RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (RCC)

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1 1 RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (RCC) Autores: Kátia Regina Alves Nunes e Cláudio Fernando Mahler 1. Introdução As terminologias Resíduos Sólidos de Construção e Demolição (RCD) e Resíduos Sólidos da Construção Civil (RCC) vêm sendo difundidas nos meios acadêmicos brasileiros para a denominação de resíduos sólidos freqüentemente chamados de entulho de obras, caliça ou metralha. A sigla RCD provavelmente é oriunda da tradução do termo em inglês Construction and Demolition Waste (C&D Waste). Neste trabalho será empregada a terminologia Resíduos Sólidos da Construção Civil (RCC), por mais se assemelhar àquela adotada na Resolução CONAMA n Sendo gerados em quantidade significativa, os RCC agravam os problemas municipais com coleta, transporte e disposição final dos resíduos sólidos ocorrendo freqüentemente a deposição ilegal dos resíduos em locais não adequados, tais como ruas, calçadas, terrenos baldios, encostas, leitos de córregos e rios e áreas com importância ambiental. A figura 1 mostra a deposição clandestina em uma esquina do bairro da Tijuca (Cidade do Rio de Janeiro). A figura 2 mostra a mesma esquina no dia seguinte, após a limpeza corretiva feita pela COMLURB. 1 A Resolução CONAMA n 307 emprega a terminologia Resíduos da Construção Civil, gerando a sigla RCC. Adotou-se, porém neste trabalho a terminologia Resíduos Sólidos da Construção Civil, por ser mais completa.

2 2 Figura 1: Local com deposição clandestina Figura 2: O local após a limpeza Conforme dados da Prefeitura de São Paulo (IPT, 2000, p. 179) são gerados t/dia de RCC. SCHNEIDER (2003, p.49) cita que o aterro público do Município de São Paulo (Aterro de Itatinga) recebeu 1,1 milhão de toneladas de RCC no ano de 2001 (cerca de t/dia), o que representa aproximadamente 21% do total estimado de resíduos gerados. No ano de 2002 houve um aumento significativo de RCC disposto, pois o mesmo aterro recebeu cerca de 1,5 milhões de toneladas deste resíduo (cerca de t/dia) (SCHNEIDER, 2003, p.84) 2. Informações coletadas junto à Prefeitura do Rio de Janeiro (COMLURB, 2004a) estimaram em t/dia a quantidade de RCC coletado pelo município. Dados fornecidos pela Prefeitura de Salvador (CARNEIRO; BRUM; SILVA, 2001, p. 64) indicavam que cerca de t de RCC eram coletadas diariamente, o que representava cerca 50% dos resíduos sólidos urbanos coletados pelo município. Porém, deve-se considerar que, os valores de geração apresentados estão baseados nas quantidades de RCC destinadas aos aterros municipais. Os valores reais de geração podem ser bem maiores, ao se incluir as deposições ilegais em terrenos baldios, encostas, entre outras áreas, que acabam sendo incorporadas às paisagens das cidades. 2 Quantidades relacionadas a um ano de 365 dias.

3 3 É importante observar ainda que todas estas informações têm que ser analisadas com extremo cuidado, tendo em vista, por exemplo, o fato da população de Salvado ser menor do que a do Rio de Janeiro, mas produzir quase o triplo de RCC. Ao desconhecer os valores corretos de geração, os agentes envolvidos na construção civil e os gestores públicos e privados de resíduos sólidos têm dificuldade em estabelecer um gerenciamento integrado adequado dos resíduos sólidos urbanos, sendo freqüentemente ignorada a sua influência nos gastos municipais com limpeza urbana. Os custos sociais e ambientais com as deposições inadequadas, cujas apropriações são mais complexas, nem sempre são observados, o mesmo acontecendo com a oportunidade de reaproveitamento dos RCC. Através da reutilização e reciclagem destes resíduos, obtém-se insumos para cadeias produtivas, principalmente a da própria indústria da construção civil. 2. Impactos ambientais provocados pelos RCC Em sua grande maioria os RCC são resíduos inertes, de baixa periculosidade, cujos impactos ambientais originam-se basicamente do expressivo volume gerado e da sua disposição ilegal em locais não adequados, tais como ruas, calçadas, terrenos baldios, encostas, leitos de córregos e rios, etc. A prática de deposição ilegal é observada freqüentemente em quase todas as cidades brasileiras. Em Salvador foram levantados 161 pontos de disposição clandestina de RCC no ano de 2000 (CARNEIRO; BRUM; SILVA, 2001, p.133) e em Belo Horizonte foram encontrados 134 destes pontos em 1993 (DO CAOS..., 1996 Apud: IPT, 2000, p.179). As áreas de disposição ilegal de RCC deterioram a região onde se situam e atraem a disposição de outros tipos de resíduos sólidos, tais como lixos volumosos (móveis, geladeiras, por exemplo), galhadas (resto de poda ou corte de árvores), lixo domiciliar e resíduos industriais. As figuras 3 e 4 trazem fotos de disposições ilegais.

