Capítulo 2 Supervisão e Estabilidade do Sistema Financeiro

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1 Capítulo 2 Supervisão e Estabilidade do Sistema Financeiro

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3 1. Estabilidade do Sistema Financeiro De conformidade com o estabelecido na sua Lei Orgânica, compete ao BCV velar pela estabilidade da moeda e promover a liquidez, a solvência e o normal funcionamento do sistema financeiro. Para tal, o BCV tem diversas atribuições legais, tais como ser prestamista de última instância e regulamentador em matéria de sistema financeiro. A atenção dada pelo BCV no que se refere à estabilidade financeira tem estado centrada sobretudo a nível regulamentar e prudencial. Contudo, os desenvolvimentos recentes, em particular a dinâmica que se vem registando a nível do mercado de capitais, requerem atenção especial pela complexidade que vêm trazer ao sistema de pagamentos e liquidações nacional. O sistema financeiro em Cabo Verde registou no exercício de 2006 uma evolução positiva, com um crescimento do activo líquido do sistema bancário de 18,3% e um aumento de 12% do volume de prémios no sistema segurador. Durante o ano, para o conjunto das instituições do sistema, os indicadores de rendibilidade, de liquidez e de qualidade do crédito apresentaram aumentos, tendo no entanto o indicador de solvência revelado alguma deterioração, mas situando-se, ainda assim, em valor superior ao mínimo requerido. Considerando o universo das instituições autorizadas e em funcionamento, o sistema financeiro comportava em 2006, do lado da banca, quatro instituições de crédito, cinco instituições parabancárias e treze instituições financeiras internacionais. O mercado segurador, por seu turno, incluía duas companhias de seguro, setenta mediadores de seguro, dos quais se destacam três corretoras de seguro. 2. Sistema Bancário Pela importância que tem na intermediação de fundos na economia, o sistema bancário é fundamental na determinação das condições de estabilidade financeira na economia cabo-verdiana. Este sector assume papel importante no sistema financeiro, uma vez que qualquer maior distúrbio ou interferência pode afectar negativamente todo o sistema financeiro e a própria economia, em geral. Deste modo, a estabilidade do sistema financeiro está dependente da saúde e da robustez do sector bancário e da sua resistência financeira a choques. Findo o exercício económico de 2006, regista-se uma ligeira deterioração da relação fundos próprios por activos ponderados por níveis de risco, ou seja, do rácio de solvabilidade que, contudo, se encontra ainda a um nível superior às normas estabelecidas pelo Banco de Cabo Verde. Constata-se, porém, uma Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de

4 melhoria na estrutura de capitais do sistema, com uma variação positiva de 9%. Esta evolução ficou a dever-se ao aumento e à afectação dos resultados líquidos, traduzindo a preocupação dos bancos em preservar um nível adequado de capital para garantir a solidez e a capacidade de absorção de perdas futuras. Capital Adequado Quadro 31 Indicadores de Robustez do Sector Bancário Capital Próprio (Tier 1) por activos ponderados por grau de risco 14,1 12,6 11,4 Fundos Próprios (Tier 1 e Tier 2) por activos ponderados por grau de risco 13,7 12,2 10,9 Qualidade do Activo Crédito mal parado no total do crédito 7,2 6,3 3,9 Crédito mal parado líquido de provisões -12,9-16,9-17,8 Provisões por crédito mal parado 99,3 104,9 104,1 Rendibilidade Rendibilidade dos Activos (ROA) 0,7 0,6 1,0 Rendibilidade dos Capitais (ROE) 13,2 10,5 19,3 Margem Financeira no Produto Bancário 65,5 62,7 67,2 Custos Operacionais no Produto Bancário 67,2 71,7 63,3 Liquidez Crédito por Depósitos 51,3 47,9 52,6 Fonte: Relatórios e balancetes dos Bancos Comerciais A carteira de crédito dos bancos apresentou uma situação globalmente positiva, em 2006, num contexto de redução do rácio do crédito mal parado no total do crédito, de 6,3% em 2005 para 3,9%. O crédito mal parado encontra-se totalmente provisionado, o que, simultaneamente ao cumprimento dos requisitos mínimos de capital, contribuiu para a solidez do sistema. Por outro lado, desenvolvimentos recentes no sistema financeiro cabo-verdiano, nomeadamente a introdução de produtos cross selling na colaterização do crédito, têm contribuído para a redução do risco de crédito. Observa-se, contudo, de acordo com a tendência histórica, que o crédito continua concentrado no segmento de crédito a particulares e com maior relevância para a construção e imobiliária, sector que tem evidenciado alguma sensibilidade ao ciclo económico e que, por apresentar garantias reais, tem menor risco de incumprimento. Não obstante, os bancos continuam expostos a um potencial risco de crédito, associado a uma possível deterioração das condições económicas. 78 Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de 2006

