Pancreatite crônica. Cirurgia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Pancreatite crônica. Cirurgia"

Transcrição

1 Pancreatite crônica Cirurgia

2 PANCREATITE CRÔNICA A pancreatite crônica é definida como uma lesão irreversível do parênquima pancreático, que resulta de inflamação crônica, com atrofia, fibrose e perda de função de seus tecidos (endócrino e exócrino). ETIOLOGIA Ainda não se sabe exatamente como o processo de pancreatite crônica é deflagrado. Mas, sabe-se que ele deve induzir continuamente as células pancreáticas à necrose ou apoptose, manter o processo inflamatório local, e estimular as células estreladas a induzirem fibrose. 20% dos pacientes não apresentam uma causa clara, e 10% apresentam múltiplas causas. A ingestão crônica de álcool é a causa mais comum de pancreatite crônica (responsável por até 80% dos casos). O álcool pode lesar o parênquima pancreático pela indução de obstrução ductal, pela ativação intracelular de enzimas digestivas e por lesão membranosa por radicais livres. É provável que o álcool dependa de associações para causar esse quadro crônico, já que apenas 3 a 7% dos alcoolistas desenvolvem a doença. Essas associações podem ser polimorfismos e mutações, dieta rica em gordura e proteínas, tipo de álcool consumido e modo de ingestão, deficiência de antioxidantes, e tabagismo. Mutações no gene do tripsinogênio (PRSS1) podem causar a pancreatite crônica hereditária, devido à ativação intracelular de enzimas. Mutações no gene responsável pela secreção de bicarbonato (CFTR), podem gerar uma secreção pancreática mais espessa, além de obstrução ductal. Indivíduos heterozigotos e homozigotos possuem maios predisposição à doença, sendo os últimos já portadores de fibrose cística (é a principal causa de pancreatite crônica na infância). Mutação do gene regulador do tripsinogênio (SPINK1) pode potencializar danos pancreáticos.

3 Outro fator causador de pancreatite crônica é autoimune, com o reconhecimento do pâncreas como um tecido estranho, e que se torna alvo de infiltrado inflamatório. É mais comum em homens maiores de 50 anos. Geralmente causa sintomas compressivos, como, por exemplo, icterícia, devido ao edema inflamatório e, por isso, é um diagnóstico diferencial às neoplasias pancreáticas. O tipo 1 é caracterizado por infiltrado pancreático linfoplasmocitário, com plasmócitos positivos para imunoglobulina G4 (IgG4). No tipo 2, neutrófilos, linfócitos e alguns plasmócitos compõem o infiltrado. A pancreatite tropical acontece mais comumente em áreas dentro de 30º de proximidade da linha do Equador (principalmente no sudoeste da Índia). Sua fisiopatologia não é muito bem conhecida. Afeta mais jovens, na faixa dos 20 anos, gerando falência da função endócrina pancreática e diabetes. Aproximadamente 50% dos pacientes com pancreatite tropical também apresentam mutações associadas ao gene SPINK1. Outras causas de pancreatite crônica são: Hipercalcemia, hiperlipidemia, hipertrigliceridemia, deficiência da lipoproteína lipase, deficiência da Apolipoproteína C-II, obstrução benigna do ducto pancreático, estenose traumática, estenose após episódio de pancreatite aguda, estenose de esfíncter de Oddi, doença cística do duodeno, pâncreas divisum, doença celíaca, estenose pancreática maligna, idade avançada, doença renal crônica, diabetes mellitus, radioterapia, e idiopática. QUADRO CLÍNICO O paciente apresentará, principalmente, dor progressivamente frequente e intensa. Essa dor pode ser causada pelo aumento da pressão intraductal, com obstrução do fluxo e isquemia, ou ainda pela alteração da percepção nervosa dos nociceptores periféricos e centrais. Em fases mais tardias, ou em episódios de agudização, pode haver náuseas e vômitos também. Na doença avançada haverá esteatorreia, devido ao déficit de secreção das enzimas digestivas pancreáticas. Com a síndrome absortiva pode haver deficiência de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, e K).

4 Outra manifestação tardia da doença é o diabetes mellitus, já que as ilhotas são relativamente resistentes ao processo inflamatório (exceto na pancreatite tropical, em que as ilhotas rapidamente tornam-se insuficientes). A fibrose pancreática, devido à retração, pode gerar obstrução do colédoco, causando icterícia ou colangite. Também pode haver compressão duodenal, gerando uma síndrome de estenose pilórica. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL A pancreatite crônica apresenta um quadro muito semelhante ao quadro de tumores periampulares, com dor, icterícia e obstrução duodenal, o que torna difícil diferenciá-los. Além disso, a própria pancreatite crônica é um fator de risco para desenvolvimento de adenocarcinoma pancreático. DIAGNÓSTICO O exame histopatológico é o padrão ouro. Diferentemente da pancreatite aguda, nesse caso, a amilase e lipase geralmente não se elevam. Testes funcionais até podem revelar alterações pancreáticas, mas como não são pedidos na ausência de sintomas, o diagnóstico será baseado principalmente na história clínica e nos sintomas do paciente (associado a exames que analisem a função e estrutura do pâncreas). 1) Testes estruturais São os exames de imagem. O mais solicitado é a tomografia computadorizada (TC) de abdome com estudo dinâmico do pâncreas. Podemos encontrar ducto dilatado, atrofia parenquimatosa e calcificações, achados sugestivos de pancreatite crônica. Também é possível encontrar por meio da TC, complicações locais, como pseudocisto, e complicações vasculares, como trombose portal e aneurismas arteriais. Já a ressonância magnética (RNM) permite melhor visualização de anomalias ductais e parenquimatosas, mas é menos sensível para calcificações. Eventualmente as calcificações são vistas também na radiografia simples de abdome. A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)

