Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais"

Transcrição

1 Eduardo Batman Júnior Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Adaptada por Alexandre Fernando de Almeida (setembro/2012)

2 APRESENTAÇÃO É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, parte integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinâmico e autônomo que a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos(às) alunos(as) uma apresentação do conteúdo básico da disciplina. A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos multidisciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e . Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso, bem como acesso a redes de informação e documentação. Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o suplemento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo para uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal. A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar! Unisa Digital

3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO EVOLUÇÃO E CONCEITOS DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Funções e Objetivos Fluxo Interno e Externo de Recursos Administração do Patrimônio Resumo do Capítulo Atividades Propostas PLANO DE NECESSIDADES: PRODUÇÃO E COMPRAS Informática Aplicada ao Controle de Materiais A Função Compras Relacionamento com Fornecedores Novas Formas de Comprar Ética em Compras Verticalização Horizontalização Decisão: Fabricar ou Comprar Técnicas Japonesas: Just in Time Aplicado a Suprimentos Resumo do Capítulo Atividades Propostas ARMAZENAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS Locais para Armazenamento A Importância do Layout para Armazenagem Movimentação de Materiais Entrada de Materiais Recebimento de Materiais Inspeção de Recebimento Resumo do Capítulo Atividades Propostas O PAPEL DOS ESTOQUES NAS EMPRESAS A Importância dos Estoques Normalização, Padronização e Codificação Resumo do Capítulo Atividades Propostas TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO Resumo do Capítulo Atividades Propostas...44

4 6 LOGÍSTICA INTEGRADA Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Resposta Rápida ao Consumidor (Ecr Efficient Consumer Response) Resumo do Capítulo Atividades Propostas CONSIDERAÇÕES FINAIS RESPOSTAS COMENTADAS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS REFERÊNCIAS ANEXO... 59

5 INTRODUÇÃO Esta apostila não tem a pretensão de encerrar o assunto, mas servirá como introdução e guia para o estudo da disciplina Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais. Deverá ser complementada pelas aulas web, pelas aulas via satélite, pelos materiais de apoio disponibilizados pelo professor e, para quem pretende se aprofundar no assunto, em livros e artigos sobre o tema. O objetivo desta apostila é apresentar os conceitos básicos da administração dos recursos materiais e patrimoniais, estudar o papel dos estoques nas empresas, a logística empresarial, a gestão de compras e o gerenciamento da cadeia de suprimentos, além de instrumentar você na solução de problemas relacionados aos temas. Toda empresa necessita de recursos materiais, recursos patrimoniais, humanos, tecnológicos e de capital para sua operação. Nesta apostila daremos atenção especial aos dois primeiros. Os recursos materiais podem ser considerados como os estoques da empresa e se dividem em matérias-primas, materiais auxiliares, produtos em processo e produtos acabados. Os recursos patrimoniais podem ser considerados como as instalações da empresa e podem ser divididos em equipamentos (máquinas, ferramentas, móveis, automóveis etc.) e imóveis (terrenos, galpões e prédios). A cada ano que passa os custos das matérias-primas e materiais auxiliares ocupam uma porcentagem maior no preço final dos produtos, tornando a Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais cada vez mais importante para a eficiência das empresas, melhorando a sua competitividade num mercado globalizado e voraz. Bom estudo! Prof. Eduardo Batman Jr. 5

6 1 EVOLUÇÃO E CONCEITOS DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Caro(a) aluno(a), de acordo Francischini e Gurgel (2002), a evolução da Administração de Materiais processou-se em quatro fases: nos primórdios, a administração dos materiais era realizada pelo proprietário da empresa, pois uma boa compra era a alma do negócio; posteriormente as compras serviram somente como apoio às atividades de produção e foram integradas à área de produção; mais tarde foi incorporada à gestão dos serviços envolvendo materiais, iniciando com o planejamento das matérias- -primas e terminando com a entrega de produtos acabados, em um setor fora da área produtiva; finalmente foi anexada à área de logística. Atualmente, com os processos automatizados e as modernas técnicas de gestão, os excessos de produção são cada vez menos importantes e uma boa Administração de Materiais é fundamental para manter o equilíbrio dos estoques, para que não falte matéria-prima e nem sobre produtos acabados. Vejamos a definição de administração dos recursos materiais, segundo: Martins e Alt (2006, p. 4): A administração dos recursos materiais engloba a sequência de operações que tem seu início na identificação do fornecedor, na compra do bem, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, em seu transporte durante o processo produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente, em sua distribuição ao consumidor final. A administração de recursos patrimoniais trata da sequência de operações que, assim como na administração dos recursos materiais, tem início na identificação do fornecedor, passando pela compra e recebimento do bem, para depois lidar com sua conservação, manutenção ou, quando for o caso, alienação. Martins e Laugeni (1998, p. 262): As necessidades dos clientes, tanto internos como externos, devem ser analisadas para que a empresa avalie se poderá atendê-las a partir dos estoques existentes ou se terá de iniciar um processo de reposição de material por meio de compra, em se tratando de produtos fornecidos por terceiros, ou de produção, no caso de produtos fabricados internamente pela empresa. O recebimento dos produtos pedidos pode envolver diversas atividades, relativas às áreas fiscal e contábil, da qualidade, de verificação de quantidades entregues e atividades necessárias ao registro dos materiais entregues nos sistemas de materiais da empresa. O armazenamento de materiais é uma atividade especializada e consiste em armazenar adequadamente os materiais para que seja possível sua rápida recuperação e a manutenção dos níveis de qualidade e para que a entrega seja facilitada. A logística de distribuição visa à entrega dos materiais no ponto certo, ao menor custo possível 7