5 Quadro 32 Distribuição do Crédito por Sectores (em percentagem do total do crédito concedido a empresas não financeiras e particulares) 1. Crédito concedido a empresas não financeiras Transaccionáveis 9,5 6,2 4,9 Agricultura, Silvicultura, Caça e Pesca 1,4 1,1 0,8 Indústrias Extractivas 0,1 0,0 0,1 Indústrias Transformadoras 8,0 5,1 4,0 Não Transaccionáveis 32,6 31,1 39,1 Electricidade, Água e Gás 1,2 0,8 10,8 1 Construção e Obras Públicas 2,8 2,8 3,9 Comércio, Restaurante e Hotéis 11,7 11,4 9,8 Transportes e Comunicações 4,7 5,5 5,6 Serviços Prestados às Empresas 1,5 1,2 0,9 Serviços Sociais e Pessoais 10,7 9,4 8,2 2. Crédito concedido a particulares 2 57,9 62,6 56,0 Habitação 42,5 51,6 46,9 Outros fins 15,4 11,0 9,1 Fonte: Banco de Cabo Verde. 1 Inclui crédito à Electra. 2 Inclui créditos a emigrantes. Nota: 2006 passa a incluir o crédito concedido pela CECV. Contrastando com o comportamento registado em 2005, a rentabilidade dos bancos apresenta uma performance positiva, em 2006, quando medida pela taxa de rentabilidade dos activos (ROA 5 ) e pela taxa de rentabilidade dos capitais próprios (ROE 6 ). Tal evolução reflecte, por um lado, o comportamento da margem financeira dos bancos que, em 2006, apresenta uma variação superior a 35%, que compara à variação negativa registada em 2005 e, por outro lado, a melhoria da eficiência, em termos de custos (administrativos, amortizações, provisões etc.), medida pelo rácio custos operacionais no produto bancário. A liquidez no sistema, entendida como a capacidade de transformação de activos mais líquidos em liquidez primária, também se encontra salvaguardada, com um nível de aplicação em produtos mais líquidos, nomeadamente, em títulos do Estado e aplicações no mercado interbancário, respectivamente de 28% e 12%, em Return on assets 6 Return on equity Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de

6 Quadro 33 Índice de Transfomação dos Depósitos Aplicações (mais relevantes e por ordem crescente de liquidez) Aplicações em Crédito 50,77 47,91 52,66 em percentagem Grau de Risco por Activo em % Habitação 15,73 26,21 25,90 50 Outros 35,04 21,70 26, Aplicações em Títulos de Dívida Pública 29,64 31,11 27,06 Bilhetes do Tesouro 0,09 0,79 0,55 0 Obrigações do Tesouro 18,58 20,89 18,66 0 TCMF 10,98 9,44 7,86 0 Aplicações Interbancárias 3,54 11,46 12, Desenvolvimento Institucional e Quadro Regulamentar A cobertura bancária no país vem registando consideráveis melhorias, traduzidas no crescimento da actividade bancária, quer ao nível de captação de depósitos e de concessão de crédito, quer ao nível da prestação de serviços. De realçar, também, o crescente aumento da confiança no sistema financeiro nacional em geral e, em particular, nas actividades bancárias, traduzido, designadamente, no papel que os bancos vêm prestando em prol do desenvolvimento do Mercado da Bolsa de Valores do país. Em finais de 2006, o sistema bancário nacional, no segmento de mercado on shore, agregava as seguintes instituições: Banco Comercial do Atlântico, Caixa Económica de Cabo Verde, Banco Interatlântico e Banco Cabo-Verdiano de Negócios, Sociedade de Capital de Risco A Promotora, Cotacâmbios de Cabo Verde, ECV Serviços Financeiros, Sociedade Interbancária de Sistema de Pagamentos (SISP) e uma sociedade de leasing. De referir, que a cobertura da rede bancária interna foi alargada com a instalação de mais 7 agências, elevando-se assim para 51 o número de agências do sistema bancário nacional. Do universo das instituições autorizadas, o sistema financeiro comportava até final de Dezembro de 2006 treze instituições financeiras internacionais, sendo dez em actividades bancárias e as restantes em actividades de gestão de fundos mobiliários e de pensões. Para o nível de crescimento da actividade bancária, em 2006, contribuíram igualmente o desenvolvimento progressivo do sistema de pagamentos, tendo-se verificado um aumento considerável do volume de transacções nas 80 Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de 2006

