Infraestrutura de Banda Larga e Políticas Públicas

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1 Infraestrutura de Banda Larga e Políticas Públicas Professor: José Carlos Vaz Aluno Nº USP Giovanni Gigliozzi Bianco Thiago dos Santos Juremeira Vagner Peixoto Alencar Wagner Kimura Apresentação O presente trabalho procura analisar a infraestrutura de Banda Larga no Brasil e as possibilidades de implementação de políticas públicas que visem democratizar o acesso a essa tecnologia. Também discutirá o papel das tecnologias de informação no contexto da relação do Estado com a sociedade e como se pode utilizar os recursos digitais para aprofundar, expandir e facilitar as experiências de vivência democrática e da cidadania. Histórico da internet e tecnologia de banda larga A base da tecnologia da Internet foi desenvolvida durante a Guerra Fria com o nome de ArpaNet, com o objetivo de proporcionar uma comunicação integrada entre as bases militares norte-americanas. Suas ligações utilizavam linhas telefônicas e tinham velocidade de 56 Kbps. Com o término da Guerra Fria, o projeto perdeu atratividade para fins militares. A tecnologia foi, então, aberta às universidades norte-americanas e, depois, universidades em outras partes do mundo. O próximo salto tecnológico ocorreu com o surgimento da World Wide Web, que tornou esse ambiente informacional mais atraente de dinâmico, com a capacidade de incorporar imagens e sons às páginas virtuais, além de mais navegável, uma vez

2 que contava com um novo sistema de localização de arquivos, de forma que cada informação poderia ser encontrada em um endereço específico por qualquer usuário da rede. Com relação às tecnologias de banda larga, destacam-se: ADSL Asymmtric Digital Subscriber Line A ADSL é um formato DSL, um modelo de tecnologia de informação, no qual permite rápida transmissão de dados, essa tecnologia utiliza pares de cobres simultâneos como linha telefônica e como acesso banda larga a internet, o que descongestiona as centrais telefônicas. A primeira versão ADSL foi lançada em 1995, com uma segunda versão lançada em 1998, geralmente chamada de ADSL1, foi concluída em Para funcionamento do modelo ADSL é necessário que a rede de telefonia seja de 100% digital para implementar essa tecnologia, na qual inicialmente previa a oferta de vídeo sob demanda, a uma taxa bits de 8Mbit/s no downstream e de 640 kbit/s no upstream. Já em julho de 2002 foi criada a tecnologia ADSL2 no qual possui taxa s de dowstream de até 24 Mbit/s e upstream de 1 Mbps. É devido a popularização da internet que do modelo ADSL é um grande sucesso comercial, pois fornecer uma internet de alta velocidade. É a tecnologia de banda larga com maior difusão na qual cresce de forma expressiva nos últimos anos. No Brasil as empresas de telefonia fixa já oferecem internet banda larga através das telefonias: Speedy (Telefônica), Turbo (Brasil Telecom), Velox (Telemar) e Turbonet (GVT). VDSL Very-high-bit-rate Digital Subscriber Line A tecnologia VDSL apresenta características semelhantes ao ADSL, pois utiliza o modelo assimétrico de transmissão, é um sistema padronizado por órgãos internacionais de padronização ITU, ETSI e ANSI. Uma tecnologia, na qual promove serviço de banda larga de acesso a internet com taxas de bits entre 35 e 50 Mbit/s. Tanto o VDSL como o VDSL2 fazem parte da família de soluções xdsl, na qual utilizam pares de cobre da rede telefônica para prover acesso banda larga à internet a assinantes de serviço de telefonia fixa. No Brasil, as operadoras utilizam a tecnologia VDSL/2/2+ para o provimento de serviços banda larga de até 10Mbit/s. embora a qualidade deste serviço dependa em grande parte da seleção do par telefônico e exista o risco de queima de equipamentos por incidência de raios em regiões tropicais, como é o caso de grande parte do território brasileiro. Com a demanda desses

