Mapeamento da Pobreza em Moçambique: Desagregação das Estimativas da Pobreza e Desigualdade aos Níveis de Distrito e Posto Administrativo

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1 Ministério do Plano e Finanças Direcção Nacional do Plano e Orçamento Departamento de Programação Macroeconómica Repartição de Estudos e Políticas Sectoriais Mapeamento em Moçambique: Desagregação das Estimativas e Desigualdade aos Níveis de Distrito e Posto Administrativo Janeiro 2002

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3 FICHA TÉCNICA Título: Mapeamento em Moçambique: Desagregação das Estimativas e Desigualdade aos Níveis de Distrito e Posto Administrativo Edicção: Departamento de Programação Macroeconómica Coordenação e revisão: Cristina Matusse Compilação: Virgulino Nhate e Kenneth Simler 1 Propriedade: Ministério de Plano e Finanças, Direcção Nacional do Plano e Orçamento Endereço: Av. Ahmed Sekou Touré n o 21-7 o andar Telefones: Fax: Kenneth Simler é do Instituto Internacional de Pesquisa em Politicas Alimentares (IFPRI). Esta Instituição dá assistencia técnica ao Ministério do Plano e Finanças.

4 Resumo O interesse no uso de direccionamento como forma de melhorar o custo-efectividade dos programas de redução da pobreza e insegurança alimentar tem aumentado bastante nos últimos anos por parte dos pesquisadores e fazedores de políticas (Minot, 1998). Este interesse pode ser visto no esforço dos Governos, das organizações não governamentais e instituições multilaterais em aumentar as despesas públicas nos serviços sociais, na protecção das camadas mais pobres como também nos subsídios dados aos mais pobres. Como resultado destes esforços nota-se que devido ao fraco direccionamento de tais programas, os benefícios dos investimento vão mais para os não pobres para além do grupo alvo requerido (Grosh, 1994, Castro-Leal et al, 1999). As estimativas da pobreza aos níveis mais baixo (distritos, postos administrativos) vão nos ajudar no melhoramento do alcance dos locais e grupos mais pobres em programas de combate a pobreza. As estatísticas mais desagregadas, tanto das estimativas da pobreza ou de outro tipo de análise são dificultadas muitas das vezes pela limitação nas amostras nos inquéritos. Para o nosso caso, o Inquérito aos Agregados Familiares Sobre as Condições de Vida (IAF96/97) recolheu muita informação a cerca das despesas nos agregados familiares e outro tipo de informação que foi suficiente para se fazer as análises da pobreza no país, mas que os resultados não podiam ir para além do nível da província, devido a representatividade (amostra bastante pequena ). Por outro lado, Em 1997 o Instituto Nacional de Estatística (INE) realizou o II Recenseamento Geral da População e Habitação que abrangeu toda a população do país e que para além da contagem da população recolhia informação referente as características de Habitação, níveis educacionais, fontes de água, posse de latrina/sanita, situação ocupacional (emprego) e outro tipo de informação que mostra a situação do agregado familiar e que pode ser usada como indicadores aproximados da situação do bem estar das famílias. Como se pode depreender, essa base de dados não sofre de problemas do tamanho da amostra, como é uma contagem completa da população de um país mas contém pouca informação relacionada directamente aos recursos dos agregados familiares (informação sobre despesas). Dada a importância de se ter as estimativas da pobreza e desigualdade aos níveis de distritos e postos administrativos, que não era possível obter só usando os dados do IAF, desenvolveu-se uma metodologia que usa as duas bases de dados (Censo e IAF) aproveitando a parte mais forte que cada uma possui. Em breves palavras, a metodologia, consiste em: i) identificação das variáveis comuns nas duas fontes de dados; ii) determinação da relação entre estas variáveis e o bem-estar dos agregados familiares ; iii) Aplicação da relação estatística aos dados do censo para estimar os níveis de pobreza (esta metodologia é descrita com mais detalhes em Elbers, Lanjouw e Lanjouw (2000). A base da aproximação desta metodologia é que as despesas de consumo per capita dos agregados familiares Y h estão relacionadas com as características observadas dos mesmos agregados familiares (X h ) que podem ser ligados ao nível dos mesmos (agregados familiares) nas duas bases de dados ( IAF96/97 e Censo da população de 1997). 2

5 Como resultados pode-se ver que: i) a incidência da pobreza 2 ao nível dos distritos mostra grande variabilidade entre os distritos dentro da mesma província. Isto significando que as médias da incidência da pobreza ao nível da província obtidas na avaliação Nacional da pobreza e nos perfis provínciais, são resultado duma grande heterogeneidade da situação da pobreza nos diferentes distritos. A mesma interpretação é válida ao descermos para os postos administrativos. Dentro do mesmo distrito encontra-se uma grande variabilidade na incidência da pobreza, existindo postos com muito baixa incidência da pobreza e outros com incidência muito alta. ii) Os distritos com maior incidência da pobreza em maior parte dos casos são habitados por pouca gente, onde se pode ver que o a concentração dos pobres não é nos locais com maior indcidencia da pobreza mas em locais densamente povoados. iii) Encontra-se uma relação bastante forte entre a condição das estradas e a incidência da pobreza. Locais atravessados por estradas em boas condições são relativamente menos pobres em relação aos locais atravessados por estradas noutras condições (razoavel, má, intransitavel). iv) Os níveis de desigualdade são muito maiores e as desigualdades dentro do mesmo local são mais maiores que entre os locais. Todas as capitais provínciais apresentam o índice desigualdae acima de 0,46. Com esta situação de grande heterogeniedade, programas de combate a pobreza que queiram maximar a utilidade dos recursos, devem tomarem como base de direccionamento os postos administrativos. Deve-se fortalecer a rede de estradas em boas condicoes de transitabilidade no pais de modo a permitir maior circulação de pessoas e bens e aumentar os níveis de comercialização de produtos e insumos de produção. Existindo locais com maior incidência da pobreza e outros com maior número de pobres, os primeiros locais devem receber mais atenção em termos de recuros per capita enquanto os segundos devem receber mais atenção em termos do volume total de recursos. Deve-se disponibilizar mais serviços de educação e saude como forma de criar capacidade para a população e reduzir os níveis de desigualdade existintes actualmente. 2 Percentagem da população que se encontra abaixo da linha de pobreza 3

