SIND 4.0 SIMULAÇÃO INDUSTRIAL MANUAL EMPRESA TODOS OS DIREITOS SÃO RESERVADOS À BERNARD SISTEMAS LTDA.

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1 SIND 4.0 SIMULAÇÃO INDUSTRIAL MANUAL DA EMPRESA TODOS OS DIREITOS SÃO RESERVADOS À BERNARD SISTEMAS LTDA.

2 BERNARD SISTEMAS LTDA. Florianópolis, Julho de Todos os direitos são reservados. Nenhuma parte deste Manual pode ser copiada ou reproduzida sem prévia autorização por escrito da Bernard Sistemas. A Bernard Sistemas reserva o direito de mudar o produto sem prévio aviso. Este Manual foi elaborado com o objetivo de explicar o funcionamento da empresa simulada e o ambiente onde a mesma está inserida. A perfeita compreensão sobre explicações e definições, apresentados nesse Manual, é fundamental para que os participantes possam realizar um bom curso de Simulação Industrial. Para facilitar o início da utilização deste Manual, o participante deve saber que: O capítulo 1 apresenta a dinâmica de um curso de simulação industrial. Deve ser lido por todos os participantes pois apresenta informações iniciais sobre o curso. O capítulo 2 apresenta as informações sobre a área de vendas da empresa. Deve ser lido detalhadamente pelo participante responsável pela área comercial da empresa. O capítulo 3 apresenta as informações sobre a área de produção da empresa. Deve ser lido detalhadamente pelo participante responsável produção da empresa. O capítulo 4 apresenta as informações sobre a área financeira da empresa. Deve ser lido detalhadamente pelo participante responsável pelas finanças da empresa. O capítulo 5 apresenta as informações sobre a área de recursos humanos da empresa. Deve ser lido detalhadamente pelo participante responsável pelo RH da empresa. O capítulo 6 apresenta quais os indicadores que formam o valor das ações da empresa. Pode ser lido por todos os participantes. O capítulo 7 apresenta o detalhamento de todos os itens que constam nos relatórios a serem utilizados pelos participantes. Este capítulo não deve ser lido pelos participantes, servindo apenas de referência quando estes tiverem dúvidas sobre algum item do relatório. Anexo A Exemplos de relatórios Apresenta um modelo dos relatórios a serem utilizados pelos participantes para tomar decisões. Estes relatórios são apenas exemplos de uma simulação. Favor consultar o seu coordenador para verificar os relatórios iniciais a serem utilizados em sua simulação. Anexo B Tabelas de consulta rápida Uma vez lido o Manual, os participantes podem optar por utilizar apenas estas tabelas, pois elas têm as informações resumidas do Manual.

3 SUMÁRIO 1 Introdução Administração de Vendas Distribuidores 2-01 òiscomercialização 2 2 Demanda do Regiões Propaganda Preço de Venda Prazo de Venda Sazonalidade Índice de Crescimento Econômico Importação de Produtos Formas de Comercialização Administração da Produção Programação da Produção Produtividade Tipos de Máquinas Compra e Venda de Máquinas Compra de Matérias-Primas Sistema de Custeio Gastos com Estocagem Depreciação Administração Financeira Tipos de Empréstimos Empréstimo Especial Empréstimo Programado Empréstimo Programado Financiamento Aplicações Imposto de Renda Dividendos Atrasos Atrasos Bancários Atrasos com Fornecedores Atrasos de Outras Contas Concordata Condições para Aprovação da Concordata Vantagens em Conseqüência da Concordata Desvantagens em Conseqüência da Concordata 4-05

4 4.6.4 Contabilização para a Concordata Falência Possíveis Situações Financeiras da Empresa Administração de Recursos Humanos Motivação Remuneração Treinamento Participação nos Lucros Contratação Demissão Greve Bolsa de Valores Relatórios Emitidos Folha de Decisões Relatório Individual Estoques Fluxo de Caixa Finanças Clientes Máquinas Recursos Humanos Demanda e Vendas por Região Decisões Tomadas pela Empresa Relatório Coletivo Balanço Patrimonial - BP Demonstração de Resultado do Exercício - DRE Relatório Coletivo Demanda e Venda Total por Região Participação de Mercado por Região Preço de Venda por Região Propaganda Média por Empresa Bolsa de Valores Indicadores Macroeconômicos Jornal Gazeta Industrial 7-08 ANEXOS Anexo A Exemplo de Relatórios da Simulação Industrial Anexo B - Tabelas de Consulta Rápida da Simulação Industrial

5 1 - INTRODUÇÃO O simulador empresarial SIND simula o ambiente empresarial do setor industrial. As empresas simuladas são sociedades anônimas de capital aberto tendo, portanto, suas ações cotadas na Bolsa de Valores. Estas ações irão variar de acordo com o desempenho das empresas, assim como a situação macroeconômica da simulação. Sugere-se que cada empresa seja formada por equipe de até quatro participantes. Cada membro da equipe deve ter uma função na administração da empresa. A divisão das funções pode ser relativa à Administração de Vendas, Administração da Produção, Administração Financeira e Administração de Recursos Humanos. As equipes representam as diretorias das empresas. A condução da simulação ficará a cargo de uma pessoa denominada Coordenador, que será o responsável pela definição das variáveis macroeconômicas. A simulação inicia com a distribuição de relatórios empresariais e de um jornal informativo, intitulado Gazeta Industrial, que é editado pelo coordenador. No primeiro período os relatórios empresarias são os mesmos para todas as empresas. Elas partem, portanto, de uma mesma situação inicial. Os relatórios empresariais e a Gazeta Industrial são os instrumentos básicos para que as empresas tomem decisões para o próximo período (trimestre). Outros relatórios e gráficos de desempenho também poderão ser distribuídos pelo coordenador para facilitar o processo da tomada de decisões. As decisões das empresas e do coordenador são então inseridas no simulador empresarial SIND, que as processa, gerando novos relatórios empresariais. O coordenador da simulação edita então um outro jornal que, juntamente com os novos relatórios, permitirão um novo processo da tomada de decisões. Esta dinâmica se repete de modo que durante a simulação possam ser simulados vários trimestres da administração de uma empresa industrial. O fluxograma da dinâmica do curso de Simulação Industrial é apresentado a seguir. Introdução 1-01

