TITULO: Turismo Literário em cidades da periferia europeia. O caso de Lisboa e Dublin

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TITULO: Turismo Literário em cidades da periferia europeia. O caso de Lisboa e Dublin"

Transcrição

1 EIXO TEMÁTICO: GT 02 Turismo e Cultura Autores: Cláudia Henriques Laura Henriques chenri@ualg.pt TITULO: Turismo Literário em cidades da periferia europeia. O caso de Lisboa e Dublin RESUMO O presente trabalho visa reflectir sobre o turismo literário, enquanto segmento do turismo cultural, elegendo as cidades como espaços privilegiados deste tipo de turismo. Paralelamente, apoia-se na análise de dois casos de turismo literário, nomeadamente nas cidades de Lisboa e Dublin, duas cidades capitais da periferia da Europa. O intuito é averiguar exploratoriamente algumas das iniciativas levadas a cabo por entidades públicas que se distinguem no domínio do turismo e da cultura. Nesta linha de ideias, o trabalho preocupa-se em averiguar as principais políticas e/ou iniciativas desenvolvidas pelas entidades referidas com o intuito de desenvolver este segmento turístico. Palavras-Chave: Turismo, literatura, Cidades INTRODUÇÃO O trabalho presente visa reflectir sobre a relação cada vez mais estreita entre turismo, cidade e cultura, e nomeadamente sobre a relação entre turismo, cidade e literatura. Consequentemente, preocupa-se em antever a importância do património literário e seu aproveitamento turístico, no contexto do turismo cultural e criativo.

2 Apoia-se na análise comparativa de dois estudos de caso de turismo literário em duas cidades da periferia europeia Lisboa e Dublin, seleccionando respectivamente dois escritores emblemáticos de cada cidade: Fernado Pessoa e James Joyce. Os estudos de caso reportam-se à consideração das políticas e/ou iniciativas turísticoculturais nomeadamente no respeitante à concepção/divulgação e promoção de percursos/itinerários turístico-literários associados aos escritores mencionados. Pretende-se através da análise dos dois estudos de caso averiguar a importância deste segmento turístico em ascensão, bem como as iniciativas desenvolvidas pelas entidades turístico-culturais neste domínio. 1. Turismo literário: reconhecimento da sua importância cultural nas cidades 1.1. A relação entre turismo, cidade e cultura Turismo, cidade e cultura, enquanto área de investigação conjunta, tem vindo a ser alvo crescente de teorização por parte de vários autores (Urry 1, 1995; Ashworth 2, 2005, 1990; Richards 3, 2001, 2000; Richards e Wilson, 2007; Smith 4, 2003; Britton 5, 1991; Tunbridge 6, 2000, 2007; Howard 7, 2003). O turismo cultural definido enquanto movimento de pessoas dirigido a atracções culturais, fora da sua área de residência habitual com a intenção de obter informação e experiências para satisfazer as suas necessidades culturais (ETC, 2005), tende a constituir-se como uma zona de charneira entre turismo e cultura (Baudrihaye, 1997). 1 Tourist gaze e consumo turístico. 2 Autor de trabalhos enfatizando a relação entre património, gestão e turismo urbano. 3 Contributos sobre o turismo cultural (com especial incidência na Europa) e turismo criativo. 4 Delimitação da problemática sobre o turismo urbano e cultural. 5 Perspectiva crítica sobre a geografia do turismo. 6 Estudo sobre a geografia do património, incluindo as cidades turísticas históricas, a geografia do património e a gestão do turismo nas cidades. 7 Aprofundamento investigacional sobre a relação entre património, gestão, interpretação e identidade, com ênfase na comercialização do património e no papel dos actores envolvidos.

3 Esta perspectiva pressupõe que os alicerces do turismo cultural se apoiem na motivação em conhecer, pesquisar e analisar dados, obras ou factos, em suas variadas manifestações. Embora vários autores chamem a atenção para que sem cultura não há turismo (Hunziker e Krapf,1942. Apud Baudrihaye, 1997), ou coloquem a tónica no facto de que todo o turismo é cultural (Funari e Pinsky, 2005), é preciso ter presente que nem sempre cultura e turismo têm vindo a caminhar de mãos dadas. A OECD (2009, p. 17) diz-nos: Durante grande parte do século XX, turismo e cultura foram vistos fundamentalmente como aspectos separados dos destinos. Por um lado, os recursos culturais foram vistos como elementos integrantes do património cultural dos destinos, amplamente relacionados com a educação da população local e com o reforço de identidades culturais nacionais. Por outro lado, o turismo foi fundamentalmente perspectivado como uma actividade de lazer separada da vida quotidiana e da cultura da população local. Actualmente, a separação referenciada tem vindo a esbater-se fundamentalmente a partir dos anos 80, à medida que se consolida o reconhecimento da importância da cultura para o desenvolvimento económico e social de locais, regiões e países. Cultura e economia têm então vindo a tornar-se conceitos em interconexão e simbióticos apelando à efectiva valorização de sinergias e/ou cooperação entre a industria cultural e criativa, sector publico e privado, comunidade local, entre outros. A valorização desta relação está bem expressa na seguinte afirmação: Cultura e turismo têm uma relação benéfica mútua que pode fortalecer a atractividade e competitividade de regiões e países. A cultura é um elemento importante no produto turístico que é criador de distinção no mercado global. Ao mesmo tempo, o turismo providencia meios importantes para promover a cultura e criar rendimento que por sua vez pode suportar e fortalecer o património cultural, a produção cultural e a criatividade. Ao criar-se uma forte relação entre turismo e cultura pode-se ajudar os destinos a tornarem-se mais atractivos e competitivos enquanto locais para viver, trabalhar e investir (OCDE, 2009, p. 10). Aprofundar positivamente a relação entre cultura e turismo, conduz a uma abordagem integrada, onde se enfatiza a sabedoria e compromisso das comunidades locais na valorização da sua cultura. Essa valorização passa pela partilha cultural com os turistas,

4 numa base interactiva de fruição conjunta, enriquecendo simultaneamente a economia da região. O turismo cultural é, segundo a ECORYS (2009, p. 105), um dos maiores e de mais rápido crescimento mercados do turístico global. Simultaneamente, as indústrias culturais e criativas estão de forma crescente a ser utilizadas para promover os destinos e aumentar a sua competitividade e atractividade. Segundo dados da OECD (2009), as férias culturais cresceram de um peso mundial de 17% para 30%. Na Europa, o património cultural detém vantagem competitiva. Como assiná-la ECORYS (2009, p. 106), comparada com outras regiões mundiais, a densa oferta de património cultural na Europa é uma força-chave. Defendendo que este potencial deve ser explorado através de uma melhor promoção através dos organismos de marketing. Reconhecendo as cidades como ambientes atractivos, destaca algumas delas como os potes de mel da Europa, a ECORYS (2009, p.110), nomeadamente Paris, Londres, Roma, Berlim e Barcelona. O turismo cultural tem inserção privilegiada no espaço urbano, pelo que se constitui fundamentalmente enquanto segmento do turismo urbano. Paralelamente, evidencia taxas de crescimento crescentes e perspectivas futuras de valorização, à medida que cultura e território (cidades) se contextualizam em processos de turistificação (vide figura 1). Figura 1. Turismo, cultura e cidade: a problemática

5 Turistas Qualidade da experiência turística Planeamento e gestão sustentável do Turismo Turistas Turismo Turistificação do Território Turismo Cultural Turistificação da cultura Criatividade Território Melhoria condições vida Planeamento e Gestão do Território educação Cultura Valorização do património cultural Planeamento e gestão do património Residentes Qualidade vida Residentes Fonte: Henriques (2008, p.27) Também o designado turismo criativo tem vindo a destacar-se, sendo apelidado da nova geração de turismo (UNESCO, 2006). Ele oferece aos visitantes a oportunidade de desenvolver o seu potencial de criatividade através de uma participação activa em aprender experiências do destino (Richards e Raymond, 2000, p. 14). Esta definição acentua a importância do acto de consumo enquanto activo e não passivo. Ou seja, enquanto acto que envolver a acção dos consumidores, no contexto da sua respectiva valorização pessoal. Consequentemente, turismo criativo estabelece uma interacção forte entre os destinos e a dimensão educacional, emocional, social e participativa dos mesmos. Esta interacção pressupõe um compromisso e uma experiência mais autêntica com uma participação na aprendizagem das artes, do património, favorecendo a relação dos turistas com os residentes e cultura local (UNESCO, 2006). No que tange à experiência associada ao turismo criativo, Richards e Wilson (2006) põem em evidencia três, nomeadamente: espectáculos criativos, espaços criativos e turismo criativo. No respeitante ao último aspecto existe um forte apelo à participação activa dos turistas em actividades criativas, que podem constituir a base de experiências