7 Eduardo Batman Júnior e no menor prazo exequível, sem alterar suas melhores condições de qualidade. A administração de materiais tem impacto direto na lucratividade da empresa e na qualidade dos produtos, havendo necessidade de uma gestão, o mais possível, just-in-time, com o objetivo de reduzir estoques e manter o cliente satisfeito. (MARTINS; LAUGENI, 1998, p. 262). 1.1 Funções e Objetivos Caro(a) aluno(a), veremos agora as funções e objetivos da administração dos recursos materiais e patrimoniais. As funções básicas são as atividades de compras, estocagem e movimentação, interligadas pela atividade de planejamento e controle. Atenção O objetivo geral da administração dos recursos materiais e patrimoniais é suprir os diversos setores da empresa com os materiais de que necessitam com a qualidade requerida, na quantidade correta, no instante adequado, no local apropriado, ao mínimo custo e otimizando o resultado da organização. Recursos que chegam antes do tempo certo ocasionam aumento dos estoques, sem necessidade. Recursos que chegam após o tempo certo ocasionam falta de material para atender às necessidades daquele momento. Recursos que chegam além da quantidade necessária representam estoques desnecessários, que ocasionam custos. Recursos que chegam sem a qualidade necessária geram maiores custos por retrabalho e refugo. Recursos que chegam com quantidade menor que a necessária ocasionam estoques insuficientes. Podemos ainda citar os principais objetivos específicos: minimizar o investimento em estoques; prever necessidades e disponibilidades de materiais; prever as condições de mercado; manter contato permanente com fornecedores, tanto atuais quanto em potencial, verificando preços, qualidade e outros fatores que tenham influência no material e nas condições de fornecimento; pesquisar continuamente novos materiais, novas técnicas administrativas, novos equipamentos e novos fornecedores; padronizar materiais, embalagens e fornecedores; controlar disponibilidades de materiais e situação dos pedidos, tanto em relação a fornecedores quanto em relação à produção da empresa; obter segurança de fornecimento; armazenar matérias-primas, ferramentas e produtos acabados e semiacabados; movimentar os materiais, entregando- -os nos locais onde forem necessários; organizar a disposição de móveis, máquinas e equipamentos para facilitar a estocagem e a movimentação; obter preços mínimos de compra; dar suporte à otimização do processo produtivo e à otimização de vendas; melhorar a competitividade da empresa. 8

8 Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais 1.2 Fluxo Interno e Externo de Recursos De acordo com Martins e Alt (2006, p. 2), o fluxo interno e externo de recursos obedece, genericamente, a Figura 1: Figura 1 Fluxo interno e externo de recursos. Fonte: Martins e Alt (2006, p. 2). 9

9 Eduardo Batman Júnior Agora vamos definir o que são recursos. Entendemos por recurso tudo aquilo que gera ou tem a capacidade de gerar riqueza, no sentido econômico do termo. Recursos materiais são os itens ou componentes que uma empresa utiliza nas suas operações do dia a dia, na elaboração do seu produto ou serviço final. Exemplos de recursos materiais são as matérias-primas e os materiais auxiliares. Recursos patrimoniais são as instalações utilizadas nas operações do dia a dia da empresa. Exemplos de recursos patrimoniais são os terrenos, prédios, móveis, equipamentos, máquinas e veículos. Recursos financeiros ou capital, geralmente, são uma referência à riqueza financeira, especialmente àquela necessária para iniciar ou manter um negócio. Na gestão organizacional, chamamos de recursos humanos o conjunto dos empregados ou dos colaboradores dessa «organização». Recursos tecnológicos são os que envolvem o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Como já vimos, os principais recursos disponíveis em uma empresa são: recursos materiais, recursos patrimoniais, recursos financeiros ou capital, recursos humanos e recursos tecnológicos. Mas neste curso vamos contemplar apenas os recursos materiais e patrimoniais, deixando os outros recursos para serem vistos por suas respectivas disciplinas. Os recursos materiais são compostos basicamente pelos estoques. Os estoques são compostos por materiais auxiliares, que podem ser definidos como materiais que não compõem o produto final, mas que são usados na sua produção, como, por exemplo, o querosene usado para lavar uma peça metálica durante seu processo de fabricação ele não faz parte do produto final, mas é usado em sua fabricação. As matérias-primas são os itens que compõem o produto final. Os produtos em processo, também conhecidos como semiacabados, são os produtos que já entraram na linha de produção, mas ainda não estão prontos. Por último, os produtos acabados, ou seja, prontos para serem vendidos, completam os estoques. Os recursos patrimoniais são compostos pelas instalações. Estas se dividem em equipamentos, que são as máquinas, utensílios, móveis, veículos, entre outros, e em imóveis, que são os terrenos, galpões, prédios etc. O fluxo desses recursos será de responsabilidade de três departamentos: o primeiro, de compras, será responsável por comprar materiais auxiliares, matérias-primas, equipamentos e finalmente imóveis. Atente para que os produtos em processo e produtos acabados já foram comprados em forma de matéria-prima e materiais auxiliares. O segundo, logística interna, será responsável pela estocagem e movimentação de materiais auxiliares, matérias-primas, produtos em processo, produtos acabados e pela disposição de equipamentos e imóveis. O terceiro, logística externa, será responsável pela movimentação e transporte dos produtos acabados. Para completar o ciclo só faltam os fornecedores e clientes. O departamento de compras irá adquirir os itens de fornecedores. O departamento de logística interna fará sua interface também com os fornecedores. Para finalizar, o departamento de logística externa será responsável por levar os produtos acabados até os clientes. 1.3 Administração do Patrimônio Prezado(a) aluno(a), conforme Martins e Alt (2006, p. 2), pode-se conceituar patrimônio como o conjunto de bens, valores, direitos e obrigações de uma pessoa física ou jurídica que possa ser avaliado monetariamente e que seja utilizado na realização de seus objetivos sociais. Os bens patrimoniais podem ser entendidos como as instalações, prédios, terrenos, jazidas, 10

