2. Como identificar as necessidades de inovação para um problema empresarial

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2. Como identificar as necessidades de inovação para um problema empresarial"

Transcrição

1 2. Como identificar as necessidades de inovação para um problema empresarial Palavras-chave Tecnologia, capacidade tecnológica, inovação Objectivos de aprendizagem Depois de ler este capítulo, ficará familiarizado não só com os conceitos de tecnologia e Capacidade tecnológica, mas também irá aprender acerca da importância da capacidade tecnológica e do diagnóstico de capacidade tecnológica. A medição das Forças e Fraquezas da capacidade tecnológica, quer em pequenas empresas como em grandes parcerias internacionais, é muito importante. Um simples questionário vai ajudá-lo a definir a sua capacidade, forças e fraquezas. Vai também conhecer uma ferramenta de diagnóstico mais complexa o Diagnóstico por entrevista. Vai demorar cerca de 40 minutos para ler este módulo mais 60 minutos para a avaliar a capacidade tecnológica da sua empresa. Introdução As empresas inovadoras têm gastos dos seguintes 4 tipos: recursos, infra-estrutura, cultura e processo. Todos eles têm o mesmo grau de importância. Cada um destes elementos interage com os demais formando um caminho efectivo e eficiente no sentido da inovação e não pode haver inovação se faltar qualquer um deles. Os recursos requerem o suporte de uma infra-estrutura e vice-versa. Uma cultura organizacional e um processo efectivo e eficiente dotam a organização dos meios necessários de expansão da inovação. Os recursos de uma empresa incluem mais do que pessoas e dinheiro. Incluem também a propriedade intelectual, o acesso à informação, a capacidade tecnológica, tempo, clientes, fornecedores, reservas financeiras, etc. innoskills 1/25

2 Para muitas empresas a tecnologia é um recurso muito importante. A inovação tecnológica leva as empresas para os lugares cimeiros, tornaas competitivas e poderosas O que são a tecnologia, o capacidade tecnológica e o diagnóstico de capacidade? O que queremos dizer quando falamos em tecnologia? As muitas descrições incluem: A Tecnologia é: Um meio para completar uma tarefa; A conversão dos recursos em produtos e serviços; Conhecimentos e recurso necessários para atingir um objectivo; Conhecimento científico e de engenharia que pode ser aplicado no desenvolvimento de novos produtos. A Tecnologia é o conhecimento contido em produtos e processos, e o conhecimento que advém da criação, produção, reprodução e uso desses produtos e processos. 1 Os inovadores têm que perceber qual o nível de conhecimento tecnológico e know-how disponível dentro e fora da organização, tal como o nível de tecnologia disponível tanto dentro como fora da mesma. 1 innoskills 2/25

3 A tecnologia acessível é o principal recurso de crescimento económico e saúde da empresa. É também importante para os gestores e/ou donos da empresa saberem onde encontrar as novas tecnologias know-how e como usá-las e adaptá-las às circunstâncias locais. Quando as novas tecnologias são apresentadas, as velhas têm que ser abandonadas (a menos que possam ser actualizadas) para que possam cumprir os requisitos mínimos. A tecnologia avança a uma grande velocidade. A Capacidade Tecnológica é a capacidade de adquirir uma ideia geral sobre as componentes tecnológicas existentes no Mercado, avalia o seu valor, selecciona que tecnologias são precisas na empresa, a usa, adapta e melhora e finalmente, desenvolve a própria tecnologia. Esta é uma capacidade tanto dos produtores directos (agricultores, operários) como das grandes patentes (das organizações, governo) 2 A Capacidade Tecnológica envolve mais do que a tecnologia requerida para o desenvolvimento de um produto e que responde a certos requisitos de produção. O termo Capacidade Tecnológica refere-se às actividades que permitem à empresa enveredar pelo uso da tecnologia para a criação de vantagem competitiva. 3 Existem 9 actividades principais envolvidas na avaliação de uma empresa no que se refere às Forças e Fraquezas ou Capacidade Tecnológica: 1) Consciência da necessidade de melhorias tecnológicas; 2) Capacidade de detecção das Oportunidades e Ameaças externas; 3) Construção de capacidades próprias distintivas; 4) Desenvolvimento de uma estratégia tecnológica que apoie os negócios; 5) Capacidade de avaliação e selecção das soluções tecnológicas apropriadas; 6) Aquisição e absorção das tecnologias; World Bank, 2001, Innovation Capacity Tool: Firm level innovation in the Korean economy, p10 innoskills 3/25

4 7) Implementação e uso efectivo das tecnologias; 8) Capacidade de aprendizagem com a experiência de forma a melhorar a tecnologia; 9) Capacidade de criar e explorar parcerias com uma rede de fornecedores, investigadores e organizações colaborativas. O Diagnóstico de capacidade tecnológica é uma ferramenta de medida, desenvolvida pelo Professor John Bessant 4, para uma avaliação do perfil tecnológico de uma empresa de acordo com as nove áreas descritas acima. Esta ferramenta permite obter um mecanismo de: Auditoria rápida da Capacidade Tecnológica da empresa; Identificação da Forças e Fraquezas da empresa; Benchmarking de outras empresas ou de modelos de boas práticas Onde e porquê preciso de usar o Diagnóstico de Capacidade Tecnológica? De forma a ser progressivamente competitiva nos mercados mundiais, todas a empresas têm que analisar a sua Capacidade Tecnológica. Com a ajuda do Diagnóstico de Capacidade Tecnológica uma empresa poderá identificar detalhadamente as suas Forças e Fraquezas de acordo com várias importantes categorias da actividade tecnológica. Ao mesmo tempo obterá uma vista geral sobre o nível de capacidade tecnológica já existente na empresa. O Diagnóstico de Capacidade Tecnológica pode ser amplamente aplicado a pequenas ou grandes empresa, nacionais, internacionais ou joint ventures representando diferentes sectores industriais 4 innoskills 4/25

5 Este tipo de avaliação não é apenas útil para empresas, mas também: Para organizações preocupadas em fornecer vários tipos de apoio tecnológico, na ajuda à identificação de onde e como poderá enfrentar dificuldades na avaliação dos seus serviços Para os legisladores preocupados com o desenvolvimento de métodos focalizados de interligação da capacidade tecnológica actual com a procura existente Como usar o Diagnóstico de Capacidade Tecnológica? Nos próximos 30 minutos vão ser-lhe apresentadas duas ferramentas de auditoria da Capacidade Tecnológica, que lhe vão permitir avaliar a sua empresa: Ferramentas de auditoria: 1) Diagnóstico Simples questionário que pode ser usado por empresas, organizações de apoio ao desenvolvimento tecnológico e consultores; 2) Diagnóstico por Entrevista complexo questionário para organizações de apoio ao desenvolvimento tecnológico, investigadores, consultores, técnicos de transferência de tecnologias, auditores da Capacidade Tecnológica, etc. A semelhança entre as duas ferramentas é que a avaliação é baseada na caracterização das nove categorias de capacidade tecnológica. Se continuar a leitura encontrará uma explicação detalhada sobre as características e aplicabilidade de cada uma destas ferramentas. 5 World Bank, 2001, Innovation Capacity Tool: Firm level innovation in the Korean economy, p.16 innoskills 5/25

6 9. Exploração de parcerias externas e incentivos 1. Consciência 2. Pesquisa 8. Aprendizagem 9 categorias da avaliação da capacidade tecnológica 3. Construção de competências 7. Implementação e absorção da tecnologia 4. Estratégia 6. Aquisição 5. Avaliação / Selecção da tecnologia Figura1: Nove categorias para a avaliação da capacidade tecnológica A resposta a cada pergunta tem um valor fixo entre 1 e 4. A empresa pode usar o valor total obtido em cada uma das dimensões para uma indicação dos pontos onde a empresa é forte ou fraca a nível de capacidade tecnológica e onde mais desenvolvimento é necessário Diagnóstico Simples e exemplo prático: innoskills 6/25

7 Passo 1: Calculo do nível geral de capacidade da empresa 6 O questionário consiste na resposta a 24 perguntas. A vantagem desta ferramenta é a rapidez, uma vez que as respostas podem ser dadas rapidamente. A maior desvantagem é que não explora as várias dimensões da capacidade tecnológica de forma profunda e apenas oferece uma visão geral sobre a avaliação da mesma. Chegou a hora de começar a avaliação da capacidade tecnológica e das fraquezas e forças da sua empresa. Responda às questões abaixo e calcule o total obtido nas respostas. Encontre assim quais as capacidades tecnológicas existentes na sua empresa. A Tabela 1 representa o questionário de Diagnóstico da Capacidade Tecnológica. Este diagnóstico vai permitir-lhe determinar a capacidade tecnológica da sua empresa através da resposta às 24 questões propostas com uma pontuação que vai de 1 a 4 pontos sendo o 1 a discordância total e o 4 a concordância total. Vamos simular o questionário, respondendo pela empresa fictícia Styx. Área da actividade Tecnológica Perguntas-chave Discordo Totalmente Concordo totalmente N/A Pontuação A tecnologia tem um papel importante na estratégia da organização 2. A minha empresa está bem ciente de quais as tecnologias mais importantes para o negócio 3. A minha empresa está dotada de meios para responder a oportunidades que advenham da 6 World Bank, 2001, Innovation Capacity Tool: Firm level innovation in the Korean economy, p.19 innoskills 7/25

