Histórias Pouco Clínicas Breve explicação

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1 Julho 2009 Ano II nº05/09 Histórias Pouco Clínicas Breve explicação Nesta edição: Contar histórias sempre foi o meu passatempo. Lembro-me Falta de apetite Breve explicação Incompatibilidades bem de contar histórias, inventadas naquele momento, aos meus irmãos, 8 e 7 anos mais novos do que eu. Claro que também contei histórias aos meus dois filhos e já estou na fase de começar a contar histórias ao meu primeiro neto. Tudo pode dar uma boa história - basta um pouco de imaginação. Letra de doente 4 Foi por ter este gosto especial que comecei a coleccionar Morte por sistema de travagem Embacuar! O gesto é tudo histórias dos meus doentes. E, porque o mundo já tem tristeza que chegue, decidi guardar, apenas, as histórias divertidas. Neste momento, tenho um armazém com cerca de 200 pequenas histórias, que vou partilhar convosco, com todo o gosto. Andar aos figos 8 Comprimidos luminosos 9 Artur Couto e Santos Deslocar a rotina 10 1

2 Ano II nº05/09 Página 2 Falta de apetite Friday, June 5th, 2009 Naquele dia, ele ia à consulta, mostrar-me as análises que lhe tinha pedido. E ela ia com ele. Como sempre. Também como sempre, ela fala, ele não abre a boca. Como estão as nossas análises? pergunta ela, apropriando-se das análises do marido. Há mulheres que se apropriam dos seus homens. O meu marido rompe-me as meias todas! dizem, referindo-se às meias do homem, não às delas. Percebe-se: eles rompem as meias e elas é que têm que as coser. Esta mulher era dessas. E como haviam de estar as análises: a função hepática, uma desgraça. A Gama GT, acima dos 500. Uma lástima. Pois é! exclama ela E depois, este homem não me come! Já ouvi muita coisa, mas uma mulher queixando-se, abertamente, com esta línguagem, da disfunção eréctil do marido, era novidade. Não a come? perguntei, hesitante. Sim, doutor. Nem vale a pena fazer comida, que ele não me come! Fiquei mais descansado. E, com 500 de Gama GT, devido às duas grades de minis diárias, era natural que ele não comesse nada. Em todos os sentidos 2

3 Ano II nº05/09 Página 3 Letra de doente Thursday, May 10th, 2007 A famosa letra de médico está a transformar-se em letra morta. Com o advento dos programas informáticos de saúde, as receitas são passadas no computador e toda a gente percebe a letra do médico que, no fundo, já não é dele é um times new roman qualquer. A dificuldade, agora, reside em os médicos perceberem a letra dos doentes. Sobretudo, quando recebem papelinhos como este: Sr. Doutora pedia o fabor de me passar uma crendencial Odescopia alta com biopecia. Um odescopia, o que será? Ainda por cima, alta. E uma biopecia? Será que odescopia será um exame à poesia, em forma de odes? Seria uma ideia interessante: introduzir um endoscópio numa ode qualquer de um qualquer poeta. Mas não é. O doente queria escrever algo de muito menos romântico, porém, bem mais incómodo: endoscopia alta, com biópsia. Enfim letra de doente 3

4 Ano II nº05/09 Página 4 Morte por sistema de travagem Saturday, February 24th, 2007 A D. Virgínia morreu de repente. Era obesa, diabética, hipertensa e tinha dislipidemia mista. Um típico síndroma plurimetabólico, como agora lhe chamam. O risco de morte súbita era elevado. A D. Virgínia confirmou as estatísticas. O marido veio à consulta dois meses depois. Motorista reformado, o Dr. Rudolfo é homem e poucas falas. «Não sofreu muito, a sua senhora foi de repente» disse eu, depois de lhe apresentar os meus sentimentos. «Pois foi» confirmou o Sr. Rudolfo «Deu-lhe um ABS» Eu já nem me espanto, mas tento corrigir: «Pois teve uma trombose» «Não, não!» interpõe o Sr. Rudolfo «Foi mesmo um ABS!» Para o Sr. Rudolfo, motorista reformado, ABS e AVC não passam de sistemas de travagem rápida do carro, ou da vida 4