6 criativas. O desenvolvimento deste tipo de turismo, pressupõe para os autores referidos, a consideração dos seguintes aspectos: clustering, existência de consumidores, comarkership, visibilidade, estimulo da confiança. É preciso ter presente que o planeamento e gestão criativos, são amplamente requisitados, muito embora exista a consciência da dificuldade da sua implementação. Em primeiro lugar porque criatividade não se pode ensinar - cria-se contra a lógica do existente; em segundo lugar porque os poderes públicos locais tendem a conviver com um conjunto de condicionantes burocráticos, legais, orgânicos, entre outros, que dificultam e/ou inibem qualquer processo criativo (Henriques, 2008, p. 33). Este reconhecimento leva-nos a circunscrever o conceito ao que Richards e Wilson (2006) designam por criatividade estrutural e derivada. Num contexto de aumento das atracções culturais e de destinos culturais, Richards e Wilson, (2007) salientam que é cada vez mais comum depararmo-nos com a criação de estruturas icónicas, megaeventos e tematização associadas a rotas de turismo cultural; clusters de turismo cultural; performing arts; pacotes de turismo cultural; festivais e eventos. Paralelamente, também se verifica progressivamente preocupações com o estímulo de novos comportamentos dos turistas (tipologias, motivações, comportamentos), com a conservação do património e organização do espaço (organização física do lugar, organização dos produtos que se vão poder adquirir e toda a logística), com a formação, com o marketing cultural, com a apresentação, interpretação e representação dos lugares como potencializadores de conhecimento e educação, entre outros aspectos. Porém, para que estas preocupações estejam consideradas nas politicas de planeamento e gestão das cidades é requisito fundamental haver uma dinâmica cultural no destino, pelo que caberá à comunidade artística um papel muito importante. O fomento do turismo cultural passa necessariamente pelo estabelecer de nexos culturais na construção da experiência turístico. Esses nexos provêem do domínio cultural e só têm sustentabilidade se a comunidade residente se sentir parte deles Turismo literário e cidades

7 A valorização crescente da relação entre turismo literário e cidades está bem patente se pensarmos em cidades europeias como Paris (Vítor Hugo), Roma (Virgílio), São Petersburgo (Dostoievski), Praga (Kafka), Dublin (Joyce), Londres (Keats), Edimburgo (Arthur Conan Doyle), Lisboa (Fernando Pessoa), e em não europeias como Nova Iorque (Arthur Miller), Cordisburgo (Gimarães Rosa), Rio de Janeiro (Rui Barbosa), entre muitas outras. A literatura (prosa, ficção, poesia e drama) pode ser considerada enquanto património (literature heritage) (Robinson e Anderson, 2003) e consequentemente um produto a ser vendido. O património literário, como elemento identitário, por excelência de uma cidade, deverá estabelecer uma articulação com outros elementos arquitectónicos, paisagísticos, artísticos, costumes, regionalismos, linguísticos, gastronómicos, entre outros, isto é, deve ter inserção na oferta e procura de turismo cultural. Porém, é preciso não esquecer que na actual sociedade pós-moderna, pós-fordista e global, muitas vezes a evocação do passado passa pela compreensão do presente. Esta vontade de compreender constitui a justificação para a preservação quer da cultura quer de práticas tradicionais enquanto elementos fulcrais de comunicação do que se é, da identidade que se representa aos outros, ou seja aos turistas. Vários autores referem que é aqui que se encontra o cerne do que designam por paradoxo da modernidade. Ou seja, procura-se simultaneamente e de forma crescente o moderno e qualquer coisa antiga, mais autêntica ou tradicional (Appadurai 1981; Cohen 1988; Edensor 2002; Gold e Gold 1995; Halewood e Hannam 2001; Lowenthal 1985; McIntosh e Prentice 1999; Urry Apud Knox, 2006, p. 256). Nesta linha de raciocínio, o turismo pode potenciar a criação de ilusões/aparências. Henriques (2008, p.33) refere aparência de leitura, aparência de que se leu o livro, de que se é culto, dando a alguns turistas a ilusão que estão a adquirir uma coisa que de facto não estão, ou seja dando a ilusão/aparência de cultura.

8 De facto, ao se fazer um percurso/itinerário literário não está subjacente que o livro tenha sido lido, compreendido ou mesmo tornado mais acessível. O que está apenas implícito é que, potencialmente, se está a integrar uma experiência de conhecimento e partilha que pode ser, no contexto da economia das experiências (Pine II e Gilmore, 1999) transformadora do indivíduo e consequentemente enriquecedora da sua existência. Valores como os de educação, descoberta do outro, respeito pelo património são aqui postos em relevo. Contudo, para algumas pessoas que façam o percurso/itinerário, ele pode apenas ser um momento divertido sem grande aproveitamento cultural. Esta afirmação leva então a realçar que cabe ao turista não só sentir mas também compreender a experiência que está a viver. Fazer o percurso pode contribuir para sentir e compreender melhor o livro, uma vez que sentimento e compreensão se podem interpenetrar, mesmo que de forma ténue. O pressuposto é de que sentimento pode contribuir para uma maior compreensão do livro e vice-versa. Nesta lógica, vários elementos exteriores (por exemplo, referencia dos escritores a ruas, cafés, monumentos, músicas, etc.) podem contribuir, não para uma maior compreensão do livro mas para um maior sentimento do livro. O livro funciona como o elemento integrador, em que vários elementos exteriores coincidem para lhe dar maior sentimento. No entanto, também pode ocorrer o aproveitamento de percursos culturais existentes através da sua transformação em percursos turístico-culturais, sem que dai o turista retire valor acrescentado de natureza cultural. Depende das tipologias de turistas que o destino capta e do nível de aprofundamento da experiência turísticocultural. Os escritores, nos seus textos, referenciam inúmeros elementos tangíveis e intangíveis, os quais podem ser combinados de modo a propiciar as designadas experiências turísticas transformadoras conducentes ao self development ou transformação (Pine e Gilmore, 1999), o que para Richards e Wilson (2007, p ) põe a tónica na coordenação do hardware, software e orgaware criativo e cultural.

9 Estas experiências culturais-criativas-literárias configuram-se sob o pressuposto de que de que a literatura pode desempenhar um importante papel na configuração do turismo cultural-criativo e no sentido do ser turista, ao mesmo tempo que valoriza não só as relações com o texto, mas também as relações para alem do texto. Como referem Robinson e Andersen (2003, p. xiv), na literatura o autor e seu leitor aproximam-se para partilhar arte - The author and the reader are closer to sharing the art. No turismo cultural/criativo, para além de turismo e cultura se associarem, associam-se também os diferentes tipos de cultura através do estabelecimento de conexões entre diferentes elementos de cultura que podem propiciar uma experiência que se quer cultural ou de património (Henriques, 2003). Na associação de elementos culturais pode residir a criatividade do turismo cultural, frequentemente referenciado como turismo criativo (Richards, 2001; Richards e Wilson, 2006). Quanto à experiência que se quer oferecer ela pressupõe um espaço identitário de vivenciamento coincidente com o desejo de (re)construir cidades a partir da literatura, que passa necessariamente por um processo comunicativo. Essa (re)construção está associada a uma multiplicidade de elementos tangíveis (monumentos, lugares, edifícios, objectos materiais) e intangíveis (histórias, sentimentos, costumes, atmosferas, linguística) e à sua respectiva valorização. Estes elementos fazem parte e simultaneamente são os sustentáculos do espírito do lugar (genius loci) e da memória desse espírito. Os elementos referidos contribuem para valorizar o espírito do lugar e sai identidade, no caso as cidades. Esse facto conduz a que o turismo se possa apropriar dos escritores e suas obras, dos seus percursos existenciais, locais e/ou casas bem como das suas personagens. Para além destas perspectivas analíticas de turismo literário ainda se destacam as feiras e festivais literários e ambientes dos salões. Como refere Xicatto (2008, p. 6) a intersecção entre literatura e turismo poderá auxiliar-nos a realizar o caminho em que a realidade imita a literatura com o intuito de criar suas paisagens turístico-literárias.