6 Índice 1. INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DOS DADOS METODOLOGIA DO TRABALHO RESULTADOS INCIDÊNCIA DA POBREZA Incidência ao nível da Província Incidência ao nível dos Distritos Incidência ao nível dos Postos Administrativos DISTRIBUIÇÃO DE POBRES Distribuição de pobres por distrito Incidência por distritos e a distribuição dos pobres Número de pobres por Posto Administrativo PROFUNDIDADE DA POBREZA Profundidade Da Pobreza por distritos Profundidade Da Pobreza Por Postos Administrativos ALOCAÇÃO PROPORÇIONAL Alocação Proporcional por distrito (em percentagem) Alocação Proporcional por Posto administrativo (em percentagem) DESIGUALDADE Desigualdade ao nível dos distritos Desigualdade ao nível dos Postos Administrativos CONCLUSÕES E IMPLICAÇÕES PARA POLÍTICAS DE REDUÇÃO DA POBREZA CONCLUSÕES IMPLICAÇÕES PARA POLÍTICAS DE REDUÇÃO DA POBREZA E DESIGUALDADE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS ESTIMATIVAS DA POBREZA E DESIGUALDADE AO NÍVEL DE DISTRITOS ESTIMATIVAS DA POBREZA E DESIGUALIDADE AO NÍVEL DOS POSTOS ADMINISTRATIVOS...48 Lista de Quadros QUADRO 1: Distribuição Dos Af Abrangidos Pelo IAF96/97 E Censo Da População De QUADRO 2. Descrição Dos Indicadores De Pobreza...10 QUADRO 3. Comparação Dos Resultados Do IAF96/97 E Censo Por Província...11 QUADRO 4. Distritos Quer Mais e Menos Recursos Precisam: Exemplo De 19 Distritos...30 QUADRO 5. P. Administrativos Que Mais e Menos Recursos Precisam: Exemplo De 19 P. Administrativos

7 Lista de Mapas MAPA 1: Incidência Por Distrito- IAF96/ MAPA 2. Incidência Por distrito...14 MAPA 3. Disponibilidade de alimentos em meses de consumo...16 MAPA 4. Incidência e a condição das estradas...18 MAPA 5. Incidência por P. Administrativos...20 MAPA 6: Distribuição Dos Pobres por Distrito...22 MAPA 7. Distribuição Dos Pobres e a Incidência por Distrito...23 MAPA 8. Distribuição Dos Pobres por P. Administrativo...25 MAPA 9. Profundidade por Distrito...27 MAPA 10. Profundidade por P. Administrativos...29 MAPA 11: Alocação Proporcional por Distrito...32 MAPA 12. Alocação Proporcional por P. Administrativos...34 MAPA 13. Níveis de Desigualdade Por Distrito...36 MAPA 14. Níveis de Desigualdade Por P. Administrativos

8 1. Introdução A desagregação das estimativas da pobreza ao nível mais baixo (distritos, postos administrativos) vai ajudar no melhoramento do alcance dos grupos mais pobres em programas de combate a pobreza. Se se recordarem, a quando da divulgação dos perfis Provínciais de Pobreza (entre Abril e Maio de 2000) uma das questões levantadas pelas estruturas ao nível das províncias e mesmo dos distritos, era de como o perfil de pobreza províncial apresentado, iria ajudar em identificar os locais onde mais recursos deveriam ser canalizados para minorar os problemas da pobreza na província. Esta e outras questões similares não foram respondidas nesse tempo devido a insuficiencia de dados. A insuficiencia de dados refere-se a limitação dos dados do Inquerito aos agregados familiares Sobre as Condiçoes de Vida (IAF96/97) em dar estatisticas ao nível mais baixo que província devido a falta da representatividade da amostra. Apesar deste tipo de inqueritos sofrerem de problemas de representatividade, recolhem vasta gama de informação, desde as despesas dos agregados familiares, as caracteristicas dos agregadso familiares, a situação habitacional, acesso aos serviços, fontes de agua entre outra que é muito util para a definição da situação da pobreza no pais e a sua caracterização (perfil de pobreza). Uma outra fonte de informação sobre os agregados familiares são os Recensamentos da População. Esta fonte de dados não sofre de problemas representatividade da amostra, como é uma contagem completa da população. O problema é que contém pouca informação relacionada directamente aos recursos dos agregados familiares. A falta da informação das despesas e rendimento neste tipo de base de dados tem incitados os pesquisadores e fazedores de políticas a explorarem indicadores alternativos que possam permitir a a desagregação das estimativas da pobreza. Em muitos países de África como na América Latina e Ásia a desagregação das estimativas da pobreza a níveis regionais são baseados em índices de bem estar construídos por combinação de diversas maneiras dos dados disponíveis nos Censos, tais como o acesso aos serviços básicos de educação, saúde saneamento, etc. Este tipo de indicadores de bem estar, chamados de indicadores de necessidades básicas são construídos de diversas formas e são limitados essencialmente pela natureza da informação qualitativa 6

9 disponível (Hentschel, 1998). Como forma a responder as necessidades de planificação mais realistica (tendo informação a níveis mais desagregados), a metodologia que abaixo se descreve, foi desenvolvioda para o alcance deste objectivo. Na apresentação deste documento a seguinte estrutura seseguirá: a primeira secção que faz uma pequena introdução ao trabalho; a segunda secção que descreve os dados; a terceira secção mostra a metodologia usada no estudo; a quarta secção apresenta os resultados do estudo e a quinta secção e ultima dá as conclusões do estudo e as implicações para políticas de redução da pobreza. 7

