D. António Marto é o novo Bispo diocesano

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1 ANO XIV NÚMERO 40 JANEIRO / ABRIL 2006 Tomada de posse a 25 de Junho pág. 13 D. António Marto é o novo Bispo diocesano Entrevista a D. Serafim pág. 18 Aposta na sinceridade com olhar atento ao mundo Abertura das comemorações em Leiria pág. 51 Franciscanos - Oito séculos de história ocumentos pastorais notícias santuário de fátima serviços e movimentos vida consagrada reflexões docu

2 Leiria-Fátima Órgão Oficial da Diocese ANO XIV NÚMERO 40 JANEIRO / ABRIL 2006

3 Ficha Técnica Director Luís Inácio João Chefe de Redacção Luís Miguel Ferraz Administrador Henrique Dias da Silva Conselho de Redacção Belmira de Sousa Jorge Guarda Luciano Cristino Manuel Melquíades Saul Gomes Capa, Grafismo e Paginação Luís Miguel Ferraz Propriedade Diocese de Leiria-Fátima Sede Seminário Diocesano de Leiria Leiria Tel Fax Mail: revista@leiria-fatima.pt E D I Ç Ã O G R Á F I C A Periodicidade. Quadrimestral Tiragem. 420 exemplares Assinatura anual - 12 euros Número avulso - 4 euros Impressão - Gráfica de Leiria Depósito Legal /93 Os textos não assinados das secções noticiosas são elaborados pelo chefe-de-redacção da revista LEIRIA-FÁTIMA, tomando por base os jornais diocesanos A VOZ DO DOMINGO e O MENSAGEIRO. As paróquias, serviços e movimentos poderão enviar-nos ecos das suas iniciativas e programação, para os contactos indicados nesta ficha técnica.

4 Índice Editorial Uma pastoral (toda) vocacional? 5 Documentos Pastorais Nomeações Episcopais 8 Comunicado do Conselho Presbiteral 8 Nota Episcopal sobre a Quaresma Nota Pastoral sobre a Peregrinação Diocesana a Fátima 11 Comunicado do Administrador Apostólico Nomeação do Bispo diocesano 12 Em Destaque D. António Marto é o novo Bispo diocesano Tomada de posse será a 25 de Junho 13 Cartas Apostólicas 14 Saudação à Diocese de Leiria-Fátima 15 Nota biográfica de D. António Marto 16 Entrevista a D. Serafim Aposta na sinceridade com olhar atento ao mundo 18 Notícias Equipa Diocesana de Pastoral Vocacional 23 Director do CFC e da EFTL 23 Nova Conferência de São Vicente de Paulo 23 Pároco do Olival 24 Pastoral Familiar - representantes paroquiais 24 Reunião de Vigários da Diocese 24 Tertúlias vicariais sobre a Vida 25 Formação permanente do clero de Leiria-Fátima 25 36º Aniversario do Centro Social Paulo VI 26 Encontro Diocesano de Pastoral da Saúde 27 Semana de Animação Missionária em Leiria 27 Encontro diocesano do MCE 28 O acolhimento na vigararia da Marinha Grande 28 Início da Quaresma - Acolher a misericórdia divina 29 Encontro de formação da Vigararia de Leiria 29 Oração, retiro e peregrinação da Pastoral Juvenil 29 Seminário e vocações 30 Folha do Olival fez 50 anos 30 Semana da Caritas 30 IX Jornadas dos Universitários Católicos 31 Retiro diocesano de catequistas LEIRIA-FÁTIMA 3

5 Índice Apostolado de Oração em renovação 32 Celebração com bebés 33 Jovens Sem Fronteiras na Freixianda 33 CDJP reflete sobre Cidadania activa 33 Missa Crismal - O ministério sacerdotal 34 Geminação das dioceses de Leiria-Fátima e Novo Redondo 35 Livro Alma e Imagem mostra arte sacra diocesana 36 Santuário de Fátima Apostolado Mundial de Fátima 37 Jornadas Nacionais sobre Acolhimento 37 Trasladação da Irmã Lúcia para Fátima 38 Museu de Arte Sacra e os Pastorinhos 38 Movimento no Santuário em Preparação para acolhedores de peregrinos 40 MMF convida crianças ao Rosário 40 Escutismo celebra o seu centenário em Fátima 40 Mais jovens na peregrinação diocesana 40 Aljustrel e Valinhos, o outro pulmão do Santuário 41 CEP aprova novos estatutos do Santuário de Fátima 42 Novo livro da Irmã Lúcia 43 Crianças desenham e escrevem sobre o Anjo 43 Inauguração da igreja da Santíssima Trindade 43 Serviços e movimentos Leiria acolheu Jornadas de Universitários Católicos O trabalho do MCE nas escolas 44 Seminário Diocesano de Leiria Resumo Geral de Contas - Ano de Vida Consagrada Abertura das comemorações em Leiria Franciscanos - Oito séculos de história 51 Mártires de Marrocos Papiro da confirmação da Regra pelo Papa Honório III 52 Entrevista a Fr. José Neves Celebrar A Graça das Origens 53 Entrevista a Fr. Daniel Ser pobre é sair do seu ego para se abrir a Deus 56 Reflexões Impressões de uma peregrinação Taizé - Um paraíso na terra 59 Celebração do Tríduo Pascal Da morte à vida o mistério da fé 63 Anexo Tabela de Taxas, Tributos e Emolumentos (Província Eclesiástica de Lisboa) 67 4 LEIRIA-FÁTIMA 40