5 Ano II nº05/09 Página 5 Embacuar! Friday, January 12th, 2007 Recado escrito por um doente à sua médica de família: pedia o fabor se passava estes medicamentos em nome de meu marido. e para ver se lhe passava um cardencial para fazer restreio aos intestinos porque ele anda com muita deficuldade embacuar, ele diz que vai a casa de vanho mas que só faz muito pouchinho e outras vezes vai a casa de banho mas não faz nada. 5

6 Ano II nº05/09 Página 6 O gesto é tudo Tuesday, August 1st, 2006 Chamei o doente seguinte. Era um cidadão da China e vinha acompanhado por um cidadão do Bangla Desh. A ideia era a seguinte: o cidadão da China queixava-se em inglês e o cidadão do Bangla Desh traduzia para português; eu observaria o cidadão da China e, depois, faria a minha prescrição, em português; seguidamente, o cidadão do Bangla Desh traduziria para inglês, de modo a que o cidadão da China percebesse. Acontece, no entanto, que o inglês do cidadão da China era tão mau que o cidadão do Bangla Desh tinha muita dificuldade em percebê-lo. Acresce que o português do cidadão do Bangla Desh era, também, tão mau, que eu não entendia nada do que ele me dizia. Ficámo-nos pelos gestos. O doente chinês apontou para a garganta e fez um esgar internacional de dor. Com uma espátula, vi-lhe a garganta e fiz uma careta internacional para isto está feio. Enquanto isto, o cidadão do Bangla Desh sorria-se, também internacionalmente. Depois, foi só passar a receita e explicar como se toma o antibiótico, com o gesto internacional para de 12 em 12 horas. Palavras para quê? 6

7 Ano II nº05/09 Página 7 Andar aos figos Sunday, June 25th, 2006 E, no meio da consulta, toca o telemóvel. Já nem protesto. Sim, sou eu diz o doente Vendo a 2 euros por quilo, mas você pode vender ao preço que quiser 3 ou 4 euros Quer quatro caixas? Está bem, eu levoas amanhã. Desliga o telemóvel e confidencia-me: Ando aos figos as figueiras estão abandonadas e eu vou lá e apanho-os! faço 100 a 200 euros por dia em figos O doutor não quer uma caixinha? Cem a duzentos euros por dia? Que andei eu a fazer na Faculdade, com tantos figos para apanhar?! 7

8 Comprimidos luminosos Página 8 Wednesday, June 14th, 2006 Uma doente disse-me hoje que estava tomar uns comprimidos fosforescentes. Devem ser daqueles que se põem na água, borbulham um bocadinho e depois dão luz. Esqueci-me de lhe perguntar a dosagem. Em watts, claro. 8

9 Deslocar a rotina Página 9 Wednesday, June 7th, 2006 Hoje, uma doente disse-me que tinha tido uma deslocação da rotina (corruptela de descolamento da retina.) E eu pensei: que bom seria, se pudéssemos todos deslocar a rotina. Cá por mim, deslocava-a para um sítio qualquer, muito longe daqui. Para um sítio onde não fosse possível sequer encontrá-la novamente 9

10 Ano II nº05/09 Página 10 Incompatibilidades Saturday, September 22nd, 2007 Tinha um hordéolo, vulgo, treçolho. Mediquei-o com as gotas e a pomada habituais. Sorriu e exibiu um teclado frontal só com teclas pretas e quase todas partidas. Perguntou: - Posso beber vinho com estes medicamentos? - Desde que não exagere respondi. Viu-se que ficou contente. Levantou-se para se ir embora mas, antes, não quis deixar de fazer mais uma pergunta: - E posso fumar cigarros para rir? Fiz de conta que meditava um pouco e respondi: - Isso, eu não aconselho com esses dentes, o melhor é você manter-se sério 10

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