IMPLANTAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS DO ESTADO DA BAHIA Implementation of Spatial Data Infrastructure of the State of Bahia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IMPLANTAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS DO ESTADO DA BAHIA Implementation of Spatial Data Infrastructure of the State of Bahia"

Transcrição

1 IMPLANTAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS DO ESTADO DA BAHIA Implementation of Spatial Data Infrastructure of the State of Bahia Fabíola Andrade Souza Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica / Departamento de Engenharia de Transportes e Geodésia fabiolandrade@hotmail.com RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar o potencial e as principais restrições do uso de dados geográficos a partir da sua disponibilização em uma Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE), visando avaliar o modelo e a política de acesso propostos e em implantação no âmbito do governo do Estado da Bahia Brasil. Inicialmente, a partir de uma pesquisa de mestrado, foi desenvolvido um modelo conceitual de IDE composto por cinco elementos: dados e metadados, tecnologia, normas e padrões, política institucional e atores. Tomando por referência este modelo, avaliou-se a proposta da IDE-BAHIA, identificando-se alguns problemas na utilização de dados geográficos no Estado, a partir de considerações apontadas por especialistas usuários deste tipo de informação. O estágio atual da IDE-BAHIA é de implantação, com sete nós produtores de dados, neste escopo, pode-se concluir que esta IDE propõe dados geográficos de interesse diversificado e tecnologia e padronização em conformidade com ações em andamento no mundo, entretanto, suas definições políticas e a efetiva participação dos atores envolvidos, incluindo outros produtores, ainda demanda maior grau de detalhamento e comprometimento, para permitir que sua implantação ocorra e seja efetivamente útil para viabilizar o acesso amplo às informações por parte dos usuários e da sociedade. Palavras chaves: Infraestrutura de Dados Espaciais, Bahia. ABSTRACT This paper aims to present the potential and major restrictions on the use of geographic data from its availability in a Spatial Data Infrastructure (SDI), to evaluate the model and access policy proposed and in implementation for a SDI in the state of Bahia Brazil. Initially, from a master's research, a model of SDI was developed with five elements: data and metadata, technology, norms and standards, institutional policy and actors. With reference to this model, evaluated the proposal from SDI-BAHIA, identifying some problems in the use of geospatial data in the state from considerations pointed out by expert users of such information. The current stage of the SDI-BAHIA is implementation with seven producers of data, it can concluded that this SDI proposes geospatial data of interest and diversified and technology and standardization in accordance with others SDI in the world, however, their political settings and the effective participation of stakeholders, including other producers, also demand even greater level of detail and commitment to enable that its implementation occurs and is actually useful to enable wider access to information by users and society. Keywords: Spatial Data Infrastructure, Bahia, Brasil. 1. INTRODUÇÃO Diversos estudos e trabalhos voltados para as áreas de engenharia, arquitetura, meio ambiente, mineração, marketing, dentre outras, estão relacionados à realização de análises espaciais a partir da distribuição dos fenômenos na superfície terrestre. A superposição de mapas facilita análises sobre os meios físico, biótico e antrópico, e a interrelação entre estes e as condições socioeconômicas e culturais de uma determinada região, servindo de base para inúmeras áreas de interesse. Para atender a estas atividades, a qualidade das análises está fortemente atrelada ao conhecimento do território e dos fatores que nele possam interferir, o que pressupõe a utilização de dados geográficos confiáveis para a produção de representações espaciais adequadas e, obviamente, a existência e disponibilidade destes dados. 1

2 Entretanto, em diversos lugares do mundo, e especialmente no Brasil, ainda existem muitos problemas relacionados à acessibilidade das informações de cunho geográfico. A maior parte dos usuários, sejam instituições públicas, privadas, academia ou uma pessoa física, enfrenta questões como: existência de dados dispersos em vários locais, desconhecimento dos dados existentes e de suas características, dados desatualizados, armazenamento em formatos diferentes, alto custo de acesso e produção, o que pode dificultar o uso comum e a interoperabilidade. Buscando eliminar alguns destes problemas, várias ações surgiram nos últimos anos, especialmente aquelas voltadas para o compartilhamento e disseminação de dados geográficos. DAVIS JR et al (2005) apresentam algumas destas iniciativas, desde a simples publicação em ambiente Web para consulta e visualização, passando por Bibliotecas Digitais de Informações Geográficas (BDG) que incluíam um catálogo de metadados combinado com um dicionário geográfico, depois as Clearinghouses, até chegar ao conceito de Infraestrutura de Dados Espaciais - IDE, na qual o uso do dado torna-se mais importante do que ele em si. Uma IDE está relacionada à combinação do uso de tecnologia com procedimentos de gestão, visando dar aos usuários acesso a dados geográficos disponibilizados por diversas instituições diferentes, não importando o formato e a localização e evitando a necessidade de conversões e duplicações dos dados (DAVIS JR e ALVES, 2006). Dentre as iniciativas internacionais, pode-se destacar o Canadá, através do serviço Canadian Geospatial Data Infraestructure (CGDI) da GeoConnections; a Colômbia, envolvendo várias instituições públicas; a África do Sul, com o National Spatial Information Framework (NSIF), que oferece acesso livre aos dados; os Estados Unidos, pioneiro, através da National Spatial Data Infrastructure (NSDI) coordenada pelo Federal Geographic Data Comitee (FGDC); e a União Europeia, com a consolidação dos dados de várias nações através do projeto INSPIRE. O Brasil também tem-se destacado, especialmente a partir da publicação do decreto federal nº 6.666/2008 que institui a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), sob responsabilidade da Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR). Almejando conformidade com estas ações, o Estado da Bahia está implantando a Infraestrutura de Dados Espaciais do Estado da Bahia (IDE-BAHIA), envolvendo algumas das principais instituições públicas provedores de dados geográficos neste Estado. O objetivo deste artigo é apresentar o modelo proposto e em implantação na Bahia, tecendo alguns comentários sobre a adequabilidade do mesmo frente a outras ações em andamento no mundo. 2. REFERENCIAL TEÓRICO Uma das conclusões da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992, foi o reconhecimento de que em muitas áreas (territoriais e de conhecimento) a qualidade dos dados usados não é adequada e que, mesmo onde existem dados, e ainda que estes sejam de qualidade satisfatória, a sua utilidade é reduzida por restrições de acesso ou por falta de padronização dos conjuntos de dados (BRASIL, 2010, p. 13). Os problemas relacionados ao compartilhamento de dados geográficos entre instituições que utilizam softwares SIG diferentes incluem distorção de dados, perda de qualidade da informação e de definição de atributos e informação sobre georreferenciamento. Para evitar o surgimento destas dificuldades, a tarefa de compartilhamento de dados geográficos deve envolver processos para garantir que a informação não seja perdida ou corrompida na transferência, e ferramentas para prevenir inconsistências resultantes de conjuntos de dados redundantes. (CASANOVA et al, 2005, p. 318) A situação ideal para utilização de dados geográficos deve considerar a existência de uma rede (como a Internet) que permita compartilhamento de dados, sendo que estes devem estar atualizados, ter qualidade garantida, acesso fácil, irrestrito e sem custo ou com baixo custo e, principalmente, serem produzidos e atualizados pela instituição responsável por sua qualidade, atendendo a um padrão de produção que facilite o intercâmbio. (SOUZA, 2011) Uma Infraestrutura de Dados Espaciais pode ser definida como um meio de facilitar o acesso a dados e serviços geográficos através da utilização de práticas, protocolos e especificações padronizadas, sem a necessidade de existir uma base de dados em um único local, ou seja, é um mecanismo de acesso descentralizado, cuja manutenção dos dados ocorre em cada provedor, através de uma única porta de entrada : o geoportal. (ERBA et al, 2007) O conceito de IDE vai além de um simples conjunto de dados geográficos e seus atributos alfanuméricos, uma vez que abarca a necessidade de metadados; formas de busca, visualização e avaliação das informações; modos de acesso aos dados; e, além disso, a existência de um ambiente para conectar dados e aplicações. Este formato sugere a elaboração de um portal de acesso único que funcione como um catálogo e permita a navegação por todos os dados e serviços disponíveis, bem como a definição de acordos entre as instituições envolvidas e a criação de padrões de dados e políticas comuns de ações. (PEREIRA e ROCHA, 2003) Dentro desta concepção, SOUZA (2011) propôs um modelo apresentando os principais componentes de uma IDE: dados e metadados, política institucional, normas e padrões, tecnologia e atores (Figura 01). 2