6 FLUXOGRAMA DA DINÂMICA DO CURSO DE SIMULAÇÃO INDUSTRIAL SIND RELATÓRIOS DECISÕES (EMPRESAS) DECISÕES (COORDENADOR) JORNAL ANÁLISE (EMPRESAS) Introdução 1-02

7 2 - ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS A administração de vendas é responsável pela execução da política comercial adotada pela empresa. Para tanto, ela deverá negociar com os canais de distribuição (distribuidores) da empresa. O conhecimento do mercado se torna fundamental para o bom gerenciamento das vendas. Os itens a seguir apresentam detalhes sobre os canais de distribuição, fatores que influenciam à demanda e as formas de comercialização dos produtos DISTRIBUIDORES A empresa produz e comercializa apenas um bem de consumo durável. Este produto tem a mesma qualidade, seja em relação aos concorrentes nacionais, seja em relação aos produtos importados. A qualidade não é, portanto, um fator de diferenciação dos produtos. O que pode diferenciar o produto, entretanto, é a sua presença no mercado, ou seja, as empresas com maiores vendas acumuladas nos períodos anteriores têm um peso maior quando da escolha do produto por parte do consumidor. Este peso é tanto maior, quanto maior for a participação nas vendas da empresa nos períodos passados. A menor presença no mercado da empresa, entretanto, pode ser compensada por uma política mais agressiva em relação a preço, prazo e/ou propaganda (veja item 2.2). A comercialização deste produto se dá através de distribuidores. Estes distribuidores podem ser atacadistas, ou cadeias de lojas que compram diretamente da indústria. Todas as empresas da simulação têm acesso aos mesmos distribuidores. Estes canais de distribuição não diferenciam as empresas, ou seja, por serem produtos de igual qualidade, as negociações giram apenas em relação a preço, prazo e propaganda (este último fator determina o efeito da propaganda nos consumidores finais) DEMANDA As vendas da empresa estão diretamente relacionadas com a demanda. A empresa deve procurar equilibrar a demanda com as vendas para evitar desperdiçar recursos. Quando a demanda total da empresa for superior aos produtos que ela tem para oferecer, será criada uma demanda insatisfeita. Parte desta demanda insatisfeita será transferida para a concorrência e o restante será perdida. Quando a demanda total da empresa for inferior às vendas, significa que parte de suas vendas foram para clientes das outras empresas. Nesse caso houve uma demanda não atendida pela concorrência. A demanda é determinada pela influência dos fatores: região, propaganda, preço, prazo, sazonalidade, crescimento da economia e importação. Os fatores preço, prazo e propaganda são controláveis pelas empresas. A sazonalidade, o crescimento da economia e a importação de produtos são variáveis macroeconômicas, não podendo ser controladas pelas empresas. Os itens a seguir fornecem maiores detalhes sobre cada fator que influencia à demanda REGIÕES Cada empresa está instalada em uma região, por exemplo, a empresa 1 está situada na região 1. Todas empresas podem comercializar nas demais regiões existentes, porém, na região onde a empresa estiver instalada, as despesas com distribuição dos produtos (transporte, seguro, etc) é a metade. Além das regiões que têm empresas instaladas, ainda existe uma última região onde não existem empresas. Em todas regiões onde existem empresas instaladas a demanda inicial é a mesma. Na última região a demanda do início da simulação é 50% maior. A empresa pode influenciar diretamente na demanda por produtos de uma região através da propaganda, preço e prazo de venda. As regiões são independentes em relação a essas três variáveis, ou seja, as decisões de quanto aplicar em propaganda, preço e prazo de venda praticado em uma região somente influenciará nessa região. Administração de Vendas 2-01

8 PROPAGANDA A propaganda é realizada por agências e tem por objetivo atingir o consumidor final. Os distribuidores apenas expressam os desejos destes consumidores, buscando comprar em maior quantidade os produtos daquelas empresas que estão aplicando mais em propaganda. Para cada período as agências de propaganda têm condições de realizar, por empresas, até 9 campanhas em cada região. A demanda é proporcional ao número de campanhas aplicados em cada região, ou seja, quanto maior o número de campanhas, maior será a demanda. Existe, porém, um efeito de saturação, onde ocorre um aumento muito pequeno na demanda em relação ao número de campanhas adicionais aplicadas. As empresas devem, então, determinar o número ótimo de propagandas para evitar o desperdício de recursos. Este número pode ser obtido através da experiência dos diretores, ou através da contratação de uma empresa de consultoria em marketing, que poderá ser fornecida pelo coordenador. A propaganda realizada em um período tem seus efeitos distribuídos por três períodos. A maior parte do efeito se dá no próprio período de solicitação (período P), outra parte se dá no período P+1 e uma pequena parte influi na demanda do período P+2. Considera-se que, para um mesmo número de propagandas aplicadas, o seu efeito será o mesmo, independente do trabalho realizado. O consumidor não julga, portanto, a qualidade da campanha de propaganda realizada, nem a eficácia do meio de divulgação adotado PREÇO DE VENDA O preço negociado entre as empresas e os seus distribuidores são repassados para o consumidor final, aplicando uma margem fixa para todas as empresas. Esta política dos distribuidores resulta em uma mesma proporção de preços entre as empresas, seja no atacado, ou no varejo. O preço de venda praticado por uma empresa tem influência decisiva na demanda por seus produtos. O comportamento da demanda é inversamente proporcional ao preço, ou seja, a demanda diminui à medida que o preço aumenta. Se a empresa não quiser vender seus produtos em uma determinada região, basta colocar o preço igual a zero nessa região. O produto tem uma alta elasticidade-preço em relação à demanda, ou seja, pequenas variações no seu preço acarretam em uma grande variação na sua demanda. Nos períodos em que o crescimento da economia for negativo (ICE < 0), esta elasticidade será ainda maior. O preço da concorrência também influencia à demanda por produtos da empresa. Considerando que as demais variáveis que influenciam à demanda permaneçam constantes, a empresa que praticar os menores preços terá uma demanda maior PRAZO DE VENDA Por ser um bem durável de alto valor, este produto requer um financiamento para que possa ser comprado pela maior parte dos consumidores finais. Para efeito da simulação, considera-se que este financiamento está disponível no comércio. O prazo de venda a ser negociado é entre a empresa e seus distribuidores. Grande parte destes distribuidores podem comprar à vista ou a prazo, dependendo das condições da venda. Prazo de pagamento, entretanto, é um fator de estímulo às vendas. Quando maior este prazo, maior o estímulo. Dentre as empresas que estão praticando vendas a prazo, terão maiores demandas aquelas que tiverem menores prestações (a prestação é formada pelo preço à vista e a taxa de juros sobre venda a prazo) SAZONALIDADE A sazonalidade do produto é determinada pela elevação de sua demanda em determinado período do ano. No quarto trimestre de cada ano (períodos 4, 8 e 12) a demanda total tende a aumentar 50% se forem Administração de Vendas 2-02

