Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 5/11/2008. Anotada do ano anterior, realizada por Maria Oliveira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 5/11/2008. Anotada do ano anterior, realizada por Maria Oliveira"

Transcrição

1 Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 5/11/2008 Disciplina: Medicina II Prof.: Dr. Fernando Ramalho Tema da Aula Teórica: Ascite e Peritonite Bacteriana Espontânea Autor: Gui Santos Equipa Revisora: Temas da Aula 1. Introdução Cirrose 2. Ascite a. Definição b. Causas c. Patogénese Teoria do Underfilling Teoria do Overflow Teoria da Vasodilatação Resumo de teorias d. Manifestações Clínicas e. Diagnóstico f. Tratamento 3. Peritonite Bacteriana Espontânea a. Causas b. Clínica c. Diagnóstico d. Tratamento e. Prevenção Bibliografia Anotada do ano anterior, realizada por Maria Oliveira Harrison s Principles of Internal Medicine, 17ª Edição (para oficializar a Wikipedia como recurso de estudo médico) Página 1 de 17

2 1. Introdução Cirrose É o resultado final irreversível dos processos de cicatrização fibrosa e regeneração do parênquima hepático. Estes processos constituem as principais reacções do fígado a lesões prolongadas (inflamatórias, tóxicas, metabólicas ou congestivas). Estas lesões crónicas levam a necrose dos hepatócitos (devido ao insuficiente fluxo sanguíneo e também dano tóxico/inflamatório/metabólico contínuo e directo) e colapso da rede de sustentação de reticulina, com consequente depósito de tecido conjuntivo, alteração do leito vascular e regeneração nodular do parênquima hepático restante. O evento central da fibrose hepática é o seguinte: Activação das células estreladas hepáticas estas adoptam conformação semelhante a miofibroblasto acção do TGF-ß produção colagénio tipo I fibrose extensa hepática As causas mais frequentes de cirrose nos países desenvolvidos são o álcool e a infecção pelo vírus da hepatite C, enquanto que nos países em desenvolvimento é a infecção pelo vírus da hepatite B. Outras causas de Cirrose Hepática: - Esteatohepatite não-alcoólica (NASH) - Fármacos - Toxinas - Hepatite auto-imune crónica activa - Cirrose biliar (1ária, 2ária) - Doenças metabólicas (Hemocromatose, D. Wilson, Galactosémia,) - Doenças genéticas (Deficiência de a1-antitripsina) - Congestão Hepática crónica (Sd. Budd-Chiari, IC direita, Pericardite constritiva) - Criptogénica Página 2 de 17

3 As manifestações clínicas originam-se basicamente de 2 alterações funcionais e morfológicas hepáticas: Disfunção hepatocelular Hipertensão portal Disfunção Hepatocelular provoca - Alteração da síntese proteica (hipoalbuminémia e tempo de protrombina aumentado) - Hiperbilirrubinémia - Diminuição de ureia nitrogenada sanguínea - Aumento dos níveis de amónia - Icterícia - Edema - Coagulopatia - Encefalopatia hepática - Outras alt. Metabólicas Hipertensão Portal provoca - ascite - varizes gastroesofágicas - esplenomegália - encefalopatia hepática As principais complicações da cirrose são: - Ascite - Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE) - Hipertensão portal - Rotura de varizes - Esplenomegália - Encefalopatia hepática - Coagulopatia - Carcinoma Hepatocelular Página 3 de 17

4 2. Ascite a. DEFINIÇÃO Acumulação de fluido dentro da cavidade peritoneal. b. CAUSAS Causas mais frequentes: 1ª Cirrose 2ª Carcinoma peritoneal 3ª Tuberculose 4ª ICC 5ª Nefrogénica (S. nefrotico) 6ª Pancreática 7ª I. Hepática fulminante 8ª Linfomas (ascite quilosa) O gradiente de albumina sangue-ascite (GA) contribui para determinar a causa da ascite GA = concentração de albumina do plasma concentração de albumina no fluido ascítico GA > 1,1g/dl o doente tem hipertensão portal (probabilidade de 97%) GA < 1,1g/dl o doente não tem hipertensão portal (probabilidade de 97%) Gradiente de Albumina-Sangue (GA) Alto: > 1,1 g/dl Baixo: < 1,1 g/dl Cirrose Carcinoma peritoneal Congestão Hepática crónica Tuberculose peritoneal Síndrome Nefrótico Doença pancreática e biliar Metástases Hepáticas massivas Síndrome nefrótico Mixedema Ascite mista Página 4 de 17

5 C. PATOGÉNESE Ainda não se esclareceu o evento que inicia o desequilíbrio que leva à Ascite, daí terem-se proposto, ao longo da história, três teorias que são aqui expostas para clarificar os vários mecanismos envolvidos na ascite. Teoria do Underfilling (diminuição do volume intravascular) Segundo esta teoria a anormalidade primária é o sequestro inapropriado de líquidos para os vasos esplâncnicos devido à hipertensão portal. Consequentemente há uma diminuição do volume sanguíneo circulante efectivo. Segundo esta teoria, uma redução aparente no volume intravascular (underfilling) é sentida pelo rim, o qual responde retendo sódio e água. Ou seja: Hipertensão portal desiquilíbrio de starling sequestro anormal de plasma pelo baço diminuição do volume plasmático circulante (hipovolémia) estimulação do SRAA retenção renal de água e sódio aumento de líquido na cavidade peritoneal ascite Objecções - não corresponde à hemodinâmica sistémica do doente cirrótico - experiência com cão com anastomose porto-cava mostra que a formação de ascite é precedida pelo aumento do volume plasmático e retenção de Na + - doente com cirrose hepática tem aumento do volume plasmático Página 5 de 17

6 Teoria do Overflow (Transbordamento) Segundo esta teoria a primeira anormalidade é uma retenção renal primária inapropriada de água e sódio (na ausência de diminuição de volume) com expansão do volume plasmático. Retenção renal de sódio e água (reflexo hepato-renal) aumento vol. plasmático, aumento do débito cardíaco, diminuição resistências vasculares periféricas ascite Objecções Eventos que ocorrem na cirrose, tais como: a estimulação do SRAA, a libertação de vasopressina e a estimulação do sistema nervoso simpático, não apoiam a hipótese da expansão primária de volume. Teoria da Vasodilatação Arterial Periférica Esta teoria é mais atractiva visto que pode unir as duas teorias anteriores e tem em conta: hipotensão arterial, débito cardíaco aumentado em associação com altos níveis de substâncias vasoconstrictoras, que são frequentemente encontradas em doentes com cirrose e ascite. Novamente, a retenção de sódio é secundária ao baixo enchimento vascular arterial, resultado de um aumento desproporcional do compartimento vascular (vasodilatação arteriolar), não sendo causada pela diminuição do volume intravascular. Segundo esta teoria, a hipertensão portal resulta em vasodilatação arteriolar esplâncnica (mediada pelo óxido nítrico) e leva à diminuição do enchimento do compartimento arteriolar e à estimulação, mediada por baroreceptor, do: sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), débito simpático e da libertação da hormona anti-diurética. Página 6 de 17

