Vitamina C, vitamina E, selênio e carotenóides e atividade antioxidante

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Vitamina C, vitamina E, selênio e carotenóides e atividade antioxidante"

Transcrição

1 Vitamina C, vitamina E, selênio e carotenóides e atividade antioxidante Os antioxidantes podem ser definidos, de maneira geral, como qualquer composto ou substância química que inibe ou diminui significantemente a oxidação. Esta pode resultar em efeitos danosos às estruturas celulares e ocorre naturalmente no nosso organismo, sendo resultado de reações metabólicas e fisiológicas. Os principais agentes que promovem esta oxidação são os chamados radicais livres. Os radicais livres por sua vez podem ser descritos como qualquer átomo, molécula ou íon que possui um ou mais de um elétron livre na sua órbita mais externa, na forma nãoemparelhado. Este elétron livre lhe confere alta instabilidade, curta meia vida, porém altíssima reatividade, fazendo com que reaja com qualquer molécula, célula ou tecido a fim de ganhar um elétron para este orbital mais externo, tornando-se um composto estável. No entanto, justamente este ganho de um elétron promove a oxidação destes compostos no nosso organismo de forma a criar uma reação em cadeia, já que ao roubar este elétron ele oxida um novo composto formando um novo radical livre e assim por diante. Vemos então que os radicais livres são formados em reações de óxido-redução, o que é extremamente comum num sistema biológico onde substâncias estão constantemente ganhando e outras perdendo elétrons. A maioria das espécies reativas provém do metabolismo do oxigênio, como por exemplo, radical superóxido, radical hidroxila e oxigênio singlet. Mas também existem radicais livres provenientes de íons metálicos ou de carbono. Além disso, metais principalmente como o ferro e em menor escala o cobre, atuam como catalisadores em reações de oxidação como as Reações de Fenton ou Haber- Weiss. Um tecido muito suscetível a ação oxidativa são as membranas celulares por serem compostas de lipídeos. Vale lembrar, no entanto, que a formação de radicais livres no nosso organismo é proveniente do metabolismo normal, sendo necessário no processo de respiração celular a fim de promover energia. São produzidos por neutrófilos e macrófagos sendo usados contra bactérias e fungos invasores formando uma defesa adequada contra infecções. Porém, efeitos prejudiciais ocorrem quando há uma formação exacerbada destes compostos reativos, quantidade que os sistemas de eliminação, os antioxidantes, não conseguem neutralizá-los na sua totalidade. Os antioxidantes então são compostos capazes de combater este efeito oxidante de espécies reativas como os radicais livres atuando em três linhas de defesa básicas: 1) Constituída por substâncias que impedem a geração de espécies reativas, age antes que a lesão seja feita, como enzimas antioxidantes quelantes e proteínas. 2) Formada por substâncias que bloqueiam a etapa de propagação da cadeia radicalar, seqüestrando radicais intermediários. 3) Sistemas de reparo de DNA, proteases e fosfolipases, que removem as lesões oxidativas de DNA, proteínas e lipídeos. Outra forma de classificar os antioxidantes seria separá-los como: - Enzimáticos (produção endógena): incluem-se aqui enzimas como glutationaperoxidase (GSH-Px), glutationa redutase (GSH), catalase, metionina-redutase e superóxido dismutase (SOD). - Não-enzimáticos (maioria exógeno): vitaminas lipossolúveis como vitamina A, E e carotenóides, principalmente o beta-caroteno; vitaminas hidrossolúveis como a vitamina C

2 e as vitaminas do complexo B; e oligoelementes como o selênio, zinco, magnésio, entre outros. Nesta abordagem veremos os aspectos mais significativos das vitaminas E e C, dos carotenóides e do selênio em relação à atividade antioxidante no organismo e suas diferentes inter-relações e com o sistema enzimático de proteção. Consideraremos também possíveis ações adversas, ou seja, pró-oxidantes, que podem ocorrer em um desequilíbrio destes tanto pela ingestão dietética ou de suplementos. VITAMINA C A vitamina C exerce papel tanto direto como indireto contra radicais livres. Age em fase aquosa, por ser hidrossolúvel, freando a seqüência de oxidações promovidas por estes radicais reativos. Por sua capacidade de doar elétrons facilmente para o meio, a vitamina C torna estes compostos novamente estáveis. A grande vantagem dessa vitamina é que ela pode ser regenerada por doadores de elétrons presentes em abundância no organismo, como NADPH ou a glutationa. Esta última vale destacar, pois é uma enzima antioxidante produzida pelo próprio organismo, mas que precisa do elemento selênio na sua constituição para ficar ativa, e este é obtido primordialmente pela dieta. Além dessa ação direta, a vitamina C também age de forma extremamente importante ao regenerar a vitamina E. Esta outra vitamina também exerce função antioxidante agindo da mesma maneira que o ácido ascórbico, mas em fase lipídica, por ser lipossolúvel. De fato, esta é a principal função da vitamina E em seres humanos até hoje descritas, logo é de extrema importância para o organismo manter esta sua atividade. Ao reagir com o radical livre, a vitamina E se converte num radical tocoferoxila inativo como antioxidante e a vitamina C atua justamente convertendo este radical novamente em vitamina E, antioxidante ativo. Indiretamente, o ácido ascórbico ainda interage com a enzima antioxidante catalase. Isso porque na constituição desta enzima há um íon ferro que precisa estar no seu estado ferroso para garantir o estado desta. Esta vitamina em particular tem a propriedade de manter os íons metálicos, como o cobre e o ferro, no seu estado ferroso, além de ter em especial uma relação com a absorção intestinal de ferro, como será discutido mais adiante. No entanto, devemos lembrar que o equilíbrio é fundamental na homeostase do organismo. Da mesma forma que o mal dos radicais livres não está na existência destes, mas sim no fato de estarem em excesso, o mesmo pode ocorrer com a vitamina C. Neste caso a ingestão de uma quantidade muito elevada de ácido ascórbico poderia trazer malefícios num indivíduo normal, sem nenhuma condição fisiológica ou patológica. Este prejuízo não se dá pelas altas doses de vitamina C em si, pois seu próprio metabolismo não permite que possam ocorrer quadros de toxicidade, pois a absorção sofre saturação e o excesso não utilizado é facilmente excretado na urina ainda na forma inalterada. O lado negativo vem da interação desta vitamina com a absorção do ferro, pois esta aumenta a eficiência e a capacidade do organismo de absorver este mineral. Ao ser absorvido em quantidades maiores que as normais pode sobrecarregar sua proteína transportadora, a transferrina, e passar a circular na forma livre pelo plasma. Assim, o excesso de vitamina C em si não traz nenhum dano, mas junto de uma dieta também rica em ferro pode levar a um aumento dos níveis circulantes deste mineral na sua forma livre, o que é danoso por então participar de reações oxidativas: Reação de Fenton, Haber-Weiss e na formação de mais radicais livres a partir do peróxido de hidrogênio. A sobrecarga de ferro, assim, pode