8 tecnologia 4. A minha empresa pode responder a ameaças tecnológicas 5. A minha empresa tem forte capacidade tecnológica que está apta a explorar 6. A minha empresa sabe que tecnologia deve explorar internamente e que tecnologia deve subcontratar 7. A equipa de gestão tem capacidade de formular uma estratégia tecnológica para enfrentar os desafios do negócio 8. A empresa conhece as prioridades tecnológicas 9. A empresa tem uma "visão" desenvolvida sobre a tecnologia 10. A empresa sabe como seleccionar a tecnologia requerida pelo tipo de negócio 11. A empresa sabe quais são as melhores fontes de tecnologia 12. A empresa adquire tecnologia, de forma efectiva, a fontes externas 13. A empresa tem boas relações com importantes fornecedores de tecnologia 14. A tecnologia (por ex. engenharia ou I&D) está organizada, de modo efectivo, em toda a empresa 15. Temos projectos claros para levar a cabo os projectos de tecnologia 16. A empresa tem bons meios de avaliação de projectos tecnológicos innoskills 8/25

9 17. A empresa faz exercícios de balanço sobre projectos anteriores 18. Temos capacidade de aprendizagem sobre os projectos tecnológicos levados a cabo 19. Sentimo-nos encorajados a investir em tecnologia quando se alteram as políticas governamentais nesse sentido 20. Usamos empresas externas (por ex. consultoras) para suporte dos nossos activos tecnológicos 21. Recorremos a especialistas externos para nos ajudarem no desenvolvimento tecnológico 22. Há organizações externas a apoiar o nosso desempenho tecnológico 23. Trabalhamos com universidades em projectos tecnológicos importantes 24. Trabalhamos com instituições governamentais em projectos tecnológicos importantes Total: 70 Tabela 1: Questionário simples 7 Pare e pense: O total de pontuação para a empresa Styx foi de 70 pontos! Qual é a sua pontuação? Vamos descobrir se a sua empresa tem uma forte capacidade tecnológica. Some os pontos e coloque na tabela abaixo, onde a sua capacidade tecnológica será descrita. O nível de capacidade tecnológica de uma empresa é representado em 4 categorias: de 1 a 4 ou de A a D. A categoria 1 ou A representa uma fraca 7 World Bank, 2001, Innovation Capacity Tool: Firm level innovation in the Korean economy, p.18 innoskills 9/25

10 capacidade tecnológica e a categoria 4 ou D representa uma empresa altamente tecnológica. Mais à frente poderá encontrar informação acrescida sobre os tipos de empresa! A Tabela 2 oferece uma breve explicação sobre cada nível na capacidade tecnológica e a pontuação alcançada no questionário acima vai ajudá-lo a encontrar qual o nível em que se encontra a sua empresa. Nível de Capacidade (1-4) Pontuação obtida Pontuação possível Resultado da avaliação 1 (A) 0-24 A sua empresa é tecnologicamente fraca e mal preparada em todas as áreas: aquisição, uso, desenvolvimento, estratégia, etc. 2 (B) A sua empresa tem fraca capacidade de desenvolvimento na maior parte das áreas: estratégia, pesquisa, aquisição e construção de capacidade tecnológica. 3 (C) 70 Styx A sua empresa tem fortes capacidades constituídas e tem uma visão estratégica sobre a tecnologia. A empresa está aquém da tecnologia de ponta internacional mas tem uma importante força tecnológica sobre a qual se pode consolidar. 4 (D) A sua empresa tem uma capacidade tecnológica amplamente constituída. Em muitas áreas desempenha um papel criativo e proactivo na exploração da tecnologia como vantagem competitiva. Tabela 2: As quatro categorias da capacidade tecnológica 8 8 World Bank, 2001, Innovation Capacity Tool: Firm level innovation in the Korean economy,p.19 innoskills 10/25

11 No gráfico abaixo pode encontrar o nível na escalada da capacidade tecnológica. Escada dos níveis de capacidade tecnológica Nível de Sensibilidade da Tecnologia Tipo A Empresas: Desconhecedora/ Passiva Tipo B Empresas: Reactivas Tipo C Empresas: Estratégicas Tipo D Empresas: Criativas Baixa Nível de Eficácia na Prática Alta Figura 2: Níveis na escalada da capacidade tecnológica 9 Agora vamos passar para a apresentação Flash indicada abaixo, onde poderá ver a descrição de cada tipo de empresa A apresentação Flash encontra-se disponível apenas no Guia online ( Este modelo foi desenvolvido pelo Professor John Bessant 10. O nível de capacidade tecnológica de uma empresa pode mudar com o tempo e uma empresa pode estar na categoria A por algum tempo, enquanto não obtém os seus próprios recursos financeiros ou um parceiro de investimento estratégico externo. Depois dos primeiros investimentos em avanços tecnológicos, a empresa poderá alcançar o nível D num período de tempo relativamente curto. O factor crucial é a visão do gestor da empresa e o seu conhecimento e compreensão da importância de ter tecnologia de ponta e equipamentos tecnológicos. Nos dias de hoje, a maioria das empresas situa-se no nível C, se bem que, dentro da 9 World Bank, 2001, Innovation Capacity Tool: Firm level innovation in the Korean economy, p innoskills 11/25

12 própria categoria existe um diferencial entre empresas, desde o pouco estratégico ao extremamente capaz em todas as matérias relacionadas com a estratégia tecnológica. O exemplo que criamos a empresa Styx situa-se, também, dentro da categoria C. Por exemplo, a empresa finlandesa Nokia, mudou-se de armas e bagagens para a electrónica e tornou-se líder mundial em telecomunicações móveis, mostrando que é possível alcançar altas margens de lucro na produção de telemóveis nos países ditos desenvolvidos, quando a maioria dos concorrentes acreditava ser impossível atingir esse objectivo (exemplo da Ericsson e Motorola que acreditavam que os telemóveis eram um produto com baixas margens de retorno). Passo 2: Teste prático sobre as Forças e Fraquezas de uma empresa 11 Chegou a hora de saber quais a forças e fraquezas da sua empresa! Já respondeu às 24 questões do Diagnóstico de Capacidade Tecnológica (Tabela 1) pontuando cada questão de 1 a 4 pontos. Vamos, então, analisar as respostas a cada questão detalhadamente de forma a avaliar quais as forças e fraquezas da sua empresa. Nunca o tinha feito anteriormente? Vamos a isso! O ficheiro excel anexo automatiza o processo do algoritmo apresentado de seguida (incluindo a criação do perfil da empresa). As forças e fraquezas da sua empresa serão determinadas através da análise da pontuação obtida no questionário (Tabela 1) em confronto com cada uma das 9 categorias da avaliação da Capacidade Tecnológica (Figura 1). Parece complicado? Não é! Siga as instruções e leia cada explicação cuidadosamente e cedo se aperceberá de qual o nível de capacidade tecnológica da sua empresa! 11 World Bank, 2001, Innovation Capacity Tool: Firm level innovation in the Korean economy,p.19 innoskills 12/25

13 Exemplo Prático 12 : 1. Consciência Refere-se à capacidade dos gestores da empresa em reconhecer o papel da tecnologia na competitividade e os perigos de ficar parado no mercado altamente competitivo que existe actualmente. As questões 1 e 2 do questionário referemse à Consciência. Some a pontuação das questões 1 e 2 e escreva o total na tabela abaixo na coluna B. A pontuação máxima para a Consciência é de 8 pontos. Divida a sua pontuação pelo total possível para calcular o índice de Consciência da sua empresa. A empresa Styx obteve 0,625! Quanto obteve a sua empresa? Questões 1 e 2 A: Pontuação possível (Boa prática) B: Pontuação Styx (B/A) Pesquisa É a capacidade da empresa para investigar e monitorizar eventos e tendências da tecnologia externamente. Esta capacidade pode afectar a empresa no sentido de encontrar oportunidades de crescimento e competitividade. As empresas grandes e avançadas tecnologicamente têm normalmente um grupo de pessoas alocadas em permanência a essa tarefa. Nas empresas mais pequenas, por norma, essa responsabilidade recai sobre o gestor ou um engenheiro da empresa. As questões 3 e 4 são relacionadas com a capacidade de Pesquisa. 12 World Bank, 2001, Innovation Capacity Tool: Firm level innovation in the Korean economy,p innoskills 13/25