3 serviços tem provocado a expansão da base e a oferta de serviços de maior banda utilizando o ADSL2 e o ADSL2+. ISDN (RDSI) - Integrated Service Digital Network É uma tecnologia que utiliza as redes de telefonia convencional para transmitir dados em velocidade que variam de 64 a 128Kbps (ISDN), o ISDN já existe a algum tempo, consolidado nos anos de 1984 e 1986, sendo umas das pioneiras na tecnologia xdsl. A conexão pode ser realizada até uma taxa de 128 Kbps, através de suas linhas de até 64 Kbps, que são utilizadas tanto para conexão com a internet quanto para chamadas de voz. Quando é utilizado 128Kbps ao acesso da internet, não será possível a utilização da linha telefônica,pois as duas linhas estarão em uso, e da mesma forma os 128Kbps podem ser utilizados em duas chamadas telefônicas simultâneas, cada linha utilizando 64Kbps. No Brasil, esta tecnologia foi substituída pela redes xdsl, mais utilizadas atualmente, mas é uma tecnologia que ser ampliada, desde que as redes sejam substituídas por cabo de fibra óptica. Modem a cabo (Cable Modem) Cable modem é somente o aparelho que converte os dados que chegam da internet para o computador, mas acabou sendo batizado de cabo modem, por ser um sistema de acesso de alta velocidade por meio de cabo, no qual é oferecido pelas operadores de TVs por assinatura. O cabo é ligado ao computador por meio da placa de rede, e assim estará conectado a internet em velocidade superior ao convencional, sem precisar da utilização da linha telefônica, no entanto pra ter conexão via cabo o usuário deve ser assinante de alguma operadora. Sua velocidade pode variar de 64Kbps a 512Kbps. Wireless/ Rádio freqüência A tecnologia Wireless (conexão sem fio) permite o acesso a internet por meio da utilização de rádio freqüência pra a transmissão de dados, comunicação via ondas de rádio, ou até comunicação via infravermelho por meio dos dispositivos de IrDA. Sinais de rádio, são sinais de alta freqüência que se propagam por um condutor de cobre, no quais são irradiados através de uma antena. A antena funciona como um conversor do sinal a cabo para um sinal Wireless. Esses sinais são então emitidos ao

4 ar livre em forma de ondas de rádio, no qual propagam-se em linha reta para todas direções. Rádio Freqüência MMDS/LMDS/DSSS Há varias tecnologias de distribuição para rádio freqüência, mas que consiste basicamente na transmissão de sinal captado por linha E1 por meio de antenas e distribuídos através de POPs (Point of Presence) espalhados por uma determinada região. Os padrões são DSSS, MMDS e LMDS, este tipo de tecnologia é bem popular para no interior do Brasil. Suas vantagens são devido ao baixo custo de manutenção, boa taxa de preços, alta velocidade e pode ser rateada por vários usuários, no entanto sua desvantagem é a fragilidade de perda de velocidade devido a interferências de fenômenos meteorológicos (chuva) e obstáculos naturais como árvores. Wireless WiFi- Wireless Fidelity Wi-Fi (Wireless Fidelity) é o termo utilizado para receptores de rádio, sendo um protocolo de comunicação sem fio com o objetivo de criar redes que não possuam fios de alta velocidade, sendo possível transferir dados por ondas de rádio em freqüências não licenciadas. É uma tecnologia que consiste em jogar um sinal de rede em uma determinada área a fim de que assinantes com modems em seus computadores sejam capazes de captarem o sinal e acessar à Internet, sem que seja necessário utilizar um fio sequer. Pelo fato das ondas de rádio serem transmitidas em freqüências abertas, significa que estas não necessitam de autorização ou licença provenientes do regulador para operar, o que torna essa tecnologia atrativa e diferenciada das demais. Para que seja possível o acesso a esta tecnologia é necessário que o indivíduo esteja dentro do raio de ação de um ponto de acesso (hotspot) e tenha um computador portátil com a capacidade de obter comunicação sem fio. Dessa maneira, o hotspot Wi-Fi é um aparelho que conecta-se à Internet como qualquer computador fixo, transformando o sinal de internet em um sinal sem fio para um pequeno raio de cobertura. Esses hotspots localizam-se em locais de fácil acesso ao público, como livrarias, cafés, aeroportos e restaurantes, sendo gratuitos nestes locais. Algumas residências e escritórios também possuem hotspots, que neste caso, possuem redes que são suportadas por um provedor que serviço à Internet, cobrando uma determinada taxa por usuário para que seja permitido o acesso.