3 Figura 01: Componentes básicos de uma IDE. Fonte: SOUZA (2011). Dados e metadados são vistos como os elementos principais, afinal, o objetivo de uma IDE é dar conhecimento e acesso aos dados, através de seus metadados. Deve-se ressaltar que nenhum dado deve ser considerado como sem qualidade, pois esta característica esta fortemente relacionada ao seu destino de uso, que só pode ser determinado a partir do conhecimento de suas características - os metadados (CASANOVA et al, 2005). A tecnologia vai além da simples infraestrutura física, portanto, engloba hardware e software, incluindo elementos como Web Services, ontologias, geoportal, catálogos, framework (conjunto mínimo de dados de interesse para publicação e visualização). Para garantir interoperabilidade de acesso pelas plataformas tecnológicas, as normas e padrões devem estabelecer que o produtor armazene, estruture e publique seus dados e metadados de maneira a ser interpretado da mesma forma pelas diversas tecnologias existentes no mercado. Neste contexto, diversas decisões devem ser tomadas de acordo com as políticas definidas no escopo da IDE, sendo este um componente importantíssimo para nortear as relações entre as instituições participantes, tanto em nível técnico, como na gestão, pois pode envolver a definição dos padrões e tecnologias mais adequados para uso; os dados e suas condições de publicação; a definição de gratuidade de acesso e de recursos para novas aquisições; dentre outras ações. Finalmente, os atores, que podem atuar com um papel ou outro, a depender de sua relação com os demais componentes. Vale salientar, que alguns autores apresentam que uma IDE deve ter como usuário primordial aquele que precisa de dado oficial, com qualidade assegurada pelo produtor, não necessariamente sendo ideal para uso pelo cidadão comum, que hoje tem utilizado com frequência a informação geográfica voluntariada (VGI). Analisando as experiências de algumas IDE existentes, SOUZA (2011) apresentou dez princípios comuns que podem servir de referência para a implantação de uma Infraestrutura de Dados Espaciais. 1. Institucionalização através de mecanismos legais. 2. Definição de políticas para: coordenação, comitês temáticos de assuntos técnicos, regulação, acesso aos dados e custeio da infraestrutura e produção. 3. Construção pautada em fases, com incorporação gradativa, sistemática, permanente e evolutiva de novos processos e participantes. 4. Adesão dos atores de forma participativa e consciente da importância do compartilhamento. 5. Estabelecimento de padrões a partir de consenso entre os participantes e embasados em normas comuns existentes em um nível mais abrangente. 6. Mudança cultural das instituições para cadastramento de metadados e para estabelecimento de padrões de organização e divulgação das bases. 7. Garantia de formas comuns e padronizadas de acesso através de mecanismos de busca. 8. Procedimentos para pesquisa e desenvolvimento. 9. Elaboração de mecanismos de cooperação técnica com outras IDE para troca de experiência e compartilhamento de informações. 10. Promoção da IDE através da divulgação de seus conceitos e benefícios. 3

4 3. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DA IDE-BAHIA No Estado da Bahia, existem iniciativas de algumas instituições na formação de bases de dados geográficos voltadas para mapeamento estadual, regional e/ou municipal, cujos dados historicamente encontram-se dispersos e armazenados com formatos e características variadas. PEREIRA e ROCHA (2002) identificaram que na Bahia os maiores usuários de informação geográfica são organizações públicas e que o perfil destas instituições se divide em: provedoras de dados, provedoras de serviços e usuários. Destacam, especialmente, a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER) e a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), no âmbito estadual, como provedoras de cartografia sistemática em escala urbana e regional, respectivamente; enquanto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) seria o principal provedor federal, cuja base cartográfica encontra-se em escala pequena (1: e 1: ). Em relação a outras instituições públicas, PEREIRA e ROCHA (2002) apresentam algumas iniciativa voltada para produção de dados temáticos e, eventualmente, a divulgação destes através de sistemas Web de consulta espacial. Pode-se citar, por exemplo, o Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), o Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (DERBA), a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA) e a Prefeitura Municipal do Salvador. A existência de informações geográficas de interesse entre estas instituições e para o público em geral, além da dificuldade histórica de intercâmbio devido à falta de padronização das informações e de políticas claras para permuta de dados, fez com que o governo baiano, através da Comissão Estadual de Cartografia (CECAR) e do Fórum de Gestores de Tecnologia da Informação e Comunicação (FORTIC), trabalhasse na criação de uma IDE estadual. A intenção de construir uma IDE estadual já se configura na Bahia há quase dez anos, antes da implantação da INDE no Brasil, inclusive com o estabelecimento do Decreto Estadual nº /2006 que define o Geoportal Bahia como fonte de dados espaciais produzidos no Estado. Segundo o FORTIC (2009), a IDE-BAHIA vislumbra a construção de um ambiente que permita compartilhar dados, sem que haja replicação ou redundância, respeitando os processos de produção inerentes à rotina dos produtores e criando condições reais para o desenvolvimento de aplicativos que integrem dados de múltiplas fontes sem a necessidade de cópia ou transferência. Atualmente, um grupo de trabalho composto por instituições públicas estaduais trabalha nas definições técnicas e políticas da IDE-BAHIA. Dentre as instituições provedoras de dados, estão as responsáveis pelas seguintes áreas: cartografia sistemática estadual, cartografia sistemática urbana, infraestrutura de transporte, meio ambiente e recursos hídricos, segurança pública, serviço de abastecimento de água e saneamento e desenvolvimento agrícola; outras instituições não produtoras, mas de suporte à gestão também participam, nas áreas de planejamento, provimento de tecnologia e casa civil. SOUZA (2011) apresenta uma avaliação inicial da proposta da IDE-BAHIA, com base em entrevistas realizadas com as instituições participantes e a comparação da proposta com os princípios comuns às Infraestruturas de Dados Espaciais, identificados a partir da análise de seis IDE em andamento no mundo. Os resultados desta pesquisa realizada entre 2010 e 2011, bem como atualizações das informações, com base em acompanhamento dos processos atuais de construção desta IDE, serão discutidos a seguir. Percebe-se entre as IDE de referência que, a maioria, tem em comum as definições tecnológicas, os padrões e os tipos de atores envolvidos, no entanto, discordam, basicamente, nos tipos de dados publicados e na política institucional de gestão da infraestrutura e na forma de compartilhamento/acesso aos dados, o que está fortemente relacionado aos objetivos de cada IDE e à cultura e forma de produção e utilização de dados geográficos nos países de origem. Considerando-se proporcionalmente a IDE-BAHIA, que é uma iniciativa estadual, alguns aspectos positivos são semelhantes, no tocante à padronização definida (segue os mesmos padrões da INDE para dados e metadados); aos elementos usados na componente tecnológica (solução híbrida e com Web Services padrão OGC); e à participação de atores importantes no cenário de produção de dados geográficos (a maioria dos principais provedores do Estado) - ver Figura 02. Já em relação à institucionalização legal, existem decretos estaduais e convênios de colaboração entre os atores de maneira pontual, faltando uma consolidação destes documentos para detalhar outros aspectos da IDE, como a política de gestão e financiamentos. Quanto ao cadastramento de metadados e desenvolvimento do Geoportal para permitir a busca e acesso às informações, as ferramentas tecnológicas já foram desenvolvidas e implantadas, as instituições receberam treinamento para uso e cadastramento dos metadados e estão em fase de inserção das informações nos sistemas. 4