9 mantidas todas as condições que influenciam na demanda. Este percentual pode ser superior ou inferior, dependendo da política geral do setor em relação a preço, prazo e propaganda além do índice de crescimento da economia e das importações. As importações não alteram a demanda total do setor, mas alteram a demanda total destinada às empresas deste setor. O efeito da sazonalidade é restrito ao último período de cada ano, retornando ao seu nível normal quando este período termina ÍNDICE DE CRESCIMENTO ECONÔMICO O índice de crescimento econômico - ICE é determinado em função do crescimento da economia como um todo. Um aumento de 2% no índice de crescimento econômico, por exemplo, indica que o mercado do qual as empresas fazem parte, cresceu 2%. Considerando que, com exceção da sazonalidade do produto, as demais variáveis que influenciam à demanda do produto não sofram variações, a demanda total pelo produto irá crescer também em 2%. Esta variável macroeconômica poderá ser negativa, nula ou positiva. Quando negativa, ela indica que a economia está em recessão. Nessa situação a sensibilidade da demanda às variações de preço é maior, ou seja, pequenas variações nos preços provocam grandes variações na demanda. Quando o ICE for nulo, indica que a economia está sem crescimento. Quando positivo, o ICE indica que a economia está em expansão. Nessas duas situações a sensibilidade da demanda às variações de preço tende a ser um pouco menor. O índice de crescimento econômico ocorrido em cada período é divulgado nos indicadores macroeconômicos do Relatório Coletivo IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS A decisão de importar produtos ocorre por determinação do governo (coordenador) e tem por objetivo equilibrar a oferta e demanda, quando as empresas não conseguirem atender a demanda, ou estiverem praticando preços elevados (por margens de lucros ou custos elevados). A determinação de importar produtos será comunicada previamente às empresas através da Gazeta Industrial. A importação acarreta em queda na demanda por produtos da empresa FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO As vendas a prazo podem ser feitas em 1+1 (prazo 1) ou em 1+2 (prazo 2). Nessas vendas a empresa pode estipular uma taxa de juros sobre as prestações. Esta taxa, se muito elevada, pode aumentar a inadimplência nos recebimentos, assim como reduzir demanda. A seguir são apresentadas as formas de recebimento das vendas que a empresa pode adotar: Prazo 0 = À vista. Prazo 1 = 1 entrada + 1 prestação para P+1 (as duas parcelas são com valores constantes, corrigidos com os juros da empresa). Prazo 2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (as três parcelas são com valores constantes, corrigidos com os juros da empresa). Fórmula da prestação = P= $ X i X (1 + i) n-1 (1 + i) n - 1 Onde: P = Valor da prestação, inclusive da entrada que já tem os juros antecipados $ = Preço à vista do produto i = percentual de juros da empresa dividido por 100 n = número de prestações (2 para o prazo1 e 3 para o prazo 2) Administração de Vendas 2-03

10 3 - ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO A administração da produção é responsável pela fabricação dos produtos que serão destinados à venda. Para tanto, ela deverá manter a produção balanceada e com custos de produção mais baixos possíveis. Os itens a seguir apresentam detalhes sobre a programação de produção, produtividade, tipos de máquinas disponíveis, compra e venda destas máquinas, compra de matéria-prima, sistema de custeio, gastos com estocagem e depreciação de máquinas, prédios e instalações. 3.1 PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO A empresa produz somente um tipo de bem de consumo durável. Para a sua produção são necessárias 3 unidades da matéria-prima A e 2 unidades da matéria-prima B. A capacidade de produção da empresa depende do número de empregados da produção, de seu índice de produtividade, da quantidade e tipo de máquinas utilizadas, do nível de atividade e de uma eventual produção extra (lembrando que a greve pode diminuir a produção planejada). A produção extra poderá ser de até 25%. Para tanto, o nível de atividade da empresa deve estar em 100%. No caso da empresa optar por produção extra, as horas adicionais que os empregados da produção trabalharem, serão 50% mais caras. A empresa pode diminuir a sua produção no período, diminuindo o nível de atividade da produção. A diminuição deste nível tem por objetivo evitar produzir com matérias-primas do fornecedor especial e/ou evitar ficar com estoques elevados de produtos acabados, diminuindo assim os gastos com estocagem. A desvantagem da diminuição do nível de atividade é que, com exceção das matérias-primas e manutenção de máquinas, os demais custos continuam fixos (Ex.: mão-de-obra, depreciação, etc...) PRODUTIVIDADE A produtividade dos empregados da produção é medida por dois indicadores: a produtividade propriamente dita e a produção média por homem (Produção/Homem). O indicador de produtividade da empresa inicia em 1.0 (período 0) e a partir deste período pode diminuir, ou aumentar, de acordo com as situações a seguir. Aumento da produtividade em função de: Treinamento: de acordo com os gastos realizados em cursos para os empregados da produção. O treinamento deve ser maior nos períodos em que a empresa estiver contratando novos empregados; Produção Repetitiva: decorrente da aprendizagem alcançada por produzir de forma repetitiva, desde que a motivação dos empregados esteja em ótimo, bom ou regular; Contratação: quando a produtividade dos novos empregados for superior à produtividade dos empregados existentes; Aumento da Motivação: provocada pelos fatores monetários e não-monetários. Diminuição da produtividade em função de: Contratação: quando a produtividade dos novos empregados for inferior à produtividade dos empregados existentes; Queda da Motivação: provocada pelos fatores monetários e não-monetários. A Produção/Homem indica a quantidade média de produtos fabricados por empregado do setor produtivo da empresa. Esse indicador é calculado dividindo-se a produção do período pela quantidade de empregados do setor produtivo existente na empresa durante o período. Esse indicador pode ser utilizado para comparar Administração da Produção 3-01