3 induzir uma situação pró-oxidante que os outros componentes antioxidantes, endógenos ou exógenos, podem não ser capaz de neutralizar., além de diminuir a atividade de outros como é o caso da vitamina E. Esta situação é considerada para um indivíduo normal, sem nenhuma patologia ou deficiência que requeira doses elevadas de vitamina C ou de ferro. Cada patologia poderia significar alterações nos padrões biológicos do indivíduo onde não ocorra esta ação oxidante tão acentuada. Além disso, é importante ressaltar que não há dados epidemiológicos que mostrem a ocorrência deste quadro oxidante com uma dieta balanceada onde estes nutrientes são ingeridos através dos alimentos nas quantidades recomendadas fisiologicamente. Assim, seriam as suplementações, em quantidades acima das recomendadas, que poderiam não trazer os benefícios de antioxidante ou mesmo promover ações pró-oxidantes. Treze estudos foram realizados entre 1990 e 1998, observando os efeitos da suplementação de vitamina C na oxidação lipídica em humanos, como mostra a tabela 1. Ao analisarmos os dados vemos que dos treze estudos sete mostraram haver redução de produtos que demonstram oxidação lipídica no plasma, LDL e urina, mostrando o efeito realmente antioxidante desta vitamina, quando administradas doses entre 500 e 2000mg/dia. Vemos também no estudo de Anderson et al., 1997 que usou suplementação de 60mg/dia e 6000mg/dia que não houve diferença significativa nos resultados obtidos conforme o aumento da dose. Assim, podemos ver que a função antioxidante da vitamina C realmente pode ser alcançada com as doses recomendadas, não havendo ainda base científica que comprove um maior benefício desta a medida que a dose diária aumenta, seguindo com o questionamento de quando, como e para quem a suplementação de ácido ascórbico seria recomendada. SELÊNIO O selênio é um mineral com diferentes funções, sendo a principal delas a defesa contra o stress oxidativo (propriedade antioxidante). Este papel é realizado de duas formas: 1) síntese da enzima Glutationa-Peroxidase; 2) aumento da efetividade da vitamina E (vitamina antioxidante). 1) O selênio protege os órgãos contra a oxidação por radicais livres dos ácidos graxos poliinsaturados, e a conseqüente lesão tecidual. Isto porque é um elemento indispensável para o funcionamento da enzima glutationa-peroxidase, já que o selênio forma o centro ativo desta enzima antioxidante ao se unir ao aminoácido cisteína. Além disso, atua indiretamente uma vez que a glutationa-peroxidase regenera o ácido ascórbico pelos seus metabólitos oxidados. 2) A ação mútua do selênio com a vitamina E no efeito terapêutico protege as células e as organelas da membrana contra danos oxidativos, facilita a união de oxigênio e hidrogênio no fim da cadeia metabólica, transfere íons através da membrana celular, ajuda na síntese imunoglobulinas e ubiquinonas. O selênio exerce outras funções muito importantes para o organismo. Em relação ao câncer, a proteção se dá devido ao aumento da eficiência do mecanismo de reparo do DNA como resultado do dano cancerígeno e também porque o selênio afeta processos enzimáticos que podem inibir a ativação de agentes cancerígenos. É também considerado um antídoto com relação aos metais pesados tóxicos, como mercúrio, chumbo, arsênico e

4 cádmio: o selênio se liga ao metal formando selênio inerte ou inofensivo (composto biologicamente inativo). Assim, ele é capaz de proteger fumantes impedindo a transformação de certos produtos cancerígenos. Beneficia a firmeza dos tecidos ajudando a manter a elasticidade natural dos tecidos. O selênio está associado com doenças cardiovasculares, sendo propostos três mecanismos que associam a deficiência do selênio com o aumento do risco de aterosclerose e outras formas de doença cardiovascular, baseados no papel desempenhado pelos radicais livres (RL), peroxidação lipídica e alterações oxidativos das lipoproteínas LDL; indução de alterações no metabolismo de prostaglandinas e redução da proteção contra metais pesados cardiotóxicos. Doenças cardiovasculares estão relacionadas com a baixa concentração sérica de selênio já que este fator está associado com o aumento da agregação plaquetária, baixo HDL colesterol e pressão arterial elevada. As RDAs do selênio são baseadas na quantidade necessária para maximizar a síntese da enzima Glutation Peroxidase. Para homens e mulheres, a recomendação é de 55mcg/dia. O nível de selênio acima do necessário tolerado, o qual não causa efeitos adversos à saúde dos indivíduos, é de 400 mcg/dia. A biodisponibilidade do selênio pode ser aumentada pela presença de antioxidantes (vitamina C e E), níveis adequados de metionina, proteína total e ingestão de alimentos restrita (afeta absorção intestinal). VITAMINA E A vitamina E atua in vivo como antioxidante interruptor de cadeia que previne a propagação dos danos causados por radicais livres nas membranas biológicas. Na deficiência de vitamina E ocorre anemia em consequência das alterações causadas por radicais livres. Da mesma forma, neuropatia periférica ocorre provavelmente devido a danos causados por radicais livres nos nervos A vitamina E constitui um potente sequestrador do radical peroxila e protege especialmente os ácidos graxos de cadeia poliinsaturada no interior de fosfolipídeos de membranas biológicas e nas lipoproteínas plasmáticas. Quando hidroperóxidos lipídicos são oxidados a radicais peroxila ( ROO ), eles reagem 1000 vezes mais rapidamente com a vitamina E ( vit E-OH) que com ácidos graxos de cadeia poliinsaturada ( RH). O grupamento hidroxila fenólico do tocoferol reage com um radical orgânico peroxila para formar o hidrooeróxido orgânico correspondente e o radical tocoferoxila ( vite-o ). Na presença de vitamina E: ROO + vit E-OH ROOH + vit E-O Na ausência de vitamina E: ROO + RH ROOH + R R + O2 ROO A destruição que se segue na ausência de vitamina E, leva ao desenvolvimento anormalda estrutura celular e ao comprometimento da função celular. A habilidade da vitamina E de evitar tal destruição levou a sugestões de que ela pode eventualmente ser útil em prevenir condições associadas com a destruição de radicais livres, tais como o envelhecimento, o efeito de toxinas ambientais e o desencadeamento de algumas formas de carcinogênese Desta forma, a vitamina E atua como um antioxidante interruptor de cadeia, prevenindo a auto- oxidação subsequente de lipídios. O radical tocoferoxila ( vite-o ) formado em membranas emerge da dupla camada lipídica para o interior do domínio aquoso. Aqui, ele reage com a vitemina C ( ou outros

5 redutores servindo como doadores de hidrogênio, AH ), desse modo oxidando a última e retornando a vitamina E para seu estado reduzido. Vit E-O + AH vit E- OH + A Doadores de hidrogênio biologicamente importantes, que têm-se demonstrados in vitro capazes de regenerar o tocoferol do radical tocoferoxila, incluem o ascorbato ( vitamina C) e tióis, especialmente a glutationa. Subsequentemente, a vitamina C e radicais tiil podem ser reduzidos via processos metabólicos. Esse fenômeno resultou no conceito de reciclegem da vitamina E, em função antioxidante da vitamina E oxidada é continuamente restaurada por outros antioxidantes. Essa rede antioxidante depende da oferta de antioxidante aquosos e da atividade matabólica das células. A inter- relação longamente conhecida entre a vitamina E e o selênio parece refletir a presença de outros sistemas antioxidantes, um dos quais contém uma selenoenzima, glutationa peroxidase. Ao nível do intestino, acentua a atividade da vitamina A prevenindo sua oxidação no trato intestinal. CAROTENÓIDES Carotenóides, também chamados de nutrientes antioxidantes, previnem a oxidação de importantes estruturas celulares, apresentando atividades antioxidantes diretamente. Entre eles estão o beta-caroteno, o licopeno e outros oxicarotenóides (zeaxantina, luteína), que são capazes de eliminar radicais livres em membranas. Em níveis fisiológicos de pressão parcial de oxigênio, os carotenóides xantofílicos (luteína, licopeno e betacriptoxantina) parecem ser mais eficazes do que o beta-caroteno. Os carotenóides tendem a ser menos abundantes do que os tocoferóis nos tecidos, portanto, a sua contribuição na proteção antioxidante fisiológica é provavelmente menos importante do que a fornecida pela vitamina E. Os carotenóides reduzem o risco de desenvolvimento de algumas doenças crônicas geralmente por serem preferencialmente oxidados, isso é, fornecendo um ou dois elétrons a algum oxidante celular ativo. Devido ao seu alto grau de insaturação, os carotenóides podem doar ou extrair elétrons, dando lugar a radicais aniônicos e catiônicos que podem reagir com moléculas de oxigênio ou outras moléculas, tendo função tanto antioxidante, quanto pró-oxidante em diversas condições. Se irão servir como antioxidantes ou pró-oxidantes em uma dada reação depende de seu estado redox inicial e da natureza química de outras moléculas com que estão interagindo. Assim, uma ênfase somente na capacidade dessas moléculas de servirem como antioxidantes é unilateral. Além disso, os carotenóides, podem bem atuar de modo a envolverem oxidação/redução. As ações dos carotenóides, por exemplo, na comunicação célula-a-célula e na resposta imune não envolvem, aparentemente, reações redox. Além disso, as interações de carotenóides com membranas, que podem influenciar a estrutura e potencialmente a função das mesmas, não envolvem propriamente reações redox. Assim, carotenóides, bem como muitos outros assim chamados antioxidantes, poderiam melhor ser denominados de moduladores nutricionais. Esta terminologia não implica num mecanismo de ação, e não se presume que as ações por si própria, podem ser tanto benéficas como adversas, sejam a priori favoráveis.

