RANCHO FOLCLÓRICO DE SÃO TIAGO DE LOBÃO SANTA MARIA DA FEIRA
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- Theodoro Cabral Sequeira
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1 Queima do Velho. Regulamento Interno do Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão Capítulo I Denominação, Sede, Fins da Associação, Princípios e Receitas Artigo 1.º Denominação 1. A associação adopta a denominação de Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão. Artigo 2.º Sede 1. O Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão, tem a sua sede actualmente, na rua das três fontes, 67 freguesia de Lobão, Concelho de Santa Maria da Feira. Artigo 3.º Fins da Associação 1. A Associação tem por fins, a promoção cultural e recreativa, em geral e em especial, a divulgação do Folclore da freguesia de Lobão, concelho de Santa Maria da Feira. Artigo 4.º Princípios 1. O Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão, é uma Associação cultural, independente de quaisquer organizações religiosas, ou económicas, não tem caracter político, nem desenvolverá actividades que possam revestir aspecto partidário, propondo-se agir sem fins lucrativos, com acatamento dos princípios fundamentais da Constituição Política da República Portuguesa e de acordo com as leis vigentes. 2. Princípio da Democraticidade: obriga ao respeito pelas decisões maioritariamente tomadas de acordo com os respectivos Estatutos e presente Regulamento Interno, e à eleição dos seus orgãos através de sufrágio directo, secreto e universal, nas condições estatutárias e regulamentares definidas. Artigo 5.º Receitas 1. São fontes principais de financiamento da associação Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão :
2 Queima do Velho. a) Receitas das cotas dos associados. b) Receitas provenientes das actividades. c) Subsídios concedidos pelo estado, ou outras instituições públicas ou privadas. d) Donativos. e) Produto da venda de artigos ou publicações próprias. f) Outras não especificadas. Capitulo II Associados Artigo 6.º Sócios 1. Os sócios podem ser em número ilimitado. 2. Podem ser associados todos os indivíduos, sem distinção alguma de sexo, raça, cor, religião ou ideologia política, que requeiram a sua admissão, sujeitando-se a este regulamento interno e aos estatutos da associação. 3. O documento de identificação do sócio será um modelo próprio adoptado pela Direcção, preenchido, numerado e validado. Artigo 7.º Admissão ou rejeição de sócios 1. A admissão ou rejeição de sócios, far-se-á por deliberação da Direcção. 2. A rejeição poderá ser deliberada por manifesta inconveniência para os interesses ou prestigio da associação, devendo ser devidamente fundamentada por escrito e comunicada ao interessado, também por escrito, até 30 dias após recepção da inscrição. 3. Da deliberação da rejeição poderá haver recurso a interpor pelo candidato a sócio para a assembleia geral no prazo de 15 dias após a recepção da comunicação referida no numero anterior. Artigo 8.º Categorias de sócios 1. Existem as seguintes categorias de sócios. a) Sócios Efectivos. b) Sócios Beneméritos Artigo 9.º Sócios Efectivos 1. São sócios efectivos, todos os indivíduos a que o artigo 6.º Ponto 2 do capitulo II fazem referencia, que sejam admitidos pela Direcção, mediante proposta feita por um sócio, ou pelo próprio. Artigo 10.º Sócios Beneméritos 1. São sócios beneméritos as pessoas individuais ou colectivas que por motivo de algum relevante serviço prestado à associação, venham a ser agraciados com tal distinção honorífica atribuída pela Direcção.
