Cap. 3: ROI do Governo e as Contas Públicas 1GE211: MACROECONOMIA II
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- Larissa Beltrão da Silva
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1 Cap. 3: ROI do oveno e as Conas Públicas E: MACROECONOMIA II Equipa de Macoeconomia II, 04/05
2 Capíulo 3. Resição Oçamenal Ineempoal do oveno e as Conas Públicas 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa 3.. Esabilização Macoeconómica 3.3. A Resição Oçamenal do oveno 3.4. Equivalência Ricadiana Capíulo 7 do Buda e Wyplosz (03. Capíulo 3 de eixeia e al. (04.
3 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa A. Funções económicas do Esado (beve evisão Fonece bens e seviços públicos; Realiza a disibuição secundáia de endimenos; Esabilização macoeconómica e egulação dos mecados. O seco público pecisa de ecolhe eceias paa financia as despesasineenes ao cumpimeno desas funções, esando sujeio à sua esição oçamenal. 3
4 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa B. Saldo Oçamenal Saldo Oçamenal Pimáio: difeença ene eceias e despesas, excluindo o seviço da dívida pública SOP imposos (líquidos de subsídios pagos às empesas, imposos de capial e ansfeências ecebidas da EU R (ansfeências paa o seco pivado, po exemplo subsídio de desempego, pensões de efoma, benefícios de assisência social como o endimeno mínimo ou o subsídio de família, subsídios pagos às empesas. despesas em bens e seviços públicos (e.g., gasos em equipamenos hospialaes, vencimenos dos funcionáios públicos, Invesimeno. 4
5 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa Se >, o seco público ecoe a endividameno. O seco público em ainda de supoa os encagos do financiameno (juos de dívida pública. Saldo Oçamenal, SO (definido em emos eais: SO axadejuoenfenadapelosecopúblico; dívida pública;. - juosdedívidapública. 5
6 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa A vaiação da dívida públicaéigualao saldooçamenal, mas de sinal conáio. Se as eceias foem infeioes às despesas, o Esado conai mais dívida. SO O Saldo Oçamenal efleeassim, a Capacidade ou Necessidade de Financiameno do seco público: { sock j o SO ( g. SO j éfice oçamenal j j o fluxos 6
7 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa SOPoupançadoSecoPúblico(Sg ReceiasdeCapial espesas de Capial (inclui despesas de invesimeno público CAP/NEC Financiameno do Seco Público Sg Receias coenes espesas coenes SO coene 7
8 Fone: Conas Nacionais imesais po Seo Insiucional (Base 0 4º imese de 04, publicado em 6 de maço 05
9 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa ívida pública no PIB (% 40,0 4,8 8,0 8,9 4,5 3,5 Saldo oçamenal no PIB (% 0 0,0, - 00,0 80,0 60,0-3 -3, -3,3-3 -3,7-4,7-4,4-4,4-4,3-4,8 67,4 69, 68,4 6,0-6, -6, 59,5 58,7 55, 56, 5,8 53,4 5,0 50,3 7,7-3,8 83,6 96, -7,4-5,5-4,9-4,6-3, -, ,0 0,0-9,8-0 0, , - ívida Pública (%PIB O (%PIB esde 009 Pougal esá sob vigilância do Conselho Euopeu no âmbio do pocedimeno em caso de défice excessivo ( > 3% que deveia e coigido inicialmene aé 03, sendo, poseiomene, poelado aé 05. ívida pública e défice oçamenal em Pougal, Fone:eixeia eal. (04 e AMECO (ve hp://ec.euopa.eu/economy_finance/ameco/use/seie/selecseie.cfm