5 Para a maioria dos computadores portáteis, fabricados mais recentemente, a Intel (fabricante mundial de microprocessadores) fornece um pacote de rede sem fio que possibilita o acesso à Internet. Para aqueles computadores que não apresentam este pacote é necessário que sejam utilizados placas ou cartões desenvolvidos para esta finalidade. WiMax Worldwide Interoperability for Microware Access O WiMax é mais uma dentre as tecnologias BWA (Broadband Wireless Access), na qual fornecer acesso banda larga sem fio. Sua vantagem está no seu alcance de fornecimento de internet, com cobertura de 2 a 5 Km de raio, apesar de teste em laboratórios relatarem um alcance de até 30Km. Provedoras de internet estão considerando e testando a possibilidade de utilizar a tecnologia WiMax para o alcance de regiões de difícil acesso e sem infra-estrutura estabelecida. Outro ponto relevante é que o WiMax pode utilizar antenas já existentes de para a transmissão de sinais de telefonia, isto sem danificar as funções de telefonias celulares. Nos EUA, o Google cobre varias cidades por meio desta tecnologia. No Brasil está é a tecnologia utilizada como canal de retorno da TV Digital e será a tecnologia utilizada para desenvolvimentos de futuros projetos de banda larga gratuita do governo, na qual deve ser implementada até Celular O 3G ou terceira geração é um termo que genericamente cobre varias tecnologias para redes de telefonia sem fio, na qual permite o acesso em alta velocidade à computadores e dispositivos móveis. A industria classifica de sistemas de telefonia celular em gerações: (1G) é a forma analógica; (2G) é a forma digital atualmente de uso intenso no mercado de telecomunicações nacionais; (3G) permite alta transmissão de dados através dos aparelhos celulares e permite que o usuário acesse a internet, possibilitando visualização de , web sites e envio de arquivos. Chegou ao Brasil em 2007, e já se estabelece fortemente dentro do mercado de telecomunicações nacionais, substituindo gradualmente o sistema 2G. O primeiro país a adotar a tecnologia de celulares de terceira geração foi o Japão, onde hoje 40% dos usuários já utilizam aparelhos com essa tecnologia. São diversas as tecnologias 3G, diferem basicamente entre as tecnologias CDMA7 ou GSM8, mas é a tecnologia WCDMA9 líder mundial do mercado de celulares 3G. tecnologia de interface de radio banda larga, na qual permite acesso de alta velocidade com transferências de até

6 2Mbit/s. O futuro desenvolvimento da rede 4G promete ser uma tecnologia ainda mais veloz e de ampla cobertura, com possibilidade de substituir até o WiMax. Satélite A tecnologia de banda larga via satélite, possibilita acesso de alta velocidade podendo chegar até 300Kbps, com cobertura ampla para todo território nacional. Para utilização desta tecnologia é preciso apenas: uma antena, um receptor de satélite, um modem ou transmissor via satélite e uma placa de rede. Esta é uma tecnologia usada em menor escada, geralmente por empresa e instituições financeiras, pois seu custo é mais alto do que as outras tecnologias. No Brasil, a Embratel oferece o serviço pela Star One, tanto para usuários residenciais quanto para corporações. Internet no Brasil A história da Internet no Brasil remonta ao final dos anos 1980, quando algumas universidades e centros de pesquisas, notadamente no Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, liderados por uma iniciativa nacional do Ministério da Ciência e Tecnologia, iniciaram conexões com os Estados Unidos. A utilização da Banda Larga tem início na segunda metade dos anos 1990, quando pairavam questões sobre a regulamentação do serviço, uma vez que as exigências de infraestruturas poderiam levar a um cenário de monopolização pelos detentores de redes de fibra ótica. O cenário evoluiu, entretanto, para uma variedade de tecnologias e hoje há prevalência da ADSL e do cabo. Panorama do Acesso à Banda Larga no Brasil Embora o Brasil seja o 9º lugar no ranking dos países com o maior número de acessos, ele está na 52º posição no que se refere à densidade (medida da quantidade de acessos a cada 100 habitantes). Isso mostra o enorme caminho que o país ainda deve percorrer. As razões para tão precário desenvolvimento nesta área são objeto de grande discussão. Segundo o IPEA (2010), a situação do país em termos de preço e oferta de banda larga é extremamente alarmante. Argumenta que a dificuldade de acesso se deve principalmente ao valor do serviço.