7 Baixo enchimento vascular arterial vasodilatação arterial no baço compensação hemodinâmica e hormonal aumento do débito cardíaco e do volume plasmático, activacção do SRAA, activação do SNS, hipersecreção nãoosmótica da hormona anti-diurética, retenção de sódio reenchimento do compartimento vascular ascite Em doentes com cirrose compensada (sem ascite), mecanismos de compensação mantêm o volume sanguíneo (apesar do baixo enchimento), logo estes doentes não desenvolvem ascite. Em doentes com cirrose descompensada a vasodilatação arterial (devido ao baixo enchimento) juntamente com a baixa pressão oncótica e variados graus de hipertensão portal favorecem o desenvolvimento de ascite. O baixo enchimento na circulação arterial está no seu máximo na insuficiência renal aguda e no síndrome hepatorrenal. Síndrome este, cujo mecanismo fisiopatológico, não está bem esclarecido, mas pensa-se que vários mediadores vasoactivos entre eles o NO, decorrentes da disfunção hepática, levem a alterações da vascularização esplâncnica, com repercussão no funcionamento do rim. Underfilling Overflow Vasodilatação Hipertensão Portal Ascite CIRROSE Retenção Renal Na + Vasodilatação arterial periférica Volume Intravascular Volume Plasmático Volume Intravascular efectivo Retenção Renal Na + ASCITE Retenção Renal Na + Fig.1 - Quadro de resumo das três teorias Página 7 de 17

8 Independentemente do factor desencadeante, vários factores contribuem para o acúmulo de líquido na cavidade abdominal, tais como: níveis séricos epinefrina e norepinefrina débito simpático central (só encontrado em doentes com cirrose + ascite) natriurese e sensibilidade ao peptídeo natriurético auricular hipertensão portal pressão hidrostática nos capilares do baço hipoalbuminémia e da pressão oncótica plasmática saída de líquido plasmático para cavidade peritoneal saída livre de linfa hepática da superfície do fígado cirrótico (devido à obstrução dos vasos e sinusóides linfáticos hepáticos) factores renais: da excreção de água e da reabsorção renal de sódio Fig2. - Quadro de resumo da ascite. Os factores desencadeandes podem ser: retenção primária de sódio; diminuição do volume intravascular efectivo; vasodilatação arteriolar. Página 8 de 17

9 Resumindo 1 : Há um aumento da resistência intrahepática que leva a aumento da pressão portal e simultaneamente ocorre uma vasodilatação do sistema arterial esplâncnico (mediada por óxido nítrico e outros vasodilatadores). Ambas estas alterações levam a um aumento da produção de linfa esplâncnica. A vasodilatação gera uma resposta hemostática renal (pelo sistema reninaangiotensina-aldosterona) de retenção de sódio e consequente aumento do volume plasmático. Uma vez que o fluido retido está constantemente a escapar-se para a cavidade peritoneal, o rim o SRAA não é desactivado. O aumento do volume plasmático e o aumento da produção de linfa levam à formação de ascite. A hipoalbuminémia (insuf. Hepática) também contribui para a saída de líquido intravascular Fig. 3 - Quadro resumo de Ascite 1 Do Harrison. Página 9 de 17

10 D. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS aumento do perímetro abdominal (ascite moderada e de grande volume) dispneia, taquipneia, pirose (causadas pela elevação do diafragma quando há acúmulo mais acentuado de líquido) derrame pleural (pode ser a única manifestação da cirrose hepática) macicez móvel onda líquida flancos proeminentes edema dos membros inferiores equimoses ginecomastia hematemeses encefalopatia hepática outros estigmas de doença hepática crónica hérnia umbilical icterícia hidrotórax hepático De fazer notar que em 90% dois casos a doença hepática crónica apresenta-se sem sintomas, sendo o diagnóstico feito em rastreio. Página 10 de 17

11 E. DIAGNÓSTICO Eco-Doppler é o exame de preferência. Detecta quantidades iniciais de ascite e deve ser realizado quando o exame físico for duvidoso ou quando a causa do início recente da ascite não for clara (ex: para excluir Síndrome Budd-Chiari (trombose das veias supra hepaticas)) Paracentese diagnóstica (punção de 50 a 100 ml líq. ascítico) Realizada na avaliação inicial ou quando ocorrer deterioração clínica do paciente cirrótico com ascite. Método mais rápido e menos falível para identificar a etiologia da ascite. Examina-se o líquido para evidência de infecção, tumor ou outras possíveis causas e complicações da ascite, nomeadamente: - contagem celular (citologia) - cultura e coloração de Gram (exame microbiológico) - quantidade de albumina (bioquímica) A única contra indicação é a coagulopatia grave. Hemograma completo, dosagem de electrólitos, enzimas hepáticas e provas de coagulação. O acúmulo de ascite pode ser: Pequeno - tratamento ambulatorial -objectivo tratamento: perda de até 0,5kg/dia (doentes com ascite) ou perda de até 1kg/dia em doentes com ascite e edema periférico. - suave e aumentando lentamente Grande - Internamento: de modo que seja realizada a monitorização diária do peso, dos níveis séricos de electrólitos e a adesão ao tratamento seja garantida. Página 11 de 17

12 Fig3. Abordagem ao doente com Ascite (e PBE). Página 12 de 17

13 F. TRATAMENTO Restrição de sal (+ importante) - Dieta que contenha 2g NaCl por dia é a adequada para induzir um balanço de sódio negativo e permitir a diurese Diuréticos (caso a restrição de sódio isoladamente não melhore a diurese e a perda ponderal). Espironolactona (ou Triamtereno ou Amiloride): acção no túbulo distal, assim evitam o papel do hiperaldosteronismo em manter a retenção de sal. Efeitos adversos: azotemia ou hiperpotassémia redução da dose Associação de diurético mais potente (quando diurese não ocorre mesmo com doses máximas dos fármacos anteriores) ao anterior Furosemida, Bumetamida, Torasemida: acção no túbulo proximal (evitam a ávida absorção de sódio neste local) Drenar a o fluido peritoneal (mas não remover todo o fluido, deixar o doente com uma gravidez de 3 meses, para evitar insuficiência renal) Esquema Terapêutico Inicialmente: Espironolactona mg/dia com ou sem Furosemida mg/dia A dose total não deve exceder 600 mg/dia e 160 mg/dia respectivamente. Dose eficaz mínima da espironolactona é obtida monitorizando as concentrações urinárias de electrólitos até detectar elevação da concentração de Na e queda da concentração de K inibição competitiva eficaz da aldosterona. Ter atenção a: - deplecção de volume plasmático - azotemia Encefalopatia - hipocaliemia Página 13 de 17