10 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa Esaísicas do seo público em 04 (%PIB SOP Saldo Oçamenal Pimáio; SO Saldo Oçamenal; P ívida Pública Couny SOP_04 SO_04 P_04 Belgium -0, -3, 06,4 enmak 3,3,8 45,0 emany, 0,4 74, Ieland 0, -4,0 0,8 eece,7 -,5 76,3 Spain -,3-5,6 98,3 Fance -, -4,3 95,3 Ialy,6-3,0 3,9 Nehelands -,3 -,8 69,5 Pougal 0,4-4,6 8,9 Sweden -,4 -, 4,4 Unied Kingdom -,7-5,4 88,7 Euopean Union (7 counies -0,4 -,9 88,4 Euo aea (8 counies 0, -,6 94,5 Fone: AMECO - hp://ec.euopa.eu/economy_finance/ameco/use/seie/resulseie.cfm 0
11 In hp:// acedido em 3 de abil de 05 Saldo Oçamenal Pimáio (em % do PIB - Pevisões paa 05
12 In hp:// acedido em 3 de abil de 05 Saldo Oçamenal (em % do PIB - Pevisões paa 05
13 In hp:// acedido em 3 de abil de 05 ívida Pública (em % do PIB - Pevisões paa 05
14 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa Pougal Ilanda eixo dieia Saldo Oçamenal, Fone: EUROPA - Economic and Financial Affais - Indicaos -AMECO daabase 4
15 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa Saldo Oçamenal, Fone: EUROPA - Economic and Financial Affais - Indicaos -AMECO daabase 5
16 55,0% 50,0% 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% espesas das AP em % PIB Receias das AP em % PIB Adminisações Públicas: despesas e eceias, Fone: Podaa
17 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa espesas com pessoal Consumo inemédio Juos ansfeências coenes Fomação bua de capial fixo Ouas despesas de capial 00% 90% 0,4%,5% 3,%,%,7% 0,4%,4% 9,5% 9,7% 9,8% 8,7% 7,6% 7,% 6,3% 8,5% 0,3% 6,9% 4,7% 4,3% 4,% 80% 70% 35,6% 36,3% 36,% 37,0% 37,6% 37,9% 37,7% 39,4% 40,8% 4,% 4,9% 43,4% 43,5% 43,5% 44,% 44,9% 47,3% 47,8% 47,% 4,7% 60% 50% 40% 30% 0% 0% 9,% 9,3% 9,9% 30,5% 3,% 3,% 3,4% 3,4% 3,6% 3,0% 3,% 30,5% 9,5% 9,0% 7,9% 6,4% 5,7% 4,% 4,8% 4,% 0% Composição da espesa pública Pouguesa Fone: Podaa
18 Imposos sobe o endimeno e paimónio Imposos sobe a podução e a impoação Conibuições sociais Vendas Ouas eceias coenes Imposos de capial 00% Ajudas ao invesimeno Ouas ansfeências de capial 90% 80% 70% 7,3% 6,5% 7,% 7,6% 6,4% 7,% 8,% 8,% 9,% 9,3% 9,6% 8,8% 7,8% 8,4% 30,5% 30,% 9,0% 7,7% 6,7% 7,% 60% 50% 40% 30% 0% 0%,4% 3,5% 3,7% 3,0% 3,3% 4,4% 3,7%,9%,0%,0% 0,4% 0,8%,5%,8%,8%,5%,8%,9% 5,8% 5,0% 0% Composição da Receia pública Pouguesa Fone: Podaa
19 Caga fiscal: imposos e conibuições sociais efeivas cobados pelas Adminisações Públicas nacionais e pelas Insiuições da União Euopeia, num deeminado ano (é expesso como uma % do PIB. Evolução da Caga fiscal em Pougal, (em % do PIB Fone: INE, esaque: Esaísicas das Receias Fiscais (5 de maio de 04
20 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa Obseva-se que a maio pae dos países apesena um saldo oçamenal que é, nomalmene, deficiáio, o que pode se consequência do objeivo de Esabilização Macoeconómica: Agenes económicos êm pefeência po níveis de consumo esáveis (alisameno do consumo Iso ambém aconece elaivamene aos bens e seviços públicos Manuenção ou agavameno das despesas coenes numa ecessão. A manuenção ou agavameno das eceias via imposos, penalizaia popocionalmene mais o endimeno em fases de ecessão os imposos são nomalmene esabelecidos em popoção ao endimeno Redução das eceias coenes numa ecessão. 0
21 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa Paa além de políicas aivas de esabilização ambém exisem os esabilizadoes auomáicos: Algumas ubicas do SO eagem, auomaicamene (sem auação aiva das auoidades, à siuação conjunual de foma a eduzi a ampliude das fluuações cíclicas. Exemplos ípicos são os imposos(nomeadamene imposos dieos sobe o endimeno e o subsídio de desempego. éfices endem a aumena nas fases de ecessão e a diminui nas fases de expansão.