11 a produção, por empregado, média da empresa com a produção média por homem do setor industrial em que a empresa está inserida (ver item Indicadores Macroeconômicos). A variável Produção Média/Homem do setor, apresentada no Relatório Coletivo 2, não leva em consideração eventuais horas extras realizadas pelas empresas. Portanto, se a empresa estiver praticando produção-extra, ela deve desconsiderá-la da sua produção média para poder comparar com a média do setor. Desta forma, a empresa poderá comparar a eficiência de seus empregados em relação aos demais empregados das empresas deste setor TIPOS DE MÁQUINAS Existem três tipos de máquinas que podem ser utilizadas no processo produtivo da empresa. As especificações de cada tipo de máquina estão descritas na tabela a seguir: TABELA DE ESPECIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS TipoAlfa (1)Beta (2)Gama (3) Preço Inicial * Produção * Nº de empregados * Custo de manutenção (%) *4 0,004 * Idade 0,003 * Idade 0,002 * Idade *1 O preço inicial é dado em unidades monetárias e vale para o período zero da simulação. Para os demais períodos o jornal Gazeta Industrial divulgará os preços de aquisição das máquinas. *2 Esta é a produção média normal a um nível de atividade igual a 100% e sem produção extra. Considera-se, para tanto, que existam os empregados necessários para operar a máquina. Esta produção poderá sofrer variações, dependendo do nível de produtividade dos empregados. *3 Número de empregados necessários para operar cada tipo de máquina. Caso a empresa não tenha empregados suficientes para operar todas as máquinas, estes serão alocados primeiramente às máquinas Gama, Beta e finalmente Alfa. Para um mesmo tipo de máquina, a alocação de empregados se dará primeiramente às máquinas mais novas. A produção nas máquinas em que faltar empregados será proporcional ao número de empregados disponíveis. *4 O custo de manutenção é dado com base em um percentual do preço da máquina nova. Este percentual é crescente, conforme o envelhecimento da máquina. Deve ser acrescentado ao custo de manutenção eventuais produções extras ou diminuído eventuais reduções no nível de atividade de produção e/ou falta de empregados. Ex. Máquina Alfa com 13 períodos e preço de máquina nova = $ Manutenção = X 0,004 X 13 = $ Se houver 7% de produção-extra o custo sobe para $ (26.000*1,07). Se o nível de atividade for 90% e tiver 64 empregados o custo será de $ ( * 0,9 * 64/80). DICA: se a empresa tiver mais de uma máquina de um mesmo tipo, o custo das máquinas pode ser feito por tipo de máquina, bastando utilizar a idade média (informação disponível no Relatório Individual) e multiplicar o custo de manutenção calculado pelo número de máquinas (considerando no cálculo eventuais falta de empregados). As empresas têm no início do período 1 apenas máquinas Alfa. A seguir são apresentados os dados referentes a cada uma destas máquinas: Administração da Produção 3-02

12 TABELA DAS MÁQUINAS EXISTENTES NA EMPRESA NO INÍCIO DO PERÍODO 1 MÁQUINAS ALFA Idade *1 Quantidade *2 Valor Contábil *3 Depreciação Acumulada * Total * * 1 A idade das máquinas é dada em períodos. * 2 Esta quantidade corresponde ao final do período 0. * 3 O valor contábil de aquisição e a depreciação acumulada estão expressos em unidades monetárias e são por máquina. * 4 O total diz respeito à soma de todas as máquinas COMPRA E VENDA DE MÁQUINAS A empresa pode vender as suas máquinas em qualquer período. A compra das máquinas está condicionada à sua disponibilidade por parte dos fornecedores (eventuais faltas de máquinas novas para venda serão divulgadas na Gazeta Industrial). A quantidade a ser comprada, ou vendida, é definida pela empresa. Para compra de máquinas, a empresa recebe um financiamento do Banco de Desenvolvimento Industrial - BDI, conforme está explicado no item (Financiamento). A quantidade de máquinas a ser comprada não pode ultrapassar a capacidade máxima das instalações da empresa, que é de produzir unidades por período (sem produção-extra). As máquinas adquiridas no período P chegam apenas no final deste período e, não podem ser vendidas nesse período. As máquinas adquiridas no período P, por chegar no final do período, somente irão começar a produzir no início do período P+1. Caso a empresa deseje vender máquinas, os compradores estarão oferecendo de 80 a 120% do valor contábil das máquinas (este percentual poderá variar, sendo divulgado a cada período na Gazeta Industrial). Entende-se por valor contábil, o valor histórico de aquisição das máquinas menos a sua depreciação acumulada (nas simulações com Correção Monetária de Balanço existe atualização destas contas). A diferença entre o valor de venda e o valor contábil será computado como receita não operacional (quando o percentual for maior que 100%) ou como despesa não operacional da empresa (quando o percentual for menor que 100%). A empresa deve fazer um acompanhamento de suas máquinas, conforme exemplificado na tabela anterior para saber o valor contábil de suas máquinas. As máquinas mais velhas são vendidas em primeiro lugar. As máquinas vendidas no período P saem da empresa apenas no final deste período COMPRA DE MATÉRIAS-PRIMAS A empresa pode comprar as matérias-primas de dois fornecedores: o fornecedor programado e o fornecedor especial. O fornecedor programado exige que a matéria-prima a ser utilizada pela empresa seja solicitada com um período de antecedência. Assim, a matéria-prima a ser utilizada no período P+1 deve ser solicitada no período P, somente chegando no final deste período. Ela estará disponível para utilização no início do período P+1. A quantidade máxima de cada matéria-prima que o fornecedor programado pode vender, para cada empresa, é de unidades por período. O fornecedor programado vende seus produtos à vista (modo de pagamento = 0) ou a prazo (modo de pagamento = 1 ou 2). Para compras a prazo este fornecedor acrescenta uma taxa de juros. O preço à vista das matérias-primas, assim como a taxa de juros cobrada pelo fornecedor é divulgada a cada período na Gazeta Industrial. A seguir é apresentada as formas de pagamento das compras a prazo: Prazo 1 = 1 entrada + 1 prestação para P+1 (as duas parcelas são com valores constantes, corrigidos com os juros do fornecedor). Administração da Produção 3-03

