Entre os VCS s, podemos sitar o Mercurial, Subversion, CVS, Git dentre outros. E é do Git que vamos falar hoje.

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1 Felipe Djinn Coding for Beer Introdução ao Controle de Versão com Git without comments Quando se trabalha em equipe, quando há mais de uma pessoa envolvida em um mesmo projeto, é essencial termos alguma forma descente para compartilharmos nossos códigos e atualizações nos mesmos com os demais integrantes da equipe, e para isso existem diversos softwares denomidados Version Control System (VCS), ou apenas controle de versão. Entre os VCS s, podemos sitar o Mercurial, Subversion, CVS, Git dentre outros. E é do Git que vamos falar hoje. Mas o que realmente é um sistema de controle de versão Os sistemas de controle de versão funcionam como aplicativos responsáveis pelo controle e gerenciamento de diferentes versões na implementação de um documento, não apenas código, mas qualquer documento. Sim, ele é muito mais utilizado no desenvolvimento de software tanto desktop quanto web. O controle de versão é basicamente dividido em dois segmentos: o repositório, que é responsável pelo armazenamento das informações e a área de trabalho. O repositório é responsável pelas informações relacionadas ao projeto. Nele será guardado todo o histórico de desenvolvimento do projeto e registrado todo e qualquer modificação realizada nos arquivos do projeto. Dentre os modelos de VCS temos o Centralizado e o Distribuído: VCS Centralizado Em um VCS de modelo centralizado, o repositório fica armazenado em um servidor central, mas podem haver diversas áreas de trabalho. A comunicação entre uma área de trabalho e outra, passa obrigatoriamente pelo repositório central. Os desenvolvedores obtêm uma cópia da última revisão do repositório e trabalham localmente. VCS Distribuído Em um VCS de modeo distribuído, cada projeto é um repositório completo, com histórico total das modificações realizadas. Totalmente independente de acesso a rede ou a um servidor central já que o seu repositório é local! Você pode informar sobre modificações nos seus códigos mesmo estando offline e estas modificações podem ser transferidas facilmente para outro repositório. O Git O Git é um controle de versão distribuído originalmente desenvolvido por Linus Torvalds para manter o kernel do Linux. Um projeto open source, mantido principalmente por Junio Hamano, tem o foco na rapidez, eficiência e uso em grandes projetos. O Git vêm crescendo muito em questão de popularidade, de pouco tempo pra cá, não se houve falar em outro VCS a não ser o Git. Acredito que isso se deve a super popularização do Github, uma ferramenta social de compartilhamento de código magnífica. A rede social de todo programador =) No Git, apesar de cada membro da equipe ter um repositório local do projeto, temos que ter um master, um centralizador. Quando informamos sobre alguma alteração em nosso código, informamos ao nosso repositório local sobre esta alteração, depois disso, podemos informar ao repositório master sobre todas as alterações no repositório local. Comandos básicos do Git Abaixo segue uma pequena lista dos comandos básicos e mais utilizados quanto estamos utilizando o Git: clone O comando clone é utilizado para a criação de uma cópia de trabalho/repositório. Conhecido como checkout nos VCS s centralizados; add Adiciona arquivos modificados/novos ao seu repostório. Você ainda precisará dar um commit nestes arquivos; commit Este comando é utilizado para informar sobre alterações ao repositório, criando uma nova revisão. Apenas os arquivos felipedjinn.com.br/ /introduo-ao-cont /6 tweet retw eet

2 que foram adicionados serão submetidos ao repositório; update O comando update atualiza sua área de trabalho com as alterações no repositório; pull O pull puxa todas as alterações realizadas no repositório master; push Informa ao repositório master sobre as alterações realizadas no repositório local. Neste post não vou abordar a instalação do git, pois é algo extremamente simples de se realizar e pode ser facilmente encontrado em sua documentação. Criando um repositório Para criarmos um repositório no Git, vamos criar o diretório onde ficarão os arquivos do projeto e rodar o comando git init: lfrsilva@wrk-0 blog-posts$ mkdir introducao-git lfrsilva@wrk-0 blog-posts$ cd introducao-git/ lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ git init Initialized empty Git repository in /var/www/blog-posts/introducao-git/.git/ lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ Este comando irá criar o diretório oculto.git que contém todos os arquivos necessários para o repositório, ou seja, um esqueleto de repositório Git. Nosso repositório já está criado =) Adicionando arquivos ao repositório Vamos criar um arquivo chamado README e adiciona-lo ao repositório: 6 7 lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ touch README lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ git add README lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ git commit -m "Adicionando o README do projeto" [master (root-commit) a6b78] Adicionando o README do projeto 0 files changed, 0 insertions(+), 0 deletions(-) create mode 006 README lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ Perceba a opção -m do comando commit, ela serve para você enviar uma mensagem sobre aquele determiado commit. Essas mensagens são muito importantes! Não adianta nada você informar uma modificação sem falar o que está modificando e porque. Se você não passar a opção -m, será aberto um editor de texto para que você possa informar esta mensagem de uma maneira mais agradável. Status do repositório/arquivos Outro comando que extremamente utilizado é o git status, ele nos mostra tudo que foi modificado ou ainda não foi adicionado ao repositório lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ echo "Readme do projeto" > README lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ head README Readme do projeto lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ git status # On branch master # Changed but not updated: # (use "git add <file>..." to update what will be committed) # (use "git checkout -- <file>..." to discard changes in working directory) # # modified: README # no changes added to commit (use "git add" and/or "git commit -a") lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ Essa alteração ficou muito clara, porém quando alteramos diversas linhas de código, as vezes precisamos revêlas para que possamos passar uma mensagem mais correta em nosso commit. É ai que entra o comando git diff. felipedjinn.com.br/ /introduo-ao-cont /6