10 2. Descrição Dos Dados Em 1996/7 o Instituto Nacional de Estatística (INE) realizou o primeiro Inquérito Nacional aos Agregados Familiares sobre as Condições de Vida com a representatividade dos dados a nível nacional, rural/urbano e províncial. A finalidade deste inquérito era de fornecer dados actualizados sobre as condições de vida da população moçambicana. A amostra foi estratificada e aleatória e cobriu cerca de 8250 agregados familiares no total, sendo 2439 na zona urbana e 5811 na zona rural. O questionário recolheu informação a nível individual, do agregado familiar e comunitário. O universo de informação recolhida incluía: membros e estrutura do agregado familiar, condições de habitação, fertilidade, migrações, emprego, produção agrícola, despesas de consumo (pessoais e do agregado familiar), educação, saúde, acesso aos serviços, etc. (veja questionário do IAF96/97-INE, 1996). No mesmo período (1997) o Instituto Nacional de Estatística realizou o II Recenseamento Geral da População e Habitação que cobriu toda a população do país, abrangendo cerca de 16,0 milhões de habitantes. O questionário do Censo recolhia informação como: estrutura e composição do agregado familiar, educação dos membros da família, emprego, característica de habitação, posse de bens, posse de machamba e animais. O IIº Recenseamento Geral da População e Habitação teve objectivo estabelecer o conhecimento estatístico, quantitativo e qualitativo, tão exacto quanto possível, da população moçambicana e de todos os demais residentes e presentes no território nacional, bem como do parque habitacional (INE, 1999). O questionário desenhado recolhia informação de modo a se alcançar o objectivo preconizado. 8

11 A quadro 1 a seguir mostra a distribuição dos agregados familiares abrangidos em cada província pelo IAF96/97 e pelo Censo de População de Província No. Agregados Familiraes IAF96/97 Niassa 657 Censo Cabo Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Província Maputo Cidade Total Nota: a distribuição por província da amostra do IAF não corresponde a distribuição da população. Na análise dos dados do IAF usa-se um sistema de ponderação para a assegurar a representatividade. 3. Metodologia do trabalho A metodologia usada neste estudo é descrita com mais detalhes em Elbers, Lanjouw e Lanjouw (2000). Em resumo, a metodologia consiste em: i) identificação das variáveis comuns nas duas fontes de dados; ii) testar as variáveis saídas das duas bases de dados para se comprovar que são realmente comparaveis ao nível da província; iii) identificação das variáveis ao nível da comunidade para os efeitos locais (usou-se os dados do censo ao nível do posto administrativo); iv) Usando os dados do IAF, correr regressões para cada estrato (província) seleccionando aquelas variáveis que melhor explicam o consumo per capita; v) aplicar os coeficientes de regressão saídos da análise dos dados do IAF para os dados do Censo 3. 3 Para mais detalhes sobre a metodologia veja os anexos. 9

12 O quadro 2 a seguir mostra um exemplo de algumas variaveis usadas na análise. Quadro 2: Descrição dos indicadores da pobreza Variáveis IAF96/97 Censo da população: 1997 Tamanho do agregado familiar x x a Despesas de consumo total x - Relação com o chefe x x Sexo do indivíduo x x Idade do indivíduo x x membro ou não do agregado familiar x x Tem alguma deficiência x x a pessoa está alfabetizada x x Fala português x x Frequenta escola actualmente x x nível que frequenta (se estuda) x x classe mais elevada concluída x x Número de adultos empregados x x No. adultos empregues nos sectores comércio e serviços x x Tipo de paredes da casa x x Tipo de cobertura da casa x x Pavimento (chão) da casa x x Número de divisões x x Fonte de água x x Posse de sanita ou latrina x x Usa energia eléctrica na família x x Posse de rádio x x Posse de machamba x x Posse de animais x x a Esta variável pode ser determinada usando a respectiva base de dado. 10

13 4. Resultadosu 4.1 Incidência da pobreza Incidência ao nível da Província A incidência da pobreza mostra a percentagem da população que se encontra abaixo da linha de pobreza absoluta. A quadro 3 a seguir apresenta uma comparação dos resultados da incidência da pobreza a nível da província usando os dados do IAF96/97 e os resultados obtidos usando os dados do censo da população de Quadro 3: Comparação da incidência da pobreza absoluta usando dados do IAF96/97 e o Censo da População de 1997 ao nível da província4 Províncias Incidência IAF96/97 Incidência Censo 1997 Niassa 63,2-78,1 67,1 Cabo Delgado ,8 Nampula ,5 Zambézia ,4 Tete ,3 Manica ,5 Sofala ,2 Inhambane ,9 Gaza ,8 Map. Província ,2 Cidade de Maputo 40,8-54,8 53,5 Usando os intervalos de confiança para fazer a comparação dos resultados da incidência da pobreza ao nível da província entre os dados do IAF96/97 e o Censo da população nota-se uma igualdade nos resultados para a maioria dos casos (com a excepção de Sofala que sub-estima a incidência em 6 por cento no censo). Isto significando que os modelos 4 É preciso recordar que a linha de pobreza absoluta em Moçambique foi calculada em 5433,00MT aos preços médios no pais em Abril de 1997 (Veja MPF et al.1998). Também as comparaçoes são feitas com intevalos de confiança para o IAF e estimativa de ponto para o Censo. Na realidade, os resultados de Censo também possuem intervalos de confinça devido aos parâmetros de análise que vieram do IAF (com intervalos de confianca). 11

14 desenhados para estimar a pobreza são adequados para o trabalho que se pretende desenvolver. Os resultados apresentado no mapa 1 já são conhecidos pela a maioria dos leitores, onde as províncias de Sofala, Inhambane e Tete são as três mais pobres do país e a Cidade de Maputo é a parte do país menos pobre de todas. O mapa 1: Resultados da análise da pobreza usando os dados do IAF96/97. Mapa 1: incidência por Província- IAF96/97 Incidência

15 4.1.2 Incidência ao nível dos Distritos Os resultados da incidência da pobreza por distrito são os apresentados no mapa 2 a seguir 5. Os resultados apresentados no mapa, mostram que a incidência da pobreza é maior nos distritos do interior de Inhambane e os do norte da província de Gaza (na zona sul do país), na zona centro do país a incidência da pobreza é acima de 80 por cento para a maioria dos distritos da província de Sofala (especificamente a parte interior da província) com a excepção do distrito de Dondo e a Cidade da Beira. Na província de Tete, as taxas de incidência da pobreza são mais elevadas no norte da província, abarcando os distritos de Zumbo, Chifunde e Angónia. As taxas mais baixas de incidência da pobreza são verificadas nas zonas costeiras de Zambezia e Cabo Delgado, na província de Manica (Machaze e Mossurize), na zona sul da província de Gaza e na Cidade de Maputo. Embora não seja vesivel, quase todas as capitais províncias apresentam baixas taxas de incidência da probreza (com a excepção de Inhambane, Nampula e Tete). 5 Deve-se notar que os resultados estão apresentados em proporção e não em percentagem. Para se chegar a percentagem basta multiplicar por 100. Para dados mais pormenorizados por distritos pode-se consultar os anexos. 13