7 Um estudo da Teleco e SindiTelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal) procurou criticar as conclusões do IPEA sobre o impacto dos altos custos da Banda Larga como fator determinante para o baixo nível acesso a essa tecnologia no Brasil. A tese geral do estudo é que os serviços de Banda Larga no Brasil têm preços baixos quando comparados a mercados semelhantes sendo, inclusive, mais baixos que os de diversos países desenvolvidos e poderiam ser ainda mais baixos se houvesse alguma desoneração da alta carga tributária que incide sobre o setor de telecomunicações (que fica em torno de 43% do valor líquido). Além disso, completa dizendo que o principal fator impeditivo do acesso não é o preço do serviço de banda larga, mas o acesso ao microcomputador e, também, a falta de capacitação para utilizá-lo. O estudo argumenta que a utilização, pelo IPEA, do % do PNB per capita como medida de valor do serviço de banda larga distorce os dados de duas maneiras: primeiramente, porque há grande desigualdade do PNB per capita entre os países, obscurecendo os dados do preço real do serviço (no qual, como já foi dito, a média brasileira é mais barata que a de muitos países desenvolvidos); e, em segundo lugar, porque o gasto com banda larga não deveria ser expresso em um valor per capita, uma vez que geralmente este não é um gasto individual, mas domiciliar (em que vários indivíduos devem estar usufruindo e, possivelmente, dividindo a despesa do serviço). Outra distorção citada é que os dados do IPEA dão a entender que os preços de banda larga no Brasil são muito altos quando comparados ao contexto latinoamericano. Entretanto, segundo dados apresentados no estudo do Teleco, o país tem o segundo melhor preço quando comparado aos maiores países da região, perdendo apenas para o México, como mostra a tabela abaixo (adaptada). Preço (US$) % do PNB per capita México 16,24 1,95 Brasil 28,03 4,58 Argentina 31,22 5,20 Venezuela 31,31 4,07 Colômbia 34,78 8,96 Peru 36,46 10,96 Chile 48,15 6,15 Mesmo na comparação de preços com países desenvolvidos, o valor da banda larga brasileira não apresenta um valor exorbitante (ver tabela a seguir, adaptada).

8 Preço (US$) % do PNB per capita EUA 19,95 0,50 Reino Unido 23,81 0,63 Canadá 24,78 0,71 Austrália 26,04 0,77 Brasil 28,03 4,58 Itália 28,84 0,98 Espanha 28,84 1,08 Bélgica 28,99 0,78 Dinamarca 29,10 0,59 Suécia 35,47 0,84 Áustria 36,09 0,94 França 36,09 1,02 Holanda 36,23 0,87 Irlanda 36,36 0,88 Japão 37,45 1,18 Finlândia 38,99 0,97 Alemanha 43,41 1,23 Noruega 51,02 0,70 O relatório também contesta os critérios do IPEA para diagnosticar um baixo índice de municípios atendidos com banda larga fixa. Segundo o critério do IPEA, apenas 46,6% dos municípios teriam este acesso. No entanto, para chegar a esta conclusão, o IPEA desconsidera municípios com densidade de acesso inferior a 0,5 acesso por 100 habitantes, misturando critérios de atendimento ao de densidade. Segundo o relatório, no final de 2009, (88%) municípios brasileiros já estavam servidos com backhaul de Banda Larga Fixa. Os 669 municípios restantes estarão todos servidos até o final de A existência do backhaul garante a disponibilidade de Banda Larga Fixa no município que irá então ser oferecida a população pelos provedores que atuam no município de acordo com as várias tecnologias existentes. (TELECO, 2010). Outro ponto que leva a essa enorme divergência de dados afinal, os dados da Teleco indicam quase o dobro do que apresenta o IPEA é que 22% dos municípios brasileiros (caracteristicamente, os de menor população e renda) são atendidos exclusivamente por pequenos provedores, cuja tecnologia exclusiva é o uso do rádio para transmissão de dados, e a maior parte deles não foi incluído no estudo devido à baixa densidade de acesso declarada. Uma tabela detalhada com a situação de acesso nos municípios e UFs consta no anexo 1. Em seguida, o relatório expõe a relação entre o uso de Banda Larga e o acesso a um computador. Citando dados da PNAD, diz que apenas 31,2% dos domicílios possuem computador no Brasil e, dentre os que não o possuem, o custo é apresentado como o principal motivo de não ter o aparelho em 74% dos casos. O relatório também menciona que não se deve considerar o acesso a Banda Larga

9 apenas como acesso domiciliar a partir de um computador pessoal. Especialmente no caso da população de baixa renda, os centros públicos de acesso pagos (Lan Houses) e gratuito são importantes fontes de acesso, conforme demostra o gráfico abaixo. Fonte: PNAD 2008 Uma visão mais detalhada é dada pela tabela abaixo. Milhões Crescimento Domicílio em que moravam 15,9 31,9 100% Centro público de acesso pago 7,0 19,7 182% Local de trabalho 12,7 17,3 37% Estabelecimento de ensino 8,2 9,8 19% Centro público de acesso gratuito 3,2 3,1-3% Outro local 9,9 11,0 11% Total 31,9 55,9 75% Reflexões sobre a Internet e a Banda Larga no Contexto Democrático As Tecnologias da Informação em geral, e a Internet em particular, têm mudado a forma como os diversos sistemas humanos funcionam. Existe nessas tecnologias um enorme potencial transformador também na esfera do poder público,