7 caixas automáticas (ATM), nos terminais de pagamento (POS), para além do número de cartões em uso corrente. De realçar o grau de adesão ao cartão visa, produto introduzido em finais de 2005, com um total próximo de mil e quinhentos cartões emitidos e em circulação. Quadro 34 Transacções dos Cartões de Pagamentos e Terminais de Pagamentos Cartões produzidos * * 40,402 Dos quais Cartões Visa 1,458 ATM N.º de Caixas Automáticas ATM (valores acumulados) 37* Volume de transacções Levantamento * * Valor das transacções (milhares de escudos) * * POS N.º de Terminais de Pagamento TPA (POS) (valores acumulados) Volume de transacções 245, , ,398 Valor das transacções (milhares de escudos) Fonte: BCV e Relatório de SISP * Valores inconsistentes com os registados no relatório do ano passado, devido às correcções introduzidas em 2006 Ao longo de 2006, as principais alterações ao enquadramento regulamentar, definidas pelo Banco de Cabo Verde, estiveram relacionadas com a constituição de novas instituições financeiras internacionais, num total de 5. Assistiu-se também à realização de um conjunto importante de actividades relacionadas com a capacitação institucional, tendo sido levadas a cabo acções de assistência técnica destinadas ao ajustamento do quadro jurídico, legal e regulamentar do sistema financeiro nacional, bem como acções de formação especializada para quadros do sistema, ambas visando a qualificação e a aproximação do sistema financeiro nacional ao sistema financeiro internacional Actividade Bancária Em 2006, a actividade do sector bancário, medida pelo volume total do activo líquido do sistema, acusou um crescimento de 18,3%, ligeiramente inferior ao registado em 2005, tendo o saldo agregado do sistema ascendido a milhões de escudos. A actividade de intermediação financeira acusou igualmente um aumento, tanto em volume, como em rendibilidade, traduzido no alargamento dos índices de transformação de créditos e títulos e no aumento da produção das margens financeira e complementar. Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de

8 Quadro 35 Balanço Agregado do Sistema Unidades: Contos / /2005 Valor Valor Valor Var. Abs. Var. % Var. Abs. Var. % Disponibilidades ,3% ,9% Crédito Total ,8% ,0% Crédito Vencido ,2% ,8% Títulos da Dívida Pública ,1% ,4% (OT & BT) ,1% ,4% (TCMF) ,0% 0 0,0% Provisões Créd. Vencido ,2% ,4% Activos Líquidos ,0% ,3% Depósitos ,4% ,1% Recursos de Inst. Crédito ,4% ,6% Recursos Próprios ,1% ,0% Fonte: Relatórios e balancetes dos Bancos Comerciais Por seu turno, os recursos próprios das instituições, mantendo a tendência dos anos anteriores, evoluíram positivamente, com o acréscimo registado nas reservas. Estas têm vindo a progredir em função das afectações dos resultados dos exercícios anuais. Assim, no final de 2006, os recursos próprios das instituições representavam 5,13 % dos fundos captados. De referir, que a utilização dos recursos das instituições de crédito no mercado interbancário, bem como de outros passivos, revela-se ainda bastante modesta, em comparação com a utilização de outras fontes de financiamento pelos bancos. O crédito a clientes evidenciou um aumento significativo face ao saldo acumulado da carteira em Dezembro de 2005, traduzido numa taxa de crescimento de 32% e reflectindo-se de imediato na melhoria do índice de transformação que, de 47,9% em 2005, passou para 52,7% em Esta evolução poderá ser explicada pelo objectivo dos bancos de aumentar a rentabilidade das suas aplicações e, desse modo, direccionar maiores recursos para o mercado de crédito, que também é potencialmente mais rentável. Poderá estar ainda associada a um acréscimo da capacidade de demanda e absorção do crédito pelo sector real da economia. No final do ano de 2006, os Títulos da Dívida Pública em carteira das instituições ascendiam a milhões de escudos ( milhões de escudos em 2005), marcando uma variação positiva de 4,4%. Desse montante total, milhões de escudos correspondem aos Títulos Consolidados de Mobilização Financeira (TCMF), montante que permaneceu constante relativamente a O crédito e juros vencidos registaram uma redução significativa, na ordem 82 Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de 2006