4 4 Figura 3: Detalhe de disposição ilegal Figura 4: Deposição ilegal: Variedade de materiais Junto com o lixo domiciliar que traz parcela de resíduos orgânicos, estas áreas podem se transformar em locais com incidência de insetos e roedores (moscas, mosquitos, baratas, escorpiões e ratos), trazendo riscos à saúde da população vizinha. Devido aos custos com descartes especiais dos resíduos industriais, estes podem ser também encontrados dispostos ilegalmente nos pontos de bota-fora de RCC clandestinos. Dependendo da quantidade e do grau de toxicidade destes resíduos industriais, os pontos poderão representar graves riscos sanitário e ambiental para a localidade.

5 5 As áreas de bota-fora de RCC próximas a talvegues, encostas, redes de drenagem e córregos podem, por carreamento, provocar assoreamento dos rios e obstrução de redes de drenagem, aumentando os custos com limpeza pública e os riscos de enchentes e de deslizamento de encostas. A figura 5 mostra a disposição de RCC em encosta junto a talvegue. Figura 5: Disposição de RCC em encosta junto a talvegue Com o crescimento gradativo dos aterros clandestinos em áreas de valor ambiental, nos médios e grandes centros urbanos, tais como várzeas, vales e manguezais, ocorrem impactos no ecossistema, e ainda estimula-se a ocupação irregular destas áreas por imóveis de população carente. Por serem construídos sem embasamento técnico, tanto estes aterros quanto os imóveis irregulares, poderão apresentar sérios problemas de recalque ou de enchentes, tendo os municípios muitas vezes que arcar com ônus de realocação das famílias carentes. Isto gera um dispendioso ciclo vicioso para os municípios, pois uma vez que estas áreas perdem as características naturais após a retirada dos imóveis irregulares, novas ocupações ilegais virão, devido ao crescente déficit habitacional nas médias e grandes cidades brasileiras. A reinserção dos RCC no processo produtivo da construção civil evita a extração de recursos naturais não renováveis.

6 6 Por serem gerados em grandes quantidades, outro impacto ambiental oriundo dos RCC é a aceleração do término da vida útil dos aterros municipais. Sendo basicamente minerais e inertes, os RCC podem ser empregados pelos gestores destes aterros como material de cobrimento de camadas do lixo urbano, evitando-se assim a exposição ao ar livre das frações orgânicas, que atraem insetos, roedores e urubus. Os RCC também são utilizados para a construção de vias de acesso e áreas de manobras para os veículos que transportam e despejam o lixo urbano no aterro. Estes cobrimentos de vias e áreas de manobra ficam incorporados aos aterros. Empregando-se os RCC dentro dos aterros, os municípios economizam na aquisição de agregados (areia e brita), o que a princípio faz dos RCC um material de interesse dos gestores dos aterros. Contudo, os gestores não avaliam que a quantidade em excesso e o peso significativo dos RCC encurtam a vida útil dos aterros, trazendo a longo prazo, outros tipos de custos (procura de novas áreas para aterro mais afastadas dos locais de geração, implantação de instalações em novos aterros, aumento do custo de transporte, entre outros) e danos ambientais, causados pela criação de novos aterros e novas áreas de empréstimo. 3. Arcabouço Legal e Normativo 3.1. Legislação LEITE (2003, p. 22) afirma que as legislações ambientais envolvem diferentes aspectos do ciclo de vida útil de um produto, desde a fabricação e o uso de matériasprimas virgens até sua disposição final ou a dos produtos que o constituem. Dessa maneira, essas legislações regulamentam a produção e o uso de matérias-primas virgens até sua disposição final ou a dos produtos que o constituem. Atualmente no Brasil estão sendo elaborados, discutidos e colocados em vigor novos mecanismos reguladores e econômicos em relação aos resíduos sólidos, que aperfeiçoam os já existentes, incentivam as práticas econômica e ambientalmente sustentáveis, responsabilizam os geradores e punem as práticas abusivas. Dentro destes novos mecanismos estão se firmando princípios de proteção ambiental, tal como o de EPR (extended product responsability responsabilidade estendida do produto), através do qual a cadeia industrial produtora ou o próprio produtor, que de certa maneira agride o meio ambiente, deve se responsabilizar pelo seu produto até a decisão correta do seu destino após seu uso original (LEITE, 2003, p.22).