14 Some a pontuação das questões 3 e 4 e escreva o total na tabela abaixo na coluna B. A pontuação máxima para a Pesquisa é de 8 pontos. Divida a sua pontuação pelo total possível para calcular o índice de Pesquisa da sua empresa. A empresa Styx obteve 0,625! Quanto obteve a sua empresa? Questões 3 e 4 A: Pontuação possível (Boa prática) B: Pontuação da Styx (B/A) Construção de um núcleo de competências tecnológicas Esta categoria refere-se ao sucesso de uma empresa na definição das suas forças individuais, no respeitante à tecnologia e à construção de uma vantagem competitiva singular em áreas específicas de actuação. Uma empresa com competências tecnológicas fortes compreende como podem as suas forças tecnológicas distintivas diferir das dos seus concorrentes e sabe como desenvolver as suas competências e conhecimento tecnológico de forma a manter-se competitiva. Desenvolverá, também, métodos de protecção e exploração da sua propriedade intelectual. A pontuação máxima para esta categoria é de 8 pontos. Some a pontuação das questões 5 e 6 e escreva o total na tabela abaixo na coluna B. Divida a sua pontuação pelo total possível para calcular o índice de Construção de um núcleo de competências tecnológicas da sua empresa. A empresa Styx obteve 0,625! Quanto obteve a sua empresa? innoskills 14/25

15 Questões 5 e 6 A: Pontuação possível (Boa prática) B: Pontuação da Styx (B/A) Estratégia A formulação de uma estratégia sobre a tecnologia é um factor-chave na construção da estratégia geral de qualquer empresa líder. Este é o processo através do qual a visão, os objectivos e as prioridades são fixados e comunicados dentro da empresa. Mesmo as empresas com muitos recursos têm dificuldade ou não conseguem fazer tudo o que queriam, em relação à tecnologia. Parte do desafio da construção da estratégia tecnológica é decisão sobre que actividades tecnológicas desenvolver in-house e em quais deve recorrer a parceiros externos. A pontuação máxima para esta categoria é de 12 pontos. Some a pontuação das questões 7, 8 e 9 e escreva o total na tabela abaixo na coluna B. Divida a sua pontuação pelo total possível para calcular o índice de Estratégia da sua empresa. A empresa Styx obteve 0,917! Quanto obteve a sua empresa? Questões 7, 8 e 9 A: Pontuação possível (Boa prática) B: Pontuação da Styx (B/A) Avaliação e selecção da tecnologia As empresas líderes têm forma de recolher informação sobre as opções tecnológicas disponíveis, decidir rapidamente entre soluções innoskills 15/25

16 concorrentes (por exemplo, diferentes máquinas, abordagens, fornecedores, etc.) e identificar as fontes de tecnologia mais apropriadas às suas necessidades. Uma empresa líder tem, ainda, a capacidade de comparar (benchmark) as diferentes opções disponíveis e seleccionar com confiança a opção mais apropriada, baseando-se nessa comparação Some a pontuação das questões 10 e 11 e escreva o total na tabela abaixo na coluna B. A pontuação máxima para a Avaliação e selecção da tecnologia é de 8 pontos. Divida a sua pontuação pelo total possível para calcular o índice da sua empresa. A empresa Styx obteve 0,875! Quanto obteve a sua empresa? Questões 10 e 11 A: Pontuação possível (Boa prática) B: Pontuação da Styx (B/A) Aquisição Quando uma nova opção de investimento tecnológico é tomada, a empresa necessita de alocar recursos para a sua exploração (por exemplo, pela criação de I&D in-house ou aquisição deste através de uma joint-venture ou através da compra de licenças de utilização, etc.). Nalguns casos, poderá ter que simplesmente comprar o que está disponível no mercado ou poderá enveredar pela exploração de resultados de pesquisas já existentes. Noutros casos, a empresa terá que procurar e investigar extensivamente para a aquisição da tecnologia. A maioria destas empresas tem capacidades bem desenvolvidas de negociação para a transferência da tecnologia de fontes externas ou para o seu desenvolvimento in-house. Some a pontuação das questões 12 e 13 e escreva o total na tabela abaixo na coluna B. A pontuação máxima para a Aquisição é de 8 pontos. Divida a sua pontuação pelo total possível para calcular o índice da sua empresa. A empresa Styx obteve 0,875! Quanto obteve a sua empresa? innoskills 16/25

17 Questões 12 e 13 A: Pontuação possível (Boa prática) B: Pontuação da Styx (B/A) Implementação e absorção da tecnologia Depois da aquisição da tecnologia, a empresa precisa de a implementar no seu seio, o que pode envolver várias fases até ao lançamento final, como no caso do lançamento de um produto ou serviço no mercado ou da implementação de um novo processo ou método de fabricação. Isto, por norma, envolve um acréscimo de inovação uma vez que a tecnologia tem que ser adaptada e reconfigurada à imagem da empresa. Uma empresa líder precisa de uma gestão de projectos desenvolvida e robusta para assegurar que a implementação da tecnologia é efectiva e eficiente. Some a pontuação das questões 14 e 15 e escreva o total na tabela abaixo na coluna B. A pontuação máxima para a Implementação e absorção da tecnologia é de 8 pontos. Divida a sua pontuação pelo total possível para calcular o índice da sua empresa. A empresa Styx obteve 0,625! Quanto obteve a sua empresa? Questões 14 e 15 A: Pontuação possível (Boa prática) B: Pontuação da Styx (B/A) innoskills 17/25

18 8. Aprendizagem Uma parte importante na construção da capacidade tecnológica é a reflexão e a avaliação dos projectos e processos, de forma a aprender tanto com os sucessos como com os fracassos. Nas empresas líderes este processo de aprendizagem pode tornar-se consciente e formal, orientado ao melhoramento contínuo na efectividade, eficiência e formulação estratégica. De forma a aprender como gerir melhor os processos referentes à tecnologia implementada, a empresa precisa de sistematicamente captar o conhecimento e experiência relevantes adquiridos por si mesma (ou noutras empresas) e actuar com base nesse conhecimento. Some a pontuação das questões 16,17 e 18 e escreva o total na tabela abaixo na coluna B. A pontuação máxima para a Aprendizagem é de 12 pontos. Divida a sua pontuação pelo total possível para calcular o índice da sua empresa. A empresa Styx obteve 0,667! Quanto obteve a sua empresa? Questões 16, 17 e 18 A: Pontuação possível (Boa prática) B: Pontuação da Styx (B/A) Explorar parcerias externas e incentivos Em cada uma das 8 actividades tecnológicas enunciadas acima, as empresas podem, e em alguns casos devem, fazer uso de fornecedores externos de tecnologia e serviços a ela relacionados. Estas 5 questões (19 a 24) dizem respeito aos diferentes tipos de organizações que podem fornecer tecnologia à sua empresa (por exemplo, empresas de consultoria, instituições governamentais de investigação ou universidades). As respostas a estas perguntas podem dar um bom indicador de sofisticação e abertura da empresa mas, também, um indicador do quão desenvolvido é o sistema de apoio ao desenvolvimento tecnológico, externo à empresa (por vezes chamado de sistema nacional de inovação ). innoskills 18/25

19 Some a pontuação das questões 19, 20, 21, 22, 23 e 24 e escreva o total na tabela abaixo na coluna B. A pontuação máxima para a Explorar parcerias externas e incentivos é de 24 pontos. Divida a sua pontuação pelo total possível para calcular o índice da sua empresa. A empresa Styx obteve 0,708! Quanto obteve a sua empresa? Questões 19, 20, 21, 22, 23 e 24 A: Pontuação possível (Boa prática) B: Pontuação da Styx (B/A) Passo 3: Faça a sua própria tabela em Excel com os resultados de cada uma das 9 categorias do Diagnóstico de Capacidade Tecnológica e compare com o modelo de boa prática. Os resultados da melhor prática equivalem a 1 em cada uma das categorias. Vamos ver o gráfico da Styx e encontrar quais os pontos da capacidade tecnológica em que a empresa é mais fraca ou mais forte. innoskills 19/25

