Everaldo Guedes de Azevedo França
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- Vergílio Barros Ferrão
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1 Everaldo Guedes de Azevedo França
2 Investindo para o Longo Prazo: O que fazer além dos juros?
3 Onde estamos?
4 Onde estamos? Crise econômica Crise política Incertezas por todos os lados Isso é novo no Brasil?
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6 Nunca se deve desprezar uma boa crise.
7 Sugestões de 2014 O que deu certo? O que mudou?
8 Sugestões de 2014 Diversificação internacional Gestão ativa contra os benchmarks das carteiras Alocação tática ativa (desde que bem sucedida)
9 Sugestões de 2014 Gerir para o longo prazo, administrando as cobranças de curto prazo Libertar-se das velhas práticas Sou conservador : parece bom, mas em dose exagerada é a melhor maneira de você não chegar a lugar algum. O CDI vai me garantir para sempre. Crédito não convencional é risco excessivo. E muito mais...
10 Brasil: o que esperar? Para sempre o país do futuro? Ver Stefan Zweig, Brasil, País do Futuro, ensaio de 1941.
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12 Brasil o que esperar? Preços dos ativos dependem mais de fatores políticos do que técnicos. Portanto, dificuldade em prever movimentos de ativos é imensa. Momento adequado para se proteger (isto pode ter vários significados).
13 Proteger-se Casar Ativo com Passivo Concentrar (muito temporariamente) carteira de renda fixa em CDI / SELIC Diversificar: a diversificação é um dos mais poderosos instrumentos de redução de riscos
14 Vamos continuar fazendo o mesmo de sempre?
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16 E as ações?
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18 E as Ações? Como será a precificação quando os problemas atuais começarem a ser equacionados? Quem comprou ações quando o Ibovespa caiu a uns pontos em setembro de 2002 foi recompensado?
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20 Diversificação Internacional
21 Diversificação internacional Movimento para aperfeiçoar de maneira permanente a diversificação das carteiras. Veio para ficar. Amizade duradoura.
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23 Retorno obtido no investimento internacional Variação cambial Retorno total Composição de dois vetores Ativo investido
24 Ibovespa (R$) x S&P500 (US$) S&P 500/US$ Ibovespa 2015 (set) -6,74% -9,89% ,39% -2,91% ,60% -17,65% ,41% 10,21%
25 Desempenho recente do S&P500 (R$)
26 Timing Tentar realizar praticar alocação tática no investimento internacional significa praticar timing em duas variáveis difíceis: bolsa e câmbio.
27 Timing em câmbio? O câmbio foi criado por Deus para humilhar os economistas. Ninguém sabe para onde ele vai. Edmar Bacha
28 Jan/03- Lula toma posse Jan/99 Maxidesvalorização do real Jan/02- Pesquisas eleitorais Set/08 Quebra do Lehman Brothers
29 Hedge Cambial Num momento em que não há convicção sobre os movimentos da taxa de câmbio, não há uma percepção de assimetria forte, é melhor fugir do risco cambial através de uma operação de hedge.
30 Custo do Hedge Cambial CUPOM CAMBIAL JURO INTERNACIONAL + RISCO BRASIL + CUSTOS DE TRANSAÇÃO TAXA PRÉ VARIAÇÃO CAMBIAL NOS FUTUROS 1 + Tx Pré du 252 = Dól Fut Ptax 1 + CC dc 360
31 Hedge Cambial Variação cambial contida no contrato futuro de Dólar Americano x Real 10,45% 1/10/2015 1/10/2016
32 Timing em ações Quando é o melhor momento para investir? Quando é o melhor momento para resgatar? Vamos tentar adivinhar?
33 Ficar ou Sair?
34 Ficar ou Sair?
35 Ficar ou Sair?
36 Ficar ou Sair?
37 Ficar ou Sair?
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39 Ficar ou Sair?
40 Ficar ou Sair?
41 Ficar ou Sair?
42 Ficar ou Sair?
43 Ficar ou Sair?
44 Ficar ou Sair?
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46 Private Equity Internacional Universo de opções Mercado secundário: liquidez Elevada dispersão de resultados: relevância da seleção e acompanhamento dos gestores Faltam instrumentos, como no início do investimento em ações no exterior
47 Mais do Internacional Títulos de empresas brasileiras no mercado internacional Retorno do papel + hedge cambial resultam em 20% ao ano em Reais (ou mais) Não há almoço grátis: risco-país Hedge-funds, High-Yields, Fundos de Fundos etc.