9 dos 17,8%, o que fez baixar a sua configuração na carteira global de 6,31%, em 2005, para 3,9%, em Conforme esperado, esta evolução foi acompanhada de um movimento idêntico nas provisões para crédito e juros vencidos, que regrediram em 18,4%, comparativamente ao saldo do período homólogo. Os depósitos de clientes registaram um acréscimo de 20,1% (mais13,669 milhões de escudos), superando a taxa de variação do período homólogo em mais 3,8 p.p.. Para o aumento dos depósitos, contribuíram a política contínua de expansão da rede comercial e a aposta no reforço da competitividade, com reflexos na angariação de novos clientes e na melhoria da qualidade dos serviços. Os depósitos à ordem cresceram a um ritmo mais acelerado, à taxa de 32,1%, contra 23,9% em 2005, enquanto que os depósitos a prazo apresentaram uma evolução mais moderada, à taxa de 11,2%, face à de 12,9% em Resultados de Exploração Os resultados do exercício de 2006 apresentaram uma variação bastante positiva, na ordem dos 95% (correspondendo em termos absolutos a uma variação de 379,7 milhões de escudos), determinada, principalmente, pelos desempenhos alcançados nas margens financeira e complementar, aliados à variação positiva do cash-flow de exploração. A evolução da margem financeira beneficiou, especialmente, do efeito residual do repricing gap (ajustamento das taxas activas e passivas efectuadas no decurso do exercício de 2005), explicado grandemente pelo aumento dos juros e proveitos equiparados em 11,6%, enquanto os juros e custos equiparados caem 8,7%. A margem complementar, reflectindo principalmente a evolução da actividade de crédito, aumentou de 10,7% para 11,3%, em Ainda de realçar, o aumento expressivo das comissões líquidas, de 2,6% em 2005 para 36,8% em Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de

10 Quadro 36 Demonstração de Resultados Variação % /04 06/05 Juros e proveitos equiparados ,7 11,5 Juros e custos equiparados ,9-8,7 Rendimento de títulos (variáveis) ,7 12,4 Margem financeira ,1 35,4 Comissões líquidas ,6 36,8 Proveito Líq. de operações financ ,6-44,7 Outros proveitos bancários líquidos ,5 18,2 Margem complementar ,7 11,2 Produto bancário ,3 26,4 Custos de funcionamento ,9 12,5 Cash flow de exploração ,5 48,4 Amortização do exercício ,8 6,6 Provisões líquidas do exercício ,6 16,8 Resultado de exploração ,1 232,2 Ganhos extraordinárias ,3-9,6 Perdas Extraorinárias ,0-35,7 Resultado antes de impostos ,1 99,8 Imposto sobre resultados ,7 125,4 Resultado do exercício ,0 95,3 Fonte: Relatórios e balancetes dos Bancos Comerciais O cash-flow de exploração recuperou do decréscimo em 6,5% que tinha registado em 2005, crescendo 48,4% com a expansão do produto bancário e com o crescimento moderado dos custos de funcionamento e das despesas de amortizações. Os custos e as despesas, apesar de terem progredido a taxas marginais crescentes, evoluíram moderadamente, à excepção das provisões líquidas do exercício, que cresceram 11,2 p.p., relativamente ao período homólogo. No entanto, estes acréscimos revelam-se consentâneos com o dinamismo da actividade global do sector no exercício de 2006, designadamente, no que se refere à continuidade da política de expansão da rede comercial, com reflexo directo na criação de novas agências, contratação de mais pessoal, entre outras acções que concorrem igualmente para o aumento dos custos e despesas de funcionamento. O acréscimo das provisões líquidas do exercício é resultado, por um lado, do aumento da carteira de crédito, que eleva necessariamente para níveis superiores a componente de provisões para riscos gerais de crédito e, por outro, da exigência do restabelecimento do nível de aprovisionamento das responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência suportadas por um dos 84 Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de 2006

