QUALITTAS INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA TRATAMENTO DE UROLITÍASE CANINA COM ACUPUNTURA RELATO DE CASO. Emília Emiko Hara Nogueira

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1 QUALITTAS INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA TRATAMENTO DE UROLITÍASE CANINA COM ACUPUNTURA RELATO DE CASO Emília Emiko Hara Nogueira Rio de Janeiro, out. 2011

2 Emília Emiko Hara Nogueira Qualittas Curso de Pós-graduação em Medicina Veterinária TRATAMENTO DE UROLITÍASE CANINA COM ACUPUNTURA RELATO DE CASO Trabalho monográfico de conclusão do Curso de Especialização Lato sensu em Medicina Veterinária, apresentado como requisito parcial para obtenção deste título Qualittas / UCB. Orientador: Rio de Janeiro, out. 2011

3 TRATAMENTO DE UROLITÍASE CANINA COM ACUPUNTURA RELATO DE CASO Elaborado por Emília Emiko Hara Nogueira Aluna do curso de Especialização Lato sensu em Medicina Veterinária Foi analisada e aprovada com grau:... Rio de Janeiro, XX de outubro de Membro. Membro. Prof.º Adalgisa Semanovschi Britto. Rio de Janeiro, out. 2011

4 Agradecimentos À Deus pela oportunidade de viver, aprender e amar; a minha orientadora profª Adalgisa; aos professores do curso de acupuntura; aos animais que são motivo da minha inspiração e especialmente a cadela Meg, responsável por este trabalho.

5 Resumo A urolitíase é a formação de cálculos nos rins, nos ureteres ou na bexiga, ocorre com muita freqüência nos cães e o tratamento geralmente é cirúrgico. Este trabalho relata o tratamento de uma cadela com urolitíase vesical que foi tratada com acupuntura, obtendo resultado satisfatório.

6 Abstract Urolithiasis is the formation of calculi in the kidneys, in the ureters or in the bladder, occurs frequently in dogs and surgical treatment is usually. This paper reports the treatment of a dog with urolithiasis bladder that was treated with acupuncture, obtaining satisfactory results.

7 7 SUMÁRIO RESUMO...05 ABSTRACT...06 INTRODUÇÃO...09 REVISÃO LITERÁRIA UROLITÍASE ETIOLOGIA COMPOSIÇÃO DOS URÓLITOS Urólitos de Estruvita Urólitos de Oxalato de Cálcio Urólitos de Urato Urólitos de Silicato Urólitos de Cistina SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO FILOSOFIA DA ACUPUNTURA SEGUNDO A MEDICINA TRADICIONAL CHINESA TEORIA APLICADA A MEDICINA TRADICIONAL CHINESA Teoria do Yin e Yang Teoria dos Cinco Elementos Teoria dos Oito Princípios Formação da Urolitíase Segundo Medicina Tradicional Chinesa Caso Clínico Tratamento...25 DISCUSSÃO...27 CONCLUSÃO...28 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...29

8 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Paciente Mag...31 Figura 2 Primeiro cãlculo expelido...31 Figura 3 Imagem ultrassonográfica dos cálculos vesicais...32 Figura 4 Cálculos expelidos...32

9 9 INTRODUÇÃO Atualmente, a urolitíase ocorre com freqüência em cães, este termo, referese à formação de urólitos no trato urinário dos animais e seus efeitos patológicos sobre o organismo, sendo, muitas vezes, uma enfermidade recidivante (NELSON & COUTO, 2006). Os cálculos urinários podem ser encontrados principalmente na bexiga e uretra e podem ser compostos por oxalatos de cálcio, fosfato de cálcio, entre outros minerais. Eles podem lesar o epitélio do trato urinário, favorecer o desenvolvimento de infecção urinária ou causar obstrução do fluxo de urina (LULICH et al., 2004; NELSON & COUTO, 2006). Cerca de noventa por cento dos cálculos urinários caninos encontram-se no aparelho urinário inferior (FORRESTER & LEES, 1998; NELSON & COUTO, 2006). Sendo que, os principais sinais e sintomas da urolitíase são hematúria, polaciúria e dor abdominal. Seu diagnóstico é feito através de anamnese, exame físico, exames laboratoriais e de exames de imagem; seu tratamento pode ser clínico e/ou cirúrgico. Este trabalho teve como objetivo descrever um quadro clínico sobre acupuntura no tratamento da urolitíase vesical em cães, onde a melhora do animal foi rápida e sem a necessidade de uma intervenção cirúrgica, reduzindo assim, os riscos e complicações de uma cirurgia e economicamente muito mais viável.