22 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa endência paa a acumulação de défices oçamenais: Exisem eleições peiódicas, pelo que há um adiameno conínuo sobe qual oveno vai ecai o ajusameno. Efeio miopia dos eleioes: os benefícios de um défice hoje são claos e visíveis paa oseleioes, enquanoo cusoassociadoaosimpososa coba amanhã é disane, nãooalmeneconhecidoe excessivamenepenalizadopelofaco descono. A geaçãoquevaipagaa a dívida(maisjovemouaindainexisene ou ainda inexisene muiasvezes não é a geação elevane paa maximiza os voos, ie, não em epesenaividade políica. Quanomenoesas pobabilidadesde e-eleição, maioaenaçãode aceleao cescimenodos gasospúblicosempeíodosde pé-campanhae duanea campanhaeleioal-nãoé o ovenoacual quevai heda ospoblemaspoele geados acumulação de dívida pública Necessidade de egas que equilibem os cusos fuuos e benefícios pesenes de um défice oçamenal P.E.C. Paco Oçamenal
23 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa O Paco de Esabilidade e Cescimeno (PEC: Objecivo: Salvaguada a solidez das finanças públicas: esabilidade de peços foe cescimeno susenável ciação de empego. 3
24 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa O Paco de Esabilidade e Cescimeno (PEC: Regas: Um Esado-membo da UE não pode incoe num défice oçamenal supeio ao valo de efeência de 3% do PIB do ano coespondene. O ácio da dívida pública no PIB deveá se infeio ao valo de efeência de 60% do PIB ou deveá encona-se em diminuição significaiva e esa a apoxima-se, de foma saisfaóia, do valo de efeência. 4
25 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa O Paco de Esabilidade e Cescimeno (PEC: Objecivo de médio pazo: posições oçamenais (saldo esuual ajusado de medidas empoáias póximas do equilíbio ou excedenáias. Componenes: Pocedimenos elaivos aos défices excessivos (pocedimenos e pazos, avaliações e sanções, gosso modo componene coeciva (coecive am. Pogamas de Esabilidade (UEM e Pogamas de Convegência (EU exa UEM componene de vigilância mulilaeal (pevenive am. 5
26 3.. Facos sobe as Conas Públicas na Economia Pouguesa O Paco de Esabilidade e Cescimeno(PEC: Condições paa que o caáce excessivo do défice seja consideado excepcional e empoáio: quando esule de Cicunsância excepcional(devido a facoes exógenos não conolável pelo Esado-membo em causa e que enha um impaco significaivo na siuação das finanças públicas ou Recessão económica gave ( edução anual do PIB eal de, pelo menos, %; passível de avaliação ene 0.75% e % É consideado empoáio se as pevisões oçamenais da Comissão indicaem um défice abaixo do valo de efeência, uma vez cessada a cicunsância excepcional ou a ecessão gave Revisão de Maço de 005(ene ouos edefinição de ecessão gave: cescimeno negaivo do PIB ou peíodo polongado com cescimeno do PIB efecivo abaixo do cescimeno do PIB poencial alagameno dos pazos de coecção associados ao pocedimeno de défices excessivos MOs difeenciados consoane nível de dívida, cescimeno poencial, imo de envelhecimeno da população, ajusamenos mínimos anuais paa os MOs e paa coecção dos défices(e sensível ao ciclo 6
27 3.. Esabilização Macoeconómica Financiameno dos défices O Esado obém financiameno po duas vias: - Emissão de dívida pública, adquiida pelo seco pivado; - Emissão de moeda, mais pecisamene, emissão de base moneáia po pae do Banco Cenal, po conapaida de cédio dieo ao seco público ou aquisição de íulos de dívida pública. 7
28 . Evolução/dinâmica da dívida pública 3.. Esabilização Macoeconómica ( g SO Paa a esabilização absolua da dívida(δ0 8 Paa a esabilização absolua da dívida(δ0 0 ( 0 g g
29 3.. Esabilização Macoeconómica. Evolução/dinâmica da dívida pública ( y / 9 ( y y g g ( / (
30 3.. Esabilização Macoeconómica Esabilizaçãoelaivadadívida: ( g g g y y y ( ( 0 ( 0 / 30 g g y elaivos emos em y ( ( Sey> g :oequilíbiooçamenalpimáioésuficienepaadiminuioáciodadívida. Se g >y o pocesso pode se explosivo. Poém o peso do SO pimáio no PIB necessáio paa esabiliza o ácio da dívida é meno do que aquele necessáio paa esabiliza.