5 já foi considerada como melhor método para avaliação estrutural da doença, mas com o surgimento de métodos menos invasivos, e de mesma acurácia, a CPRE passou a ser indicada em casos em que seja necessário intervenção endoscópica, como na presença de fístula pancreática. 2) Testes funcionais São testes que avaliam a função pancreática, direta e indiretamente. Testes diretos consistem em teste da secretina, e análise de imagem. No teste da secretina, estimulamos o pâncreas com secretina (ou colecistoquinina) e aferimos sua resposta pela análise de secreção pancreática por endoscopia, ou cateter oroduodenal. Já a análise de imagem pode ser feita por meio de RNM com estimulação pancreática, método menos invasivo e quase tão acurado. Os testes indiretos consistem em dosagem de elastase, quimotripsina e tripsinogênio fecais, dosagem sérica de tripsinogênio e glicose. A dosagem de elastase é o teste indireto mais utilizado para a avaliação de esteatorreia na doença. CLASSIFICAÇÃO Antigamente a classificação era baseada em sua etiologia (calcificante, obstrutiva, ou inflamatória). Atualmente, a classificação é feita principalmente pela presença ou não de dilatação ductal, o que diferencia as abordagens. 1) Ducto dilatado (doença de grandes ductos) É mais comum no sexo masculino, há maior presença de esteatorreia e diabetes, calcificações são frequentes, geralmente visualizadas na radiografia de abdome, e a CPRE apresenta significativas alterações. O diagnóstico é mais fácil, e o tratamento visa a descompressão do ducto pancreático. 2) Ducto não dilatado (doença de pequenos ductos) É mais comum no sexo feminino, com menos disfunções orgânicas, alteração no teste da secretina, tripsinogênio sérico e elastase fecal normais. São raras as

6 calcificações, e a CPRE é normal ou pouco alterada. O diagnóstico é mais difícil, e o tratamento geralmente é apenas clínico. TRATAMENTO A pancreatite crônica pode ser tratada de forma paliativa, não sendo possível reverter alterações pancreáticas já sofridas. O manejo clínico do paciente é capaz de reduzir significativamente a progressão da doença, mesmo que com as alterações já instaladas. Por isso, todo paciente com pancreatite crônica deve ser encorajado a cessar a ingesta de bebidas alcoólicas, e a cessar o tabagismo. Além disso, deve ser tentada a correção de alterações metabólicas, como hipercalcemia e dislipidemia. A esteatorreia pode ser tratada com reposição oral de enzimas pancreáticas associada à inibidor de bomba de prótons (IBP) para bloquear a secreção ácida, já que essa potencializa a ação enzimática. O paciente também deve ser orientado a fracionar a dieta e reduzir a ingesta de gorduras. O diabetes pode ser tratado com hipoglicemiantes orais inicialmente, e depois com insulinoterapia. A dor deve ser manejada com analgesia escalonada primeiro analgésicos menos potentes, como a dipirona por exemplo, AINEs e, caso não apresente melhora, iniciar opioides semissintéticos, como o tramadol, e posteriormente opioides clássicos. Pode ser avaliada a associação de fármacos alternativos, como antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos da recaptação de serotonina (IS- RS), inibidores combinados de recaptação da serotonina e norepinefrina e inibidores alfa 2 adrenérgicos. É possível tentar controle da dor também com o uso de enzimas pancreáticas e IBP por 6 semanas, embora seja controverso. Se ainda assim a dor refratária não melhorar, as seguintes opções podem ser tentadas:

7 1) Dilatação ductal secundária a cálculos ou estenoses É realizada CPRE na tentativa de retirada dos cálculos e dilatação das estenoses, que pode necessitar de stents ductais. Geralmente é feita papilotomia para facilitar a drenagem. Para casos com dilatação maior que 7 mm, que sejam refratários à terapia endoscópica, pode ser feita a descompressão cirúrgica. A cirurgia mais realizada é a pancreatojejunostomia em Y de Roux, que possibilita a limpeza do ducto pancreático e a drenagem pancreática para uma alça de jejuno exclusa. Tem como vantagem a preservação do parênquima pancreático. Quando bem indicada, essa cirurgia tem sucesso em 80% dos casos. Os outros 20% apresentam recidiva da dor em 3 a 5 anos após a cirurgia. Pacientes com maior acometimento fibrótico da cabeça do pâncreas, podem ter parte da cabeça pancreática retirada, com a anastomose também nesse sítio. Essa cirurgia é chamada de procedimento de Beger. O procedimento de Frey, em vez de retirar grande parte da cabeça pancreática, retira apenas uma parte de sua parede anterior, o que permite melhor drenagem local. Tem como desvantagem a perda de parênquima pancreático. 2) Dilatação ductal secundária a cálculo ou estenose única Se o paciente apresentar obstrução única em cabeça ou cauda pancreática, poderá ser feita a pancreatectomia. É um procedimento mais indicado na presença de massa inflamatória local, não podendo excluir neoplasia como diagnóstico diferencial (pancreatite crônica pseudotumoral). Se doença na cabeça do pâncreas, pode ser feita a gastroduodenopancreatectomia, conhecida como cirurgia de Whipple, ou a duodenopancreatectomia com preservação pilórica, conhecida como cirurgia de Traverso e Longmire. Caso haja doença no restante do parênquima, a escolha é a pancreatectomia distal. A desvantagem desses procedimentos é a perda de parênquima pancreático.

8 3) Doença parenquimatosa sem dilatação ductal Há alta falha terapêutica na drenagem nesses pacientes. Mas se dor refratária, necessitando de abordagem cirúrgica, a pancreatectomia total se faz necessária visando a resolução da dor. Tem como complicações a síndrome disabsortiva e o diabetes mellitus de difícil controle. Apesar de necessitar de mais estudos, pode ser uma opção o transplante autólogo de ilhotas pancreáticas para corrigir o diabetes.