5 Figura 02: Estrutura da IDE-BAHIA. Contudo, quando comparando a proposta da IDE-BAHIA com os princípios que deveriam ser comuns, algumas situações ainda podem ser apontadas como inadequadas ou indefinidas. 1. Embora existam alguns decretos que abordem a respeito da criação da IDE e do Geoportal, uma norma legal para abarcar todos os aspectos e componentes de uma IDE ainda não foi publicada. 2. Provavelmente a gestão da IDE-BAHIA ocorrerá através da Comissão Estadual de Cartografia, mas é preciso deixar claro, através de instrumentos legais, o papel de cada instituição dentro do processo, especialmente para os produtores de dados, que serão diretamente afetados pela implantação da IDE. 3. O cadastramento dos metadados está em andamento pelas instituições envolvidas, mas não está estabelecido um Plano de Ação, nos moldes do que existe para a INDE (BRASIL, 2010), que apresente resposta para questões como: fases para implantação; indicação de quando e como outros provedores serão incorporados, especialmente aqueles que não são instituições públicas estaduais, mas produzem dados de interesse sobre o Estado; prazos para cadastramento dos metadados e padronização e organização dos bancos de dados; quais dados serão disponibilizados de forma gratuita ou com custo; como a academia deverá participar do processo, tanto como produtor, quanto como disseminador de conhecimento; relacionamento com outras IDE; dentre outros aspectos. 4. Existem poucos profissionais envolvidos, a maior parte dos participantes são técnicos das instituições, alguns, terceirizados. Deve-se ampliar o conhecimento sobre os conceitos de IDE e o modelo proposto, bem como esclarecer como será o funcionamento futuro e se haverão grupos temáticos para discutir padrões, contratações, especificações e outras questões relacionadas aos dados e metadados. 5. Não existe definição de uma política pública voltada para a manutenção da IDE-BAHIA e, principalmente, custeio para atualização das bases de dados, garantindo a continuação da infraestrutura. Por fim, vale salientar a participação da Bahia nas definições da Política Nacional de Geoinformação - PNGEO, capitaneada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o que traz indicativos da importância deste projeto e do desenho traçado para a criação de uma Política Estadual da Geoinformação, buscando integrar informação geográfica dos diversos níveis sobre este território. 4. CONCLUSÕES O uso de Infraestruturas de Dados Espaciais é importante por permitir a disponibilização de bases de dados múltiplos, atuais e confiáveis, diretamente de seus provedores, sem obrigar o usuário a adquirir estes dados ou ter que convertê-los, gerando duplicidade e onerando o trabalho. Sabe-se que alguns problemas relacionados ao uso de dados geográficos não podem ser resolvidos 5

6 simplesmente com a implantação de uma IDE, tais como a atualização e ampliação das bases de dados, que dependem de uma política pública de alocação de recursos; e uma maior qualidade técnica dos responsáveis pela elaboração de dados. A qualidade do dado disponibilizado e os mecanismos de acesso são importantes, contudo, a eficácia de uma IDE depende, principalmente, da política de estruturação e disseminação de seus dados e metadados, definida entre as instituições provedoras, e dos recursos disponíveis para manutenção e atualização das bases. No tocante à IDE-BAHIA, pode-se destacar seu pioneirismo no Brasil e a efetiva participação de algumas das principais instituições produtoras de dados. Entretanto, vale observar que esta iniciativa está sendo capitaneada por um reduzido corpo técnico das instituições, havendo necessidade de maior envolvimento técnico, político e comprometimento financeiro, para que o projeto siga adiante e possa ser bem sucedido, inclusive, em gestões de novos governos. A criação desta IDE implica em estreitar o relacionamento entre as diversas instituições do Estado, buscando definir uma política única de produção e acesso aos dados. Esta aproximação pode ser benéfica no sentido de que as definições centrais da política da IDE-BAHIA devem ser tomadas no âmbito do governo estadual, incluindo os atores da IDE, principalmente seus usuários. Também observou-se que não são considerados dados "não oficiais", ou seja, dados produzidos pela população, através de ferramentas Web, de maneira voluntária ou não. Este tipo de dado pode não atender a um determinado grau de precisão e confiabilidade, mas tem sido útil para identificação de diversas situações e interesses da sociedade, havendo necessidade de avaliar quando e como estas informações poderão vir a fazer parte de uma IDE. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAHIA. Decreto Estadual nº de 20 de dezembro de Institui o Portal de Informações Geoespaciais do Estado da Bahia. Diário Oficial do Estado. Salvador-BA BRASIL. Plano de Ação para Implantação da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais INDE. Brasília: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Comissão Nacional de Cartografia. 1 edição. Brasília-DF CASANOVA, M. A.; BRAUNER, D. F.; CÂMARA, G.; LIMA JÚNIOR, P. de O. Integração e Interoperabilidade entre Fontes de Dados Geográficos. In: CASANOVA, M. A.; CÂMARA, G.; DAVIS JR, C. A.; VINHAS, L.; e QUEIROZ, G. R. de. (Org.) Bancos de Dados Geográficos. Editora MundoGEO. Curitiba-PR DAVIS JR, C. A.; SOUZA, L. A. e BORGES, K. A. V. Disseminação de Dados Geográficos na Internet. In: CASANOVA, M. A.; CÂMARA, G.; DAVIS JR, C. A.; VINHAS, L.; e QUEIROZ, G. R. de. (Org.) Bancos de Dados Geográficos. Editora MundoGEO. Curitiba-PR DAVIS JR, C. A.; ALVES, L. L. Infraestruturas de Dados Espaciais: Potencial para Uso Local Disponível em: Acesso: 03 de novembro de ERBA, D. A.; PIUMETTO, M.; e CIAMPAGNA, J. ecatastros. In: ERBA, D. A. (Org.) Catastro Multifinalitario aplicado a la definición de políticas de suelo urbano. Lincoln Institute of Land Policy. Cambridge, MA p FORTIC. Fórum de Gestores de Tecnologia da Informação e Comunicação. Disponível em Acesso em 25 de novembro de PEREIRA, G. C. e ROCHA, Mª C. F. (Org.) Dados Geográficos: Aspectos e Perspectivas. Cadernos REBATE. LCAD/UFBA. Salvador-BA PEREIRA, G. C. e ROCHA, Mª C. F. (Org.) Informação Geográfica: Infraestrutura e acesso. Cadernos REBATE. LCAD/UFBA. Salvador-BA SOUZA, F. A. Avaliação da proposta de uma Infraestrutura de Dados Espaciais na Bahia e suas possíveis repercussões para Estudos de Impacto Ambiental. Dissertação de mestrado. Escola Politécnica/UFBA. Salvador- BA Disponível em: 6

INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS NO ESTADO DA BAHIA

INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS NO ESTADO DA BAHIA INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS NO ESTADO DA BAHIA Fabíola Andrade Souza Analista de Sistema - Universidade Católica do Salvador, Especialista MBA em Gestão de Sistema de Informação Faculdade de Tecnologia

Leia mais

Por Dentro de uma Infraestrutura de Dados Espaciais

Por Dentro de uma Infraestrutura de Dados Espaciais Por Dentro de uma Infraestrutura de Dados Espaciais Fabíola Andrade INEMA / UFBA O que é um Dado Geoespacial? Dados geográficos ou geoespaciais ou georreferenciados são dados em que a dimensão espacial

Leia mais

Departamento de Geografia FFLCH USP. Prof. Dr. Alfredo Pereira de Queiroz Filho. Mapas: transformações e desafios

Departamento de Geografia FFLCH USP. Prof. Dr. Alfredo Pereira de Queiroz Filho. Mapas: transformações e desafios Departamento de Geografia FFLCH USP Prof. Dr. Alfredo Pereira de Queiroz Filho Mapas: transformações e desafios Infraestrutura de dados espaciais IDE 2016 A expressão Infraestrutura de Dados Espaciais

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO TERRITORIAL NO ESTADO DA BAHIA. Agosto - 2012