6 O beta-caroteno é um dos muitos carotenóides precursores da vitamina A e, por isso, designado pró-vitamina A, transportado no sangue primariamente pelas LDL. Antioxidante lipossolúvel é um potente seqüestrador do oxigênio singlet, principalmente em baixas pressões de oxigênio 43, ou seja, é um antioxidante de membrana, pois reduz radicais nas membranas, bloqueando portanto o início e a propagação da peroxi-dação dos lipídios. Ainda assim, alguns estudos mostram que a atividade antioxidante dos carotenóides, principalmente do beta-caroteno não é tão grande e deve ser discutida. Pesquisadores do Jean Mayer USDA Human Nutrition Research Center da Tufts University recentemente completaram um estudo que pode explicar o motivo pelo qual as altas doses de betacaroteno parecem aumentar as taxas de câncer de pulmão entre fumantes de estudos realizados entre 1994 e O estudo foi conduzido em furões, que metabolizam o betacaroteno de uma maneira muito semelhante aos humanos. Os pesquisadores encontraram que quantidades excessivas acumuladas nos pulmões oxidaram-se em substâncias que diminuíram um supressor tumoral e aumentaram um promotor tumoral nos pulmões dos animais. Os furões foram divididos em quatro grupos. Um recebeu beta-caroteno e foi exposto a fumaça de cigarro equivalente a um humano fumando 1,5 carteira por dia. Outros dois grupos receberam ou suplementos ou exposição ao fumo, e um grupo controle não recebeu nada. O primeiro grupo teve as maiores mudanças pré-cancerosas.

7 RELAÇÕES ENTRE ANTIOXIDANTES ENDÓGENOS E EXÓGENOS: A defesa contra radicais oxidantes conta então com uma gama de agentes protetores. Sendo endógenos ou exógenos, enzimas ou micronutrientes, todos tem como objetivo a proteção das membranas e tecidos biológicos contra oxidação. Mas deve ser perceptível que apesar de cada micronutriente enfocado ter uma ação específica e individual, eles não funcionam isoladamente, e sim se complementando. Como vimos, a vitamina C atua diretamente em fase aquosa impedindo a propagação da reação em cadeia. Mas além desta função age também mantendo o íon ferro reduzido na catalase, tornando esta enzima antioxidante ativa. Atua regenerando o radical tocoferoxila, formando a vitamina E ativa novamente como antioxidante. A vitamina E, por sua vez, micronutriente protetor adquirido pela dieta, atua em fase lipídica, por sua natureza lipossolúvel, impedindo a peroxidação de membranas. Como citado, é regenerada pela vitamina C, mas também ocorre pela doação de elétrons feita pela glutationa, outra enzima antioxidante. Esta, além de atuar diretamente como um mecanismo endógeno de proteção, se insere nesta complexa trama de agentes protetores, pois na sua composição existe o selênio que se liga à cisteína e dando-lhe atividade. O selênio participa então na manutenção das funções antioxidantes do organismo por formar a glutationa, que age diretamente como antioxidante e pode regenerar antioxidantes exógenos como as vitaminas C e E. De forma isolada o selênio possui ainda a propriedade de aumentar a atividade da vitamina E. A atividade antioxidante das vitaminas C e E, dos carotenóides e do selênio se complementam e se integram numa verdadeira rede de proteção. Em geral fica fácil evidenciar que o organismo não conta apenas com defesas próprias (enzimas endógenas) ou externas (micronutrientes dietéticos) e sim com uma combinação destas. O equilíbrio seria então chave para levar o organismo à proteção mais efetiva, sem deficiência ou exagero de nenhum nutriente, garantindo a proteção antioxidante sem promover excessos que podem vir a ser justamente o oposto, oxidantes. Uma dieta balanceada, contendo todos os grupos de alimentos, já seria uma maneira segura de garantir o aporte adequado destes nutrientes. Inclusive pelo fato de que os últimos estudos realizados com estas vitaminas e minerais terem mostrado que a sua ação antioxidante já ocorre com a ingestão em níveis fisiológicos, ou seja, nos níveis recomendados na DRI. Além de que, como acabamos de ilustrar, a função antioxidante não se dá pela ação isolada de um ou outro nutriente apenas, mas sim na inter-relação entre eles, um colaborando com o outro para promover máxima proteção. Ao ingerir alimentos, através da dieta balanceada, conseguimos promover o aporte de todos estes nutrientes de uma só vez e nas recomendações diárias propostas. Pode-se considerar assim que para haver uma proteção contra radicais livres é mais vantajoso uma suplementação com multivitamíncos ao invés de uma suplementação pontual, com um nutriente em específico. Mesmo assim, ao se considerar um indivíduo normal, sem nenhuma patologia ou condição fisiológica especial, apenas a dieta equilibrada já iria prover os antioxidantes dietéticos nas quantidades recomendadas para exercerem tal função. A suplementação seria então seria indicada para casos específicos, até para evitar casos adversos que podem ocorrer com o excesso de alguns nutrientes como o que ocorre com a vitamina C e a sobrecarga de ferro ou o selênio que pode ser tóxico em grandes quantidades. Dessa forma, para prover o organismo com antioxidantes exógenos, as evidências nos levam a crer que a melhor forma seria através da dieta balanceada, que proveria todos

8 os nutrientes que participam da rede antioxidante de uma só vez além de manter certa regulagem nas suas absorções, mantendo-os em níveis ideais evitando casos de toxicidade ou reações adversas.

9 QUESTÕES DO SEMINÁRIO DE ANTIOXIDANTES: 1) Quais os principais antioxidantes de origem exógena? Explique como estes atuam sozinhos e em conjunto? 2) Quais os mecanismos do organismo para combater os radicais livres. Como os antioxidantes exógenos influenciam neste mecanismo de defesa? 3) Qual a relação entre os antioxidantes e o câncer?

PREVENÇÃO DE REAÇÕES OXIDATIVAS: ANTIOXIDANTES NOS VEGETAIS DE CONSUMO HUMANO.

PREVENÇÃO DE REAÇÕES OXIDATIVAS: ANTIOXIDANTES NOS VEGETAIS DE CONSUMO HUMANO. PREVENÇÃO DE REAÇÕES OXIDATIVAS: ANTIOXIDANTES NOS VEGETAIS DE CONSUMO HUMANO. Mancini-Filho, J.*.& Mancini. D.A.P.** *Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental Faculdade de Ciências Farmacêuticas

Leia mais

Vitaminas e Minerais

Vitaminas e Minerais Vitaminas e Minerais Ferro Ferro Ferro Ferro Vo2 max Frequência Cardíaca % VO2 para atingir uma determinada carga submáxima no exercício Vitamina D A vitamina D facilita a entrada de cálcio, aumenta

Leia mais

EXERCÍCIO E ESTRESSE OXIDATIVO. Exercício e Estresse Oxidativo. O que são radicais livres? Reação de Óxido-Redução (Redox) O que são radicais livres?

