Patologias da Cabeça e do Pescoço: Aspectos de Imagem

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Patologias da Cabeça e do Pescoço: Aspectos de Imagem"

Transcrição

1 Patologias da Cabeça e do Pescoço: Aspectos de Imagem Neysa Aparecida Tinoco Regattieri 1 Rainer Guilherme Haetinger 2 1 Introdução As estruturas estudadas pelos métodos de diagnóstico por imagem que compreendem a região da cabeça e do pescoço são: Os seios paranasais e as cavidades nasais A mandíbula e a maxila As articulações temporomandibulares As órbitas As orelhas As glândulas salivares maiores A cavidade oral A faringe A laringe Os linfonodos As estruturas vasculares Os segmentos cervicais da traqueia e esôfago 1 Médica Radiologista. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia. Doutora em Ciências, área de concentração Anatomia Morfofuncional pela Universidade de São Paulo. Mestre em Medicina, área de concentração Radiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná do curso Superior de Tecnologia em Radiologia. 2 Médico Radiologista na área de Cabeça & Pescoço e coordenador da Tomografia Computadorizada da Med Imagem, Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia. Doutor em Ciências na área de Anatomia Morfofuncional pela Universidade de São Paulo. Professor da Pósgraduação no Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.

2 1.1 Modalidades Diagnósticas As modalidades diagnósticas utilizadas para o estudo das alterações que acometem a região da cabeça e do pescoço são: a radiologia convencional (RC), a tomografia computadorizada(tc), a ressonância magnética (RM) e a ultrassonografia. Outras modalidades diagnósticas incluem a tomografia por emissão de pósitrons associada à tomografia computadorizada (PET-CT) e exames por medicina nuclear. Os métodos aqui abordados serão a RC, a TC e a RM. O médico assistente escolherá a modalidade de diagnóstico por imagem a ser utilizada, na dependência da suspeita clínica, após realização de um exame físico criterioso Radiologia Convencional A radiologia convencional possui atualmente um papel limitado na avaliação dos seios paranasais e das cavidades nasais, pois fornece detalhes anatômicos imprecisos quando comparada à tomografia computadorizada 1. Deve ser utilizada apenas quando não se dispõe de um equipamento de TC. Nesse caso, geralmente são realizadas três incidências básicas 2 : Frontonaso (Caldwell): onde os seios frontais e as células etmoidais são bem identificados. Mentonaso (Waters): aqui, os seios maxilares são mais bem individualizados. Perfil: nesta incidência são bem demonstradas a rinofaringe e os seios paranasais sobrepostos Tomografia Computadorizada (TC) A tomografia computadorizada é uma ferramenta importante na avaliação da das patologias que acometem os seios paranasais e cavidades nasais 3. Sua principal vantagem é a ausência de sobreposição de imagens, melhor resolução espacial e de contraste, em relação à radiologia convencional. A avaliação dos processos inflamatórios agudos dos seios paranasais pela tomografia computadorizada deve ser utilizada apenas quando há suspeita clínica de complicações, tais como celulite periorbitária ou abscesso (orbital, cerebral ou epidural, por exemplo) 1. Todos os métodos de imagem, inclusive a TC, são inespecíficos quanto à etiologia dos

3 processos inflamatórios agudos dos seios paranasais 2,3. O pescoço é dividido didaticamente em dois compartimentos principais: suprahioideo e infra-hioideo. O compartimento supra-hioideo, quando avaliado por meio de cortes axiais, é dividido em espaços por múltiplos planos da fáscia cervical profunda. São eles: Faringomucoso (Mucoso superficial) Parafaríngeo Carotídeo Parotídeo Mastigador Retrofaríngeo Perivertebral (pré-vertebral e paravertebral) O compartimento infra-hióideo é dividido nos espaços: Visceral Carotídeo Retrofaríngeo (incluindo o "danger space") Espaço cervical posterior Perivertebral (pré-vertebral e paravertebral) As patologias que acometem estes espaços estão relacionadas às estruturas ali contidas 4. Essas alterações podem ser estudadas tanto pela TC quanto pela RM. Porém, a RM fornece melhores informações anatômicas decorrentes de sua melhor resolução de contraste e capacidade multiplanar, quando comparada à TC Ressonância Magnética O exame de ressonância magnética (RM) é de grande valia no estudo das partes moles da região da cabeça e do pescoço. Esse exame é indicado, principalmente, para a avaliação das articulações

4 temporomandibulares, das glândulas salivares maiores (parótidas e submandibulares), de lesões que invadem a base do crânio e as órbitas, na investigação de sinusite fúngica e nas lesões relacionadas com as mastóides. 2 ATLAS DE PATOLOGIAS QUE ACOMETEM A REGIÃO DA CABEÇA E DO PESCOÇO 2.1 Seios paranasais e cavidade nasal Processo inflamatório Os processos inflamatórios podem ser classificados como agudos ou crônicos, sendo, algumas vezes, difícil diferenciá-los entre si. Como o espessamento da mucosa e o velamento dos seios podem ser observados em ambas as condições, apenas quando há nível hidroaéreo no interior da cavidade sinusal pode-se confirmar a natureza aguda do processo 2 (Figura 1). Nos casos de processos inflamatórios crônicos, podem ser observadas complicações tais como: pólipos inflamatórios, cistos mucosos de retenção e mucoceles.

5 Figura 1 - Sinusite aguda, acompanhada de celulite facial. Seio maxilar esquerdo preenchido por material com baixos coeficientes de atenuação formando nível hidroaéreo, com aumento de volume e infiltração do tecido subcutâneo adjacente (celulite). Cistos de retenção podem aparecer como massas de contornos regulares, mais comumente observadas nos seios maxilares de pacientes assintomáticos (Figura 2) 2,4.

6 Figura 2 - Cisto mucoso no assoalho do seio maxilar esquerdo na imagem de tomografia computadorizada no plano coronal. Pólipos inflamatórios são considerados degeneração da mucosa que recobre os seios paranasais e as cavidades nasais. A TC pode ajudar na diferenciação entre espessamento mucoso e degeneração polipóide da mucosa (Figura 3) 2. Radiologicamente os pólipos são indistinguíveis dos cistos de retenção 3.

7 Figura 2 Pólipo nasal (coanal). Exame de tomografia computadorizada sem contraste. Janela óssea demonstrando pólipo inflamatório em cavidade nasal esquerda, junto à coana. Mucoceles (Figuras 4 e 5) são lesões císticas com conteúdo mucoide e revestimento epitelial que promovem remodelamento ósseo. Seu crescimento é lento. Acometem principalmente os seios frontais e as células etmoidais. Na TC apresentam baixos coeficientes de atenuação e não impregnam pelo meio de contraste injetado por via endovenosa 2,3.

8 Figura 3 - Na tomografia computadorizada a mucocele apresenta baixos coeficientes de atenuação e não impregna pelo meio de contraste injetado por via endovenosa. Figura 4 - Mucocele frontal esquerda. Na ressonância magnética, corte coronal ponderado em T1 (A) e sagital ponderado em T2 (B), com hipersinal central em T1 e hipersinal difuso em T2.