11 bancos do sistema ditada pelo objectivo da convergência às Normas da International Accountig System ( IAS) e International Financial Reporting Standards (IFRS) Rentabilidade Reflexo do quadro económico globalmente positivo, os indicadores de rendibilidade, bem como de eficiência, medidos pelo cost to income, acusaram um maior nível de desempenho que no ano anterior. Com efeito, os índices de rendibilidade, designadamente os de rendibilidade do activo (ROA) e os de rendibilidade dos capitais próprios (ROE), aumentaram em 0,4 p.p. e 8,8 p.p., respectivamente, tendo passado o ROA de 0,6% em Dezembro de 2005 para 1,0% em Dezembro de 2006 e o ROE de 10,5% em 2005 para 19,3% em O rácio Cost to Income, por sua vez, baixou de 71,7% para 63,3%, indiciando ganhos de produtividade. Quadro 37 Alguns Indicadores Bancários Variação % 05/04 06/05 Margem Financeira ,1% 35,4% ROA = Resultados Líquidos/Activo Médio* 0,7% 0,6% 1,0% -0,1 p.p. 0,4 p.p. ROE = Resultados Líquidos/Capitaís Próprios Médios* 13,2% 10,5% 19,3% -2,7 p.p. 8,8 p.p. (*) Média dos últimos 3 anos Riscos de Liquidez e de Crédito Os bancos são instituições inerentemente ilíquidas, visto que a sua actividade de intermediação pressupõe a transformação de passivos obtidos junto a clientes, geralmente exigíveis no curto prazo, em activos, sob forma de créditos concedidos a clientes, que são ilíquidos e não transaccionáveis a curto prazo. Logo, o risco de liquidez está associado à possibilidade de enfrentar dificuldades no refinanciamento dos seus activos e no reembolso dos passivos exigíveis a curto prazo. Quanto ao risco de crédito este está associado às possíveis perdas que os bancos possam ter no caso dos devedores não honrarem os seus compromissos. Do ponto de vista do crédito, pode-se afirmar que o risco assumido em 2006 foi superior ao assumido em 2005, na medida em que a afectação de recursos em crédito foi superior às aplicações em títulos e em Instituições de Crédito (IC) e no interbancário, estes que são instrumentos de aplicação que proporcionam ao mesmo tempo uma maior liquidez e um menor grau de risco. Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de

12 Neste contexto, o rácio crédito bancário/depósitos, um indicador do grau de transformação dos recursos captados junto a clientes em crédito, registou um acréscimo, passando de 47,9% para 52,7%, em 2006, o que representa um ganho relativo da actividade de crédito no global da actividade bancária, mas, simultaneamente, um aumento do risco de liquidez, que resulta de uma maior captação de recursos de clientes e um aumento da actividade creditícia. Gráfico 37 Evolução do Crédito e Depósitos Por outro lado, observa-se que, tanto o nível do risco, como o grau de liquidez, tendem a atingir níveis mais críticos, determinados pela situação estrutural do mercado, pouco diversificado, o que, por sua vez, obriga a que as aplicações se concentrem num númer o reduzido de categorias de activos. No que se refere à qualidade da carteira de crédito, a análise da carteira do crédito vencido e das respectivas provisões aponta para ganhos de eficiência, traduzidos na diminuição da carteira de créditos vencidos. Nesse quadro, as provisões para crédito e juros vencidos também diminuíram, traduzindo correctamente o sentido da correlação existente entre os dois factores. Gráfico 38 Evolução das Provisões 86 Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de 2006