3 introducao-git$ git diff diff --git a/readme b/readme index e69de9..9db a/readme +++ b/readme -0,0 7 +Readme do projeto 8 lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ Podemos também informar sobre qual arquivo/documento queremos ver rodar o diff: lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ git diff README diff --git a/readme b/readme index e69de9..9db a/readme ,0 +Readme do projeto lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ Aqui a saída é a mesma, pois temos apenas um arquivo modificado. Quando não informamos sobre qual arquivo queremos o diff, são exibidas as diferenças entre todos os arquivos modificados, se você tiver alterado 0 arquivos, os 0 seriam listados, o que na maioria das vezes não é bacana. Clonando um repositório Após o repositório do projeto ser criado, todos os integrantes da equipe farão um clone do repositório para que possam trabalhar: lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ git clone git@github.com:felipedjinn/blog-posts.git Initialized empty Git repository in /home/lfrsilva/introducao-git/blog-posts/.git/ remote: Counting objects: 0, done. remote: Compressing objects: 00% (6/6), done. remote: Total 0 (delta 88), reused (delta 0) Receiving objects: 00% (0/0),.7 MiB.6 MiB/s, done. Resolving deltas: 00% (88/88), done. lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ ls blog-posts A partir de agora, você tem uma cópia local do repositório e pode fazer as modificações necessárias. Obs: Utilizei um repositório meu do github para exemplificar. Enviando nossas modificações para o repositório master Após realizarmos nossas modificações, devemos envia-las ao repositório master para que outros desenvolvedores possam compartilhar da mesma modificação lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ vim README.md ^[[Alfrsilva@wrk-0 introducao-git$ git add README.md lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ git commit -m "Exemplo: Introdução Git" [master abbe] Exemplo: Introdução Git files changed, insertions(+), deletions(-) lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ git push Counting objects:, done. Delta compression using up to threads. Compressing objects: 00% (/), done. Writing objects: 00% (/), 6 bytes, done. Total (delta 0), reused 0 (delta 0) To git@github.com:felipedjinn/blog-posts.git 60dff..abbe master -> master lfrsilva@wrk-0 introducao-git$ Fiz uma pequena alteração no arquivo README.md, commitei e por fim enviei ao repositório master. Um controlador de versão nos facilita muito a vida, e o Git facilita mais ainda =) Vimos apenas o básico dele, tem muito coisa bacana para ver e aprender, mas estou aprendendo também, e para não falar tanta merda ( tanta ) prefiro não me aprofundar mais felipedjinn.com.br/ /introduo-ao-cont /6

4 Abaixo, alguns links interessantes onde podemos buscar mais informações sobre o Git: Qualquer dúvida ou sugestão, é só comentar =) [] s Posts relacionados de janeiro de Compilando o PHP. no Linux 7 de janeiro de Compilando o Apache no Linux 6 de novembro de Instalando o MySQL no Linux de outubro de Ruby.9 e Rails com RVM Descomplicando as coisas de setembro de Vídeo entrevista de Linus Torvalds ao G Curtir Cadastre-se para ver do que seus amigos gostam. Written by Felipe Djinn janeiro 6th, 0 at 0:6 am Posted in Diversos Tagged with ambiente de desenvolvimento, Git, Linux «Quantidade de followers do Twitter com jquery Introdução ao Python» Leave a Reply Name (obrigatório) Mail (will not be published) (obrigatório) Website Submit Comment felipedjinn.com.br/ /introduo-ao-cont /6

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