CIRURGIA DO PÂNCREAS

CIRURGIA DO PÂNCREAS UNIFESP CIRURGIA DO PÂNCREAS PANCREATITE CRÔNICA Educação Continuada - 2007 Cirurgia Geral CBC-SP EJL PANCREATITE CRÔNICA Alterações pancreáticas parenquimatosas e ductais evolutivas e de caráter irreversível

Leia mais

PÂNCREAS ENDÓCRINO. Felipe Santos Passos 2011

PÂNCREAS ENDÓCRINO. Felipe Santos Passos 2011 PÂNCREAS ENDÓCRINO Felipe Santos Passos 2011 LOCALIZAÇÃO Região epigástrica e hipocondríaca esquerda Nível de L1 L3 Transversalmente na parede posterior do abdome LOCALIZAÇÃO Retroperitoneal Relações Anatômicas:

Leia mais

ASPECTOS ATUAIS DO TRATAMENTO CIRÚRGICO RGICO DA PANCREATITE CRÔNICA Curso Continuado de Cirurgia CBC

ASPECTOS ATUAIS DO TRATAMENTO CIRÚRGICO RGICO DA PANCREATITE CRÔNICA Curso Continuado de Cirurgia CBC ASPECTOS ATUAIS DO TRATAMENTO CIRÚ DA PANCREATITE CRÔNICA Curso Continuado de Cirurgia CBC GRUPO DE VIAS BILIARES E PÂNCREAS DEPARTAMENTO DE CIRURGIA F.C.M.S.C.S.P André de Moricz cir.pancreas@santacasasp.org.br

Leia mais

Pancreatite aguda. Introdução

Pancreatite aguda. Introdução Pancreatite aguda Introdução A pancreatite aguda é certamente um dos maiores insultos inflamatórios que um indivíduo pode sofrer. Para se ter noção da gravidade do evento, basta lembrar um pouco da fisiologia.

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Doenças comuns no intestino: - Úlcera Duodenal: semelhante à gástrica; Sintomas: Dor epigástrica que alivia com os alimentos

Leia mais

SUS A causa mais comum de estenose benigna do colédoco e:

SUS A causa mais comum de estenose benigna do colédoco e: USP - 2001 89 - Paciente de 48 anos, assintomática, procurou seu ginecologista para realizar exame anual preventivo. Realizou ultra-som de abdome que revelou vesícula biliar de dimensão e morfologia normais

Leia mais

PANCREATITE CRÔNICA TERAPÊUTICA Rio de Janeiro Junho 2011

PANCREATITE CRÔNICA TERAPÊUTICA Rio de Janeiro Junho 2011 SIMPÓSIO DA ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA PANCREATITES PANCREATITE CRÔNICA TERAPÊUTICA Rio de Janeiro Junho 2011 Júlio Chebli Faculdade de Medicina Hospital Universitário Universidade Federal de Juiz de

Leia mais

Imagem da Semana: Colangioressonância

Imagem da Semana: Colangioressonância Imagem da Semana: Colangioressonância Imagem 01. Colangiorressonância de abdome, corte axial. Imagem 02: Colangiorressonância de abdome. Imagem 03: Colangiorressonância de abdome. Paciente do sexo feminino,

Leia mais

Seminário Grandes Síndromes

Seminário Grandes Síndromes Seminário Grandes Síndromes TEMA: DISPEPSIA Residente: Paloma Porto Preceptor: Dr. Fortunato Cardoso DEFINIÇÃO De acordo com os critérios de Roma III, dispepsia é definida por 1 ou mais dos seguintes sintomas:

Leia mais

Paciente de 80 anos, sexo feminino, com dor abdominal, icterícia progressiva e perda de peso não quantificada há 08 meses.

Paciente de 80 anos, sexo feminino, com dor abdominal, icterícia progressiva e perda de peso não quantificada há 08 meses. INTRODUÇÃO: A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é o procedimento de escolha para a drenagem da via biliar comum, no caso de obstruções distais. Contudo, em aproximadamente 5% de todos

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Trato Gastrointestinal Esôfago Estômago Intestino Intestino Grosso Delgado Reto Fonte: www.google.com.br/imagens acessado em

Leia mais

MANEJO DA PANCREATITE BILIAR AGUDA

MANEJO DA PANCREATITE BILIAR AGUDA MANEJO DA PANCREATITE BILIAR AGUDA Natalie Duran Rocha Natalia D Arrigo Juliana Battistello Marcelo Garcia Toneto UNITERMOS PANCREATITE/diagnóstico; PANCREATITE/classificação; PANCREATITE/terapia. KEYWORDS

Leia mais

COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ. CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA RESIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES

COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ. CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA RESIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA RESIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES cir.pancreas@santacasasp.org.br 2008 COLECISTITE AGUDA OBJETIVOS 1- Introdução - incidência

Leia mais

- Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90

- Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90 INTRODUÇÃO - Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90 - Caracterizada pela infiltração de eosinófilos na mucosa esofágica - Pode ser isolada ou como manifestação

Leia mais

Tumores Neuroendócrino do Pâncreas - Tratamento cirúrgico dos insulinomas pancreáticos

Tumores Neuroendócrino do Pâncreas - Tratamento cirúrgico dos insulinomas pancreáticos Tumores Neuroendócrino do Pâncreas - Tratamento cirúrgico dos insulinomas pancreáticos Dr. José Jukemura Assistente Doutor da Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo FMUSP Classificação WHO 2004 TEBD-PB

Leia mais

Residência Médica Seleção 2014 Prova Cirurgia do Aparelho Digestivo, Videolaparoscopia e Urologia Expectativa de Respostas

Residência Médica Seleção 2014 Prova Cirurgia do Aparelho Digestivo, Videolaparoscopia e Urologia Expectativa de Respostas Caso Clínico 1 (2 pontos) Um paciente é submetido à colecistectomia convencional por colecistite aguda com intenso processo inflamatório. Ao iniciar a dissecção pelo triângulo de Callot, depois de algum

