UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL ROBERTO FERREIRA SAMPAIO JÚNIOR

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL ROBERTO FERREIRA SAMPAIO JÚNIOR AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA. ESTUDO DE CASO: UMA ÁREA DA AVENIDA GETÚLIO VARGAS-FEIRA DE SANTANA-BA Feira de Santana - BA Fevereiro/2012

2 ROBERTO FERREIRA SAMPAIO JÚNIOR AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA. ESTUDO DE CASO: UMA ÁREA DA AVENIDA GETÚLIO VARGAS-FEIRA DE SANTANA-BA Monografia apresentada à disciplina Projeto Final II do Curso de Engenharia Civil, da Universidade Estadual de Feira de Santana, como parte dos requisitos para conclusão do Curso de Engenharia Civil. Orientadora: Profª. Janeide Vitória de Souza Feira de Santana - BA Fevereiro/2012

3 ROBERTO FERREIRA SAMPAIO JÚNIOR AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA. ESTUDO DE CASO: UMA ÁREA DA AVENIDA GETÚLIO VARGAS-FEIRA DE SANTANA-BA Esta monografia foi julgada e aprovada como parte dos requisitos para a obtenção parcial do título de Bacharel em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana, 23 de fevereiro de Profª. Janeide Vitória de Souza Orientadora do Trabalho de Conclusão de Curso APROVADA POR: Profª. Janeide Vitória de Souza Mateus (Orientadora) Universidade Estadual de Feira de Santana Profª. M. Sc. Sandra Medeiros Santo (Examinadora) Universidade Estadual de Feira de Santana Profª. D. Sc. Rosângela Leal Santos (Examinadora) Universidade Estadual de Feira de Santana

4 Dedico este trabalho à minha família, por sempre caminhar ao meu lado, acreditando nos meus ideais e no meu sucesso.

5 AGRADECIMENTOS Primeiramente quero agradecer a Deus, por sempre estar me guiando e abençoando, não só neste período de universidade, mas também em toda a minha vida. Foi Ele quem me deu forças, quando diversas vezes me senti fraco e achei que não conseguiria concluir este objetivo, que tanto desejei. Em segundo lugar agradeço à minha família, por ter me apoiado sempre que precisei, e sonhado junto comigo na conclusão desta meta. Todos os momentos de aflição, tristeza, e stress, ela soube entender e ter paciência, agora revertidos em muita alegria e satisfação. Em especial à minha mãe Lilian e meu pai Roberto, que me deram educação para que eu pudesse construir o caráter e a personalidade que tenho hoje. Aos meus irmãos Victor, Bianca e Gabriele, que de alguma forma contribuíram para a realização desse objetivo. Agradeço aos meus colegas de curso, por muitas vezes me ajudar em momentos complicados, e que sozinho talvez não tivesse conseguido. Em especial ao meu amigo Iggor, que desde o início do curso vem contribuindo para o meu sucesso, estando ao meu lado nos momentos difíceis e me fornecendo apoio e palavras de incentivo que me fizeram ter mais forças para prosseguir. Aos professores da UEFS, por terem colaborado para minha formação acadêmica e hoje eu poder me tornar um engenheiro civil. Em especial à professora Janeide, que me orientou e teve paciência para a elaboração deste trabalho. Por fim queria agradecer a todas as empresas ou pessoas que me deram oportunidade para eu desenvolver o que aprendi na universidade.

6 A persistência é o caminho para o êxito (Charles Chaplin)

7 RESUMO Atualmente no Brasil existem milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, seja ela mental, auditiva, física ou visual. Além disto, percebe-se que a população brasileira está cada vez mais envelhecendo, se aproximando mais da pirâmide demográfica cilíndrica dos países desenvolvidos, em que a base, formada pelas crianças, está diminuindo e o topo, formado por idosos, aumentando, o que sugere um aumento da qualidade de vida. Além destas pessoas, existem outras que possuem mobilidade reduzida, como por exemplo, obesos, mulheres grávidas ou qualquer outra que tenha dificuldade em se movimentar e utilizar os espaços físicos que a rodeiam. Diante deste cenário, fica claro a importância de se pensar em um mundo acessível para todos, em que nenhuma pessoa encontre dificuldade de se mobilizar por onde desejar. Este trabalho de conclusão de curso tem como estudo de caso, uma área da Avenida Getúlio Vargas - uma das maiores e principais avenidas de Feira de Santana-BA-, e tem como objetivo analisar a situação das calçadas presente entre as vias públicas, realizando uma análise econômica comparativa de alguns tipos de pisos acessíveis com o existente no local, juntamente com a integridade dos passeios a entrada dos estabelecimentos. Palavras-Chave: Desenho Universal, Acessibilidade, Vias públicas, Mobilidade, Universalidade