10 na formulação de políticas públicas e na relação do Estado com a sociedade. São muitos os exemplos: possibilidades de agilização e desburocratização de processos; viabilização do processo de prestação de contas em larga escala; criação de novas ações e serviços antes inviáveis, gerando uma nova onda de inovação; melhor acesso a informações, cada vez mais em tempo real, aumentando a possibilidade de prontidão e de respostas adequadas do poder público, etc. Além disso, em uma sociedade cada vez mais dinâmica e rica em informação, o acesso às redes deve tomar a face de um direito do cidadão. As novas tecnologias, e especialmente a Internet, podem se transformar em instrumentos precisos de aprofundamento da participação democrática e da prestação de serviços públicos ao cidadão. O acesso à Banda Larga se apresenta, portanto, como um setor que deve ganhar mais atenção do Estado enquanto mecanismo de promoção da cidadania e da inclusão em variadas dimensões. Conclusões A revolução digital abre um novo momento na história das políticas públicas. De um lado, por proporcionar uma série de modificações no funcionamento do Estado, tornando-o mais ágil, eficaz e com novas possibilidades de ação assim como tem feito com as diversas organizações e campos de atuação humanos. De outro lado, o acesso à informação por meios digitais torna-se tão preponderante e potencialmente transformadora que passa a se apresentar como um importante campo de atuação das políticas públicas no setor de telecomunicações, a fim de garantir que todos os cidadãos desfrutem de seus recursos. No Brasil, há muito que se fazer nesta área. A densidade de acesso por Banda Larga no país ainda é muito baixa e exclui grandemente as camadas mais baixas do espectro socioeconômico. Faz-se necessário pensar na política de Banda Larga a partir de uma visão sistêmica das necessidades e dos gargalos do processo, um dos quais parece ser a posse de um microcomputador. E com relação ao serviço de Banda Larga em si, os investimentos estatais podem vir diretamente na infraestrutura [citar o plano nacional de banda larga, se possível], ou como desoneração fiscal que, como se mostrou, é de grande monta no setor de telecomunicações.

11 Anexo 1 Tabelas da Condição de Acesso em Municípios e UFs Brasileiras (segundo TELECO, 2010) UF Municípios Brasil Municípios Atendidos Municípios Atendidos por Banda Larga Fixa com Backhaul Todos Provedores Operadoras Fixas e TVA IPEA (3T09) Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Total

12 UF Municípios Atendidos Municípios Atendidos por Banda Larga Fixa com Backhaul Todos Provedores Operadoras Fixas e TVA IPEA (3T09) Acre 86,4% 90,9% 68,2% 63,60% Alagoas 81,4% 86,3% 36,3% 9,80% Amapá 56,3% 43,8% 37,5% 0,00% Amazonas 4,8% 14,5% 6,5% 1,60% Bahia 80,1% 84,2% 37,2% 12,70% Ceará 97,3% 97,3% 54,9% 14,70% Distrito 100,0% 100,0% 100,0% 100,00% Federal Espírito 100,0% 100,0% 60,3% 48,70% Santo Goiás 99,2% 95,9% 91,1% 84,10% Maranhão 85,7% 62,2% 30,9% 4,10% Mato Grosso 92,2% 87,2% 82,3% 80,10% Mato Grosso 97,4% 100,0% 100,0% 98,70% do Sul Minas Gerais 89,0% 82,1% 60,5% 37,60% Pará 44,8% 49,7% 35,0% 2,10% Paraíba 73,5% 65,9% 22,0% 5,80% Paraná 99,5% 100,0% 99,5% 93,20% Pernambuco 93,0% 98,9% 45,9% 21,10% Piauí 83,9% 54,9% 35,3% 4,50% Rio de 100,0% 100,0% 100,0% 90,20% Janeiro Rio Grande 73,7% 68,9% 29,9% 9,60% do Norte Rio Grande 88,5% 95,2% 71,8% 67,70% do Sul Rondônia 100,0% 100,0% 100,0% 96,20% Roraima 33,3% 26,7% 6,7% 0,00% Santa 99,0% 100,0% 99,7% 95,20% Catarina São Paulo 94,9% 99,2% 85,4% 70,10% Sergipe 90,7% 100,0% 52,0% 10,70% Tocantins 87,8% 71,2% 54,0% 43,90% Total 87,9% 85,7% 63,4% 46,60%

13 Referências TELECO e SINDITELEBRASIL. A situação da Banda Larga no Brasil. Avaliação do diagnóstico realizado pelo IPEA junho de IPEA. Análise e Recomendações para as políticas públicas de massificação de acesso à internet em banda larga. Brasília: Ipea. jun (Texto para discussão, n. 46).

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