10 Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais equipamentos em geral e veículos da empresa. Uma vez implantada uma instalação ou instalado um equipamento, é preciso administrá-lo da melhor forma possível, pois são os fatores de produção da empresa e, portanto, devem contribuir para o resultado operacional da mesma. Segundo Martins e Alt (2006), administrar o patrimônio significa gerir os direitos e obrigações, ou, de outra forma, os ativos e passivos da empresa. Saiba mais Em contabilidade, o passivo corresponde ao saldo das obrigações devidas, enquanto o ativo representa os bens e direitos que pertencem a uma determinada entidade. O patrimônio de uma empresa é constituído pela diferença entre seu ativo e seu passivo. Quando o passivo de uma empresa é maior que o ativo, ocorre o que se denomina patrimônio líquido negativo. 1.4 Resumo do Capítulo Neste capítulo vimos a evolução da Administração de Materiais em quatro fases: quando ainda era realizada pelo proprietário da empresa; posteriormente as compras foram sendo integradas à área de produção; depois, incorporadas à gestão dos serviços; e, finalmente, anexada à área de logística. Hoje é fundamental manter o equilíbrio dos estoques, praticando a boa administração dos recursos materiais e patrimoniais. Portanto, não podemos esquecer o objetivo geral da administração dos recursos materiais e patrimoniais: suprir os setores da empresa na quantidade correta, no tempo e locais adequados com o mínimo de custo exigido para a instituição. 1.5 Atividades Propostas 1. Qual é o objetivo geral da administração dos recursos materiais e patrimoniais? 2. Cite 5 objetivos específicos da administração dos recursos materiais e patrimoniais. 3. O que são bens patrimoniais? 11

11 2 PLANO DE NECESSIDADES: PRODUÇÃO E COMPRAS Prezado(a) aluno(a), o planejamento das necessidades de materiais pode ser feito por meio de softwares MRP (Material Requirements Planning), que são sistemas de planejamento baseados na explosão da estrutura dos produtos, surgidos na década de 1960 (segundo definiu a American Production and Inventory Control Society APICS); em 1992, a estrutura de produto (BOM Bill Of Material) é uma lista de todas as submontagens, componentes intermediários, matérias- -primas e itens comprados que são utilizados na fabricação e/ou montagem de um produto, mostrando as relações de precedência e quantidade de cada item necessário, visando a controlar as necessidades de materiais com o uso do computador (SIMCSIK, 1992). As representações de estruturas de produtos (BOM), também conhecidas como árvores de produto, auxiliam a responder questões importantes sobre quais são os componentes necessários à produção do produto ou quanto e quando devemos produzir ou comprar. A lógica central do MRP é programar as compras e a produção para o momento certo de modo a minimizar os estoques da empresa. Na Figura 2, temos um exemplo de estrutura de produto (BOM). Figura 2 Exemplo de estrutura de produto. Fonte: O autor. Segundo Castiglioni (2007, p. 63), o Plano Mestre de Produção (PMP) é, provavelmente, a etapa mais importante do processo de planejamento. É no momento de sua execução que a capacidade de produção, estoques disponíveis e demandas são compatibilizados. Um plano mestre bem elaborado proporciona a tranquilidade necessária para a produção, bem como fornece ao setor de vendas e/ ou marketing uma ferramenta de negociação de prazos, para o setor de compras uma visibilidade de consumo de material e para a produção uma visibilidade do que produzir. O plano mestre é fundamental para a produção, pois gera as OPs (ordens de produção) que serão produzidas. Com as OPs ajustadas à capacidade, fica mais simples ter os componentes e a matéria-prima na data de seu uso. 13

12 Eduardo Batman Júnior Figura 3 Esquema de um MRP. Fonte: Martins e Alt (2006, p. 119). Caro(a) aluno(a), a partir de meados dos anos 1980, o conceito do MRP (Material Requirements Planning) se ampliou do planejamento das necessidades de materiais, assumindo o conceito de Planejamento de Recursos de Manufatura (Manufacturing Resource Planning), ou MRP II, permitindo que as empresas avaliem as implicações da futura demanda nas áreas financeiras (necessidades de recursos financeiros) e de engenharia (equipamentos, pessoal, máquinas), assim como as relativas às necessidades de materiais. Saiba mais Na década de 1990, o MRP II foi ampliado para cobrir, na totalidade, áreas de engenharia, finanças, vendas, suprimentos, empreendimentos e recursos humanos, denominando-se ERP, sigla de Enterprise Resource Planning, ou, em português, Planejamento dos Recursos da Empresa. 2.1 Informática Aplicada ao Controle de Materiais A Tecnologia da Informação (TI) é o conjunto de recursos não humanos utilizado para armazenar, processar e comunicar a informação, e a maneira como esses recursos estão organizados num sistema capacita a execução de um conjunto de tarefas e auxilia a logística das empresas para que esta se torne cada vez mais eficiente, permitindo a execução das funções com maior rapidez, menor desperdício de materiais e menores custos. A Tecnologia da Informação propicia às empresas maior exatidão nas decisões de compras. O controle dos níveis de estoques através de sistemas informatizados é essencial, principalmente em se tratando do comércio varejista, que trabalha com uma quantidade grande de itens. O acompanhamento 14