16 Mapa 2: incidência por Distritos Incidência da pobreza

17 São vários os factores que concorrem para esta situação. Usando os resultados dos dados estruturais dos distritos de Moçambique, publicado em 1998 pelos Medecins Sans Frontieres (CIS, 1998) pode-se dizer que a zona sul dos país que apresenta situação não muito própria para a prática de agricultura (fraca precipitação e em alguns casos solos pobres) tem baixa capacidade de provisão de alimentos de base (entre 7 a 9 meses). Esta situação afecta a maior parte dos distritos do interior da província de Inhambane e os do norte de província de Gaza, mas também os distritos de Cheringoma e Chemba (em sofala) Zumbo, Magoe e Cahora Bassa (em Tete) apresentam o mesmo problema em termos de provisão de alimentos básicos. Na mesma publicação nota-se uma grande dependência das pessoas residentes nestes distritos pelo mercado para compensar a escassez de produto e que o nível de rendimentos monetários é bastante decisivo para se ter o acesso aos produtos. O mapa 3 foi extraído dos resultados da análise da vulnerabilidade em Moçambique de 1997/98, realizado pelo Programa Mundial para Alimentação em coordenação como outras instituições do Estado e não Estatais (WFP, 1998). O mapa apresenta a disponibilidade de alimentos nos distritos de Moçambique em meses 6. Segundo o mapa pode-se concluir que a província de Sofala apresenta problemas sérios de disponibilidade de alimentos, onde se nota que quase todos os distritos (com a excepção de Dondo) apresentam disponibilidade alimentos menor a 9 meses, situação verificada para os distritos do interior de Inhambane e os da província de Gaza. 6 Esta análise considera toda produção em cada distrito (todas as culturas) e assume que cada pessoa precisa de 170 Kg de alimentos por ano e a produção agricola disponibiliza cerca de 80 por cenro de calorias necessarias e o resto de 20 por cento provêm de outras fontes. 15

18 Mapa 3: Disponibilidade de alimentos em meses < 6 meses 6-9 meses 9-12 meses >12 meses 16

19 As estradas que passam na maioria dos distrito com elevada incidência da pobreza, não estão em boas condições de transitabilidade (veja o mapa das estradas a seguir). Esta limitação cria um grande isolamento dos distritos com o resto do país e mesmo com os países vizinhos, sendo praticamente impossível realizar trocas comerciais e ter acesso a outros serviços vitais para as comunidades. O mapa a baixo mostra a situação das estradas e a incidência da pobreza por distrito em 1997 (DNEP, 1997). Do mapa pode-se notar que os distritos da faixa costeira da província de Gaza e Inhambane que são atravessados por estrada em boas condi çoes de transitabilidade e apresentam baixas taxas de incidência da pobreza. O mesmo argumento e válido para os distritos da província de Manica, Tete e Zambezia que são atravessados por estradas em boas condições de transitabilidade. No geral, na província de Sofala nenhum distrito e atravessado por estrada em boas condições e situação da pobreza e pior nesta província. 17

20 Mapa 4: Incidência e Condição das Estradas Condição da estrada Boa Razoável Incidência da pobreza

21 As trocas comerciais com o pais vizinho Zimbabwe (em 1996/97) podem jogar um papel preponderante nas condições de vida das populações. Os distritos das províncias de Manica e Tete que fazem fronteira com este país, estão em melhores condições em comparação com os outros do país. Muitos factores podem contribuir para isto, considerando também as boas condições agro-ecológicas que esta zona apresenta. Alguns dos factores podem ser as trocas comerciais entre a parte de Moçambique e o Zimbabwe e também o trabalho sazonal que se pode realizar nas machambas dos farmeiros Zimbabwianos Incidência ao nível dos Postos Administrativos A incidência da pobreza ao nível do posto administrativo mostra com mais detalhes as variações que se podem verificar nos diferentes locais. O mapa ao nível do distrito representa uma média dos postos administrativos que compõem os distritos (mapa 5). Ao fazermos a desagregação das estimativas da pobreza ao nível dos postos administrativos melhora-se a informação em termos de planificação para os níveis mais desagregados. O que se pode notar no mapa é que nos distritos que apresentavam incidência de pobreza menor, dentro deles pode-se encontrar postos administrativos com elevada incidência da pobreza. Por lado, distritos que apresentam incidência da pobreza elevada, dentro deles pode-se encontrar postos administrativos numa situação muito melhor 7. As variações na incidência da pobreza a nível micro (postos administrativos) são devidas a diferenças no desenvolvimento infra-estrutural, potencial de produção, acesso aos mercados (tanto de insumos como de produtos), acesso as estradas e outras características específicas em cada local. 7 A informação mais detalhada encontra-se nos anexos. 19

22 Mapa 5: Incidência Da Pobreza Por Posto Administrativo Incidência da pobreza

23 4.2 Distribuição de pobres Para a formulação de políticas conducentes a redução da pobreza vários factores devem ser tomados em consideração. Um dos factores a se considerar pode ser a incidência da pobreza que representa a percentagem da população que se encontra abaixo da linha de pobreza. Uma das limitações deste indicador é que não toma em consideração o total da população existente nessa área. Exemplos do explicado acima pode ser: Um local onde habitam 1000 pessoas com da incidência da pobreza nesse local igual a 100 por cento, todas estas pessoas são pobres (1000 pessoas). Um outro local, com habitantes e a incidência da pobreza for igual 10 Por cento o que significa que pessoas neste local são pobres. Em termos de políticas qual é a zona que deve ser dada maior atenção? Por estas e várias outras razões na formulação de políticas, a seguir se irá apresentar as zonas que comportam o maior número de pobres no país (por distrito e postos administrativos) Distribuição de pobres por distrito O mapa 6 a seguir apresenta os distritos que comportam o maior número de pobres no país. A distribuição dos pobres depende da taxa de incidência da pobreza e do número de população existente no local. No geral, maior parte das zonas com taxas de incidência da pobreza elevadas são habitadas por pouca gente. Assim, o maior número de pobres é encontrado nos distritos das províncias de Zambézia e Nampula devido ao total da população vivendo nos distritos destas províncias, ao longo do corredor da Beira, no distrito de Angônia em Tete, nas zonas costeiras de Gaza e Inhambane e nas grandes cidade e capitais provínciais. 21