8 ABSTRACT Currently in Brazil there are millions of people with a disability, whether mental, hearing, physical or visual. Moreover, it is clear that the Brazilian population is increasingly aging, approaching the cylindrical population pyramid of developed countries, where the base, formed by children is decreasing and the top, consisting of elderly, increasing, which suggests increased quality of life. Besides these people, there are others who have reduced mobility, such as obese, pregnant or who has any difficulty in moving and use the physical spaces that surround it. In this scenario, it is clear the importance of thinking in a world accessible to everyone, that no one finds it difficult to mobilize wherever you want. This work is of course completion as a case study, an area of Avenida Getúlio Vargas - one of the largest and main avenues of Feira de Santana-BA-, and aims to analyze the situation of sidewalks present between the public roads, making a comparative economic analysis of some types of floors accessible with the existing site, along with the integrity of the rides the entry of establishments. Universality Key-words: Universal Design, Accessibility, Public roads, Mobility,

9 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1- Despesas e receitas orçamentárias de Feira de Santana Gráfico 2- Produto Interno Bruto (PIB) em Feira de Santana... 63

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Dimensionamento de rampas Tabela 2- População residente por faixa etária de 2000 a Tabela 3 - Cotação pedra portuguesa Tabela 4- Cotação piso intertravado Tabela 5- Cotação ladrilho hidráulico Tabela 6- Cotação placa pré-moldada de concreto Tabela 7- Orçamento pedra portuguesa Tabela 8- Orçamento piso intertravado Tabela 9- Orçamento ladrilho hidráulico Tabela 10- Orçamento placa pré-moldada de concreto Tabela 11 - Resultado final da licitação... 93

11 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Porta com sensor Figura 2- Banheiro público acessível Figura 3- Tesoura para destros e canhotos Figura 4- Computador com mouse e teclado Figura 5- Sanitário feminino e masculino acessíveis Figura 6- Diferentes maneiras de comunicação Figura 7- Corrimão em escada e rampa Figura 8- Elevadores com sensores em várias alturas Figura 9- Torneira de sensor Figura 10- Maçaneta tipo alavanca Figura 11- Poltrona para obesos em teatros e cinemas Figura 12- Banheiro com dimensões adequadas Figura 13- Dimensões referenciais para deslocamento de pessoas em pé Figura 14- Cadeira de rodas Figura 15- Dimensões de referência Figura 16- Largura para deslocamento em linha reta Figura 17- Área para manobra sem deslocamento Figura 18- Área para manobra com deslocamento Figura 19- Símbolo internacional de acesso Figura 20- Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual Figura 21- Símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva Figura 22- Sanitário feminino acessível Figura 23- Sanitário masculino acessível Figura 24- Sanitário feminino e masculino acessíveis Figura 25- Sanitário familiar acessível Figura 26- Escada rolante com degrau para cadeira de roda Figura 27- Escada com plataforma móvel Figura 28- Rampa Figura 29- Tratamento de desníveis Figura 30- Desenho da grelha Figura 31- Dimensionamento de rampas... 42

12 Figura 32- Inclinação transversal e largura de rampas Figura 33- Rebaixamento A e B Figura 34- Rebaixamento C e D Figura 35- Tamanho padrão para as calçadas de São Paulo Figura 36- Rampas de acesso provisório Figura 37- Situações que devem ser evitadas Figura 38- Inclinação transversal de uma calçada Figura 39- Piso tátil de alerta Figura 40- Sinalização tátil de alerta em obstáculos suspensos Figura41-Sinalização tátil de alerta nos rebaixamentos de calçada Figura 42- Piso tátil direcional Figura 43- Corrimão Figura 44- Prolongamento de corrimãos Figura 45- Altura dos corrimãos em escadas e rampas Figura 46- Feira livre onde começou a abertura de ruas e surgimento de lojas Figura 47- Localização de Feira de Santana na Bahia Figura 48- Localização de Feira de Santana no Brasil Figura 49- Mapa do anel rodoviário de Feira de Santana e trecho estudado Figura 50- Início do trecho estudado Figura 51- Final do trecho estudado Figura 52- Fachada e entrada do estabelecimento Figura 53- Patamar existente Figura 54- Falta de universalidade Figura 55- Desnível entre passeio e entrada do estabelecimento Figura 56- Posição de balizas Figura 57- Fachada e entrada de empresa de construção civil Figura 58- Problema no corrimão e falta de universalidade Figura 59- Materiais de construção no passeio Figura 60- Obstáculos Figura 61- Mobiliário urbano e vegetação nos passeios Figura 62- Rebaixamento de calçada Figura 63- Rebaixamento de calçada incorreto Figura 64- Ausência de rebaixamento de calçada... 75