ADMINISTRAÇÃO TERRITORIAL NO ESTADO DA BAHIA. Agosto - 2012 ADMINISTRAÇÃO TERRITORIAL NO ESTADO DA BAHIA Agosto - 2012 Introdução SUPERINTENDÊNCIA DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS DA BAHIA / SEI autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado (SEPLAN) principal

Leia mais

INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS NA GESTÃO PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA

INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS NA GESTÃO PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental COBESA INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS NA GESTÃO PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA Fabíola Andrade Souza Augusto César da S. M. Copque Mestrado em Engenharia

Leia mais

Metadados Geoespaciais: O Coração de uma IDE. Rafael Lopes da Silva 1

Metadados Geoespaciais: O Coração de uma IDE. Rafael Lopes da Silva 1 Metadados Geoespaciais: O Coração de uma IDE Rafael Lopes da Silva 1 1 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Av. Brasil, 15671, Parada de Lucas 21241-051- Rio de Janeiro - RJ, Brasil rafael.silva@ibge.gov.br

Leia mais

Qualidade das bases de dados geoespaciais: conceitos e tendências. Wilson Holler

Qualidade das bases de dados geoespaciais: conceitos e tendências. Wilson Holler Qualidade das bases de dados geoespaciais: conceitos e tendências Wilson Holler Embrapa Monitoramento por Satélite Gestão Territorial Estratégica O que é qualidade em se tratando de dados geoespaciais?

Leia mais

Infra-Estrutura de Dados Espaciais. Bruno Rabello Monteiro

Infra-Estrutura de Dados Espaciais. Bruno Rabello Monteiro Infra-Estrutura de Dados Espaciais Bruno Rabello Monteiro Agenda Introdução e Conceituação SDI Problemas e Pesquisas Referências Bibliográficas Introdução Um SIG pode ser definido como (Bernard et al,,

Leia mais

SREI. Sistema de Registro Eletrônico Imobiliário. Parte 5 Documentos auxiliares. D1 - A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE).

SREI. Sistema de Registro Eletrônico Imobiliário. Parte 5 Documentos auxiliares. D1 - A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE). SREI Sistema de Registro Eletrônico Imobiliário Parte 5 Documentos auxiliares D1 - A Infraestrutura Nacional de Título Dados Espaciais (INDE). Versão Versão 1.1 release 2 Data da liberação 16/12/2011 Classificação

Leia mais

Dados Espaciais: Uma Introdução

Dados Espaciais: Uma Introdução Dados Espaciais: Uma Introdução Flávia F. Feitosa PGT002 Planejamento de Pesquisa 2 Slides & dados da aula disponíveis em: http://professor.ufabc.edu.br/~flavia.feitosa/cursos/pp2/ Julho de 2015 Os problemas

Leia mais

Metadados Geoespaciais no Contexto da Infraestrutura de Dados Espaciais do Estado da Bahia

Metadados Geoespaciais no Contexto da Infraestrutura de Dados Espaciais do Estado da Bahia Metadados Geoespaciais no Contexto da Infraestrutura de Dados Espaciais do Estado da Bahia Uma experiência prática de gestão e cadastro dos metadados SILVA, Harlan; SOUZA, Fabíola; SILVA, Felipe PALAVRAS-CHAVE

Leia mais

Infraestrutura de Dados Espaciais para a Administração Pública Estadual de Minas Gerais

Infraestrutura de Dados Espaciais para a Administração Pública Estadual de Minas Gerais Infraestrutura de Dados Espaciais para a Administração Pública Estadual de Minas Gerais Cláudia Werneck Diretora Geral Instituto de Geociências Aplicadas Autarquia do Estado de Minas Gerais Quem somos?

Leia mais

6/8/2010. Clodoveu Davis. Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais

6/8/2010. Clodoveu Davis. Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais Infraestruturas de Dados Espaciais e Sistemas de Informação Geográficos de Acoplamento Fraco Clodoveu Davis Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais 1 SIG de Belo Horizonte,

Leia mais

Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo

Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo Interoperabilidade das Infraestruturas de Dados Espaciais e seus impactos no Desenvolvimento Sustentável Interoperability of Spatial Data Infrastructures and their impacts on Sustainable Development Homero

Leia mais

Infraestrutura de Dados Espaciais - IDE

Infraestrutura de Dados Espaciais - IDE Infraestrutura de Dados Espaciais - IDE Flávia F. Feitosa Disciplina PGT 035 Geoprocessamento Aplicado ao Planejamento e Gestão do Território Aula disponível em: https://flaviafeitosa.wordpress.com/talksteaching/geopgt/

Leia mais

Desafios da Implantação da IDE.Bahia. Iara Musse Felix Murilo Oliveira Diego Mendes Rodrigues

Desafios da Implantação da IDE.Bahia. Iara Musse Felix Murilo Oliveira Diego Mendes Rodrigues Desafios da Implantação da IDE.Bahia Iara Musse Felix Murilo Oliveira Diego Mendes Rodrigues Salvador, 16 de Dezembro de 2014 O Contexto de Desenvolvimento do Projeto Qualidade e completude das especificações

Leia mais

Infraestrutura Nacional De Dados Espaciais. Compartilhamento e Disseminação de dados geoespaciais

Infraestrutura Nacional De Dados Espaciais. Compartilhamento e Disseminação de dados geoespaciais Infraestrutura Nacional De Dados Espaciais Compartilhamento e Disseminação de dados geoespaciais Brasília Julho de 2015 SUMÁRIO 1. Conceito de IDE 2. INDE 3. Governança 4. Aplicações 5. Considerações Finais

Leia mais

Anais 7º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Jardim, MS, 20 a 24 de outubro 2018 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p.

Anais 7º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Jardim, MS, 20 a 24 de outubro 2018 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p. Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p. 750-759 Infraestrutura de Dados Espaciais Municipal da Prefeitura de Belo Horizonte/MG: o uso de geotecnologias como referência para construção de uma IDE Ambiental

Leia mais

Governo Federal / Governo Estadual. Imagem suportando a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais INDE Carlos Toledo

Governo Federal / Governo Estadual. Imagem suportando a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais INDE Carlos Toledo Governo Federal / Governo Estadual Imagem suportando a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais INDE Carlos Toledo Plenária Desafios comuns Governança de dados espaciais; Informação geográfica é um ativo

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS ORIENTADAS AO PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS ORIENTADAS AO PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS ORIENTADAS AO PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL Orlando Marcos Santos Veroneze¹; Joelson Gonçalves Pereira² 1 Acadêmico do Curso de Gestão Ambiental da Faculdade de

Leia mais

A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE. Wadih João Scandar Neto Diretor de Geociências IBGE

A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE. Wadih João Scandar Neto Diretor de Geociências IBGE A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE Wadih João Scandar Neto Diretor de Geociências IBGE Septiembre de 2011 18 a 20 de Junho São Paulo (SP) Brasil) O que é INDE? Conjunto integrado de tecnologias;

Leia mais

Geoprocessamento. SIG: IDE e VGI PROFA. MARIANA A. G I ANNOT TI

Geoprocessamento. SIG: IDE e VGI PROFA. MARIANA A. G I ANNOT TI Geoprocessamento SIG: IDE e VGI PROFA. MARIANA A. G I ANNOT TI IDE Metadados VGI Tendências e perspectivas Estrutura da Aula IDE Conceito Conjunto de pessoas, políticas e tecnologias que são necessárias

Leia mais

Práticas e ferramentas de gestão de dados

Práticas e ferramentas de gestão de dados Práticas e ferramentas de gestão de dados Workflows para a long-tail da investigação João Aguiar Castro, João Rocha da Silva, Ricardo Carvalho Amorim, João Correia Lopes, Gabriel David, Cristina Ribeiro

Leia mais

Metadados. Data 01/08/06

Metadados. Data 01/08/06 Metadados Data 01/08/06 Assuntos Clearinghouse Portal geodata.gov Metadados geoespaciais Padrões de documentação Padrão FGDC e perfis de metadados Implementação / Tarefas Clearinghouse Criada pela Executive