7 7 A principal legislação em relação aos RCC é a Resolução n 307 do CONAMA, que será apresentada a seguir A Resolução n o 307 do CONAMA A Resolução CONAMA n o 307, de 05/07/2002, publicada no DOU (Diário Oficial da União) em 17/07/2002, tem como objetivo estabelecer diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos de construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais (MME, 2002, p.1). As definições adotadas nesta resolução estão descritas no quadro 1. A classificação dos RCC, seguida na resolução (art. 3 o ), e as suas respectivas destinações (art. 9 o ), conforme o mesmo documento, são apresentadas no quadro 2. Quadro 1: Definições conforme Resolução CONAMA n o 307 ITENS DEFINIÇÕES Resíduos da Resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, (...), comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. Geradores Pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos definidos na resolução. Transportadores São as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradores e as áreas de destinação. Agregado reciclado Gerenciamento de resíduos Reutilização Reciclagem Material granular proveniente do beneficiamento de resíduos de construção, que apresenta características técnicas para a aplicação em obras de edificação, de infraestrutura, em aterros sanitários ou outras obras de engenharia. Sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos. Processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo. Processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à transformação. Beneficiamento Ato de submeter um resíduos à operações e/ou processos que tenham por objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como matéria-prima ou produto. Aterro de resíduos da construção civil Áreas de destinação de resíduos Área onde serão empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil Classe A no solo, visando a preservação de materiais segregados de forma a possibilitar seu uso futuro e/ou futura utilização da área, utilizando princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente. Áreas destinadas ao beneficiamento ou à disposição final de resíduos. FONTE: MME (2002, p.1 e 2)

8 8 Quadro 2: Classificação e destinação dos RCC conforme Resolução CONAMA n o 307 Tipo de Definição Exemplos Destinações Obrigatórias RCC Classe A Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como - RCC de pavimentação e de outras Reutilização ou reciclagem obras de infra-estrutura, inclusive na forma de agregados, ou agregados solos provenientes de terraplanagem; encaminhados a áreas de - RCC de edificações: componentes aterro de resíduos sólidos da cerâmicos, argamassa e concreto; construção civil, sendo - resíduos de processo de fabricação dispostos de modo a permitir e/ou demolição de peças prémoldadas a sua utilização ou em concreto, produzidas reciclagem futura. no canteiro de obras. Classe B Resíduos recicláveis para outras destinações Classe C Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem / recuperação perigosos oriundos do processo de construção, ou aqueles contaminados Classe D Resíduos oriundos de demolições, reformas e reparos de determinadas instalações - plásticos; - papel/papelão; - metais; - vidros; - madeiras e outros. Reutilização / reciclagem ou encaminhamento a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura. - produtos oriundos do gesso. Armazenamento, transporte e destinação final conforme normas técnicas específicas. Resíduos tais como: - tintas, solventes e óleos; - RCC de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. Armazenamento, transporte, reutilização e destinação final conforme normas técnicas específicas. FONTE: MME (2002) O art. 4 o da Resolução enfatiza que o objetivo principal dos geradores de RCC deve ser a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final. Já o art. 5 o especifica como instrumento para a implementação da gestão dos resíduos da construção civil o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, realizado por Municípios e Distrito Federal.

9 Normas Norma NBR A norma NBR , de 1987, trata sobre a classificação dos resíduos sólidos. Segundo esta norma, são várias as formas de classificação dos resíduos sólidos, como por exemplo: - Por sua natureza física: seco e molhado; - Por sua composição química: matéria orgânica e matéria inorgânica; - Pelos riscos potenciais ao meio ambiente: perigosos, não inertes e inertes. Outro tipo de classificação é feito em relação à origem, podendo os resíduos ser classificados como domiciliar, comercial, varrição e feiras livres, serviços de saúde e hospitalar, portos, aeroportos e terminais ferroviários e rodoviários, industriais, agrícolas e entulhos (IPT, 2000). A classificação dos resíduos sólidos quanto à periculosidade é apresentada a seguir. Quadro 3: Classificação dos resíduos sólidos quanto à periculosidade CATEGORIA Classe I (Perigosos) Classe II (Não Inertes) Classe III (Inertes) CARACTERÍSTICAS Apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, caracterizandose por possuir uma ou mais das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Podem ter propriedades como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade, porém, não se enquadram como Resíduo I ou III Não tem constituinte algum solubilizado em concentração superior ao padrão de potabilidade de águas FONTE: ABNT, 1987 Apud: IPT, 2000, p.29. Pela classificação quanto á periculosidade, como mostra o quadro 3, considerase os RCC como sendo materiais de categoria classe III, caso estejam livres de substâncias tóxicas Normas brasileiras para RCC A ABNT publicou em junho de 2004 as seguintes normas (ABNT, 2004): - NBR 15112: Resíduos sólidos de construção civil e resíduos volumosos - Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação;