6 Editorial Uma pastoral (toda) vocacional? Senhor, seja feita a vossa vontade; não o que quer este ou aquele, mas o que Vós quereis que eu faça Se Ele quer que eu permaneça aqui, fico-lhe agradecido, se me chama para qualquer outro lugar, sempre Lhe darei graças. É bela a expressão de S. João Crisóstomo que D. António Marto escolheu para exprimir a sua disponibilidade diante de Deus que o chamou a servir a Igreja noutra diocese, no momento de abraçar a sua nomeação de Bispo de Leiria-Fátima. Resposta edificante de um bispo, resposta cristã de baptizado em Jesus Cristo, de crente perante a vontade divina, de criatura fiel à sua transcendência de imagem e semelhança do Criador Tudo isto? Mas quem poderia isolar realidades tão integradas? Como refere o Vaticano II ao apresentar a vocação à união com Deus como o aspecto mais sublime da dignidade humana, desde o começo da sua existência, o homem é convidado a dialogar com Deus e esta iniciativa divina vem ao encontro da necessidade absoluta do homem que não pode viver plenamente segundo a verdade se não reconhecer livremente o amor (de Deus) e não se entregar ao seu Criador (LG 19,1). Quando a rejeição desta proposta vital de diálogo comprometeu irremediavelmente o acesso à plenitude humana, Deus deu início à sua obra redentora, em cuja preparação não cessou de confirmar o seu desígnio primordial, sempre na expectativa da correspondência humana que o pecado ia contrariando, mas que viria a ter realização em Jesus Cristo. A redenção, que é antes de mais oferta de Deus no Bom Pastor que se entrega para que todos tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,10), não corta com o projecto divino inicial a respeito da humanidade. Pelo contrário, revela-se mistério de recapitulação que restabelece o homem decaído na sua vocação primitiva (CIC 518). E este restabelecimento que liberta da pior das escravidões, a do pecado, processa-se no cumprimento perfeito da vocação de Israel (cf. CIC 539): contrariando a infidelidade do Povo no deserto, persistência da primeira negação no Éden, o Novo Adão e Filho de Deus adere incondicionalmente à vontade do Pai. As figuras do Homem Novo e do Servo de Javé, aplicadas a Jesus, exprimindo a inserção de Cristo no coração da humanidade e no meio do seu Povo, assim como o sentido vicário da sua entrega por todos, reforçam ainda o seu significado recapitulativo e, por conseguinte, a pertinência e continuidade da vocação humana primordial. 40 LEIRIA-FÁTIMA 5

7 Editorial Na vida da Igreja, os Sacramentos, tal como os outros inúmeros sinais da presença de Deus, concretizam e circunstanciam chamamentos diversificados. Todavia, esta diversidade não permite inscrever esses chamamentos em separado, relativamente à vocação primordial. Considerando em especial os Sacramentos da iniciação cristã, Baptismo, Confirmação e Eucaristia, que são o fundamento da vocação comum de todos os discípulos de Cristo vocação à santidade e à missão de evangelizar o mundo (CIC 1533), tocamos directamente o núcleo da vida e do percurso do cristão: Jesus Cristo, sacramento de encontro com Deus, incorpora em Si os que chama e continua a chamar os que incorporou, rumo à plenitude da vocação a que são chamados. A circunstancialização dos apelos divinos na existência concreta, pessoal e comunitária, surge na mesma perspectiva. Assentando na mesma base fundamental, visam sempre a meta do homem que há-de encontrar-se a si mesmo na união com Deus. Também o chamamento do Senhor, circunstancializado no exercício do ministério episcopal, radica na condição básica de cristão baptizado e dá-lhe continuidade na especificação do ministério ligado à Ordem episcopal. O sim do Bispo consubstancia o sim de baptizado, de crente, de criatura que se descobre imagem e semelhança de Deus. Todos sabemos que o Episcopado pressupõe o Baptismo, e que o Baptismo não pressupõe necessariamente o Episcopado. Mas, mais do que estabelecer ordenamento rigoroso, parece importante, do ponto de vista espiritual e pastoral, perceber o lugar e importância da condição baptismal para a continuidade do diálogo que o Senhor quer manter com vista à nossa adesão livre à sua proposta de caminhada pessoal e eclesial. Estas linhas são uma ressonância do Leiria-Fátima à feliz notícia da nomeação do novo Bispo diocesano. Mas, advertindo no mistério profundo da relação triangular entre Deus, o chamado e a Igreja, desejámos transformar as mesmas linhas em oferta modesta de um pequeno contributo para o discernimento e concretização do projecto de desenvolvimento da pastoral das vocações, prestes a arrancar na Diocese. Nesse sentido, terminamos apenas enunciando algumas questões práticas, deixadas em aberto. Colocamos em primeiro lugar a necessidade de toda a pastoral ser vocacional, sob pena de atraiçoar a natureza e a dinâmica do caminho da santidade como vocação primeira. Logo depois, como corolário, parece impor-se uma valorização de todas as formas vocacionais e a obrigação de a Igreja encontrar formas de cumprir o seu dever de mediar o chamamento divino, sobretudo para os serviços mais urgentes na Igreja e no mundo. Entretanto, como a vida cristã e a própria vitalidade da Igreja se alimentam da fidelidade a Deus e aos irmãos, e porque farão mais facilmente discípulos para o Senhor os que forem mais seus discípulos, parece necessário que uma pastoral de recrutamento tenha como complemento uma pastoral da fidelidade e do desempenho. 6 LEIRIA-FÁTIMA 40