3 Queima do Velho. Capitulo III Direitos e deveres dos associados Artigo 11.º Direitos dos sócios efectivos 1. São direitos dos sócios efectivos : a) Eleger e serem eleitos para os corpo sociais e quaisquer outras funções dentro da orgânica da associação, se tiverem atingido a maioridade. b) Exercer as funções para que foram eleitos nos orgãos associativos. c) Frequentar as instalações da associação e usufruir dos seus benefícios e suas regalias. d) Tomar parte activa na Assembleia Geral, se tiverem atingido a maioridade e tiverem regularizada a sua inscrição. e) Em Assembleia Geral têm direito a um numero de votos, que varia conforme o numero de anos como sócio ininterrupto, da seguinte forma: e.) 1 a 3 anos como sócio - 1 Voto ee.) mais de 3 anos e menos 5 anos como sócio - 3 Votos eee.) mais de 5 anos e menos de 10 como sócio - 5 Votos iv. mais de 10 anos como sócio - 10 Votos f) Apresentar sugestões de interesse colectivo. g) Assistir e participar nos eventos organizados da Associação. h) Propor a admissão de novos sócios. i) Receber cartão de identificação onde conste o seu nome e número do associado. j) Recorrerem para a Assembleia Geral das deliberações tomadas contra si pela Direcção. k) Desistir da sua qualidade de sócio. l) Isenção do pagamento das cotas quando menores de idade. m) Elo de ligação ao Inatel. mm) Só os sócios efectivos que tenham condições para se inscrever no Inatel e que sejam moradores no concelho de Santa Maria da Feira, gozam dos direitos e regalias dos CCDs, nos termos do Artigo 5.º do Regulamento dos Centros de Cultura e Desporto. Artigo 12.º Deveres dos sócios efectivos 1. São deveres dos sócios efectivos : a) Honrar a associação em todas as circunstâncias contribuindo para o seu prestigio. b) Tomar parte nas Assembleias Gerais. c) Defender o património da associação. d) Desempenhar com aprumo e eficiência os cargos para os quais foram eleitos. e) Participar no desempenho de funções e tarefas para o bom funcionamento da associação. f) Cumprir e fazer cumprir os estatutos, regulamento interno e demais disposições. g) Satisfazer o pagamento das cotas. Artigo 13.º Direitos dos sócios beneméritos 1. São direitos dos sócios beneméritos:
4 Queima do Velho. a) Frequentar as instalações da associação e usufruir dos seus benefícios e suas regalias. b) Participar na Assembleia Geral, podendo pronunciar-se sobre qualquer assunto, mas sem direito de voto. c) Apresentar sugestões de interesse colectivo. d) Assistir e participar nos eventos organizados da associação. e) Propor a admissão de novos sócios. f) Não pagamento de cotas. Artigo 14.º Deveres dos sócios beneméritos 1. São deveres dos sócios beneméritos a) Honrar a associação em todas as circunstâncias, contribuindo para o seu prestigio. Capitulo IV Órgãos Sociais Artigo 15.º Designação dos Órgãos 1. São órgãos sociais a) A Assembleia Geral b) A Direcção c) O Conselho Fiscal Artigo 16.º Mandato 1. O mandato nos órgãos sociais da associação é de dois anos. Podendo ser reconduzido por acto eleitoral., sendo a reeleição válida em uma ou mais vezes. Artigo 17.º Assembleia Geral 1. A Assembleia Geral, é o órgão deliberativo máximo da associação Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão. Artigo 18.º Composição da Assembleia Geral 1. A Assembleia Geral é composta por: a) Todos os sócios efectivos maiores de idade, sejam eles estudantes ou trabalhadores, sem distinção de raça, sexo, filiação política ou convicção religiosa, que tenham a sua inscrição regularizada. b) Associados com a distinção de Beneméritos, vinculados aos direitos e deveres, estatutáriamente, aprovados e especificados no presente regulamento interno da associação. Artigo 19.º Composição da mesa da Assembleia Geral
5 Queima do Velho. 1. A mesa da Assembleia Geral da associação, é composta por um Presidente e dois secretários, associados eleitos por voto secreto em lista maioritária. Artigo 20.º Competências da Assembleia Geral 1. Compete á Assembleia Geral: a) Reunir ordinariamente uma vez por ano, na segunda quinzena de Setembro em data a escolher, e extraordinariamente por convocação de um décimo dos seus sócios, por solicitação fundamentada pela Direcção. Em ano de eleições reunir ordinariamente duas vezes no ano, reunindo a Assembleia Geral para eleições na primeira quinzena de Outubro em data a escolher. b) Definir as linhas de orientação da associação. c) Aprovar o plano de actividade e orçamento conjuntamente, na sessão ordinária de Setembro, podendo introduzir as alterações que achar conveniente. d) Alterar e reformular os estatutos e regulamento interno. e) Pronunciar-se sobre o regulamento interno dos diversos órgãos ou secções, que sejam submetidos à sua apreciação. f) Aprovar o relatório e contas da Direcção na sessão ordinária de Setembro. g) Observar os relatórios das iniciativas promovidas pela associação. h) Apreciar e votar os recursos que lhe sejam presentes. i) Eleger e destituir os titulares dos corpos sociais. j) Decidir dos conflitos surgidos entre os diversos órgãos e respectivos corpos sociais. k) Deliberar sobre as propostas da Direcção para a aquisição ou alienação de património imobiliário. l) Apreciar e deliberar sobre quaisquer outros assuntos relativos à associação para que tenha sido convocada. Artigo 21.º Composição da Direcção 1. A Direcção da associação é composta por cinco ou sete associados eleitos em lista maioritária, sendo: a) Um Presidente e um Vice b) Um Secretário e 2.º Secretário c) Um Tesoureiro e 2.º Tesoureiro d) Um Vogal Artigo 22.º Competências da Direcção 1. A Direcção é o órgão executivo da associação, competindo-lhe a prática de todos os actos administrativos, nomeadamente: a) Administrar o património da associação, executar as deliberações tomadas pela Assembleia Geral e cumprir o programa com que se apresentou às eleições. b) Assegurar a representação permanente da associação. c) Assegurar e impulsionar a actividade tendente à prossecução dos objectivos da associação e exercer as demais competências previstas na lei, ou decorrentes da aplicação dos estatutos ou presente regulamento interno da associação. d) Requerer à Assembleia Geral, sessões extraordinárias, sempre que necessário.