13 Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais manual é praticamente impossível de ser realizado. Esse controle informatizado, além de proporcionar maior acurácia (grandeza que indica o quanto algo está acurado, feito com cuidado e perfeição), pode contribuir para a previsão de vendas. A percepção e a previsão da demanda influem diretamente na decisão de quanto material comprar, por parte da empresa. A centralização da aquisição de materiais de uma empresa fica mais eficiente quando a empresa utiliza a tecnologia da informação a seu favor. Atualmente o comprador passou a ter a função de analista de suprimentos e negociador, muito diferente da visão anterior de operador que apenas realizava e acompanhava os pedidos. Com o advento da Tecnologia da Informação, o acompanhamento dos pedidos é realizado de maneira mais fácil, rápida e exata. A Tecnologia da Informação também permite maior exatidão no controle de vendas e melhor acompanhamento dos níveis de estoques colaborando muito para que estes possam ser reduzidos. A Tecnologia da Informação proporciona às empresas softwares desenvolvidos para planejar, otimizar e gerenciar os setores, para monitoramento em tempo real, para confecção de mapas interativos, roteiros, alertas inteligentes, rastreamento de carga, indicadores de desempenho e apoio ao gerenciamento de riscos e segurança. Alguns exemplos de vantagens do uso de softwares específicos para controle de compras, estoque e transporte e distribuição são: Compras: softwares que permitem o cadastramento do processo de compras; efetuam as licitações ou dispensas; registram as propostas dos fornecedores; definem a contratação do fornecedor; formalizam a compra e a emissão da Autorização de Fornecimento; possibilitam a consulta e acompanhamento do andamento dos processos e disponibilizam a consulta das últimas compras efetuadas e seus respectivos valores contratados. Estoques: softwares que possibilitam eficiente controle do fluxo das mercadorias (entrada e saída); favorecem uma visão global dos itens estocáveis em termos físicos e financeiros, de materiais, produtos em processo, acabados e em consignação; e evitam compras desnecessárias e perdas de venda, pois os mesmos oferecem informações exatas para que se possa desenvolver uma correta administração das mercadorias em estoques. Transporte e Distribuição: softwares que gerenciam a execução do transporte no ciclo completo, desde o pedido até a entrega para o cliente final; roteirização e montagem de cargas com maximização das capacidades de utilização dos veículos; emitem relatórios padronizados para avaliação do desempenho dos serviços de transporte contratados; entre outros benefícios para a empresa. 2.2 A Função Compras Veremos agora a função compras e uma empresa. Para Chaves (2002), a atividade de compras consiste em obter do ambiente externo à empresa os materiais, produtos e os serviços necessários ao seu total funcionamento, nas quantidades e prazos estabelecidos, respeitando os níveis de qualidade e ao menor preço que seja possível no mercado. Para Moncza, Trent e Handfield (1998), o termo compras refere-se ao gerenciamento das atividades diárias do fluxo de materiais. Para Baily et al. (2000), a atividade de compras é o processo pelo qual as empresas definem os itens que deverão ser adquiridos, identificam e confrontam os fornecedores disponíveis, negociam com as fontes de suprimentos, firmam contratos, 15

14 Eduardo Batman Júnior produzem ordens de compras, e recebem e pagam os bens e serviços comprados. Entre as principais atividades de compras, podemos destacar: selecionar e qualificar fornecedores; avaliar o desempenho dos fornecedores; negociar contratos; comparar preços, qualidade e serviços; programar as compras; estabelecer os termos das vendas; prever mudanças de preços, serviços e demanda; especificar a forma em que os produtos devem ser recebidos; promover um fluxo ininterrupto de materiais e serviços necessários à operação da empresa; manter o investimento em estoque e desperdício em um nível mínimo; melhorar o posicionamento competitivo da organização; manter um padrão de qualidade adequado; conseguir os menores preços. Até o final da década de 1970, os setores de aquisição de bens e serviços estavam limitados a um papel operacional dentro das empresas. A função básica do departamento de compras era comprar materiais e serviços de fornecedores para atender às necessidades dos outros departamentos internos. Porém, com o passar do tempo e o aumento do volume de transações, o departamento de compras limitou-se a processar pedidos de compras. Grande número de fornecedores, alto número de atividades que não agregavam valor e processos altamente padronizados originaram um grande número de atividades burocráticas, que impediram a existência de um pensamento estratégico sobre o negócio da empresa. (SANTOS apud RIGGS; ROBBINS, 2001, p ). De acordo com Santos R. V., a partir da década de 1980, sob a influência da filosofia japonesa Just in time, originada na empresa Toyota, que tem como um dos preceitos o uso mínimo possível de estoques, muitas empresas norte-americanas e brasileiras começaram a adotar a compra em pequenos lotes. A partir da década de 1990, a globalização, a reengenharia de atividades, a elevação da concorrência e por consequência os imperativos econômicos de redução de custos fizeram com que o foco das empresas fosse concentrado na área de Compras. A importância da área de compras pode ser entendida pela Figura 4. Figura 4 Formação do preço de venda. Fonte: Adaptado de Martins e Alt (2006, p. 173). 16