10 10 - NBR 15113: Resíduos sólidos de construção civil e resíduos inertes Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação; - NBR 15114: Resíduos sólidos de construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação; - NBR 15115: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Execução de camadas de pavimentação Procedimentos Normas Resíduos Sólidos Inertes da COMLURB A norma institucional Resíduos Sólidos Inertes da COMLURB (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) estabelece procedimentos para acondicionamento, coleta, transporte e destinação final dos resíduos sólidos inertes gerados no Município do Rio de Janeiro (COMLURB, 2002a). Para esta norma, resíduos sólidos inertes são aqueles oriundos de obras de construção civil, renovação e demolição de imóveis. Nesta classificação também estão incluídos os bens móveis inservíveis e os resíduos oriundos de poda de árvores (galhada) e limpeza de jardins (folhagem). A norma informa que os serviços de coleta, transporte e destinação final são executados diretamente pela COMLURB ou através de terceiros, mediante a contratação entre as partes interessadas, caso em que o prestador do serviço (empresa ou coletor transportador autônomo) deve ser credenciado pela COMLURB (COMLURB, 2002a). O pequeno gerador de resíduos sólidos inertes é definido na norma como o imóvel somente de uso residencial que gera até 150 sacos de RCC, com capacidade máxima de 20 litros, ou até dois metros cúbicos de galhada e/ou folhagem, em um intervalo mínimo de cinco dias. Este tipo de gerador pode entregar os resíduos até um dos locais autorizados pela COMLURB, ou utilizar o Serviço de Remoção Gratuita, mediante solicitação direta pelo (Tele-atendimento COMLURB tel ). Já o grande gerador de resíduos sólidos inertes é definido como o imóvel residencial que gera quantidades de RCC, galhada e folhagem superiores aos limites do pequeno gerador. Adicionalmente inclui-se como grande gerador o imóvel não residencial que produz qualquer quantidade de resíduos sólidos inertes. 3 Município do Rio de Janeiro.

11 11 Segundo a norma, o grande gerador de resíduos sólidos inertes pode, a seu critério, efetuar o transporte dos resíduos por meios próprios, até um dos locais autorizados pela COMLURB, ou contratar prestadores de serviços de coleta, transporte e destinação final, empresa ou coletor transportador autônomo, credenciado na COMLURB. Para a destinação final, a norma estabelece que (COMLURB, 2002a): - O serviço de tele-atendimento da COMLURB divulgará de forma permanente os locais autorizados para disposição de resíduos sólidos inertes; - A disposição dos resíduos sólidos inertes em locais que não os previamente determinados pela COMLURB, somente poderá ser realizada após autorização específica da COMLURB; - Áreas privadas, devidamente licenciadas pelos órgãos competentes 4, poderão ser utilizadas por prestador de serviços (de coleta, transporte e destinação final) e por empresa ou coletor transportador autônomo como áreas para disposição final dos resíduos sólidos inertes. Consultando o site da COMLURB (COMLURB, 2004b), verificou-se que os transportadores de RCC são isentos de pagamento de taxas para depositar o RCC, para quantidades até 18 t/dia (do mesmo gerador), quando dispostas em uma das seguintes unidades: - Aterro de Missões (km 0 da Rodovia Washington Luiz); - Aterro de Gramacho (localizado no Município de Duque de Caxias); - CTR Gericinó (Estr. do Gericinó s/nº - Bangu). Para quantidades superiores a 18 t/dia, os transportadores deverão pagar taxa no valor de R$10,00/t para dispor nos locais acima citados. As seguintes infrações estão sujeitas a multas, com valores entre 1 a 100 UNIFs (Unidade de Valor Fiscal do Município do Rio de Janeiro), sendo que elas poderão ser aplicadas cumulativamente, quando houver a prática simultânea de dois ou mais atos puníveis (COMLURB, 1990): - Lançamento ou depósito de resíduos sólidos em logradouros públicos (Art. 44 I); - Lançamento de RCC em imóveis não edificados, públicos ou privados, bem como em rios, canais, lagos e lagoas (Art. 44 XVI); 4 COMLURB, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, FEEMA, entre outros.