20 Figura 3: Perfil de capacidade da empresa 13 Aprendizagem Parcerias Consciência Pesquisa Competências Implementação Estratégia Aquisição Avaliação/selecção "Styx" Best practice Na figura 3 podemos ver que os pontos mais fracos são a Consciência, demonstrando que existe uma falta de capacidade da gestão da empresa para reconhecer o papel da tecnologia na competitividade dos seus produtos e a Pesquisa, demonstrando a falta de capacidade para acompanhar eventos externos e tendências da tecnologia. Estes são os pontos cruciais para futuro desenvolvimento e as questões significativas que devem ser colocadas à gestão da empresa Styx. Por outro lado, os pontos fortes são a Estratégia tecnológica, a Avaliação e selecção de tecnologia e a Aquisição tecnológica, mas para um desenvolvimento contínuo e coerente da empresa, estas três categorias não poderão ser ignoradas no futuro, por obterem valores óptimos no presente! Pare e pense: Agora é a sua vez! Quais são as suas forças e fraquezas na capacidade tecnológica? Não espere mais faça o gráfico no Excel agora! Quanto mais cedo encontrar as forças e fraquezas da sua empresa, mais cedo poderá tomar as acções necessárias para a ajudar. 13 World Bank, 2001, Innovation Capacity Tool: Firm level innovation in the Korean economy,p.10 innoskills 20/25

21 Cada categoria da capacidade tecnológica, compara o comportamento actual da empresa com a melhor prática possível (por exemplo, a pontuação total possível). Deve tentar saber quais as 3 piores pontuações (áreas de debilidade em relação à capacidade tecnológica) e quais são as 3 melhores pontuações (áreas fortes de capacidade tecnológica). Estas informações podem direccioná-lo para o desenvolvimento de um plano de melhoramento da capacidade tecnológica Diagnóstico por entrevista 14 O Diagnóstico por entrevista é um método de avaliação da capacidade tecnológica, mais complexo e detalhado. É baseado em 9 secções de questões. Os entrevistados deverão ser gestores de alta patente dentro da empresa e no mínimo cada entrevista deve durar uma hora. As secções de questões são baseadas nas mesmas nove categorias do Diagnóstico de Capacidade Tecnológica acima mencionadas e com as quais deve estar já familiarizado: Consciência, Pesquisa, Construção de competências tecnológicas, Estratégia, Avaliação e selecção da tecnologia, Aquisição tecnológica, Implementação e absorção da tecnologia, Aprendizagem e Explorar parcerias externas e incentivos. Esta ferramenta de diagnóstico dá-lhe a oportunidade de explorar a capacidade tecnológica com maior detalhe e de dar prosseguimento à discussão dos temas de maior relevância. Se está interessado em aprender mais sobre o Diagnóstico por entrevista e aplicá-lo à sua empresa, sugerimos que leia com atenção a secção 2.3 e visite o seguinte website (em Inglês): Sumário dos pontos-chave A capacidade tecnológica é um dos elementos fulcrais para que uma empresa seja inovadora e competitiva. Esta é, também, um indicador que demonstra a situação actual da empresa e simultaneamente uma perspectiva geral sobre as componentes tecnológicas existentes no mercado, avalia o seu valor, selecciona que tecnologia 14 World Bank, 2001, Innovation Capacity Tool: Firm level innovation in the Korean economy,p.22 innoskills 21/25

22 específica é necessária, a usa, adapta e melhora e, em certos casos, reforça a necessidade de desenvolvimento de soluções tecnológicas in-house. A questão substancial, neste contexto, é a medição da capacidade tecnológica da empresa. O Questionário simples é uma ferramenta de Diagnóstico de Capacidade Tecnológica que ajuda a determinar o nível de capacidade geral e as forças e fraquezas da empresa no que diz respeito à tecnologia. Neste capítulo aprendeu o conceito de tecnologia e como determinar a capacidade tecnológica da sua empresa usando o Diagnóstico de capacidade tecnológica. Depois deste diagnóstico já sabe como usar o nível de capacidade tecnológica da sua empresa e as forças e fraquezas para o desenvolvimento de inovação tecnológica. Se está interessado em mergulhar mais profundamente na temática da capacidade tecnológica para a sua empresa, sabe já onde encontrar o Diagnóstico por entrevista. innoskills 22/25

23 BIBLIOGRAFIA World Bank, 2001, Innovation Capacity Tool: Firm level innovation in the Korean economy Bessant,J., Developing technology capability through manufacturing strategy, International Journal of Technology Management, 1997, Vol: 14, Pages: Wikipedia - the free encyclopaedia, Wikimedia Foundation Inc, USA visto em 30 de Junho de Link para leitura complementar sobre tecnologia na Wikipedia Mesopartner, Local Economy delivery visto em 30 de Junho de 2008 Informação sobre conceitos e metodologias para lançamento, gestão, monitorização e avaliação dos processos de desenvolvimento económico local e regional WorldBank, visto em 30 de Junho de 2008 Informação sobre o Diagnóstico da capacidade tecnológica Leitura Complementar Francis, D, Bessant, J, Targeting innovation and implications for capability development, TECHNOVATION, 2005, Vol: 25, Páginas: innoskills 23/25

24 Enos, John L., The Creation of Technological Capability in Developing Countries, Thomson Learning, 1991 Oslo Manual, 3 rd Edition, Guidelines for collecting and interpreting innovation data, 2005, OECD, Eurostat, Paris. Websites RealInnovation.com, CTQ Media LLC, visto em 30 de Junho de Tools to Forecast Technology Innovations on RealInnovation portal. Websites em Português innoskills 24/25

25 GLOSSÁRIO Tecnologia O conhecimento contido nos produtos e processos e o conhecimento de criação, produção, reprodução e uso desses produtos e processos. (tradução livre de Capacidade Tecnológica Actividades que permitem à empresa o uso da tecnologia para criar vantagem competitiva. In-house Refere-se à produção de um produto ou serviço com fundos, pessoal e recursos existentes dentro da empresa. Know-how Informação na forma de invenções não patenteadas, fórmulas, designs, esboços, procedimentos e métodos, em que, juntos e acrescidos de capacidade e experiência nas mãos de um profissional, podem ajudar à produção dos produtos ou ser usado como uma vantagem competitiva. Pode, ainda, ser considerado como conhecimento operacional, de manutenção, uso ou aplicação dada a um certo produto, na sua venda, uso ou distribuição, sendo este conhecimento mantido como propriedade privada. (tradução livre de innoskills 25/25

2.3.3.1 Diagnóstico Simples e exemplo prático: Passo 2: Teste prático sobre as Forças e Fraquezas de uma empresa 1 Exemplo Prático 2 :

2.3.3.1 Diagnóstico Simples e exemplo prático: Passo 2: Teste prático sobre as Forças e Fraquezas de uma empresa 1 Exemplo Prático 2 : 2.3.3.1 Diagnóstico Simples e exemplo prático: Passo 2: Teste prático sobre as Forças e Fraquezas de uma empresa 1 Exemplo Prático 2 : 1. Consciência Refere-se à capacidade dos gestores da empresa em reconhecer

Leia mais

Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis. Paula Trindade LNEG

Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis. Paula Trindade LNEG Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis Paula Trindade LNEG Conferência Compras Públicas Sustentáveis LNEG, 25 Março 2010 Muitas organizações têm experiências em compras sustentáveis! Mas sem

Leia mais

Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) Requisitos de um projecto de IDI

Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) Requisitos de um projecto de IDI Norma Portuguesa Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) Requisitos de um projecto de IDI Gestion de la Recherche, Développement et Innovation (RDI) Exigences d'un project de RDI Management

Leia mais

2ª Parte Competindo com a Tecnologia de Informação

2ª Parte Competindo com a Tecnologia de Informação 2ª Parte Competindo com a Tecnologia de Informação Objectivos de Aprendizagem Identificar várias estratégias competitivas básicas e explicar como elas podem utilizar Tecnologias da Informação para confrontar

Leia mais

Curso-Piloto de Formação de Consultores de Negócios. Módulo 2 Compreender o próprio negócio

Curso-Piloto de Formação de Consultores de Negócios. Módulo 2 Compreender o próprio negócio José Soares Ferreira Projecto financiado com apoio da Comissão Europeia. A informação contida nesta publicação vincula exclusivamente o autor, não sendo a Comissão responsável pela utilização que dela

Leia mais

Abordagens para Inovação. Caps4

Abordagens para Inovação. Caps4 Abordagens para Inovação Caps4 Modelo do Processo de Inovação Recohecimento da Necessidade Estado corrente de necessidades e aspirações da Sociedade Adoção Utilidade Idéias Pesquisa Engenharia Produção

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

QUESTIONÁRIO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA Universidade de Coimbra Faculdade de Economia QUESTIONÁRIO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA Estimado Destinatário Encontro-me a investigar as práticas que mais estimulam a inovação nas organizações, assim como

Leia mais

JESSICA NO ORDENAMENTO JURÍDICO PORTUGUÊS. José Brito Antunes Lisboa, 18 de Fevereiro de 2008

JESSICA NO ORDENAMENTO JURÍDICO PORTUGUÊS. José Brito Antunes Lisboa, 18 de Fevereiro de 2008 JESSICA NO ORDENAMENTO JURÍDICO PORTUGUÊS José Brito Antunes Lisboa, 18 de Fevereiro de 2008 ESTRUTURA FINANCEIRA CONCEPTUAL IDEIAS CHAVE FLEXIBILIDADE na estruturação jurídica Fundos de Participação e