15 Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais O preço de venda de um produto é composto, basicamente, de três elementos: Material direto (aqui representado pelas letras MD), ou seja, todo material que se integra ao produto acabado e que possa ser incluído diretamente no cálculo do custo do produto. Ex.: matéria-prima, insumos secundários, material de embalagens. Mão de obra direta (aqui representada por MOD), ou seja, é o custo de qualquer trabalho executado no produto alterando a forma e natureza do material de que se compõe. Ex.: gasto total com salários e encargos com a mão de obra apropriável diretamente ao produto. Gastos indiretos de fabricação (GIF), ou seja, os outros demais custos necessários para a operação da fábrica, porém genéricos demais para serem apropriados diretamente ao produto. Ex.: materiais indiretos, mão de obra indireta, energia elétrica, seguro e aluguel da fábrica, depreciação de máquinas. Como podemos observar na Figura 4, hoje, na composição do preço de venda, os gastos indiretos de fabricação e a mão de obra direta estão diminuindo, enquanto os materiais diretos estão aumentando sua participação. Outra coisa que podemos observar é que com a concorrência globalizada e com as tecnologias de fabricação, os preços dos produtos, de uma maneira geral, estão diminuindo. No futuro, a tendência é que os materiais diretos ocupem um lugar ainda maior na composição dos preços dos produtos e por isso a administração dos materiais e, principalmente, a área de compras serão tão importantes. 2.3 Relacionamento com Fornecedores Conforme Hughes (2005), os novos departamentos de compras devem atuar junto aos fornecedores para garantir inovação constante, desenvolver novos produtos e criar uma verdadeira vantagem em compras. A fim de criar uma tipologia de relacionamentos com os fornecedores, a empresa de consultoria Booz-Allen e Hamilton (LASERTE, 1998), identificou quatro tipos de relações: abordagem darwiniana: clientes e fornecedores são vistos como adversários. O ponto negativo dessa abordagem é a geração de instabilidade nos fornecedores, que não são estimulados a cooperar (LASERTE, 1998); relacionamento de confiança com os fornecedores: as empresas acreditam que os fornecedores podem conceder maior valor aos clientes. Ponto negativo: uma vez que ela assume que o fornecedor já atingiu os objetivos esperados, não estimula melhorias e gera um tipo de confiança cega (LASERTE, 1998); abordagem não alavancagem dos fornecedores: tipo de relacionamento que pressupõe a inexistência de negociações com fornecedores e reflete o antigo papel do comprador, de tirador de pedidos (LASERTE, 1998); balanced sourcing: pressupõe a existência balanceada de relação de confiança e preços competitivos. A otimização da base de fornecedores, a criação de um sistema de medição de desempenho de fornecedores e a criação de relacionamentos de longo prazo são alguns dos instrumentos utilizados nesse tipo de relacionamento (LASERTE, 1998). 17

16 Eduardo Batman Júnior De acordo com o novo papel do comprador, as diferenças básicas entre compra reativa e compra proativa são as apresentadas no Quadro 1. Quadro 1 Compras reativas x compras proativas. COMPRA REATIVA Compras é um centro de custo Subordina-se à finança ou produção Respondem às condições de mercado Problema: responsabilidade do fornecedor Preço é variável-chave Ênfase no hoje Sistema independente de fornecedores Negociação ganha-perde Muitos fornecedores = segurança Estoque excessivo = segurança Informação é poder COMPRA PROATIVA Compra pode adicionar valor Compra é importante função gerencial Compra contribui para o mercado Os problemas são compartilhados O custo total e o valor são importantes Ênfase estratégica Os sistemas são integrados Negociação ganha-ganha Muitos fornecedores = perda de oportunidade Estoque excessivo = desperdício Informação é valiosa se compartilhada Fonte: Baily et al. (2000). Dicionário Proativo: adj. Que pensa e age antecipadamente. Que, por antecipação, adota medidas para evitar ou resolver futuros problemas. Fonte: Novas Formas de Comprar O fenômeno da globalização, como não poderia deixar de ser, tem trazido grande impacto na forma como as compras são efetuadas. Os avanços crescentes em Tecnologia de Informação (TI) têm possibilitado uma genuína revolução na maneira como as instituições têm realizado seus negócios. Os meios de comunicação têm aumentado sobremaneira a velocidade e a exatidão no fluxo de informações entre parceiros comerciais. Algumas novas formas na maneira das empresas adquirirem seus bens e serviços são: EDI (Eletronic Data Interchange): uma das formas de compras que mais cresce atualmente é uma tecnologia para transmissão de dados eletronicamente, um software específico para comunicação e tradução de documentos eletrônicos. As ordens ou pedidos de compra, como também outros documentos padronizados, são enviados sem a utilização de papel. Internet: o já é utilizado como meio de transação comercial. Também há muitos sites que realizam o e-commerce (comércio eletrônico). Quando 18

17 Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais ligados a um provedor de acesso, temos toda a www (World Wide Web) ao nosso alcance, a todo o tempo. Todo o mundo pode ser acessado e a comunicação bilateral estabelecida. Exemplo: livraria virtual, supermercado virtual, floricultura virtual, shopping virtual etc. As vantagens em relação ao EDI, segundo Martins e Alt (2006), são: investimento inicial é bem mais baixo; atende praticamente a todos na cadeia de suprimentos; pode ser operada praticamente em tempo real; permite a transação máquina-máquina e também homem-máquina; Maior flexibilidade nos tipos de transações. Leilões: as empresas solicitam via internet ou edital os materiais ou serviços que pretendem adquirir e fornecedores destes disponibilizarão seus preços e prazos de entrega. A partir daí a empresa compradora escolhe a melhor condição para ela e elege o fornecedor. As vantagens desse processo, segundo Martins e Alt (2006), são: transparência do processo de compra; permite a entrada de novos fornecedores com novas metodologias produtivas e/ou novas tecnologias. 2.5 Ética em Compras Caro(a) aluno(a), quando pensamos em ética temos que levar em conta o comportamento das pessoas em seu ambiente de trabalho. Em algumas profissões a conduta ética tem um peso maior, não obstante que em todas as profissões a ética é fundamental. Dessa forma, os princípios legais e morais são muito importantes para os profissionais de compras, visto que muitas empresas elaboram um código de ética próprio para seus compradores, com o propósito de demarcar limites aos funcionários. A fim de coibir práticas que afrontem a ética, as empresas devem: quando detectar alguma irregularidade, investigar e, se for o caso, punir exemplarmente; publicar suas políticas; promover palestras e debates sobre o assunto. O CBEC (Conselho Brasileiro dos Executivos de Compras) possui um código de ética em compras que está disponível no Anexo desta apostila e pode ser encontrado em br/etica_responsabilidade_social_normas.asp. estar sempre informada sobre tudo o que se relacionar a compras, assim como manter seus funcionários informados a respeito dos padrões éticos; fiscalizar de forma intensiva; 19