13 Figura 65- Rebaixamento de calçada apenas em um lado da vida Figura 66- Desnível entre passeios Figura 67- Ausência de ligação entre calçadas Figura 68- Secretaria de Desenvolvimento Social Figura 69- Brita sobre o piso tátil direcional Figura 70- Falta de ligação entre rampa e piso tátil Figura 71- Mudança de direção Figura 72- Falta de continuidade Figura 73- Rampa de madeira Figura 74- Calçada e passeio de pedra portuguesa Figura 75- Mapeamento dos problemas verificados Figura 76- Pedra portuguesa Figura 77- Pavimento de bloco intertravado Figura 78- Ladrilho hidráulico Figura 79- Placa pré-moldada de concreto fixa e removível... 87

14 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT CIFS CIS CONADE IBGE NBR PIB SEHAB Associação Brasileira de Normas Técnicas Centro das Indústrias de Feira de Santana Centro Industrial do Subaé Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Norma Brasileira Produto Interno Bruto Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo

15 SUMÁRIO RESUMO... 6 ABSTRACT... 7 LISTA DE GRÁFICOS... 8 LISTA DE TABELAS... 9 LISTA DE FIGURAS LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS INTRODUÇAO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DEFINIÇÕES MOBILIDADE ACESSIBILIDADE Importância Normas técnicas DESENHO UNIVERSAL Histórico Princípios PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS Pessoas em pé Pessoas em cadeira de roda Módulo de referência Área de circulação SÍMBOLOS Símbolo internacional de acesso Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual Símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva Símbolos complementares CIRCULAÇÃO Pisos Desníveis Grelhas e juntas de dilatação Rampas... 41

16 2.7.5 Rebaixamentos de calçadas Faixas na calçada Obras sobre o passeio Situações que devem ser evitadas Esquinas Inclinação transversal Sinalização tátil Corrimãos METODOLOGIA Delineamento CARACTERÍSTICAS DE FEIRA DE SANTANA Histórico Localização e perfil geográfico Aspectos demográficos Aspectos políticos e econômicos ESTUDO DE CASO Localização Análise qualitativa Análise quantitativa Características dos tipos de piso Cotação Medição Orçamento CONCLUSÃO PROPOSIÇÃO DE MELHORIAS SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 99

17 16 1 INTRODUÇAO Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas também a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população. Inclusão social é oferecer aos mais necessitados oportunidades de acesso a bens e serviços, dentro de um sistema que beneficie a todos e não apenas aos mais aptos. Assim, a sociedade modificará suas estruturas e serviços oferecidos, abrindo espaços conforme as necessidades de adaptação específica de casa pessoa com deficiência a ser capaz de interagir naturalmente na sociedade. De acordo com o censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 45 milhões de pessoas, ou 24% da população total, apresentam algum tipo de incapacidade ou deficiência. Mas nem por isso elas se tornam incapazes, ineficientes, impotentes e até mesmo infelizes. São homens, mulheres, crianças e jovens que em muitos casos, não têm assegurados seus direitos mais básicos: de ir e vir, estudar e lazer. É preciso esperar a dificuldade para transformar? Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então ele é deficiente. É necessário garantir a igualdade social, garantindo a todos saúde, bem-estar, educação, lazer e o uso de recursos públicos. As pessoas com necessidades especiais, por serem uma parte menor da população, sozinhos dificilmente conseguirão reformas eficazes e imediatas, sendo necessário a movimentação de todos, reinvidicando mudanças na infra-estrutura das cidades e no pré-conceito já sobreposto na mente das pessoas. Acessibilidade é tornar o mundo acessível. Fazer com que todos possam ir e vir, com segurança e autonomia. É o direito de usar os espaços e serviços que a cidade oferece, independente da capacidade de cada um. Parece obvio, mas na pratica, exercer o direito de acessibilidade pode ser bem complicado. Uma criança, por exemplo, precisa de uma cidade onde ela possa ser levada para passear sem dificuldade. Acessibilidade é ter alternativas para subir uma escada. Também é um problema de quem anda de cadeira de rodas e não consegue subir uma calçada porque não tem rampa, ou porque um carro estacionou na frente dela. Todos precisam de um mundo onde o que é o necessário esteja ao alcance, sejam