Leia mais

P24 Criar Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação 2011/2012 Líder: Maria Cecília Badauy

P24 Criar Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação 2011/2012 Líder: Maria Cecília Badauy P24 Criar Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação 2011/2012 Líder: Maria Cecília Badauy Brasília, 13 de Julho de 2011 Perspectiva: Aprendizado e Crescimento Planejamento Estratégico Objetivo

Leia mais

Ministério da Saúde PORTARIA Nº 2.073, DE 31 DE AGOSTO DE 2011

Ministério da Saúde PORTARIA Nº 2.073, DE 31 DE AGOSTO DE 2011 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.073, DE 31 DE AGOSTO DE 2011 Regulamenta o uso de padrões de interoperabilidade

Leia mais

Evolução das Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) e das Políticas de Geoinformação

Evolução das Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) e das Políticas de Geoinformação Evolução das Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) e das Políticas de Geoinformação Moema José de Carvalho Augusto Diretoria de Geociências - DGC Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE

Leia mais

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução:

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução: Título do Case: Diagnóstico Empresarial - Vendendo e Satisfazendo Mais Categoria: Prática Interna. Temática: Mercado Resumo: Na busca por uma ferramenta capaz de auxiliar na venda de mais consultorias

Leia mais

Metadados. Plano de manejo dos parques do trecho sul do Rodoanel

Metadados. Plano de manejo dos parques do trecho sul do Rodoanel 1 Metadados Plano de manejo dos parques do trecho sul do Rodoanel 1 Contexto Os metadados surgiram como pré-requisito para o compartilhamento de informações. Eles fazem parte da Infraestrutura de Dados

Leia mais

Secretaria do Meio Ambiente. Fundação Florestal

Secretaria do Meio Ambiente. Fundação Florestal Secretaria do Meio Ambiente Fundação Florestal Governo do Estado de São Paulo Sistema Ambiental Paulista Projeto DataGEO Implantação de uma Infraestrutura de Dados Espaciais Ambientais do Estado de São

Leia mais

ICI AMPLIA INCLUSÃO DIGITAL E PROMOVE AVANÇOS NA ROTINA DOS ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA COM APLICAÇÃO DE WI-FI NAS ESCOLAS

ICI AMPLIA INCLUSÃO DIGITAL E PROMOVE AVANÇOS NA ROTINA DOS ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA COM APLICAÇÃO DE WI-FI NAS ESCOLAS Case de Sucesso Integrando CIOs, gerando conhecimento. ICI AMPLIA INCLUSÃO DIGITAL E PROMOVE AVANÇOS NA ROTINA DOS ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA COM APLICAÇÃO DE WI-FI NAS ESCOLAS Perfil O Instituto Curitiba

Leia mais

SNIG e a Directiva INSPIRE Serviços de Rede

SNIG e a Directiva INSPIRE Serviços de Rede 1 SNIG e a Directiva INSPIRE Serviços de Rede Danilo Furtado dfurtado@igeo.pt VI Conferência Nacional de Cartografia e Geodesia 08 de Maio 2009, Caldas da Rainha 2 Directiva INSPIRE INSPIRE Implementing

Leia mais

Infraestrutura Nacional de dados Espaciais (INDE) como instrumento para aperfeiçoar a gestão pública

Infraestrutura Nacional de dados Espaciais (INDE) como instrumento para aperfeiçoar a gestão pública Artigos Infraestrutura Nacional de dados Espaciais (INDE) como instrumento para aperfeiçoar a gestão pública National Spatial Data Infrastructure (NSDI) as a tool to improve the public management Ernesto

Leia mais

OFERTA IMAGEM GESTÃO DE DADOS GEOESPACIAIS. Júlio Giovanni da Paz Ribeiro Gestor de Conteúdo Geográfico

OFERTA IMAGEM GESTÃO DE DADOS GEOESPACIAIS. Júlio Giovanni da Paz Ribeiro Gestor de Conteúdo Geográfico OFERTA IMAGEM GESTÃO DE DADOS GEOESPACIAIS Júlio Giovanni da Paz Ribeiro jribeiro@img.com.br Gestor de Conteúdo Geográfico Principais desafios a serem enfrentados Onde e como estão meus dados? Estes dados

Leia mais

Desafios da política de informações geoespaciais no município de São Paulo

Desafios da política de informações geoespaciais no município de São Paulo Desafios da política de informações geoespaciais no município de São Paulo Tomás Wissenbach Diretor do Departamento de Produção e Análise de Informação Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano Prefeitura

Leia mais

Projeto. Observatório Nacional de Clima e Saúde

Projeto. Observatório Nacional de Clima e Saúde Projeto Observatório Nacional de Clima e Saúde Coordenação Técnica Institucional: Fiocruz e INPE Coordenação Nacional CGVAM- Coordenação Geral de Vigilância Ambiental Secretaria de Vigilância em Saúde

Leia mais

II Forum Latino Americano Geoespacial

II Forum Latino Americano Geoespacial II Forum Latino Americano Geoespacial Rio de Janeiro Agosto/2012 SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE Projeto DATAGEO Estabelecimento de uma INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS AMBIENTAIS IDEA-SP Secretaria de Meio

Leia mais

O GeoPortal do Sistema Nacional de Informação Geográfica e a aplicação Conterra. Direção-Geral do Território Paulo Patrício Danilo Furtado

O GeoPortal do Sistema Nacional de Informação Geográfica e a aplicação Conterra. Direção-Geral do Território Paulo Patrício Danilo Furtado O GeoPortal do Sistema Nacional de Informação Geográfica e a aplicação Conterra Direção-Geral do Território Paulo Patrício Danilo Furtado Sistema Nacional de Informação Geográfica - SNIG Infraestrutura

Leia mais

PROPOSTA DE UMA METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DE UMA INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS IDE COMO SUBSÍDIO AOS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL EIA

PROPOSTA DE UMA METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DE UMA INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS IDE COMO SUBSÍDIO AOS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL EIA PROPOSTA DE UMA METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DE UMA INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS IDE COMO SUBSÍDIO AOS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL EIA Fabíola Andrade Souza Juan Pedro Moreno Delgado RESUMO Este artigo

Leia mais

Prospecção de conhecimento no setor público. Lúcia Melo Presidente

Prospecção de conhecimento no setor público. Lúcia Melo Presidente Prospecção de conhecimento no setor público Lúcia Melo Presidente Abril 2006 Questões a considerar Qual a importância de estudos prospectivos para um país? Como pensar e debater o futuro? Como prospectar

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DA GEOVISUALIZAÇÃO COMO SUPORTE A SEGURANÇA PÚBLICA: Um estudo de caso no município de Guanambi (BA)

A UTILIZAÇÃO DA GEOVISUALIZAÇÃO COMO SUPORTE A SEGURANÇA PÚBLICA: Um estudo de caso no município de Guanambi (BA) A UTILIZAÇÃO DA GEOVISUALIZAÇÃO COMO SUPORTE A SEGURANÇA PÚBLICA: Um estudo de caso no município de Guanambi (BA) Osvaldo Veloso Vidal¹ Carlos Magno Santos Clemente²³ ¹17 Batalhão da Polícia Militar do

Leia mais

FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS PAGAS PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE GEOPROCESSAMENTO

FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS PAGAS PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE GEOPROCESSAMENTO FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS PAGAS PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE GEOPROCESSAMENTO 1. Introdução Pode parecer natural para nós que um aparelho simples, portátil, possa informar com precisão nossa posição

Leia mais

Soluções de Relacionamento com o Cidadão Amilto Francisquevis

Soluções de Relacionamento com o Cidadão Amilto Francisquevis Soluções de Relacionamento com o Cidadão Amilto Francisquevis Assessoria de Mercado outubro de 2015 O ICI é uma organização com atuação em todo o território nacional, referência em pesquisa, integração,

Leia mais

Construção de bases de dados geográficos em SIG: resultados preliminares do Georreferenciamento da malha viária da cidade de Bambuí-MG

Construção de bases de dados geográficos em SIG: resultados preliminares do Georreferenciamento da malha viária da cidade de Bambuí-MG Construção de bases de dados geográficos em SIG: resultados preliminares do Georreferenciamento da malha viária da cidade de Bambuí-MG João Paulo Lemos Rodrigues (1) ; Ariadne Martins da Silva (1) ; Gabriel

Leia mais

Presidente Prudente - SP, de julho de 2017 II Jornadas Lusófonas - Ciências e Tecnologias de Informação Geográfica - CTIG2017 p.