Leia mais

Terminologia. Comissão Técnica 169. Atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação

Terminologia. Comissão Técnica 169. Atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação Comissão Técnica 169 Atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação INTRODUÇÃO A Comissão Técnica 169 foi criada em 2007 pelo Organismo de Normalização Nacional (IPQ) no âmbito da Iniciativa "Desenvolvimento

Leia mais

1. Introdução. Gestão Orçamental. Júlia Fonseca 2010/2011. Gestão Orçamental

1. Introdução. Gestão Orçamental. Júlia Fonseca 2010/2011. Gestão Orçamental 1. Introdução Júlia Fonseca 2010/2011 CICLO DE GESTÃO Planeamento Implementação Controlo de gestão Ciclo de gestão Planeamento Feedback Implementação Controlo Planear Dirigir e Motivar Controlar PLANEAMENTO

Leia mais

Perfil Caliper de Vendas. The Inner Seller Report

Perfil Caliper de Vendas. The Inner Seller Report Perfil Caliper de Vendas The Inner Seller Report Avaliação de: Sr. João Vendedor Preparada por: Consultor Caliper exemplo@caliper.com.br Data: Perfil Caliper de Vendas The Inner Seller Report Página 1

Leia mais

José Manuel Amorim Faria

José Manuel Amorim Faria Consultoria de engenharia em Portugal e na Europa Caracterização da situação e perspectivas de futuro José Manuel Amorim Faria Membro da Direcção da APPC Abril 2011 1 Adaptado de PPT do grupo ECF European

Leia mais

Sistemas de Gestão e Monitorização Contínua de Energia. 26 de Novembro de 2009

Sistemas de Gestão e Monitorização Contínua de Energia. 26 de Novembro de 2009 Sistemas de Gestão e Monitorização Contínua de Energia 26 de Novembro de 2009 Estrutura do documento 1. Empresas e a Energia 2. Gestão de Energia 3. EWebReport 4. Exemplo Lisboa ENova Estrutura do documento

Leia mais

Adaptação com Base na Comunidade Lista de Controlo do Plano de Implementação do Projecto

Adaptação com Base na Comunidade Lista de Controlo do Plano de Implementação do Projecto Adaptação com Base na Comunidade Lista de Controlo do Plano de Implementação do Projecto Contexto do Projecto Contexto Ambiental Descrever as calamidades climáticas presentes (eventos e condições) afectando

Leia mais

Auxiliar empresários dos mais variados segmentos a encontrar soluções para gerir seus negócios nas áreas administrativa, financeira e de custos.

Auxiliar empresários dos mais variados segmentos a encontrar soluções para gerir seus negócios nas áreas administrativa, financeira e de custos. NOSSO OBJETIVO Auxiliar empresários dos mais variados segmentos a encontrar soluções para gerir seus negócios nas áreas administrativa, financeira e de custos. CONSULTORIA EMPRESARIAL Assessoria Quando

Leia mais

DANCELIDOO: UMA FERRAMENTA COLABORATIVA DE COMPOSIÇÃO MUSICAL PARA CRIANÇAS, POR CRIANÇAS

DANCELIDOO: UMA FERRAMENTA COLABORATIVA DE COMPOSIÇÃO MUSICAL PARA CRIANÇAS, POR CRIANÇAS DANCELIDOO: UMA FERRAMENTA COLABORATIVA DE COMPOSIÇÃO MUSICAL PARA CRIANÇAS, POR CRIANÇAS Ricardo Gonçalves, Paula Alexandra Silva, Rui Melo, Ademar Aguiar Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto,

Leia mais

ZA4894. Country Specific Questionnaire Portugal

ZA4894. Country Specific Questionnaire Portugal ZA4894 Flash Eurobarometer 212 (Attitudes towards the planned EU pilot project "Erasmus for Young Entrepreneurs" Young would-be and young existing entrepreneurs) Country Specific Questionnaire Portugal

Leia mais

NetACT WORKSHOP CALUQUEMBE - ANGOLA 2013

NetACT WORKSHOP CALUQUEMBE - ANGOLA 2013 NetACT WORKSHOP CALUQUEMBE - ANGOLA 2013 PLANEAMENTO ESTRATÉGICO Façá-lo na dependência de Deus Leitura: Isaias 30: 1-5 Versiculo chave: Vs 1 O Senhor declara: Ai de vós, filhos rebeldes, que fazeis projectos

Leia mais

A experiência de um avaliador: o mais importante dos projectos são as empresas

A experiência de um avaliador: o mais importante dos projectos são as empresas A experiência de um avaliador: o mais importante dos projectos são as empresas Ondina Afonso Associação INTEGRALAR Intervenção de Excelência no Sector Agro- Alimentar Porto, 7 de Maio de 2009 Semana Europeia

Leia mais

MBA em Gerenciamento de Projetos. Teoria Geral do Planejamento. Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula

MBA em Gerenciamento de Projetos. Teoria Geral do Planejamento. Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula MBA em Gerenciamento de Projetos Teoria Geral do Planejamento Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula SOBRAL - CE 2014 O que é Planejamento É um processo contínuo e dinâmico que consiste em um

Leia mais

Projecto KTForce. Knowledge Transfer joint forces for efficient innovation policies. INTERREG EUROPE Info Day. Lisboa, 25 Junho 2015

Projecto KTForce. Knowledge Transfer joint forces for efficient innovation policies. INTERREG EUROPE Info Day. Lisboa, 25 Junho 2015 Projecto KTForce Knowledge Transfer joint forces for efficient innovation policies INTERREG EUROPE Info Day Lisboa, 25 Junho 2015 Agenda 1. Contextualização 2. Origem do projecto 3. Programa de co-financiamento

Leia mais

O que é o programa Liderança Para a Mudança (LPM)?

O que é o programa Liderança Para a Mudança (LPM)? O que é o programa Liderança Para a Mudança (LPM)? O Liderança para a Mudança é um programa de aprendizagem activa para o desenvolvimento dos enfermeiros como líderes e gestores efectivos num ambiente

Leia mais

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) 30.9.2005 L 255/1 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CE) N. o 1552/2005 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 7 de Setembro de 2005 relativo às estatísticas da

Leia mais

Recursos-chave para Gestores de Projecto Guia 3 Pensamento Crítico Auto-estudo Para o Gestor de Projecto

Recursos-chave para Gestores de Projecto Guia 3 Pensamento Crítico Auto-estudo Para o Gestor de Projecto Guia 3 Pensamento Crítico Auto-estudo Para o Gestor de Projecto Objectivos de aprendizagem Depois de ter lido o material de consulta do Guia de Pensamento Crítico e ter concluído este guia de estudo,

Leia mais

[O contributo do consultor na implementação de SGQ e melhoria da qualidade dos serviços]

[O contributo do consultor na implementação de SGQ e melhoria da qualidade dos serviços] Promovemos a Sustentabilidade do seu negócio [O contributo do consultor na implementação de SGQ e melhoria da qualidade dos serviços] sexta-feira, 1 de Abril de 2011 Toda e qualquer organização, confronta-se

Leia mais

Guia de recomendações para implementação de OI em PME s

Guia de recomendações para implementação de OI em PME s Guia de recomendações para implementação de OI em PME s 0682_CLOUDPYME2_1_E 1.- AS PMES As pme s são fundamentais para a economía. Na União Europeia, as 98% das empresas são PME S. Em Espanha, segundo

Leia mais

Novas tendências no relato de sustentabilidade: GRI G4 e Relatório Integrado

Novas tendências no relato de sustentabilidade: GRI G4 e Relatório Integrado www.pwc.pt/academy Novas tendências no relato de sustentabilidade: GRI G4 e Relatório Integrado PwC s Academy Formação de profissionais para profissionais, com qualidade e distintiva. Novas tendências

Leia mais

A GESTÃO DA INOVAÇÃO APCER

A GESTÃO DA INOVAÇÃO APCER A GESTÃO DA INOVAÇÃO APCER A Gestão da Inovação Proposta de Utilização do Guia de Boas Práticas de IDI e das ferramentas desenvolvidas no âmbito da iniciativa DSIE da COTEC para o desenvolvimento do sistema

Leia mais

Capítulo 3 Estratégia e análise de recursos humanos

Capítulo 3 Estratégia e análise de recursos humanos slide 1 Capítulo 3 Estratégia e análise de recursos humanos slide 2 Objetivos de aprendizagem 1. Explicar por que o planejamento estratégico é importante para todos os gestores. 2. Explicar com exemplos

Leia mais

Prospecção de conhecimento no setor público. Lúcia Melo Presidente

Prospecção de conhecimento no setor público. Lúcia Melo Presidente Prospecção de conhecimento no setor público Lúcia Melo Presidente Abril 2006 Questões a considerar Qual a importância de estudos prospectivos para um país? Como pensar e debater o futuro? Como prospectar

Leia mais

A Norma NP 4457:2007 e as Vantagens da Certificação Workshop de sensibilização para a certificação IDI Évora 16 Dezembro. Miguel Carnide - SPI

A Norma NP 4457:2007 e as Vantagens da Certificação Workshop de sensibilização para a certificação IDI Évora 16 Dezembro. Miguel Carnide - SPI Miguel Carnide - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. A NORMA NP 4457:2007 REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO DA IDI 3. AS VANTAGENS DA CERTIFICAÇÃO EM IDI 2 01.