24 22 Mapa 6: Distribuição dos pobres por distrito 1 Ponto = pessoas pobres

25 Incidência por distritos e a distribuição dos pobres A luta contra a pobreza deve tomar em conta os índices de incidência da pobreza e a localização dos pobres. O mapa 7 abaixo ilustra claramente a distribuiçãodos pobres e a incidência da pobreza por distritos. Como se vê, as zonas do interior de Inhambane, Norte de Gaza, maior parte dos distritos de Sofala e o Norte de Tete que apresentam elevadas taxas de incidências da pobreza, encontra-se lá menor número de pobres, devido a baixa concentração populacional. Em contrapartida, a faixa costeira de Gaza e Inhambane, maior parte dos distritos das províncias de Nampula e Zambezia e as capitais províncias são os locais que concentram o maior número de pobres embora as taxas de incidência da pobreza não sejam elevadas em compração com os primeiros locais. Mapa 7: Distribuição dos pobres e a incidência da pobreza por distritos Incidência da pobreza ponto = pessoas pobres

26 4.2.3 Número de pobres por Posto Administrativo A apresentação da distribuição da população pobre por postos administrativos é para melhorar o grau de alcance dos programas anti-pobreza. Existem diferenças claras na população pobre quando se analisa os dados a nível mais desagregado. Isto porque as densidades populacionais nestes níveis não são iguais e também porque a incidência da pobreza varia de posto ao posto, conforme ilustrado mapa 8. Analisando os resultados pode-se ver que em Gaza encontramos os postos administrativos de Xilembene, Chicumbane e a Cidade de Xai-Xai a apresentarem um maior número de pobres o que era impossível notar usando a média do distrito. Em Niassa, encontra-se o posto administrativo de Mandimba-Sede, em Tete, o posto de Marara, em cabo Delgado, os postos de Mocimboa da Praia-Sede e Mueda-Sede, o que não se podia identificar usando os dados ao nível do distrito. No geral o padrão verificado na distribuição dos pobres por distrito, mantêm-se quase o mesmo ao fazer a análise ao nível de postos (maiores postos com mais pobres nas províncias de Zambezia, Nmapula, faixa costeira de Gaza e Inhambane e o Corredor da Beira). 24

27 25 Mapa 8: Distribuição dos pobres por Postos administrativos 1 Ponto = pessoas pobres

28 4.3 Profundidade Da Pobreza A profundidade da pobreza mede a incidência da pobreza e a distância média dos pobres da linha de pobreza (quão pobres são os pobres). Em outras palavras, esta é a proporção da linha de pobreza requerida para erradicar a pobreza assumindo uma transferência directa dos recursos. Esta estimativa é muito útil quando se trata de monitorar o nível de evolução da situação dos agregados familiares ou indivíduos em termos de bem-estar. Como é do conhecimento, as mudanças da situação social têm uma evolução gradual, o que significa que é difícil num curto espaço de tempo se sair do estado social para outro, mesmo acontecendo melhorias. A incidência da pobreza (que mede a percentagem da população que se encontra abaixo da linha de pobreza) não capta estas mudanças graduais, captando simplesmente quando uma família deixa de ser pobre (atinge a linha de pobreza). A profundidade de pobreza permitir monitorar as pequenas mudanças que acontecem no nível de bem-estar familiar (aumento dos níveis de consumo) mesmo que não atinge a linha de pobreza. Exemplo: um certo indivíduo pode estar a consumir 3000,00/dia e que com a implementação de certos programas sociais, aumente os níveis de consumo passando a consumir 5000,00/dia, esta pessoa continua pobre (considerando a linha de pobreza definida em 5433,00/dia) mas é menos pobres do que era antes da implementação dos programas sociais Profundidade Da Pobreza por distritos O mapa 9 a seguir mostra a profundidade da pobreza por distritos. Os mais pobres são encontrados nos distritos de Sofala, Norte de Gaza e interior de Inhambane. Algumas mudanças em termos de padrão ao compararmos com a incidência da pobreza pode-se ver em casos de: o distrito de Dondo em Sofala se encontra na categoria 3 em termos de incidência da pobreza e em relação a profundidade está na quarta categoria, significando que os pobres deste distrito estão mais longe da linha de pobreza. Mesma situação verifica-se com o distrito de Macossa em Manica. Os distritos de Lago e Cuamba em Niassa, estão na segunda categoria em termos de incidência da pobreza (menos pobres), mas em termos de profundidade estão na terceira (os pobres são muito pobres). Caso contrário pode-se citar o distrito de Massangena em Gaza que se encontra na quarta categoria em termos de incidência da pobreza (muito pobre) e que em termos de profundidade está na terceira (os pobres perto da linha da pobreza que alguns distritos menos pobres que este). 26

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30 Mapa 9: Profundidade Da Pobreza Por Distrito Profundidade da pobreza

31 4.3.2 Profundidade Da Pobreza Por Postos Administrativos 8 A este nível de análise desagrega-se as estimativas o que melhora a visualização dos locais mais problemáticos, uma vez que ao nível do distrito está-se a tratar duma média entre dois ou mais postos administrativos e que podem estar em situação diferente, como se viu noutras estimativas. O mapa 10, reporta as estimativas da profundidade da pobreza por postos administrativos. Usando o mapa pode-se ver que maior parte dos postos administrativos onde a população lá residente se encontra longe da linha de pobreza são de Sofala, Gaza e Inhambane e alguns de Tete. Isto significa que nestes postos administrativos mais trabalho é preciso de modo a população melhorar a sua vida até sair abaixo da linha de pobreza. Para mostrar a importância da desagregação das estimativas, pode-se ver que no distrito de Sanga os postos administrativos de Matchedje, Sanga e Lussembesse apresentam uma profundidade da pobreza que varia de por cento enquanto o posto administratvivo de Macolene demostra uma profundidade 23 por cento. Um exemplo gritante da variação da profundidade da pobreza entre postos administrativos dentro do mesmo distrito é o de Pundanhar no distrito de Palma. Este posto apresenta profundidade da pobreza de 74 por cento, enquanto os outros estão entre por cento. 8 Para informação adicional pode-se consultar os anexos 29