10 10 REVISÃO LITERÁRIA 1. UROLITÍASE A Urolitíase são cálculos urinários ou urólitos que são concreções macroscópicas formadas no trato urinário inferior. Já as precipitações microscópicas são denominadas de cristais. (CONFER & PANCIEIRA, 1998) Segundo JONES et al. 2000; a urolitíase é a formação de precipitados em qualquer local das vias urinárias. Estes precipitados são chamados de urólitos ou cálculos urinários. ETIOLOGIA Os cálculos se formam devido à supersaturação na urina com sais minerais. Múltiplos fatores estão envolvidos na cristalização dos sais e formação dos urólitos, como: concentração suficientemente elevada de sais na urina, tempo suficiente no trato urinário devido à retenção urinária de sais e cristais; ph urinário favorável a cristalização dos sais, o qual pode ser alterado por meio de dieta ou de medicamento; formação de um núcleo central, isto é, uma matriz orgânica e redução da concentração de inibidores da cristalização na urina (ANDRADE et al., 1997; LULICH et al. 1997, CONFER & PANCIERA, 1998; NELSON & COUTO, 2001). Em alguns casos, diminuição na reabsorção tubular. (por exemplo, de cálcio, cistina, ac. úrico) ou aumento na produção em decorrência de infecções bacterianas (por exemplo, de íons de amônio e fosfato) predispõe a supersaturação da urina e favorecem a urolitíase, pois colônias bacterianas, epitélio ou leucócitos podem servir como ninho ao redor do qual ocorre precipitação dos componentes minerais. Além disso, bactérias produtores de

11 11 uréase quebram a uréia em amônia e dióxido de carbono. A hidrólise da amônia forma íons de amônio e hidroxila contribuindo para maior saturação e a alcalinização da urina. A amônia também lesiona o revestimento de glicosaminoglicanos que protege a mucosa urinária, aumentando a possibilidade das bactérias e cristais em aderir a mucosa (LULICH et al., 1997; CONFER; PANCIERA, 1998; NELSON & COUTO, 2001; FOSSUM, 2002). Lulich et al. (1997) descreve que para o desenvolvimento e formação de um urólito, há necessidade de um núcleo cristalino. Esta fase é denominada nucleação e depende da hipersaturação da urina com cristalóides litogênicos. A continuação do crescimento do núcleo cristalino depende se este permanece no trato urinário, do grau e duração da hipersaturação da urina com cristalóides idênticos ou diferentes do material do núcleo e das características físicas do núcleo do cristal. Confer & Panciera (1998) complementam que a desidratação poderá precipitar ou agravar a formação de cálculo pela indução de um estado de supersaturação de minerais numa urina concentrada. A supersaturação pode ser instável e predispor os anos ou precipitação espontânea. Enfatizavam-lhe que defeitos hereditários resultando na excreção xantina ou cistina podem causar formação de cálculos, como é observado em cães da raça Dálmata e Buldogue inglês, devido à alta excreção de ácido úrico na urina. Os desvios portossistêmicos são comuns em Schnauzer miniatura, Yorkshire terrier e pequinês e, por esta razão, urólitos de urato ácido de amônio são os mais comuns nessas raças. As infecções do trato urinário, principalmente aquelas com bactérias produtoras de uréase, podem facilitar a cristalização do urato ácido de amônio na urina. Uma infecção do trato urinário pode ocorrer secundariamente à irritação da mucosa induzida pelo urólito. A cristalização do ácido úrico é facilitada em uma

12 12 urina ácida, enquanto a urina alcalina parece facilitar a cristalização do urato de amônio (NELSON & COUTO, 2001). 2. COMPOSIÇÃO DOS URÓLITOS 2.1. Urólitos de Estruvita Os urólitos de estruvita ou de fosfato de amônio-magnésio são os mais encontrados e mais comuns em cães; suas causas predisponentes para a formação dos urólitos de estruvita são as infecções de trato urinário (ITU) (NELSON & COUTO, 2001). Esse tipo de urólito é mais encontrado nas fêmeas do que nos machos, pois estas se apresentam infecções do trato urinário com maior freqüência (FOSSUM, 2002). Segundo Nelson & Couto (2001) a ITU é um importante fator predisponente na formação de urólitos de estruvita e, Staphylacoccus spp. e Proteus spp. estão geralmente associadas; isto ocorre porque tais bactérias produzem uréase e são capazes de quebrar a uréia em amônia e dióxido de carbono. Hidróxilos e íons de amônio são formados pela hidrólise da amônia, resultando em uma urina alcalina e de baixa solubilidade da estruvita. A hidrólise da uréia aumenta as concentrações urinárias de íons de amônio e íons de fosfato, que por sua vez, aumentam a supersaturação da urina. A alta concentração de amônia na urina também lesiona o revestimento de gliosaminoglicanos do utotélio, aumentando a possibilidade de aderência de bactérias e cristais na mucosa urinária. As cistinas bacterianas contribuem também para o aumento no número de fragmentos orgânicos disponíveis como superfície de cristalização. Lulich et al. (1997) relatam que estudos clínicos indicam que, em alguns cães, a uréase não está envolvida na formação de urólitos de estruvita e nestes