6 Queima do Velho. e) Propor à Assembleia Geral as alterações estatutárias e regulamentares. f) Submeter à apreciação e votação da Assembleia Geral, todos os assuntos, que nela será importância aconselhar uma tomada de posição de todos os sócios. g) Elaborar o plano e o orçamento e apresenta-los em Assembleia Geral ordinária. h) Elaborar o relatório e contas de cada ano transacto, até 31 de Maio do ano actual, a submeter à apreciação do Conselho Fiscal para que dê parecer sobre o mesmo, para que ambos sejam votados em Assembleia Geral. i) Deliberar sobre a admissão ou rejeição de sócios. j) Adoptar os modelos dos impressos a usar na admissão dos sócios. k) Emitir os documentos ou cartões de sócios. l) Elaborar o caderno eleitoral e propor a data das eleições à Assembleia Geral. m) Dar a publicidade possível às actividades da associação, aproveitando as facilidades que proporcionem os meios de comunicação social, designadamente os locais. n) Aceitar subsídios, doações, heranças ou legados. o) Exercer o poder disciplinar. p) Movimentar a conta bancária da associação, pela assinatura de dois sócios efectivos, sendo um deles o Tesoureiro, e o outro um dos membros dos corpos sociais. q) Fornecer as informações requeridas pelo Conselho Fiscal. r) Nomear e apresentar à Assembleia Geral, no inicio do seu mandato, os directores das várias secções da associação. s) Reunir regularmente com os directores das secções criadas, analisando e debatendo, em comum, as actividades e respectivos orçamentos necessários ao funcionamento das secções. t) Autorizar as comissões organizativas necessárias para atingir os objectivos da associação. u) Atribuir títulos honoríficos da associação. v) Celebrar acordos e protocolos com particulares ou entidades, que não contrariem os objectivos e princípios da associação. w) Definir a quota mínima a pagar pelos sócios no ano seguinte. x) Receber a quota anual dos sócios. y) A associação obriga-se pela assinatura de dois directores excepto, para os assuntos do expediente da direcção que requer apenas uma assinatura. Artigo 22.º Composição do Conselho Fiscal 1. O Conselho Fiscal da associação é composto por três associados, eleitos em lista maioritária, sendo: a) Um Presidente b) Um Secretário c) Um 2º Secretário Artigo 23.º Competência do Conselho Fiscal 1. Compete ao Conselho Fiscal: a) Fiscalizar a administração realizada pela Direcção. b) Dar parecer fundamentado sobre o plano de actividades, orçamento, relatório de actividades, e contas apresentadas por aquele órgão. c) Solicitar à Direcção todas as informações consideradas úteis ao normal funcionamento da associação.