Leia mais

Sessão TOMOGRAFIA. Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS

Sessão TOMOGRAFIA. Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS Sessão TOMOGRAFIA Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS Caso 1 Feminino, 48 anos, história de HAS, DM e pancreatite prévia recente (há 1 mês), reinternou com dor abdominal, náuseas e vômitos. Nega história

Leia mais

Doenças das vias biliares. César Portugal Prado Martins UFC

Doenças das vias biliares. César Portugal Prado Martins UFC Doenças das vias biliares César Portugal Prado Martins UFC Anatomia do Sistema Biliar Função da vesícula biliar Concentração da bile absorção de sal e água produção de muco Armazenamento da bile Excreção

Leia mais

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP Colégio Brasileiro de Cirurgiões Capítulo de São Paulo COLECISTITE AGUDA Tercio De Campos TCBC-SP São Paulo, 28 de julho de 2007 Importância 10-20% população c/ litíase vesicular 15% sintomáticos 500.000-700.000

Leia mais

Complicações da pancreatite crônica cursando com dor abdominal manejo endoscópico - agosto 2016

Complicações da pancreatite crônica cursando com dor abdominal manejo endoscópico - agosto 2016 Relatamos o caso de uma paciente feminina de 56 anos, com história de alcoolismo e tabagismo de longa data, cursando com dor abdominal por 12 meses, até ser internada na enfermaria de Gastroenterologia

Leia mais

IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO. Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR

IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO. Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR FIBROSE CÍSTICA Gene CFTR 1989 > 2000 mutações identificadas

Leia mais

Terapia Nutricional en Pancreatitis Aguda Qué Dicen las Guias?

Terapia Nutricional en Pancreatitis Aguda Qué Dicen las Guias? Terapia Nutricional en Pancreatitis Aguda Qué Dicen las Guias? Antonio Carlos L. Campos Profesor Titular de Cirugía Universidad Federal de Paraná Curitiba - Brasil Pancreatite Aguda 90% - Doença auto-limitada

Leia mais

PANCREATITE CRÔNICA (PC)

PANCREATITE CRÔNICA (PC) FCM Santa Casa SP PANCREATITE CRÔNICA (PC) CAWLY, 1788 1 a. descrição (London Med J) grave problema de saúde incidência em necrópsia 0,04% a 5% fatores etiológicos alcoolismo crônico e desnutrição [80%

Leia mais

ESTÔMAGO ANATOMIA FISIOLOGIA ULCERA PÉPTICA

ESTÔMAGO ANATOMIA FISIOLOGIA ULCERA PÉPTICA ESTÔMAGO ANATOMIA FISIOLOGIA ULCERA PÉPTICA ANATOMIA IRRIGAÇÃO Artérias gástricas esquerda (ramo do tronco celíaco) e direita (ramo da a. hepática própria), ao longo da curvatura menor. Artérias gastroepiplóica

Leia mais

GASTRORECIFE 2019 MAR HOTEL 15 A 17 DE AGOSTO DE 2019

GASTRORECIFE 2019 MAR HOTEL 15 A 17 DE AGOSTO DE 2019 GASTRORECIFE 2019 MAR HOTEL 15 A 17 DE AGOSTO DE 2019 15 DE AGOSTO - 5ª FEIRA 08h30-12h30 SESSÃO DE TEMAS LIVRES SESSÃO DE TEMAS LIVRES 12h30-14h00 14h00-16h00 TESTE SEUS CONHECIMENTOS GASTRO 14h00 14h30

Leia mais

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FMRPUSP PAULO EVORA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FATORES DE RISCO Tabagismo Hipercolesterolemia Diabetes mellitus Idade Sexo masculino História familiar Estresse A isquemia é

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 EDITAL N. 001/2014 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 EDITAL N. 001/2014 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 25 EDITAL N. 0/24 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás coloca à disposição

Leia mais

Apresentação de caso. Marco Daiha / Raquel Lameira

Apresentação de caso. Marco Daiha / Raquel Lameira Apresentação de caso Marco Daiha / Raquel Lameira História clinica inicial: Criança feminina, 4 anos, admitida no Hospital Alcides Carneiro/Petrópolis- Rj, transferida de outra unidade de saúde para investigação

Leia mais

Choque hipovolêmico: Classificação

Choque hipovolêmico: Classificação CHOQUE HIPOVOLÊMICO Choque hipovolêmico: Classificação Hemorrágico Não-hemorrágico Perdas externas Redistribuição intersticial Choque hipovolêmico: Hipovolemia Fisiopatologia Redução de pré-carga Redução

Leia mais

RESIDÊNCIA em CIRURGIA DIGESTIVA

RESIDÊNCIA em CIRURGIA DIGESTIVA RESIDÊNCIA em CIRURGIA DIGESTIVA BRASIL Comissão Nacional de Residência Médica - MEC COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIA DIGESTIVA Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva foi fundado e iniciou suas atividades

Leia mais

Ingestão de cáusticos - avaliação de factores preditivos de gravidade. Ver PDF

Ingestão de cáusticos - avaliação de factores preditivos de gravidade. Ver PDF POSTERS I Ingestão de cáusticos - avaliação de factores preditivos de gravidade. Ver PDF Termocoagulação com argon plasma no tratamento da protopatia rádica hemorrágica. Ver PDF Perfil clínico, imagiológico

Leia mais

COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA REWSIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES 2006

COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA REWSIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES 2006 COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA REWSIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES 2006 COLECISTITE AGUDA OBJETIVOS 1- Introdução - incidência -definição 2- Etiopatogenia

Leia mais

Introdução. Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada

Introdução. Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada Introdução Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada BI + Albumina Hepatócitos Bilirrubina Direta (BD) ou conjugada Canalículos biliares Duodeno

Leia mais

FISIOTERAPIA PREVENTIVA

FISIOTERAPIA PREVENTIVA FISIOTERAPIA PREVENTIVA DIABETES MELLITUS APOSTILA 5 DEFINIÇÃO É um distúrbio crônico, caracterizado pelo comprometimento do metabolismo da glicose e de outras substâncias produtoras de energia, bem como

Leia mais

Funções da Vesícula Biliar

Funções da Vesícula Biliar Funções da Vesícula Biliar Concentra e estocar bile (pool para o jejum). Absorção de sódio, cloreto e água (epitélio altamente especializado). Contração e eliminação da bile em resposta à colecistocinina.