13 13 casos, pode haver o envolvimento de fatores dietéticos, metabólicos ou familiares na gênese dos urólitos de estruvita, que se formam em gatos geralmente ocorrem na ausência de ITU. De acordo com Lulich et al. (1997) os urólitos de estruvita podem ocorrer em Cocker spaniel, e segundo Nelson & Couto (2001), o Poodle miniatura é uma raça bastante acometida por este tipo de urólito; acreditando-se que nas raças Bichon frisé e Schnauzer ocorram uma predisposição familiar Urólitos de Oxalato de Cálcio Os fatores envolvidos na patogênese da urolitíase de oxalato de cálcio em cães, não estão satisfatoriamente compreendidos, mas o aumento de concentrações de cálcio na urina pode contribuir para a formação dos urólitos. É provável que a hipercalciúria ocorra mais comumente no período pós-pradial, associado com a hipercalcemia por absorção; outra possível causa da hipercalciúria é reabsorção tubular deficiente de cálcio (ANDRADE et al., 1997; NELSON & COUTO, 2001). Lulich et al. (1997) complementam que em pesquisas realizadas, urólitos de oxalato de cálcio foram os segundos em ordem de ocorrência. O fato de que os machos possam ter uma maior predisposição se deve à alta produção hepática de oxalatos mediada pela testosterona (NELSON & COUTO, 2001). Os urólitos de oxalato de cálcio ocorrem com mais freqüência em cães idosos, entre oito e nove anos de idade e em machos. Os cães da raça Schnauzer miniatura, Bealges, Dálmatas Yorkshire terrier, Bulldog Poodle e Dachshund parecem apresentar uma incidência maior na formação de cálculos urinários e Fossum (2002) acrescenta também as raças Lhasa apso e Shin tzu como predisponentes a formação de cálculos de oxalato de cálcio.

14 Urólitos de Urato A maioria dos urólitos de urato é composta de urato ácido de amônio. São raros os urólitos compostos unicamente de ácido úrico ou urato de sódio (NELSON & COUTO, 2001). E Aquino et al. (2007) acrescentam que a urolitíase por uratos é decorrente de alterações no metabolismo das purinas, que causam diminuição na concentração de alantoína e aumento de ácido úrico, tanto no plasma como na urina. Em ph ácido o urato se combina a diferentes substâncias presentes no trato urinário, como amônia, sódio, potássio e cálcio, e precipita-se na forma de cristais de urato; se as condições locais permanecem propícias, esses cristais podem se agregar e crescer, formando os urólitos. Nelson & Couto (2001) citam que a cristalização do ácido úrico é facilitada em urina ácida, enquanto que a urina alcalina parece favorecer a cristalização do urato de amônio. Jones et al., (2000) relatam que os cálculos de urato são pedras de tamanho pequeno ou médio, firmes, moderadamente duros, de cor amarelo a castanho e esférico ou em formas irregulares. Além da predisposição racial, os cães com insuficiência hepática (cirrose ou desvio portosistêmico) podem formar cálculos de urato ácido de amônio devido ao aumento na exceção renal de uratos de amônio (FOSSUM, 2002). Lulich et al. (1997) acrescentam que os cálculos de urato têm maior incidência em animais entre três e seis anos de idade e que raças com Schnauzer miniatura, ShinTzu e Yorkshire terrier parecem possuir incidência relativamente aumentada na formação de urólitos de urato.

15 Urólitos de Silicato Os fatores responsáveis pela patogenia dos urólitos de silicato são desconhecidos, mas sua formação pode provavelmente estar relacionada a ingestão de alimentos contendo silicato, ácido silício ou silicato de magnésio; parece haver ligação entre a formação de urólitos de silicato e o consumo de grandes quantidades de glúten de milho ou de casca de soja, que contém bastante silicato. A urina alcalina parece aumentar a solubilidade do silicato e a infecção secundária do trato urinário pode ocorrer como resultado de irritação da mucosa por estes urólitos. (LULICH et al., 1997; NELSON & COUTO, 2001). De acordo com Nelson & Couto (2001), os urólitos de silicato são frequentemente em forma esférica, de onde se projetam múltiplas pontas rombas. Os casos de urolitíase por silicato possuem maior prevalência em cães da raça Pastor alemão e outras raças de grande porte, como Golden e Labrador retriever, cães machos e com idade entre quatro e nove anos. A urina alcalina parece aumentar a solubilidade do silicato e ITU secundários podem ocorrer como resultado da irritação da mucosa por esses urólitos (LULICH et al., 1997; NELSON & COUTO, 2001) Urólitos de Cistina Para que ocorra a formação de urólitos de cistina (um aminoácido não essencial), acredita-se que a causa primária, seja a cistinúria causada por um distúrbio congênito no transporte tubular renal, caracterizado pelo aumento de excreção urinária de cistina (OSBORNE et al., 1995; LULICH et al., 1997; NELSON & COUTO, 2001). A cistina é mais solúvel em soluções alcalinas e por essa razão os urólitos de cistina normalmente são formados em urina ácida. Os urólitos de cistina não