31 3.. Esabilização Macoeconómica Execício 3.46% %,, P g g paa pública dívida a absoluos em emos esabiliza Paa 0.36% (0.0 (.5% % 7.8%,, P g g y y e paa em pública dívida a elaivos em emos esabiliza Paa
32 Evolução/dinâmica da dívida pública(evisão Maco I: ( (. ( (. ( g g y Aj y y Aj ± ± 3.. Esabilização Macoeconómica Aj : o ajusameno sock-fluxo efee-se a opeações que são conabilizados na dívida, sem afeca o SO. Inclui a acumulação de acivos financeios, aleações no valo da dívida denominada em moeda esangeia e ouos ajusamenos esaísicos. { " " " " ( ( ( fluxo sock ajusameno snowball efeio g pimáio défice Aj y y ±
33 3.3. A Resição Oçamenal do oveno Exemplo simplificado: Hoizone empoal de peíodos: peíodo Pesene ; peíodo Fuuo. O SP pode ealiza despesas em bens e seviços em ambos os peíodos:, O SP pode ecolhe imposos (líquidos de subsídios e ansfeências em ambos os peíodos:,. Inexisência de dívida pública hedada de peíodos aneioes: 0 0. O seco público pode consegui obe cédio a uma axa de juo infeio à cobada aos paiculaes ( < po: Oseuiscodefalênciaseinfeio; Publica as suas conas, sendo assim menoes os cusos de monioização das suas condições de solvabilidade.
34 Peíodo : Peíodo : ( Consolidando paa o pesene: ( 3.3. A Resição Oçamenal do oveno ou éfice oçamenal fuuo éfice oçamenal pesene ( ( ( ( ( (
35 0 : dívida hedada do peíodo aneio (avaliada a peços de hoje Peíodo : 0 Peíodo : ( Consolidando paa o pesene: ( ( ( ( A Resição Oçamenal do oveno A soma da dívida inicial e do valo pesene dos défices pimáios em de se igual a zeo: ( ( ( 0
36 3.3. A Resição Oçamenal do oveno aficamene, a esição oçamenal limia os défices do seco público à egião abaixo da linha oçamenal. Com dívida hedada (linha a vemelho no gáfico: ( ( 0 ( Sem dívida hedada (linha a peo no gáfico: SO SO ( 0 (
37 Ignoando a exisência da empesa: ROI do goveno: ROI do seco pivado com esado: Peíodo : g g S C 3.3. A Resição Oçamenal do oveno Peíodo : Peíodo : vem S C ( C S C C
38 Consolidando a ROI do seco pivado e do seco público e admiindo : C C ( ( 3.3. A Resição Oçamenal do oveno Subsiuindo ( em (: Reescevendo vem: C ( C C ( C C
39 3.3. A Resição Oçamenal do oveno C C Valo pesene do gaso ineno oal Valo pesene dos endimenos inenos
40 3.4 Equivalência Ricadiana A. Efeios de uma aleação nos imposos no modelo Keynesiano: imposos endimeno disponível consumo pocua pivada poduo; ou seja, um défice oçamenal (poenciado pela edução de imposos conduz a um aumeno da pocua pivada em bens e seviços e a um coespondene aumeno do poduo. Como 0 < PmgC<, a poupança pivada aumena menos do que o coespondene ao coe fiscal (edução da poupança pública (Spiv Sg < 0 SBN.
41 3.4 Equivalência Ricadiana A. Efeios de uma aleação nos imposos no modelo Keynesiano: SBN, manendo-se o invesimeno planeado axa juo eal invesimeno planeado (e efecivo diminui (cowding ou, compomeendo-se o imo e o nível de acumulação do capial e do poduo no longo pazo. Mas numa pequena economia abea, num egime de câmbios flexíveis e na pesença de uma elevada mobilidade de capiais, a pessão paa axa juo eal enada de capiais apeciação da moeda nacional deeioação da balança comecial deeioação da balança coene Sex; ou seja, a manuenção do invesimeno planeado pode gea um aumeno da poupança exena ocoência de défices gémeos: Sg < 0 Sex > 0 (Balança Coene < 0.
42 3.4 Equivalência Ricadiana B. Pincípio da Equivalência Ricadiana (PER ou Poposição Ricado-Bao: aleações nos imposos não êm impaco na aividade económica. (oiginal de. Ricado, séc. XIX e eomado po R. Bao em 974 O impaco da acividade fiscal do goveno é deeminado pelo valo acual das suas despesas. ado ese úlimo, o pefil ine-empoal dos imposos, função dos défices públicos conaídos, não poduz qualque efeio de pimeia odem na economia. adas as despesas públicas (,, o pefil ineempoal dos imposos (, não afea a iqueza pivada e, poano, não em impaco na aividade económica.