9 2.1.2 Neoplasia Benigna O papiloma invertido (Figuras 6 e 7) é uma lesão que apresenta realce pelo meio de contraste. Ocupa e expande a cavidade nasal. Essa patologia tem sua origem na parede lateral da fossa nasal. Pode promover erosões nas paredes ósseas secundariamente a um mecanismo compressivo 2,3,4. Devido ao seu potencial de transformação maligna, é importante uma investigação completa, que inclua injeção de meio de contraste endovenoso. Figura 5 - Papiloma invertido. Lesão expansiva em cavidade nasal direita, que apresenta realce pelo meio de contraste.

10 Figura 6 - Papiloma invertido. Tomografia computadorizada: janela óssea. Papiloma invertido: corte coronal (A) e corte axial (B) demonstrando erosões e reação periosteal nas paredes ósseas Neoplasia maligna O carcinoma de células escamosas (CEC) (Figura 8) é a principal neoplasia maligna da região da cabeça e do pescoço. Caracteristicamente apresenta realce heterogêneo pelo meio de contraste e aumento das partes moles com invasão das estruturas circundantes 4.

11 Figura 7 - Carcinoma do seio maxilar. Caracteristicamente apresenta realce heterogêneo pelo meio de contraste, aumento das partes moles com invasão das estruturas circundantes. 2.2 Mandíbula Os cistos e tumores da mandíbula freqüentemente apresentam aspecto radio transparente com margens escleróticas. Os achados de imagem não ajudam na distinção entre os processos de origem benigna e de origem maligna 2. Outras lesões comumente observadas nessa região são a displasia fibrosa (Figura 9) e o querubismo. Na primeira, observa-se substituição do tecido ósseo por tecido fibroso. Seu aspecto de imagem mais frequente é a perda do trabeculado ósseo normal com aspecto expansivo e em vidro fosco. Na segunda, há lesões osteolíticas, expansivas, com afilamento da cortical óssea, observando-se frequente envolvimento da mandíbula, além da maxila 3.

12 Figura 8 - Displasia fibrosa do esfenóide. Substituição do tecido ósseo por tecido fibroso. Seu aspecto de imagem mais frequente é a perda do trabeculado ósseo normal e sua substituição por osso com aspecto de vidro fosco Osso temporal Processo inflamatório As doenças que mais acometem o osso temporal possuem origem inflamatória. Dentre elas, a mais comum é o colesteatoma (Figura 10) secundário - a complicação da mastoidite crônica 2,4. O melhor método de diagnóstico por imagem para sua detecção é a TC. Aparece como massa com densidade de partes moles na região timpânica e mastoídea 2.

13 Figura 9 Colesteatoma. TC nos planos axial (A) e coronal (B). Hipopneumatização da mastóide direita, que apresenta aspecto ebúrneo, identificando-se extensa cavidade única abrangendo a cavidade timpânica e a topografia de várias células da mastóide, com destruição de praticamente toda a cadeia ossicular direita, A parede lateral do ático também foi destruída. A TC é a modalidade de diagnóstico por imagem que melhor avalia as perdas auditivas decorrentes das estruturas de condução mecânica. Assim, é o método de escolha para o estudo da orelha média, onde está localizada a cadeia ossicular. Esta é constituída pelo martelo, pela bigorna e pelo estribo. As células da mastoide também são bem avaliadas pela TC. É o método de escolha para avaliação da otospongiose (Figura 11), caracterizada por desmineralização óssea na fissula antefenestra e comprometimento da janela oval/platina do estribo (às vezes também janela redonda) na forma fenestral e desmineralização pericoclear na forma retrofenestral 2.

14 Figura 10 Otospongiose. Espessamento da platina do estribo na janela oval (A) e desmineralização óssea na fissula antefenestra (B) Processo Neoplásico As alterações que acometem a orelha interna são mais bem avaliadas pela RM. A orelha interna contém o labirinto membranoso e o conduto auditivo interno. É o exame de escolha para lesões que acarretam perda auditiva neurossensorial, principalmente o schwannoma (Figura 12) do oitavo par craniano (nervo vestibulococlear). 3 Seu aspecto de imagem é o de uma massa na topografia do conduto auditivo interno e/ou da cisterna do ângulo cerebelopontino, que, após injeção do meio de contraste paramagnético, realça intensamente 2.

15 Figura 11 schwannoma do acústico (VIII nervo craniano). Estes tumores apresentam impregnação intensa pelo meio de contraste. A - corte axial sem contraste. B - corte coronal após injeção de contraste paramagnético. Os tumores que se originam das células paraganglionares são conhecidos como tumores glômicos ou paragangliomas. São as neoplasias primárias mais comuns dessa região. Na TC seu aspecto é o de uma massa de partes moles altamente vascularizadas e com destruição óssea adjacente, quando acomete o forame jugula 2. Na RM o aspecto do tumor típico é o padrão "sal e pimenta", na fase pósgadolínio. Isso ocorre devido à sua impregnação intensa e pelas imagens de "flowvoid", de permeio, causadas pelos vasos anômalos. 3.0 Articulação Temporomandibular (ATM) Existem várias causas para as alterações da ATM, sendo que a principal está relacionada às luxações do disco articular. O método de diagnóstico de imagem mais adequado para seu estudo é a ressonância magnética. As imagens para sua avaliação são obtidas nos planos sagital e coronal, durante repouso e abertura máxima da boca, permitindo análise de seu deslocamento (Figura 13). Imagens ponderadas em T2 permitem a detecção de edema ósseo e a presença de

16 derrame articular. A densidade de prótons é excelente para a demonstração do disco articular. Figura 13 - Estudo por ressonância magnética das articulações temporomandibulares. Estudo por ressonância magnética das ATMs, com posicionamento anterior do disco articular durante repouso (A), sem ocorrer redução após abertura total da boca (B). 4.0 Órbitas A órbita é dividida em quatro regiões do ponto de vista radiológico: Espaço intraconal: localizado entre a musculatura extrínseca da órbita Espaço extraconal: que contém as glândulas lacrimais além de tecido adiposo; Bulbo ocular Nervo óptico. O tumor mais freqüente dessa região, em adultos, é o hemangioma cavernoso (Figura 14). Seu aspecto de imagem é o de uma massa arredondada, de contornos bem definidos e que realça intensamente pelo meio de contraste 2,3.

17 Figura14 - Hemangioma cavernoso. Tomografia computadorizada. Tomografia computadorizada das órbitas demonstrando lesão expansiva intraconal na órbita direita, com flebólitos (calcificações) no seu interior e impregnação intensa pelo meio de contraste. 5.0 Região Supra-hioide da Cabeça e Pescoço 5.1 Espaço Faringomucoso: o principal componente deste espaço é a mucosa do trato respiratório e do trato digestivo. As alterações que mais acometem esta região são lesões císticas de origem benigna. O cisto de Thornwaldt (Figura 15) está localizado na linha média e possui intensidade de sinal aumentada nas imagens ponderadas em T2. Supõe-se que seja um remanescente de tecido embrionário de origem nervosa localizado anormalmente na nasofaringe. Outra lesão comumente encontrada nesta região é o adenoma pleomórfico, tumor benigno que acomete as glândulas salivares. Seu aspecto de imagem é de lesão arredondada, de margens bem definidas e intensidade de sinal aumentada nas imagens ponderadas em T2 4.