Leia mais

PROJECTO PROMED - 2011/2012. A função formativa da avaliação externa. Guião de apresentação de práticas PROMED

PROJECTO PROMED - 2011/2012. A função formativa da avaliação externa. Guião de apresentação de práticas PROMED 1 Caracterização da escola e suas concepções sobre avaliação O Colégio de Nossa Senhora da Paz é uma escola do EPC (ensino particular e cooperativo), propriedade da Província Portuguesa das Irmãs de Santa

Leia mais

1. Introdução O que é um relatório Organização de um relatório Identificação As 4 questões...

1. Introdução O que é um relatório Organização de um relatório Identificação As 4 questões... Cabeçalho da secção 1 Índice 1. Introdução...1 1.1. O que é um relatório...1 2. Organização de um relatório...2 2.1. Identificação...2 2.2. As 4 questões...2 2.3. Informação adicional...2 2.4. Estrutura...2

Leia mais

Ferramentas recomendadas para o PMER da advocacia

Ferramentas recomendadas para o PMER da advocacia Ferramentas recomendadas para o PMER da advocacia 4. Mudança mais significativa Quando a devo usar? Para uma avaliação periódica das mudanças que surjam devido ao nosso trabalho. O que faz? É um processo

Leia mais

O Design (layout) será personalizado se identificando com a empresa e com o que ela produz e/ou serviço que ela presta.

O Design (layout) será personalizado se identificando com a empresa e com o que ela produz e/ou serviço que ela presta. Largo Dom Gonçalo, Prédio Vitória, 2º A. Tell: +258 82 6794363 E-mail: mudaca@gmail.com Maputo Moçambique Ano: 2013 A EMPRESA A PRODEP, Lda é uma empresa jovem constituido por um grupo de profissionais

Leia mais

Insight for a better planet SOLUÇÕES EM PLANEJAMENTO, AGENDAMENTO E OTIMIZAÇÃO FLORESTAL

Insight for a better planet SOLUÇÕES EM PLANEJAMENTO, AGENDAMENTO E OTIMIZAÇÃO FLORESTAL Insight for a better planet SOLUÇÕES EM PLANEJAMENTO, AGENDAMENTO E OTIMIZAÇÃO FLORESTAL www.remsoft.com 1 Excelência em planejamento e otimização de processos decisórios Líder em tecnologias de otimização

Leia mais

[ESBOÇO] Reunião Especial da OMS, FAO e UNICEF. sobre Principais Comportamentos para o Controlo da Gripe Aviária. Resumo e Recomendações da Reunião

[ESBOÇO] Reunião Especial da OMS, FAO e UNICEF. sobre Principais Comportamentos para o Controlo da Gripe Aviária. Resumo e Recomendações da Reunião [ESBOÇO] Reunião Especial da OMS, FAO e UNICEF sobre Principais Comportamentos para o Controlo da Gripe Aviária (de 14 a 16 de Março de 2006) Resumo e Recomendações da Reunião Antecedentes O alastramento

Leia mais

Avaliação do nível de inovação tecnológica: desenvolvimento e teste de uma metodologia

Avaliação do nível de inovação tecnológica: desenvolvimento e teste de uma metodologia Avaliação do nível de inovação tecnológica: desenvolvimento e teste de uma metodologia Prof. Ms. Fábio Gomes da Silva (UTFPR/UNIÃO) fabio.gsilva@terra.com.br Profª Ms. Adriane Hartman (UTFPR/UNIÃO) adriane.h@terra.com.br

Leia mais

EDUCAÇÃO & NEGÓCIOS. Será que estamos preparados para a nova era da instantaneidade?

EDUCAÇÃO & NEGÓCIOS. Será que estamos preparados para a nova era da instantaneidade? EDUCAÇÃO & NEGÓCIOS Será que estamos preparados para a nova era da instantaneidade? FATEA Lorena 27/09/2011 TEMAS ABORDADOS: Como aprendemos? A nova geração de empreendedores e profissionais Cenário profissional

Leia mais

PROJECTO ÂNCORA QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO NO SECTOR DAS TICE

PROJECTO ÂNCORA QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO NO SECTOR DAS TICE Pólo de Competitividade das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica TICE.PT PROJECTO ÂNCORA QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO NO SECTOR DAS TICE Qualificação e Certificação em Gestão da Investigação,

Leia mais

Trabalho apresentado para obtenção do Título de Especialista (Desp. N.º 8590/2010 de 20 de Maio)

Trabalho apresentado para obtenção do Título de Especialista (Desp. N.º 8590/2010 de 20 de Maio) Trabalho apresentado para obtenção do Título de Especialista (Desp. N.º 8590/2010 de 20 de Maio) IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO DE QUALIDADE E AMBIENTE DE ACORDO COM OS REFERENCIAIS NORMATIVOS

Leia mais

INDEG/ISCTE GRELHAS DE ANÁLISE/ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA. (Adaptado de Nutt & Backoff, 1992)

INDEG/ISCTE GRELHAS DE ANÁLISE/ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA. (Adaptado de Nutt & Backoff, 1992) INDEG/ISCTE GRELHAS DE ANÁLISE/ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA (Adaptado de Nutt & Backoff, 1992) A. Instruções para Delphi Contexto histórico A Grelha de orientação estratégica A Grelha de eventos e tendências

Leia mais

Benchmarking Internacional de Transferência de Tecnologia: União Europeia. Divanildo Monteiro

Benchmarking Internacional de Transferência de Tecnologia: União Europeia. Divanildo Monteiro Benchmarking Internacional de Transferência de Tecnologia: União Europeia Divanildo Monteiro (divanildo@utad.pt) A competição global que as empresas enfrentam obriga à adopção de novas tecnologias e ao

Leia mais

Pós-graduação em Turismo e Gestão Hoteleira

Pós-graduação em Turismo e Gestão Hoteleira Pós-graduação em Turismo e Gestão Hoteleira Acreditamos que a educação é essencial para o desenvolvimento das nações. Trabalhamos em conjunto com os alunos para contribuir para o desenvolvimento de líderes

Leia mais

Mudar a mentalidade das organizações. Carlos Telles de Freitas

Mudar a mentalidade das organizações. Carlos Telles de Freitas Mudar a mentalidade das organizações através s da Logística Carlos Telles de Freitas Historicamente a logística foi sempre factor crítico de competitividade das nações. A logística é o sector da empresa

Leia mais

MENTEE Mentoring, Networking e Formação para Empreendedores Europeus

MENTEE Mentoring, Networking e Formação para Empreendedores Europeus MENTEE Mentoring, Networking e Formação para Empreendedores Europeus Proj.n.º: 2014-1-PL01-KA202-003383 Quadro de Competências-Chave para o Empreendedorismo Maio 2015 Índice 1. Introdução...3 2. Quadro

Leia mais

MATERIAL DE FORMAÇÃO COM BASE NOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM

MATERIAL DE FORMAÇÃO COM BASE NOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM MATERIAL DE FORMAÇÃO COM BASE NOS RESULTADOS DA APRENDIZAGEM Organizar o Programa Educativo SFA-Fomentar novas qualificações e novos métodos de ensino para favorecer o desenvolvimento do SISTEMA DE FORMAÇÃO

Leia mais

Tecnologias aplicadas à Inteligência Empresarial e Inteligência Competitiva e o Brasil?