EXERCÍCIO E ESTRESSE OXIDATIVO. Exercício e Estresse Oxidativo. O que são radicais livres? Reação de Óxido-Redução (Redox) O que são radicais livres? Referências bibliográficas EXERCÍCIO E ESTRESSE OXIDATIVO Prof. Dr. Paulo Rizzo Ramires Livro McArdle Fisiologia do Exercício Cap. 2 Vitaminas, minerais e água Parte 1 Vitaminas Atividade física, radicais

Leia mais

QBQ-0230 Bioquímica do Metabolismo Biologia Noturno

QBQ-0230 Bioquímica do Metabolismo Biologia Noturno QBQ-0230 Bioquímica do Metabolismo Biologia Noturno O que é, e para que serve a vias das pentoses fosfato. A via das pentoses fosfato é uma via alternativa de oxidação da glicose. A via das pentoses fosfato

Leia mais

AZ Vit. Ficha técnica. Suplemento Vitamínico Mineral. REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução - RDC n 27/10.

AZ Vit. Ficha técnica. Suplemento Vitamínico Mineral. REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução - RDC n 27/10. Ficha técnica AZ Vit Suplemento Vitamínico Mineral REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução - RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS: 7898171287350 EMBALAGEM: Plástica, metálica e vidro. APRESENTAÇÃO

Leia mais

MULTI VITAMIN Suplemento polivitamínico

MULTI VITAMIN Suplemento polivitamínico Ficha técnica MULTI VITAMIN Suplemento polivitamínico REGISTRO: Isento de registro no M.S. conforme Resolução RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS N : 7898171287244 EMBALAGEM: Plástica, metálica e vidro. APRESENTAÇÃO

Leia mais

APROVADO EM 06-05-2004 INFARMED

APROVADO EM 06-05-2004 INFARMED RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO APROVADO EM 1 DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Q10 Forte, 30mg, cápsula 2 COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Uma cápsula de Q10 Forte contém 30mg de ubidecarenona

Leia mais

Vitamina C pura enzimática extraída de fontes orientais

Vitamina C pura enzimática extraída de fontes orientais Vitamina C pura enzimática extraída de fontes orientais HO CH 2 OH O OH OH HO H OH H INCI Name: 2-O-alpha-D-glucopyranosyl-L-ascorbic acid O O OH O COMO OCORRE O PROCESSO DE OXIDAÇÃO DE ÁCIDO ASCÓRBICO?

Leia mais

NUTRIENTES. Classificam-se em: Orgânicos & Inorgânicos

NUTRIENTES. Classificam-se em: Orgânicos & Inorgânicos NUTRIENTES NUTRIENTES Classificam-se em: Orgânicos & Inorgânicos ORGÂNICOS >>> CARBOIDRATOS Os carboidratos são compostos orgânicos constituídos por carbono, hidrogênio e oxigênio e estão relacionados

Leia mais

ESTRESSE OXIDATIVO, EXERCÍCIO FÍSICO E SUPLEMENTAÇÃO COM VITAMINA E. Nayana Vilhena Teive Xavier Esp. Nutrição esportiva

ESTRESSE OXIDATIVO, EXERCÍCIO FÍSICO E SUPLEMENTAÇÃO COM VITAMINA E. Nayana Vilhena Teive Xavier Esp. Nutrição esportiva ESTRESSE OXIDATIVO, EXERCÍCIO FÍSICO E SUPLEMENTAÇÃO COM VITAMINA E Nayana Vilhena Teive Xavier Esp. Nutrição esportiva njteive@novafapi.com.br 1 ESTRESSE OXIDATIVO Desequilíbrio entre a formação e a remoção

Leia mais

GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT

GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR O QUE É? Os suplementos vão muito além do mundo esportivo, sendo qualquer substância que venha a suprir necessidades de nutrientes no organismo,

Leia mais

EXAME DE INGRESSO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA SEGUNDO SEMESTRE, 2018 NOME COMPLETO INSTRUÇÕES

EXAME DE INGRESSO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA SEGUNDO SEMESTRE, 2018 NOME COMPLETO INSTRUÇÕES EXAME DE INGRESSO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA SEGUNDO SEMESTRE, 2018 NOME COMPLETO INSTRUÇÕES Escreva seu nome de forma legível no espaço acima. O exame dura 4 h. É expressamente proibido assinar

Leia mais

NANOMAX NANOTECNOLOGIA NO COMBATE AOS RADICAIS LIVRES

NANOMAX NANOTECNOLOGIA NO COMBATE AOS RADICAIS LIVRES NANOMAX NANOTECNOLOGIA NO COMBATE AOS RADICAIS LIVRES A pele é o maior órgão do corpo humano, e é responsável por cerca de 16% do peso corporal total. As principais funções da pele são proteger o corpo

Leia mais

OVO UM ALIMENTO FUNCIONAL. Gabriel de Carvalho

OVO UM ALIMENTO FUNCIONAL.  Gabriel de Carvalho OVO UM ALIMENTO FUNCIONAL Gabriel de Carvalho Nutricionista Funcional e Farmacêutico Diplomado pelo The Institute for Functional Medicine Professor do Curso de Extensão em Nutrição Funcional desde 1999

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 91 4,55 Carboidratos 21,4 7,13 Proteínas 2,1 2,80 Gorduras

Leia mais

A-B A + B A + LH = AH + L L + OO = LOO LOO + LH = LOOH + L. L + L = L-L L + LOO = LOOL ou (Tocoferol) AtOH + LOO = AtO + LOOH

A-B A + B A + LH = AH + L L + OO = LOO LOO + LH = LOOH + L. L + L = L-L L + LOO = LOOL ou (Tocoferol) AtOH + LOO = AtO + LOOH Antioxidantes: Definições Radical livre: Radicais (elétrons desemparelhados) que se movem para fora de seu envolvimento natural. Oxidação: aumento da valência positiva pela retirada de um ou mais elétrons

Leia mais

HNT 205 Produção e Composição de Alimentos, 2016/Noturno GABARITO Lista Lipideos

HNT 205 Produção e Composição de Alimentos, 2016/Noturno GABARITO Lista Lipideos 1. O que são lipídeos? Qual sua importância nutricional? Quais os alimentos ricos em lipídeos? Lipídeos são substancias de origem biológica, solúveis em solventes orgânicos e pouco solúveis em água. São

Leia mais

Sinais da. Boa Nutrição. Alice Silveira Granado. CRN 3 : 17638 Nutricionista

Sinais da. Boa Nutrição. Alice Silveira Granado. CRN 3 : 17638 Nutricionista ç Sinais da ç Boa Nutrição Alice Silveira Granado CRN 3 : 17638 Nutricionista Crescimento Adequado Funcionamento Regular do Intestino Dentes Fortes e Saudáveis Bom Apetite Boa Imunidade Peso Adequado Pele

Leia mais

Ovos Além de poucas calorias, os ovos contêm mais de 12 vitaminas e minerais e ainda uma quantidade nada desprezível de proteínas, substância

Ovos Além de poucas calorias, os ovos contêm mais de 12 vitaminas e minerais e ainda uma quantidade nada desprezível de proteínas, substância Ovos Além de poucas calorias, os ovos contêm mais de 12 vitaminas e minerais e ainda uma quantidade nada desprezível de proteínas, substância essencial para a intensa produção de células que acontece no

Leia mais

Composição Química das Células: Água e Sais Minerais

Composição Química das Células: Água e Sais Minerais Composição Química das Células: Água e Sais Minerais Uma das evidências da evolução biológica e da ancestralidade comum dos seres vivos é que todas as formas de vida possuem composição química semelhante.