Presidente Prudente - SP, de julho de 2017 II Jornadas Lusófonas - Ciências e Tecnologias de Informação Geográfica - CTIG2017 p. Presidente Prudente - SP, 24-26 de julho de 2017 p. 019-025 ANÁLISE DA REGULAMENTAÇÃO DE ESTRUTURAS DE DADOS GEOGRÁFICOS INTERNACIONAIS E OS ESFORÇOS BRASILEIROS PARA O DESENVOLVIMENTO DE BASES DE DADOS

Leia mais

GEOINFORMAÇÃO NA CAFEICULTURA DE MINAS GERAIS: MAPAS DIGITAIS, I3GEO, WEB MAPPING E INTERNET 1

GEOINFORMAÇÃO NA CAFEICULTURA DE MINAS GERAIS: MAPAS DIGITAIS, I3GEO, WEB MAPPING E INTERNET 1 GEOINFORMAÇÃO NA CAFEICULTURA DE MINAS GERAIS: MAPAS DIGITAIS, I3GEO, WEB MAPPING E INTERNET 1 Helena Maria Ramos Alves 2 ; Margarete Marin Lordelo Volpato 3 ; Tatiana Grossi Chquiloff Vieira 4 ; Miler

Leia mais

REGULAMENTO DA POLÍTICA DE MANUTENÇÃO E GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO DA ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA EDB

REGULAMENTO DA POLÍTICA DE MANUTENÇÃO E GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO DA ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA EDB REGULAMENTO DA POLÍTICA DE MANUTENÇÃO E GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO DA ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA EDB Estabelece a Política para Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico da Escola de Direito de Brasília

Leia mais

2. Implantação de sistemas integrados de gestão

2. Implantação de sistemas integrados de gestão Arquitetura de Integração de Sistemas: Aspectos e Considerações Renata Seldin (UFRJ) renata@gpi.ufrj.br Renato Flórido Cameira (UFRJ) cameira@gpi.ufrj.br Resumo: Este trabalho visa levantar alguns aspectos

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

Artigos Critérios para a Seleção de um Software

Artigos Critérios para a Seleção de um Software M. Racy 40 Artigos Marina Racy Representante de Vendas América do Sul Follett International Estados Unidos Resumo: Devido ao avanço da tecnologia e ao rápido acesso à informação, a demanda por uma resposta

Leia mais

Embrapa e Gestão de Dados de Pesquisa

Embrapa e Gestão de Dados de Pesquisa I Seminário SUPORTE À PESQUISA E GESTÃO DE DADOS CIENTÍFICOS 18 e 19 de setembro Universidade Federal de Santa Catarina Embrapa e Gestão de Dados de Pesquisa Marcos C. Visoli Embrapa Florianópolis, 18

Leia mais

Análise de Requisitos

Análise de Requisitos Análise de Requisitos Análise de Requisitos O tratamento da informação é um requisito que fundamenta o processo de desenvolvimento de software antes da solução de tecnologia a ser aplicada. Cada projeto

Leia mais

SISTEMA RME-Web / RME-Win

SISTEMA RME-Web / RME-Win SISTEMA RME-Web / RME-Win FILOSOFIA DE OPERAÇÃO Introdução: - O que é o Sistema RME-Web / RME-Win? É um sistema especialista que trabalha de forma integrada e complementar com os sistemas convencionais

Leia mais

Projeto BDG OTSS - Base de Dados Geoespaciais, Geoprocessamento e Disponibilização de Geoinformação

Projeto BDG OTSS - Base de Dados Geoespaciais, Geoprocessamento e Disponibilização de Geoinformação Projeto BDG OTSS - Base de, Geoprocessamento e Disponibilização de Geoinformação Objetivo Geral: Geral: Planejar, desenvolver e implantar a Base de do Projeto OTSS. Linhas de Ação: Desenho e elaboração

Leia mais

CIDACS. Regimento da Curadoria Digital VERSÃO /05/2017. Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde 1/7

CIDACS. Regimento da Curadoria Digital VERSÃO /05/2017. Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde 1/7 1/7 Regimento da Curadoria Digital VERSÃO 1.0-12/05/2017 < 20170608_REGIMENTO DA CURADORIA DIGITAL_V1.0 > Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde CIDACS 2/7 HISTÓRICO DE REVISÕES DO DOCUMENTO

Leia mais

EDIÇÃO DE METADADOS DE DADOS GEOESPACIAIS DO GEOCASCAVEL UTILIZANDO A FERRAMENTA GEONETWORK

EDIÇÃO DE METADADOS DE DADOS GEOESPACIAIS DO GEOCASCAVEL UTILIZANDO A FERRAMENTA GEONETWORK p. 001-008 EDIÇÃO DE METADADOS DE DADOS GEOESPACIAIS DO GEOCASCAVEL UTILIZANDO A FERRAMENTA GEONETWORK JOÃO ALEXANDRE DE SOUSA NETO 1 MARCOS AURÉLIO PELEGRINA 2 MÁICON ALTIR CANAL 3 1 Universidade Federal

Leia mais

1 Introdução. 1.1. Motivação. 1.1.1. O Formato MPEG-4

1 Introdução. 1.1. Motivação. 1.1.1. O Formato MPEG-4 1 Introdução Um documento hipermídia é formado por um conjunto de informações relacionadas. Dessa forma, além do seu conteúdo (vídeo, áudio, texto, imagem etc.), um documento hipermídia agrega uma estrutura

Leia mais

Implementação de um Sistema de Informações Georeferenciado (Geoufes) Utilizando Bibliotecas de Software Livres em Java

Implementação de um Sistema de Informações Georeferenciado (Geoufes) Utilizando Bibliotecas de Software Livres em Java Implementação de um Sistema de Informações Georeferenciado (Geoufes) Utilizando Bibliotecas de Software Livres em Java Aluno: Geraldo Angelo Vassoler Orientador: Prof. Dr. Alexandre Rosa dos Santos Vitória

Leia mais

INDICADOR DE CONFORMIDADE DOS METADADOS DA INDE

INDICADOR DE CONFORMIDADE DOS METADADOS DA INDE X COLÓQUIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS GEODÉSICAS INDICADOR DE CONFORMIDADE DOS METADADOS DA INDE GOTTARDO, T. V. SILVA, L. S. L BARBOSA, I. CAMBOIM, S. P. CURITIBA, 2018 INTRODUÇÃO Contextualização Proposta

Leia mais

PORTARIA N Nº 178 Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2012.