Tecnologias aplicadas à Inteligência Empresarial e Inteligência Competitiva e o Brasil? Tecnologias aplicadas à Inteligência Empresarial e Inteligência Competitiva e o Brasil? Daniela Ramos Teixeira Esse artigo mostra uma pequena amostra das nossas conclusões sobre a evolução e o crescimento

Leia mais

Criar condições de Segurança e de uma Paz Durável para Todos

Criar condições de Segurança e de uma Paz Durável para Todos Memorando do Workshop 5 http://jaga.afrique-gouvernance.net Criar condições de Segurança e de uma Paz Durável para Todos Contexto e Problemática De acordo com os termos de referência, o Workshop 5 referente

Leia mais

Módulo 7. NBR ISO Interpretação dos requisitos: 4.3.3, 4.4, 4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, Exercícios

Módulo 7. NBR ISO Interpretação dos requisitos: 4.3.3, 4.4, 4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, Exercícios Módulo 7 NBR ISO 14001 - Interpretação dos requisitos: 4.3.3, 4.4, 4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, 4.4.5 Exercícios 4.3 Planejamento 4.3.3 Objetivos e metas e programa de gestão ambiental A organização deve

Leia mais

Avaliação Prática de Governação

Avaliação Prática de Governação Avaliação Prática de Governação Tomando em consideração os limites de tempo e recursos dos implementadores, as ferramentas da série Straight to the Point (Directo ao Ponto), da Pathfinder International,

Leia mais

Sistemas de Gestão da IDI Ferramenta para a promoção da competitividade da empresa

Sistemas de Gestão da IDI Ferramenta para a promoção da competitividade da empresa centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Sistemas de Gestão da IDI Ferramenta para a promoção da competitividade da empresa Sofia David CTCV - Sistemas de Gestão e Melhoria Auditório

Leia mais

CERTIFICAÇÃO. Sistema de Gestão

CERTIFICAÇÃO. Sistema de Gestão CERTIFICAÇÃO Sistema de Gestão A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC) tem implementados e certificados os Sistemas de Gestão da Qualidade, Segurança Alimentar e Ambiente, em alinhamento com as

Leia mais

Guia do Formador de Igualdade de Oportunidades e Manual do Participante

Guia do Formador de Igualdade de Oportunidades e Manual do Participante CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO Guia do Formador de Igualdade de Oportunidades e Manual do Participante Produção apoiada pelo Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), co-financiado

Leia mais

A REESTRUTURAÇÃO DE EMPRESAS VIA CAPITAL DE RISCO

A REESTRUTURAÇÃO DE EMPRESAS VIA CAPITAL DE RISCO A REESTRUTURAÇÃO DE EMPRESAS VIA CAPITAL DE RISCO I- INTRODUÇÃO Como uma onda que escava a falésia sem descanso, a globalização fustiga a sociedade e as empresas portuguesas, obrigando-as a ter de inovar

Leia mais

CAPÍTULO 2 SISTEMAS ORIENTADOS PELO MERCADO

CAPÍTULO 2 SISTEMAS ORIENTADOS PELO MERCADO CAPÍTULO 2 SISTEMAS ORIENTADOS PELO MERCADO 1 A evolução do ambiente competitivo (dos mercados) Produção orientada pelo produto (product-driven) -produzir o mais possível ao mais baixo custo ( a eficiência

Leia mais

2 Aspectos inerentes às empresas para obtenção de vantagens competitiva

2 Aspectos inerentes às empresas para obtenção de vantagens competitiva 2 Aspectos inerentes às empresas para obtenção de vantagens competitiva O presente capítulo aborda os aspectos inerentes às empresas para a geração de vantagens competitiva, tendo com isso, o intuito de

Leia mais

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT PROJECTOS DE I&DT EMPRESAS INDIVIDUAIS AVISO N.º 15 / SI/ 2009 REFERENCIAL DE ANÁLISE DO MÉRITO DO PROJECTO Regra geral, o indicador MP (Mérito do Projecto) é determinado através

Leia mais

Business to Business (B2B) é o nome dado ao comércio praticado por fornecedores e clientes empresariais. O conceito do e-commerce B2B pode

Business to Business (B2B) é o nome dado ao comércio praticado por fornecedores e clientes empresariais. O conceito do e-commerce B2B pode P U B L I C A Ç Ã O N º 1 7 7 J U L H O 2 0 1 0 B2B PONTOS DE INTERESSE: Conceito Principais desafios do B2B Business to Business (B2B) é o nome dado ao comércio praticado por fornecedores e clientes empresariais.

Leia mais

Benchmark. Professor Douglas Pereira da Silva Aula 8. Aula 8 DPS Final

Benchmark. Professor Douglas Pereira da Silva Aula 8. Aula 8 DPS Final Benchmark Professor Douglas Pereira da Silva Aula 8 1 Definições O benchmarking é um dos mais úteis instrumentos de gestão para melhorar o desempenho das empresas e conquistar a superioridade em relação

Leia mais

Por Constantino W. Nassel

Por Constantino W. Nassel NORMA ISO 9000 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001:2000 REQUISITOS E LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO Por Constantino W. Nassel CONTEÚDOS O que é a ISO? O que é a ISO 9000? Histórico Normas

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL (SGSA)

SISTEMA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL (SGSA) SISTEMA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL (SGSA) Manual (Resumo) www.bpc.ao Call Center - 226 444 000 14 de Setembro de 2015 SISTEMA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL (SGSA) Fundamentos do SGSA O Banco de Poupança

Leia mais

Software PHC com MapPoint 2007

Software PHC com MapPoint 2007 Software PHC com MapPoint 2007 Descritivo completo A integração entre o Software PHC e o Microsoft MapPoint permite a análise de informação geográfica (mapas, rotas e análise de dispersão), baseada em

Leia mais

Factores-chave para a Gestão da Inovação

Factores-chave para a Gestão da Inovação Factores-chave para a Gestão da Inovação Uma proposta João M. Alves da Cunha CCDR Alg, Maio de 009 Introdução O Innovation Scoring enquanto instrumento de apoio à gestão da Inovação SG IDI Sistema de Gestão

Leia mais

Isabel Caetano 13 de Dezembro de 2010

Isabel Caetano 13 de Dezembro de 2010 Isabel Caetano 13 de Dezembro de 2010 O que é o Barómetro? O que é o Barómetro Inovação? é uma plataforma que visa disponibilizar informações sobre a inovação em Portugal Quais os objectivos dessa plataforma?

Leia mais

A introdução de quadros de garantia da qualidade no Ensino e Formação Profissionais (EFP) tornouse uma prioridade nos últimos anos.

A introdução de quadros de garantia da qualidade no Ensino e Formação Profissionais (EFP) tornouse uma prioridade nos últimos anos. A introdução de quadros de garantia da qualidade no Ensino e Formação Profissionais (EFP) tornouse uma prioridade nos últimos anos. Para efeitos de implementação do Quadro de Referência Europeu de Garantia

Leia mais

Podemos concluir que, em última análise, todas elas se reduzem a dois factores essenciais:

Podemos concluir que, em última análise, todas elas se reduzem a dois factores essenciais: 4. As Estratégias Possíveis 4.1 Introdução Como vimos anteriormente, compete à Estratégia identificar os factoreschave de negócio em que possa estar baseada a vantagem competitiva da empresa, para assim

Leia mais

Panorama da Inovação no Brasil. Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014

Panorama da Inovação no Brasil. Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014 Panorama da Inovação no Brasil Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014 INTRODUÇÃO Sobre o Relatório O presente relatório é uma avaliação do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC sobre as práticas de gestão

Leia mais

O desafio da profissão da qualidade

O desafio da profissão da qualidade O desafio da profissão da Para todas as organizações, o desenvolvimento de produtos e serviços de alta é essencial. As consequências do fracasso são cada vez mais significativas no mundo de hoje de aumento

Leia mais

Mestrado em Engenharia Alimentar. ISO (Métodos Quantitativos em melhoria de processos) Six Sigma

Mestrado em Engenharia Alimentar. ISO (Métodos Quantitativos em melhoria de processos) Six Sigma Mestrado em Engenharia Alimentar ISO 13053 (Métodos Quantitativos em melhoria de processos) Six Sigma Proposta de trabalho para a aula: - Fazerem uma revisão sobre a Metodologia DMAIC - Breve revisão sobre

Leia mais

Carina Gonçalves, Carlos Dimas e Cátia Silva

Carina Gonçalves, Carlos Dimas e Cátia Silva Gestão da Qualidade 1 Índice Introdução... 3 Objectivo geral... 4 Objectivos específicos... 4 Qualidade... 5 Gestão da Qualidade Total (TQM)... 6 Os princípios básicos da qualidade total são:... 7 Qualidade

Leia mais

TENDÊNCIAS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INDÚSTRIA

TENDÊNCIAS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INDÚSTRIA TENDÊNCIAS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INDÚSTRIA No relatório Science, Technology and Industry Outlook, publicado em dezembro de 2002, a OCDE afirma que os investimentos em ciência, tecnologia e inovação

Leia mais

Módulo Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte

Módulo Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte Módulo 3 4. Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte Sistemas de gestão da qualidade Requisitos 4 Contexto da organização 4.1 Entendendo a organização

Leia mais

Exercícios 2ª Avaliação

Exercícios 2ª Avaliação Exercícios 2ª Avaliação Resposta dos exercícios realizados em sala 1 O gerenciamento moderno da qualidade e o gerenciamento moderno de projetos estão alinhados em relação a: A. Satisfação do cliente B.