14 São contra indicações para a terapêutica diurética, a encefalopatia portosistémica, hiponatrémia < 120 mmol/l e IR com creatinininemia> 2 mg/dl Ascite refractária,é aquela que não responde, ou que não se pode aplicar a terapêutica acima descrita. Como opções para esta situação tempos: -paracenteses terapêuticas seriadas -transplantação hepática -shunt peritoneo-venoso -TIPS shunts transjugulares intra-hepaticos porto-sistémicos 3. Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE) Definição: infecção bacteriana do líquido ascítico na ausência de foco infeccioso intra-abdominal. A peritonite pode ser primária PBP ou PBE - (sem fonte aparente de contaminação) ou secundária. Os tipos de microrganismos encontrados e as apresentações clínicas desses dois processos são diferentes. A PBE (em adultos) ocorre mais frequentemente no contexto de cirrose hepática, mas já foi descrita também em casos de neoplasia metastática, cirrose pósnecrótica, hepatite crónica activa, hepatite viral aguda, insuficiência cardíaca congestiva, lúpus eritematoso sistémico, linfedema ou sem qualquer doença subjacente. É uma complicação comum e grave de ascite. Em pacientes internados por cirrose e ascite, a PBE pode ocorrer em até 30% de indivíduos e ter uma mortalidade hospitalar de 25%. A. CAUSAS Pensa-se que seja a disseminação hematogénea de microrganismos, já que os doentes com doença hepática e alteração da circulação portal apresentam defeito na função de filtração natural, para além de imunodeficiência decorrente da doença hepática crónica. Página 14 de 17

15 Estes doentes têm níveis mais baixos de proteínas da cascata do complemento, as propriedades de fagocitose e opsonização dos neutrófilos estão diminuídas e o líquido ascítico é um bom meio de cultura para multiplicação de microrganismos. Vias de contaminação: Translocação- passagem de bactérias através da parede intestinal (70% das PBE são po microrganismos entéricos) Via hematogenea- 50% das PBEs acompanham-se de bacteriemia pelo mesmo agente Agentes mais frequentes: Gram Negativos 65% E. Coli 25% Klebsiela 35% Gram Positivos 35% Enterococcus 28,5% Estreptococcus Sanguis 28,5% Factores de Risco: O mais importante factor de risco é a ocorrência de um episódio anterior de PBE. 2/3 desses doentes desenvolvem recorrência da infecção no prazo de um ano. Uma baixa concentração proteica no líquido ascítico torna 10X mais provável a ocorrência de PBE. Este facto está relacionado com a diminuição da capacidade opsónica do mesmo, que o torna mais susceptível. A hemorragia gastrointestinal é um factor de elevado risco de PBE, promovendo a translocação de bactérias. A gravidade da insuficiência hepática está directamente relacionada com o risco de ocorrência de PBE, que é rara no Child A, sendo 30% no Child B e 70% no Child C. Página 15 de 17

16 B.CLÍNICA - Febre é o mais frequente (até 80% dos doentes). - Ascite (que normalmente precede a infecção) - dor abdominal - início agudo dos sintomas - irritação peritoneal (aumento da sensibilidade) Sua ausência não exclui o diagnóstico Pode ainda ocorrer diminuição RHA, hipotensão, hipotermia, calafrios. É necessário colher amostras de líquido peritoneal quando em presença de doente cirrótico com ascite e febre. Se > 250 PMN/mL diagnóstico de PBP! Os microrganismos mais frequentes são bacilos Gram-negativos como a Escherichia coli, embora também se possam encontrar Gram-positivos. Na PBP, ao contrário da peritonite secundária, é típico que seja isolado apenas um microorganismo e aeróbios. C. DIAGNÓSTICO É feito por exclusão de um foco primário de infecção, através de TC com contraste (eleição). Pelo facto de haver pouca quantidade de microrganismos no líquido peritoneal é difícil o seu isolamento em culturas; o rendimento melhora se forem semeados directamente num frasco de hemocultura 10 ml deste líquido. Devido ao risco de bacteriémia ser elevado, deve-se cultivar o sangue simultaneamente. Em caso de haver dor abdominal realiza-se radiografias de tórax e abdómen, para excluir a presença de ar livre. Página 16 de 17

17 D. TRATAMENTO Tratamento empírico deve cobrir bacilos Gram aeróbios e cocos Gram +. Os mais frequentes são: Enterobacteriaceae ou Pneumococcus. Cefotaxina + Ampicilina 5 dias Albumina no 1º Dia (1,5g/Kg) e 3º dia (1g/kg) para ajudar a repor volémia Controle às 48h com paracentese Após identificação do microrganismo o espectro de tratamento deve ser reduzido, de maneira a cobrir apenas o patogéneo implicado. Deverá ser administrado durante 5 dias, em caso de melhora rápida e hemoculturas negativas. Em caso de bacteriémia ou melhora lenta pode ser necessário um ciclo de até 2 semanas de tratamento. Se persistirem leucócitos no líquido ascítico após o tratamento, deve-se procurar diagnósticos adicionais. E. PREVENÇÃO Reduz a taxa de recorrência a < 20% (até 70% dos doentes sofrem recorrência num ano). Esquemas antibióticos profiláticos: - Fluoroquinolonas - Ciprofloxacina 750 mg 1x/semana - Norfloxacina 400 mg/dia - Trimetropim/Sulametoxazol 1x/dia Inconvenientes: - risco de infecções estafilocócicas graves hospitalares aumentado - resistência de alto nível aos antibióticos Pode aparecer sem uma fonte primária de infecção, principalmente nos doentes com ascite e cirrose; estes doentes são especialmente susceptíveis a PBE cujo prognóstico é reservado. Bom estudo, e tenham medo do Caer Bannog! Página 17 de 17

Ascite. Sarah Pontes de Barros Leal

Ascite. Sarah Pontes de Barros Leal Ascite Sarah Pontes de Barros Leal Definição É o acúmulo de excesso de líquido dentro da cavidade peritonial. É mais freqüentemente encontrada nos pacientes com cirrose e outras formas de doença hepática