32 Mapa 10: Profundidade da pobreza por postos administrativos Profundidade da pobreza

33 4.4 Alocação Proporçional No presente trabalho define-se a alocação proporcional como a distribuição de recursos (aumento de rendimentos, transferencias, despesas publicas, entre outros) que se requerem para erradicar a pobreza absoluta. Este indicador toma em conta a distribuição dos pobres e o índice de profundidade da pobreza. A definição matemática deste indicador é: AP = i n = i=1 P1i * Popi P1i * Popoi Onde: AP= Proporção alocacional P1= Profundidade da pobreza i= local Alocação Proporcional por distrito (em percentagem) Usando o conceito acima mencionado, abaixo se mostra um pequeno exemplo de 19 distritos que menos recuros necessitam e 19 que mais recursos necessitam para se erradicar a pobreza absoluta nesses locais 9. Quadro 4: Exemplo de 19 distritos que mais e menos recursos precisam para erradicar a pobreza Distritos que menos precisam Distritos que mais precisam Província Distrito % recuros do total Província Distrito % recuros do total C. Delgado Ibo 0.02 Zambezia Milange 2.42 Nampula Ilha Mocambique 0.05 Tete Angonia 2.40 Niassa Mavago 0.07 Nampula Cidade Nampula 2.26 Niassa Mecula 0.08 Nampula Namapa-Erati 1.99 Gaza Massangena 0.08 Cidade Maputo Urbano Nº C. Delgado Meloco 0.09 Sofala Cidade da Beira 1.85 C. Delgado Quissanga 0.10 Prov. Maputo Cidade de Matola 1.76 Manica Macossa 0.11 Nampula Memba 1.75 Niassa Muembe 0.11 Sofala Nhamatanda 1.74 Niassa Majune 0.15 Inhambane Massinga 1.68 C. Delgado Mecufi 0.15 Sofala Buzi 1.63 C. Delgado Pemba- Metuge 0.15 Zambezia Ile 1.63 Gaza Chigubo 0.16 Zambezia Alto Molocue 1.50 Niassa Metarica 0.17 Zambezia Nicoadala 1.49 Sofala Muanza 0.17 Nampula Mogovolas 1.45 C. Delgado Nangade 0.17 Zambezia Gurue 1.43 Gaza Mabalane 0.18 Inambane Zavala 1.35 M. Província Namaacha 0.19 Zambezia Morrombala 1.33 Niassa Nipepe 0.19 Manica Gondola A percentagem apresentada é em relação ao total dos distritos do pais, assumindo um programa que abrange proporcionalmente todos os distritos. 31

34 O mapa abaixo apresentado mostra a alocação proporcional para todos os distritosdo país. O que se pode notar deste mapa é que os distritos com maior concentração populacional e alguns com altas taxas de incidência da pobreza é que precisam de mais recursos. Para este caso pode-se citar os distritos da província da Zambézia e Nampula, que possuem maior percentagem de alocação proporcional devido a maior concentração populacional e o caso dos distritos de Sofala e Inhambane que possuem maior alocação proporcional devido a elevadas taxas de pobreza e uma população relativemente maior que habita estes locais. Para os distritos com alocação proporcional menor, encontra-se os distritos com menor densidade populacional (menos povoados) e alguns que as taxas de incidência da pobreza são relativamente baixas. Para este caso pode-se citar o exemplo dos distritos do norte da província de Gaza, que apesar de apresentarem altas taxas de incidência da pobreza, tem alocação proporcional menor devido a menor concentração da população. 32

35 Mapa 11: Alocação Proporcional por distrito Percentagem

36 4.4.2 Alocação Proporcional por Posto administrativo (em percentagem) O quadro 5 apresenta alguns postos administrativos (18) que mais recursos precisam e o mesmo número dos que menos recursos precisam. Esta desagregação permite a visualização da distribuição de recursos a nível mais baixo, como o distrito representa uma média de postos administrativos com grandes variabilidades entre eles. Deste quadro pode-se notar que a maioria de postos administrativos que menos recursos precisam são aqueles que se encontram mais longe da sede do distritos (postos mais isolados) devido a menor concentração populacional e os que mais recursos precisam são os postos da sede do distrito com maior incidência para província da Zambézia. Quadro 5: Postos Administrativos que mais recursos precisam e os que menos precisam. Exemplo de 18 distritos P. Administrativos que menos precisam P. Administrativos que mais precisam Província Distrito Posto % recuros Província Distrito Posto % recuros Administrativo do total Administrativo do total Niassa Mecula Matondovela 0,002 Tete Angónia Ulongoe 1,305 P. Maputo Magude Mapulanguene 0,004 Nampula Memba Memba 1,255 C. Delgado Mueda Negomano 0,006 Manica Chimoio- Sede Urbana1(Sede) 1,200 Niassa Sanga Matchedje 0,009 Inhambane Massinga Massinga 1,111 C. Delgado Mocim. Praia Mbau 0,010 Tete Angonia Domue 1,096 P. Maputo Magude Mahele 0,010 Sofala Nhamatanda Nhamatanda 1,060 Inhambane Inhassoro Bazaruto 0,010 Zambézia Milange Milange 1,021 P. Maputo Magude Panjane 0,011 Zambézia Ile Ile 1,011 Sofala Muanza Muanza 0,011 Nampula Manapa-Erati Manapa-Erati 0,992 Manica Guro Dacate 0,012 Zambézia Alto Molocue Sede 0,955 Manica Macossa Nguawala 0,014 Sofala Buzi Buzi 0,905 C. Delgado Quissanga Bilibiza 0,014 Zambézia Nicoadala Maquival 0,876 Niassa Mavago M'sawize 0,014 Zambézia Quelimane Sede 0,816 C. Delgado Muidumbe Miteda 0,016 Zambézia Mocuba Moicuba-Sede 0,779 Niassa Majune Nairrubi 0,016 Tete Cidade Tete Sede 0,746 Gaza Guijá Vila Caniçado 0,017 Zambézia Milange Molumbo 0,740 Niassa Majune Muaquia 0,017 Inhambane Zavala Zamdamela 0,719 C. Delgado Mueda Chapa 0,017 Zambézia Namacurra Macuse 0,704 34