8 Editorial E porque a Igreja se define como o Povo do Senhor convocado para ser enviado, ela deve contrariar a tendência para se retardar em si mesma. Conhecendo as limitações da chamada pastoral de manutenção, não teremos de admitir que o pouco êxito de tantas promoções vocacionais, nomeadamente para o sacerdócio ministerial e a vida religiosa, se possa atribuir bastante a uma mentalidade concentracionista, que deixa para lugar secundário o anúncio da Boa Nova a todos os povos? O egoísmo, em qualquer âmbito que seja, continua a ser o grande obstáculo para uma resposta aos apelos do Senhor. Por fim, se todos sabemos como é importante falar do problema das vocações, nem sempre reparamos nos efeitos perversos que podem advir de o fazermos de qualquer maneira. Assim, exagerar a raridade dos chamados pode reverter em exotismo, desqualificação e desencorajamento, numa cultura que preza tanto, mesmo em demasia, a conformidade; a demasiada dramatização da situação pode veicular uma imagem pública de uma Igreja decadente, em que não vale a pena embarcar; expor tudo em termos prevalentemente quantitativos será mais colocar-se do lado do problema do que da solução De forma semelhante, em comunidades que não assumem os seus próprios serviços mínimos e lamentam a falta de vocações (de padres) como ameaça ao serviço usufruído e reportada sobretudo ao número de paróquias e respectivos territórios e população, é fácil contribuir para a confirmação da inépcia, do espírito de egoísmo, de uma mentalidade clerical, ou até de grandes confusões sobre a identidade cristã, pessoal e comunitária. Limitar-se apenas a uma oração pelas vocações pode, só por si, alimentar o status quo. Talvez o primeiro cuidado tenha de passar pela distinção entre crise de vocações e crise vocacional, ou simplesmente crise de vida cristã, para que se possa vir a unir o que, de forma alguma, pode estar separado. Se devesse haver maneira ideal de terminar esta ressonância que levanta em título uma pastoral (toda) vocacional, uma coisa não poderia ser nunca omitida: a admirável presença do Espírito que mantém o prodígio da fome humana de felicidade e que, sempre fiel ao projecto divino primordial de a saciar em plenitude, continua a ter a iniciativa do diálogo e a suscitar incessantemente o sim do homem. O Director 40 LEIRIA-FÁTIMA 7

9 Documentos Pastorais Documentos Pastorais Nomeações Episcopais Havemos por bem, ponderadas as causas e as condições respectivas: 1. Nomear Vigário da Vara da Marinha Grande o Revº Pe. Virgílio do Rocio Francisco, Prior de Pataias; 2. Nomear Assistente da Associação de Servitas de Nossa Senhora de Fátima o Revº Pe. Dr. Manuel dos Santos José, Capelão do Santuário de Fátima; 3. Nomear Defensor do Vínculo do Tribunal Eclesiástico da Diocese o Revº Pe. Dr. Adelino Filipe Guarda, Prior da Bidoeira. Agradecemos e rezamos para que estes Serviços correspondam à Vontade de Deus na nossa querida Diocese de Leiria-Fátima. Leiria, 8 de Janeiro de 2006 Serafim de Sousa Ferreira e Silva Bispo de Leiria-Fátima Nomeações Episcopais Havemos por bem: 1. Nomear Assistente do Movimento de Educadores Católicos (MEC) o Rev. Pe. Dr. Vítor Manuel Leitão Coutinho. 2. Nomear Assistente do Secretariado da Pastoral dos Ciganos o Rev. Pe. Dr. Manuel Vítor de Pina Pedro. 3. Nomear Notário-actuário do Tribunal Eclesiástico o Sr. Vítor Manuel Joaquim. O presente decreto entra em vigor nesta mesma data. Leiria, 17 de Janeiro de 2006 Serafim de Sousa Ferreira e Silva Bispo de Leiria-Fátima Comunicado do Conselho Presbiteral O Conselho Presbiteral da Diocese de Leiria-Fátima, presidido pelo Bispo diocesano, reuniu-se no dia 22 de Fevereiro de 2006, no Seminário Diocesano. Depois da oração inicial, o presidente lembrou a importância de um estudo atento da primeira encíclica de Bento XVI Deus caritas est sobre o amor cristão; teceu algumas con- 8 LEIRIA-FÁTIMA 40