Leia mais

Definição. Patogênese. Patogênese. Patogênese 8/3/2010

Definição. Patogênese. Patogênese. Patogênese 8/3/2010 Definição Edema (grego oidema tumefação) Caracteriza-se pela expansão do volume do componente extravascular (intersticial) pelo líquido extra-celular. Caio Abner V G Leite UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Leia mais

Manejo clínico da ascite

Manejo clínico da ascite Manejo clínico da ascite Prof. Henrique Sérgio Moraes Coelho XX Workshop Internacional de Hepatites Virais Recife Pernambuco 2011 ASCITE PARACENTESE DIAGNÓSTICA INDICAÇÕES: ascite sem etiologia definida

Leia mais

FÍGADO E TRATO BILIAR

FÍGADO E TRATO BILIAR FÍGADO E TRATO BILIAR Fisiopatologia Elissa Fonseca Universidade Estácio de Sá Fígado e trato biliar Homeostasia metabólica Fígado e trato biliar Fígado e trato biliar Padrões de lesão hepática Degeneração

Leia mais

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía

Leia mais

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema OBJECTIVOS Definir edema Compreender os principais mecanismos de formação do edema Compreender a abordagem clínica do edema É um sinal que aparece em inúmeras doenças, e que se manifesta como um aumento

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Serviços de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Transplante Hepático Departamento de Cirurgia UFPR - HC

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Serviços de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Transplante Hepático Departamento de Cirurgia UFPR - HC E CONTRA Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Serviços de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Transplante Hepático Departamento de Cirurgia UFPR - HC E CONTRA Anos 60/70 Método experimental realizado em muito

Leia mais

17-06-2016 1/2 Info Saude

17-06-2016 1/2 Info Saude 17-06-2016 1/2 Info Saude Cancro do fígado O cancro do fígado, também denominado carcinoma hepatocelular, é um dos tumores mais frequentes no mundo, com aproximadamente 1 milhão de novos casos registados

Leia mais

Cirrose hepática Curso de semiologia em Clínica Médica

Cirrose hepática Curso de semiologia em Clínica Médica Cirrose hepática Curso de semiologia em Clínica Médica Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP 2007 Cirrose hepática Definição: Processo de lesão difusa do fígado caracterizado

Leia mais

Seminário Grandes Síndromes ICTERÍCIA

Seminário Grandes Síndromes ICTERÍCIA Residência Clínica Médica Seminário Grandes Síndromes ICTERÍCIA R1 - Paloma Porto Amorim R2 Mirla de Sá Magalhães Pires Preceptor: Dr. Fortunato Cardoso Definição Coloração amarelada da pele, escleras

Leia mais

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Dr. Rodrigo Brandão Dr. Rafael Ximenes Unidade de Emergência Referenciada (PSM) HCFMUSP Nome e Sinonímia

Leia mais

vacina hepatite B (recombinante)

vacina hepatite B (recombinante) vacina hepatite B (recombinante) FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Suspensão injetável - Cartucho contendo 1 frasco-ampola com 1 dose de 0,5mL; - Cartucho contendo 20 frascos-ampola com 1 dose de 0,5mL;

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS Profª. Tatiane da Silva Campos - Consideradas por muitos profissionais da área da saúde como pouco expressivas. - Porém, são altamente prevalentes na população e algumas como

Leia mais

ACESSOS VASCULARES PREVENÇÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE ENFª FRANCIELE TONIOLO ENFª LUIZA CASABURI

ACESSOS VASCULARES PREVENÇÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE ENFª FRANCIELE TONIOLO ENFª LUIZA CASABURI ACESSOS VASCULARES PREVENÇÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE ENFª FRANCIELE TONIOLO ENFª LUIZA CASABURI A inserção de CVP é atualmente uma prática indispensável

Leia mais

Aula Prática administrada aos alunos do 4º e 5º períodos do curso de graduação em medicina no Ambulatório de Ginecologia do UH-UMI.

Aula Prática administrada aos alunos do 4º e 5º períodos do curso de graduação em medicina no Ambulatório de Ginecologia do UH-UMI. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE MEDICINA III CURSO DE MEDICINA Prof. Antonio Augusto Pereira Martins Especialista em Docência do Ensino Superior

Leia mais

FLUTAMIDA. Blau Farmacêutica S.A. COMPRIMIDOS 250 MG. Blau Farmacêutica S/A.

FLUTAMIDA. Blau Farmacêutica S.A. COMPRIMIDOS 250 MG. Blau Farmacêutica S/A. FLUTAMIDA Blau Farmacêutica S.A. COMPRIMIDOS 250 MG flutamida Medicamento genérico Lei n 9.787, de 1999 MODELO DE BULA PACIENTE RDC 47/09 APRESENTAÇÕES Comprimidos contendo 250 mg de flutamida. Embalagens

Leia mais

O PACIENTE COM EDEMA

O PACIENTE COM EDEMA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE MEDICINA DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA O PACIENTE COM EDEMA FISIOPATOLOGIA E IMPORTÂNCIA CLÍNICA JORGE STROGOFF CONCEITO EDEMA Do grego Oidema = inchação Acúmulo

Leia mais

DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO

DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO HIPONATREMIA Dosagem de sódio ( Na ) sérico < 130mEq/L Oferta hídrica aumentada; Baixa oferta de sódio; Redistribuição osmótica de água ( p.ex. hiperglicemia); Excreção

Leia mais

APROVADO EM 06-05-2004 INFARMED

APROVADO EM 06-05-2004 INFARMED RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO APROVADO EM 1 DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Q10 Forte, 30mg, cápsula 2 COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Uma cápsula de Q10 Forte contém 30mg de ubidecarenona

Leia mais

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza Patologia por imagem Abdome ProfºClaudio Souza Esplenomegalia Esplenomegalia ou megalosplenia é o aumento do volume do baço. O baço possui duas polpas que são constituídas por tecido mole, polpa branca

Leia mais

Interpretação clínica das alterações no número dos leucócitos Alterações no número de leucócitos na circulação

Interpretação clínica das alterações no número dos leucócitos Alterações no número de leucócitos na circulação Interpretação clínica das alterações no número dos leucócitos Alterações no número de leucócitos na circulação Variações no número de leucócitos podem ocorrer em situações fisiológicas ou de doença. Os

Leia mais

Cálculo urinário Resumo de diretriz NHG M63 (april 2007)

Cálculo urinário Resumo de diretriz NHG M63 (april 2007) Cálculo urinário Resumo de diretriz NHG M63 (april 2007) Arndt UP, Van Koningsbruggen PJW, Salden NMA, Visser HS, Van der Wal J, Van Lieshout J traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto

Leia mais

GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA LICA DIAGNÓSTICO HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA LICA DIAGNÓSTICO HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DOENÇA A HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓ DIAGNÓSTICO HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DOENÇA A HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓ ESTEATOSE ESTEATO-HEPATITE (NASH) FIBROSE

Leia mais

Diprosalic pomada está indicada no tratamento inicial de psoríase em placas moderada a grave.