12 12 - Disposição ou permissão de acúmulo de lixo a céu aberto, ou sob qualquer outra forma que prejudique o meio ambiente (Art. 44 XIX). Segundo INDICADORES (2002), a UNIF foi extinta em 1996 e o cálculo de valores a serem pagos em UNIF para valores atuais pode ser feito ao se multiplicar o valor em UNIF por 25,08 e depois pelo último valor da UFIR (Unidade de Referência Fiscal), também extinta (R$ 1,2130). Conforme o processo descrito, as multas da COMLURB por práticas puníveis variam de R$ 30,42 a R$ 3.042,20 5, podendo ser acumulativas. 4. Gestão dos RCC em áreas urbanas 4.1. Gestão corretiva Atividades de reformas e ampliações são geralmente construções informais, ilegais ou isentas de pedido de licenciamento, que representam pouco volume de serviços e que geram isoladamente pequena quantidade de RCC. Porém, por serem freqüentes, a soma das quantidades não significativas de RCC resulta em valores expressivos, que não podem ser desconsiderados pelos municípios. Quando um município não disponibiliza alternativas para a captação dos RCC gerados nos serviços de construção e demolição de pequeno porte, as áreas livres vizinhas aos locais destes serviços tornam-se vazadouro para estes resíduos. Grande parte dos municípios brasileiros emprega ações corretivas em relação aos RCC, somente agindo após o acontecimento das disposições ilegais, realizando limpezas emergenciais dos locais atingidos. Essas ações, segundo PINTO (1999, p.45) quando rotineiras, têm significado sempre atuações em que os gestores se mantêm como coadjuvantes dos problemas, confirmando, num ou noutro caso, uma prática que pode ser denominada de Gestão Corretiva. Características peculiares de cada município influenciam na maior ou menor ocorrência de disposições clandestinas de RCC: existência de política e de normas municipais para os RCC, capacidade fiscalizadora, capacidade gerencial e operacional da empresa de limpeza urbana, existência de áreas para entrega voluntária de RCC, distância entre os aterros sanitários ou aterros de inertes e os centros urbanos, altimetria típica, densidade demográfica, entre outras. 5 Fevereiro de 2004.

13 13 O quadro 4 mostra o número de disposições clandestinas e as quantidades removidas diariamente destes locais em alguns municípios brasileiros. Quadro 4: RCC irregularmente disposto e removido pelos municípios MUNICÍPIOS N de deposições clandestinas DEPOSIÇÕES CLANDESTINAS Total de RCC Total de RCC Ano do removido removido levantamento (t/dia) (m³/mês) Custos com a remoção dos RCC (10³ US$/t) Rio de Janeiro (01) n.d. n.d. n.d ,054 Salvador (02) 161 n.d. n.d n.d. São Paulo (03) n.d n.d ,23 Ribeirão Preto (04) n.d. S. J. Campos (05) n.d. Piracicaba (06) 80 a 100 n.d. n.d n.d. Vinhedo n.d. n.d. n.d. - n.d. Guarulhos n.d. n.d. n.d. - n.d. Ribeirão Pires n.d. n.d. n.d. - n.d. S. J. Rio Preto n.d. n.d. n.d. - n.d. Belo Horizonte (07) 134 n.d. n.d n.d. Londrina (08) 40 n.d. n.d n.d. Brasília n.d. n.d. n.d. - n.d. Macaé (09) 92 n.d. n.d n.d. n.d.: informação não disponível FONTES: (01) COMLURB (2002c, p.1); (02) CARNEIRO (2001, p.133); (03) SCHNEIDER (2003, p.84). Considerou-se o total de RCC coletado em 2002 dividido por 365 dias; (04) e (05): PINTO (1999, p.39 e 47) (06) Dado coletado junto a EMDHAP em julho de 2003; (07) Dado coletado junto a SLU em agosto de 2003; (08) Dado coletado junto a Prefeitura de Londrina em agosto de 2003; (09) DIDONET (2001, p.4) 4.2. A Implantação da Resolução n 307 do CONAMA O art. 4 determina que, no prazo máximo de dezoito meses após a entrada em vigor da resolução 6, os RCC não poderão ser mais destinados para aterros de resíduos domiciliares, áreas de bota fora, encostas, corpos d água, lotes vazios e em áreas protegidas por legislação específica. Como a entrada em vigor da resolução foi em 02/01/2003, o prazo máximo ficou fixado em 01/07/ Referência ao artigo 13 da Resolução.