16 16 ocorrem em todos os cães com cistinúria, de modo que a cistinúria é mais um fator causal predisponente do que um fator causal primário (LULICH et al., 1997; NELSON & COUTO, 2001). Segundo as descrições de Jones et al., (2000), as pedras de cistina são pequenas, moles e de forma variável e têm um aspecto gorduroso e brilhante; estes cálculos são amarelos e escurecem conforme são expostos ao ar. De acordo com Lulich et al. (1997) e Nelson & Couto (2001), as raças caninas mais acometidas são Dachshund e Bulldog inglês, porém, o Basset hound e o Rottweiller parecem ter predisposição para desenvolver cálculos de cistina. Nelson & Couto (2001) complementam que os cães machos e jovens são mais acometidos e a idade de detecção está entre três a cinco anos, contudo, a razão desta incidência ainda é desconhecida. 3. SINAIS CLÍNICOS Os sinais clínicos da urolitíase variam de acordo com o número, tipo, duração do problema e a localização dos urólitos no trato urinário (OSBORNE et al., 1995). E segundo Nelson e Couto (2001) pequenos cálculos podem ser eliminados na urina, mas a maioria tende a se localizar na bexiga e/ou uretra, o que torna comum a hematúria, uma sintomatologia característica de cistite. O aumento na freqüência (polaciúria), dificuldade de micção (disúria) e esforço e eliminação lenta e dolorosa (estrangúria); Devido a estimulação inflamatória e não inflamatória das terminações nervosas sensitivas do trato urinário inferior, que quase sempre é causada por infecções bacteriana, sendo um dos distúrbios mais comuns em cães. Uma inflamação sem infecção do trato urinário (por exemplo: urolitíase por oxalato de cálcio, neoplasia e cistite idiopática) pode resultar em polaciúria, disúria e estrangúria em cães (LULICH et al., 1997; NELSON & COUTO, 2001).

17 17 Lulich et al. (1997) complementa que, em animais com afecções do trato urinário inferior, também pode ocorrer hematúria, piúria e poliúria. Idem (1997) complementa que, podem ser decorrentes de processos patológicos em qualquer parte do trato urinário ou afecção sistêmica em que o mesmo esteja normal. Segundo Gahring (1986), cães com cálculos vesicais geralmente têm um histórico de freqüência miccional aumentada, normalmente com hematúria; afecções do trato urinário inferior apresentam sinais clínicos como disúria, estrangúria, polaciúria, hematúria e incontinência urinária, que provavelmente são identificados pelos proprietários dos animais e não apresentam, em sua maioria, sinais associados a enfermidades sistêmicas. Conforme cita Lulich et al. (1997), a uremia, resultante de lacerações da mucosa ou obstrução da mesma é exceção à generalização anterior. A obstrução parcial ou total das vias urinárias pode resultar em esforço para urina e incontinência urinária, com ou sem enfermidade sistêmica, azotemia, distenção da bexiga, destruição do parênquima renal e septicemia. Ocasionalmente a bexiga ou a uretra podem romper-se, resultando na efusão abdominal ou acúmulo de líquido no tecido subcutâneo perineal ou azotemia pós-renal, causando anorexia emêse e depressão (NELSON & COUTO, 2001; FOSSUM, 2002). Como a maioria dos urólitos está localizada na vesícula urinária, são observados sinais clínicos de cistite, como polaciúria, disúria, estrangúria e hematúria; a irritação da mucosa é relativamente grave nos cães com urólitos em forma esférica e pontas rombas, ao contrário dos cães que são portadores de urólitos lisos e solitários. Contudo, pode ocorrer irritação da mucosa e infecção secundária do trato urinário, no caso de qualquer tipo ou quantidade de urólitos (NELSON & COUTO, 2001).