Diprosalic pomada está indicada no tratamento inicial de psoríase em placas moderada a grave. RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1.NOME DO MEDICAMENTO Diprosalic 0,5 mg/g + 30 mg/g Pomada 2.COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada grama de pomada contém 0,64 mg de dipropionato de betametasona,

Leia mais

Manejo da Coinfecção TB-HIV

Manejo da Coinfecção TB-HIV Transcrição da Videoaula Curso: Manejo da coinfecção TB-HIV Unidade: 2 - Manejo Clínico da Coinfecção TB-HIV Atividade: 2.3 - Diagnóstico da tuberculose extrapulmonar em PVHA Docente: Denise Arakaki-Sanchez

Leia mais

Distúrbios do Na+ 0 7 / 1 2 / 2 0 1 5

Distúrbios do Na+ 0 7 / 1 2 / 2 0 1 5 Distúrbios do Na+ MARIANA PEREIRA RIBEIRO 6 SEMESTRE 0 7 / 1 2 / 2 0 1 5 Principais problemas clínicos na emergência; Cuidado com pacientes críticos: Grande queimado; Trauma; Sepse; ICC e IRA; Iatrogenia.

Leia mais

ANÁLISES CLÍNICAS. conhecimento que trabalha com o estudo de. alguma substância de forma a coletar dados e

ANÁLISES CLÍNICAS. conhecimento que trabalha com o estudo de. alguma substância de forma a coletar dados e ANÁLISES CLÍNICAS ANÁLISES CLÍNICAS A análise clínica é o ramo de conhecimento que trabalha com o estudo de alguma substância de forma a coletar dados e apontar diagnósticos a respeito da saúde do paciente.

Leia mais

Cirrose Hepatica. Cirrose Hepática e Hipertensão Porta

Cirrose Hepatica. Cirrose Hepática e Hipertensão Porta Cirrose Hepatica Cirrose Hepática e Hipertensão Porta O que é Cirrose Hepática? A definição é histológica: necrose fibrose nódulos de regeneração desarranjo arquitetônico o Inflamação o disfunção endotelial

Leia mais

ASCITE: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E MANEJO

ASCITE: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E MANEJO ASCITE: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E MANEJO Julio Cesar Razera Carlos Kupski UNITERMOS ASCITE/etiologia; ASCITE/diagnóstico; ASCITE/terapia; PARACENTESE; HIPERTENSÃO PORTAL; FIBROSE; DOENÇAS PERITONEAIS.

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO. TAGAMET 400 mg pó para suspensão oral Cimetidina

FOLHETO INFORMATIVO. TAGAMET 400 mg pó para suspensão oral Cimetidina FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. - Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico. -

Leia mais

Análises para monitorar a Função Hepática

Análises para monitorar a Função Hepática Análises para monitorar a Função Hepática Catabolismo protéico Professora: Renata Fontes Medicina Veterinária Período: 3 o Tipo Componentes das membranas celulares Hormônios peptídicos (p. ex., insulina,

Leia mais

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Défice de Lipase Ácida Lisossomal (todos os doentes, excepto doença de Wolman ) (Preencher com letra legível)

Leia mais

DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ

DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ Definição e Etiologia Espaço pleural Etiologia (EUA) 1ª- Insuficiência cardíaca 2ª- Pneumonia 3ª- Câncer 4ª-

Leia mais

Infecção Intestinal/ Coprocultura

Infecção Intestinal/ Coprocultura Microbiologia Clínica Infecção Intestinal/ Coprocultura Carlos Cardoso Biomédico Salvador, 2012 Infecção do Trato Urinário Patogenia Aderência Invasão Toxinas Reação inflamatória Colonização Infecção

Leia mais

Endo Digestiva Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ENDOSCOPIA DIGESTIVA. Situação-Problema 1

Endo Digestiva Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ENDOSCOPIA DIGESTIVA. Situação-Problema 1 Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ENDOSCOPIA DIGESTIVA Situação-Problema 1 A) Esofagite eosinofílica B) Microabscessos eosinofílicos Agregados de eosinófilos. Concentração

Leia mais

TRAUMATISMOS ABDOMINAIS. Fechados sem rotura da continuidade cutânea parietal (contusão) Abertos com rotura da continuidade cutânea parietal (feridas)

TRAUMATISMOS ABDOMINAIS. Fechados sem rotura da continuidade cutânea parietal (contusão) Abertos com rotura da continuidade cutânea parietal (feridas) TRAUMATISMOS ABDOMINAIS Trauma Abdominal Fechados sem rotura da continuidade cutânea parietal (contusão) Abertos com rotura da continuidade cutânea parietal (feridas) Trauma Aberto Penetrante com acesso

Leia mais

Urgência e Emergência

Urgência e Emergência Urgência e Emergência CHOQUE Choque Um estado de extrema gravidade que coloca em risco a vida do paciente. Dica: Em TODOS os tipos de choques ocorre a queda da pressão arterial e, consequentemente, um

Leia mais

RIOPAN PLUS. Takeda Pharma Ltda. Suspensão 80mg/ml + 10mg/ml

RIOPAN PLUS. Takeda Pharma Ltda. Suspensão 80mg/ml + 10mg/ml RIOPAN PLUS Takeda Pharma Ltda. Suspensão 80mg/ml + 10mg/ml BULA PARA PACIENTE RDC 47/2009 APRESENTAÇÃO Suspensão de 80 mg/ml (magaldrato) + 10 mg/ml (dimeticona). Frasco de 240 ml (sabor menta). USO ORAL

Leia mais

Sindrome Hepatorenal(HRS) Dr Rodrigo S Kruger UFPR- CTSI

Sindrome Hepatorenal(HRS) Dr Rodrigo S Kruger UFPR- CTSI Sindrome Hepatorenal(HRS) Dr Rodrigo S Kruger UFPR- CTSI Avaliação da função renal na CIRROSE Medidas de creatinina com interferência pela bilirrubina. Produção hepatica de creatina reduzida Edema importante

Leia mais

Checklist Validação Antibióticos Caso Clínico

Checklist Validação Antibióticos Caso Clínico Checklist Validação Antibióticos Caso Clínico Grupo de Interesse de Infecciologia Ana Inácio 23 de Fevereiro de 2018 Lisboa 1 CASO CLINICO Mulher, 72 anos, caucasiana, reformada, recorre à Urgência por,

Leia mais

Dr. Fabio Del Claro. Hemorragias Digestivas Alta Parte I INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Dr. Fabio Del Claro. Hemorragias digestivas altas (HDA)

Dr. Fabio Del Claro. Hemorragias Digestivas Alta Parte I INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Dr. Fabio Del Claro. Hemorragias digestivas altas (HDA) Dr. Fabio Del Claro Formado pela Faculdade de Medicina do ABC SP Residência em Cirurgia Geral pela Faculdade de Medicina do ABC SP Residência em Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina do ABC Título

Leia mais

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti.