10 Pelo referido, e à medida que se reconhece que a cultura é um elemento identitário dos destinos, com os seus efeitos multiplicadores, com impactes no desenvolvimento económico e social dos espaços, o turismo cultural-criativo ganha relevância. Em consequência, assistimos no presente à ascensão da indústria do turismo literário associada a locais detentores do que Tomaszewski (1993. Apud Robinson e Andersen, 2003) designava por cultural property e a que, segundo Weir (2003), cada vez os escritores sejam mais lidos e os ambientes a eles associados valorizados por pessoas que muitas vezes nem leram os seus livros. 2. Turismo literário em duas cidades europeias: Lisboa e Dublin 2.1. Lisboa e Fernando Pessoa Lisboa literária associa-se a uma multiplicidade de escritores, entre os quais referimos Fernando Pessoa, Eça de Queiroz, José Cardoso Pires, António Tabucchi, Camões. Na divulgação de destinos literários encontramos Lisboa associada a todos estes marcos literários. A análise da divulgação de percursos/itinerários turístico-literários associados à cidade de Lisboa conduz-nos a considerar a disponibilização de informação por parte de não só de entidades culturais mas também turísticas. Assim, debruçarmo-nos primeiramente na análise da disponibilização de informação literária sobre escritores portugueses e especificamente sobre Fernando Pessoa num conjunto de entidades culturais, nomeadamente o Instituto Camões (IC, 2009), a Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB, 2009), o Centro Nacional de Cultura (CNC, 2008) e o Portal da Literatura (PL, 2009). Seguidamente, analisamos o site da Câmara Municipal de Lisboa (CML), com competências a nível do planeamento, ordenamento e gestão da cidade e também da Associação de Turismo de Lisboa (ATL, 2010, 2008, 2006), enquanto entidade turística promotora da cidade de Lisboa.

11 O Instituto Camões (IC, 2009, p. 1), no seu centro virtual, considera percursos temáticos, apresentando um (num total de 12) ligado à literatura, designado As casas dos Escritores. Neste percurso faz-se referência à Casa Fernando Pessoa que nos remete para a cidade de Lisboa. Existem outras referencias, mas remetem-nos para outras cidades ou regiões do pais, nomeadamente a Fundação Eça de Queirós, à Casa-museu de Camilo, a Casa-museu de José Régio, à Fundação Eugénio de Andrade, à Casa Fernando Pessoa, à Rota dos Escritores (projecto centrado em sete escritores particularmente ligados à região centro do país) e ao Viajar com (da Delegação Regional da Cultura do Norte, 2009). Quanto à Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas (2009) no que designa por sítios úteis identifica igualmente a Casa Fernando Pessoa, para além de fazer igualmente menção à Casa Museu Camilo Castelo Branco, Casa Museu José Régio, Casa- Museu Dr. Anastácio Gonçalves e Mundo Pessoa. Paralelamente também apresenta, no âmbito da promoção da leitura, o programa de promoção à leitura da DGLB, as acções de promoção à leitura/carteira de itinerâncias, leitura sem fronteiras e a hora do conto. No respeitante ao Centro Nacional de Cultura (CNC, 2008), ele apresenta um roteiro intitulado Lisboa de Fernando Pessoa, o qual agrega um conjunto de elementos da cidade e seus bairros. O facto de aqui se fazer menção aos bairros remete-nos para os bairros históricos da cidade, os quais sofreram melhorias significativas no âmbito do planeamento e ordenamento urbanos [Plano Estratégico de Lisboa (1992), Plano Director Municipal (1994) e Planos de Urbanização (1996)] desenvolvidos durante os anos 90, a par do processo de reabilitação urbana integrada (desde 1986 e mais incisivo a partir de 1995). Planeamento urbano e reabilitação urbana contribuíram para dar uma nova face a Lisboa. O CNC (2008) destaca Fernando Pessoa, enquanto poeta muito influenciado pela cidade onde viveu e veio a morrer. No site consta: Lisboa e os seus pormenores aparecem reflectidos na sua vasta obra quer no campo da poesia quer na prosa e, é com base nesses textos, que foi nascendo um roteiro proposto pelo Centro Nacional de Cultura

12 intitulado Lisboa de Fernando Pessoa. O roteiro agrega um conjunto de elementos da cidade tais como: Largo de São Carlos 8, Café A Brasileira 9, Basílica de Nossa Senhora dos Mártires 10, Martinho da Arcada 11, Casa Museu Fernando Pessoa 12. Destacam-se ainda bairros, ruas e praças da cidade, nomeadamente: Chiado, Rua dos Douradores, Praça da Figueira. Quanto ao Portal da Literatura (2009), ele disponibiliza de A a Z informação sobre escritores portugueses, bem como títulos de obras e pensamentos. No entanto, não disponibiliza itinerários associados especificamente a cidades ou a qualquer outro espaço. A análise das iniciativas de promoção turística da literatura através da consulta do site da Câmara Municipal de Lisboa (CML, 2009), leva à verificação de que apenas consta um percurso literário, nomeadamente do escritor Fernando Pessoa. No entanto, cabe salientar que a informação a ele relativa é pouco aprofundada. Também na agenda cultural e noutras publicações camarárias existe a referência à Casa de Fernando Pessoa. Em termos de organismos turísticos relativos à cidade de Lisboa, destaca-se a Associação de Turismo de Lisboa (ATL). A ATL, no seu site, em 2006, destinado à consulta por parte de potenciais turistas nacionais e estrangeiros, não faz qualquer referência a roteiros ou percursos literários. O que se encontra nos pontos turísticos é a sugestão de percursos a pé onde se sugerem percursos que apontam para bairros muito associados a Pessoa como o Baixa Chiado e Bairro Alto Cais do Sodré, porém não existe referência ao poeta. 8 ó sino da minha aldeia/dolente na tarde calma/cada tua badalada/soa dentro da minha alma inspirado pelo campanário da Basílica dos Martíres que avistava do prédio onde o poeta morava no largo de S. Carlos. 9 Ponto de encontro de poetas e pensadores portugueses muito frequentado pelo poeta. 10 Igreja avistada por Pessoa do prédio onde vivia no Largo de S. Paulo. 11 Foi neste estabelecimento que Pessoa escreveu parte dos seus poemas e, entre eles, os que fazem parte do livro Mensagem. 12 A casa possui uma biblioteca e um arquivo onde o visitante encontra alguns dos objectos pessoais de Pessoa onde se destaca a carta astral do escritor. Regularmente o quarto do poeta é recriado em termos cénicos. As salas da casa apresentam exposições permanentes e temporárias versando sempre os poetas, as suas vidas e obras.

13 Em 2008, nestes percursos pedestres recomendados, nomeadamente no referente à Baixa Chiado existe uma referência breve ao poeta 13. Em 2010, no conhecer Lisboa, percursos a pé no âmbito do percurso pelo bairro Baixa/Chiado existe uma referencia breve a Pessoa (ATL, 2010): Beba uma 'bica' ou almoce no bicentenário Café Martinho d'arcada, local frequentado pelo poeta Fernando Pessoa, e passe por baixo do neo-clássico Arco da Vitória, onde se inicia a Rua Augusta, reservada a peões. Aprecie ali o comércio das grandes 'griffes' até chegar à Praça D. Pedro IV, a que os lisboetas chamam Rossio. Também se encontram algumas referências a Lisboa literária de Fernando Pessoa em roteiros sugeridos em jornais ou revistas Dublin e James Joyce Dublin, enquanto capital da Irlanda, constitui-se como cidade periférica europeia. Até ao início dos anos 90, a sua imagem cultural é fraca. Porém, fundamentalmente a partir de 1995, dá-se a re-invenção ou re-criação de Dublin como um destino cultural (Quinn, 2003) apoiada num conjunto de políticas de planeamento e ordenamento do território bem como de reabilitação e regeneração urbana (projecto de Temple Bar: Temple Bar Renewal Project: e Projecto HARP (Historic Area Rejuvenation Project 14, ). A re-invenção de Dublin passa inequivocamente por uma aposta no turismo cultural por parte da Dublin Tourism 15. A cultura e suas diferentes formas de expressão são reconhecidas como detendo efeitos multiplicadores importantes na valorização da cidade. Consequentemente o património literário e musical da cidade vão ser apropriados pelo turismo. 13 Consta: beba uma bica ou almoce no bicentenário Café Martinho d Arcada frequentado pelo poeta Fernando Pessoa (in 14 De salientar que este projecto se contextualizava como um plano integrado, com estratégias-chave que visavam: 1.expandir o investimento e os usos do solo; 2. melhorar o ambiente; 3. melhorar a mobilidade e a gestão do tráfego; 4. assegurar o desenvolvimento sócio-económico das comunidades; 5. assegurar a conservação do ambiente construído; 6. promover o turismo. 15 Agência estatal oficial com as competências de desenvolvimento, marketing do turismo na região de Dublin.