Leia mais

Complicações na Doença Inflamatória Intestinal

Complicações na Doença Inflamatória Intestinal 1 Complicações na Doença Inflamatória Intestinal Esta é uma iniciativa do GEDIIB de favorecer o acesso dos Médicos especialistas em DII a uma forma lúdica de informar seus pacientes sobre aspectos decisivos

Leia mais

Diagnóstico e tratamento da Colangite IgG4. Claudia Alves Couto HC- UFMG

Diagnóstico e tratamento da Colangite IgG4. Claudia Alves Couto HC- UFMG Diagnóstico e tratamento da Colangite IgG4 Claudia Alves Couto HC- UFMG Diagnóstico e tratamento da Colangite IgG4 Conceito de Doença Sistêmica associada à IgG4 Conceito de Colangite associada à IgG4 Etiopatogenia

Leia mais

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4 Avaliação por Imagem do Pâncreas Aula Prá8ca Abdome 4 Obje8vos 1. Entender papel dos métodos de imagem (RX, US, TC e RM) na avaliação de lesões focais e difusas do pâncreas. 2. Revisar principais aspectos

Leia mais

Residência Médica 2019

Residência Médica 2019 CASO 1 Questão 1. A) No paciente com cirrose e ascite, leucometria com contagem acima de 250 polimorfonucleares indica peritonite bacteriana, independente do resultado das culturas. (1 B) O tratamento

Leia mais

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira 08:30-09:15h COMO EU FAÇO Auditório 10(114) (5995) Abordagem do paciente com insuficiência cardíaca descompensada 08:30-08:45h Uso racional dos diuréticos, vasodilatadores e beta-bloqueadores 08:45-09:00h

Leia mais

O que há de novo no tratamento da Fibrose Cística?

O que há de novo no tratamento da Fibrose Cística? O que há de novo no tratamento da Fibrose Cística? Dra. Fabíola Villac Adde Unidade de Pneumologia Instituto da Criança Hospital das Clínicas FMUSP APAM 21/03/15 Alteração genética Produção de proteína

Leia mais

NEUROPATIA DIABÉTICA

NEUROPATIA DIABÉTICA NEUROPATIA DIABÉTICA FATORES DE RISCO Hiperglicemia crônica Idade Duração da doença Obesidade HAS Tabagismo Etilismo Dislipidemia DCV Albuminúria Retinopatia Diabética CAUSAS Ocorrem vários processos cujo

Leia mais

Imagiologia Abdominal

Imagiologia Abdominal Imagiologia Abdominal Vesícula e vias biliares Meios de estudo Principais aplicações clínicas O pâncreas Meios de estudo Principais aplicações clínicas Imagiologia das vias biliares Radiologia convencional

Leia mais

APRESENTAÇÃO E-PÔSTER DATA: 19/10/16 LOCAL: SALAS PRÉDIO IV

APRESENTAÇÃO E-PÔSTER DATA: 19/10/16 LOCAL: SALAS PRÉDIO IV APRESENTAÇÃO E-PÔSTER DATA: 19/10/16 LOCAL: SALAS PRÉDIO IV TÍTULO E-PÔSTER SALA PRÉDIO IV HORÁRIO RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS NA TERAPIA ANTICÂNCER E O POTENCIAL EFEITO DE FLAVONOIDES NA RECUPERAÇÃO

Leia mais

Trabalho de biologia

Trabalho de biologia câncer Trabalho de biologia neste livro darei exemplos de dois tipos de câncer, que são eles: Câncer de esôfago E Pulmão. A quais falei e seguida. Câncer de esôfago O câncer de esôfago pode ter duas linhagens,

Leia mais

Qual o diagnóstico e a melhor conduta a ser realizada neste paciente?

Qual o diagnóstico e a melhor conduta a ser realizada neste paciente? (clique na imagem para ampliar) Paciente masculino, 65 anos, sem comorbidades, apresentando crises de dor epigástrica. Realizou ecografia de abdome com identificação de cisto pancreático. Indicada avaliação

Leia mais

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Endócrino Humano Parte 2. Prof.ª Daniele Duó

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Endócrino Humano Parte 2. Prof.ª Daniele Duó BIOLOGIA Identidade dos Seres Vivos Parte 2 https://www.qconcursos.com Prof.ª Daniele Duó Principais órgãos que constituem o sistema endócrino são: o o o o o o o Hipófise; Hipotálamo; Tireóide; Paratireóide;

Leia mais

Etiologias de Pancreatite Aguda: Das mais comuns às mais raras

Etiologias de Pancreatite Aguda: Das mais comuns às mais raras Etiologias de Pancreatite Aguda: Das mais comuns às mais raras João Quelhas da Costa Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Artigo de Revisão Bibliográfica Maio de 2017 Etiologias de Pancreatite

Leia mais

Pancreatite hereditária: como rastrear câncer de pâncreas nestes pacientes?