PORTARIA N Nº 178 Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2012. PORTARIA N Nº 178 Rio de Janeiro, 25 de outubro de. ACRESCENTA A ARQUITETURA DE PADRÕES TECNOLÓGICOS DE INTEROPERABILIDADE -, NO SEGMENTO RECURSOS TÉCNOLÓGICOS O PADRÃO TECNOLÓGICO SISTEMAS OPERACIONAIS

Leia mais

IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL

IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL Carolinne Isabella Dias Gomes (1) Possui Bacharelado e Licenciatura

Leia mais

Desafio das organizações a busca da excelência na gestão

Desafio das organizações a busca da excelência na gestão LUCIANA MATOS SANTOS LIMA llima@excelenciasc.org.br GESTÃO Desafio das organizações a busca da excelência na gestão LUCIANA M. S. LIMA A O mundo vive em constante mudança. Enquanto você lê este texto,

Leia mais

Infraestrutura de Dados Espaciais Município de Portimão

Infraestrutura de Dados Espaciais Município de Portimão Infraestrutura de Dados Espaciais Município de Portimão Enquadramento O Concelho de Portimão localiza-se na Região do Algarve (NUTS II e III) e no Distrito de Faro. Composto por 3 freguesias, Portimão,

Leia mais

SOLUÇÕES DIGITAIS PARA GOVERNO E CIDADÃO

SOLUÇÕES DIGITAIS PARA GOVERNO E CIDADÃO SOLUÇÕES DIGITAIS PARA GOVERNO E CIDADÃO Quem somos Há mais de 40 anos provendo tecnologia para facilitar o acesso do cidadão a serviços públicos, a Dataprev é a empresa com maior experiência na gestão

Leia mais

Módulo 12 Gerenciamento e Organização de Dados e Metadados Espaciais

Módulo 12 Gerenciamento e Organização de Dados e Metadados Espaciais Projeto - Biodiversidade e funcionamento de um ecossistema costeiro subtropical: subsídios para gestão integrada Araçá São Sebastião SP Módulo 12 Gerenciamento e Organização de Dados e Metadados Espaciais

Leia mais

MCassab reduz tempo de backup em 71% com arcserve

MCassab reduz tempo de backup em 71% com arcserve CASOS DE SUCESSO Julho 2014 MCassab reduz tempo de backup em 71% com arcserve PERFIL DO CLIENTE Empresa: Grupo MCassab Indústria: Holding Empregados: 1.200 EMPRESA DESAFIO SOLUÇÃO BENEFICIOS A MCassab

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DE UMA INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS DE CARÁTER INTERMUNICIPAL O EXEMPLO DA CIM-TTM

IMPLEMENTAÇÃO DE UMA INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS DE CARÁTER INTERMUNICIPAL O EXEMPLO DA CIM-TTM IMPLEMENTAÇÃO DE UMA INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS DE CARÁTER INTERMUNICIPAL O EXEMPLO DA CIM-TTM Nelson MILEU 1, Diogo VIEIRA 1, Paulo MORGADO 2, André VARGAS 2, Manuel MIRANDA 3, Hélia PINÉU 3, Paula

Leia mais

Acesso à informação geográfica através do SNIG e da iniciativa IGEO. Direção-Geral do Território Paulo Patrício

Acesso à informação geográfica através do SNIG e da iniciativa IGEO. Direção-Geral do Território Paulo Patrício Acesso à informação geográfica através do SNIG e da iniciativa IGEO Direção-Geral do Território Paulo Patrício Serviços de Conjuntos de Dados Geográficos Serviços de Conjuntos de Dados Geográficos: informação

Leia mais

Agenda Iniciativa INSPIRE Directiva INSPIRE Obrigações dos Estados-Membros Directiva INSPIRE em Portugal Transposição da Directiva Actividades desenvo

Agenda Iniciativa INSPIRE Directiva INSPIRE Obrigações dos Estados-Membros Directiva INSPIRE em Portugal Transposição da Directiva Actividades desenvo Directiva INSPIRE Ana Sofia Rizzone Técnica superior do IGP/DSIGIG asantos@igeo.pt Agenda Iniciativa INSPIRE Directiva INSPIRE Obrigações dos Estados-Membros Directiva INSPIRE em Portugal Transposição

Leia mais

Encontro Nacional de Infraestruturas de Informação Geográfica Auditório da Direção Nacional da Polícia Judiciária 8 e 9 de novembro de 2016

Encontro Nacional de Infraestruturas de Informação Geográfica Auditório da Direção Nacional da Polícia Judiciária 8 e 9 de novembro de 2016 Edgar Barreira Infraestruturas de Informação Geográfica no Ecossistema ArcGIS Auditório da Direção Nacional da Polícia Judiciária Lisboa 8 e 9 de novembro de 2016 A Informação Geográfica gera hoje desafios

Leia mais

Sefaz Virtual Ambiente Nacional Projeto Nota Fiscal Eletrônica

Sefaz Virtual Ambiente Nacional Projeto Nota Fiscal Eletrônica Projeto Nota Fiscal Eletrônica Orientações de Utilização do Sefaz Virtual Ambiente Nacional para as Empresas Versão 1.0 Fevereiro 2008 1 Sumário: 1. Introdução... 3 2. O que é o Sefaz Virtual... 4 3. Benefícios

Leia mais

2 ND INTERNATIONAL CONFERENCE AND EXHIBITION ON GEOSPATIAL TECHNOLOGY AND APPLICATIONS

2 ND INTERNATIONAL CONFERENCE AND EXHIBITION ON GEOSPATIAL TECHNOLOGY AND APPLICATIONS 2 ND INTERNATIONAL CONFERENCE AND EXHIBITION ON GEOSPATIAL TECHNOLOGY AND APPLICATIONS Latin America Geospatial Forum 15 a 17 de agosto de 2012 Rio de Janeiro, Brasil EMPRESA PAULISTA DE PLANEJAMENTO METROPOLITANO

Leia mais

AVISO Nº 02 - RETIFICAÇÃO. A Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul PROCERGS, torna público, por este Aviso, o que segue:

AVISO Nº 02 - RETIFICAÇÃO. A Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul PROCERGS, torna público, por este Aviso, o que segue: 1 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL COMPANHIA DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - PROCERGS CONCURSOS PÚBLICOS EDITAL DE ABERTURA Nº 01/2018 AVISO Nº 02 - RETIFICAÇÃO A Companhia

Leia mais

INFRA-ESTRUTURA NACIONAL DE DADOS ESPACIAIS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA ESTRUTURAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS VETORIAIS EXÉRCITO BRASILEIRO

INFRA-ESTRUTURA NACIONAL DE DADOS ESPACIAIS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA ESTRUTURAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS VETORIAIS EXÉRCITO BRASILEIRO INFRA-ESTRUTURA NACIONAL DE DADOS ESPACIAIS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA ESTRUTURAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS VETORIAIS EXÉRCITO BRASILEIRO INFRA-ESTRUTURA NACIONAL DE DADOS ESPACIAIS Especificação Técnica

Leia mais

Especializações em Transportes e Vias de Comunicação e em Sistemas de Informação Geográfica Transportes / SIG / INSPIRE. Painel Lisboa 6 novembro 2012

Especializações em Transportes e Vias de Comunicação e em Sistemas de Informação Geográfica Transportes / SIG / INSPIRE. Painel Lisboa 6 novembro 2012 Especializações em Transportes e Vias de Comunicação e em Sistemas de Informação Geográfica Estudo do Enquadramento e Aplicação da Diretiva INSPIRE à Infraestrutura Rodoviária Inês Soares(ISEL) Paulo Matos

Leia mais

PROJETO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM INFORMÁTICA

PROJETO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM INFORMÁTICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO. CAMPUS CERES DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PROJETO DO

Leia mais

políticas institucionais macroeconômicas e setoriais, e da harmonização de legislações nas áreas que seus interesses sejam comuns e pertinentes.

políticas institucionais macroeconômicas e setoriais, e da harmonização de legislações nas áreas que seus interesses sejam comuns e pertinentes. PROGRAMA DE IDENTIFICACAO DE OPORTUNIDADES TÉCNICAS COM OS PAÍSES DO MERCOSUL NA ÁREA DE INOVAÇÃO, PROPRIEDADE INTELECTUAL E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA 1. INTRODUCAO A Argentina, o Brasil, o Paraguai

Leia mais

O Geprocessamento O nascimento da Geomática: a geografia informática. funções, programas e tecnologias de representação espacial; Unificação contínua de técnicas e instrumentos; Generalização do termo

Leia mais

Geoprocessamento. SIG Web PROFA. MARIANA A. G I ANNOT TI

Geoprocessamento. SIG Web PROFA. MARIANA A. G I ANNOT TI Geoprocessamento SIG Web PROFA. MARIANA A. G I ANNOT TI GISWeb Serviços de informações geográficas Interoperabilidade Estrutura da Aula O que há de especial em dados geográficos? Japão, 2011 http://www.nytimes.com/interactive/2011/03/13/world/asia/satellite-photos-japan-before-and-after-tsunami.html?hp