18 Figura 15 Cisto de Thornwaldt. Lesão cística localizada na linha média apresentando aumento da intensidade de sinal nas imagens ponderadas em T2. Entre os tumores malignos, o carcinoma espinocelular (CEC) (Figura 16) é o mais encontrado nesta topografia. Existe uma grande relação deste tumor com consumo de tabaco e álcool. O tumor geralmente inicia-se na fosseta de Rosenmüller, próximo ao toro tubário, e, consequentemente, determina obstrução da tuba auditiva com frequência, levando a otite média. A proximidade com a base do crânio faz com que este tumor facilmente infiltre o osso. Outra forma de invasão do crânio é a disseminação perineural 5.

19 Figura 16 - Carcinoma de rinofaringe. Estudo por ressonância magnética. Estudo por ressonância magnética com imagens no plano axial, antes (A) e após injeção de gadolínio (B). Infiltração da fosseta de Rosenmüller e da parede lateral da rinofaringe, com otite média por obstrução tubária, determinando velamento das células da mastoide à esquerda.

20 5.2 Espaço Parafaríngeo: esta região estende-se da base do crânio até a glândula submandibular (Figura 17) e contém gordura em seu interior. Sua importância é servir como parâmetro na determinação de qual dos espaços que o circunda está alterado. Dessa maneira, quando está deslocado posterior e medialmente, há comprometimento de estruturas do espaço mastigador; quando deslocado medialmente, há comprometimento parotídeo; uma massa da bainha carotídea o desloca anteriormente e aquelas originadas da superfície mucosa comprimem sua superfície medial 4.

21 Figura 17 - Sialoadenite submandibular Sequências de imagens de TC em cortes axiais demonstarndo aumento unilateral de volume da glândula submandibular associado à dilatação ductal e formação de abscesso, além de linfonodomegalias regionais.

22 5.3 Espaço carotídeo: as lesões contidas nesse espaço deslocam anteriormente a veia jugular e a artéria carótida interna, além de deslocar anteriormente o espaço parafaríngeo. A lesão mais comum desse espaço tem origem em massas benignas da bainha carotídea. As mais comuns são os paragangliomas, os schwannomas e os neurofibromas (Figura 18). O primeiro tumor tem origem vascular e os dois últimos são tumores da bainha neural. O aspecto de imagem desses tumores, tanto na tomografia computadorizada quanto na ressonância magnética, é caracterizado por impregnação intensa pelo meio de contraste 4. Figura 18 - Schwanoma.

23 Imagens de RM nos cortes a) sagital T1 pós-gadolínio b) coronal T1 pós-gadolínio e c) axial T1 prégadolínio demonstrando um processo expansivo ovalado e sólido presente no espaço carotídeo esquerdo, localizado abaixo do forame jugular. Deslocamento da artéria carótida e da veia jugular internas. A lesão possui sinal hipointenso em T1 e realce pós-gadolínio. 5.4 Espaço parotídeo: neste espaço estão contidos linfonodos, a glândula parótida e parte do nervo facial. O adenoma pleomórfico (Figura 19) é a lesão mais comum da glândula parótida e possui natureza benigna. Tanto a TC quanto a RM não possuem acuidade para diferenciar as lesões de natureza benigna daquelas de natureza maligna (Figura 20). Ambas são bem circunscritas, apresentam intensidade de sinal aumentada nas imagens ponderadas em T2 e realçam de maneira heterogênea após injeção do contraste paramagnético por via endovenosa4.

24 Figura 19 - Estudo por tomografia computadorizada demonstrando lesão nodular no lobo superficial da glândula parótida direita, compatível com adenoma pleomórfico..

25 Figura 20- Carcinoma da parótida. Exame por TC. Exame por tomografia computadorizada das glândulas parótidas nos planos coronal (A) e axial (B) mostrando uma lesão expansiva impregnando-se irregularmente pelo meio de contraste e com margens parcialmente definidas, situada no lobo profundo da parótida esquerda. 5.5 Espaço Mastigador: este espaço estende-se desde o ângulo da mandíbula até a base do crânio. Nele estão contidos os músculos da mastigação. As lesões que aí

26 se originam são, na grande maioria, de origem infecciosa e deslocam o espaço parafaríngeo medial e posteriormente 4. O linfangioma (Figura 21) é uma lesão congênita, benigna, do espaço mastigador. É formado por canais linfáticos anômalos que geralmente se estendem pelas fascias da região da cabeça e do pescoço 6. Figura 21 Linfangioma. Sequência de imagens de RM (A) e (B) axial T1 pré-gadolínio; c) coronal T1 pós-gadolínio com supressão de gordura. Grande massa localizada no espaço mastigador direito, de formato multilobulado e grande volume causado por hemorragia ou infecção. O sinal heterogêneo dessa lesão, bem como sua tendência para se estender através dos espaços fasciais, é característico do linfangioma. 5.6 Espaço Retrofaríngeo: a maioria das lesões desse espaço é de origem infecciosa ou oriunda de neoplasias malignas linfonodais. Processos infecciosos da faringe podem disseminar para o mediastino através desse espaço. Os processos infecciosos apresentam intensidade de sinal semelhante ao das estruturas musculares nas imagens ponderadas em T1, e aumento na intensidade de sinal naquelas ponderadas em T2. Após a injeção do meio de contraste paramagnético, os abscessos (Figura 22) apresentam uma margem com aumento do sinal ao redor do centro liquefeito 4.

27 Figura 22 - Tomografia computadorizada da região cervical após injeção intravenosa de contraste iodado. Tomografia computadorizada após injeção intravenosa de contraste iodado nos planos axial (A) e sagital (B), demonstrando coleção retrofaríngea compatível com abscesso (setas) e flegmão nos espaços parafaríngeo e submandibular à esquerda, miosite no músculo esternocleidomastóideo e infirltração do tecido subcutâneo. 5.7 Espaço Pré-vertebral: as patologias que se originam neste espaço têm sua origem nos corpos vertebrais cervicais e deslocam os músculos pré-vertebrais anteriormente. Já alterações que acometem o espaço retrofaríngeo deslocam esta musculatura posteriormente PESCOÇO INFRA-HIÓDEO A região infra-hióde do pescoço se estende do osso hioide até à raiz do pescoço. Contém a glândula tireoide, as glândulas paratireoides, o esôfago, a traqueia, a hipofaringe, nervos, linfonodos, vasos sanguíneos, músculos e corpos vertebrais.assim, as lesões que acometem esse espaço, estão relacionadas às estruturas aí contidas 6.

28 Figura 23 - Lesão primária na hipofaringe. Lesão expansiva sólida na parede lateral direita da hipofaringe com intensa captação pelo contraste endovenoso. Há obliteração do seio piriforme, com infiltração das seguintes estruturas: prega ariepiglótica direita, gordura pré-epiglótica, cartilagem tireoide, espaço paraglótico, cartilagens aritenoide direita e cricoide (A, B, C). Na reformação coronal observa-se a lesão de outro ângulo (D).

29 Figura 24 - Laringocele, demonstrada em exame por ressonância magnética. Laringocele. Sequência de imagens de RM nos planos: (A) axial T2, (B) axial T1, (C) coronal T2 e (D) sagital T1, demonstrando lesão cística em situação supraglótica à esquerda (setas).