Pancreatite hereditária: como rastrear câncer de pâncreas nestes pacientes? Pancreatite hereditária: como rastrear câncer de pâncreas nestes pacientes? Sessão do Serviço de Gastroenterologia Orientador: Octavio Barroso Residente: Fernando Castro Imagem da semana Objetivos da apresentação

Leia mais

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8 Definição Episódio de disfunção neurológica, geralmente focal, de instalação súbita ou rápida evolução, causada por infarto em território

Leia mais

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO HIPOGLICEMIA

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO HIPOGLICEMIA CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO HIPOGLICEMIA Dr. Larissa Sterza Endocrinologista CRM 9219 DEFINIÇÃO Diagnóstico de hipoglicemia é baseado na tríade de whipple:

Leia mais

PANCREATTITE PANCREATITE AGUDA

PANCREATTITE PANCREATITE AGUDA PANCREATTITE ANATOMIA DO PANCREAS PANCREATITE AGUDA DEFINIÇÃO Processo inflamatório agudo com acometimento variável das estruturas peripancraticas e órgãos à distância. Não tem alteração de estrutura do

Leia mais

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique Doença de Crohn Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique A doença de Crohn (DC) é considerada doença inflamatória intestinal (DII) sem etiopatogenia

Leia mais

CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL DO CBC-SP ABDOME AGUDO VASCULAR

CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL DO CBC-SP ABDOME AGUDO VASCULAR CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL DO CBC-SP ABDOME AGUDO VASCULAR TCBC Wilson Rodrigues de Freitas Junior Dept. de Cirurgia Santa Casa SP SÃO PAULO 27/09/2014 ISQUEMIA MESENTÉRICA AGUDA RELATIVAMENTE

Leia mais

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA Lesões Benignas do FígadoF Tumores Epiteliais Hepatocelular Hiperplasia nodular focal Hiperplasia

Leia mais

- termo utilizado para designar uma Dilatação Permanente de um. - Considerado aneurisma dilatação de mais de 50% num segmento vascular

- termo utilizado para designar uma Dilatação Permanente de um. - Considerado aneurisma dilatação de mais de 50% num segmento vascular Doenças Vasculares Aneurisma A palavra aneurisma é de origem grega e significa Alargamento. - termo utilizado para designar uma Dilatação Permanente de um segmento vascular. - Considerado aneurisma dilatação

Leia mais

PANCREAS A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram

PANCREAS A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram PANCREAS O pâncreas, uma importante glândula do corpo humano, é responsável pela produção de hormônios e enzimas digestivas. Por apresentar essa dupla função, essa estrutura pode ser considerada um órgão

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS Profª. Tatiane da Silva Campos - Consideradas por muitos profissionais da área da saúde como pouco expressivas. - Porém, são altamente prevalentes na população e algumas como

Leia mais

SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS

SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS Síndrome Dispéptica / Sintomas e Sinais Dispéticos / Dispepsia Conjunto de sintomas / sinais atribuíveis à alterações anátomo e/ou fisiopatológicas dos órgãos proximais

Leia mais

Radiologia Intervencionista no Transplante Hepático. Carlos Abath ANGIORAD REAL HOSPITAL PORTUGUÊS DO RECIFE

Radiologia Intervencionista no Transplante Hepático. Carlos Abath ANGIORAD REAL HOSPITAL PORTUGUÊS DO RECIFE Radiologia Intervencionista no Transplante Hepático Carlos Abath ANGIORAD REAL HOSPITAL PORTUGUÊS DO RECIFE Conflitos de interesse Nenhum para este tópico Intervenção pós transplante hepático TÉCNICA CIRÚRGICA

Leia mais

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Défice de Lipase Ácida Lisossomal (todos os doentes, excepto doença de Wolman ) (Preencher com letra legível)

Leia mais

GABARITO RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 PROVA ESCRITA ACESSO DIRETO CIRURGIA GERAL

GABARITO RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 PROVA ESCRITA ACESSO DIRETO CIRURGIA GERAL GABARITO RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 PROVA ESCRITA ACESSO DIRETO CIRURGIA GERAL QUESTÃO 1 Câncer do pâncreas ou adenocarcinoma pancreático ou adenocarcinona ductal pancreático; Colangiocarcinoma ou neoplasia

Leia mais

Derrame pleural de aspecto escurecido

Derrame pleural de aspecto escurecido Derrame pleural de aspecto escurecido Autores Thiago Thomaz Mafort Residente do Serviço de Pneumologia e Tisiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/HUPE-UERJ.

Leia mais

Caso Clínico. Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome.

Caso Clínico. Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome. Caso Clínico Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome. Apendicite.

Leia mais

HIPERÊMESE GRAVÍDICA. Msc. Roberpaulo Anacleto

HIPERÊMESE GRAVÍDICA. Msc. Roberpaulo Anacleto HIPERÊMESE GRAVÍDICA Msc. Roberpaulo Anacleto Introdução A ocorrência ocasional de náuseas e vômitos até 14 semanas de gestação, mais comum no período da manhã, é rotulada como êmese gravídica e pode ser

Leia mais

9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax

9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax 9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax Enunciado Paciente do sexo masculino, 39 anos, atendido no Pronto Atendimento com quadro de dor abdominal difusa, intensa e de início súbito, com cerca de 3 horas

Leia mais

NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia?

NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia? NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia? Neurocirurgia é a especialidade médica que se ocupa do tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico (como tumores, doenças vasculares, degenerativas),

Leia mais

APACHE II Escore para predizer mortalidade hospitalar.

APACHE II Escore para predizer mortalidade hospitalar. Manejo da Pancreatite Aguda Pancreatite aguda é um processo inflamatório que atinge o pâncreas de forma aguda e possui mortalidade variável dependendo da forma de afecção. Classificação 1. Classificação

Leia mais

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia 22 - Como se diagnostica um câncer? Antes de responder tecnicamente sobre métodos usados para o diagnóstico do câncer, é importante destacar como se suspeita de sua presença. As situações mais comuns que

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 2 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste

Leia mais

CIRURGIA BARIÁTRICA Critérios de Indicação. Prof. Ms. Everton Cazzo Assistente Grupo de Cirurgia Bariátrica e Metabólica HC/UNICAMP

CIRURGIA BARIÁTRICA Critérios de Indicação. Prof. Ms. Everton Cazzo Assistente Grupo de Cirurgia Bariátrica e Metabólica HC/UNICAMP CIRURGIA BARIÁTRICA Critérios de Indicação Prof. Ms. Everton Cazzo Assistente Grupo de Cirurgia Bariátrica e Metabólica HC/UNICAMP Obesidade Acúmulo excessivo de gordura causado pelo desequilíbrio entre