14 14 O art. 5 da resolução do CONAMA especifica o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil como instrumento para a implementação da gestão dos RCC. O Plano deverá incorporar: - Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil; e - Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Uma peça fundamental para o programa é a elaboração de normas institucionais pela empresa municipal encarregada pela limpeza urbana, tais como a norma da COMLURB 7, que estabelece procedimentos para acondicionamento, coleta, transporte e destinação final dos resíduos sólidos inertes, que é basicamente voltada para os RCC. As normas devem definir os critérios técnicos de limpeza urbana local, englobando as seguintes informações, entre outras: - Quem são os pequenos e os grandes geradores (definição pelas quantidades de geração, pela origem residencial, comercial, industrial); - Quais são os procedimentos e as responsabilidades para acondicionamento, coleta, transporte e destinação para os pequenos e os para grandes geradores; - Quais os tipos de serviços municipais de limpeza urbana que estarão disponíveis para os pequenos e para os grandes geradores (tele-atendimento, coleta domiciliar, áreas para recebimento, triagem e armazenamento temporário, ou áreas para destinação final, tanto para pequenos volumes, quanto para grandes volumes); - Quais os critérios para o cadastramento de transportadores de RCC; - Quais os tipos de práticas que serão considerados infrações (disposição de RCC em logradouros públicos, rios, áreas não licenciadas, por exemplo); - Quais os valores das multas a serem aplicadas para cada tipo de infração. O Plano Integrado de Gerenciamento Municipal de RCC, além de incluir o Programa de Gerenciamento, deverá também conter as diversas ações a serem realizadas pelo poder municipal para que as normas sejam efetivamente cumpridas pelos geradores. As ações devem ser descritas, os prazos para suas conclusões estimados e as responsabilidades por suas execuções estabelecidas. Entre as ações do plano estão: treinamento de funcionários, preparação de equipe fiscalizadora (ações de orientação, de fiscalização e de controle dos agentes envolvidos), preparação, discussão, votação e publicação de legislação necessária 7 Apresentada no item III.2.3.

15 15 (obrigatoriedade do cumprimento de normas institucionais para RCC), estabelecimento de processos de licenciamento para as áreas de beneficiamento e de disposição final de resíduos e proibição da disposição dos RCC em áreas não licenciadas). Outro ponto a ser abrangido no plano é o incentivo à reinserção dos resíduos reutilizáveis ou reciclados no ciclo produtivo, que será comentado no capítulo V. Ações educativas visando reduzir a geração de resíduos e possibilitar a sua segregação deverão, também estar incluídas no Plano de Gerenciamento de RCC, segundo a resolução do CONAMA. As ações deverão atingir os geradores e os transportadores através de meios como a mídia, distribuição de impressos, visitas a escolas, centros de educação profissionalizantes e a canteiros de obras. Contatos, palestras e treinamentos dos agentes envolvidos com RCC (sindicatos de construção civil, associações de catadores, de carroceiros, de coletores de entulho, por exemplo) aumentarão as chances de sucesso do plano. Um item a ser incluído é a definição de áreas aptas para recebimento, triagem e armazenamento temporário de pequenos volumes, que será comentado no item Segundo o art. 11 da resolução, os municípios e o Distrito Federal deveriam ter elaborado, até janeiro de 2004, os seus Planos Integrados de Gerenciamento de RCC. O prazo limite para a implantação dos planos foi até julho de A resolução do CONAMA estabelece ainda que os geradores não enquadrados como geradores de pequenos volumes, conforme critérios técnicos do sistema de limpeza urbana local, deverão elaborar e implementar Projetos de Gerenciamento de RCC próprios, especificando os procedimentos a serem executados para manejo e destinação adequados dos RCC. Os projetos deverão ser apreciados pelo poder público municipal, conforme as exigências contidas no Plano de Gerenciamento de RCC de cada município e, conterão basicamente as seguintes informações sobre os RCC gerados, que são: caracterização, triagem, acondicionamento, transporte e destinação Gestão sustentável de RCC A gestão sustentável de RCC proposta pela resolução do CONAMA amplia os tradicionais serviços de limpeza urbana, incluindo também ações de coleta, transporte, reciclagem e destinação específica para os RCC.