30 Figura 25 - Linfoma de Hodgkin. Imagem de Tomografia computadorizada. Linfoma de Hodgkin. Imagens de TC demonstrando linfonodos aumentados de volume no à direita. Glossário Lesões osteolíticas: lesões nas quais há predomínio de destruição óssea pela atividade osteoclástica. Hemangioma cavernoso: um tipo de malformação angiomatosa na qual ocorrem shunts das arteríolas com as vênulas sem interposição do leito capilar.

31 REFERÊNCIAS: 1 KATZ, D; MATH, K. R.; GROSKIN, S. Segredos em Radiologia. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, JUHL JH, CRUMMY AB, KUHLMAN JE. PAUL & JUHL Interpretação Radiológica. 7ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, JÚNIOR, C. F. M. Radiologia Básica, Rio de Janeiro, RJ: Revinter BRANT, W. E.; HELMS, C. A. Fundamentos de Radiologia: Diagnóstico por Imagem. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, HARNSBERGER R., Diagnostic Imaging of Head and Neck, Amyrsis Publishing Inc., 2nd ed, 2011, II VALVASSORI, G. E.; MAFFE, F. M.; CARTER, B. L. Imaging of the Head and Neck. New York: Thieme Medical Publishers, 1995

área acadêmica Anatomia Anatomia radiológica do crânio e face

área acadêmica Anatomia Anatomia radiológica do crânio e face WWW.cedav.com.br área acadêmica Anatomia Anatomia radiológica do crânio e face Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia FEPAR Diretor Centro

Leia mais

área acadêmica Anatomia Anatomia radiológica do crânio e face

área acadêmica Anatomia Anatomia radiológica do crânio e face WWW.cedav.com.br área acadêmica Anatomia Anatomia radiológica do crânio e face Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia FEPAR Diretor Centro

Leia mais

TC e RM DOS SEIOS DA FACE

TC e RM DOS SEIOS DA FACE TC e RM DOS SEIOS DA FACE WWW.CEDAV.COM.BR Area academica Diagnostico por imagem Cranio e face Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Ass. Radiologia FEPAR Prof. Ass. Anatomia FEPAR Diretor

Leia mais

Radiologia do crânio e face

Radiologia do crânio e face Radiologia do crânio e face WWW.CEDAV.COM.BR ricardoferreiractba@hotmail.com Radiologia do crânio e face Estruturas ósseas Seios da face Cavidade oral Órbitas Articulações temporo mandibulares (ATM) OSSOS

Leia mais

TC e RM DOS SEIOS DA FACE

TC e RM DOS SEIOS DA FACE TC e RM DOS SEIOS DA FACE WWW.CEDAV.COM.BR Area academica Diagnostico por imagem Cranio e face Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Ass. Radiologia FEPAR Prof. Ass. Anatomia FEPAR Diretor

Leia mais

Casos MRI. Dr. Jorge Cueter Dr. Ênio Setogu5

Casos MRI. Dr. Jorge Cueter Dr. Ênio Setogu5 Casos MRI Dr. Jorge Cueter Dr. Ênio Setogu5 Paciente de 69 anos, lesão no ouvido direito evidenciada na Otoscopia, cor vermelha, sintomas de barulho em cachoeira Lesões mais frequentes na orelha media

Leia mais

Imagem da Semana: Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada

Imagem da Semana: Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada Imagem da Semana: Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada Imagem 01. Ultrassonografia Cervical (região de espaço carotídeo direito) Imagem 02. Ultrassonografia Cervical com Doppler (região de espaço

Leia mais

Nódulos e massas pulmonares

Nódulos e massas pulmonares Nódulos e massas pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP A) Nódulo pulmonar solitário 1 Definição O nódulo pulmonar solitário (NPS)

Leia mais

Massas mediastinais. Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP.

Massas mediastinais. Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP. Massas mediastinais Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Introdução A primeira questão quando nos deparamos com uma massa na topografia

Leia mais

Tomografia dos Seios Paranasais

Tomografia dos Seios Paranasais dos Seios Paranasais Tecnólogo Especialista do Instituto de Infectologia Emilio Ribas - HC - Pós Graduado em Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada Pela Faculdade Santa Marcelina - - Autor

Leia mais

Nariz e Laringe. Anatomia Aplicada à Medicina IV MOR 044 Prof. Sérvulo Luiz Borges

Nariz e Laringe. Anatomia Aplicada à Medicina IV MOR 044 Prof. Sérvulo Luiz Borges Nariz e Laringe Anatomia Aplicada à Medicina IV MOR 044 Prof. Sérvulo Luiz Borges Rinoscopia normal Nariz: Funções Condução do ar Sentido do olfato Filtrar, aquecer e umedecer o ar inspirado Eliminar as

Leia mais

Radiografia simples do tórax: noções de anatomia

Radiografia simples do tórax: noções de anatomia Radiografia simples do tórax: noções de anatomia Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Partes moles Devemos analisar as partes moles em toda

Leia mais

Sistema respiratório. Profa. Mirelle Saes

Sistema respiratório. Profa. Mirelle Saes Sistema respiratório Profa. Mirelle Saes Sistema Respiratório Respiração troca substâncias gasosas entre o ar e a corrente sanguínea. Bulbo amplitude e freqüência da respiração. Diafragma nervo frênico.

Leia mais

GABARITO DE CIRURGIA CRANIOMAXILOFACIAL. QUESTÃO 1 A foto abaixo é mais sugestiva de:

GABARITO DE CIRURGIA CRANIOMAXILOFACIAL. QUESTÃO 1 A foto abaixo é mais sugestiva de: GABARITO DE CIRURGIA CRANIOMAXILOFACIAL QUESTÃO 1 A foto abaixo é mais sugestiva de: A. Proptose do olho direito. B. Estrabismo divergente do olho direito. C. Tumor orbitário direito. D. Pinçamento do

Leia mais

Anatomia da orelha media e interna

Anatomia da orelha media e interna otoscopia Anatomia da orelha media e interna Lesões inflamatorias otite media aguda diagnostico clinico Enrique é um garoto de dois anos de idade, que apresenta infecções das vias aéreas superiores (IVAS)

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço D I R E T R I Z E S 2 0 07 Antonio Jose Gonçalves A Disciplina de Cirurgia de

Leia mais

SISTEMA LOCOMOTOR 15/02/2011. Crânio. Composição óssea CABEÇA E PESCOÇO

SISTEMA LOCOMOTOR 15/02/2011. Crânio. Composição óssea CABEÇA E PESCOÇO SISTEMA LOCOMOTOR CABEÇA E PESCOÇO Crânio O crânio forma uma caixa óssea que tem a função primordial de abrigar e proteger o encéfalo. Outras funções importantes como: possui cavidades para órgãos da sensibilidade

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Sérvulo Luiz Borges UFJF

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Sérvulo Luiz Borges UFJF SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof. Sérvulo Luiz Borges UFJF ESPLANCNOLOGIA Parte da anatomia que estuda as vísceras SISTEMA RESPIRATÓRIO Conjunto de órgãos que transportam o ar para dentro e para fora dos pulmões,

Leia mais

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO DRA MARINA PORTIOLLI HOFFMANN DRA MARIA HELENA LOUVEIRA DR GUILBERTO MINGUETTI INTRODUÇÃO: O câncer de mama associado a gestação

Leia mais

Sistema Nervoso Periférico

Sistema Nervoso Periférico Sistema Nervoso Periférico Divisão anatômica do SN Cérebro SNC Encéfalo Cerebelo Tronco encefálico Mesencéfalo Ponte Medula espinal Bulbo SNP Nervos Gânglios Cranianos Espinais Terminações nervosas Consideração