10 Documentos Pastorais siderações sobre a vida dos presbíteros e convidou todos os que residem na Diocese para a celebração da Missa Crismal, na Quinta-Feira Santa, incluindo o convívio no Seminário. Antes da ordem do dia, o Conselho, considerando o que a comunicação social tem referido sobre o chamado estatuto do Santuário de Fátima, manifestou a sua preocupação, e expressou a sua comunhão com o Bispo diocesano na condução do processo. De entre os assuntos agendados, o Conselho reflectiu sobre a geminação da diocese de Leiria-Fátima com a de Novo Redondo Sumbe, em Angola. No seguimento de posições assumidas em anteriores mandatos e consciente do seu valor como meio organizado de partilha entre as Igrejas, reconheceu a importância do trabalho já realizado e pediu o empenho de toda a Diocese no mesmo, qual expressão da condição missionária de toda a Igreja. De seguida, os conselheiros reflectindo sobre a implementação do Projecto Pastoral Diocesano, partilharam o que de mais significativo se fez desde o início do ano pastoral, nomeadamente as acções de formação, e salientaram o seu efeito motivador na criação de novas iniciativas. Por fim, abordou-se a programação do próximo ano pastoral, que terá como ideia central o desenvolvimento, em toda a Diocese, de um ambiente vocacional que nos ajude a viver na alegria de nos sabermos amados por Deus e chamados a participar nos Seus projectos, segundo o dom concedido a cada cristão. O Secretariado Nota Episcopal sobre a Quaresma Depois de algum tempo de diversão, chega a Quaresma, tempo especial para reforçar a conversão, que deverá ser permanente, mas beneficia de circunstâncias especiais. Se a diversão pode ser legítima e até recomendada, para equilibrar o metabolismo da vida, a conversão permanente é vital e exigida pela ínsita fragilidade humana e pelo chamamento constante a uma vida melhor. Os tempos que vivemos, de mudanças e de crises, talvez mesmo de angústias e de raivas, apelam, ou gritam, ao bom senso, e pedem que se levante mais alto a luz da Esperança. E todos sabemos que a fonte dessas energias não está no ter, mas sim no ser. A Quaresma ajuda a ser. É um retiro ou check-up da vida interior, para que cada um seja mais ele, numa família de irmãos. 2. Para a Quaresma 2006, o Papa escreveu uma rica Mensagem, publicada nos jornais. Recomendamos atenta leitura. Bento XVI serve-se da narrativa histórica que diz: Jesus, ao ver as multidões, encheu-se de compaixão por elas (Mt. 9,36). 40 LEIRIA-FÁTIMA 9

11 Documentos Pastorais O milagre da multiplicação está nas nossas mãos. Ouvimos o grito das multidões famintas de alegria, de paz e de amor. E acrescenta o Papa: Mesmo na desolação da miséria, da violência e da fome, Deus não permite que as trevas do horror prevaleçam. O Deus da compaixão quer que todos sejamos mais indulgentes e compassivos. 3. A nossa Diocese de Leiria-Fátima, no primeiro tempo sexenal do seu Projecto Pastoral, tem multiplicado momentos de reflexão sobre o acolhimento da Palavra de Deus, bem como de todas as coisas e pessoas que integram a natureza e a vida comunitária. O Secretariado da Coordenação Pastoral, filha do Sínodo, tem motivado e promovido acções de revisão de vida e de adequada conversão. Muito se tem feito. Neste tempo quaresmal, vamos recapitular princípios, e incrementar propósitos de recíproco acolhimento e de progressiva comunhão, sempre pluriforme, mas convergente para a unidade da grande Família humana. É de louvar quanto, neste campo do acolhimento, têm realizado os diversos serviços, associações e obras da Diocese. Podíamos registar o que se tem feito a favor de imigrantes, deslocados e marginalizados. Permitimo-nos lembrar o que fez a Cáritas para as vítimas dos incêndios. Porque mais de 60% dos incêndios tem origem na negligência humana, ou mesmo causa dolosa, estamos todos empenhados numa campanha de sensibilização educacional. Nada será excluído do nosso projecto pastoral do bom acolhimento. 4. No próximo dia 2 de Abril, 5.º Domingo da Quaresma, será a nossa Peregrinação a Fátima. Foi escolhido o tema de Acolher a Misericórdia. Lá iremos, na forma e com os actos habituais. Haverá, todavia, algumas novidades, desde a maior participação dos jovens, até à caminhada da misericórdia e ao concerto comemorativo dos 90 anos das aparições de Fátima. Também esperamos poder ir a pé. Recomendamos todos os cuidados atinentes, desde os sapatos até ao colete reflector, para que seja festa e encontro. 5. A soma da renúncia quaresmal e do contributo penitencial no ano transacto de 2005 foi de euros. Enviámos para a fundação pontifícia Bom Samaritano a quantia de euros com o objectivo de apoiar a luta contra a sida, nas suas causas e nos seus efeitos. Este ano 2006 destinamos a mesma percentagem para ajudar as estruturas e as acções pastorais da Igreja em Cabo Verde. Exortamos todos os Diocesanos a viverem mais conscientemente a Quaresma Recordamos, para concluir, as doutas palavras de Bento XVI na sua Mensagem: Confio a Maria, fonte viva da esperança, o nosso caminho quaresmal, para que nos conduza ao seu Filho, o único Salvador. Leiria, 26 de Fevereiro 2006 Serafim de Sousa Ferreira e Silva, Bispo de Leiria-Fátima 10 LEIRIA-FÁTIMA 40