Leia mais

A ciência dos antioxidantes

A ciência dos antioxidantes CICLO ALIMENTAÇÃO E SAÚDE A ciência dos antioxidantes Doutoranda: Thaiza Serrano 1 O que são antioxidantes? Substância que retarda o aparecimento de alteração oxidativa no alimento (ANVISA). Substâncias

Leia mais

Compostos orgânicos Lipídios. Professor Thiago Scaquetti de Souza

Compostos orgânicos Lipídios. Professor Thiago Scaquetti de Souza Compostos orgânicos Lipídios Professor Thiago Scaquetti de Souza Lipídios Os lipídios são compostos orgânicos caracterizados por serem oleosos ou gordurosos, insolúveis em água e solúveis em solventes

Leia mais

Mantenha uma aparência jovem ingerindo alimentos que previnem as rugas

Mantenha uma aparência jovem ingerindo alimentos que previnem as rugas Mantenha uma aparência jovem ingerindo alimentos que previnem as rugas Mantenha uma aparência jovem ingerindo alimentos que previnem as rugas Eles contêm substâncias importantes para manter sua pele mais

Leia mais

NUTRIÇÃO. Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio

NUTRIÇÃO. Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio Problemas nutricionais associados à hábitos alimentares inadequados: Dislipdemias / Anemia / Obesidade

Leia mais

GRETIVIT. Comprimido revestido BELFAR LTDA.

GRETIVIT. Comprimido revestido BELFAR LTDA. GRETIVIT (acetato de retinol cloridrato de tiamina riboflavina cloridrato de piridoxina cianocobalamina colecalciferol nicotinamida ácido pantotênico sulfato ferroso sulfato de magnésio sulfato de manganês)

Leia mais

Carboidratos No momento em que você está lendo e procurando entender suas células nervosas estão realizando um trabalho e, para isso, utilizam a

Carboidratos No momento em que você está lendo e procurando entender suas células nervosas estão realizando um trabalho e, para isso, utilizam a A química da Vida A Água A água é o componente biológico essencial à manutenção da vida animal e vegetal. No entanto existem organismos que possuem homeostase (equilíbrio interno) submetida às condições

Leia mais

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas COLESTEROL Estabiliza o arranjo linear dos ácidos graxos saturados das membranas. Origem do colesterol ENDÓGENA EXÓGENA Como ocorre a síntese do colesterol?

Leia mais

BENFOTIAMINE. Derivado da Vitamina B1

BENFOTIAMINE. Derivado da Vitamina B1 BENFOTIAMINE Derivado da Vitamina B1 Descrição A Benfotiamina é a mais potente das alitiaminas, uma classe única de derivados da tiamina (vitamina B1) com uma estrutura muito especifica que lhe permite

Leia mais

ZINCO. Papel no organismo

ZINCO. Papel no organismo ZINCO Ter uma alimentação rica em minerais é essencial para manter a saúde em dia. Mas, entre tantos nutrientes, um deles assume papel de destaque: o zinco. "Esse mineral é essencial para que nosso corpo

Leia mais

LIPÍDEOS, LIPÍDIOS OU LÍPEDOS AULA 3

LIPÍDEOS, LIPÍDIOS OU LÍPEDOS AULA 3 LIPÍDEOS, LIPÍDIOS OU LÍPEDOS AULA 3 Bioquímica de LIPÍDEOS LIPÍDEOS Moléculas apolares. Insolúveis em água. Solúveis em solventes orgânicos (álcool, éter e clorofórmio). Não formam polímeros. 4 PRINCIPAIS

Leia mais

Biodisponibilidade de nutrientes VITAMINA E PROFESSORA GISELI PANIGASSI

Biodisponibilidade de nutrientes VITAMINA E PROFESSORA GISELI PANIGASSI Biodisponibilidade de nutrientes VITAMINA E PROFESSORA GISELI PANIGASSI Alimento Água (umidade) Matéria seca Matéria Orgânica Matéria Mineral Glicídios Lipídios Próteínas Vitaminas Macroelementos Microelementos

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 01 FISIOLOGIA ANIMAL E NUTRIÇÃO

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 01 FISIOLOGIA ANIMAL E NUTRIÇÃO BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 01 FISIOLOGIA ANIMAL E NUTRIÇÃO Taxa metabólica rato coelho homem vaca elefante Peso corporal 6CO 2 + 12H 2 O luz C 6 H 12 O 6 + 6H 2 O + 6O 2 6CO 2 + 6H 2 O energia de oxidação

Leia mais

A RADIESTESIA COMO UMA CIÊNCIA APLICADA À GEOBIOLOGIA Autor: Marcos Alves de Almeida

A RADIESTESIA COMO UMA CIÊNCIA APLICADA À GEOBIOLOGIA Autor: Marcos Alves de Almeida DIVISÃO DO ARTIGO EM DEZESSEIS ATOS A RADIESTESIA COMO UMA CIÊNCIA APLICADA À GEOBIOLOGIA Autor: Marcos Alves de Almeida (geomarcos@terra.com.br) 3º. ATO Análise microbiológica do nosso organismo Essa

Leia mais

02/10/2016 SENSIBILIDADE AO OXIGÊNIO SUSCEPTIBILIDADE AO OXIGÊNIO. Tolerância ao Oxigênio RADICAIS LIVRES TÓXICOS

02/10/2016 SENSIBILIDADE AO OXIGÊNIO SUSCEPTIBILIDADE AO OXIGÊNIO. Tolerância ao Oxigênio RADICAIS LIVRES TÓXICOS SUSCEPTIBILIDADE AO OXIGÊNIO SENSIBILIDADE AO OXIGÊNIO O OXIGÊNIO EXCESSIVO É TÃO PERIGOSO QUANTO A SUA DEFICIÊNCIA (Lavoisier, 1785) [ ] Prof. Dr. Mario Julio AvilaCampos ORGANISMO http://www.icb.usp.br/bmm/mariojac

Leia mais

Equilibra o seu metabolismo para a perda de peso. MATRIZ : SCLN 405 - Bls. E - Ljs. 41/45 Tel: (61) 3349-9596 Fax: 3202-9133 Asa Norte - Brasília - DF

Equilibra o seu metabolismo para a perda de peso. MATRIZ : SCLN 405 - Bls. E - Ljs. 41/45 Tel: (61) 3349-9596 Fax: 3202-9133 Asa Norte - Brasília - DF Equilibra o seu metabolismo para a perda de peso MATRIZ : SCLN 05 - Bls. E - Ljs. 1/5 Tel: (61) 339-9596 Fax: 3202-9133 Asa Norte - Brasília - DF www.pharmakondf.com.br FILIAL : SHLN Ed. MedCenter, Bl.

Leia mais

Metabolismo dos Carboidratos

Metabolismo dos Carboidratos Metabolismo dos Carboidratos síntese de glicogênio a partir da glicose Glicogenólise síntese de glicose a partir do glicogênio Lipogênese excesso de glicose convertido em gordura Prof. M.Sc. Renata Fontes

Leia mais

CACTACEAE HYLOCEREUS UNDATUS

CACTACEAE HYLOCEREUS UNDATUS Conheça o poderoso CACTACEAE HYLOCEREUS UNDATUS Saiba como esta planta está revolucionando a fórmula de emagrecimento! Afinal o que é esta planta e como está revolucionando a forma de emagrecimento? São

Leia mais

Biologia Professor Vianna 1ª série / 1º trimestre

Biologia Professor Vianna 1ª série / 1º trimestre Biologia Professor Vianna 1ª série / 1º trimestre Módulo 2 BIOQUÍMICA 1 - Atletas devem ter uma alimentação rica em proteínas e carboidratos. Assim, devem consumir preferencialmente os seguintes tipos

Leia mais

Força relativa de oxidantes e redutores

Força relativa de oxidantes e redutores Força relativa de oxidantes e redutores Os metais comportam-se como redutores nas reações de oxidação-redução e a sua oxidação está associada à sua corrosão. Reação ácido-metal Se colocarmos uma placa