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Departamento de Morfologia PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Departamento de Morfologia PLANO DE ENSINO PLANO DE ENSINO CAMPUS: Campus de Maruípe CURSO: Fisioterapia (20) HABILITAÇÃO: Bacharelado DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Morfologia IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO PERIODIZAÇÃO IDEAL MOR12642 Anatomia

Leia mais

Diagnóstico por imagem das infecções do sistema musculoesquelético

Diagnóstico por imagem das infecções do sistema musculoesquelético Diagnóstico por imagem das infecções do sistema musculoesquelético Marcello H. Nogueira-Barbosa Divisão de Radiologia CCIFM Faculdade de Medicina Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Conteúdo abordado

Leia mais

Cistos e cavidades pulmonares

Cistos e cavidades pulmonares Cistos e cavidades pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Definições Cistos e cavidades são condições em que há aumento da transparência

Leia mais

Padrão acinar Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP. 1 Terminologia

Padrão acinar Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP. 1 Terminologia Padrão acinar Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Terminologia Em alterações comprometendo o ácino (conjunto de alvéolos, sacos alveolares,

Leia mais

Osteoblastomas agressivos da coluna vertebral: relato de dois casos e revisão da literatura

Osteoblastomas agressivos da coluna vertebral: relato de dois casos e revisão da literatura Osteoblastomas agressivos da coluna vertebral: relato de dois casos / Sabedotti IF et al. Relato de Casos Osteoblastomas agressivos da coluna vertebral: relato de dois casos e revisão da literatura Ismail

Leia mais

COLEÇÃO MANUAIS DA ODONTOLOGIA ANATOMIA E COORDENADORA SANDRA DE QUADROS UZÊDA AUTORES SANDRA DE QUADROS UZÊDA MARCOS VIDAL RIVAS

COLEÇÃO MANUAIS DA ODONTOLOGIA ANATOMIA E COORDENADORA SANDRA DE QUADROS UZÊDA AUTORES SANDRA DE QUADROS UZÊDA MARCOS VIDAL RIVAS COLEÇÃO MANUAIS DA ODONTOLOGIA 3 CIRURGIA ANATOMIA E ORAL COORDENADORA SANDRA DE QUADROS UZÊDA AUTORES SANDRA DE QUADROS UZÊDA MARCOS VIDAL RIVAS SUMÁRIO OSTEOLOGIA CAPÍTULO 1 1. Neurocrânio...15 2. Viscerocrânio...16

Leia mais

PRINCIPAIS CIRURGIAS NO PESCOÇO E BIÓPSIA DE LINFONODO

PRINCIPAIS CIRURGIAS NO PESCOÇO E BIÓPSIA DE LINFONODO PRINCIPAIS CIRURGIAS NO PESCOÇO E BIÓPSIA DE LINFONODO MEDICINA UFSC 4 A FASE SAÚDE DO ADULTO II PROF. GILBERTO VAZ TEIXEIRA 1 CIRURGIAS NO PESCOÇO 1. Tireoidectomia 2. Exérese de glândula salivar 3. Esvaziamento

Leia mais

Anatomia da Cabeça e do Pescoço. Gaudencio Barbosa Residente Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio

Anatomia da Cabeça e do Pescoço. Gaudencio Barbosa Residente Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Anatomia da Cabeça e do Pescoço Gaudencio Barbosa Residente Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Introdução Area anatomicamente rica e complexa Indice de complicações depende

Leia mais

Lesões inflamatorias otite media aguda

Lesões inflamatorias otite media aguda Lesões inflamatorias otite media aguda Enrique é um garoto de dois anos de idade, que apresenta infecções das vias aéreas superiores (IVAS) recorrentes. Foi trazido à consulta pediátrica por uma história

Leia mais

Radiologia médica - Anatomia I. Total de 7 páginas 1

Radiologia médica - Anatomia I. Total de 7 páginas 1 OSSOS DA FACE Ossos da face crescem até aos 16 anos; Com amadurecimento: os ossos do crânio se expandem, dentes se formam e emergem, seios paranasais aumentam. Ossos Nasais Ossos da face (14): 2 ossos

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Basicamente a respiração é a absorção pelo organismo de oxigênio e a eliminação do gás carbônico

Leia mais

TC e RM DOS SEIOS DA FACE Hospital IPO Curitiba

TC e RM DOS SEIOS DA FACE Hospital IPO Curitiba TC e RM DOS SEIOS DA FACE Hospital IPO Curitiba Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Adj. Radiologia FEPAR Prof. Adj. Anatomia FEPAR Diretor Centro do Diagnostico Água Verde Md radiologista

Leia mais

Sumário. Cabeça e Pescoço

Sumário. Cabeça e Pescoço Cabeça e Pescoço 1 Visão Geral 1.1 Regiões e Acidentes Ósseos.......................... 2 1.2 Cabeça e Pescoço em Conjunto e Fáscias do Pescoço.... 4 1.3 Anatomia Clínica....................................

Leia mais

ÓRGÃO DA VISÃO. Constituição do Bulbo Ocular: Túnica Fibrosa: Túnica Vascular: Túnica nervosa: Túnica Nervosa. Túnica Vascular.

ÓRGÃO DA VISÃO. Constituição do Bulbo Ocular: Túnica Fibrosa: Túnica Vascular: Túnica nervosa: Túnica Nervosa. Túnica Vascular. ÓRGÃO DA VISÃO Constituição do Bulbo Ocular: Túnica Fibrosa: Túnica Vascular: Túnica nervosa: Túnica Nervosa Túnica Vascular Túnica Fibrosa ÓRGÃO DA VISÃO Constituição do Bulbo Ocular: Túnica Fibrosa:

Leia mais

OSSOS DO CRÂNIO. Prof. ROMMEL BARRETO

OSSOS DO CRÂNIO. Prof. ROMMEL BARRETO OSSOS DO CRÂNIO Prof. ROMMEL BARRETO Crânio: lâmina externa diploe lâmina interna Crânio: Definição: Funções: Divisão Funcional: Ossos do Neurocrânio: Ossos do Viscerocrânio: Crânio: 22 ossos? Crânio

Leia mais

AUTORIA E COLABORAÇÃO. Autores. Assessoria didática. Luís Antônio Tobaru Tibana. Marcos Costenaro. Paulo Aguiar Kuriki

AUTORIA E COLABORAÇÃO. Autores. Assessoria didática. Luís Antônio Tobaru Tibana. Marcos Costenaro. Paulo Aguiar Kuriki 6ª AUTORIA E COLABORAÇÃO Autores Luís Antônio Tobaru Tibana Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Preceptor da Residência de Radiologia da Universidade Federal de

Leia mais

TC Protocolo de Mastoide. José Pedro Gonçalves TN Esp. em Radiologia

TC Protocolo de Mastoide. José Pedro Gonçalves TN Esp. em Radiologia TC Protocolo de Mastoide Gonçalves TN Esp. em Radiologia das Mastoides e Face Gonçalves Tecnólogo Especialista do Instituto de Infectologia Emilio Ribas - HC - Pós Graduado em Ressonância Magnética e Computadorizada

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS ESPAÇOS FASCIAIS CERVICAIS POR MEIO DA ULTRASSONOGRAFIA PANORÂMICA

TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS ESPAÇOS FASCIAIS CERVICAIS POR MEIO DA ULTRASSONOGRAFIA PANORÂMICA TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS ESPAÇOS FASCIAIS CERVICAIS POR MEIO DA ULTRASSONOGRAFIA PANORÂMICA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO

Leia mais

APARELHO RESPIRATÓRIO

APARELHO RESPIRATÓRIO UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Anatomia Veterinária I APARELHO RESPIRATÓRIO Médico Veterinário

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem 01. Ressonância Margnética do Abdomen Imagem 02. Angiorressonância Abdominal Paciente masculino, 54 anos, obeso, assintomático, em acompanhamento

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP

DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP Programa de PG em Medicina Mestrado Profissional Associado à Residência Médica MEPAREM AUTOR:

Leia mais

Nervos Cranianos 24/04/2018

Nervos Cranianos 24/04/2018 Nervos Cranianos M.Sc. Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar UVA Os nervos cranianos são os nervos que são ligados ao encéfalo. A maior parte deles são ligados ao tronco encefálico,

Leia mais

Displasia Fibrosa Aspectos Radiográficos e Tomográficos

Displasia Fibrosa Aspectos Radiográficos e Tomográficos Displasia Fibrosa Aspectos Radiográficos e Tomográficos De modo geral a substituição da arquitetura óssea por tecido fibroso caracteriza um grupo de patologias denominadas de lesões fibro ósseas; dentro

Leia mais

Cabeça, Pescoço e Neuroanatomia PROMETHEUS. Atlas de Anatomia

Cabeça, Pescoço e Neuroanatomia PROMETHEUS. Atlas de Anatomia Cabeça, Pescoço e Neuroanatomia PROMETHEUS Atlas de Anatomia Sumário Cabeça e Pescoço 1 Visão Geral 1.1 Regiões e Acidentes Ósseos Palpáveis...2 1.2 Cabeça e Pescoço em Conjunto e Fáscias do Pescoço...4

Leia mais

Cabeça e Pescoço. 4 Sistemática dos Elementos Vasculonervosos. 1 Visão Geral. 2 Ossos, Ligamentos e Articulações

Cabeça e Pescoço.  4 Sistemática dos Elementos Vasculonervosos. 1 Visão Geral. 2 Ossos, Ligamentos e Articulações Cabeça e Pescoço 1 Visão Geral 1.1 Regiões e Acidentes Ósseos 2 1.2 Cabeça e Pescoço em Conjunto e Fáscias do Pescoço 4 1.3 Anatomia Clínica 6 1.4 Embriologia da Face 8 1.5 Embriologia do Pescoço 10 2

Leia mais

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2 Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos Aula Prá8ca Abdome 2 Obje8vos Qual a importância da caracterização de lesões através de exames de imagem? Como podemos caracterizar nódulos hepá8cos? Revisar os

Leia mais

Ossos do. crânio e da face. Miguel A. Xavier de Lima

Ossos do. crânio e da face. Miguel A. Xavier de Lima Ossos do crânio e da face Miguel A. Xavier de Lima Anestesia Anestesia Palpação da ATM Crescimento do crânio -Análise em terços Desenvolvimento do aparelho mastigador Crescimento do crânio Comprimento

Leia mais

8 páginas 1. Formam a cavidade do crânio que. Repousa no topo da coluna vertebral. 22 ossos

8 páginas 1. Formam a cavidade do crânio que. Repousa no topo da coluna vertebral. 22 ossos Ossos do crânio ou neurocrânio (Somente texto) CRÂNIO E OSSO HIÓIDE Formam a cavidade do crânio que encerra e protege o cérebro. Repousa no topo da coluna vertebral 22 ossos Ossos do crânio câ o(8) Ossos

Leia mais

ANATOMIA RADIOLÓGICA SECCIONAL DO CRÂNIO (TC e RM)

ANATOMIA RADIOLÓGICA SECCIONAL DO CRÂNIO (TC e RM) Disciplina: Anatomia e Fisiologia ANATOMIA RADIOLÓGICA SECCIONAL DO CRÂNIO (TC e RM) Rafael Carvalho Silva Estrutura do Crânio Estrutura do Crânio Estrutura Vascular do Crânio 13 seio etmoidal 12 seio

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Dr. Thiago Cabral

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Dr. Thiago Cabral SISTEMA RESPIRATÓRIO Respiração É o processo pelo qual o organismo absorve oxigênio e elimina gás carbônico. Órgão respiratório Pulmão Elemento intermediário Sangue Divisão do Sistema Respiratório Porção

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA E FARMÁCIA SISTEMA RESPIRATÓRIO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA E FARMÁCIA SISTEMA RESPIRATÓRIO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA E FARMÁCIA SISTEMA RESPIRATÓRIO Função primária do sistema respiratório Atender às necessidades metabólicas de O 2 e CO 2 Sistema respiratório

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia Humana. Ossos do Crânio e da Face

Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia Humana. Ossos do Crânio e da Face Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia Humana Ossos do Crânio e da Face Recepção do alimento e do ar e centro das emoções e da fala a face representa a pessoa

Leia mais

CÂNCER LARINGE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE

CÂNCER LARINGE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE GEAMBERG MACÊDO ABRIL - 2006 INTRODUÇÃO Câncer de cabeça e pescoço : 6º lugar. 90% são

Leia mais

Reunião de Casos. www.digimaxdiagnostico.com.br. Camilla Burgate Lima Oliveira Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2)

Reunião de Casos. www.digimaxdiagnostico.com.br. Camilla Burgate Lima Oliveira Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2) Reunião de Casos www.digimaxdiagnostico.com.br Camilla Burgate Lima Oliveira Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2) CASO Paciente S. A., 26 anos. US Morfológico do 2º Trimestre G4 P1 A2 DUM: 20/03/2014 24

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Basicamente a respiração é a absorção pelo organismo de oxigênio e a eliminação do gás carbônico resultante do

Leia mais

Hermann Blumenau Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral SISTEMA ESQUELÉTICO. Professor: Bruno Aleixo Venturi

Hermann Blumenau Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral SISTEMA ESQUELÉTICO. Professor: Bruno Aleixo Venturi Hermann Blumenau Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral SISTEMA ESQUELÉTICO Professor: Bruno Aleixo Venturi CONCEITOS Esqueleto: conjunto de ossos, cartilagens e articulações que se interligam

Leia mais

Vascularização do Sistema Nervoso Central

Vascularização do Sistema Nervoso Central FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Vascularização do Sistema Nervoso Central Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos

Leia mais

PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Clayton H. Martins 09/11/17

PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Clayton H. Martins 09/11/17 PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Clayton H. Martins 09/11/17 RM DE MAMAS A ressonância magnética é utilizada para examinar as mamas quando outros testes de imagem não forem adequados ou quando

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Nuclear Magnética (RM) de crânio, corte axial, ponderada em T1, sem contraste.