12 Nota Pastoral sobre a Peregrinação Documentos Pastorais Já escrevi na nota pastoral da Quaresma 2006 que a nossa 75ª peregrinação anual diocesana ao Santuário de Fátima será mais um apelo à Esperança. O tema escolhido é bandeira ou palavra de ordem: acolher e praticar a misericórdia. Toda a mensagem de Fátima, que é o Evangelho e que é a Igreja, convida ou chama para a conversão permanente. Entra em acção o verbo perdoar. O perdão que se dá e que se recebe é factor de Paz. Fazer misericórdia é ter esperança e compaixão. A nossa peregrinação a Fátima vai ter este ano, o primeiro sexénio do Projecto Pastoral e que prioriza o acolhimento, vai ter, dizia, uma novidade, que é a caminhada da misericórdia. São dez passos, que simbolizam ou representam a unidade e a totalidade. Os 10 passos são uma caminhada de uma vida inteira, com meta e sem ocaso. Sem dúvida, o nº1, ou a dezena, em Pitágoras é imagem de totalidade em movimento. Por sua vez, na Bíblia o mesmo nº 10 é um programa de vida, pois o decálogo, ou soma de 10 mandamentos, é o código de todas as leis, que se resumem ou compendiam no imperativo de amar a Deus, que é Amor. Quem for a pé (eu tenciono ir) fará uma caminhada de mais de 10 passos, mas o mesmo mandamento, a mesma fé, o mesmo espírito de peregrinação, como quem sobe para a nova Jerusalém. Espero caminhar, em silêncio e meditação, ao mesmo tempo que em solidariedade com os outros peregrinos e os que ficaram em casa; vou rezar por todos os diocesanos; vou recordar que nesse mesmo dia 2 de Abril do ano passado o Papa João Paulo II peregrinou para fora do tempo. Vou celebrar a Eucaristia pelos diocesanos de Leiria-Fátima e vou participar no concerto comemorativo dos 90 anos das aparições de Fátima. 30 de Março de 2006 Serafim de Sousa Ferreira e Silva Bispo de Leiria-Fátima 40 LEIRIA-FÁTIMA 11

13 Documentos Pastorais Comunicado do Administrador Apostólico Nomeação do Bispo diocesano 1. Comunicamos que foi nomeado Bispo de Leiria-Fátima o Sr. D. António Augusto dos Santos Marto, a quem saudamos com alegria e esperança. Damos graças a Deus e ao Papa Bento XVI por esta escolha, que todos os Diocesanos queremos merecer. Na qualidade de Administrador Apostólico, informamos que SER D. António Marto tomará posse do governo da Diocese na tarde do dia 25 de Junho e para preparar a entrada constituímos a seguinte comissão: P. Dr. Jorge Manuel Faria Guarda, Mons. Luciano Gomes Paulo Guerra, P. Dr. Manuel Armindo Pereira Janeiro, P. Joaquim de Almeida Baptista, D. Maria Raquel Neves de Oliveira e Dr. Eugénio Lucas. Declaramos que, segundo o direito canónico, cessam as funções dos Conselhos Presbiteral e Pastoral, pelo que são anuladas as reuniões calendarizadas para 19 e 17 de Junho respectivamente. Mantemos a reunião dos Vigários no dia 15 de Maio e confirmamos nas funções de Vigário Geral o Rev. P. Dr. Jorge Manuel Faria Guarda. 2. Juntamos uma breve biografia (anexo 1) de SER D. António Augusto dos Santos Marto, assim como incluímos (anexo 2) uma Saudação à Diocese de Leiria- Fátima, que acabamos de receber do Senhor D. António Marto. Aproveitamos a oportunidade para cumprimentar fraternalmente o Novo Bispo da Diocese de Leiria-Fátima e saudar a Diocese de Viseu, que generosamente soube compreender esta transferência, e rezamos para que as duas Dioceses sejam porções vivas da nossa Igreja Católica e Apostólica. Leiria, 22 de Abril de 2006 Serafim de Sousa Ferreira e Silva Administrador de Leiria-Fátima 12 LEIRIA-FÁTIMA 40

14 Em Destaque Em Destaque Tomada de posse será a 25 de Junho D. António Marto é o novo Bispo diocesano D. António Augusto dos Santos Marto, até à data Bispo de Viseu, foi nomeado pela Santa Sé para suceder a D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva no governo pastoral da nossa diocese de Leiria-Fátima. É com alegria que recebemos esta notícia e saudamos o nosso novo prelado, convictos de que, conforme anuncia na sua primeira comunicação à Diocese, virá caminhar connosco na fé ao serviço da alegria do Evangelho. A tomada de posse será no próximo dia 25 de Junho. 40 LEIRIA-FÁTIMA 13