37 Mapa 12: Alocação proporcional por Posto administrativo Percentagem

38 4.5 Desigualdade Neste documento não se irá debruçar-se com muitos detalhes os aspectos metodológicos de cálculos dos índices de desigualdade entre a população dos diferentes distritos e postos administrativos. Limitaremos-nos na apresentação dos resultados usando o índice de desigualdade de "theil (General Entropy). Este índice mostra o nível de dispersão na distribuição de riqueza (consumo para este caso) dos agregados familiares ou indivíduos dum determinado local. Quanto maior for o número, significa que os níveis de desigualdade são maiores nesse local Desigualdade ao nível dos distritos Geralmente verifica-se uma relação inversa (negativa) entre a incidência da pobreza e desigualdade, mas existem também excepções. Os distritos do interior de Inhambane, norte de Gaza, norte de Tete que apresentam maior incidência da pobreza, são os que apresentam o menor índice de desigualdade. Esta observação é válida para os distritos de Nampula que presentam também maior índice de Pobreza e que os níveis de desigualdade são muito menores. Existem execpções para esta situação, como se pode notar nos distritos de Sofala, que apesar de serem mais pobres, os níveis de desigualdade são relativamente maiores. A província de Manica e Maputo, apresenta no geral os mais baixos índices de incidência da pobreza, mas em relação a desigualdade são os mais desiguais (índice de theil muito maior). A maioria das capitais provinciais apresentam também maiores níveis de desigualdade. 36

39 O mapa 13: Níveis de desigualdade por distrito (Generaly Entropy (GE(1)) Índice de desigualdade (GE(1))

40 4.5.2 Desigualdade ao nível dos Postos Administrativos Fazendo a desagregação das estimativas de desigualdade ao nível de postos administrativos, nota-se um padrão geral apresentado ao nível dos distritos, mas com uma melhor observação das unidades pequenas em relação ao valor que cada um apresenta. Um exemplo da importância da desagregação das estimativas, pode-se citar os casos do Distrito de Cuamba onde a sede do distrito é que apresenta o maior nível de desigualdade (0,35) enquanto os postos administrativos de Etatara e Lúrio os níveis de desigualdade são de 0,24. Um outro exemplo pode ser o distrito da Mocímboa da Praia em que os níveis de desigualdade são maiores nos postos administrativos de Diaca e Sede (0,52 e 0,50) enquanto o posto de Mbau o nível de desigualdade é de 0,24 (metade em relação ao dois outros postos). 38

41 Mapas 14: níveis de desigualdade por posto adminsitrativo (GE(1)) Índice de desigualdade (GE(1))

42 5.Conclusões e Implicações para Políticas de Redução 5.1 Conclusões A análise da pobreza usando os dados do IAF e de Censo da população com uma abrangência muito maior é um instrumento bastante útil na formulação de políticas de combate a pobreza. Os modelos formulados para estimar a pobreza usando os diferentes indicadores de bem estar obtidos no censo da população, conseguiram estimar o consumo dos agregados familiares com a metodologia acima referenciada, uma vez que a comparação dos resultados ao nível da província não demonstrou diferenças em termos da incidência da pobreza e de outras estimativas usadas nas análises da pobreza (profundidade e severidade).! As variáveis incluidas nos modelos "explicam" 27 a 55 por cento da variação constatada na variável de bem-estar, nomeadamente o consumo per capita. O R 2 ajustado mais baixo foi observado na província de Nampula (0,27) e o mais alto na Cidade de Maputo (0,55).! O maior número de distritos pobres são encontrados no Iinterior de Inhambane, Norte de Gaza, Norte de Tete e grande número dos distritos de Sofala (especificamente os do interior). Nota-se uma grande variação nas estimativas dentro das províncias e nos distritos.! Encontra-se uma relação positiva bastante forte entre a presença de estradas em boas condições e os níveis de pobreza (significando que boas estradas estão associados a níveis baixos de pobreza).! Na maioria dos casos, os locais com elevadas taxas de incidência da pobreza, tem pouca população, o que faz com que o maior número de pobres não se encontre em locais com altas taxas de incidência da pobreza, mas sim em locais com maior concentração populacional (especificamente as capitais provinciais, os distritos de Nampula e Zambézia, Zavala em Inhambane, entre outros).! A análise da desigualdade mostrou grandes diferenciações nas oportunidades de vida entre pessoas vivendo nos mesmos locais. Este problema não é só das zonas urbanas, mas também em áreas rurais de Moçambique as diferenças entre os grupos sociais são maiores 40

43 (o índice de Theil em alguns é superior a 0,68). Fazendo uma análise da desigualdade entre os locais e dentro do mesmo local, nota-se maior desigualdade dentro do mesmo local.! Quanto a alocação proporcional nota-se que a maior parte dos distritos com maiores densidades populacionais e maior profundidade da pobreza necessitam de mais recursos em relação os que têm estes dois indicadores mais baixos. 5.2 Implicações para Políticas de Redução e desigualdade O combate da pobreza é um dos principais pontos que consta na agenda do Governo para os próximos anos. Para o alcance deste intento, políticas adequadas e bem direccionadas devem ser desenhadas e implementadas. Obter estimativas da pobreza ao nível dos distritos e postos administrativos é passo bastante útil para este tipo de programas, uma vez que permite o melhoramento no alcance dos grupos alvos. Como medidas de políticas pode-se considerar: 1- Como as áreas com melhores vias de acesso (estradas em boas condições) apresentam baixas taxas de incidência da pobreza (relação bastante forte) a extensão e melhoramento da rede de estradas pode ser muito importante no combate a pobreza. 2- Pogramas de combate a pobreza devem tomar em conta as áreas remotas e mais pobres (com pouca população no geral) mas também devem ter em consideração os locais onde a maioria dos pobres se concentram (locais com altas densidades populacionais). Como medida de política para esta situação, os locais com altas taxas de incidência da pobreza e com menor número de pobres, devem receber mais recuros per capita, enquanto que os locais com menor incidência da pobreza e com maior número de pobres devem receber mais recursos no total disponível. 3- O direccionamento puramente geográfico em programas de combate a pobreza em Moçambque pode não sutir os efeitos desejados devido a grande heterogeniedade dentro das unidades pequenas de análise (distritos ou postos administrativos). Por isto, os programas contra a pobreza devem ser desenhados em duas etapas: i) identificar as áreas geográficas onde os níveis de pobrezaão elevados e ou ondem vivem muitos pobres; ii) 41