14 No respeitante ao património literário, ele apoia-se na tradição literária da cidade, conhecida por se associar a três prémios Nobel da literatura (Yeats, Beckett e Shaw) e a figuras proeminentes como James Joyce e Oscar Wilde. Paralelamente, do ponto de vista cultural, a pub culture e o património musical, também são valorizados. No respeitante a James Joyce e divulgação de percursos/itinerários turístico-literários a ele associados, caberá referir que num dos sites turísticos de Dublin 16 existe referência e divulgação da história literária da cidade, do autor, sua obra, bem como ao Bloomsday e ao Bloomstime. O Bloomsday reporta-se ao dia 16 de Junho. Este dia é celebrado revivendo-se o dia da personagem principal do livro Ulisses, fazendo o mesmo percurso que a personagem fez pelas ruas de Dublin. É um dia muito especial, uma vez que atrai leitores de Joyce chegados de todo o mundo. O Bloomstime envolve um conjunto de eventos de naturezas várias como simpósios, conferências, representações teatrais, exposições, percursos culturais, visitas nocturnas à cidade, entre outros 17. De salientar que no domínio cultural, antes da década de 90, já havia a tradição de leitores e admiradores da obra Ulisses se reunirem e fazerem os itinerários subjacentes ao livro. Porém este encontro circunscrevia-se ao domínio cultural. Só mais tarde essa reunião/confraternização de pessoas passou mais tarde a ter aproveitamento turístico e a ser contextualizada no planeamento e gestão públicos, à medida que esta dinâmica cultural e criativa foi posteriormente integrada pela entidade responsável do marketing e desenvolvimento turístico da cidade. 16 Vide: 17 Por exemplo, os JOYCEAN PICS 2004 envolviam: 1 Dublin IJJF Symposium "Bloomsday 100", 2 Dublin and Joyce: Bloomsday Centenary Festival, 3 Dublin and Joyce: Balloonatics Theatre Company, 4 Dublin and Joyce: Joyce's Dublin Houses, 5 Dublin and Joyce: Joyce Day Tour C, 6 Dublin and Joyce: Nighttown, 7 Dublin and Joyce: miscellanea, 8 Dublin: miscellanea, 9 Clongowes Wood College, 10 Galway, 11 Tokyo JJSJ Conference, 12 Seoul JJSK Conference, 13 Culture Tour to Yeoju and Icheon (http: //p-

15 No respeitante ao percurso literário efectuado pela cidade, ele é amplamente divulgado em vários roteiros turísticos da cidade e envolve um conjunto de ruas. De assinalar que os roteiros se compõem por uma multiplicidade de elementos tangíveis e intagíveis associados ao espírito do lugar (vide ICOMOS, 2008). Henriques (2008) salienta: vários elementos, de natureza distinta, articulam-se criando rede(s) simbólica(s) e semiótica(s). Estes elementos contribuem, no seu conjunto, para construir a interpretação joyceana e turística na cidade de Dublin. O roteiro Fodor s 18 sugerindo percursos em Dublin Rejoice! A walk Through Joyce s Dublin indica as seguintes ruas: Prince s Street, O Connel Street, Parnell Square, Dorset Street, Eccles Street, Gardiner Street, Great Denmark Street, North Great George s Street, Railway Street, Ormond Quay, Grafton Street, Molesworth Street, Lincoln Place. Outros roteiros de Dublin literária fazem igualmente referência a imprescindíveis literários 19. No que tange apenas a Joyce os imprescindíveis mais destacados são: estátua de James Joyce, Pub Egan s, Pub Davy Byrne, Grafton Street, Itinerário de Ulisses 20 ; Torre Martello, Dublin Writters s Museum 21, Colégio Belvedere, ruas, Hotel New Ormond, Jornal Freman s, National Library, Farmácia Sweny s. Destaca-se ainda o James Joyce Center, James Joyce Tower, James Joyce House e James Joyce Bridge. A importância cultural e literária da Dublin de Joyce é uma realidade que capta cada vez mais interesse, não sendo de estranhar o aumento da oferta de cursos destinados a quem quer aprofundar o seu conhecimento de Ulisses. Por exemplo, o Duchesne College (University of Queensland) oferece cursos (de Verão) que são visitas guiadas ao livro Ulisses Vide: s.com/miniguides 19 Vide: http.// 20 A jornada apelidada Bloomsday inicia-se em Middle Abbey e termina em Kildare Street. Há sinais nas baldosas que indicam a página em que essa parte da cidade está mencionada no livro. 21 O museu possui edições, documentos e objectos de grandes escritores irlandeses como Yeats, Swift, Shaw, Beckett, Stocker, Joyce. 22 No programa de um dos cursos consta: No coração da Escola de Verão está uma série de seminários, nos quais, com a contribuição de guias turísticos experimentados, iremos progressiva e colectivamente descobrir através da leitura o nosso caminho ao longo de uma parte substancial do livro, corporizando as características dos personagens, da cidade e das acções, bem como do catálogo de invenções estilísticas, pelas quais Joyce faz reviver tudo isto. Esta visita guiada através do livro irá envolver discussões,

16 3. Conclusão O turismo literário constitui-se enquanto segmento do turismo cultural e tem vindo a ganhar crescente importância. Este tipo de turismo tem inserção privilegiada nas cidades, nomeadamente naquelas onde a dinâmica cultural é tradicionalmente maior. De facto, no contexto de processos como os da turistificação da cidade e da cultura, também a literatura, enquanto património cultural tende a ser apropriada pelo turismo, enquanto elemento de identidade e do genius loci das cidades. De salientar que o património literário, no contexto do seu aproveitamento turístico, se alicerça numa multiplicidade de elementos tangíveis e intangíveis referidos no livro ou que nos reportam á vida e obra do autor em referência. Ou seja, apoia-se numa rede de elementos integradores de uma rede simbólica e semiótica que contribui para a interpretação do que dada cidade é e representa. Os elementos da rede podem ser quer elementos urbanístico-patrimoniais da cidade (como por exemplo ruas, pontes, monumentos, etc), literários, estatuários, musicais, entre muitos outros. Todos eles se conjugam para a cidade se conhecer melhor e se dar a conhecer aos seus visitantes, entre os quais os turistas. A consideração de duas cidades Lisboa e Dublin - e da divulgação/promoção de percursos/itinerários associados respectivamente a Fernando Pessoa e James Joyce com valências turísticas, conduz-nos a verificar que Dublin se encontra numa etapa mais avançada de turismo literário. Em Lisboa os percursos temáticos com valências turístico-culturais-literárias são em número restrito e com fraca integração em redes culturais-turísticas com visibilidade, tal como atesta a consideração de um conjunto de sites de entidades culturais. conversas, música, e as vistas e sons da Dublin de hoje e de 1904 (in

17 Nesta cidade, estão ainda a ser dados os primeiros passos no estabelecimento mais sistemático de um debate sobre a memória da cidade com base nas narrativas de escritores procurando potencializar a vertente do turismo cultural-criativo. A integração de itinerários literários na dinâmica sócio-económica da cidade está ainda numa fase inicial, estando ainda muito circunscrita ao domínio cultural, como se pode verificar na apreciação do site do CNC, entidade cultural da cidade. Como se verifica, embora no domínio restrito dos académicos da literatura ou de algumas entidades culturais nacionais existam itinerários associados a Fernando Pessoa, quando se remete para o seu aproveitamento por parte da indústria turístico-cultural ou pelas entidades turísticas ou camarárias, ele é muito restrito, coincidente com fluxos muito restritos para os locais e elementos (tangíveis e intangíveis) referenciados pelo escritor. Em Dublin, a realidade do turismo literário é substancialmente diferente. Os itinerários associados a James Joyce deixaram de estar apenas circunscritos ao domínio cultural e passaram a ser referenciados no marketing turístico da cidade. De reter que o Bloomsday e o Blomstime captam um número importante de pessoas interessadas na ambiência cultural da cidade. O próprio facto do planeamento e gestão da cidade ter apostado no aumento da organização de eventos associados a este escritor revela a aposta na cultura e no património literário como elemento identitário da cidade. Os cursos de Verão sobre a obra Ulisses de Joyce e outras iniciativas revelam todo um conjunto de elementos tangíveis e intangíveis que se estruturam num olhar sobre a cidade, numa narrativa sobre aquilo que a cidade. 4. Referências ASHWORTH, G., Managing the Cultural Tourist, in Ashworth, G., Dietvorst, A., (ed.), 1995, Tourism and Spacial Transformations Implications for Policy and Planning, Cab International, pp , UK, 1995 ASHWORTH, G., Tourist-Historic City, Belhaven Press, 1990