43 3.4 Equivalência Ricadiana C. Jusificação: Paa um deeminado nível de despesas públicas, qualque aleação nos imposos implica uma aleação equivalene no défice oçamenal, e logo na dívida pública. Aumenos na dívida pública implicam aumenos nos imposos fuuos, quando fo necessáio paga essa dívida. Agenes económicos acionaisvão aumena a sua poupança no pesene paa pode paga os imposos fuuos adicionais. Quaisque aumenos de endimeno disponível esulanes de eduções dos imposos seão uilizados paa aumena a poupança e não o consumo. A emissão de dívida pública é equivalene a imposos.
44 3.4 Equivalência Ricadiana Ou seja, Sendo o valo acualizado de consane, uma Sg e equivalene de Spiv, devido ao aumeno fuuo de não se alea a SBN SBN não depende do pefil ineempoal dos imposos: Spiv C Sg SBNSpivSg C Manendo-se SBN não exisem pessões paa a aleação da axa de juo eal inexisência de efeio cowding-ou sobe o invesimeno. Como Spiv Sg não há aleações ao nível da Sex não há défices gémeos Conclusões oposas às do modelo Keynesiano 44
45 ( C C C C OP.E.R.eaR.O.I.danação: R.O. ineempoal do seco pivado(sem invesimeno: 3.4 Equivalência Ricadiana 45 g g R.O. ineempoal do seco público: ( ( C C Supondog,aR.O.I.danaçãoseá: veifica-se o P.E.R.
46 3.4 Equivalência Ricadiana. Cíicas ao (falhas do Pincípio da Equivalência Ricadiana: Hoizones de planeameno mais cuos que o pazo da dívida: os indivíduos que beneficiam da edução de imposos podem não se os que pagam a dívida. Poém, A maio pae da dívida pública em pazos mais cuos que a vida dos indivíduos. Pincípio do legado ine-geacional acivo (maném válido o PER: os indivíduos peocupam-se com as geações fuuas. Na pesença de cescimeno populacional, a edução fiscal no pesene é supeio, em emos pe capia, ao aumeno fuuo, que seá dividido ene um maio númeo de pessoas. Assim, a iqueza das famílias aumena, aumenando ambém o consumo e o poduo.
47 3.4 Equivalência Ricadiana. Cíicas ao(falhas do Pincípio da Equivalência Ricadiana: 3 Efeios de disoção associados aos imposos: os imposos êm efeios de disoção sobe a economia poque os agenes eagem de foma a conaia os efeios fiscais. 4 Mecados de cédio impefeios -exisência de esições ao cédio / de liquidez: Resição oal ao cédio Resição pacial ao cédio axa de juo cescene com o nível do endividameno axas de juo difeenes paa difeenes agenes Um défice público, i.e., o agavameno da dívida pública, pemie que o seco público se endivide em vez dos paiculaes, aumenando o bem-esa social a edução dos imposos alivia as esições ao cédio.
48 3.4 Equivalência Ricadiana. Cíicas ao (falhas do Pincípio da Equivalência Ricadiana R.O.I.danaçãocomg : C C Casoípicog<: g ( ( Riqueza das famílias aumena com o monane do défice público e com a difeença das axas de juo É vanajoso paa a nação que seja o seco público a endivida-se. Incoendo num défice (- o Esado endivida-se à axa g no peíodo o Esado coba às famílias o monane (- (g equivale a concede um empésimo às famílias à axa g como a axa de juo do seco pivado é maio ( > g, isso significa um ganho paa as famílias. As famílias podem apoveia o excedene de endimeno geado pela diminuição dos imposose:(iaplicá-loàaxaou(iideixadepediempesadoaquelemonaneàaxa logo,oganhodependedomonanedodéficeedadifeençadasaxasdejuo. 48
49 3.4 Equivalência Ricadiana E. Evidência empíica: Obseva-se uma elação de causalidade unidieccional ene défice e axa de juo de longo pazo não veificação empíica do PER. Choques na dívida pública afecam negaivamene os peços, poduo e axas de juo (EUA não veificação do PER paa os EUA. A evidência empíica é misaquano à validação do PER em países em desenvolvimeno: exisem esudos que supoam a validade do PER paa países com ácios elevados de défice e de dívida pública no PIB (na maioia, em desenvolvimeno e a sua não validade paa países com melhoes pefomances oçamenais (países desenvolvidos O pincípio da equivalência icadiana não se veifica al como a eoia o pevê, mas a evidência empíica sugee que o impaco na acividade económica de aleações nos imposos pode se meno do que o peviso pelo modelo keynesiano. Evidência de cuo pazo é nomalmene menos favoável ao PER poque demoa empo aé que os agenes consigam ineioiza a naueza pemanene da dívida.
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