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti. UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL Prof. Dr. Pietro Mainenti ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS 1 Distribuição da água no corpo humano Intracelular

Leia mais

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA REGISTO DE DADOS-BASE Défice de Lipase Ácida Lisossomal (todos os doentes, excepto doença de Wolman ) (Preencher com letra legível)

Leia mais

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C.

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C. FEBRE TIFOIDE CID 10: A 01.0 DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C. Marcon CARACTERÍSTICAS GERAIS DESCRIÇÃO É

Leia mais

PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade

PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade Definição O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas de doença aguda do trato respiratório inferior: tosse e um mais dos seguintes sintomas expectoração, falta

Leia mais

Falência Hepática na UTI V PÓS-SCCM

Falência Hepática na UTI V PÓS-SCCM Falência Hepática na UTI V PÓS-SCCM Etiologias comuns e fisiopatologia da falência hepática na UTI PAMELA LIPSETT, MD Considerações Na falência aguda a identificação se baseia principalmente na presença

Leia mais

23/04/2013. Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais INCIDÊNCIA

23/04/2013. Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais INCIDÊNCIA XIV Curso Nacional de Atualização em Pneumologia - SBPT Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais Lisete Teixeira Disciplina de Pneumologia

Leia mais

Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal

Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal O que o radiologista deve saber Dra. Juliana Lohmann Machado Relevância Condição incomum, porém com aumento da prevalência Achados específicos

Leia mais

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose Doenças Restritivas São aquelas nas quais a expansão do pulmão é restringida por causa de alterações no parênquima pulmonar ou por causa de doenças da pleura, da parede torácica ou do aparelho neuromuscular

Leia mais

VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2016

VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2016 VIII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2016 Prof. Mário Reis Álvares-da-Silva Professor Associado de Hepatologia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Livre-Docente

Leia mais

Manejo da Ascite no Cirrótico

Manejo da Ascite no Cirrótico XVIII WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO VII SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO E HIPERTENSÃO PORTA BRASIL/ INGLATERRA Manejo da Ascite no Cirrótico Gustavo Pereira Serviço de Gastroenterologia

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 53

PROVA ESPECÍFICA Cargo 53 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 53 QUESTÃO 26 Jovem de 18 anos, atleta, em partida de futebol foi atingido pelo joelho do adversário em hemitórax direito. Desde então, apresenta dor intensa, que piora com os

Leia mais

Hiperparatiroidismo primário Diagnóstico e Tratamento

Hiperparatiroidismo primário Diagnóstico e Tratamento VI CURSO Pós-GRADUADO NEDO A Endocrinologia Revisitada Hiperparatiroidismo primário Diagnóstico e Tratamento A. Galvão-Teles Lisboa, Abril de 2009 Hiperparatiroidismo Primário (HPTp) Definição O HPTp caracteriza-se

Leia mais

Alterações no Trato Urinário

Alterações no Trato Urinário Alterações no Trato Urinário PPCSA Profª Daniele C D Zimon Profª Adriana Cecel Guedes Aparelho Urinário Rim Infecções do Trato Urinário As infecções do trato urinário (ITUs) são causadas por micoorganismos

Leia mais

I Características Técnicas e Funcionais do Curso

I Características Técnicas e Funcionais do Curso Curso: Condutas Médicas em Intercorrências de Pacientes Internados I Características Técnicas e Funcionais do Curso A Tipo: Curso de Aperfeiçoamento, Modular e Baseado em Evidências Médicas População-alvo

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE

VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE HEPATITE É uma inflamação do fígado provocada, na maioria das vezes, por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar a doença, que se caracteriza por febre, icterícia

Leia mais

Terapêutica diurética e mecanismos de resistência diurética. Pedro Pereira Campos S. Nefrologia (Director: Dr. Pedro Correia)

Terapêutica diurética e mecanismos de resistência diurética. Pedro Pereira Campos S. Nefrologia (Director: Dr. Pedro Correia) Terapêutica diurética e mecanismos de resistência diurética Pedro Pereira Campos S. Nefrologia (Director: Dr. Pedro Correia) Março 2018 Sumário - Sobrecarga de volume - Farmacologia dos diuréticos - Classes

Leia mais

REGULAÇÃO HOMEOSTÁTICA DO VOLUME E OSMOLALIDADE. Prof. Dra. Lucila LK Elias

REGULAÇÃO HOMEOSTÁTICA DO VOLUME E OSMOLALIDADE. Prof. Dra. Lucila LK Elias REGULAÇÃO HOMEOSTÁTICA DO VOLUME E OSMOLALIDADE DOS LÍQUIDOS CORPORAIS Prof. Dra. Lucila LK Elias TÓPICOS: Definição de Homeostase Compartimentos dos Líquidos Corporais Hipófise posterior: controle da

Leia mais

Capítulo. Alterações da Glicemia 18 e Diabetes Mellittus. Capítulo 18. Alterações da Glicemia e Diabetes Mellitus 1. OBJETIVOS

Capítulo. Alterações da Glicemia 18 e Diabetes Mellittus. Capítulo 18. Alterações da Glicemia e Diabetes Mellitus 1. OBJETIVOS Capítulo Alterações da Glicemia 18 e Diabetes Mellittus 1. OBJETIVOS No final da sessão os formandos deverão ser capazes de: Conhecer os tipos de diabetes mellitus. Descrever os mecanismos de descompensação

Leia mais

Abdome Agudo Inflamatório. Peritonites

Abdome Agudo Inflamatório. Peritonites Abdome Agudo Inflamatório Peritonites Conceito: Classificação: Funcionais ou Fisiopatológicas Peritonite Primária ou Espontânea Peritonite Secundária Peritonite Terciária Quanto à Extensão Generalizada

Leia mais

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS Aula 4 Profª. Tatiane da Silva Campos As principais causas de erro e de resultados falsos do exame de urina estão relacionadas à preparo do paciente, coleta, transporte

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Sulfona Zimaia 100 mg Comprimidos Dapsona Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. -Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o