Leia mais

PARA AVALIAR SISTEMATICAMENTE O AMBIENTE DE APLICAÇÕES INTERNO, A PETROBRAS CRIA O KIT DE ARQUITETURA

PARA AVALIAR SISTEMATICAMENTE O AMBIENTE DE APLICAÇÕES INTERNO, A PETROBRAS CRIA O KIT DE ARQUITETURA Case de Sucesso Integrando CIOs, gerando conhecimento. PARA AVALIAR SISTEMATICAMENTE O AMBIENTE DE APLICAÇÕES INTERNO, A PETROBRAS CRIA O KIT DE ARQUITETURA Perfil A Petrobras é uma sociedade anônima de

Leia mais

NÚCLEO DE. GEOPROCESSAMENTO do Estado do Amazonas NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO. do Estado do Amazonas

NÚCLEO DE. GEOPROCESSAMENTO do Estado do Amazonas NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO. do Estado do Amazonas INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS DO AMAZONAS Criado pelo Decreto nº 31.458, de 25 de julho de 2011, sob a coordenação da SEPLAN para inicialmente definir diretrizes técnicas de apoio a tomadas de decisão

Leia mais

DADOS ABERTOS. Alunas : Amanda Nascimento Carolina Lopes Fernanda Paes Luana Garrido Luiza Jacob Tainá Azamor

DADOS ABERTOS. Alunas : Amanda Nascimento Carolina Lopes Fernanda Paes Luana Garrido Luiza Jacob Tainá Azamor DADOS ABERTOS Alunas : Amanda Nascimento Carolina Lopes Fernanda Paes Luana Garrido Luiza Jacob Tainá Azamor Objetivos Analisar a implementação de dados abertos no Brasil, pela ótica da oferta de dados

Leia mais

CATÁLOGO POWER PORTFOLIO TM

CATÁLOGO POWER PORTFOLIO TM CATÁLOGO POWER PORTFOLIO TM As Mudanças são constantes e seus impactos podem nos afetar diretamente. Seja feita pelo homem ou pelas próprias forças da natureza, nosso mundo está em constante mudança e

Leia mais

ASPECTOS INSTITUCIONAIS DO ESTABELECIMENTO DA CARTOGRAFIA DIGITAL

ASPECTOS INSTITUCIONAIS DO ESTABELECIMENTO DA CARTOGRAFIA DIGITAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL DE MINAS GERAIS Câmpus Inconfidentes ASPECTOS INSTITUCIONAIS DO ESTABELECIMENTO DA CARTOGRAFIA DIGITAL Aula 03 Capacitação de Pessoal/ Treinamento

Leia mais

UMA PROPOSTA DE POSICIONAMENTO DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO NO GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE TI RESUMO

UMA PROPOSTA DE POSICIONAMENTO DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO NO GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE TI RESUMO UMA PROPOSTA DE POSICIONAMENTO DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO NO GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE TI Maurício Rocha Lyra Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) Cláudio Gottschalg Duque RESUMO A Information

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO DE PRODUTOS CARTOGRÁFICOS. Cartographic Product User s Manual

MANUAL DO USUÁRIO DE PRODUTOS CARTOGRÁFICOS. Cartographic Product User s Manual MANUAL DO USUÁRIO DE PRODUTOS CARTOGRÁFICOS Cartographic Product User s Manual José Roberto Berithe Pedrosa Carlos César G. São Braz 1- Instituto Militar de Engenharia Seção de Engenharia Cartográfica

Leia mais

Teoria e Método em Geoprocessamento. Fernando Shinji Kawakubo

Teoria e Método em Geoprocessamento. Fernando Shinji Kawakubo Teoria e Método em Geoprocessamento Fernando Shinji Kawakubo Os Livros Clássicos As Grandes Revistas O que é Geoprocessamento? Disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais

Leia mais

Escolha da Ferramenta para Implantação do Processo Eletrônico Nacional na Universidade Federal da Bahia

Escolha da Ferramenta para Implantação do Processo Eletrônico Nacional na Universidade Federal da Bahia Escolha da Ferramenta para Implantação do Processo Eletrônico Nacional na Universidade Federal da Bahia Maria Luiza de C. Braga 1, Uoston S. Souza 1, Adriano de Lemos Alves Peixoto 2 1 Superintendência

Leia mais

4 Concepção de objetos de aprendizagem contemplando serviços e modelados como Web Services

4 Concepção de objetos de aprendizagem contemplando serviços e modelados como Web Services 4 Concepção de objetos de aprendizagem contemplando serviços e modelados como A definição mais genérica de learning objects propõe que são qualquer entidade, digital ou não-digital, que pode ser usada,

Leia mais

INFORMAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA PARA PROFISSIONAIS DO SUS: capacitação via internet

INFORMAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA PARA PROFISSIONAIS DO SUS: capacitação via internet PÔSTER A BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA E O CONTEXTO INSTITUCIONAL A biblioteca universitária no contexto da Educação à Distância INFORMAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA PARA PROFISSIONAIS DO SUS: capacitação via internet

Leia mais

CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO TEMPORAL COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO AO PLANEJAMENTO MUNICIPAL

CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO TEMPORAL COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO AO PLANEJAMENTO MUNICIPAL Presidente Prudente - SP, 24-26 de julho de 2017 p. 060-064 CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO TEMPORAL COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO AO PLANEJAMENTO MUNICIPAL RAFAEL DELLI COLLI DESTRO AMILTON AMORIM

Leia mais

SMART MODULAR ASSEMBLY SOLUTION APERFEIÇOANDO BLOCOS DE CONSTRUÇÃO DA INDÚSTRIA

SMART MODULAR ASSEMBLY SOLUTION APERFEIÇOANDO BLOCOS DE CONSTRUÇÃO DA INDÚSTRIA CATÁLOGO VENTURES SMART MODULAR ASSEMBLY SOLUTION APERFEIÇOANDO BLOCOS DE CONSTRUÇÃO DA INDÚSTRIA CONTEÚDO 2 4 6 7 9 11 12 15 16 18 21 OS TRABALHOS DA CONSTRUÇÃO EM GRANDE ESCALA UM NOVO MODO DE CONSTRUIR

Leia mais

IDERIOJA: Infraestructura de Datos Espaciales de la Comunidad Autónoma de La Rioja (España)

IDERIOJA: Infraestructura de Datos Espaciales de la Comunidad Autónoma de La Rioja (España) Workshop Ibérica esdinet+ Melhores Práticas em SDI 2009 Lisboa, 5 Fevereiro de 2009 IDERIOJA: Infraestructura de Datos Espaciales de la Comunidad Autónoma de La Rioja (España) Gonzalo López García Sección

Leia mais

Buscador não é provedor de conteúdo!!! É índice de conteúdos!!!!

Buscador não é provedor de conteúdo!!! É índice de conteúdos!!!! 1. CONCEITO DOS BUSCADORES Buscador não é provedor de conteúdo!!! É índice de conteúdos!!!! Conceito Funcional: O motor de busca, como são chamados os buscadores, é um programa que auxilia a procura de

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 8.764, DE 10 DE MAIO DE 2016 Institui o Sistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais e regulamenta o disposto

Leia mais

COMENTÁRIOS EM RELAÇÃO A RESPOSTA DA ANEEL. Ofício nº 0701/2013/PGE-ANEEL/PGF/AGU de 11/10/2013

COMENTÁRIOS EM RELAÇÃO A RESPOSTA DA ANEEL. Ofício nº 0701/2013/PGE-ANEEL/PGF/AGU de 11/10/2013 COMENTÁRIOS EM RELAÇÃO A RESPOSTA DA ANEEL Ofício nº 0701/2013/PGE-ANEEL/PGF/AGU de 11/10/2013 O requerido pelo MPF no oficio nº 697/2013-PRM/Bauru foi: Lembrando que havia sido citado no mesmo documento

Leia mais