18 18 4. DIAGNÓSTICO A urolitíase é normalmente diagnosticada através da combinação de anamnese, exame físico, urinálise, achado radiográfico e ultrasonográfico para a diferenciação entre os urólitos e a infecção do trato urinário, neoplasia do trato urinário, pólipos, coágulos sanguíneos e anomalias urogenitais (NELSON & COUTO, 2001). Um exame físico completo é essencial para ajudar a identificar os problemas que possam predispor o animal à formação de cálculos ou que possam limitá-lo as opções terapêuticas (COWAN, 1998). 5. TRATAMENTO O tratamento de urolitíase pode ser clínico, através da dissolução e/ou interrupção do crescimento subseqüente dos urólitos, ou através da remoção cirúrgica (LULICH et al., 1997; COWAN, 1998; NELSON & COUTO, 2001). Já Aquino, Martins e Galera (2007) descrevem que eliminar ou pelo menos controlar a formação de urólitos, requer uma combinação de diferentes etapas de tratamento que, de acordo com o caso, pode ser clínico, cirúrgico ou ambos. O acompanhamento da terapia somado a um programa preventivo garante menor taxa de reincidência, na maioria dos casos. 6. FILOSOFIA DA ACUPUNTURA SEGUNDO A MEDICINA TRADICIONAL CHINESA A Medicina Tradicional Chinesa baseia seus conhecimentos na observação do homem, da natureza e das relações do homem com a natureza. O organismo é visto como um sistema em equilíbrio dinâmico. O corpo tem os seguintes

19 19 componentes corporais: Qi, sangue, líquidos orgânicos, essência e shen, que estão circulando principalmente por vias chamadas Canais, que possuem seus colaterais. As substâncias fundamentais se originam na alimentação, respiração e herança genética. Sofrem constante influência do meio ambiente, hábitos de vida e emoções, razões pela qual a Medicina Tradicional Chinesa jamais dissocia o indivíduo do meio ambiente, e/ou da situação afetiva em que vive. Os canais e seus colaterais formam uma extensa rede, verdadeira malha, que se distribui por todo o corpo, superfície e profundidade: conecta órgãos, vísceras, partes do corpo e pontos de acupuntura, influenciando as funções orgânicas. Os diferentes pontos de acupuntura têm diferentes funções e são capazes de acelerar, desacelerar e redirecionar os fluxos das substâncias fundamentais. Como estão na superfície corporal, podem ser estimulados corrigindo as alterações de fluxo, agindo terapeuticamente (ANTUNES et al.1999). A saúde para a Medicina Tradicional Chinesa é um estado de equilíbrio dinâmico e flexível, que se ajustam constantemente as variações internas e externas. É uma situação de harmonia e plenitude, bem estar físico e emocional. Quando o fluxo nos canais, colaterais e órgãos é livre e adequado, as substâncias fundamentais estão bem distribuídas e em harmonia, existe equilíbrio e boa saúde. Se mal distribuídas, situação que pode ser devida á ação de um fator patogênico, a insuficiência ou bloqueio, surge um desequilíbrio. O desequilíbrio pode ainda não ter uma sintomatologia muito significativa, mas os métodos de exame da Medicina Chinesa levam em consideração quadros bem mais sutis do que as que estamos habituados a diagnosticar na medicina convencional. Este desequilíbrio, se não for corrigido, poderá levar a um quadro clínico que vai variar dependendo das tendências do paciente. A evolução deste quadro poderá até mesmo levar as alterações que podem se tornar irreversíveis. As causas de doenças para a Medicina Tradicional Chinesa são: tendências congênitas, cuja expressão vai depender de fatores desencadeantes; alimentação e respiração

20 20 inadequadas; substâncias ingeridas, inaladas ou absorvidas; emoções excessivas ou persistentes; exposição demasiada a fatores climáticos, radiações ou campo magnético; traumatismo; falta ou abusos de atividade, entre outros, que perturbam o equilíbrio e o fluxo das substâncias fundamentais do organismo. A medicina chinesa identifica a maioria das doenças como resultado da associação de diversos fatores patogênicos(maciocia,giovanni,1996) Identificando um desequilíbrio, buscamos corrigir as alterações pelos métodos da medicina tradicional chinesa, desbloqueando a circulação nos canais, melhorando a captação, a transformação e o armazenamento das substâncias fundamentais, ou dispersando agentes e produtos patogênicos. Para isso podemos utilizar, conforme o caso, acupuntura, medicamentos a base de ervas e outros produtos naturais, dieta, massagens e exercícios físicos especiais. A Medicina Chinesa atua sobre diversos aspectos da saúde física e mental. Ativa os poderes regenerativos do organismo como um todo, ajudando o próprio corpo a se curar. Pode agir preventivamente, antes que desequilíbrios se transformem em doenças. Reforça as defesas orgânicas protegendo das agressões externas. Sempre o individuo é tratado como um todo indissolúvel (ANTUNES et al. 1999). 7. TEORIA APLICADA A MEDICINA TRADICIONAL CHINESA 7.1. Teoria do Yin e Yang O símbolo do TAO reflete bem o que significa todo esse pensamento. Conhecemos esse símbolo por ser aquela bolinha com um lado preto e um lado branco que se mesclam e se intercalam. Antes de tudo, por ser circular, representa o infinito das coisas, desde o universo, a terra até o homem, portanto temos um circulo infinito que nunca acaba; modificando-se e sobrepondo-se em