18 ATL, Disponível em: « Acesso em 07 de Abril de 2010 ATL, Disponível em: « Acesso em 15 de Dezembro de 2008 ATL, Disponível em: « Acesso em 12 de Novembro de 2006 BAUDRIHAYE, R., El turismo Cultural: Luces y Sombras, Madrid, Instituto de Turismo de España, Estudios Turísticos, 1997 BRITTON, Capital and Place: Towards a critical geography of tourism, 1991 CAMARA MUNICIPAL DE LISBOA, Disponível em: « Acesso em 7 de Dezembro de 2009 CENTRO NACIONAL DE CULTURA, Disponível em: « Acesso em 10 Novembro de 2008 DIRECÇÃO GERAL DO LIVRO E DAS BIBLIOTECAS, Disponível em: «http: // Acesso em 10 Novembro de 2009 ECORYS (SCS Group), Study on the Competitiveness of the EU tourism industry with specific focus on the accommodation and tour operator &travel agent industries (Within the Framework Contract of Sectoral Competitiveness Studies, Final Report, September, 2009 ETC, Report on City Tourism and Culture, ETC, September 2005 FUNARI, P.P. e PISNSKY, J., Turismo e Património Cultural, 4ª ed. São Paulo: Contexto, 2005 HENRIQUES, C., Turismo, Cidade e Cultura Planeamento e Gestão Sustentável, Edições Silabo, Lisboa, 2003 HENRIQUES, C., Património Cultural e Turismo. Uma relação simbiótica. A Análise de dois percursos turístico-culturais: James Joyce e Fernando Pessoa, Revista Turismo & Desenvolvimento, nº , pp.25-39, 2008 HORWARD, P., Heritage: Management, Interpretation, Identity, Continuum, London, 2003 ICOMOS (International Council on Museums and Sites), Finding the spirit of place, Programme - 16ª General Assembly and Scientific Symposium, Québec, Canada, 2008 INSTITUTO CAMÕES, Disponível em: « Acesso em 10 Dezembro de 2009

19 KNOX, P., World Cities and the Internationalization of Design Services, in Taylor, P., Derudder, B., Saey, P., e Witlox F., (eds), Cities in Globalization, pp London: Routledge, 2006 OECD, The Impact of Culture on Tourism, OECD, 2009 PINE II, J. e GILMORE, J., The Experience Economy, Harvard Business Scholl Press, Bóston, Massachusetts, 1999 PORTAL DA LITERATURA, Disponível em « QUINN, B., A critical analysis of recent developments in Dublin s evolution as a tourism destination, Annual Atlas Conference, Estoril, Portugal, 2003 RICHARDS, G., Politicas y actuaciones en el campo del turismo cultural europeo, in Fundación de Patrimonio Historico de Castilla y Leon, Turismo Cultural: El Patrimonio Historico como Fuente de Riqueza, Valladolid, pp , 2000 RICHARDS, G., Cultural tourists or a culture of tourism? Developments in the European cultural tourism market, in Butchner, J., (ed.) Innovations in cultural tourism, Proceedings of the 5 th ATLAS International Conference Innovatory Approaches to Culture and Tourism, Rethymnon, Crete, Greece, 2001 RICHARDS, G. e RAYMOND, C., Creative Tourism, ATLAS News, nº 23, 2000 RICHARDS, G. e WILSON, J., Tourism development trajectories. From culture to creativity, pp.1-36, in Richards, G. e Wilson, J., (2007 )(eds.), Tourism, Creativity and Development, Routledge, London, 2007 RICHARDS, G. e WILSON, J., Developing Creativity in tourist experiences: A solution to the serial reproduction of culture?, Tourism Management, Vol.27(6), pp , 2006 ROBINSON, M., Between and Beyond the Pages: Literature- Tourism Relashionships, pp , 2003 ROBINSON, M. e ANDERSEN, H., Introduction, in (eds), Robinson, M. e Andersen, H, Literature and Tourism: Essays in the Reading and Writing of Tourism Texts, Thomsom Learning, UK, 2003 SMITH, M.K., Issues in Cultural Tourism Studies, Routledge, London, 2003 TUNBRIDGE, J., Pluralising Pasts: Heritage, Identity and Place in Multicultural Societies, Pluto, London, 2007 TUNBRIDGE, J., A Geography of Heritage: Power, Culture, Economy, Arnold, London, 2000 UNESCO, Convention for safeguarding intangible (immaterial) heritage, 2003

20 UNESCO, Creative Cities Network, UNESCO: Cultural Sector, 2006 URRY, J., Consuming places, International University, Routledge, London, 1995 Library of Sociology, Lancaster WATSON, N. J., (ed.), Literary Tourism and the Nineteenth-Centuary Culture, Macmillan Publishers Limited, Hampshire, England, 2007 WEIR, D., Nevil Shute and the Landscape of England: An Opportunity for Literary Tourism, pp in Robinson, M. e Anderson, H., (eds), Lliterature and Tourism: Essays in the Reading and Writing of Tourism Texts, Thomsom Learning, UK, 2003 XICATTO, C., O turismo literário na Revista Cult: uma análise semiótica, UNESP Universidade Estadual Paulista, Campus Rosanas SP, 2008

PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008

PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008 PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008 O ano de 2008 é marcado, em termos internacionais, pela comemoração dos vinte anos do Movimento Internacional de Cidades Saudáveis. Esta efeméride terá lugar em Zagreb,

Leia mais

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade Candidatura aprovada ao Programa Política de Cidades - Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação Síntese A cidade de S.

Leia mais

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES A valorização comercial dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios que, ou pela sua origem ou pelos seus modos particulares

Leia mais

Açores no Mercado do Turismo Chinês Sessão de Formação. Informação Adicional

Açores no Mercado do Turismo Chinês Sessão de Formação. Informação Adicional Açores no Mercado do Turismo Chinês Sessão de Formação Informação Adicional Informação adicional: COTRI EDELUC Fundação Jardim José do Canto Agenda do Evento Apoio OCOTRI é um instituto de pesquisa independente

Leia mais

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio 1. V Semana Internacional A Semana Internacional é o evento mais carismático e que tem maior visibilidade externa organizado pela AIESEC Porto FEP, sendo

Leia mais

Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul

Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul 1. Identificação do Recurso Endógeno e do Território Alvo PROVERE Beira Baixa: Terras de Excelência : Conjugar a valorização do território, dos produtos

Leia mais

XI Mestrado em Gestão do Desporto

XI Mestrado em Gestão do Desporto 2 7 Recursos Humanos XI Mestrado em Gestão do Desporto Gestão das Organizações Desportivas Módulo de Gestão de Recursos Rui Claudino FEVEREIRO, 28 2 8 INDÍCE DOCUMENTO ORIENTADOR Âmbito Objectivos Organização

Leia mais

MINISTÉRIO DO AMBIENTE

MINISTÉRIO DO AMBIENTE REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DO AMBIENTE O Ministério do Ambiente tem o prazer de convidar V. Exa. para o Seminário sobre Novos Hábitos Sustentáveis, inserido na Semana Nacional do Ambiente que terá

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

ESCOLA EB 2.3/S Dr. Isidoro de Sousa PLANO DE ACTIVIDADES BIBLIOTECA ESCOLAR / CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS ANO LECTIVO 2006 / 2007

ESCOLA EB 2.3/S Dr. Isidoro de Sousa PLANO DE ACTIVIDADES BIBLIOTECA ESCOLAR / CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS ANO LECTIVO 2006 / 2007 ESCOLA EB 2.3/S Dr. Isidoro de Sousa BIBLIOTECA ESCOLAR / CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS PLANO DE ACTIVIDADES ANO LECTIVO 2006 / 2007 Escola EB 2,3/S Dr. Isidoro de Sousa BE/CRE Pl de Actividades Ano Lectivo

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

O ENOTURISMO. Conceito:

O ENOTURISMO. Conceito: Conceito: O conceito de enoturismo ainda está em formação e, a todo o momento, vão surgindo novos contributos; Tradicionalmente, o enoturismo consiste na visita a vinhas, estabelecimentos vinícolas, festivais

Leia mais

Capitulo 3. Organização, facturação e rede de contactos da empresa

Capitulo 3. Organização, facturação e rede de contactos da empresa Introdução A empresa que eu vou falar é a Delta Cafés uma empresa especializada na torre e comercialização de café, estando esta implementada no seu ramo à 50 anos e sendo também uma empresa portuguesa

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

Percepção de Portugal no mundo

Percepção de Portugal no mundo Percepção de Portugal no mundo Na sequência da questão levantada pelo Senhor Dr. Francisco Mantero na reunião do Grupo de Trabalho na Aicep, no passado dia 25 de Agosto, sobre a percepção da imagem de

Leia mais

1) Breve apresentação do AEV 2011

1) Breve apresentação do AEV 2011 1) Breve apresentação do AEV 2011 O Ano Europeu do Voluntariado 2011 constitui, ao mesmo tempo, uma celebração e um desafio: É uma celebração do compromisso de 94 milhões de voluntários europeus que, nos

Leia mais

TURISMO. o futuro, uma viagem...