7 Queima do Velho. d) Examinar os livros de escrita, documentos de receitas e despesas, sempre que os julgar conveniente e fiscalizar os actos da administração financeira. e) Requerer a convocação da Assembleia Geral extraordinária sempre que o julgar necessária. f) Velar pelo cumprimento dos Estatutos, Regulamento Interno e demais disposições. Artigo 24.º Gratuitidade dos órgãos sociais 1. O exercício de qualquer dos órgãos sociais da associação é grato, mas pode justificar o pagamento de despesas com derivados. 2. Excepcionalmente quando o exercício do cargo pela complexidade das funções exija a presença prolongada do seu titular pode esta ser remunerada competindo à Assembleia Geral a fixação do montante da retribuição mediante proposta da Direcção. Artigo 25.º Não acumulação de cargos 1. Nenhum sócio pode ser eleito para mais do que um cargo nos órgãos sociais no mesmo mandato. 2. Existe a excepção dos cargos de Directores de Secção que podem ser acumulados com quaisquer outros na associação. Capitulo V Orgânica Artigo 26.º Funcionamento 1. A fim de atingir os seus objectivos, a associação O Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão, estará estruturada em núcleos e secções.cada Secção terá um responsável, denominado Director de Secção, nomeado pela Direcção eleita. Este é um cargo acumulativo com qualquer outro. Artigo 27.º Comissões Organizadoras 1. As actividades da associação serão organizadas por Comissões Organizadoras, constituídas por um ou mais associados, que podem acumular este cargo com quaisquer outros. 2. As Comissões Organizadoras são autorizadas pela Direcção. 3. Depois do final de cada actividade as Comissões Organizadoras devem preparar e apresentar um relatório da actividade em Assembleia Geral, que deve ser entregue para o arquivo da associação. Isto é importante e destina-se, entre outros, a garantir o registo histórico da associação. Capitulo VI
8 Queima do Velho. Sistema Eleitoral Artigo 28.º Eleições 1. As eleições para os corpos sociais da associação têm lugar de dois em dois anos e processar-se-ão por sufrágio directo, secreto e universal. 2. O escrutínio dos votos é feito pela mesa da Assembleia Geral. 3. Para prosseguir com a eleição devem estar reunidos em Assembleia Geral, pelo menos 30% dos sócios efectivos. Se este numero não for atingido em uma hora após a data e hora prevista, o Presidente da Assembleia Geral, pode deliberar o adiamento ou prosseguir das eleições com os sócios presentes. 4. As candidaturas aos corpos da Direcção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal deverão ser apresentadas em lista conjunta. 5. Será eleita para a Direcção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal, a lista que obtiver a maioria relativa dos votos entrados nas urnas. 6. A data da Assembleia Geral ordinária para eleições, no ano de término do mandato, será definida pelo Presidente da Assembleia Geral, ou no caso de demissão de membro dos corpos sociais no prazo de 30 dias a contar da mesma. 7. Realizar-se-ão eleições para completar o mandato, para qualquer um dos membros dos corpos sociais, se verificar a demissão ou impossibilidade de manter o cargo até ao fim do mandato e não existirem suplentes para ocupar esse cargo. Neste caso a lista candidata não terá que preencher todos os cargos, mas apenas aqueles em defeito. Artigo 29.º Elegibilidade 1. São elegíveis os sócios efectivos, maiores de 18 anos no pleno gozo dos seus direitos civis e associativos. Artigo 30.º Listas eleitorais 1. Das listas deve constar: a) O nome e numero de sócio do candidato a cada cargo. b) Os suplentes, opcionalmente, e em numero que não ultrapasse o dos efectivos. c) Programa de actividades. d) Assinatura de cada candidato. 2. As listas candidatas serão comunicadas, por documento escrito e assinado por todos os candidatos, ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral com antecedência mínima de quinze dias, em relação à data do acto eleitoral. 3. As listas candidatas serão identificadas por uma letra ordenada alfabeticamente atribuída por ordem de recepção. 4. No caso de não haver qualquer lista apresentada dentro do prazo determinado, esta pode ser apresentada ainda até à data das eleições. 5. É competência do Presidente da Mesa da Assembleia Geral, afixar em local próprio as listas candidatas, para conhecimento dos sócios. 6. A Direcção deve procurar apresentar uma lista da sua responsabilidade. Artigo 31.º Numero de Votos