16 16 Pode-se considerar que a gestão sustentável para RCC baseia-se essencialmente nos seguintes aspectos: - Formação de rede municipal de áreas para atração de RCC, diferenciadas para pequenos e grandes geradores e coletores, com a finalidade de maximizar a captação de RCC. A disposição de pequenos volumes de RCC é facilitada e incentivada, sendo o descarte dos grandes volumes racionalizado; - Reciclagem dos resíduos captados pela rede, em centrais de reciclagem para RCC; - Reinserção dos materiais reciclados no ciclo produtivo, principalmente da própria indústria da construção civil; - Alteração de cultura e de práticas dos geradores e coletores, em relação à intensidade de geração e à disposição dos RCC; - Alteração de cultura e de práticas da gestão corretiva empregada pelos municípios. A gestão sustentável favorece a preservação da paisagem e da qualidade de vida nos ambientes urbanos. Além disso, a mesma pode beneficiar a eficiência dos serviços de limpeza urbana, pois os municípios passam a atuar preventivamente em relação aos RCC, diminuindo as suas despesas com (PINTO, 1999): - As ações corretivas de limpeza (coleta, transporte e destinação final) das áreas diretamente afetadas (calçadas, logradouros públicos, encostas, rios, etc.) com disposição clandestina de RCC; - A freqüência dos serviços de manutenção e limpeza de redes de drenagem, devido ao carreamento dos RCC; - As ações emergenciais, no caso de inundações ou enchentes resultantes do mau funcionamento da rede de drenagem (natural ou urbana); - A recuperação ambiental de áreas degradadas por serem sorvedouros ilegais de RCC e, algumas vezes, de resíduos industriais; - Novas obras públicas, tais como obras para contenção de encostas e para dragagem e canalização de rios, necessárias devido à disposição desordenada dos RCC; - Destinação final dos resíduos (menor quantidade de resíduos aterrados e aumento da vida útil dos aterros). As diretrizes básicas da gestão sustentável dos RCC são:

17 17 facilitação total da disposição dos RCC, diferenciação integral dos resíduos sólidos coletados, e alteração da destinação dos resíduos captados, através da reciclagem e reaproveitamento racionalizado Facilitação da disposição Realizando-se um diagnóstico sobre a situação dos RCC em um município 8, visualizam-se os funcionamentos formal e informal da disposição dos RCC nas diversas áreas do município. Freqüentemente os locais com disposição clandestina constante situam-se dentro de áreas do poder público ou em suas proximidades. Estas áreas podem estar reservadas para determinado propósito (como terrenos vazios para a construção de escolas, de praças, de prédios para administração pública ou áreas de proteção ambiental) ou com uso restrito devido às suas características (áreas não edificantes como margens de rios, faixas de terrenos próximas a rodovias e viadutos e servidões). Para definir a estratégia a ser adotada para a facilitação da disposição dos RCC, devem ser considerados os seguintes aspectos: A nível público: - Boa oferta de áreas públicas de pequeno e médio porte, onde poderão ser descartados RCC de pequenos geradores. Estas áreas deverão se situar, se possível, nos locais com disposição clandestina constante ou em suas proximidades; - Direcionamento das pequenas áreas (cerca de 300 m²) para a recepção de pequenos volumes de RCC e de resíduos sólidos não-domiciliares, nãosépticos e não-industriais (tais como: podas de árvores e embalagens - alumínio, vidro, papel) transportados em veículos particulares ou em veículos de agentes informais de coleta; - Direcionamento das áreas de médio porte (entre e 5000 m²) para a recepção de volumes significativos somente de RCC, que são transportados por veículos maiores. Estas áreas podem incluir centrais de reciclagem de RCC, reduzindo-se assim custos com transporte, ou servir como local para acumulação e transbordo para a central de reciclagem, situada em outra região. 8 No item 5.4 serão apresentadas perguntas que poderão auxiliar em diagnósticos.

18 18 A nível privado: - Escolha de áreas em locais de fácil acesso e próximos a regiões de grande produção de RCC; - Emprego de instalações semi-estacionárias que possam ser removíveis visando facilidade de transporte e reaproveitamento em outro local, se as condições da área circunvizinha se alterarem; - No caso de ações de desmonte de grandes estruturas, por exemplo, a Penitenciária de São Paulo, instalação de centrais móveis no local, de forma a produzir matéria prima a partir do desmonte Segregação na captação A disponibilidade de áreas para captação de RCC permite a sua diferenciação de outros tipos de resíduos urbanos, possibilitando outro destino a estes resíduos que não seja em aterros. Apesar desta diferenciação nas áreas de captação ser um passo avançado em relação à reciclagem dos RCC no Brasil, o ideal seria que os RCC fossem segregados na fonte (no local da geração) e, além disso, eventualmente reaproveitados no local em situações de desmonte de grandes estruturas e construção de novas, de forma a Possibilitar o alcance de vantagens financeiras e ambientais Reciclagem para alteração da destinação A gestão sustentável é consolidada através do beneficiamento dos RCC em centrais de reciclagem, para onde fluem os volumes de RCC, tanto diretamente dos grandes geradores e transportadores, quanto indiretamente os oriundos das áreas da rede de atração direcionadas para pequenos volumes. No próximo item serão apresentadas maiores informações sobre reciclagem de RCC. 5. Reciclagem de RCC 5.1. Introdução Podem ser considerados dois tipos básicos de reciclagem, que são a reciclagem primária e a reciclagem secundária. A reciclagem primária acontece quando o resíduo é reciclado dentro do mesmo processo do qual se originou. Por outro lado, a reciclagem