TURISMO. o futuro, uma viagem... TURISMO o futuro, uma viagem... PLANO NACIONAL DO TURISMO 2007-2010 OBJETIVOS Desenvolver o produto turístico brasileiro com qualidade, contemplando nossas diversidades regionais, culturais e naturais.

Leia mais

Exmo. Presidente do município da Murtosa, Joaquim Santos Baptista; - na sua pessoa uma saudação aos eleitos presentes e a esta hospitaleira terra!

Exmo. Presidente do município da Murtosa, Joaquim Santos Baptista; - na sua pessoa uma saudação aos eleitos presentes e a esta hospitaleira terra! Exmo. Presidente do município da Murtosa, Joaquim Santos Baptista; - na sua pessoa uma saudação aos eleitos presentes e a esta hospitaleira terra! 1 Exmo. Diretor-Geral da Educação, em representação do

Leia mais

EUROPA, UM PATRIMÓNIO COMUM. Título: Solares de Portugal na Europa das Tradições

EUROPA, UM PATRIMÓNIO COMUM. Título: Solares de Portugal na Europa das Tradições EUROPA, UM PATRIMÓNIO COMUM Título: Solares de Portugal na Europa das Tradições Ponte de Lima, Janeiro de 2000 EUROPA, UM PATRIMÓNIO COMUM 1 - TÍTULO: Solares de Portugal na Europa das Tradições 2 AUTOR:

Leia mais

INTERVENÇÃO DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO NO SEMINÁRIO DA APAVT: QUAL O VALOR DA SUA AGÊNCIA DE VIAGENS?

INTERVENÇÃO DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO NO SEMINÁRIO DA APAVT: QUAL O VALOR DA SUA AGÊNCIA DE VIAGENS? INTERVENÇÃO DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO NO SEMINÁRIO DA APAVT: QUAL O VALOR DA SUA AGÊNCIA DE VIAGENS? HOTEL TIVOLI LISBOA, 18 de Maio de 2005 1 Exmos Senhores ( ) Antes de mais nada gostaria

Leia mais

Projeto de Cooperação PRODER Um outro Algarve

Projeto de Cooperação PRODER Um outro Algarve Projeto de Cooperação PRODER Um outro Algarve As três Associações de Desenvolvimento Local do Algarve, no âmbito do PRODER, estão a cooperar para criar uma marca regional para o Turismo de Natureza, uma

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO DE ACÇÃO 2009/2013

PLANO ESTRATÉGICO DE ACÇÃO 2009/2013 ESCOLA SECUNDÁRIA DE VALONGO PLANO ESTRATÉGICO DE ACÇÃO 2009/2013 SALA DE ESTUDO ORIENTADO 2009/2013 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 3 PRIORIDADES... 4 OBJECTIVOS DA SALA DE ESTUDO ORIENTADO... 5 Apoio Proposto...

Leia mais

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO:: ::ENQUADRAMENTO:: :: ENQUADRAMENTO :: O actual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera politica, económica, social e cultural das sociedades. A capacidade de se adaptar

Leia mais

MAIS PRÓXIMO DA COMUNIDADE

MAIS PRÓXIMO DA COMUNIDADE MAIS PRÓXIMO DA COMUNIDADE RESPONSABILIDADE SOCIAL Com vista a promover uma cultura de responsabilidade social, o Millennium bcp tem procurado desenvolver um conjunto de acções junto dos vários grupos

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

TOURING CULTURAL produto estratégico para Portugal

TOURING CULTURAL produto estratégico para Portugal TOURING CULTURAL produto estratégico para Portugal O TURISMO CULTURAL HOJE 44 milhões de turistas procuram turismo cultural na Europa O património cultural aproxima civilizações e motiva a viagem A preservação

Leia mais

Educação para os Media e Cidadania

Educação para os Media e Cidadania Educação para os Media e Cidadania Sara Pereira Instituto de Estudos da Criança Universidade do Minho Com este artigo procura-se reflectir sobre a educação para os media como uma forma e uma via de educar

Leia mais

INTELI Centro de Inovação (PT)

INTELI Centro de Inovação (PT) INTELI Centro de Inovação (PT) CLUSTERS CRIATIVOS Criatividade para a Regeneração Urbana X Fórum Internacional de Inovação e Criatividade Aracaju, 20 Novembro 2010 Estrutura da Apresentação 1. Clusters

Leia mais

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção 02 Estratégia Nacional de

Leia mais

PÓLO DAS TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO

PÓLO DAS TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO PÓLO DAS TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO 1 CONTEXTO APOSTAS DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA Novos produtos (materiais, design, etc.) Integração de produto + serviço (extended products) Customização Resposta rápida

Leia mais

Empreender para Crescer

Empreender para Crescer Empreender para Crescer R. Miguel Coelho Chief EntusiastPersonalBrands Caros Pais e Encarregados de Educação, este ano lectivo, por iniciativa da Assoc. Pais do Colégio, vai iniciar-se em Novembro uma

Leia mais

Encontro Os Jovens e a Política

Encontro Os Jovens e a Política Encontro Os Jovens e a Política Grupo de Trabalho de Política Local 2 Recomendações às Organizações de Juventude - Promover a formação de líderes e dirigentes associativos juvenis. 3 Recomendações ao Governo

Leia mais

O contributo do Cluster Habitat Sustentável

O contributo do Cluster Habitat Sustentável O contributo do Cluster Habitat Sustentável Victor Ferreira Plataforma para a Construção Sustentável Seminário Construção Sustentável CONCRETA 2011 20/10/2011 Visão e Missão O Cluster Habitat? agregador

Leia mais

MATÉRIAS SOBRE QUE INCIDIRÁ CADA UMA DAS PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

MATÉRIAS SOBRE QUE INCIDIRÁ CADA UMA DAS PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MATÉRIAS SOBRE QUE INCIDIRÁ CADA UMA DAS PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Prova de: GEOGRAFIA Conteúdos: 1. A posição de Portugal na Europa e no Mundo 1.1. A constituição do território nacional 1.2.

Leia mais

Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prioridades da presidência portuguesa da União Europeia na área de Ciência e Tecnologia Construir o futuro da Ciência e da

Leia mais

SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL. Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede

SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL. Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede INTERVENÇÃO DA SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL BERTA DE MELO CABRAL 7º EIN Simpósio Internacional Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede Lisboa, Academia Militar,

Leia mais

A percepção da responsabilidade social em Portugal

A percepção da responsabilidade social em Portugal A percepção da responsabilidade social em Portugal Estudo concebido pela Sair da Casca e realizado pela Multivária entre Julho de 2003 e Janeiro de 2004 _ Índice _ Introdução.............................................................

Leia mais

Qual o âmbito deste protocolo e que tipo de projectos pretende apoiar?