18 Eduardo Batman Júnior 2.6 Verticalização É a opção da empresa de produzir intramuros suas matérias-primas ou componentes para montagem de seu produto final. O exemplo clássico é o da Ford, que produzia o aço, o vidro, centenas de componentes, pneus e até a borracha para a fabricação dos seus automóveis. A experiência da plantação de seringueiras no Brasil, na Fordlândia no Amazonas, até hoje é citada como exemplo. (MARTINS; ALT, 2006, p. 94). As vantagens e desvantagens da verticalização são apresentadas no Quadro 2. Quadro 2 Vantagens e desvantagens da verticalização. Verticalização Vantagens Desvantagens Independência de terceiros Maiores lucros Maior autonomia Domínio sobre tecnologia própria Maior investimento Menor flexibilidade (perda de foco) Aumento da estrutura da empresa Fonte: Martins e Alt (2006, p. 94). 2.7 Horizontalização Ainda segundo Martins e Alt (2006), a horizontalização consiste na opção de comprar de fornecedores o máximo possível suas matérias- -primas ou os itens que compõem o produto final ou ainda os serviços de que necessita. Atualmente as empresas preferem muito mais horizontalização, tanto que um dos setores de maior expansão foi o de terceirização e parcerias. As vantagens e desvantagens da horizontalização são apresentadas no Quadro 3. 20

19 Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Quadro 3 Vantagens e desvantagens da horizontalização. Horizontalização Vantagens Redução de custos Maior flexibilidade e eficiência Incorporação de novas tecnologias Foco no negócio principal da empresa Desvantagens Menor controle tecnológico Maior exposição Deixa de auferir o lucro do fornecedor Fonte: Martins e Alt (2006, p. 95). Tudo o que não é o negócio principal da empresa, como limpeza, portaria, vigilância, manutenção e, às vezes, até as compras, está sendo terceirizado. Atenção Um determinado componente é um candidato para a produção própria se a empresa tiver capacidade tanto quanto necessária e se o valor deste for alto o bastante para cobrir todos os custos variáveis de produção e ainda cooperar com o pagamento dos custos fixos. 2.8 Decisão: Fabricar ou Comprar Prezado(a) aluno(a), veremos agora como tomar a melhor decisão, comprar ou fabricar determinado item que compõe o produto final, baseado em uma estratégia de menor custo. A definição de uma estratégia correta de compras pode dar à empresa uma grande vantagem competitiva. Se por um lado ela decidir produzir mais internamente, ganha independência, mas perde flexibilidade. Por outro lado, se decidir comprar mais de terceiros em detrimento de fabricação própria, pode tornar-se dependente. Nesse caso, deve decidir também o grau de relacionamento que deseja com seus parceiros. Componentes que são vitais para o produto final eram sempre fabricados internamente. Essa concepção está mudando com o desenvolvimento de parcerias estratégicas nos negócios. (MARTINS; ALT, 2006, p. 93). A fabricação dos materiais necessários para a empresa pode ser a melhor alternativa quando se tem uma demanda alta e estável. Segundo Martins e Alt (2006), fundamentalmente pode-se ter duas estratégias de aquisição de bens materiais, a verticalização e a horizontalização. Para descobrir qual é a melhor estratégia utilizamos as fórmulas a seguir e comparamos os resultados. A estratégia escolhida será a que apresentar menor custo total. A Figura 5, a seguir, nos mostra o ponto de equilíbrio entre comprar e fabricar determinado item. 21

20 Eduardo Batman Júnior Figura 5 Ponto de equilíbrio. Utilizamos as fórmulas abaixo para calcular o custo total nas possibilidades de compra e fabricação de um componente, onde: CT: Custo Total CV: Custo Variável Q: Quantidade CF: Custo Fixo Para comprar: CT = CV x Q Para fabricar: CT = CV x Q + CF Exemplo: Uma empresa fabrica motores elétricos. Ela desenvolveu um novo modelo de motor, com maior desempenho. O diretor de projetos quer decidir entre comprar ou fabricar a bobina do novo motor. Observe a tabela abaixo e responda: Dados Processo de fabricação X Produzir internamente Processo de fabricação Y Comprar Volume (unid./ano) Custo fixo ($/ano) , ,00 - Custo variável ($/unid.) 4,50 4,00 5,00 Fonte: Adaptado de Martins e Alt (2006, p. 96). a) A empresa deve utilizar o processo X, processo Y ou comprar? b) A que volume de produção anual deve deixar de comprar e passar a fabricar utilizando o processo X? c) A que volume de produção anual deve mudar do processo X para o processo Y? 22

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção O sistema de produção requer a obtenção e utilização dos recursos produtivos que incluem: mão-de-obra, materiais, edifícios,

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE ALMOXARIFADO. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 7 Prof. Rafael Roesler

NOÇÕES BÁSICAS DE ALMOXARIFADO. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 7 Prof. Rafael Roesler NOÇÕES BÁSICAS DE ALMOXARIFADO Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 7 Prof. Rafael Roesler Sumário Introdução O Almoxarifado conceito Organização do Almoxarifado: Recebimento Armazenagem

Leia mais

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi Marketing Prof. Angelo Polizzi Gestão de Produção Gestão de Produção Objetivos: Mostrar que produtos (bens e serviços) consumidos, são produzidos em uma ordem lógica, evitando a perda ou falta de insumos

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

Prof. Gustavo Boudoux

Prof. Gustavo Boudoux ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Recursos à disposição das Empresas Recursos Materiais Patrimoniais Capital Humanos Tecnológicos Martins, (2005.p.4) O que é Administração de Materiais?