48 Investimento Internacional É seguro?
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50 Alocação Estratégica e Tática
51 A Importância da Alocação Estratégica Quão importante é a alocação de ativos para determinar a performance? Qual é o impacto da alocação de ativos no longo prazo com relação ao impacto da gestão ativa vs. timing, a seleção de ativos, taxas de administração?
52 A Importância da Alocação Estratégica Primeira tentativa: Brinson, Hood e Beebower (BHB, 1986) no artigo Determinants of Portfolio Performance. BHB realizaram uma regressão das séries temporais dos retornos de uma amostra de fundos, ponderandose as componentes dos benchmarks. 93,6% do retorno médio dos fundos eram devidos à alocação estratégica. Falha: a maior parte do R² surgiu de movimentos agregados do mercado.
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54 A Importância da Alocação Estratégica Henzel, Ezra e Ilkiw (1991) e Ibbotson e Kaplan (2000) mostraram que a maior parte da variação de um fundo típico advém de movimentos de mercado. Ainda que os fundos difiram em alocação estratégica, a imensa maioria é sensível ao mercado. A alocação estratégica explica 40%, 90% ou 100% da performance? A alocação estratégica nos dá o retorno passivo (beta) e o restante do retorno é ativo (alpha). A soma dos alphas entre todos os portfólios costuma ser zero (a menos de taxas), porque em média os gestores não superam o mercado.
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56 A Importância da Alocação Estratégica Portanto, em média, a alocação estratégica passiva determina 100% do retorno, a menos de taxas. Por que o seu retorno difere do meu? Que porção da variação de retorno vem de diferenças de alocação estratégica? Ibbotson e Kaplan (2000) apresentaram uma análise de painel com retornos acumulados de um amplo universo de fundos balanceados ao longo de um período de 10 anos.
57 A Importância da Alocação Estratégica 40% da variação do retorno entre os fundos eram explicados pela alocação estratégica. Vardharaj e Fabozzi (2007) aplicaram uma técnica similar para fundos de ações. No entanto, neste caso o R² era sensível ao período e, aproximadamente, de 33% a 75% da variação dos retornos entre os fundos eram devidos a diferenças na alocação estratégica. Xiong, Ibbotson, Idzorek e Chen (2010) demonstraram que o percentual da variação dos retornos entre os fundos era explicada por uma estratégia dependente da amostra. (Não necessariamente 40%.)
58 A Importância da Alocação Estratégica Para um dado portfólio, a importância da alocação estratégica (retorno passivo) versus o retorno ativo (timing, seleção de ativos, taxas etc.) depende das preferências do gestor. Num mercado verdadeiramente neutro, em que um multimercado fez hedge de todas as possíveis exposições a risco (beta), a gestão ativa é dominante. Para um produto indexado passivo de longo prazo, a alocação estratégica é dominante.
59 Decomposição das Variações de Retorno Totais das Séries Temporais Alocação estratégica e gestão ativa têm impacto semelhante na performance!
60 Decomposição das Variações de Retorno Totais das Séries Temporais Alocação estratégica e gestão ativa têm impacto semelhante na performance!
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62 Retorno em função de componentes: Metodologia Componente de Asset Allocation: Componente de Market Timing: Comp. de Gestão Ativa: Comp. de Gestão Passiva: Comp. de Seleção de Ativos: Custos envolvidos:
63 Asset Allocation de Fundos de Pensão nos EUA
64 Alocação média no segmento de renda variável
65 Alocação média no segmento de renda fixa
66 Alocação média no segmento de alternativos
67 Movimento Considerando o ajuste por risco e custos envolvidos, fundos de pensão agregam: Apurado 89 bps / ano Alterações na alocação estratégica (novas classes): 25 bps / ano Alpha entregue pelo market timing (maior em fundos de pensão menores): Alpha originado de market timing em diferentes estilos de renda variável: Seleção de ativos (fator momentum): 26 bps / ano > 50% 25 bps / ano
68 Persistência na Gestão Há persistência em relação à capacidade observada nos fundos de pensão que entregam retorno elevado devido a market timing e seleção de ativos. Os fundos de pensão que estão posicionados no primeiro quintil de melhor performance tendem a permanecer entre os melhores no ano seguinte.
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