Qual o âmbito deste protocolo e que tipo de projectos pretende apoiar? QUESTÕES COLOCADAS PELO JORNALISTA MARC BARROS SOBRE O PROTOCOLO ENTRE A FNABA E O TURISMO DE PORTUGAL Qual o âmbito deste protocolo e que tipo de projectos pretende apoiar? Com propostas para fazer e

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO

DOCUMENTO DE TRABALHO DOCUMENTO DE TRABALHO Grupo de trabalho 3 ÁREAS PROTEGIDAS POTENCIAIS ADERENTES À CETS PROGRAMA: Quinta 23 de Novembro: 10:00-13:00 h Introdução à CETS e processo de adesão 14:30-16:00 h Exemplos de Parques

Leia mais

DISCIPLINA A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL E A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

DISCIPLINA A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL E A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS CAPÍTULO 1. Atividade 1 Ligando as ideias Pág.: 5 O documento "Declaração sobre o ambiente humano" está disponível na Biblioteca Virtual da Acesse esse documento e, após realizar uma leitura atenta, identifique

Leia mais

MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO

MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO República de Angola MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO DISCURSO DE SUA EXCELÊNCIA, DR. PAULINO BAPTISTA, SECRETÁRIO DE ESTADO PARA A HOTELARIA DA REPÚBLICA DE ANGOLA, DURANTE A VIII REUNIÃO DE MINISTROS

Leia mais

Turismo: a importancia do software

Turismo: a importancia do software Turismo: a importancia do software A visão de quem está (muito) próximo do cliente Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo índice Competência chave do Business Plan nacional TurismoS O que

Leia mais

INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO

INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO EFECTIVIDADE DA AUTO-AVALIAÇÃO DAS ESCOLAS PROJECTO ESSE Orientações para as visitas às escolas 1 Introdução As visitas às escolas realizadas segundo o modelo

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

Lançamento COTRI em Portugal Sessão de Formação. Informação Adicional

Lançamento COTRI em Portugal Sessão de Formação. Informação Adicional Lançamento COTRI em Portugal Sessão de Formação Informação Adicional Informação adicional: COTRI EDELUC Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa Turismo de Portugal, IP Agenda do Evento Apoio O COTRI

Leia mais

Gestão de Resíduos e Empreendedorismo nas Escolas. - Ano Lectivo 2010/2011 -

Gestão de Resíduos e Empreendedorismo nas Escolas. - Ano Lectivo 2010/2011 - Gestão de Resíduos e Empreendedorismo nas Escolas - Ano Lectivo 2010/2011 - Empreendedorismo como ensiná-lo aos nossos jovens? Contudo, e mesmo sendo possível fazê-lo, o espírito empresarial não é normalmente

Leia mais

Membro da direcção da Revista Intervenção Social Investigadora do CLISSIS Doutoranda em Serviço Social

Membro da direcção da Revista Intervenção Social Investigadora do CLISSIS Doutoranda em Serviço Social A investigação do Serviço Social em Portugal: potencialidades e constrangimentos Jorge M. L. Ferreira Professor Auxiliar Universidade Lusíada Lisboa (ISSSL) Professor Auxiliar Convidado ISCTE IUL Diretor

Leia mais

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09 INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng. Mário Lino Cerimónia de Abertura do WTPF-09 Centro de Congressos de Lisboa, 22 de Abril de 2009 (vale a versão

Leia mais

Call centres, regiões e ensino superior

Call centres, regiões e ensino superior Call centres, regiões e ensino superior Call centres, regiões e ensino superior Frank Peck Center for Regional Economic Development University of Central Lancashire (UK) A UCLAN (Universidade de Central

Leia mais

PROVERE - ZONA DOS MÁRMORES CARACTERIZAÇÃO

PROVERE - ZONA DOS MÁRMORES CARACTERIZAÇÃO PROVERE - ZONA DOS MÁRMORES CARACTERIZAÇÃO A Estratégia de Eficiência Colectiva (EEC) PROVERE Zona dos Mármores assume como foco temático o aproveitamento do recurso endógeno mármore, com uma abrangência

Leia mais

Uma globalização consciente

Uma globalização consciente Uma globalização consciente O apelo a uma globalização mais ética tornou se uma necessidade. Actores da globalização como as escolas, devem inspirar por estes valores às responsabilidades que lhes são

Leia mais

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO ÍNDICE 11. PRESSUPOSTO BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO 25 NO ALENTEJO pág. 11.1. Um sistema regional de inovação orientado para a competitividade

Leia mais

3 de Julho 2007 Centro Cultural de Belém, Lisboa

3 de Julho 2007 Centro Cultural de Belém, Lisboa Intervenção do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago na abertura da Sessão pública de apresentação das actividades do Conselho Europeu de Investigação (ERC) 3 de Julho 2007

Leia mais

ROJECTO PEDAGÓGICO E DE ANIMAÇÃO

ROJECTO PEDAGÓGICO E DE ANIMAÇÃO O Capítulo 36 da Agenda 21 decorrente da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, declara que a educação possui um papel fundamental na promoção do desenvolvimento

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

O PAPEL DA GESTÃO DE ÁREA URBANA NO SUCESSO DAS OPERAÇÕES INTEGRADAS DE REABILITAÇÃO J. Braz Pereira UGAU CHP

O PAPEL DA GESTÃO DE ÁREA URBANA NO SUCESSO DAS OPERAÇÕES INTEGRADAS DE REABILITAÇÃO J. Braz Pereira UGAU CHP O PAPEL DA GESTÃO DE ÁREA URBANA NO SUCESSO DAS OPERAÇÕES INTEGRADAS DE REABILITAÇÃO J. Braz Pereira UGAU CHP PORTO VIVO, SRU SEMINÁRIO ALFÂNDEGA DO PORTO 4 E 5 DE DEZEMBRO DE 2009 Pressuposto O impacto

Leia mais

Sessão de Divulgação do Subprograma 3 do PRODER

Sessão de Divulgação do Subprograma 3 do PRODER Sessão de Divulgação do Subprograma 3 do PRODER Vendas Novas 27 de Janeiro de 2012 SUBPROGRAMA 3 - Dinamização das Zonas Rurais 3.1 DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA E CRIAÇÃO DE EMPREGO 3.1.1 Diversificação

Leia mais

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados ÁREA A DESENVOLVER Formação Comercial Gratuita para Desempregados Índice 8. Sobre nós 7. Como pode apoiar-nos 6. Datas de realização e inscrição 5. Conteúdos Programáticos 4. Objectivos 3. O Workshop de

Leia mais

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA Proposta de planos anuais 1.º Ciclo do Ensino Básico Introdução O objetivo principal deste projeto é promover e estimular

Leia mais

Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas

Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas À semelhança do que acontece nas sociedades contemporâneas mais avançadas, a sociedade portuguesa defronta-se hoje com novos e mais intensos

Leia mais

Educação a distância: desafios e descobertas

Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: Desafios e descobertas Conteudista: Equipe Multidisciplinar Campus Virtual Cruzeiro do Sul Você na EAD Educação a distância: desafios

Leia mais

nossa vida mundo mais vasto

nossa vida mundo mais vasto Mudar o Mundo Mudar o Mundo O mundo começa aqui, na nossa vida, na nossa experiência de vida. Propomos descobrir um mundo mais vasto, Propomos mudar o mundo com um projecto que criou outros projectos,

Leia mais

Marketing Turístico e Hoteleiro

Marketing Turístico e Hoteleiro 1 CAPÍTULO I Introdução ao Marketing Introdução ao Estudo do Marketing Capítulo I 1) INTRODUÇÃO AO MARKETING Sumário Conceito e Importância do marketing A evolução do conceito de marketing Ética e Responsabilidade

Leia mais

O Futuro da Política Europeia de Coesão. Inovação, Coesão e Competitividade

O Futuro da Política Europeia de Coesão. Inovação, Coesão e Competitividade O Futuro da Política Europeia de Coesão Inovação, Coesão e Competitividade 20 de Abril de 2009 António Bob Santos Gabinete do Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico Desafios

Leia mais

Síntese da Conferência

Síntese da Conferência Síntese da Conferência Sob o lema Saneamento para Todos, Responsabilidade de Todos realizou-se de 14 a 16 de Maio de 2014, a Conferência Nacional de Saneamento, no Centro de Conferências Joaquim Chissano,

Leia mais

Plano Anual de Atividades 2014-2015 Departamento de Ciências Humanas

Plano Anual de Atividades 2014-2015 Departamento de Ciências Humanas Visita de estudo Geografia Conhecer o funcionamento de uma unidade industrial; Reconhecer a importância da atividade industrial na economia. Geografia e Alunos do 9º Ano Unidade Industrial 2ºPeríodo Visita

Leia mais

FUNDAÇÃO MINERVA CULTURA ENSINO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA NOTA EXPLICATIVA

FUNDAÇÃO MINERVA CULTURA ENSINO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA NOTA EXPLICATIVA NOTA EXPLICATIVA DA AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIAS NO ÂMBITO DO 1º CICLO DE ESTUDOS DO CURSO DE LICENCIATURA/MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA, CONDUCENTE AO GRAU DE LICENCIADO EM CIÊNCIAS DA ARQUITECTURA.