13 Grau de Concentração É importante analisar a distribuição sectorial do crédito, na medida em que uma grande concentração num determinado sector ou actividade torna os bancos vulneráveis ao desenvolvimento adverso nesse sector ou actividade. Em 2006, o crédito concedido pelos bancos ao sector privado cresceu cerca de 30% comparativamente a 2005, impulsionado pelo crédito à habitação (47% do total), aliado a um expressivo aumento do crédito ao sector de electricidade, água e gás (11% do total). Da análise do crédito concedido, constata-se que o crédito a empresas apresenta uma concentração tradicional no subsector do comércio, restaurante e hotéis, em torno de 22,3%, um comportamento natural, tendo em consideração a estrutura terciarizada da nossa economia. A particularidade a registar em 2006 prende-se com o crédito ao sector de electricidade, água e gás, que passa de 2,8% para 10,8% no total do crédito sectorial concedido, explicando de certo modo a ligeira redução da representatividade do crédito concedido ao 1.º daqueles sectores que, em 2005, atingia os 30,6%. No sub sector do crédito a particulares, que representava em % do total do crédito concedido, o crédito à habitação apresenta uma participação de 80%, indiciando a dependência dos bancos a este segmento. 3. Sistema Segurador A actividade seguradora, em 2006, continuou a apresentar a tendência positiva que vem observando desde 2005, com um crescimento do volume de prémios de 12% (10% em 2005 e -7,4% em 2004). Reflectindo esta evolução, o índice de densidade, medido pelo rácio prémio por população, situou-se nos 36,4 dólares americanos, registando um acréscimo de 4,1 dólares, comparativamente ao ano anterior. De salientar, no entanto, que o índice de penetração, medido pelo rácio prémios por PIB, estabilizou-se em 2006, situando-se em 1,46% do PIB (1,49% em 2005). Quadro 38 Taxa de Penetração e Densidade do Seguro Taxa de Penetração do Seguro na Economia 1 1,66% 1,51% 1,49% 1,46% 2. Prémios de Seguro Directo p/capita em USD 2 33,1 30,0 32,3 36,4 Fonte: Banco de Cabo Verde 1 Cálculos efetuados com base nas estimativas do PIB do FMI 2 Cálculos efetuados com base nas previsões do INE de crescimento da população Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de

14 3.1 - Carteira de Prémios Em 2006, o sector segurador gerou o montante de 1.542,4 milhões de escudos de produção de seguro directo e de resseguro aceite, o que se traduziu num crescimento global de 12,6%. A estrutura da carteira não sofreu alterações significativas em 2006, continuando o ramo não vida a contribuir mais significativamente para o acréscimo da produção, particularmente nos sectores de transporte e automóvel. Gráfico 39 Estrutura da Carteira 2006 No entanto, é de destacar o crescimento expressivo do ramo vida, com um volume de produção de 20,7 milhões de escudos, que compara aos 9,62 milhões de escudos verificados em O comportamento do ramo vida ficou a dever-se, fundamentalmente, ao início da exploração da modalidade de seguro de vida ligado ao crédito à habitação, o seguro hipotecário. Contudo, este ramo continua sendo pouco representativo, com um total de prémios de 1,34% em 2006 (0,7% em 2005). A carteira não vida, tal como nos exercícios anteriores, tem sido assegurada, fundamentalmente, pelos seguros automóvel e transportes, com representatividade na carteira total de prémios de 42,75% e 22,35%, respectivamente. 88 Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de 2006

15 Quadro 39 Evolução e Estrutura da Carteira milhares de ECV milhares de ECV Taxa variação em % Peso em % milhares de ECV Taxa variação em % Vida ,6 0, ,5 1,3 Peso em % Acidentes e Doença ,3 10, ,7 10,5 Incêndio e Outros Danos ,8 14, ,7 14,3 Automóvel ,3 44, ,1 42,8 Transportes ,1 22, ,3 22,3 Responsabilidade Civil ,8 5, ,4 6,6 Diversos , , ,1 Totais , ,1 100, ,6 100,0 Fonte: Banco de Cabo Verde A evolução do mercado segurador na carteira não vida resulta do comportamento dos principais ramos, a saber: Ramo automóvel, que continua a ser o mais dinâmico, com um total de prémios na ordem dos 43% ( milhões de escudos); Ramo transportes, com um volume de produção de milhões de escudos, tendo apresentado no exercício de 2006 um aumento moderado de prémios (10,3%); Ramo incêndio e outros danos, que abrange uma larga variedade de cobertura (incêndio e roubo, fenómenos naturais e riscos múltiplos), que cresceu 10,7%, um nível de produção correspondente a milhões de escudos; Ramo acidentes e doença, com uma produção de milhões de escudos, que marca uma variação positiva de 15,7%. Este ramo que, entre outras modalidades, inclui o seguro obrigatório e facultativo de acidentes de trabalho, ocupou, em 2006, a quarta posição em termos de encaixe de prémios (10,59% do total); Ramo responsabilidade civil geral, que registou um acréscimo significativo (29,4%), passando os prémios arrecadados para milhões de escudos ( milhões de escudos, em 2005); Ramo diversos (inclui acidentes pessoais, viagens, furto ou roubo, construções e maquinarias, entre outros), que registou um aumento de 32%, atingindo milhões de escudos Resseguro Cedido Os prémios de resseguro cedidos aumentaram de 492,6 milhões de escudos em 2005, para 560,2 milhões de escudos em Assim, a taxa de cedên- Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de