13 Prazo 2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (as três parcelas são com valores constantes, corrigidos com os juros do fornecedor). Fórmula da prestação = P= $ X i X (1 + i) n-1 (1 + i) n 1 Onde: P = Valor da prestação, inclusive da entrada que já tem os juros antecipados $ = Preço à vista da matéria-prima i = percentual de juros do fornecedor dividido por 100 n = número de prestações (2 para o prazo1 e 3 para o prazo 2) O fornecedor especial entrega seus produtos no momento em que começa a faltar matéria-prima para a produção. A compra deste fornecedor se dá automaticamente e somente na quantidade necessária para concluir a produção programada do período. Desta forma, não há estocagem destas matérias-primas na empresa, não existindo, portanto, custo de estocagem para estas matérias-primas. O fornecedor especial tem por objetivo vender matérias-primas para que não haja interrupção da produção por falta destes insumos. Os preços do fornecedor especial são 30% superiores ao preços do fornecedor programado, sendo as suas vendas efetuadas somente à vista. As compras no fornecedor especial são feitas quando houver erros nos pedidos de compras do fornecedor programado, ou quando a empresa precisar mais que as unidades de matéria-prima compradas no período anterior. ATENÇÃO: No período 0 foram compradas matérias-primas com prazo 1, incorrendo em pagamento de $ no período SISTEMA DE CUSTEIO O sistema de custeio utilizado pela empresa para as matérias-primas e produtos acabados é o custo médio ponderado. Por este sistema os estoques são avaliados em função dos vários preços de aquisição/produção. A ponderação é realizada de acordo com a quantidade existente em estoque para cada preço de aquisição/produção. Para o período 1 o custo unitário da matéria-prima A a ser utilizada na produção é $ 20,00 e da matéria-prima B é $ 40, GASTOS COM ESTOCAGEM A manutenção de matérias-primas e de produtos acabados incorre em gastos adicionais para a empresa. A apropriação destes gastos é como custo de produção para matérias-primas e despesas de vendas para produtos acabados. Para as matérias-primas, os custos são calculados multiplicando-se a quantidade de estoques existentes no início do período, por 5% do seu preço de compra à vista no período (lembre-se que para as matérias-primas compradas do fornecedor especial não têm custo de estocagem). Para os produtos acabados a despesa com estocagem é de 10% de seu valor contábil no início do período. A seguir é apresentado a fórmula para o cálculo dos gastos com estocagem. Gastos com Estocagem = 0,05 x (Qtde_MPA *1 x Preço à Vista *2 + Qtde_MPB x Preço à Vista) + ( 0,1 x EIPA *3 ) *1 Qtde_MPA = Quantidade de matérias-primas A existentes em estoque no início do período. *2 Preço à Vista = Preço à vista da matéria-prima A no período em que o custo de estocagem está sendo calculado. *3 EIPA = Valor contábil dos estoques iniciais de produtos acabados. Administração da Produção 3-04

14 3.8 - DEPRECIAÇÃO O uso de prédios, instalações e máquinas acarreta em uma desvalorização de parte do patrimônio da empresa. Para representar esta desvalorização é computada, a cada período, uma despesa de depreciação (modo linear). A depreciação de prédios e instalações é de 1% ao período. Esta despesa de depreciação é rateada em 20% para o departamento administrativo, 10% para o departamento de vendas e 70% para o departamento de produção. A depreciação dos prédios e instalações é constante, independente do nível de atividade e de eventual produção extra da empresa. A depreciação das máquinas é toda absorvida pelo departamento de produção. Esta depreciação é de 2,5% ao período, independente do nível de atividade da produção e eventual produção-extra. Administração da Produção 3-05