21 21 fases e etapas interligadas. Temos ainda o contraponto das cores, o preto representando um lado do espectro e o branco o outro, um iniciando onde o outro termina infinita e progressivamente. Um não existe sem o outro, ambos coexistem separados, mas ao mesmo tempo juntos e em conseqüência. Para completar, mesmo dentro da fase yin ou da fase yang temos sempre uma semente de um dentro do outro. No negro yin temos a semente infinita do branco yang. No branco temos a semente infinita do negro yin, dando sempre origem um para o outro e vice-versa. Pensamos agora no mundo que nos cerca: o claro dia se transforma no escuro da noite e assim sucessivamente, fechando um ciclo diário que rege toda a vida dos seres na terra. Gradativamente, progressiva e inexoravelmente, olhando para a própria terra que nos serve de base, mesmo na fase mais escura da noite, temos uma semente do claro em seu interior, mesmo durante a noite, temos movimento, temos vida florescendo e temos os organismos realizando suas atividades biológicas e metabólicas, mostrando-nos, dessa forma, as extremas dependência e correlação de todos os fatos dentro da natureza, dentro de cada ser e, consequentemente, dentro do que chamamos de vida (LOBO, JUNIOR 2012) Teoria dos Cinco Elementos Os cinco elementos são: terra, metal, água, madeira e fogo. Cada elemento é ligado a um sistema de órgãos. Terra liga-se a digestão. Associa-se ao baço, pâncreas e estômago. Metal liga-se com a respiração e eliminação. Associa-se aos pulmões e intestino grosso. Água liga-se com a movimentação dos líquidos. Associa-se aos rins e bexiga. Madeira liga-se com a árvore dos processos tóxicos. Associa-se ao fígado e vesícula biliar. Fogo liga-se com a circulação do sangue, hormônio e alimento. Associa-se ao coração, intestino delgado e seus assistentes. A teoria dos cinco elementos também é conhecida como a teoria das

22 22 cinco fases. Os praticantes entendem que os elementos em si não representam objetos estáticos. Montanhas e rios mudam constantemente com o tempo, assim como os outros elementos, em um contínuo ciclo de nascimento, vida e morte. É o processo de mudança que vem subordinado a teoria dos cinco elementos, mais do que a substância dos elementos propriamente dita(schartz,cheryl,2008). As semelhanças entre o ritmo dos eventos que surgem no meio físico e dos que surgem no corpo físico assemelham-se a um circulo. Esse ritmo circular ficou conhecido como o ciclo de geração. Praticamente, os chineses dizem que o fogo queimou, criando a terra (solo). A terra deu origem às montanhas que contêm o metal. O metal separou-se fazendo o caminho para água. A água fluiu e nutriu a madeira das árvores. E as árvores, vulneráveis á combustão, ascendem o fogo. A relação entre os elementos nos auxilia no uso da Medicina Tradicional Chinesa no diagnóstico e tratamento dos problemas de saúde. Cada elemento está relacionado com um sistema específico de órgãos. Para conservar o ritmo cíclico harmonioso, a Medicina Tradicional Chinesa emprega controles e equilíbrios para manter os elementos em seus lugares certos. Isso é chamado de ciclo de controle. Esse conceito tem formato de uma estrela. Usando os cinco elementos, é simples de visualizar como o fogo derrete o metal. O machado de metal corta a madeira. A madeira cai e bloqueia a terra. Conforme o solo da terra vai se acumulando, represa a água, à medida que a água inunda, cai sobre o fogo. Se existe um problema com o elemento água dos rins, ela pode inundar o resto do corpo com fluido. O fluido pode acumular-se no peito de forma que o coração não impulsiona o sangue e os fluidos eficazmente, causando falha cardíaca congestiva. Aqui vemos o sistema de controle trabalhando. Lembre-se que o elemento água dos rins mantém o elemento fogo do coração sob controle. A Medicina Tradicional Chinesa trataria com acupuntura ou fitoterapia para equilibrar o trabalho entre o coração e o rim pelo fortalecimento do coração e a regulação dos rins (SCHWARTZ,CHERYL,2008).