Leia mais

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Celso Ferreira Alves Júnior eng.alvesjr@gmail.com 1. INVENTÁRIO DO ESTOQUE DE MERCADORIAS Inventário ou Balanço (linguagem comercial) é o processo

Leia mais

17/08/2010. Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves

17/08/2010. Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves 17//2010 Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves Engenheiro Agrônomo CCA/UFSCar 1998 Mestre em Desenvolvimento Econômico, Espaço e Meio Ambiente IE/UNICAMP 2001 Doutor em Engenharia de Produção PPGEP/UFSCar

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING Fábio Barroso Introdução O atual ambiente de negócios exige operações logísticas mais rápidas e de menor custo, capazes de suportar estratégias de marketing, gerenciar redes

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS

GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS Unidade III GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS Prof. Fernando Leonel Conteúdo da aula de hoje 1. Custos dos estoques 2. Custos diretamente proporcionais 3. Custos inversamente proporcionais 4.

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Professor: Disciplina:

Professor: Disciplina: Professor: Curso: Esp. Marcos Morais de Sousa marcosmoraisdesousa@gmail.com Sistemas de informação Disciplina: Introdução a SI 19/04 Recursos e Tecnologias dos Sistemas de Informação Turma: 01º semestre

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção Curso de Engenharia de Produção Noções de Engenharia de Produção Logística: - II Guerra Mundial; - Por muito tempo as indústrias consideraram o setor de logística de forma reativa e não proativa (considera

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP Prof a. Nazaré Ferrão

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP Prof a. Nazaré Ferrão 1 Centro Ensino Superior do Amapá Curso de Administração Disciplina: ADM. DE REC. MATERIAIS E PATRIMONIAIS Professor: NAZARÉ DA SILVA DIAS FERRÃO Aluno: Turma: 5 ADN FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, F.

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc.

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Vamos nos conhecer Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc Bacharel em Administração, UNEB Especialista em Gestão da Produção

Leia mais

Introdução histórica a Administração de Materiais. Prof. Vianir André Behnem

Introdução histórica a Administração de Materiais. Prof. Vianir André Behnem Introdução histórica a Administração de Materiais Prof. Vianir André Behnem Origem - A origem da logística surge cerca de 10.000 AC; - Cerca de 6.000 anos, as civilizações da Mesopotâmia e do Egito já

Leia mais

Controle de estoques. Capítulo 6. André Jun Nishizawa

Controle de estoques. Capítulo 6. André Jun Nishizawa Controle de estoques Capítulo 6 Sumário Conceito de estoque Tipos Sistemas de controle de estoques Fichas de estoque Classificação de estoque Dimensionamento de estoque Logística e Cadeia de suprimentos

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 22º Encontro - 11/05/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - CAPACIDADE E TURNOS DE TRABALHO. 02 Introdução

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual Logística Empresarial Evolução da Disciplina Aula 1 Aula 1 O papel da Logística empresarial Aula 2 A flexibilidade e a Resposta Rápida (RR) Operadores logísticos: conceitos e funções Aula 3 Prof. Me. John

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Noções de Administração de Materiais

Noções de Administração de Materiais Noções de Administração de Materiais ANTES DA DÉCADA DE 70 POUCA IMPORTÂNCIA MATERIAL EM ABUNDÂNCIA COM POUCAS OPÇÕES CUSTOS BAIXOS DE MANTER OS ESTOQUES INVESTIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DOS ESTOQUES CONSUMO

Leia mais

MRP MRP. Módulo 5 MRP e JIT. Demanda de produtos e serviços. Fornecimento de produtos e serviços

MRP MRP. Módulo 5 MRP e JIT. Demanda de produtos e serviços. Fornecimento de produtos e serviços Módulo 5 MRP e JIT Adm Prod II 1 MRP Fornecimento de produtos e serviços Recursos de produção MRP Decisão de quantidade e momento do fluxo de materiais em condições de demanda dependente Demanda de produtos

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial Sistemas de Informação Empresarial SIG Sistemas de Informação Gerencial Visão Integrada do Papel dos SI s na Empresa [ Problema Organizacional ] [ Nível Organizacional ] Estratégico SAD Gerência sênior

Leia mais

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA ENTREGA ESPECIAL Na economia globalizada 24/7 de hoje, a logística e a gestão de armazéns eficientes são essenciais para o sucesso operacional. O BEUMER Group possui

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Planejamento, Programação e Controle da Produção

Planejamento, Programação e Controle da Produção Planejamento, Programação e Controle da Produção Aula 01 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso

Leia mais

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação.

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Conversa Inicial Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Hoje iremos abordar os seguintes assuntos: a origem dos sistemas integrados (ERPs), os módulos e fornecedores

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12)

MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12) MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12) As siglas MRP, MRP II e ERP são bastante difundidas e significam: MRP Materials Requirements Planning Planejamento das Necessidades de Materiais; MRP II Resource

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

Unidade IV. Processo de inventário (Típico) Definir duplas de inventários. Aguardar segunda contagem. Não. Segunda dupla?

Unidade IV. Processo de inventário (Típico) Definir duplas de inventários. Aguardar segunda contagem. Não. Segunda dupla? GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS Unidade IV 4 PROCESSO DE INVENTÁRIO FÍSICO Para Martins (0), consiste na contagem física dos itens de estoque. Caso haja diferenças entre o inventário físico

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA 1 CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA O Sr. Roberval, proprietário de uma pequena indústria, sempre conseguiu manter sua empresa com um bom volume de vendas. O Sr. Roberval acredita que uma empresa, para ter sucesso,

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Prof. Jean Cavaleiro. Unidade II MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM

Prof. Jean Cavaleiro. Unidade II MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM Prof. Jean Cavaleiro Unidade II MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM Introdução Vamos abordar aqui meios de armazenagem para melhor aproveitar o Pé direito, equipamentos que facilite movimentação em armazenagem