44 em cada uma destas áreas destas áreas previamente identificadas, localizar os pobres segundo as características chaves deles, como foi eleborado nos perfis de pobreza nacional e provincial. 4- O direccionamento geográfico pode também alcançar melhores resultados se só tomar-se em consideração os locais mais pobres, uma vez que estes apresentam menores níveis de desigualdade. Neste caso o perigo dos não pobres se beneficiarem é muito reduzido (maior homogeniedade entre a população residente). 5- O uso das unidades mais pequenas (postos administrativos) para os programas de combate e pobreza pode dar melhores resultados, uma vez que ao nível do mesmo distrito nota-se grandes diferenças entre os postos administrativos. 6- Devem ser criadas condições que possam promover o crescimento económico com a redução dos níveis de desigualdade. Uma das componentes que podem ser atacadas para o alcance deste objectivo é a educação para todos. O acesso a educação pode reduzir os níveis de desigualdade, pois todas as pessoas terão possibilidades de ingressar nos mercados de trabalho na igual situação ou melhorar os seus rendimentos com maior aplicação dos conhecimentos técnicos em trabalhos que executam (pode ser em trabalhos a conta própria). 42

45 6. Referências Bibliográficas 1. Castro-Leal, Florência; Julia Dayton; Lionel Demery; Kalpana Uehra; Public Social Spending in Africa: Do the Poor Benefit?. The International Bank For Reconstruction and Development, vol.nº1 (February 1999). 2. Consolided Information System (CIS) Cheias de Médicos Sem Fronteiras. Maputo. 3. Direcção Nacional de Estradas e Pontes (DNEP) Estradas de Moçambique. Relatório Interno. Maputo. 4. Glewwe, Paul e Kwaku A. Twum-Baah, The distribuition of Welfare in Ghana, Living Standards Measurment Study. Working paper Nº 75. The World Bank. Washington, DC 5. Grosh, Margaret Administering targeted Social Programs in Latin America: From Platitudes to Pratice. Refional and Sectorial Studies. The World Bank. Washington, DC. 6. Grosh, Margaret e Judy Baker Proxy Means Tests for Targeting Social Programs. Simulation and Speculation. Working Paper Nº 118. The World Bank. Washington, DC. 7. Hentschel, Jesko; Jean Olson Lanjouw; Peter Lanjouw and Javier Poggi, April Instituto Nacional de Estatística (INE), Base de dados do II Recenseamento Geral da População e habitação. Maputo. 9. Instituto Nacional de Estatística (INE), Resultados definitivos do II Recenseamento Geral da População e habitação. Maputo. 10. Ministério da Saúde, Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutrição, Mapa Temáticos de Segurança Alimentar e Nutrição. Maputo. 11. Ministério da Saúde, Ministério do Plano e Finanças, Perfis Distritais de Segurança Alimentar e Nutrição. Resumo das Províncias de Niassa, C. Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica, Sofala, Inhambane, Gaza e Maputo Província. Maputo. 12. Ministério do Plano e Finanças, Universidade Eduardo Mondlane e Instituto Internacional de Pesquisa em Políticas Alimentares, Pobreza a Bem-Estar em Moçambique. Primeira Avaliação Nacional ( ). 13. Minot, Nicholas Generating Disaggregate Poverty Maps: An Application to VietNam. IFPRI.. Washington, DC. 14. Wodon, Quentin Targeting The Poor Using Roc Curves. World Developmet 25 43

46 7. Anexos 7.1 Estimativas e Desigualdade ao nível de distritos Província Distrito Incidência Profundidade Severidade Generaly Entropy (GE(1)) Número Proporção de Pobres alocacional Niassa Cidade de Lichinga 0,52 0,21 0,11 0, ,39 Niassa Cuamba 0,61 0,25 0,13 0, ,69 Niassa Lago 0,73 0,34 0,19 0, ,41 Niassa Lichinga 0,63 0,25 0,13 0, ,34 Niassa Majune 0,74 0,34 0,19 0, ,15 Niassa Mandimba 0,59 0,22 0,11 0, ,39 Niassa Marrupa 0,81 0,40 0,24 0, ,36 Niassa Maua 0,76 0,34 0,19 0, ,28 Niassa Mavago 0,71 0,29 0,15 0, ,07 Niassa Mecanhelas 0,76 0,35 0,19 0, ,58 Niassa Mecula 0,73 0,32 0,17 0, ,08 Niassa Metarica 0,79 0,38 0,22 0, ,17 Niassa Muembe 0,66 0,26 0,14 0, ,11 Niassa N gauma 0,66 0,27 0,14 0, ,19 Niassa Nipepe 0,79 0,37 0,21 0, ,21 Niassa Sanga 0,69 0,30 0,16 0, ,29 Província Distrito Incidência Profundidade Severidade General Entropy (GE(1)) Número Proporção de Pobres alocacional C. Delgado Pemba 0,55 0,24 0,14 0, ,45 C. Delgado Ancuabe 0,53 0,19 0,09 0, ,37 C. Delgado Balama 0,67 0,27 0,14 0, ,60 C. Delgado Chiure 0,46 0,16 0,08 0, ,64 C. Delgado Ibo 0,73 0,34 0,20 0, ,02 C. Delgado Macomia 0,51 0,18 0,09 0, ,28 C. Delgado Mecufi 0,53 0,19 0,09 0, ,15 C. Delgado Meluco 0,51 0,18 0,09 0, ,09 C. Delgado Mociamboa da Praia 0,59 0,26 0,14 0, ,42 C. Delgado Montepuez 0,52 0,20 0,10 0, ,67 C. Delgado Mueda 0,80 0,43 0,28 0, ,92 C. Delgado Muidumbe 0,49 0,19 0,10 0, ,26 C. Delgado Namuno 0,59 0,22 0,11 0, ,68 C. Delgado Nangade 0,45 0,15 0,07 0, ,17 C. Delgado Palma 0,58 0,23 0,12 0, ,21 C. Delgado Pemba-Metuge 0,47 0,16 0,08 0, ,15 C. Delgado Quissanga 0,40 0,14 0,07 0, ,10 44

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