Leia mais

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina CÓDIGO RCG0432 Sistema Digestivo NOME DA DISCIPLINA Período(s) de oferecimento PRESENCIAL ESTUDO DIRIGIDO TOTAL 6º semestre 195 horas

Leia mais

Tratamento da Pancreatite Crónica

Tratamento da Pancreatite Crónica Tratamento da Pancreatite Crónica Revisão Bibliográfica Ana Isabel da Costa Mendes Ribeiro INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS ABEL SALAZAR Universidade do Porto MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA 2013/2014 DISSERTAÇÃO

Leia mais

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA INTRODUÇÃO Pacientes em tratamento imunossupressor com inibidores de calcineurina estão sob risco elevado de desenvolvimento de lesão, tanto aguda quanto crônica. A manifestação da injuria renal pode se

Leia mais

Aparelho urinário. Meios de estudo Principais aplicações clínicas. Estudo dos rins Estudo da bexiga A patologia traumática

Aparelho urinário. Meios de estudo Principais aplicações clínicas. Estudo dos rins Estudo da bexiga A patologia traumática Aparelho urinário Meios de estudo Principais aplicações clínicas Estudo dos rins Estudo da bexiga A patologia traumática 1 1. Radiologia convencional Abdómen simples Pielografias Indirecta Descendente

Leia mais

Carcinoma hepatocelular. Departamento de Cirurgia Hospital das Clínicas FMUSP. Prof. Dr. Marcel Autran C. Machado

Carcinoma hepatocelular. Departamento de Cirurgia Hospital das Clínicas FMUSP. Prof. Dr. Marcel Autran C. Machado Departamento de Cirurgia Hospital das Clínicas FMUSP Prof. Dr. Marcel Autran C. Machado CÂNCER DE FÍGADOF TUMORES MALIGNOS PRIMÁRIOS RIOS DO FÍGADOF Carcinoma Tumores malignos hepatocelular primários Hepatocarcinoma

Leia mais

Cancro do Pâncreas: a melhor decisão multidisciplinar Como estadiar? Manuela Machado IPO Porto, Oncologia Médica

Cancro do Pâncreas: a melhor decisão multidisciplinar Como estadiar? Manuela Machado IPO Porto, Oncologia Médica Cancro do Pâncreas: a melhor decisão multidisciplinar Como estadiar? Manuela Machado IPO Porto, Oncologia Médica Tumores endócrinos Tumores exócrinos Tumores pancreáticos exócrinos - classificação AFIP

Leia mais

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 Sumário parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 1 Terapêutica: estratégia geral... 29 terminologia de doenças... 29 História do caso... 34 Disposição do fármaco... 39 Seleção do fármaco...

Leia mais

I CURSO DE RADIOLOGIA BÁSICA DAS EMERGÊNCIAS MODULO: - ABDOME AGUDO LUCAS GENNARO

I CURSO DE RADIOLOGIA BÁSICA DAS EMERGÊNCIAS MODULO: - ABDOME AGUDO LUCAS GENNARO I CURSO DE RADIOLOGIA BÁSICA DAS EMERGÊNCIAS MODULO: - ABDOME AGUDO LUCAS GENNARO DEFINIÇÃO: ABDOME AGUDO Diagnóstico sindrômico - dor abdominal de inicio súbito, que necessita de intervenção médica de

Leia mais

DESAFIO DE IMAGEM Aluna: Bianca Cordeiro Nojosa de Freitas Liga de Gastroenterologia e Emergência

DESAFIO DE IMAGEM Aluna: Bianca Cordeiro Nojosa de Freitas Liga de Gastroenterologia e Emergência DESAFIO DE IMAGEM Aluna: Bianca Cordeiro Nojosa de Freitas Liga de Gastroenterologia e Emergência Caso Clínico Paciente sexo feminino, 68 anos, comparece à unidade de emergência queixando-se de dor e distensão

Leia mais

QUESTÕES DA PROVA DE ANATOMIA PATOLÓGICA (Edital nº 42/2016- PROGRAD)

QUESTÕES DA PROVA DE ANATOMIA PATOLÓGICA (Edital nº 42/2016- PROGRAD) QUESTÕES DA PROVA DE ANATOMIA PATOLÓGICA (Edital nº 42/2016- PROGRAD) Questão 1- Paciente masculino, 35 anos, internado com quadro de hemorragia digestiva alta e melena. Apresentava queixas dispépticas

Leia mais

INTESTINO DELGADO SECREÇÕES ENTÉRICAS E PANCREÁTICAS

INTESTINO DELGADO SECREÇÕES ENTÉRICAS E PANCREÁTICAS INTESTINO DELGADO SECREÇÕES ENTÉRICAS E PANCREÁTICAS PÂNCREAS Glândula mista PÂNCREAS PÂNCREAS ENDÓCRINA Glândula mista EXÓCRINA PÂNCREAS ENDÓCRINA (Ilhotas de Langerhans) Glândula mista EXÓCRINA PÂNCREAS

Leia mais

Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal

Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal O que o radiologista deve saber Dra. Juliana Lohmann Machado Relevância Condição incomum, porém com aumento da prevalência Achados específicos

Leia mais

FÍGADO E TRATO BILIAR

FÍGADO E TRATO BILIAR FÍGADO E TRATO BILIAR Fisiopatologia Elissa Fonseca Universidade Estácio de Sá Fígado e trato biliar Homeostasia metabólica Fígado e trato biliar Fígado e trato biliar Padrões de lesão hepática Degeneração

Leia mais

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS Leonardo Oliveira Moura Dissecção da Aorta Emergência aórtica mais comum Pode ser aguda ou crônica, quando os sintomas duram mais que 2 semanas Cerca de 75%