Leia mais

(RSCECE e RCCTE) e a posição ocupada por Portugal no ranking do potencial de crescimento do mercado das energias renováveis

(RSCECE e RCCTE) e a posição ocupada por Portugal no ranking do potencial de crescimento do mercado das energias renováveis As metas ambientais fixadas pela União Europeia para 2020 (aumento da eficiência energética e da utilização de energias renováveis em 20%), a recente legislação criada para o sector dos edifícios (RSCECE

Leia mais

NavegadorContábil. Sim. Não. Sim. Não. Número 13-20 de agosto de 2010. Contabilização de operações de duplicata descontada e vendor

NavegadorContábil. Sim. Não. Sim. Não. Número 13-20 de agosto de 2010. Contabilização de operações de duplicata descontada e vendor NavegadorContábil Número 13-20 de agosto de 2010 Contabilização de operações de duplicata descontada e vendor Introdução Muitas empresas no Brasil, na administração de seu capital de giro, fazem uso de

Leia mais

Local e Data: A GESTÃO DA INOVAÇÃO

Local e Data: A GESTÃO DA INOVAÇÃO A GESTÃO DA INOVAÇÃO Enquadramento: O ambiente no qual hoje actuam as empresas mudou radicalmente: imprevisibilidade, turbulência, mudança, rapidez,..., são constantes do processo de decisão. Num mundo

Leia mais

Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para a Educação e Formação Profissionais (Quadro EQAVET)

Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para a Educação e Formação Profissionais (Quadro EQAVET) Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para a Educação e Formação Profissionais (Quadro EQAVET) O que é? Modelo para garantir a qualidade das escolas profissionais implementado em toda a

Leia mais

Roadmap para Implementação e Certificação ISO Mário Rui Costa

Roadmap para Implementação e Certificação ISO Mário Rui Costa 1 1 Roadmap para Implementação e Certificação ISO 20000-1 Mário Rui Costa TÓPICOS O que é a ISO 20000-1? Porquê implementar? Custos Ponto de partida Papéis e Responsabilidades Implementação Preparação

Leia mais

CONTACTO. Programas Internacionais de Educação e Formação VAMED Management & Service GmbH Sterngasse 5, A-1230 Viena, Áustria

CONTACTO. Programas Internacionais de Educação e Formação VAMED Management & Service GmbH Sterngasse 5, A-1230 Viena, Áustria PARCEIROS A VAMED está apta a fornecer cursos e programas de formação de elevada qualidade orientados para a actividade prática, recorrendo não apenas a especialistas da VAMED, mas também da sua rede de

Leia mais

IVA As recentes alterações legislativas

IVA As recentes alterações legislativas As recentes alterações legislativas Dezembro de 2012 2 IVA Serão as recentes alterações legislativas assim tão relevantes? 3 IVA Decreto-Lei n.º 197/2012 Decreto-Lei n.º 198/2012 Alterações em matéria

Leia mais

Compras públicas Trabalhar com o mercado para o desenvolvimento de soluções sustentáveis

Compras públicas Trabalhar com o mercado para o desenvolvimento de soluções sustentáveis Compras públicas Trabalhar com o mercado para o desenvolvimento de soluções sustentáveis Ver os últimos resultados do projecto em: www.smart-spp.eu Apoiado por: O projecto SMART SPP (2008-2011) vai implementar

Leia mais

Livro Verde sobre regimes europeus de pensões adequados, sustentáveis e seguros

Livro Verde sobre regimes europeus de pensões adequados, sustentáveis e seguros Livro Verde sobre regimes europeus de pensões adequados, sustentáveis e seguros Useful links Download PDF version A Comissão convida todos os interessados a responder às questões enunciadas no Livro Verde,

Leia mais

CONCEPÇÕES DE ESCOLA INCLUSIVA EM ALGUNS PAÍSES EUROPEUS

CONCEPÇÕES DE ESCOLA INCLUSIVA EM ALGUNS PAÍSES EUROPEUS Conferência Internacional Psicologia e Educação: Práticas, Formação e Investigação Universidade da Beira Interior 26 a 28 de Março/2009 CONCEPÇÕES DE ESCOLA INCLUSIVA EM ALGUNS PAÍSES EUROPEUS Maria Luísa

Leia mais

CURSO PRÁTICO DE TRANSIÇÃO PARA O

CURSO PRÁTICO DE TRANSIÇÃO PARA O CURSO PRÁTICO DE TRANSIÇÃO PARA O Está preparado para a transição para o SNC? Sabe o que vai fazer depois da conversão do código de contas? Já decidiu as suas políticas contabilísticas? Participe num curso

Leia mais

Dicas de Segurança sobre Virus

Dicas de Segurança sobre Virus Dicas de Segurança sobre Virus Utilize uma boa aplicação antivírus e actualizea regularmente Comprove que o seu programa antivírus possui os seguintes serviços: suporte técnico, resposta de emergência

Leia mais

Workshop da CT 150 SC 4 Avaliação do desempenho ambiental

Workshop da CT 150 SC 4 Avaliação do desempenho ambiental Workshop da CT 150 SC 1 Sistemas de gestão ambiental SC 2 Auditorias ambientais SC 3 Rotulagem ambiental SC 4 Avaliação do desempenho ambiental SC 5 Avaliação do ciclo de vida SC 6 Termos e definições

Leia mais

INSTRUMENTOS ESTRATÉGICOS DE EMPREENDEDORISMO SOCIAL

INSTRUMENTOS ESTRATÉGICOS DE EMPREENDEDORISMO SOCIAL UNIVERSIDADE DE AVEIRO Workshop sobre teoria e práticas do empreendedorismo social Clara Cruz Santos INSTRUMENTOS ESTRATÉGICOS DE EMPREENDEDORISMO SOCIAL publicado em 2002 (1ª edição) de Gregory Dees;

Leia mais

ENCONTRE MAIS CLIENTES SEM PROCURAR,

ENCONTRE MAIS CLIENTES SEM PROCURAR, ENCONTRE MAIS CLIENTES SEM PROCURAR, OU MELHOR AINDA, SEJA ENCONTRADO POR QUEM EFECTIVAMENTE PROCURA OS SERVIÇOS E PRODUTOS QUE VOCÊ FORNECE Enquanto lê estas linhas, os seus potenciais clientes estão

Leia mais

A importância da Contabilidade e da Gestão Estratégica nas empresas familiares. Lúcia Lima Rodrigues Universidade do Minho

A importância da Contabilidade e da Gestão Estratégica nas empresas familiares. Lúcia Lima Rodrigues Universidade do Minho A importância da Contabilidade e da Gestão Estratégica nas empresas familiares Lúcia Lima Rodrigues Universidade do Minho 1 Agenda Definição de empresa familiar (EF) Principais desafios das empresas familiares

Leia mais

Cursos Recomendados TOPIC: COMMUNICATION SKILLS MANAGEMENT AND LEADERSHIP TIME MANAGEMENT

Cursos Recomendados TOPIC: COMMUNICATION SKILLS MANAGEMENT AND LEADERSHIP TIME MANAGEMENT Cursos Recomendados TOPICS: COMMUNICATION SKILLS MANAGEMENT AND LEADERSHIP TIME MANAGEMENT TOPIC: COMMUNICATION SKILLS Módulo: Competências relacionais do gestor M144 Duração 30 min. Adquirir as competências-base

Leia mais

Saber como pode o benchmarking ajudar a sua empresa. Identificar processos, desenvolvidos por empresas que usam o benchmarking

Saber como pode o benchmarking ajudar a sua empresa. Identificar processos, desenvolvidos por empresas que usam o benchmarking 5.3 Processo de Benchmarking Palavras-chave Benchmark, engenharia inversa, gestão do desempenho Objectivos de aprendizagem Este módulo vai apresentar-lhe o processo de comparação e medida contínuas dos

Leia mais

RESUMO (SUMMARY IN PORTUGUESE)

RESUMO (SUMMARY IN PORTUGUESE) RESUMO (SUMMARY IN PORTUGUESE) Introdução Empresas que são incapazes de gerenciar adequadamente os impactos sociais de suas operações dificilmente conseguirão obter e manter uma licença social para operar,

Leia mais

1 Reconhecimento 1. ESTATÍSTICAS DE QUALIDADE SÃO IMPORTANTES PARA O. 1 Reconhecimento NSDS GUIDELINES (

1 Reconhecimento 1. ESTATÍSTICAS DE QUALIDADE SÃO IMPORTANTES PARA O. 1 Reconhecimento NSDS GUIDELINES ( OsGovernos e as altas autoridades dos sistemas nacionais de estatísticas devem tomar a consciência e reconhecer que as estatísticas são indispensáveis para o desenvolvimento, que o sistema de estatística

Leia mais