Leia mais

Licenciatura em Comunicação Empresarial

Licenciatura em Comunicação Empresarial Resumo Este artigo tem como objectivo principal fazer uma breve análise da comunicação do pessoal-mix de uma organização, as vantagens de uma boa comunicação entre os mais variados sectores de actividade

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO

AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO Outubro 2009 ÍNDICE 1. Introdução 3 2. População e Amostra 3 3. Apresentação de Resultados 4 3.1. Opinião dos alunos de Turismo sobre a ESEC 4 3.2. Opinião dos alunos sobre

Leia mais

Lançamento COTRI em Portugal Sessão de Formação. Informação Adicional

Lançamento COTRI em Portugal Sessão de Formação. Informação Adicional Lançamento COTRI em Portugal Sessão de Formação Informação Adicional Informação adicional: COTRI EDELUC Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa Turismo de Portugal, IP Agenda do Evento Apoio O COTRI

Leia mais

Gabinete do Governador e dos Conselhos

Gabinete do Governador e dos Conselhos Discurso do Governador do Banco de Cabo Verde, Carlos Burgo, no acto de inauguração da nova agência do Banco Africano de Investimento no Plateau, Cidade da Praia, 5 de Fevereiro de 2010. 1 Exmo. Sr. Presidente

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

Marketing Pessoal. aumentem de valor.

Marketing Pessoal. aumentem de valor. P U B L I C A Ç Ã O N º 3 2 3 D E Z E M B R O 2 0 0 9 Marketing Pessoal PONTOS DE INTERESSE: Conceito Na Prática Definir Objectivos Marca Pessoal Marketing Pessoal pode ser definido como o processo de

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

IMS Health. Carlos Mocho. General Manager. www.imshealth.com

IMS Health. Carlos Mocho. General Manager. www.imshealth.com IMS Health Carlos Mocho General Manager www.imshealth.com Q. A IMS tem actividade em Portugal e Fale-nos um pouco da actividade da empresa? R. A IMS Portugal iniciou em Portugal no inicio deste ano (2008),

Leia mais

Plano de Actividades do CEA para 2006

Plano de Actividades do CEA para 2006 Plano de Actividades do CEA para 2006 A Direcção do CEA propõe-se preparar as condições para atingir diferentes objectivos e procurar apoios para a sua realização. 1. Objectivos Prioritários 1.1 Redesenhar

Leia mais

Pretendemos aqui analisar as melhores peças publicitárias concebidas e produzidas para o meio rádio.

Pretendemos aqui analisar as melhores peças publicitárias concebidas e produzidas para o meio rádio. Televisão Acção Especial / Brand Entertainment Nesta categoria pretendemos premiar as acções comerciais que, extravasando o âmbito do spot convencional, utilizam de forma criativa o meio televisão e também

Leia mais

Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito

Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito Câmara do Comércio, Industria e Serviços de Sotavento Praia, 16 de Julho de 2009

Leia mais

Tertúlia Algarvia. Centro de Conhecimento em Cultura e Alimentação Tradicional do Algarve

Tertúlia Algarvia. Centro de Conhecimento em Cultura e Alimentação Tradicional do Algarve Tertúlia Algarvia Centro de Conhecimento em Cultura e Alimentação Tradicional do Algarve Dossier de Apresentação do Projecto Janeiro de 2008 A génese do Projecto INEXISTÊNCIA NA REGIÃO Local que permita

Leia mais

Enquadramento Turismo Rural

Enquadramento Turismo Rural Enquadramento Turismo Rural Portugal é um País onde os meios rurais apresentam elevada atratividade quer pelas paisagens agrícolas, quer pela biodiversidade quer pelo património histórico construído o

Leia mais

Curso de Formação Complementar. Apresentação

Curso de Formação Complementar. Apresentação Curso de Formação Complementar I Apresentação O curso de Formação Complementar destina-se a jovens titulares de cursos de Tipo 2, Tipo 3 ou outros cursos de qualificação inicial de nível 2, que pretendam

Leia mais

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Setúbal

Leia mais

Marketing Territorial: uma aposta regional?

Marketing Territorial: uma aposta regional? Marketing Territorial: uma aposta regional? Conferência Alentejo Atractivo: nas rotas do Investimento Global Évora, 10 de Março de 2012 Contexto Contexto de competição entre territórios - regiões, cidades,

Leia mais

D SCUR CU S R O O DE D SUA U A EXCE

D SCUR CU S R O O DE D SUA U A EXCE DISCURSO DE SUA EXCELÊNCIA O PRIMEIRO-MINISTRO MINISTRO DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE, DR. RUI MARIA DE ARAÚJO, POR OCASIÃO DA ATRIBUIÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL DA CPLP A

Leia mais

SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO

SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO As coisas importantes nunca devem ficar à mercê das coisas menos importantes Goethe Breve Evolução Histórica e Legislativa da Segurança e Saúde no Trabalho No

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

PLANO LOCAL DE SAÚDE. Identificação e priorização dos Recursos da Comunidade

PLANO LOCAL DE SAÚDE. Identificação e priorização dos Recursos da Comunidade PLANO LOCAL DE SAÚDE Identificação e priorização dos Recursos da Comunidade 1. O que é um recurso da comunidade? Um recurso da comunidade é uma ou mais qualidades, pessoas, bens ou qualquer outra coisa

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2014 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

Enquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03

Enquadramento 02. Justificação 02. Metodologia de implementação 02. Destinatários 02. Sessões formativas 03 criação de empresas em espaço rural guia metodológico para criação e apropriação 0 Enquadramento 02 Justificação 02 de implementação 02 Destinatários 02 Sessões formativas 03 Módulos 03 1 e instrumentos

Leia mais

Eng.ª Ana Paula Vitorino. por ocasião da

Eng.ª Ana Paula Vitorino. por ocasião da INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA A SECRETÁRIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES Eng.ª Ana Paula Vitorino por ocasião da Sessão de Encerramento do Colóquio PORTO DE AVEIRO: ESTRATÉGIA E FUTURO, Ílhavo Museu Marítimo

Leia mais

Valencia, 14/10/2014 Med on the Move

Valencia, 14/10/2014 Med on the Move Valencia, 14/10/2014 Med on the Move Origens do projecto: 3C4 Incubators juntou 9 parceiros de 6 países, de diversos projectos previamente desenvolvidos, financiados pelo Programa MED e pelo INTERREG IV-C.

Leia mais

Discurso de Sua Excelência o Presidente da República

Discurso de Sua Excelência o Presidente da República Continuarei a percorrer o País, de Norte a Sul, a apelar à união de esforços, a levar uma palavra de esperança e a mostrar bons exemplos de resposta à crise. Discurso de Sua Excelência o Presidente da

Leia mais

http://www.rsopt.com 8 de março de 2012 http://www.empreend.pt empreend@empreend.pt Doutora Maria do Rosário Almeida

http://www.rsopt.com 8 de março de 2012 http://www.empreend.pt empreend@empreend.pt Doutora Maria do Rosário Almeida http://www.rsopt.com http://www.empreend.pt empreend@empreend.pt 8 de março de 2012 Doutora Maria do Rosário Almeida Índice Empreend Associação Portuguesa para o Empreendedorismo Conceitos de Empreendedorismo

Leia mais

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco carlos.castel-branco@iese.ac.mz Associação dos Estudantes da Universidade Pedagógica Maputo, 21 de Outubro

Leia mais

Classificação e Tipologias de Inovação. A Inovação como um Processo Empresarial.

Classificação e Tipologias de Inovação. A Inovação como um Processo Empresarial. Classificação e Tipologias de Inovação. A Inovação como um Processo Empresarial. 1 Conteúdo Conceitos e definições segundo a NP 4456:2007 A inovação no mundo e em Portugal 2 Objectivos Situar a problemática

Leia mais

Apresentação ecoinside

Apresentação ecoinside Documento compatível com caracteres ecofont - reduzindo o consumo do seu tinteiro em mais de 20%. Mais informações e download gratuito em www.ecofont.com Apresentação ecoinside Eco-Empreendedorismo: Ideias

Leia mais

Seminário de apresentação da Rede Gestus

Seminário de apresentação da Rede Gestus Seminário de apresentação da Rede Gestus Rede Gestus O LOGOTIPO Rede Gestus Internacionalização Zona 4 Gestus Compras Cartão ECOTUR Portal Gestus Cartão Gestus Contact Center CRM Zona 4 O LOGOTIPO Características:

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA Introdução O Plano Setorial da Superintendência da Leitura e do Conhecimento do Estado do Rio de Janeiro é fruto

Leia mais