23 Teoria dos Oito Princípios O sistema diagnóstico por meio dos oito princípios é o mais básico e o mais importante estágio do diagnóstico sindrômico na Medicina Tradicional Chinesa, no qual se pode classificar a doença quanto a sua natureza, sua localização, sua intensidade e seu caráter (yin ou yang), baseando-se na análise dos sinais e dos sintomas apresentados. Esse sistema diagnóstico pode ser aplicado a qualquer tipo de doença ou desarmonia. Devido ao caráter subjetivo dos sinais e dos sintomas colhidos num interrogatório quando se prática a Medicina Tradicional Chinesa, maiores dificuldades são encontradas quando se trabalha com animais, pois tal subjetividade aumentar ao passar pela capacidade de percepção do proprietário e tratador desse paciente. São quatro os critérios básicos, em que cada um admite dois aspecto opostos, somando os oito princípios: localização ou profundidade (externo ou interno), natureza (calor ou frio), intensidade (excesso ou deficiência), caráter geral (yang ou yin). O diagnóstico baseado nos oito princípios é de extrema importância no processo diagnóstico como um todo, norteando os tratamentos adequados para cada situação. O processo de adoecimento é dinâmico, os fatores patogênicos podem se aprofundar, superficializar ou transformar; o que hoje é um excesso, amanhã poderá ser deficiência. Por isso, uma nova identificação dos parâmetros a cada sessão de acupuntura é fundamental, para que o acupunturista não corra o risco de um tratamento equivocado (LOBO,JUNIOR,2012). Chinesa 7.4. Formação da Urolitíase Segundo Medicina Tradicional Pela Medicina Tradicional Chinesa, a bexiga é encarregada de transformar e excretar os fluídos impuros recebidos após separação deles em puros e

24 24 impuros pelo intestino delgado, utilizando para isso o Qi recebido dos rins. A deficiência da Bexiga, frequentemente resulta da deficiência do yang do rim e como os rins não apresentam padrões de excesso, as patologias de excesso do sistema urinário são decorrentes dos padrões de excesso da bexiga. Dentre os padrões de excesso, o mais comum deles é o decorrente do acúmulo de umidade sendo os de maior gravidade aqueles de umidade calor. As situações de umidade envolvem-se sempre, os meridianos do rim e do coração, os do baço, pâncreas e fígado. A condição de calor resulta de uma deficiência de fluidos de Yin. Umidade calor é normalmente decorrente do Yang do rim que acaba afetando baço, fazendo com que ele não consiga processar a umidade dos alimentos encharcando os tecidos, causando sensação de peso e intumescimento. A umidade obstrui o fluxo suave dos fluídos porque dificultam o fígado em sua ação de movimentá-los levando-os a tendência de afundarem para as partes baixas do corpo, podendo então, ocorrer estagnação na bexiga. (ANTUNES et al.,1990). A estagnação em combinação com umidade possibilitará então, a formação de cristais e consequentemente de cálculos. Na Medicina Tradicional Chinesa dá-se o nome a essa condição de UMIDADE CALOR ESTAGNANTE. O animal com desequilíbrios entre baço, pâncreas, fígado e rins pode desenvolver essa condição. Clinicamente o animal apresenta dor e poliúria evoluindo para disúria que, quanto maior o calor, maior disúria com conseqüente retenção de urina o que levará a mais estagnação e possibilidade de desenvolvimento de areia, cristais e cálculos vesicais. A evolução desse quadro é apresentação de hematúria, urina turva e de odor desagradável. Os cristais ou cálculos causam inflamações podendo bloquear a uretra, aumentando a gravidade do quadro que necessita de intervenção urgente(maciocia,giovani,1996;antunes et al.,1999).

25 25 8. Caso Clínico Foi atendida no consultório no dia 24/04/2011 uma cadela de nome Meg (Figura 1), da raça Bichon Friseé, de 6 anos de idade, com suspeita de obstrução urinária, pois já estava sem urinar á mais de 12 horas, fazia esforço mais não conseguia, estava muito ofegante, inquieta, abdômen distendido e com muita dor a palpação, temperatura de 38,5ºC. Sintomas segundo a Medicina Tradicional Chinesa: pulso rápido. Foi feito tratamento com acupuntura para acalmar, aliviar a dor abdominal e relaxar as vias urinárias. Após 10 minutos de iniciado a aplicação das agulhas a paciente começou a urinar e expeliu um cálculo de aproximadamente 0,9cm de diâmetro (Figura 2). Foi encaminhada para fazer ultrassonografia (Figura 3) da região pélvica e abdominal, onde foi detectada a presença de mais três cálculos vesicais medindo aproximadamente entre 0,4 e 0,8cm de diâmetro. No dia seguinte ela conseguiu eliminar os três cálculos e começou com hematúria, onde foi prescrito um antibiótico a base de enrofloxacino, ração terapêutica e muita ingestão de liquido. Nos dias subseqüentes ela voltou a eliminar mais três cálculos menores (0,3. 0,2. 0,2cm). (Figura 4). Com alimentação terapêutica ela está bem e equilibrada, não teve mais problemas Tratamento Pontos utilizados: Ponto: Yin Tang. Localização: na linha média dorsal da cabeça no nível da borda rostral da base das orelhas. Função: acalmar e diminuir a ansiedade, distúrbios do Shen.