Leia mais

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci Nutrição Aplicada à Educação Física Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci ARROZ 100 gramas CÁLCULO DE DIETA CH 25,1 PT 2,0 Lip 1,2 Consumo 300 gramas 100 gr

Leia mais

Prática Clínica: Uso de plantas medicinais no tratamento de feridas

Prática Clínica: Uso de plantas medicinais no tratamento de feridas Prática Clínica: Uso de plantas medicinais no tratamento de feridas Palestrante:Gabriela Deutsch Farmacêutica, mestre e doutoranda em Tecnologias em Saúde em úlceras crônicas (UFF) Voluntária no ambulatório

Leia mais

Resposta imune inata (natural ou nativa)

Resposta imune inata (natural ou nativa) Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Curso de Nutrição Imunologia Resposta imune inata (natural ou nativa) Profa. Dra. Silvana Boeira Acreditou-se por muitos anos que a imunidade inata fosse inespecífica

Leia mais

A análise da matéria que constitui os seres vivos revela abundância de água. Os demais constituintes moleculares estão representados pelos sais

A análise da matéria que constitui os seres vivos revela abundância de água. Os demais constituintes moleculares estão representados pelos sais 1 2 A análise da matéria que constitui os seres vivos revela abundância de água. Os demais constituintes moleculares estão representados pelos sais minerais e pelas substâncias orgânicas como proteínas,

Leia mais

ULTRA COLLAGHEM Óleo de cártamo + Colágeno hidrolisado

ULTRA COLLAGHEM Óleo de cártamo + Colágeno hidrolisado Ficha técnica ULTRA COLLAGHEM Óleo de cártamo + Colágeno hidrolisado REGISTRO: Registro no M.S. 6.5204.0106.001-1 CÓDIGO DE BARRA: 7898171287183 EMBALAGEM: Plástico, metálica e vidro. APRESENTAÇÃO COMERCIALIZADA:

Leia mais

Breve análise da evolução do conceito de antioxidante na mídia

Breve análise da evolução do conceito de antioxidante na mídia Breve análise da evolução do conceito de antioxidante na mídia Kevin S. Ogata O termo antioxidante é usado para explicar radicais livres, oxidantes e antioxidantes para pessoas leigas no assunto. Antioxidantes

Leia mais

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol MAGNÉSIO DIMALATO FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7 PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol Importante para mais de 300 processos biológicos no organismo, o magnésio é um mineral essencial utilizado na síntese de proteínas

Leia mais

UP! A-Z Force Homme. Informação Nutricional. Suplemento vitamínico e mineral de A a Z 60 cápsulas de 500mg

UP! A-Z Force Homme. Informação Nutricional. Suplemento vitamínico e mineral de A a Z 60 cápsulas de 500mg UP! A-Z Force Homme Suplemento vitamínico e mineral de A a Z Suplemento vitamínico e mineral em cápsulas desenvolvido para atender as particularidades nutricionais do homem, a fim de potencializar a fisiologia

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE ANTIOXIDANTES E ENVELHECIMENTO HUMANO: REVISÃO DE LITERATURA

RELAÇÃO ENTRE ANTIOXIDANTES E ENVELHECIMENTO HUMANO: REVISÃO DE LITERATURA RELAÇÃO ENTRE ANTIOXIDANTES E ENVELHECIMENTO HUMANO: REVISÃO DE LITERATURA Elizama de Gregório, Tauane Caroline Santos França Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Estadual do Centro-Oeste

Leia mais

PORFIRINAS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSOR: Dra. Selene Babboni

PORFIRINAS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSOR: Dra. Selene Babboni PORFIRINAS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSOR: Dra. Selene Babboni AS PORFIRINAS SÃO PIGMENTOS DE CÓR PÚRPURA DE ORIGEM NATURAL As PORFIRINAS são uma classe de moléculas orgânicas, que possuem estrutura

Leia mais

Chocolate na sua Saúde

Chocolate na sua Saúde Chocolate na sua Saúde Chocolate faz bem para a saúde; confira 10 benefícios O chocolate não é só uma delícia. O seu consumo moderado também oferece uma lista de benefícios. E quanto mais cacau na fórmula,

Leia mais

NUTRIÇÃO E REPARAÇÃO CELULAR

NUTRIÇÃO E REPARAÇÃO CELULAR NUTRIÇÃO E REPARAÇÃO CELULAR NUTRIÇÃO E REPARAÇÃO CELULAR A importância da nutrição celular Deficiência ou insuficiência são termos frequentemente intercámbiáveis. Deficiência é quando há ausência de vitaminas

Leia mais

CARNITINA-L-TARTARATO

CARNITINA-L-TARTARATO Informações Técnicas L-CARNITINA CARNITINA-L-TARTARATO TARTARATO Eficaz em suplementos dietéticos e nutricionais Tratamento inovador inov de alopecia NOME QUÍMICO: L-Carnitine Tartarate. rate. FÓRMULA

Leia mais

NERVITON MEGA Ômega Vitaminas + 8 Minerais

NERVITON MEGA Ômega Vitaminas + 8 Minerais M.S. 6.6969.0023.001-6 NERVITON MEGA Ômega 3 + 13 Vitaminas + 8 Minerais NERVITON MEGA é um produto inovador no Brasil, pois possui em sua fórmula o óleo de peixe ( ÔMEGA 3 ) e diversas vitaminas e minerais

Leia mais

PROTEÍNAS GLOBULARES E

PROTEÍNAS GLOBULARES E Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Instituto de Bioquímica Médica Curso: Enfermagem e Obstetrícia PROTEÍNAS GLOBULARES E TRANSPORTE DE O 2 TRANSPORTE DE O 2 O 2 é pouco

Leia mais

Prof. Me. Anny C. G. Granzoto

Prof. Me. Anny C. G. Granzoto Prof. Me. Anny C. G. Granzoto 1 Ocupa-se do estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus mecanismos de ação É utilizada para descrever os efeitos de um fármaco no corpo. Tipicamente

Leia mais

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia Lipídeos e Membranas Biológicas (BC0308) Prof Luciano Puzer http://professor.ufabc.edu.br/~luciano.puzer/ Ácidos Graxos Mais da metade dos ácidos graxos existem

Leia mais

ENVELHECIMENTO CUTÂNE0. Professora: Erika Liz

ENVELHECIMENTO CUTÂNE0. Professora: Erika Liz ENVELHECIMENTO CUTÂNE0 Professora: Erika Liz Introdução O envelhecimento é um processo biológico e dinâmico que ocorre desde o dia em que nascemos. Os tecidos gradualmente passam por mudanças de acordo

Leia mais

Vitaminas, métodos analíticos

Vitaminas, métodos analíticos Vitaminas, métodos analíticos Universidade de São Paulo Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina Bromatologia Nutrição Diurno Grupo 8 Camilla Catto Gabriel Xibuta João Luis Dias Mariana Guatimosim

Leia mais

Interacções da radiação

Interacções da radiação Interacções da radiação Maria Filomena Botelho Radiações ionizantes envolvimento de material radioactivo Emissão de vários tipos de radiação partículas α partículas β radiação electromagnética Capacidade

Leia mais

GAMMA COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO& EXPORTAÇÃO

GAMMA COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO& EXPORTAÇÃO Todo mundo já ouviu dizer que cenoura faz bem para a vista. Isso porque ela é a principal fonte de betacaroteno, um precursor da vitamina A, cujos poderes antioxidantes são conhecidos desde a década de

Leia mais

O impacto das vitaminas na qualidade da carne. Saulo da Luz e Silva Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Universidade de São Paulo

O impacto das vitaminas na qualidade da carne. Saulo da Luz e Silva Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Universidade de São Paulo O impacto das vitaminas na qualidade da carne Saulo da Luz e Silva Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Universidade de São Paulo Conteúdo Perspectivas para produção e consumo de alimentos

Leia mais

BIOQUÍMICA. Profª Renata 9º ano / 2018

BIOQUÍMICA. Profª Renata 9º ano / 2018 BIOQUÍMICA Profª Renata 9º ano / 2018 Sais minerais Proteínas Estão presentes em pequenas quantidades nas células. Substâncias inorgânicas. São essenciais para o metabolismo. A carência de sais minerais

Leia mais

Objetivos da aula os estudantes deverão ser capazes de...