9 Queima do Velho. 1. Os sócios efectivos têm direito ao numero de votos definidos na alínea e do artigo 11.º Capítulo III.Os sócios beneméritos não têm direito de voto definidos na alínea b do artigo 13.º Capítulo III. Artigo 32.º Rejeição das listas 1. As listas eleitorais serão rejeitadas pelo Presidente da mesa da Assembleia Geral, caso estas não obedeçam às alíneas a/b/c/d do artigo 30.º do capitulo VI. 2. As listas eleitorais serão ainda rejeitadas, caso existam membros repetidos em duas ou mais listas diferentes. Artigo 33.º Tomada de Posse 1. Tendo-se realizado as eleições, a mesa da Assembleia Geral marca uma data para tomada de posse dos novos corpos sociais, numa data não superior a trinta dias das eleições. 2. A posse é dada pelo Presidente da mesa da Assembleia Geral cessante. Artigo 34.º Entrega de valores e documentos 1. Os corpos sociais cessantes, devem fazer a entrega de todos os valores, documentos, inventários, e arquivos da associação aos membros eleitos para o novo mandato, no acto da posse destes. Capitulo VII Disciplina Artigo 35.º Execução disciplinar 1. A competência da execução disciplinar pode ser exercida pela Direcção ou Assembleia Geral, em relação a qualquer membro da associação que tenha cometido infracção punível. Artigo 36.º Sanções 1. A infracção aos estatutos e demais regulamentos em vigor, deliberações da Assembleia Geral, Corpos Sociais e Direcção, ou desonra da associação, ficam sujeitas às seguintes penalidades: a) Advertência. b) Censura. c) Suspensão até noventa dias. d) Suspensão até à próxima Assembleia Geral. e) Expulsão. 2. As sanções são sempre notificadas por escrito e entregues em mão ou via postal ao infractor. Artigo 37.º Advertência e Censura
10 Queima do Velho. 1. A advertência e Censura são aplicáveis a infracções leves. 2. O não pagamento das quotas estabelecidas no primeiro ano, pode levar a uma destas sanções. Artigo 38.º Suspensão 1. A suspensão de direitos e regalias até 90 dias é aplicável no caso de violação grave dos estatutos e regulamento das quais resultam consequências graves para a associação, reincidência dos sócios na repetição de faltas pelas quais já tenham sido advertidos ou censurados, desobediência às deliberações tomadas pelos órgãos sociais do grupo, e em geral, aos casos que poderiam ser punidos com expulsão se verifiquem circunstâncias atenuantes de relevo especial. 2. A suspensão até à próxima Assembleia Geral pode ser aplicada pela Direcção nos casos que possam levar a expulsão. 3. A suspensão implica a perda do gozo dos direitos dos sócios, mas não exonera o infractor do pagamento das quotas. Artigo 39.º Expulsão 1. A expulsão implica a perda da qualidade de sócio e será aplicável a infracções de tal modo graves que ponham em causa o património, a honra e o bom nome do grupo. 2. Esta penalidade será sempre aplicada nos casos comprovados de agressão, injurias e difamação a qualquer dos membros dos corpos sociais da associação e por motivos relacionados com o exercício dos respectivos cargos. 3. A penalidade da expulsão só pode ser aplicada pela Assembleia Geral. Artigo 40.º Demissões 1. Um sócio pode perder essa qualidade por demissão. 2. A demissão pode ser própria, como direito de demissão estabelecido. 3. Pode ser aplicada pela direcção nos casos referentes a: a) Não pagamento das quotas por dois anos seguidos. b) Saída honrosa da associação por parte do sócio infractor, nos casos de infracção punível com expulsão. Artigo 41.º Recursos 1. Das sanções previstas, cabe recurso para a Assembleia Geral, que deverá ser interposta no prazo de trinta dias após a data da notificação feita ao infractor, por carta a descrever a razão porque recorre. 2. O recurso deverá ser apreciado em Assembleia Geral extraordinária no prazo de sessenta dias seguintes à sua interposição. 3. Quando o recurso se interpõe por sanção de expulsão, esta sanção passa a ter efeito de suspensão até apreciação pela Assembleia Geral. 4. Todavia enquanto não for apreciado e decidido o recurso interposto, o recorrente não poderá gozar dos direitos e regalias que lhe foram retirados.
11 Queima do Velho. Artigo 42.º Readmissões 1. Podem ser readmitidos como sócios os que tenham sido demitidos a seu pedido ou por falta de pagamento das quotas. 2. Para serem readmitidos os sócios que tenham sido demitidos por falta de pagamento das quotas, estes deverão primeiro regularizar a falta, pagando todas as quotas em atraso. 3. Os sócios que tenham perdido essa qualidade por motivo de expulsão ou demissão honrosa, só poderão ser readmitidos por deliberação da Assembleia Geral com votação por escrutínio secreto e com a maioria de quatro quintos dos sócios presentes. Capitulo VIII Louvores Artigo 43.º Louvores 1. Aos sócios que prestaram relevantes serviços à associação, merecedores de especial reconhecimento, nomeadamente que tenham exercido cargos nos órgãos sociais da associação, por mais de cinco anos seguidos ou interpolados, poderão ser atribuídas as seguintes distinções: a) Concessão de diploma de louvor. b) Concessão de titulo de sócio benemérito. Capitulo IX Disposições finais Artigo 44.º Duração 1. A associação O Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão durará por tempo indeterminado. Artigo 45.º Casos Omissos 1. Os casos omissos, devem ser interpretados de acordo com os princípios gerais do Direito e do bom senso no associativismo. Aprovado em AG n.º 68 de 26 de julho de 2013
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