15 4 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA A administração financeira é responsável pelo controle de empréstimos e financiamentos, aplicação dos recursos, elaboração do fluxo de caixa da empresa, gerenciamento de atrasos de pagamento e, eventualmente, concordata. Todos os empréstimos e financiamentos do mercado são fixados a partir da taxa referencial de juros - TR. Essa taxa determina os juros mínimos praticados pelo mercado financeiro em um determinado período. A Gazeta Industrial divulgará a taxa referencial de juros em vigor para cada período TIPOS DE EMPRÉSTIMOS Existem quatro tipos de empréstimos disponíveis no mercado financeiro. Dois empréstimos programados, um empréstimo especial e um empréstimo para financiamento de máquinas. Os dois primeiros empréstimos são concedidos com taxas de juros pré-fixadas. Os empréstimos especiais e os financiamentos, por sua vez, são concedidos com taxa de juros pós-fixada. No mesmo período a empresa pode receber até três tipos de empréstimos: o empréstimo especial, um empréstimo programado e o financiamento para aquisição de máquinas. Os empréstimos totais da empresa devem respeitar o limite estipulado pelos bancos, onde para cada 1 unidade monetária emprestada deve existir 1,3 unidades monetárias de Ativo Permanente (máquinas, prédios e instalações, cada um com a subtração de sua respectiva depreciação acumulada, mais os terrenos), para ser dado como garantia. Podem ocorrer situações em que, mesmo tendo limite de empréstimos, os bancos não concedam empréstimos à empresa. Tais situações, caso ocorram, serão divulgadas previamente na Gazeta Industrial. Por exemplo: se no final do período 2 as máquinas existentes totalizarem $ , com uma depreciação acumulada de $ , os prédios e instalações forem de $ , com uma depreciação acumulada de $ , os terrenos forem de $ , o máximo de empréstimos a ser concedido seria de $ (( )/1,3). Considerando que a empresa já tenha contraído $ , o limite máximo de empréstimos para o período 3 seria de $ ( ) EMPRÉSTIMO ESPECIAL Esse empréstimo, também chamado de cheque especial, cobre as necessidades de caixa não programadas pela empresa. O empréstimo especial é concedido automaticamente, quando for verificado que a empresa não tenha recursos para cobrir suas despesas do período e ainda tenha limite de empréstimos. A quantia a ser liberada será igual ao valor das despesas a serem cobertas, ou o limite de empréstimo, caso este seja menor. Se a empresa, após utilizar todo o seu limite de empréstimos (caso exista), ainda tiver contas a pagar, estas irão como atrasos a serem pagos no período seguinte. Para o empréstimo especial é cobrada a TR pósfixada mais um valor de 3 a 10%, valor este definido pelo coordenador no início da simulação. O montante emprestado, bem como os juros, deverão ser pagos no próximo período EMPRÉSTIMO PROGRAMADO 1 Nesse tipo de empréstimo, o principal da dívida deve ser pago no próximo período, acrescido da TR préfixada mais 2% (Ex: TR = 5%, juros para o empréstimo = 7%). O limite máximo de empréstimo programado 1 corresponde ao valor de empréstimos totais que a empresa pode solicitar no período. Este valor é o limite de empréstimo constante no Relatório Individual do período passado. Administração Financeira 4-01

16 EMPRÉSTIMO PROGRAMADO 2 Nessa modalidade de empréstimo, o principal da dívida deve ser pago pelo Sistema de Amortização Constante - SAC em 4 parcelas sem período de carência. A taxa de juros cobrada é a TR pré-fixada mais 2% (Ex: TR = 5%, juros para o empréstimo = 7%) e incide sobre o saldo devedor. O limite para este empréstimo segue a mesma sistemática do empréstimo programado 1, sendo que a empresa somente pode solicitar um tipo de empréstimo programado por período FINANCIAMENTO Este tipo de empréstimo é concedido pelo Banco de Desenvolvimento Industrial - BDI e se destina exclusivamente para aquisição de máquinas. A empresa não precisa solicitar este financiamento, pois ele é liberado automaticamente quando da compra de máquinas. O valor liberado pelo BDI para este tipo de empréstimo corresponde a 60% do valor das máquinas a serem adquiridas no período (creditado na conta Financiamento de Máquinas do fluxo de caixa), respeitando o limite da capacidade das instalações que é de unidades por período. Os outros 40% devem ser desembolsados pela própria empresa ou solicitado um empréstimo programado junto a outras instituições financeiras. O Sistema de Amortização Constante - SAC também é utilizado nessa modalidade de empréstimo, mas nesse caso com 4 períodos de carência. Durante os períodos de carência, o único pagamento a ser efetuado é o dos juros. A taxa de juros cobrada é a TR pós-fixada de cada período. Após os períodos de carência a empresa deve pagar o financiamento em 4 períodos. Para o financiamento não importa o limite de empréstimo da empresa, pois as próprias máquinas financiadas são dadas como garantia. ATENÇÃO: No final do período zero todas as empresas obtiveram um financiamento de $ (juros pós-fixados). Este financiamento deve começará a ser amortizado no período 5 ( $ ao período), finalizando no período 8. Os juros, entretanto, devem ser pagos a partir do período 1. Este financiamento destinou-se à construção de novas instalações, o que permitirá a empresa produzir até unidades por período (com produção normal, sem produção extra e um índice de produtividade dos empregados da produção igual a 1.0) APLICAÇÕES A previsão do excedente de caixa da empresa poderá ser aplicado no mercado financeiro. As taxas de juros oferecidas são iguais à taxa referencial de juros em vigor no período mais 1% (Ex: TR = 5%, juros com a aplicação = 6%). A aplicação é feita por período. O resgate do principal e dos juros se dá automaticamente no período seguinte. Uma vez feita esta aplicação, ela não poderá ser resgatada no mesmo período, a menos que a empresa estoure o caixa e não tenha limite de empréstimos suficientes para cobrir este estouro. Nesse caso, o valor aplicado será igual a diferença entre o valor do caixa estourado e o limite de empréstimos disponíveis da empresa (considerando que o valor aplicado seja suficiente para pagar o caixa a descoberto, senão não haverá aplicação) IMPOSTO DE RENDA Sobre o lucro líquido das empresas incide uma alíquota de imposto de renda. Este imposto é pago compulsoriamente no período seguinte ao da apuração do resultado do trimestre (período). O percentual do imposto de renda a ser pago pelas empresas será informado no início da simulação pelo coordenador, podendo variar de 5 a 50%. Administração Financeira 4-02