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Nuclear Magnética (RM) de crânio, corte axial, ponderada em T1, sem contraste. Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Nuclear Magnética (RM) de crânio, corte axial, ponderada em T1, sem contraste. Imagem 02: Detalhe de Ressonância Nuclear Magnética (RM)

Leia mais

Mastoidectomia Pediátrica. E3 Eduardo Lopes El Sarraf Hospital Cruz Vermelha Paraná Set/2013

Mastoidectomia Pediátrica. E3 Eduardo Lopes El Sarraf Hospital Cruz Vermelha Paraná Set/2013 Mastoidectomia Pediátrica E3 Eduardo Lopes El Sarraf Hospital Cruz Vermelha Paraná Set/2013 Histórico Louis Petit foi creditado como o primeiro a descrever o procedimento em 1736 com um trocater Schwartze

Leia mais

Curso Continuado de Cirurgia Geral

Curso Continuado de Cirurgia Geral Curso Continuado de Cirurgia Geral Aspectos Práticos de Cirurgia de Cabeça e Pescoço para o Cirurgião Geral 30/05/2015 TCBC Fábio Montenegro Afecções do Pescoço de Interesse ao Cirurgião Geral Avaliação

Leia mais

LESÕES MAIS PREVALENTES DOS PRINCIPAIS ESPAÇOS SUPRA-HIÓIDEOS

LESÕES MAIS PREVALENTES DOS PRINCIPAIS ESPAÇOS SUPRA-HIÓIDEOS LESÕES MAIS PREVALENTES DOS PRINCIPAIS ESPAÇOS SUPRA-HIÓIDEOS UNITERMOS COMPARTIMENTO SUPRA-HIÓIDEO. Vanessa Devens Trindade Mariana Fagundes de Oliveira João Rubião Hoefel Filho Luis Carlos Anflor Junior

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Me. Tatiane da Silva Poló

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Me. Tatiane da Silva Poló DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Profª Me. Tatiane da Silva Poló INÍCIO DO DESENVOLVIMENTO 4ª semana Local: assoalho da extremidade caudal da faringe primitiva (originada do intestino anterior)

Leia mais

Anatomia Craniomandibular

Anatomia Craniomandibular Anatomia Craniomandibular Anatomia Craniomandibular Revisão da Anatomia Disco Articular Região Posterior: Vascular Inervada Região central: Avascular Denervada Região Anterior: Vascular Inervada

Leia mais

PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO. Dr. Mauro Esteves -

PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO. Dr. Mauro Esteves - PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Dr. Mauro Esteves - mauro.rad@hotmail.com PET-CT no nódulo pulmonar solitário nódulo pulmonar - definição opacidade nodular 3 cm de diâmetro circundada por tecido pulmonar

Leia mais

Sumário. 2 Cabeça e Pescoço Anatomia Geral VII. 2.1 Crânio Aparelho Mastigatório e Músculos da Cabeça 53.

Sumário. 2 Cabeça e Pescoço Anatomia Geral VII. 2.1 Crânio Aparelho Mastigatório e Músculos da Cabeça 53. VII Sumário 1 Anatomia Geral 2 Cabeça e Pescoço 19 Posição dos Órgãos Internos, Pontos de Palpação e Linhas Regionais 2 Planos de Secção e Termos de Direção do Corpo 4 Osteologia 6 Esqueleto do Corpo Humano

Leia mais

TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA

TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Métodos de imagem. Radiologia do fígado. Radiologia do fígado 12/03/2012

Métodos de imagem. Radiologia do fígado. Radiologia do fígado 12/03/2012 Radiologia do fígado Prof. Jorge Elias Jr Radiologia do fígado Revisão anatômica Métodos de imagem na avaliação do fígado Anatomia seccional hepática pelos métodos de imagem Exemplo da utilização dos métodos:

Leia mais

Sinusite: Dificuldades Diagnósticas e Diagnóstico Diferencial

Sinusite: Dificuldades Diagnósticas e Diagnóstico Diferencial Sinusite: Dificuldades Diagnósticas e Diagnóstico Diferencial Mesa Redonda Moderador: Washington Almeida Participantes: Bernardo Kiertsman, Elisabeth Araújo, Júlio Heinichen e Rainer Haetinger (Otorrino)

Leia mais

OSSOS TEMPORAIS(OUVIDO)

OSSOS TEMPORAIS(OUVIDO) OSSOS TEMPORAIS(OUVIDO) A avaliação de perda auditiva ou tiníto quase sempre inclui a investigação do osso temporal através de imagens. Há uma grande variedade de processos de doenças congênitas e adquiridas

Leia mais

Anatomia Radiológica para Aplicação na Física Médica

Anatomia Radiológica para Aplicação na Física Médica Anatomia Radiológica para Aplicação na Física Médica Rafael Carvalho Silva Subcoordenador de Ensino e Pesquisa LCR/UERJ MSc Engenharia Nuclear Aplicada COPPE/UFRJ Área Controle de Qualidade em Radiodiagnóstico

Leia mais

MARCO AURELIO VAMONDES KULCSAR CHEFE DE CLINICA ICESP

MARCO AURELIO VAMONDES KULCSAR CHEFE DE CLINICA ICESP Controvérsias no Tratamento de Câncer de Cabeça e Pescoço Localmente Avançado Devemos considerar o PET/CT como uma ferramenta diagnóstica para guiar a dissecção de linfonodo depois da radiação apenas ou

Leia mais

Introdução. 1 Tórax. 2 Abdome. 3 Pelve e Períneo. 4 Dorso. 5 Membro Inferior. 6 Membro Superior. 7 Cabeça. 8 Pescoço. 9 Nervos Cranianos

Introdução. 1 Tórax. 2 Abdome. 3 Pelve e Períneo. 4 Dorso. 5 Membro Inferior. 6 Membro Superior. 7 Cabeça. 8 Pescoço. 9 Nervos Cranianos Introdução 1 Tórax 2 Abdome 3 Pelve e Períneo 4 Dorso 5 Membro Inferior 6 Membro Superior 7 Cabeça 8 Pescoço 9 Nervos Cranianos Sumário Introdução à Anatomia Orientada para a Clínica, 1 MÉTODOS PARA O

Leia mais

Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço. Carlos Eduardo Anselmi

Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço. Carlos Eduardo Anselmi Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço Carlos Eduardo Anselmi 18F-FDG O 18F-FDG é um radiofármaco O FDG tem biodistribuição semelhante à da glicose O FDG é ligado ao 18F (fluoreto), que é um emissor

Leia mais

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia 22 - Como se diagnostica um câncer? Antes de responder tecnicamente sobre métodos usados para o diagnóstico do câncer, é importante destacar como se suspeita de sua presença. As situações mais comuns que

Leia mais

HOSPITAL HELIÓPOLIS SP. Serviço de Cabeça e Pescoço- Hospital Heliópolis [SCPH2]

HOSPITAL HELIÓPOLIS SP. Serviço de Cabeça e Pescoço- Hospital Heliópolis [SCPH2] HOSPITAL HELIÓPOLIS SP Estágio de 2 anos dedicados para Otorrinos na sub especialidade de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Serviço de Cabeça e Pescoço- Hospital Heliópolis [SCPH2] Prólogo Todos os candidatos

Leia mais

Anatomia nasal: sustentação óssea

Anatomia nasal: sustentação óssea CAPÍTULO 1 Anatomia nasal: sustentação óssea A estrutura óssea do nariz é composta de dois ossos semirretangulares oblíquos que se estendem aproximadamente ao longo de um terço do dorso nasal (Figuras

Leia mais

Patologias do sistema musculoesquelético: achados de imagem

Patologias do sistema musculoesquelético: achados de imagem Patologias do sistema musculoesquelético: achados de imagem Neysa Aparecida Tinoco Regattieri 1 Rainer Guilherme Haetinger 2 1 INTRODUÇÃO As modalidades diagnósticas utilizadas para o estudo do sistema

Leia mais

CHEGOU DIA 24 E AGORA?