Leia mais

CATETERISMO CARDÍACO. Prof. Claudia Witzel

CATETERISMO CARDÍACO. Prof. Claudia Witzel CATETERISMO CARDÍACO CATETERISMO CARDÍACO Método diagnóstico invasivo É avaliada a presença ou não de estreitamentos nas artérias coronárias secundário às "placas de gordura" além do funcionamento das

Leia mais

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2 Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos Aula Prá8ca Abdome 2 Obje8vos Qual a importância da caracterização de lesões através de exames de imagem? Como podemos caracterizar nódulos hepá8cos? Revisar os

Leia mais

Gastroenterite. Karin Aula 04

Gastroenterite. Karin Aula 04 Gastroenterite Karin Aula 04 A gastroenterite é uma infecção da mucosa do tubo digestivo do estômago e do intestino. A gastroenterite pode frequentemente provocar uma forte desidratação. É uma infecção

Leia mais

Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado

Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado Lesões benignas do fígado Tumores Epiteliais Hepatocelular Hiperplasia nodular

Leia mais

Dongwook Oh, Do Hyun Park, Min Keun Cho, Kwangwoo Nam, Tae Jun Song, Sang Soo Lee, Dong-Wan Seo, Sung Koo Lee, Myung-Hwan Kim

Dongwook Oh, Do Hyun Park, Min Keun Cho, Kwangwoo Nam, Tae Jun Song, Sang Soo Lee, Dong-Wan Seo, Sung Koo Lee, Myung-Hwan Kim 1 NÚCLEO DE ECOENDOSCOPIA COMENTÁRIOS DO ARTIGO - Feasibility and safety of a fully covered self-expandable metal stent with antimigration properties for EUS-guided pancreatic duct drainage: early and

Leia mais

Emergências Oncológicas - Síndrome de. Compressão Medular na Emergência

Emergências Oncológicas - Síndrome de. Compressão Medular na Emergência Emergências Oncológicas - Síndrome de Compressão Medular na Emergência Autores e Afiliação: José Maurício S C Mota. Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ex-médico assistente da Unidade de Emergência,

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM)

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Magnética de abdome ponderada em T1 após injeção do contraste, em fase arterial. Imagem 02. Ressonância Magnética de abdome ponderada

Leia mais

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL Módulo 1 Palestrante: Dr. Luis Miguel Abranches Monteiro Urologia Moderador: Prof. Carlos Martins Medicina Geral e Familiar 01 Abril 2017 URO/2017/0010/PTp,

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DA ENZIMA ELASTASE 1 NO DIAGNÓSTICO DA PANCREATITE CRÔNICA EXÓCRINA.

A UTILIZAÇÃO DA ENZIMA ELASTASE 1 NO DIAGNÓSTICO DA PANCREATITE CRÔNICA EXÓCRINA. A UTILIZAÇÃO DA ENZIMA ELASTASE 1 NO DIAGNÓSTICO DA PANCREATITE CRÔNICA EXÓCRINA. Claudia G. B. de Oliveira *, Fernando L. A. Fonseca**, Aleksandra V. L. Sant Ana***, Roseli Corazzini**** e Ethel Z. Chehter*****

Leia mais

ABDOME AGUDO NA GRAVIDEZ Waldemar Prandi Filho

ABDOME AGUDO NA GRAVIDEZ Waldemar Prandi Filho ABDOME AGUDO NA GRAVIDEZ Waldemar Prandi Filho NÁUSEAS VÔMITOS DOR ABDOMINAL LEUCOCITOSE ABDOME AGUDO NA GRAVIDEZ Raro 1/500 Diagnóstico Difícil: Sinais e Sintomas Fisíológicos Alterações Anatômicas e

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Jejum mínimo. de 8h. Tolerância à glicose diminuída 100 a a 199 -

DIABETES MELLITUS. Jejum mínimo. de 8h. Tolerância à glicose diminuída 100 a a 199 - DIABETES MELLITUS 3.3 - Diagnóstico Glicemias (mg/dl) Categorias Jejum mínimo de 8h 2hs após 75g de glicose Casual Normal 70 a 99 até 139 - Tolerância à glicose diminuída 100 a 125 140 a 199 - Diabetes

Leia mais

Gastrinoma. Departamento de Anatomia da UFPR Professor Adjunto de Anatomia Dr. Eduardo José B. Ramos.

Gastrinoma. Departamento de Anatomia da UFPR Professor Adjunto de Anatomia Dr. Eduardo José B. Ramos. Gastrinoma Departamento de Anatomia da UFPR Professor Adjunto de Anatomia Dr. Eduardo José B. Ramos ramosejb@hotmail.com Gastrinoma Epidemiologia Zollinger e Ellison em 1955 Homens vs. Mulheres 1.5 a 2:1

Leia mais

PANCREATITE AGUDA. Laura Mocellin Teixeira Samanta Gerhardt Aline Hauschild Mondardo Carlos Kupski UNITERMOS KEYWORDS SUMÁRIO

PANCREATITE AGUDA. Laura Mocellin Teixeira Samanta Gerhardt Aline Hauschild Mondardo Carlos Kupski UNITERMOS KEYWORDS SUMÁRIO PANCREATITE AGUDA Laura Mocellin Teixeira Samanta Gerhardt Aline Hauschild Mondardo Carlos Kupski UNITERMOS PANCREATITE, PÂNCREAS, TERAPÊUTICA. KEYWORDS PANCREATITIS, PANCREAS, THERAPEUTICS. SUMÁRIO Os

Leia mais

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra Reações Adversas a Alimentos Imunomediadas: Alergia alimentar IgE mediada

Leia mais

CONSULTA EM GASTROENTEROLOGIA CÓDIGO SIA/SUS:

CONSULTA EM GASTROENTEROLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: CONSULTA EM GASTROENTEROLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2 INDICAÇÕES: 1. DISPEPSIA OU DOENÇA DO REFLUXO 2. DIARRÉIA CRÔNICA 3. PANCREATITE CRÔNICA 4. NÓDULOS SÓLIDOS OU CÍSTICOS NO PÂNCREAS 5. FALHA

Leia mais