15 Em Destaque Cartas Apostólicas BENTO, BISPO, SERVO DOS SERVOS DE DEUS, ao Venerável Irmão ANTÓNIO AUGUSTO DOS SANTOS MARTO, presentemente bispo de Viseu, nomeado bispo de Leiria-Fátima, saúde e bênção apostólica. Dedicamos, sem dúvida, uma atenção solícita à comunidade eclesial de Leiria- Fátima, dispondo todos os meios para que a vida religiosa nela se desenvolva o máximo, e sejam devidamente assistidos os fiéis que dela se aproximam. Por isso, uma vez que o Venerável Irmão Serafim de Sousa Ferreira e Silva deixou de ter a seu cargo cuidar dela, pensámos prudentemente em escolher sem demora outro pastor, para que esta Igreja não fosse de modo nenhum prejudicada. Por outro lado, tu, Venerável Irmão, dotado das necessárias qualidades e já com experiência no exercício do episcopado, foste considerado perfeitamente idóneo para acolher e dirigir zelosamente esta família de fiéis. Assim, com o parecer da Congregação dos Bispos e apoiados na Nossa autoridade apostólica, desvinculamos-te da Igreja de Viseu e constituímos-te Bispo e Pastor da diocese de Leiria-Fátima, atribuindo-te simultaneamente todos os direitos e obrigações que, segundo as normas dos sagrados cânones, pertencem à tua condição e ao teu estatuto. Darás conhecimento da tua escolha a esta comunidade, que exortamos com afecto a receber-te de boa vontade, ao chegares, como seu mestre e guia. Ademais, Venerável Irmão, segundo as tuas possibilidades, cuidarás, quer do rebanho do Senhor aí presente quer da copiosa multidão de fiéis que lá acorrem, pedindo a luz do alto e a protecção celeste da própria Virgem Maria de Fátima, da qual serás o especial e fiel guarda. Dado em Roma, em São Pedro, no dia vinte e dois de Abril do ano do Senhor de dois mil e seis, segundo ano do Nosso Pontificado. Bento XVI, Papa 14 LEIRIA-FÁTIMA 40

16 Saudação à Diocese de Leiria-Fátima Em Destaque 1 - Servidor da Alegria do Evangelho O Santo Padre Bento XVI escolheu este vosso irmão, simples e humilde trabalhador da vinha do Senhor, para bispo da diocese de Leiria-Fátima. Foi com total surpresa que recebi a nomeação, tendo-me sido comunicado directamente do Vaticano que tal era a vontade do Santo Padre. Estava completamente fora de toda a minha previsão, uma vez que apenas há dois anos fui nomeado bispo de Viseu. Agradeço ao Santo Padre a prova de confiança na minha pessoa e testemunho-lhe o meu afecto filial. Não posso esconder-vos que a aceitação da nomeação me custou alguma dor, pois como bispo de Viseu amei e amo esta Igreja particular. Agora é-me pedido dedicar-me totalmente a vós. É uma mudança que aceito e vivo na fé, em obediência à vontade do Senhor que conduz a história segundo o seu misterioso desígnio salvífico e com a disponibilidade tão belamente formulada por S. João Crisóstomo: Senhor, seja feita a vossa vontade; não o que quer este ou aquele, mas o que Vós quereis que eu faça... Se Ele quer que eu permaneça aqui, fico-lhe agradecido; se me chama para qualquer outro lado, sempre lhe darei graças (Oficio de Leitura). Como Abraão vou para onde Deus me chama, para vos amar com todo o coração, com a inteligência e o afecto, com a fé e a caridade. Vou pois para junto de vós com muita serenidade, com humildade e alegria, na consciência dos meus limites e na confiança incondicional em Deus, para associar a minha vida à vossa e convosco caminhar na fé ao serviço da alegria do Evangelho, segundo o lema do meu ministério episcopal: Servidores da vossa alegria (2 Cor 1, 24). Quero continuar a realizar este ministério como sempre com alegria e não gemendo (Heb 13, 17). De imediato, tenho, diante de mim, como tarefa prioritária conhecer a venerável Igreja diocesana de Leiria-Fátima que se torna também a minha Igreja com a sua fisionomia cultural e espiritual própria. Estou certo de que me ajudareis porque nada há de mais precioso que o conhecimento mútuo no diálogo e na transparência. 2 - Uma saudação para todos Hoje quero dirigir-vos uma primeira palavra de saudação: Salvé, querida diocese de Leiria-Fátima! Eu te saúdo com todo o afecto e no amor de Jesus Cristo! Saúdovos a todos com as palavras do Apóstolo Paulo aos Romanos: Desejo ardentemente ver-vos para vos comunicar algum dom espiritual a fim de que sejais reconfortados, ou melhor, para me reconfortar convosco e entre vós, mediante a fé que temos em comum, vós e eu (Rom. 1,11).. A minha saudação quer entrar em cada casa das aldeias, vilas e cidades da nossa Diocese e chegar a todos aqueles que o Senhor me confiou. Ela quer chegar a cada família, em especial àquelas que vivem qualquer tipo de dificuldade; exprime-se num simples olá, amiguito(a) dirigido a cada criança; manifesta-se como disponibilidade para a escuta e companhia para todos os jovens; torna-se encorajamento e partilha de responsabilidade para os adultos; faz-se veneração afectuosa para os ido- 40 LEIRIA-FÁTIMA 15