26 26 Ponto: 22 B (bexiga). Localização: 1,5 cun lateral á linha mediana, entre os processos espinhosos da 1º e 2º vértebras lombares. Característica: ponto Back Shu do triplo aquecedor. Função: usado para distenção abdominal, infecção urinária, dor lombar, regula os três aquecedores, abre as passagens de água, resolve a umidade. Ponto: 23 B (bexiga). Localização: 1,5 cun lateral a linha mediana entre os processos espinhosos da 2ºe 3º vértebras lombares. Característica: ponto Back Shu do rim. Função: lombalgias, retenção urinárias, tonificar os rins e a essência, resolve a umidade no Jiao inferior; usado para tonificar o rim e o Yin geral do organismo. Ponto: Bai-hui. Localização: na linha média dorsal entre as vértebras L7 e S1. Indicação: Dor lombosacral; dor abdominal; deficiência de Yang.

27 27 DISCUSSÃO Pelo diagnóstico da medicina tradicional chinesa a formação dos cálculos vesicais corresponde a umidade calor estagnante. E para se fazer o tratamento segundo a filosofia da medicina tradicional chinesa, seria eliminar o calor, secar a umidade e resolver a estagnação( MACIOCIA, GIOVANI, 1996; ANTUNES et al., 1999). Neste caso clínico, como se tratava de um quadro agudo e a paciente apresentava disúria e dor, foi tratado primeiro a manifestação da doença,onde foi utilizado pontos para abrir as passagens de água; tonificar os rins e a essência e aliviar a dor(antunes et al.,1999).

28 28 CONCLUSÃO O tratamento com acupuntura foi escolhido neste caso clínico, por se tratar de um quadro agudo, onde foram utilizados pontos para aliviar a dor e que estimulassem o relaxamento das vias urinárias, possibilitando que o animal fizesse a diurese e neste caso, ocasionou a eliminação dos cálculos vesicais. Este caso clínico demonstrou que mesmo se tratando de uma patologia que provavelmente o tratamento seria cirúrgico, se resolveu com acupuntura, permitindo a redução de custos e evitando complicações cirúrgicas para a paciente. Portanto seriam necessários maiores estudos para se constatar a eficiência do tratamento neste tipo de patologia.

29 29 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ANDRADE, S. F.; JORGE, W. J.; CALDEIRA JR, T. M. Urolitíase por oxalato de cálcio. A Hora Veterinária, Ano 17. Nº p. ANTUNES, Ricardo Calmont e; BOTSARIS, Alexandros Spyros. (org.) et al..bases de Medicina Tradicional Chinesa. Rev. Jane Maia. 2. ed. Rio de Janeiro: Apostila do curso de acupuntura do IARJ, p. AQUINO, L.C.; MARTINS, C. S. & GALERA, P. D. Urolitíase por urato em Dálmatas: revisão literária e relato de caso. Clín. Vet., p. CONFER, A. W.; PANCIERA, R. J. Sistema urinário. In: CARLTON, W. W.; McGAVIN, M. D. Patologia veterinária especial de Thomson. 2.ed. São Paulo: Artmed, p. COWAN, L.A. Vesicopatias. In: BICHARD, S. J.; SHERDING, R. G. Manual Saunders: Clínica de pequenos animais. São Paulo: Roca, p. DRAEHMPAEL, Dirk; ZOHMANN, Andréas. Acupuntura no cão e no gato: princípios básicos e práticas científicas. Trad. Tanja Maria Hess. São Paulo: Roca, FORRESTER, S. D.; LEES, G. B. Cirurgia Vesical. In: BIRCHARD, S.J.; SHERING, R. G. Manual Saunders: Clínica de pequenos animais. São Paulo: Roca, p. FOSSUM, T. W. Cirurgia de pequenos animais. São Paulo: Roca, p. GAHRING, D. R. Vesícula urinária e ureter. In: Cirurgia dos pequenos animais. 2ed. São Paulo: Roca, p. GOLOUBEFF, Bárbara. Acupuntura Veterinária. Veterinária e Zootecnia em Minas Gerais. ano XVII, nº77, Jan-fev-março, p. JONES, T. C.; HUNT, R. D.; KING, N. W. Patologia veterinária. 6ed. Barueri: Manole, p. LOBO JUNIOR, José Eduardo Silva. Acupuntura na prática clínica veterinária. São Caetano do Sul, SP: Interbook, p.

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31 31 FIGURA Figura 1. Paciente Mag. Figura 2. Primeiro cálculo expelido.

32 32 Figura 3. Imagem ultrassonográfica dos cálculos vesicais. Figura 4. Cálculos expelidos.

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