Leia mais

RESUMO INTESTINOS DELGADO E GROSSO DOENÇAS INTESTINAIS NÃO NEOPLÁSICAS

RESUMO INTESTINOS DELGADO E GROSSO DOENÇAS INTESTINAIS NÃO NEOPLÁSICAS DOENÇAS INTESTINAIS NÃO NEOPLÁSICAS Obstrução intestinal: Intestino delgado é o mais atingido graças a sua luz estreita. Causas: Obstruções mecânicas herniação, aderência, vólvulo e intussuscepção (80%

Leia mais

Distúrbios da Circulação Edema. - Patologia Geral

Distúrbios da Circulação Edema. - Patologia Geral Distúrbios da Circulação Edema - Patologia Geral Edema Do grego oídema Inchaço, tumefação. Acúmulo de líquido no interstício ou em cavidades do organismo. Localizado EDEMA Sistêmico (Anasarca) Composição

Leia mais

HEPATITE B INTRODUÇÃO À PATOLOGIA

HEPATITE B INTRODUÇÃO À PATOLOGIA INTRODUÇÃO À PATOLOGIA O vírus da Hepatite B (VHB) é o agente etiológico da Hepatite B vírica, uma das doenças infecciosas mais frequentes a nível mundial. A infecção aguda pelo VHB pode ter uma apresentação

Leia mais

VII Congresso Norte-Nordeste Nordeste de Gastroenterologia Teresina, 6 a 9 de junho de 2007

VII Congresso Norte-Nordeste Nordeste de Gastroenterologia Teresina, 6 a 9 de junho de 2007 VII Congresso Norte-Nordeste Nordeste de Gastroenterologia Teresina, 6 a 9 de junho de 2007 Hipertensão Porta: Papel da cirurgia Orlando Jorge Martins Torres Núcleo de Estudos do Fígado - UFMA Cirurgia

Leia mais

Autores: TR. Alexandra Santos TR. Cláudia Marra TR. Joana Coimbra TR. Luís Pinto TR. Manuel Valentim TR. Pedro Coelho TR. Rui Esteves TR.

Autores: TR. Alexandra Santos TR. Cláudia Marra TR. Joana Coimbra TR. Luís Pinto TR. Manuel Valentim TR. Pedro Coelho TR. Rui Esteves TR. Autores: TR. Alexandra Santos TR. Cláudia Marra TR. Joana Coimbra TR. Luís Pinto TR. Manuel Valentim TR. Pedro Coelho TR. Rui Esteves TR. Sónia Roios O tromboembolismo pulmonar é uma doença frequente,

Leia mais

Colangiocarcinoma: opções terapêuticas. Medicina Nuclear

Colangiocarcinoma: opções terapêuticas. Medicina Nuclear Colangiocarcinoma: opções terapêuticas Medicina Nuclear Radioembolização hepática com 90y-microesferas Radioembolização hepática com 90y-microesferas Administração intra-arterial hepática de microesferas

Leia mais

PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS

PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS Acadêmica de medicina: Jéssica Stacciarini Liga de diabetes 15/04/2015 Benefícios do exercício físico em relação ao diabetes mellitus:

Leia mais

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria SUSPEITANDO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

Leia mais

Justificativa Depende dos exames escolhidos. Residência Médica Seleção 2014 Prova Clínica Médica Expectativa de Respostas. Caso Clínico 1 (2 pontos)

Justificativa Depende dos exames escolhidos. Residência Médica Seleção 2014 Prova Clínica Médica Expectativa de Respostas. Caso Clínico 1 (2 pontos) Caso Clínico 1 (2 pontos) Uma mulher de 68 anos, hipertensa, é internada com afasia e hemiparesia direita de início há meia hora. A tomografia de crânio realizada na urgência não evidencia sangramento,

Leia mais

b) caso este paciente venha a ser submetido a uma biópsia renal, descreva como deve ser o aspecto encontrado na patologia.

b) caso este paciente venha a ser submetido a uma biópsia renal, descreva como deve ser o aspecto encontrado na patologia. 01 Um menino de quatro anos de idade é trazido ao pronto-socorro com edema, dor abdominal e dificuldades respiratórias. Não havia história significativa de doenças desde o nascimento. Nas últimas duas

Leia mais

Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas. Amostra Intervenção / Desfechos. 641 cristalóides em.

Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas. Amostra Intervenção / Desfechos. 641 cristalóides em. 104 Tabela 33 Uso de albumina no paciente grave. Resumo das publicações encontradas Referência Delineamento bibligráfica do ensaio 49 Revisão sistemática 2000 50 Revisão sistemáica Amostra Intervenção

Leia mais

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica INDICAÇÃO DE BIÓPSIA HEPÁTICA (Na era dos exames não invasivos) Helma Pinchemel Cotrim Prof. Associada- Doutora- Faculdade Medicina Universidade Federal da Bahia

Leia mais

HIPÓTESES: PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA EM CIRRÓTICO DESCOMPENSADO ENTEROINFECÇÃO (GASTROENTEROCOLITE)

HIPÓTESES: PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA EM CIRRÓTICO DESCOMPENSADO ENTEROINFECÇÃO (GASTROENTEROCOLITE) Caso Clínico 1 (2,0 pontos) Um homem de 50 anos, funcionário público, casado, etanolista diário, deu entrada na emergência, referindo dor abdominal, febre 38 C e evacuações diarreicas aquosas há 24 horas.

Leia mais

RESCUE THERAPY FOR UPPER GI VARICEAL POST-BANDING BLEEDING THE PLACE FOR TIPS

RESCUE THERAPY FOR UPPER GI VARICEAL POST-BANDING BLEEDING THE PLACE FOR TIPS Centro Hospitalar Lisboa Norte - HSM Serviço de Gastrenterologia e Hepatologia Director: Prof. Doutor J. Velosa RESCUE THERAPY FOR UPPER GI VARICEAL POST-BANDING BLEEDING THE PLACE FOR TIPS Marques da

Leia mais

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico:

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Lesão Renal Aguda Autores e Afiliação: Caio Pereira Miarelli. Ex-Médico Residente Cínica Médica do HCFMRP USP; Dr. Gustavo Frezza. Médico Assistente da Divisão de Nefrologia; Dra. Valéria Takeuchi Okino.