Objetivos da aula os estudantes deverão ser capazes de... Membrana Celular Objetivos da aula os estudantes deverão ser capazes de... Descrever a estrutura da membrana relacionando seus componentes e sua organização espacial Explicar como a natureza química (anfipatia)

Leia mais

Reacções de redox nos seres vivos. nutrientes

Reacções de redox nos seres vivos. nutrientes Reacções de redox nos seres vivos As reacções de oxi-redução (ou redox) costumam definir-se como reacções em que há transferência de electrões. nutrientes rui.fontes@mail.telepac.pt Laboratório de Bioquímica

Leia mais

A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores

A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores relacionados a absorção e/ou utilização do Ca ++ elementar;

Leia mais

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL AISI ANNE SANTANA PERMÍNIO V. OLIVEIRA JR.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL AISI ANNE SANTANA PERMÍNIO V. OLIVEIRA JR. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL AISI ANNE SANTANA PERMÍNIO V. OLIVEIRA JR. ALIMENTAÇÃO É o ato de se nutrir por meio dos alimentos. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Planejada com alimentos de todos os grupos. Preferir os alimentos

Leia mais

Atualização em manejos e nutrição de cachaços. Izabel Regina Muniz Médica Veterinária Gerente Nacional de Suinocultura Poli Nutri Alimentos

Atualização em manejos e nutrição de cachaços. Izabel Regina Muniz Médica Veterinária Gerente Nacional de Suinocultura Poli Nutri Alimentos Atualização em manejos e nutrição de cachaços Izabel Regina Muniz Médica Veterinária Gerente Nacional de Suinocultura Poli Nutri Alimentos Introdução Otimizar a qualidade do ejaculado e a possibilidade

Leia mais

O QUE SÃO OS RADICAIS LIVRES E O QUE É MEDICINA ORTOMOLECULAR?

O QUE SÃO OS RADICAIS LIVRES E O QUE É MEDICINA ORTOMOLECULAR? XV O QUE SÃO OS RADICAIS LIVRES E O QUE É MEDICINA ORTOMOLECULAR? RADICAIS LIVRES Radicais livres são substâncias químicas (átomos ou moléculas) que, por terem em sua última camada um elétron a menos (desempareado),

Leia mais

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA. Prof.(a):Monyke Lucena

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA. Prof.(a):Monyke Lucena COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA Prof.(a):Monyke Lucena Composição Química da Célula Substâncias Inorgânicas Substâncias Orgânicas Água Sais Minerais Carboidratos Lipídios Proteínas Ácidos Nucléicos Composição

Leia mais

POWDEROIL VIT. AE CAS: N/A DCB: N/A DCI: N/A

POWDEROIL VIT. AE CAS: N/A DCB: N/A DCI: N/A POWDEROIL VIT. AE Nomes científicos: Elaeis guinnensis; Clycine max; Helianthus annuus L.; Betacaroteno e Tocoferol. Sinonímia cientifica: N/A Nome popular: Palma (Elaeis guinnensis), Soja (Clycine max),

Leia mais

CHELMAX FERRO 10% SOLÚVEL

CHELMAX FERRO 10% SOLÚVEL CHELMAX FERRO 10% SOLÚVEL Previne e Cura a Anemia Ferropriva Propriedades Os sais ferrosos são três vezes mais bem absorvidos que os férricos, e a diferença é acentuada nas doses altas. As variações dos

Leia mais

Estresse Oxidativo e Fadiga Muscular Esquelética Induzida Pelo Exercício

Estresse Oxidativo e Fadiga Muscular Esquelética Induzida Pelo Exercício Universidade de São Paulo Escola de Educação Física e Esportes (EEFE-USP) Estresse Oxidativo e Fadiga Muscular Esquelética Induzida Pelo Exercício Mestranda: Fátima Lúcia R. Guimarães Orientador: Dr. Paulo

Leia mais

NANOLUX. Prof Dr.PIERRE BASMAJI. O que é NANOLUX?

NANOLUX. Prof Dr.PIERRE BASMAJI. O que é NANOLUX? NANOLUX Prof Dr.PIERRE BASMAJI O que é NANOLUX? NANOLUX: é projetado para lidar com a aparência e a saúde em sinergia usando apenas ingredientes naturais. NANOLUX: é a combinação da ciência e da natureza

Leia mais

CALSAN COMPRIMIDO MASTIGÁVEL

CALSAN COMPRIMIDO MASTIGÁVEL CALSAN COMPRIMIDO MASTIGÁVEL Novartis Biociências S.A. Comprimido mastigável 1.250 mg de carbonato de cálcio (equivalente a 500 mg de cálcio elementar) CALSAN carbonato de cálcio Comprimidos mastigáveis.

Leia mais

Soluções Naturais e Complementares na terapêutica do Sistema Digestivo

Soluções Naturais e Complementares na terapêutica do Sistema Digestivo Soluções Naturais e Complementares na terapêutica do Sistema Digestivo Somos o que comemos Alterações a nível de temperamento, níveis de energia, capacidade de raciocínio, impulso sexual e hábitos de sono

Leia mais

A salada verde deveria fazer parte das refeições de todas as pessoas, pois as folhas,

A salada verde deveria fazer parte das refeições de todas as pessoas, pois as folhas, Alface, rúcula, agrião e acelga são aliados da dieta e ricos em nutrientes Essas folhas devem fazer parte da alimentação de todas as pessoas e fornecem vitaminas, minerais e outros componentes importantes

Leia mais

As vitaminas. As vitaminas

As vitaminas. As vitaminas MÓDULO 4 - AULA 25 Você já deve ter observado que nos rótulos dos alimentos industrializados vem sempre uma referência a respeito do teor vitamínico destes alimentos. Além disso, você também já deve ter

Leia mais

Escala do tempo do dano da radiação

Escala do tempo do dano da radiação Radioquímica Escala do tempo do dano da radiação Fase Tempo Acção Efeito Protecção e tratamento Físico < 10-14 s Deposição de energia na água e em compostos orgânicos e inorgânicos na proporção aproximada

Leia mais

Metabolismo dos Lipídios

Metabolismo dos Lipídios QUÍMCA E BIOQUÍMICA Curso Técnico em Nutrição e Dietética Metabolismo dos Lipídios Professor: Adriano Silva Os lipídios são um grupo de biomoléculas e/ou compostos orgânicos caracterizados por serem insolúveis

Leia mais

14 incríveis Benefícios do Cobre

14 incríveis Benefícios do Cobre 14 incríveis Benefícios do Cobre Os benefícios do Cobre incluem auxilio ao crescimento apropriado do corpo, utilização eficiente do ferro, execução adequada das funções enzimáticas, assim como melhora

Leia mais

1.Qualidade de Carne Valor Nutricional. Proteínas e Perfil de Aminoácidos

1.Qualidade de Carne Valor Nutricional. Proteínas e Perfil de Aminoácidos O tema qualidade de carne é amplo e, muitas das vezes, não é discutido em sua totalidade como deve ser. A princípio, a qualidade de carne deve ser vista de três diferentes aspectos: higiênicos/sanitários,

Leia mais

ANTIGLICANTE & DESGLICANTE

ANTIGLICANTE & DESGLICANTE ANTIGLICANTE & DESGLICANTE ANTIGLICANTE E DESGLICANTE Reação de Glicação e AGEs Em condições patológicas ou degenerativas (diabetes, estresse oxidativo, síndrome metabólica e idade) ocorre um crosslinking

Leia mais

nutrientes 1 Reacções de redox nos seres vivos As reacções de oxi-redução costumam definir-se como reacções em que há transferência de electrões.

nutrientes 1 Reacções de redox nos seres vivos As reacções de oxi-redução costumam definir-se como reacções em que há transferência de electrões. Reacções de redox nos seres vivos As reacções de oxi-redução costumam definir-se como reacções em que há transferência de electrões. nutrientes 1 Zn + Cu 2+ Zn 2+ + Cu...mas também se podem definir como

Leia mais

1 colher de azeite. 1 colher de arroz. São macronutrientes as proteínas, os carboidratos e os lipídeos.