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr AULA PASSADA: GESTÃO DE COMPRAS: PROCESSOS DE FORNECIMENTO UMA

Leia mais

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Pirâmide da Gestão Profª. Kelly Hannel Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Diferentes tipos de SIs que atendem diversos níveis organizacionais Sistemas do nível operacional: dão suporte a gerentes operacionais

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza Aula Anterior: Cadastramento de Materiais CADASTRAMENTO DE MATERIAIS O QUE É??? O CADASTRAMENTO DE MATERIAIS

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Logistica e Distribuição. Manuseio de Materiais. Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993

Logistica e Distribuição. Manuseio de Materiais. Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Logística e Distribuição Manuseio de Materiais / Gestão de Informações Primárias Apoio 1 2 Manuseio de Materiais Refere-se aos deslocamentos de materiais

Leia mais

Melhores práticas no planejamento de recursos humanos

Melhores práticas no planejamento de recursos humanos Melhores práticas no planejamento de recursos humanos Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Preparando a força de trabalho para o futuro Planejamento de recursos humanos

Leia mais

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Parceiros de serviços em nuvem gerenciada Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Implemente a versão mais recente do software da SAP de classe mundial,

Leia mais

Tem por objetivo garantir a existência contínua de um estoque organizado, de modo a não faltar nenhum dos itens necessários à produção.

Tem por objetivo garantir a existência contínua de um estoque organizado, de modo a não faltar nenhum dos itens necessários à produção. Resumo aula 3 Introdução à gestão de materiais A gestão de materiais é um conjunto de ações destinadas a suprir a unidade com materiais necessários ao desenvolvimento das suas atribuições. Abrange: previsão

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

Maurus Joenk Diretor / Consultor Técnico QUALIDADE COM PRODUTIVIDADE

Maurus Joenk Diretor / Consultor Técnico QUALIDADE COM PRODUTIVIDADE Maurus Joenk Diretor / Consultor Técnico QUALIDADE COM PRODUTIVIDADE QUALIDADE COM PRODUTIVIDADE A ARTPOL Assessoria, Consultoria e Treinamento Empresarial Ltda, atua em empresas transformadoras de plásticos

Leia mais

Colaboração nas Empresas SPT SIG Aplicações Empresariais

Colaboração nas Empresas SPT SIG Aplicações Empresariais Capítulo 3: Sistemas de Apoio Gerenciais Colaboração nas Empresas SPT SIG Aplicações Empresariais Objetivos do Capítulo Explicar como os SI empresariais podem apoiar as necessidades de informação de executivos,

Leia mais

Sistemas Empresariais. Capítulo 3: Sistemas de Negócios. Colaboração SPT SIG

Sistemas Empresariais. Capítulo 3: Sistemas de Negócios. Colaboração SPT SIG Capítulo 3: Sistemas de Negócios Colaboração SPT SIG Objetivos do Capítulo Explicar como os SI empresariais podem apoiar as necessidades de informação de executivos, gerentes e profissionais de empresas.

Leia mais

Administração de estoques. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia

Administração de estoques. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia Administração de estoques Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia Administração de estoques Cabe a este setor o controle das disponibilidades e das necessidades totais do processo produtivo, envolvendo não

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Unidade IV PLANEJAMENTO E CONTROLE. Profa. Marinalva Barboza

Unidade IV PLANEJAMENTO E CONTROLE. Profa. Marinalva Barboza Unidade IV PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES Profa. Marinalva Barboza Introdução Esta unidade tem como foco os custos de estoque. Abordará os vários custos e exercícios de fixação. Custos dos estoques

Leia mais

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino Unidade III MARKETING DE VAREJO E NEGOCIAÇÃO Profa. Cláudia Palladino Compras, abastecimento e distribuição de mercadorias Os varejistas: Precisam garantir o abastecimento de acordo com as decisões relacionadas

Leia mais

Manual - Relatórios Gerenciais.

Manual - Relatórios Gerenciais. Manual - Relatórios Gerenciais. Perguntas que temos que responder quase que diariamente sobre: Vendas Financeiro Produção Emissão: 04/02/2014 Revisão: 28/05/2015 Revisado por: Juliana 1 Área de Vendas

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES. Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC

GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES. Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC DEFINIÇÕES GERENCIAR Ato ou efeito de manter a integridade física e funcional para algo proposta

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Manual do. Almoxarifado

Manual do. Almoxarifado Manual do Almoxarifado Parnaíba 2013 APRESENTAÇÃO O Almoxarifado é o local destinado à guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, adequado à sua natureza, a fim de suprir as necessidades

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

1) LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DE UMA FÁBRICA

1) LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DE UMA FÁBRICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO - CENTRO TÉCNICO ECONÔMICO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL - Éolo

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Faculdade de Tecnologia de Pompéia. LOGÍSTICA Prof. Paulo Medeiros

Faculdade de Tecnologia de Pompéia. LOGÍSTICA Prof. Paulo Medeiros Faculdade de Tecnologia de Pompéia LOGÍSTICA Prof. Paulo Medeiros Concepção de logística Agrupar conjuntamente as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para administrá-las de forma coletiva.

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico IETEC Instituto de Educação Tecnológica Artigo Técnico A Importância Do Desenvolvimento Dos Fornecedores Para A Atividade De Compras Autor: Fernando de Oliveira Fidelis Belo Horizonte MG 11 de Agosto de

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

http://www.wikiconsultoria.com.br/100-motivos-implantar-crm/

http://www.wikiconsultoria.com.br/100-motivos-implantar-crm/ Continuando a série 100 motivo para implantar um CRM, veremos agora motivos referentes a BackOffice de CRM. Se você não tem a primeira parte da nossa apresentação, com os primeiros 15 motivos para implantar

Leia mais

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE Belo Horizonte 2011 Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Leia mais