Leia mais

Perfil Hepático FÍGADO. Indicações. Alguns termos importantes

Perfil Hepático FÍGADO. Indicações. Alguns termos importantes FÍGADO Perfil Hepático glândula do corpo quadrante superior direito do abdômen Funções do FígadoF Receber os nutrientes absorvidos no intestino transformar a estrutura química de medicamentos e outras

Leia mais

Viviane Rohrig Rabassa

Viviane Rohrig Rabassa Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Departamento de Clínicas Veterinária Viviane Rohrig Rabassa Prof a. Adjunta de Semiologia Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Sistema

Leia mais

EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE

EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE EXAMES LABORATORIAIS Coerências das solicitações; Associar a fisiopatologia; Correlacionar os diversos tipos de exames; A clínica é a observação

Leia mais

Viviane Rohrig Rabassa

Viviane Rohrig Rabassa Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Departamento de Clínicas Veterinária Viviane Rohrig Rabassa Prof a. Adjunta de Semiologia Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Sistema

Leia mais

Temas da Aula. Bibliografia

Temas da Aula. Bibliografia Anotadas do 4º Ano 2007/08 Data: 17.12.2007 Disciplina: Cirurgia I Prof.: Prof. Doutor Paulo Costa e Dr. João Carraca Tema da Aula: Casos Clínicos: Pâncreas Autores: Ana Filipa Neves Equipa Revisora: Ana

Leia mais

Avaliação do impacto clínico da infecção do líquido ascítico por bactéricas multiresistentes

Avaliação do impacto clínico da infecção do líquido ascítico por bactéricas multiresistentes Avaliação do impacto clínico da infecção do líquido ascítico por bactéricas multiresistentes Experiência de 3 centros Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar do Algarve, Hospital de Faro Serviço

Leia mais

Semiologia Cardiivascular. Pulso Jugular Venoso. por Cássio Martins

Semiologia Cardiivascular. Pulso Jugular Venoso. por Cássio Martins Semiologia Cardiivascular Pulso Jugular Venoso por Cássio Martins Introdução Pulso venoso é a onda de volume, expressa clinicamente na veia jugular, que representa o retorno venoso para o coração direito.

Leia mais

Paracetamol Generis pertence a um grupo de medicamentos chamados analgésicos e antipiréticos que ajudam no combate à dor e febre.

Paracetamol Generis pertence a um grupo de medicamentos chamados analgésicos e antipiréticos que ajudam no combate à dor e febre. Folheto informativo: Informação para o utilizador Paracetamol Generis 40 mg/ml Xarope Paracetamol Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento pois contém informação importante

Leia mais

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016 Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda DENGUE O Brasil têm registrado grandes epidemias de dengue nos últimos 10 anos com aumento

Leia mais

Capítulo 9. Dor Torácica. Capítulo 9. Dor Torácica 1. OBJETIVOS

Capítulo 9. Dor Torácica. Capítulo 9. Dor Torácica 1. OBJETIVOS Capítulo 9 Dor Torácica 1. OBJETIVOS No final desta unidade modular, os formandos deverão ser capazes de: Listar e descrever os sinais e sintomas de dor torácica. Listar e descrever os principais tipos

Leia mais

Eritematoso Sistêmico. Manifestações Gastrointestinais

Eritematoso Sistêmico. Manifestações Gastrointestinais Lúpus Eritematoso Sistêmico Manifestações Gastrointestinais Leonardo de Lucca Schiavon Fórum de Debates em Reumatologia 08 de agosto de 2007 Caso 1 Diarréia Alteração Enzimas Hepáticas Ascite LES Prevalência

Leia mais

Regulação da tonicidade do FEC

Regulação da tonicidade do FEC Regulação da tonicidade do FEC Jackson de Souza Menezes Laboratório Integrado de Bioquímica Hatisaburo Masuda Núcleo de Pesquisas em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental Universidade Federal do Rio

Leia mais

Boletim Informativo 8-2006

Boletim Informativo 8-2006 PPEETT IMAGEEM I DDI IAGNÓSSTTI ICOSS VVEETTEERRI INÁRRI IOSS NNOVVI IIDDAADDEESS NNO SSI IITTEE Estamos constantemente disponibilizando em nosso site novidades em serviços, dowloads e notícias, visite-o

Leia mais

SOLUÇÃO INJETÁVEL DE RINGER COM LACTATO BEKER Cloreto de sódio, Cloreto de potássio, Cloreto de cálcio, Lactato de sódio

SOLUÇÃO INJETÁVEL DE RINGER COM LACTATO BEKER Cloreto de sódio, Cloreto de potássio, Cloreto de cálcio, Lactato de sódio BULA PARA PACIENTE 1 SOLUÇÃO INJETÁVEL DE RINGER COM LACTATO BEKER Cloreto de sódio, Cloreto de potássio, Cloreto de cálcio, Lactato de sódio Solução Injetável SOLUÇÃO INJETÁVEL DE RINGER COM LACTATO BEKER

Leia mais

Cansarcor HCT. Candesartana cilexetila + hidroclorotiazida. Legrand Pharma Industria Farmacêutica Ltda. comprimido. 8mg/12,5mg.

Cansarcor HCT. Candesartana cilexetila + hidroclorotiazida. Legrand Pharma Industria Farmacêutica Ltda. comprimido. 8mg/12,5mg. Cansarcor HCT Candesartana cilexetila + hidroclorotiazida Legrand Pharma Industria Farmacêutica Ltda comprimido 8mg/12,5mg 16mg/12,5mg Modelo de Bula I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO CANSARCOR HCT candesartana

Leia mais

Vacinação em populações especiais: imunodeficientes, grávidas, recém nascidos prematuros, viajantes e profissionais de saúde.

Vacinação em populações especiais: imunodeficientes, grávidas, recém nascidos prematuros, viajantes e profissionais de saúde. Vacinação em populações especiais: imunodeficientes, grávidas, recém nascidos prematuros, viajantes e profissionais de saúde CRIE/IPEC Fiocruz Impacto dos programas de vacinação Fonte: CDC/James Hicks

Leia mais

Um caso de trombose venosa esplâncnica: dificuldades e particularidades. Vaz AM; Eusébio M; Antunes A; Queirós P; Gago T; Ornelas R; Guerreiro H.

Um caso de trombose venosa esplâncnica: dificuldades e particularidades. Vaz AM; Eusébio M; Antunes A; Queirós P; Gago T; Ornelas R; Guerreiro H. Um caso de trombose venosa esplâncnica: dificuldades e particularidades Vaz AM; Eusébio M; Antunes A; Queirós P; Gago T; Ornelas R; Guerreiro H. Sexo feminino, 66 anos. Antecedentes pessoais: - 3 abortos

Leia mais

Biologia. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Excretor Humano. Prof. ª Daniele Duó.

Biologia. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Excretor Humano. Prof. ª Daniele Duó. Biologia Identidade dos Seres Vivos Prof. ª Daniele Duó Principal mecanismo homeostático dos animais; Retém água e sais. Elimina substâncias indesejadas amônia, ureia e ácido úrico; Toxicidade Acido úrico

Leia mais