17 Em Destaque Nota biográfica de D. António Marto António Augusto dos Santos Marto nasceu a 5 de Maio de 1947, em Tronco, concelho de Chaves. No Seminário da diocese de Vila Real, fez os estudos humanístico-teológicos, que prosseguiu no Seminário Maior do Porto. Já em Roma, foi ordenado presbítero a 7 de Novembro de Aí prosseguiu estudos de especialização em Teologia Sistemática, na Pontifícia Universidade Gregoriana ( ), onde fez a licenciatura e o doutoramento, que concluiu com a tese sobre Esperança cristã e futuro do homem. Doutrina escatológica do Concílio Vaticano II. Quando regressou a Portugal, nesse ano de 1977, dedicou-se à formação no Seminário da diocese do Porto, acompanhando os alunos da diocese de Vila Real e, sobretudo, ao ensino superior: foi prefeito no Seminário Maior do Porto, professor de Teologia do Instituto de Ciências Humanas e Teológicas do Porto, no Centro de Cultura Católica do Porto, na Faculdade de Teologia da Universidade Católica (Núcleo Regional do Porto) e na Faculdade de Direito da UCP. Antes da ordenação episcopal, era director-adjunto do Núcleo Regional do Porto da Faculdade de Teologia da UCP, membro da Sociedade Científica da UCP e da Associação Europeia de Teólogos Católicos. Colabora nas revistas Humanística e Teológica, Communio e Theologica. Para além da actividade académica, das suas actividades pastorais, destacam-se: colaborador regular na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, no Porto, e na paróquia do Bom Jesus, de Matosinhos. Trabalhou com o Movimento Católico de Estudantes (MCE) e com a Liga Operária Católica (LOC). Trabalhou também na catequese de adultos, na diocese do Porto e, em colaboração com D. Manuel Pelino, publicou o livro Catequese para o Povo de Deus, em dois volumes. Nomeado Bispo Auxiliar de Braga, com o título de Bladia, a 10 de Novembro de 2000, a ordenação episcopal celebrou-se em Vila Real, a 11 de Fevereiro de 2001, na igreja de Nossa Senhora da Conceição. Em 22 de Abril de 2004, foi nomeado Bispo de Viseu, tendo tomado posse a 20 de Junho do mesmo ano. Tem desempenhado também alguns cargos específicos na Conferência Episcopal Portuguesa: Desde 2002, assegura a presidência da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé e Ecumenismo; Vogal da Comissão para Educação Cristã, durante dois mandatos; Vogal da Comissão Fé e Cultura, em dois mandatos; é actualmente membro do Conselho Permanente. Representou a CEP no Sínodo dos Bispos de Outubro de 2005, sobre a Eucaristia. 16 LEIRIA-FÁTIMA 40

18 Em Destaque sos, proximidade a cada doente, amor preferencial a cada pessoa pobre, humilhada ou portadora de deficiência; ressoa como convite respeitoso, discreto e dialogante a todos os homens e mulheres de boa vontade que não partilham a mesma fé. Ninguém é estranho a esta saudação. Ninguém se sinta excluído do amor e do afecto que ela exprime e comunica. Gostaria que todos soubessem que, no amor do Senhor Jesus, amo e procurarei amar até ao fim esta Igreja que Ele me confiou, todos aqueles que a constituem e toda a pessoa que vive no seu território. A minha primeira saudação particular vai para o meu caro amigo e predecessor, Senhor D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva que tanto bem fez no seu ministério entre vós. Saúdo-o com fraternal e grato afecto. Sei que poderei usufruir dos frutos da sua competência, da sua fé e da sua generosidade e do conforto do seu conselho. Que o Senhor o conserve muitos anos entre nós! Desejo endereçar uma saudação de particular afecto ao Mons. Vigário Geral, ao Mons. Reitor do Santuário de Fátima, ao Il.mo Cabido, a todos os sacerdotes, aos religiosos e religiosas, aos institutos seculares, aos seminaristas, às paróquias, aos grupos e movimentos laicais. Ninguém estranhará que o bispo reserve uma palavra especial para os seus padres, os seus mais próximos colaboradores, com quem forma um só Presbitério. A todos e a cada um de vós, pois, meus caríssimos irmãos no único sacerdócio de Cristo, quero manifestar a minha especial estima e o meu profundo reconhecimento pela fadiga apostólica com que exerceis o vosso ministério. A vós dirijo uma palavra de encorajamento e de confiança no meio dos inevitáveis cansaços e dificuldades. Saúdo também cordialmente, e com toda a deferência, as excelentíssimas autoridades civis, militares, académicas e administrativas, que representam todos os cidadãos do território da Diocese, com o voto de uma leal e generosa colaboração. 3 - Sob a protecção de Nossa Senhora Asseguro-vos que, desde já, estais todos na minha oração. Peço também a todos vós a ajuda da oração e o acolhimento profundo da fé e do coração. Convosco confio a Diocese e a minha missão pastoral à protecção da Virgem Maria e ao seu amor materno, de quem sou profunda e ternamente devoto, tão venerada sob a invocação de Nossa Senhora de Fátima, Padroeira da Diocese. A Senhora mais brilhante do que o sol, com a sua mensagem de com-paixão, de consolação e de esperança, convida-nos e convoca-nos à contemplação da Beleza do Amor entranhado e misericordioso de Deus pela humanidade que anseia por erguer-se do abismo. Por sua intercessão, o Senhor nos conceda uma verdadeira comunhão de pensamento, de olhar, de intenções e de metas. De resto, irmãos, vivei na alegria, tendei à perfeição, animai-vos mutuamente, tende os mesmos sentimentos, vivei em paz. E o Deus do amor e da paz estará convosco (2Cor. 13,11). A todos abençoo no Senhor com imenso afecto! O vosso irmão bispo, António Marto 40 LEIRIA-FÁTIMA 17