16 cia global, medida pelo rácio prémios de resseguro cedido por prémios brutos emitidos, cresceu ligeiramente em 2006 (0,4 p.p., relativamente a 2005), situando-se em 36,3% Sinistralidade Os custos com sinistros aumentaram 10,6 milhões de escudos, em termos absolutos, face a 2005, passando para 723,9 milhões, em O ramo automóvel continua com um peso preponderante na estrutura de custos com sinistros, 58,4%, seguido do ramo transportes, 34,5%. Quadro 40 Evolução dos Custos com Sinistros milh. de ECV milh. de ECV Tx. var. em % Peso em % milh. de ECV Tx. var. em % Peso em % Vida ,5 1, ,5 0,9 Acidentes e Doença ,6 4, ,6 3,9 Incêndio e Outros Danos ,4 11, ,6 4,3 Automóvel ,8 55, ,0 58,4 Transportes ,0 27, ,1 34,5 Responsabilidade Civil ,8-0, ,7-0,2 Diversos ,8-0, ,7-2 Totais ,5 100, ,4 100,0 Fonte: Banco de Cabo Verde Em termos globais, a taxa de sinistralidade global, medida pelo rácio custos com sinistros por prémios adquiridos, registou uma diminuição de 51,7% em 2005, para 46,9%, em Gráfico 40 Taxa de Sinistralidade Global 90 Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de 2006

17 3.4 - Resultados A actividade seguradora obteve, em 2006, um resultado positivo, no montante de 106,5 milhões de escudos, o que representa um aumento de cerca de 22,5 milhões de escudos relativamente ao ano anterior, resultado do crescimento verificado nos prémios processados e da diminuição dos custos com sinistros. Quadro 41 Resultado Líquido Agregado (em milhares de escudos) Conta de Ganhos e Perdas Proveitos e Ganhos Custos e Perdas Resultado Impostos sobre Rendimentos Resultado Líquido Fonte: Banco de Cabo Verde; Agregado do sector Provisões Técnicas e Investimentos No exercício de 2006, o valor das provisões representou 69,4% dos prémios emitidos (81,4% em 2005). Contrariamente aos anos anteriores, registou-se uma diminuição de 3,9% das provisões técnicas, que atingiram no final de ,9 milhões de escudos, explicada, essencialmente, pela redução das provisões para sinistros (10,9%). Estas, com um peso de 74%, continuam com uma expressão preponderante na estrutura das provisões técnicas, sendo de destacar também o peso do ramo automóvel (51,5%). Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de

18 Quadro 42 Provisões Técnicas milhares de ECV milhares de ECV Tx. var. em % Peso em % milhares de ECV Tx. var. em % Peso em % Provisões Técnicas Provisão Matemática do Ramo Vida ,4 1, ,2 1,8 Provisão para Riscos em Curso ,6 18, ,0 24,0 Provisão para Sinistros ,5 80, ,9 74,2 De Vida ,6 0, ,5 0,0 De Acidentes de Trabalho ,3 9, ,4 11,2 De Automóvel ,6 44, ,0 51,5 De Outros Ramos ,1 25, ,0 11,5 Provisão para Desvios de Sinistralidade Total ,6 100, ,9 100,0 Fonte: Banco de Cabo Verde Os activos passíveis de representação das provisões técnicas superaram as responsabilidades assumidas em 122,7 milhões de escudos, o que corresponde a uma taxa de cobertura de 111,44%. Quadro 43 Cobertura das Provisões Técnicas por Activos em milhares de escudos e em % Provisões Técnicas Activos /1. Grau de Cobertura 100,2% 113,4% 119,8% 111,4% Fonte: Banco de Cabo Verde Em 2006, os investimentos atingiram 1.660,6 milhões de escudos, registando um aumento líquido de 237,3 milhões de escudos, mais 16,7% relativamente a No que concerne à estrutura, os terrenos e edifícios continuaram a ter um peso determinante no total da carteira de investimentos (43,4%), seguidos dos títulos de rendimento variável (32,6%), dos depósitos em instituições de crédito (18,4%) e dos títulos de rendimento fixo (5,5%). 92 Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de 2006