17 4.4 - DIVIDENDOS As empresas devem destinar, conforme consta de seus estatutos, 25% do lucro líquido do período para o pagamento de dividendos aos seus acionistas. Estes dividendos são pagos no período seguinte ao da apuração do lucro. Consta ainda dos estatutos que, caso a empresa esteja em concordata, não haverá distribuição de dividendos ATRASOS O pagamento das contas da empresa respeitam a seguinte prioridade: contas gerais em atraso (contas que seriam pagas à vista no período anterior acrescidas de juros e multas), atrasos com fornecedores (inclusive juros e multas), atrasos bancários (primeiro é pago os juros e multas, depois a amortização), pagamentos das contas do período (primeiro as contas à vista, depois fornecedores e por último bancos). Caso a empresa não tenha recursos suficientes para pagar todas essas contas e nem limite de empréstimos, essas entrarão em atraso. Estes atrasos são comentados nos itens a seguir ATRASOS BANCÁRIOS Se a empresa não tiver dinheiro suficiente para pagar juros e/ou amortizar dívidas junto aos bancos, estes irão cobrar correção pela TR do período de pagamento mais um valor de 3 a 10% (valor definido pelo coordenador no início da simulação). Além deste valor é cobrado 2% como multa pelo atraso. Caso a simulação permita a tomada de ativos (definido pelo coordenador no início da simulação), os valores em atraso, assim como os juros dele decorrentes, deverão ser pagos impreterivelmente no próximo período, caso contrário os bancos irão tomar ativos dados como garantia. O valor dos ativos será o de mercado para máquinas (valor contábil mais o prejuízo/lucro na venda das máquinas usadas) e o valor contábil para prédios, instalações e terrenos. Na tomada de ativos o banco cobra 30% a mais sobre o valor a tomar a título de serviços prestados. A tomada de ativos por parte dos bancos ocorre inclusive durante o processo de concordata da empresa. A seguir é exemplificada uma situação em que a simulação permite a tomada de ativos da empresa devedora. Máquina nº 1 = $ Depreciação Acumulada = $ Valor Líquido da Máquina = $ Idade da Máquina = 20 períodos Máquina nº 2 = $ Depreciação Acumulada = $ Valor Líquido da Máquina = $ Idade da Máquina = 10 períodos Prédios e Instalações = $ Depreciação Acumulada = $ Valor Líquido dos Prédios e Instalações = $ Valor do Atraso Bancário Sucessivo (2 períodos) = $ CÁLCULO: Para o atraso bancário sucessivo (2 períodos) de $ (neste valor já estão incluídos os juros e multas sobre o atraso) o banco exigirá da empresa a entrega de ativos permanentes no valor de $ ( x 1,3) para quitar a dívida. Levando em consideração as informações dadas, a empresa deverá entregar a máquina nº1, pois é a mais antiga. Considerando que o valor de venda das máquinas usadas no período é igual ao seu valor contábil e este valor líquido é de $ , a empresa receberá, em caixa, a quantia de $ ( ), ficando $ computados como despesas não operacional ( ) na Demonstração de Resultado do Exercício - DRE. No Balanço Patrimonial da empresa sairá $ de Máquinas (máquina 1), $ de depreciação acumulada e $ de empréstimo de curto prazo. Administração Financeira 4-03

18 IMPORTANTE: Supondo que o valor da dívida fosse superior ao valor de mercado da máquina nº1 (a mais antiga), a empresa deveria entregar também a máquinas nº 2 para cobrir o valor dessa dívida. Se o valor da dívida ultrapassar o valor de venda (valor contábil mais o lucro/prejuízo na venda) das máquinas existentes na empresa, esta também deverá entregar parte de seus Prédios, Instalações e Terrenos para quitar o restante da dívida. Se a empresa, em determinado período, não possuir ativos em valor suficiente para quitar todos os atrasos bancários, terá a diferença adicionada no passivo (empréstimos de curto prazo) ATRASOS COM FORNECEDORES Se a empresa não tiver dinheiro suficiente para pagar os seus fornecedores, estes irão cobrar correção pela TR do período de pagamento um valor de 3 a 10% (valor definido pelo coordenador no início da simulação). Além deste valor é cobrado 2% como multa pelo atraso. Caso a simulação tenha possibilidade de concordata e falência (definidas pelo coordenador no início da simulação), os valores em atraso (inclusive os juros e multas sobre os atrasos), deverão ser pagos impreterivelmente no próximo período, caso contrário os fornecedores solicitarão a falência da empresa. Se, entretanto, a empresa não tiver dinheiro suficiente para pagar os fornecedores em atraso, ela pode solicitar a sua concordata para evitar o processo de falência ATRASOS DE OUTRAS CONTAS Se a empresa não tiver dinheiro suficiente para pagar as contas que são pagas normalmente à vista, estas serão corrigidas pela TR do período de pagamento mais um valor de 3 a 10% (valor definido pelo coordenador no início da simulação). Além deste valor é cobrado 2% como multa pelo atraso. Caso a simulação tenha possibilidade de concordata e falência (definidas pelo coordenador no início da simulação), os valores em atraso (inclusive os juros e multas sobre os atrasos), deverão ser pagos impreterivelmente no próximo período, caso contrário os credores da empresa solicitarão a sua falência. Se, entretanto, a empresa não tiver dinheiro suficiente para pagar estes credores no segundo período em atraso, ela pode solicitar a sua concordata para evitar o processo de falência CONCORDATA No início da simulação o coordenador irá determinar se haverá possibilidade de concordata e falência das empresas. Caso afirmativo, a empresa poderá solicitar, através da folha de decisões (ou do sistema de apoio às decisões, se tiver sendo utilizado), a concordata ao juiz (coordenador) em virtude de ter atrasado o pagamento de fornecedores e/ou demais contas no período anterior (observe que a concordata somente será aceita para atrasos de pagamento de credores sem garantias reais, o que não é o caso dos bancos). A empresa pode escolher a concordata do tipo 1 ou 2, dependendo da sua capacidade de pagamento. Durante os períodos de concordata a empresa não poderá, em princípio, comprar de fornecedores a prazo (com exceção do 1º período da concordata) e não poderá atrasar contas, senão é decretada a sua falência. A seguir são apresentadas as formas de pagamento de débitos na concordata. 1º PERÍODO - A empresa irá solicitar a concordata no início desse período, mas somente após ter comprado de fornecedores. Desta forma, as compras de fornecedores ainda poderão ser feitas a prazo e, por conseqüência, serão renegociadas. Os valores a serem renegociados de fornecedores são todas as parcelas das compras feitas a prazo (inclusive do período da concordata) e o valor em atraso (já corrigidos). Para os atrasos das demais contas o valor a ser renegociado é o próprio valor do atraso, (já corrigidos). O valor total a pagar em função da renegociação depende do tipo de concordata escolhido, podendo ser 60% (concordata tipo 1), ou 75% (concordata tipo 2) do valor a ser renegociado. No primeiro período da concordata apenas as contas contraídas nesse período deverão ser pagas (com exceção dos pagamento a bancos que devem continuar a ser pagos normalmente). Entretanto, se alguma destas contas não forem pagas (inclusive a parcela à vista das compras feitas junto a fornecedores neste período), a empresa entrará em processo de falência. Administração Financeira 4-04