19 Em Destaque Entrevista a D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva Aposta na sinceridade com olhar atento ao mundo Entrevista de Rui Ribeiro e Joaquim Santos in O Mensageiro No dia 2 de Fevereiro, D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva completou 13 anos como Bispo residencial da Diocese de Leiria-Fátima. Numa altura em que prepara a sucessão e um novo ciclo no seu ministério, fomos visitá-lo e sugerimos-lhe uma avaliação do seu serviço à Igreja diocesana. Recorda os sentimentos que o animavam quando foi nomeado para assumir este cargo? Nunca fui carreirista, nunca fiz cálculos. Quando pensei ser padre, pensava na paroquialidade. Depois de ordenado fui mandado especializar-me em Roma em direito canónico e ciências sociais. Depois, já de volta, retomei no Porto uma actividade pastoral muito activa e muito plural: professor, notário, assistente da acção católica; curso de catequese. Depois fui para Lisboa, em 1961; voltei ao Porto fui nomeado bispo auxiliar de Braga e depois de Lisboa. A dada altura estava muito cansado porque, acumulava as funções de bispo auxiliar para a zona do Oeste e secretário da Conferência Episcopal. Fui convidado a vir para a diocese como coadjutor no dia 13 de Maio de Quase não tive tempo de fazer programa, nem deveria fazê-lo, já que vinha como coadjutor. Entendo que o bispo não é dono de nada, é mais moderador e responsável por uma equipa, na sua pluralidade eclesial e laical. Tenho desde a minha formação um carinho muito especial pelo laicado. Dou muita importância aos dirigentes de apostolado organizado nas várias áreas. Quando vim para Leiria não tinha que ter um programa, vinha com o propósito de ser solidário e ser sincero. Quando em 93 assumi a responsabilidade da diocese continuei um trabalho que vinha já de trás. 18 LEIRIA-FÁTIMA 40

20 Em Destaque Que balanço faz da sua acção na diocese ao longo destes 13 anos? Eu não sou contabilista. Avalio mais pelo modo de estar. Tenho procurado ser coerente; renuncio a ter férias; dei prioridade às infra-estruturas mais vitais (clero, a pastoral vocacional sem descuidar as organizações laicais). No tecido geral de uma organização devemos ter pólos fortes, que são como que motores. Eu empenheime em vários sectores por criar estes pólos de força, para que a Igreja não ficasse fechada na sacristia ou no adro, mas pudesse estender-se a toda a parte e a todos os sectores. Além disso, para lá da missão profética, pareceu-me importante apostar no testemunho como forma de nos apresentarmos na sociedade. Entendo que quando há sinceridade a verdade vem ao cimo mais depressa. Entre as acções que marcaram a vida da Igreja enquanto foi Bispo residencial, escolhemos três: o Sínodo Diocesano, a implementação do Regulamento da Administração dos Bens da Igreja (RABI) e a recente elaboração do Projecto Diocesano de Pastoral para os próximos seis anos. Que nos pode dizer sobre estes três temas? Houve muitas outras acções, não menos importantes, que de facto foram concretizadas. Mas falemos então dessas três. O Sínodo fui uma tentativa da pluralidade e da colegialidade. Uma tentativa da revisão de vida; uma tentativa de agitar o que poderia estar adormecido. Os frutos não se colocam de imediato em cima da mesa, mas vão aparecendo paulatinamente. Ficou, acima de tudo um espírito concreto: a sinodalidade, a partilha e a corresponsabilidade. Isso veio ao cimo e foi bem captado pela Diocese. O RABI foi uma preocupação de clarificar a parte administrativa da Igreja diocesana e paroquial. O sistema anterior não parecia muito claro. Assim, quisemos apostar na clareza de contas. Nisso, antecipámo-nos à nova Concordata, no que se refere aos aspectos administrativos. Ainda está a dar os seus frutos, pois é necessária uma mudança de mentalidade que requer alguma tolerância pedagógica. O Projecto Pastoral é fruto do Sínodo, corresponde a uma certa ansiedade; mas sobretudo diz respeito a um tempo moderno de não improvisar. Nos nossos dias mais que nunca requer-se a planificação. Ver à distancia no tempo e na geografia. A Diocese é uma célula viva de um conjunto e por isso precisa de planificação. Estamos todos no mesmo barco e precisamos remar de forma coordenada. Temos um projecto para seis anos com temática própria para cada ano. Serve para ajudar a caminhar no mesmo sentido. Na sua opinião que outras acções merecem destaque? O inventário de todo o património móvel e imóvel. Feito no silêncio, com muito trabalho e dedicação, está praticamente terminado. Houve uma renovação na arte sacra; um maior apreço e respeito pelo que já havia e depois melhoraram-se muitas igrejas e outras foram ainda construídas de raiz. Novos espaços de culto que têm notoriedade e qualidade. Saliento ainda que a beleza desses espaços não é mais fruto 40 LEIRIA-FÁTIMA 19

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