19 19 secundária acontece quando o resíduo é reciclado em um processo diferente daquele do qual se originou (JOHN, 2001). Apesar de comum em vários setores industriais, a prática de reciclagem primaria nem sempre é possível, devido a restrições como características de materiais e de processos de produção. Nestes casos, a reciclagem secundária pode ser uma boa alternativa Reciclagem primária de RCC No início dos anos 80 começou a ser implantado no Brasil o uso de pequenos moinhos em obras de edificações. Através da moagem de resíduos menos resistentes, tais como os provenientes de argamassas e alvenaria, estes equipamentos permitem sua reutilização durante a execução da obra, principalmente nos serviços de revestimento de edificações. Devido ao seu pequeno porte, os moinhos podem ser transportados e montados com relativa facilidade, o que favorece a prática da reciclagem nos canteiros de obra. O investimento necessário para a compra do moinho é de cerca de US$ 5.000,00 (IPT/ CEMPRE 2000, p.183). A partir destas experiências verificou-se que os resultados do uso dos moinhos são bons, pois os resíduos são beneficiados e empregados no local onde foram gerados, o que favorece a homogeneidade da composição dos reciclados e a sua não-contaminação. Além disso, reduzem-se tanto os custos das perdas nas atividades de construção quanto os custos com gerenciamento de RCC. GRIGOLI (2001), voltado principalmente para obras de edificações, apresenta formas práticas de como se empregar na própria obra parte dos RCC gerados em seus postos de trabalho, com ou sem beneficiamento (reciclando-os ou somente reutilizandoos). Foram vinte os empregos pesquisados e aprovados, que são: assentamentos de batentes, assentamentos de esquadrias e/ou contramarco, enchimentos de rasgos de paredes, chumbamentos de tubulações elétricas e hidráulicas, assentamento de blocos cerâmicos, chumbamento de caixas elétricas, execução de embonecamento de tubulações, remendo e emendas em alvenarias, enchimentos de rebocos internos, enchimentos de caixões perdidos, enchimentos de degraus de escadaria, estrado sobre o solo para lançamento de contrapiso e passeio público, contrapiso e interiores de unidades habitacionais, concretos de piso para abrigos de automóveis leves, drenos de

20 20 floreiras, drenos de visitas de hidrantes e drenos de fundo de poço de elevador, drenos de escoamento de água de chuvas e drenos de pátios de estacionamento, aterramento de valetas junto ao solo, estanqueamento, fundações de muros com pequenas cargas, vigas de concreto com baixa solicitação e, pilares de concreto com baixa solicitação Reciclagem secundária de RCC Como apresentado no capítulo anterior, uma gestão sustentável de RCC é consolidada através do beneficiamento destes resíduos em centrais de reciclagem, para onde fluem os volumes de RCC, tanto os de grandes geradores e transportadores, quanto os oriundos das áreas da rede de atração direcionadas para pequenos volumes. A primeira central de reciclagem do Brasil entrou em operação no ano de 1991 na cidade de São Paulo, no final da Administração de Luiza Erundina e, desde então, outras doze centrais foram instaladas. As cidades que já possuem central de reciclagem de RCC são: São Paulo, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Piracicaba, Vinhedo, Guarulhos, Ribeirão Pires (todas estas no Estado de São Paulo), Belo Horizonte (MG), Londrina (PR), Brasília (DF) e Macaé (PINTO, 2002) 9. Devido à publicação da Resolução CONAMA este número deve aumentar em breve. Os municípios de São José do Rio Preto, Socorro e Campinas, todos no Estado de São Paulo, tinham ate recentemente o objetivo de implantar centrais de reciclagem de RCC, o que pode não ocorrer em função dos resultados das eleições municipais.. Para viabilizar a implantação da reciclagem municipal, dentro do contexto da gestão sustentável, o município deve realizar inicialmente um diagnóstico da situação atual dos RCC. Infelizmente, ao nível de administração publica, aspectos políticos e de interesses partidários e pessoais tem interferido nas tomadas de decisões tanto técnica, quanto econômicas, levando a construção de centrais de reciclagem a preços aparentemente acima do necessário e com posterior operação muito abaixo de suas capacidades e planejamento inicial. 9 Em Belo Horizonte e Brasília possuem duas Centrais de Reciclagem cada. Existe também uma central pela iniciativa privada na cidade do Rio de Janeiro, porém ainda se encontra como um projeto-piloto.

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