19 2º PERÍODO - Pagamento de 100% (concordata tipo 1) ou 50% (concordata tipo 2) das dívidas renegociadas corrigidas pela TR do 2º período, conforme o tipo de concordata solicitado (os 50% restantes da concordata do tipo 2 também serão corrigidos pela TR). Além destas contas, também deverão ser pagas todas as contas desse período. O não pagamento de qualquer uma destas contas levará a empresa ao processo de falência. 3º PERÍODO - O terceiro período de concordata somente existirá para a concordata do tipo 2. A empresa deverá pagar os 50% restantes das contas em atraso (corrigidas pela TR do 3º período). Além destas contas, também deverão ser pagas todas as contas desse período. O não pagamento de qualquer uma destas contas levará a empresa ao processo de falência CONDIÇÕES PARA APROVAÇÃO DA CONCORDATA - Possuir contas em atraso junto a fornecedores e/ou outros credores (com exceção dos bancos). - Não ter estado em concordata em períodos anteriores. - Ter a aprovação do Juiz (Coordenador) VANTAGENS EM CONSEQÜÊNCIA DA CONCORDATA - Renegociação de dívidas (exceto com bancos), inclusive com fornecedores sem atrasos. - Redução do total da dívida (exceto com bancos) em 40% (concordata tipo 1), ou 25% (concordata tipo 2). Este valor será contabilizado como resultado (lucro) não operacional no período de aprovação da concordata. - Durante a concordata as contas renegociadas são corrigidas apenas pela TR (até o seu pagamento). - Caso a empresa tenha tido lucros nos períodos de concordata, não haverá distribuição de dividendos no período de solicitação, assim como no próximo período (concordata tipo 1) ou nos próximos 2 períodos (concordata tipo 2). - Folga financeira, conforme cronograma de pagamento das contas renegociadas apresentado a seguir: Pagamento das Contas Renegociadas na Concordata Período1º2º3º Concordata Tipo 1-100Não tem Concordata Tipo 2-50%50% DESVANTAGENS EM CONSEQÜÊNCIA DA CONCORDATA - Enquanto a empresa estiver nesse processo, os fornecedores, em princípio, somente aceitarão encomenda com pagamento à vista no 2º e 3º períodos da concordata. - A empresa perde o direito de negociar seus ativos, não podendo oferecê-los como garantia para pedir empréstimos junto a bancos. Portanto, ela não receberá empréstimos durante a concordata. O financiamento para aquisição de máquinas também estará, em princípio, suspenso. - As ações da empresa em concordata sofrem uma redução no seu valor enquanto a empresa estiver nessa situação, conforme tabela a seguir: Administração Financeira 4-05

20 Redução na Cotação das Ações Provocada pela Concordata Final do Período1º2º3º Concordata Tipo 160%NormalNormal Concordata Tipo 260%40%Normal CONTABILIZAÇÃO PARA A CONCORDATA No período de solicitação da concordata (1º período) ocorre um ajuste para contabilizar a redução da dívida renegociada. O valor que a empresa conseguir como redução (40% para concordata tipo 1 ou 25% para concordata do tipo 2) será diminuído do passivo da empresa e considerado como Resultado Não Operacional do período. (já que não é uma operação normal da empresa). O valor a pagar das compras feitas a prazo junto a fornecedor nesse período também terão uma redução equivalente de seu saldo devedor. Os valores renegociados na concordata devem ser pagos integralmente no período seguinte (concordata tipo 1) ou 50% em P+1 e 50% em P+2 (concordata do tipo 2). Durante a concordata, a empresa deve gerenciar corretamente o seu fluxo de caixa. Normalmente no primeiro período há lucro (em função do perdão das dívidas) e sobra recursos em caixa. No segundo e terceiro períodos (concordata do tipo 2) a situação se inverte, com a empresa tendo dificuldades para saldar as dívidas renegociadas FALÊNCIA A falência é o processo de execução (venda) coletiva, em que todos os bens da empresa falida são arrecadados para uma venda judicial forçada, com a distribuição dos seus ativos entre todos os credores. O processo de falência é irreversível, não tendo como a empresa sair desta situação. A empresa deixará de existir e sua participação no mercado será distribuída entre as demais empresas. A existência da concordata e da falência será definida pelo coordenador no início da simulação. Situações que geram a falência de uma empresa: Dois atrasos consecutivos no pagamento do mesmo débito junto a fornecedores ou demais credores (exceto bancos). Atraso no pagamento de qualquer conta durante a concordata, com exceção de atrasos bancários. Finalização da falência: Uma vez ocorrida uma das situações que geram a falência, a empresa entrará em processo de falência. No período seguinte todos os seus relatórios serão zerados (Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado do Exercício, Situação de Mercado e Relatório Individual) POSSÍVEIS SITUAÇÕES FINANCEIRAS DA EMPRESA Durante a simulação as empresa poderão apresentar uma das seguintes situações financeiras: Situação Normal: sem atrasos. Inadimplente: pagamentos em atrasos (bancos, fornecedores e/ou demais credores). Concordata Tipo 1: solicitada pela empresa para tentar melhorar sua situação financeira. Concordata Tipo 2: solicitada pela empresa para tentar melhorar sua situação financeira. Em Falência: dois períodos consecutivos em atraso de uma mesma conta (com exceção de atrasos junto a bancos), ou atraso de pagamento (também com exceção de bancos) durante a concordata. Falida: empresa fora da simulação. Administração Financeira 4-06

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