CHEGOU DIA 24 E AGORA? CHEGOU DIA 24 E AGORA? VALORIZAÇÃO DA AMIZADE ANDRÉ VASCONCELOS TÉCNICO E TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA PÓS-GRADUANDO EM DIAGNÓSTICO POR IMAGEM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NA AVALIAÇÃO DOS SEIOS PARANASAIS(Seios

Leia mais

Avaliação Por Imagem do Abdome Introdução

Avaliação Por Imagem do Abdome Introdução Avaliação Por Imagem do Abdome Introdução Mauricio Zapparoli Disciplina de Radiologia Médica Departamento de Clínica Médica - Hospital de Clínicas UFPR Objetivos Radiologia Convencional Anatomia/Semiologia

Leia mais

ANATOMIA TOPOGRÁFICA DA CABEÇA E PESCOÇO (FCB00089) ROTEIRO DE AULA PRÁTICA NEUROCRÂNIO

ANATOMIA TOPOGRÁFICA DA CABEÇA E PESCOÇO (FCB00089) ROTEIRO DE AULA PRÁTICA NEUROCRÂNIO ANATOMIA TOPOGRÁFICA DA CABEÇA E PESCOÇO (FCB00089) ROTEIRO DE AULA PRÁTICA NEUROCRÂNIO 1. Osso Frontal O osso frontal é um osso laminar, situado para frente e para cima e apresenta duas porções: uma vertical,

Leia mais

Malignant Gastrointestinal Stromal Tumor: distribution, imaging features and pattern of metastatic spread

Malignant Gastrointestinal Stromal Tumor: distribution, imaging features and pattern of metastatic spread Malignant Gastrointestinal Stromal Tumor: distribution, imaging features and pattern of metastatic spread Radiology 2003; 226: 527-532 Os GIST são raros: 0,1-3% de todas as neoplasias gastrointestinais

Leia mais

XXIV Reunião Clínico Radiológica. Dr. Rosalino Dalasen.

XXIV Reunião Clínico Radiológica. Dr. Rosalino Dalasen. XXIV Reunião Clínico Radiológica Dr. Rosalino Dalasen www.digimaxdiagnostico.com.br Paciente P.R. 67 anos, Masculino Piora de assimetria facial Evolução paciente: Apresenta o globo ocular esquerdo abaixo

Leia mais

Jobert Mitson Silva dos Santos

Jobert Mitson Silva dos Santos Universidade Federal do Ceará Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jobert Mitson Silva dos Santos - Definição - Níveis linfonodais cervicais - Estadiamento linfonodal - Classificação dos EC s - Complicações

Leia mais

Difusão por Ressonância Magnética

Difusão por Ressonância Magnética Difusão por Ressonância Magnética A difusão é definida basicamente como o movimento aleatório pelo qual as moléculas de um soluto migram em direção a um gradiente mais baixo de concentração da solução.

Leia mais

ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR

ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR MANDIBULAR Anatomia Aplicada à Odontologia ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR MANDIBULAR Dr. Peter Reher, CD, CD, MSc, PhD PhD Especialista e Mestre em CTBMF - UFPel-RS Doutor

Leia mais

[ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO]

[ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO] 2011 IMPOL Instrumentais e Implantes Samuel de Castro Bonfim Brito [ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO] Casos apresentados neste estudo foram operados e pertencem à Fundação Pio XII Hospital do Câncer de

Leia mais

Médico Vet...: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...: 12 Ano(s) CRMV...: 2588 MICROCHIP/RG..: Data de conclusão do laudo..: 02/04/2019

Médico Vet...: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...: 12 Ano(s) CRMV...: 2588 MICROCHIP/RG..: Data de conclusão do laudo..: 02/04/2019 REGIÃO: TÓRAX POSICIONAMENTO: Radiografias foram obtidas em projeções látero-láteral direita e ventro-dorsal. ACHADOS RADIOGRÁFICOS: Traquéia cervical e torácica sem sinais de alterações no diâmetro e

Leia mais

Padrão intersticial. Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP.

Padrão intersticial. Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP. Padrão intersticial Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Definição O interstício é uma rede de tecido conectivo que dá suporte aos pulmões

Leia mais

26/06/2013. Sexta passada Aula de HOJE As Estruturas Faciais derivam primariamente dos Arcos Branquiais. Os Arcos Branquiais são separados por Fendas

26/06/2013. Sexta passada Aula de HOJE As Estruturas Faciais derivam primariamente dos Arcos Branquiais. Os Arcos Branquiais são separados por Fendas Sexta passada Aula de HOJE As Estruturas Faciais derivam primariamente dos Arcos Branquiais 6 Os Arcos Branquiais são separados por Fendas O ESTOMODEU (ou boca primitiva) se forma após o rompimento da

Leia mais

Sistema Esquelético: Ossos. Prof a. Deise Maria Furtado de Mendonça

Sistema Esquelético: Ossos. Prof a. Deise Maria Furtado de Mendonça Sistema Esquelético: Ossos Prof a. Deise Maria Furtado de Mendonça Conceito de Esqueleto Conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo do animal e desempenhar várias

Leia mais

MANUAL DE PROTOCOLOS TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

MANUAL DE PROTOCOLOS TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA MANUAL DE PROTOCOLOS TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA SÃO PAULO 2017 1 ÍNDICE I- PROTOCOLO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA EM NEURORRADIOLOGIA Página 03 a 06 I. Angiotomografia Computadorizada Arterial Intracraninana...03

Leia mais

Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. ESQUELETO AXIAL

Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. ESQUELETO AXIAL ESQUELETO AXIAL Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. Vamos estudar o esqueleto que forma o eixo do corpo iniciando o estudo da CABEÇA óssea que se divide em

Leia mais

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC 06-2012 Carcinoma de células escamosas (CEC) em cabeça e pescoço corresponde a 10 a causa de cancer no mundo e 5% de todos os casos novos nos EUA Estadiamento preciso

Leia mais

Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos:

Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos: Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos: Autor principal: THIAGO Thiago AMÉRICO Fabiano Souza de MURAKAMI Carvalho Autores: THIAGO FABIANO SOUZA DE CARVALHO; LUCAS SANTOS

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Módulo em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Tumores das Glândulas Salivares. Ubiranei Oliveira Silva

Universidade Federal do Ceará Módulo em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Tumores das Glândulas Salivares. Ubiranei Oliveira Silva Universidade Federal do Ceará Módulo em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Tumores das Glândulas Salivares Ubiranei Oliveira Silva 1. INTRODUÇÃO Glândulas salivares maiores / menores Embriologicamente: Tubuloacinares

Leia mais

FARINGE. Rinofaringe. Orofaringe. Hipofaringe. Esôfago. Laringe. Traquéia

FARINGE. Rinofaringe. Orofaringe. Hipofaringe. Esôfago. Laringe. Traquéia OROFARINGE Os tumores de cabeça e de pescoço totalizam 4,5% dos casos de diagnósticos de câncer. Uma importante fração dos tumores malignos da região da cabeça e pescoço se localiza primeiramente na orofaringe.

Leia mais