surpresa vai para a dupla de arquitetos chilenos, como a instalação melhor sucedida no aspeto lúdico, de efeito surpresa, levantando questões espaciais, de escala e posicionamento no espaço, de relação com o contexto, que confronta o visitante axialmente mal se entra na galeria (...) transformando-se numa máquina de descobrir espaço 28. No entanto o prémio da categoria Poesia, provavelmente o mais valorizdo, é atribuído à sucessão espacial proposta por Grafton Architects a poética luz/sombra, vazio / matéria conquista os periódicos britânicos: Grafton installation is perhaps my favourite. It is a poetic feat (Zoe Pilger), The best installation is the last one, by Yvonne Farrell and Shelley McNamara of Dublin firm Grafton (Rowan Moore). Surpreendentemente quando analisados, em paralelo, os artigos de título especializados como Architectural Record, Uncube Magazine ou The Architectural Review o prémio do Jurí da Academia, desloca-se dos nomeados anteriores criadores de espacialidades fortes, em grande escala, e onde a surpresa da experiência é expressiva para a valorização dos aspetos simbólicos e evocativos. Por outras palavras, Siza e Souto de Moura, incompreendidos pela imprensa generalista internacional, são agora levados em braços: Nada nesta exibição é tão maravilhoso quanto a African rock carrying sequence nem não sábio quanto a observação codificada de Álvaro Siza (...) o gesto expositivo de Siza: cujo amarelo não se voltará a encontrar no Norte da Europa, uma coluna caída, um fuste, um capitel. Podem chamar-se como se quiser, mas ficarão gravados na mente 29. O 26 PILGER, Zoe Sensing Spaces: Architecture Reimagined, review: 'A terrific show that leaves you at peace, in The Independent, (edição digital disponível em entertainment/art/reviews/sensing-spaces-architecture-reimagined-review-a-terrific-show-that-leaves-you-at-peace html, consultado a 01 de Julho de 2014) 27 MOORE, Rowan Sensing Spaces: Architecture Reimagined review, in The Guardian, , (edição digital, disponível em consultado a 01 de Julho de 2014). 28 PILGER, Zoe, Ibidem. 29 Nothing in this show is as wondrous as the African rock carrying sequence, and nothing so wise as Alvaro Siza s encapsulations of his welll ived observations (...) it was wonderful to walk back into Piccadilly past Siza s expository concrete gesture: a yellow whose equal you will never find in Northern Europe, a fallen column, a post, a lintel, a capital. Call them what you will, but they will stay in your mind s eye, traduzido livremente de WENTWORTH, Richard Sensing 15

16 Ana Neiva particular entendimento de Siza nesta exposição o único arquiteto com uma instalação fora do museu, atingiu o maior objetivo desta exposição : trazer as qualidades experimentais da arquitetura à superfície 30. A premissa colocada por Goodwin, no texto de abertura do catálogo, que justifica a eleição dos sete arquitetos convocados, pelo modo como os seus edifícios se encontram encontrados às paisagens urbanas e naturais onde se inserem e pelas relações que estabelecem com as culturas e tradições que os envolvem 31, encontrou reflexo na construção das suas propostas que, mais além da exacerbação sinestésica e experiencial, não deixaram o seu entendimento sobre o mundo, a história e o passado numa proposição experimental de presente e futuro da arquitetura e da sua comunicação. Spaces at the Royal Academy, in Architectural Review, , (edição digital, disponível em consultado a 01 de Julho de 2014). 30 MORRIS, Ali Exhibition Review: Sensing Spaces at London's Royal Academy of Arts, in ArchRecord, (edição digital disponível em Spaces-at-Londons-Royal-Academy-of-Arts.asp, consultado a 01 de Julho de 2014) 31 GOODWIN, Kate, Ibidem. 16

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