19 Quadro 44 Composição dos Investimentos milhares de ECV milhares de ECV Peso em % milhares de ECV Peso em % Terrenos e Edifícios ,4 Títulos de Rendimento Fixo , ,5 Títulos de Rendimento Variável , ,6 Depósitos em Instituições de Crédito , ,4 Total , ,0 Fonte : Banco de Cabo Verde Margem de Solvência Os capitais próprios disponíveis para cobertura da margem atingiram o montante de 956,8 milhões de escudos em 2006, marcando uma diminuição do rácio de solvência para 219,3% (232,9% em 2005), revelando um excedente de cobertura de 520,4 milhões de escudos. Quadro 45 Margem de Solvência Elementos Constitutivos da Margem Montante da Margem a Constituir /2. Rácio de Solvência 129,8% 170,1% 232,9% 219,3% Fonte: Banco de Cabo Verde 4. Mercado de Capitais - Desenvolvimento Institucional No âmbito das competências do BCV para a supervisão do sistema financeiro, a Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários (AGMVM), criada na dependência do Governador do BCV, é o serviço responsável pela supervisão do mercado de valores mobiliários. A Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários é dirigida por um Auditor Geral, coadjuvado por dois vogais, todos designados pelo Governador do Banco de Cabo Verde, sob proposta do Conselho de Administração. São atribuições da AGMVM: acompanhar a evolução dos mercados primário e secundário, de acções, obrigações e outros valores mobiliários; inspeccionar a actividade da bolsa de valores e de todos os intervenientes no mercado de valores mobiliários; verificar o cumprimento das obrigações de Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de

20 informação ao público que impendem sobre as entidades de valores admitidos à negociação na bolsa de valores; determinar a admissão oficiosa à cotação de valores mobiliários; conceder o registo às ofertas à subscrição pública e às ofertas públicas de venda de valores mobiliários; autorizar ou proibir a realização de ofertas públicas de aquisição; regulamentar sobre as matérias que lhe sejam atribuídas por lei. O decreto-lei n.º 15/2005 sobre os Organismos de Investimento Colectivo regulamenta: a) A tipologia de Organismos de Investimento Colectivo; b) As técnicas de cobertura de risco; c) As receitas e encargos dos organismos colectivos; d) A forma de avaliação dos activos dos organismos de investimento colectivo e de cálculo do valor das unidades de participação; e) A liquidação; f) A criação da figura de sociedades de corretagem. De forma a responder às novas exigências do mercado, foi alterado em 2006 o regulamento sobre Custos do Mercado, harmonizando as taxas com as do mercado internacional, de modo a tornar o produto mais competitivo. Na sequência da aprovação do decreto-lei sobre os Organismos de Investimento Colectivo (OIC), foi concedido registo a dois Fundos de Investimento, sendo um Mobiliário e outro Imobiliário. Foram concedidas três autorizações para o exercício da função de banco depositário, de acordo com os requisitos estabelecidos na lei dos Organismos de Investimento Colectivo. No decorrer do terceiro trimestre de 2006 foram concebidos e emitidos cinco registos especiais para intermediários financeiros, legalizando a actividade dos bancos, enquanto intermediários financeiros, nas operações de bolsa. No decorrer do último trimestre foram concebidos e aprovados pela AG- MVM dois formulários de registo especial em valores mobiliários, um para intermediários financeiros e outro para fundos de investimento. Foram ainda concedidas três autorizações, de acordo com os requisitos estabelecidos na lei dos Organismos de Investimento Colectivo, sendo uma delas dada a uma Instituição Financeira Internacional (IFI). 94 Banco de Cabo Verde / Relatório Anual de 2006

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