1 colher de azeite. 1 colher de arroz. São macronutrientes as proteínas, os carboidratos e os lipídeos. Distúrbios alimentares EXERCÍCIOS 1. (Fuvest) Uma dieta de emagrecimento atribui a cada alimento um certo número de pontos, que equivale ao valor calórico do alimento ao ser ingerido. Assim, por exemplo,

Leia mais

1. Explique por que o macarrão saiu da base e foi para o topo da nova pirâmide e a atividade física ficou na base da pirâmide nova.

1. Explique por que o macarrão saiu da base e foi para o topo da nova pirâmide e a atividade física ficou na base da pirâmide nova. 8º Biologia Leda Aval. Rec. Par. 20/08/12 1. Explique por que o macarrão saiu da base e foi para o topo da nova pirâmide e a atividade física ficou na base da pirâmide nova. A GORDURA DO BEM [...] Em quantidade

Leia mais

Outros terpenos. q Cada grama de gordura è 9 kcal. q Fonte de ácidos graxos essenciais q Maior reserva energética

Outros terpenos. q Cada grama de gordura è 9 kcal. q Fonte de ácidos graxos essenciais q Maior reserva energética 23/02/17 DEFINIÇÃO Substâncias caracterizadas pela sua baixa solubilidade em água e alta solubilidade em solventes orgânicos (éter, álcool e clorofórmio). HIDROFÓBICAS (APOLARES) LIPÍDIOS LIPÍDIOS Ácidos

Leia mais

Roteiro da aula. Definição de farmacocinética. Processos farmacocinéticos. Aplicações da farmacocinética

Roteiro da aula. Definição de farmacocinética. Processos farmacocinéticos. Aplicações da farmacocinética Absorção AULA 1 1 Roteiro da aula Definição de farmacocinética Processos farmacocinéticos Aplicações da farmacocinética Fatores que alteram os processos farmacocinéticos Ambientais, etários e genéticos

Leia mais

MÓDULO 2 - METABOLISMO. Bianca Zingales IQ-USP

MÓDULO 2 - METABOLISMO. Bianca Zingales IQ-USP MÓDULO 2 - METABOLISMO Bianca Zingales IQ-USP INTRODUÇÃO AO METABOLISMO CARACTERÍSTICAS DO SER VIVO 1- AUTO-REPLICAÇÃO Capacidade de perpetuação da espécie 2- TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA O ser vivo extrai

Leia mais

Água A superfície da Terra é constituída de três quartos de água, cerca de 70%, a maior parte está concentrada nos oceanos e mares, cerca de 97,5%, o

Água A superfície da Terra é constituída de três quartos de água, cerca de 70%, a maior parte está concentrada nos oceanos e mares, cerca de 97,5%, o A química da Vida Água A superfície da Terra é constituída de três quartos de água, cerca de 70%, a maior parte está concentrada nos oceanos e mares, cerca de 97,5%, o restante 2,5% está concentrado em

Leia mais

Palmitoyl hydrolyzed wheat protein

Palmitoyl hydrolyzed wheat protein Produto INCI Definição Propriedades DEEPALINE PVB Palmitoyl hydrolyzed wheat protein Peptídeo com forte ação em rugas causadas pela fadiga biológica e mecânica da pele. - Renova a epiderme, estimulando

Leia mais

Mecanismo de ação e resistência aos herbicidas induzidos pela ação da luz

Mecanismo de ação e resistência aos herbicidas induzidos pela ação da luz Mecanismo de ação e resistência aos herbicidas induzidos pela ação da luz Dr. Scott Nissen, Professor Colorado State University, Fort Collins, CO Assistance from: Drs. Franck Dayan, Pat Tranel, Dean Riechers

Leia mais

BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS E TRIACILGLICERÓIS. Bianca Zingales IQ-USP

BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS E TRIACILGLICERÓIS. Bianca Zingales IQ-USP BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS E TRIACILGLICERÓIS Bianca Zingales IQ-USP Importância dos Lipídios 1. A maior fonte de armazenamento de Energia dos mamíferos 2. Componente de todas as membranas biológicas

Leia mais

ESTRESSE OXIDATIVO* Introdução

ESTRESSE OXIDATIVO* Introdução ESTRESSE OXIDATIVO* Introdução O organismo possui um complexo sistema de proteção antioxidante, como mecanismo de defesa contra os radicais livres, que são formados constantemente no metabolismo celular

Leia mais

Metabolismo de glicogênio. Via das pentose-fosfatos. Prof. Dr. Henning Ulrich

Metabolismo de glicogênio. Via das pentose-fosfatos. Prof. Dr. Henning Ulrich Metabolismo de glicogênio e Via das pentose-fosfatos Prof. Dr. Henning Ulrich Metabolismo de glicogênio Amido Glicogênio Polissacarídeos Plantas Animais Polissacarídeos - Glicogênio São polímeros de α-d-glicose,

Leia mais

As funções das proteínas no organismo :

As funções das proteínas no organismo : PROTEINAS As funções das proteínas no organismo : As principais funções das proteínas - Construção de novos tecidos do corpo humano. - Atuam no transporte de substâncias como, por exemplo, o oxigênio.

Leia mais

TCM PÓ. Triglicerídeo de Cadeia Média em Pó

TCM PÓ. Triglicerídeo de Cadeia Média em Pó Informações Técnicas TCM PÓ Triglicerídeo de Cadeia Média em Pó INTRODUÇÃO A matéria-prima TCM em pó é atomizada e microencapsulada. Por se tratar de um processo térmico mais brando, as características

Leia mais

BIOLOGIA MOLECULAR. Água, Sais Minerais, Glicídios e Lipídios. Biologia Frente A Laís Oya

BIOLOGIA MOLECULAR. Água, Sais Minerais, Glicídios e Lipídios. Biologia Frente A Laís Oya BIOLOGIA MOLECULAR Água, Sais Minerais, Glicídios e Lipídios Biologia Frente A Laís Oya E-mail: laisfernandabio@gmail.com Composição dos seres vivos: 99% da massa corporal dos seres vivos é composta por

Leia mais

Biologia. Alexandre Bandeira (Julio Junior) Membrana e Organelas

Biologia. Alexandre Bandeira (Julio Junior) Membrana e Organelas Membrana e Organelas Membrana e Organelas 1. As funções das células estão relacionadas com sua estrutura e com sua atividade metabólica. Apresenta-se abaixo uma tabela em que estão discriminadas, em porcentagens,

Leia mais

GAMA 1xDIA. Maio 2016

GAMA 1xDIA. Maio 2016 GAMA 1xDIA Maio 2016 GAMA 1xDIA MULTI Fórmula tudo-em-um. Contém nutrientes que contribuem para a redução do cansaço e da fadiga. Contém 40 nutrientes essenciais. Sem glúten. Adequado para vegetarianos.

Leia mais

Benefícios do Suco de Laranja Para Sistema Imunológico.

Benefícios do Suco de Laranja Para Sistema Imunológico. Suco de Laranja Laranja. A Laranja é uma fruta cítrica popular por seu sabor doce e picante. Elas pertencem à família Rutaceae e são cultivadas e consumido em todo o mundo. Além disso, Há um número de

Leia mais