18 17 limitações temporárias ou definitivas, todos, em algum momento da vida, precisarão de acessibilidade. Uma grávida, precisa de um mundo que a respeite. Uma pessoa obesa, de lugares que tenham o seu tamanho. Um cego procura uma cidade que ele possa se locomover e se localizar do seu jeito. Um surdo precisa de uma cidade onde as pessoas se comuniquem com ele. Um deficiente mental, precisa de orientações por onde ele passa. Um idoso precisa de um mundo que acompanhe a sua velocidade. Acessibilidade é conviver com as diferenças - Campanha de acessibilidade do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (CONADE, 2010). É importante destacar que existe diferença entre mobilidade e acessibilidade. Mobilidade é a facilidade das pessoas se locomoverem dentro de um espaço urbano, e acessibilidade como o acesso da população para realizar suas atividades e deslocamentos, sem qualquer impedimento. A cidade de Feira de Santana-BA se destaca por ter uma grande mobilidade na Avenida Getúlio Vargas já que atualmente é uma das principais avenidas, com grande movimentação de pessoas e veículos. Justamente por isto, há a preocupação em se verificar as condições de acessibilidade. Para que um ambiente seja acessível a todos, é fundamental que haja um planejamento adequado, uma preocupação antes mesmo da compra de algum tipo de material e execução da obra. Isso não significa perda de tempo, mas sim o contrário, evitando problemas futuros, retrabalho ou custos com manutenção que se tornam até mais caros que outra opção. Por isso, é necessário avaliar o custo benefício de cada situação, pensando sempre em atender a todas as pessoas, independente de qual limitação ela tenha, a fim de tornar uma sociedade mais igualitária e cidadã. De acordo com a Lei Federal n , instituída em 2004, todo e qualquer projeto urbanístico ou arquitetônico no Brasil deve atender aos princípios do Desenho Universal e seguir a NBR 9050, a qual dispõe da Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

19 JUSTIFICATIVA É de suma importância que no planejamento de qualquer atividade pública ou privada, esteja inserido conceitos que universalizem todas as pessoas, ou seja, idéias que façam com que os ambientes se tornem acessíveis a toda a população. A pessoa independente da idade ou da deficiência contribui de forma igual com os seus tributos, possuindo assim direitos iguais. Portanto, não existem motivos para segregarem as pessoas na educação, saúde, lazer ou habitação, tanto em espaços públicos como nos privados. A vida humana é dividida em várias fases: infância, adolescência, fase adulta e velhice. Para cada etapa desta, existe uma necessidade. Muitas pessoas nascem com alguma deficiência ou acabam adquirindo durante sua vida. Outras por algum ou outro motivo tornam sua mobilidade reduzida, temporariamente em qualquer fase da vida. Diante disto, é necessário antes da tomada de qualquer decisão, analisar se o planejamento está atendendo a todos os tipos de pessoas, desde crianças a idosos, a fim de se obter uma sociedade mais igualitária e cidadã. 1.2 OBJETIVOS Objetivo Geral Analisar a situação da acessibilidade em um trecho da Avenida Getúlio Vargas, na cidade de Feira de Santana BA, tendo como enfoque a mobilidade de pessoas com deficiência física Objetivos Específicos Levantamento e verificação de problemas existentes nas calçadas e na integração dos passeios com a entrada dos estabelecimentos. Propor soluções para os problemas detectados.

20 19 Elaborar uma estimativa orçamentária do trecho estudado, referente a três pisos acessíveis, fazendo um comparativo com o piso existente no local. Análise deste orçamento em prol da acessibilidade, buscando o melhor custo benefício.

21 20 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 DEFINIÇÕES De acordo com a NBR Acessibilidade a edificações, mobiliário e equipamentos urbanos (ABNT, 2004), seguem algumas definições: acessível: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto acessibilidade física como de comunicação. área de aproximação: Espaço sem obstáculos para que a pessoa que utiliza cadeira de rodas possa manobrar, deslocar-se, aproximar-se e utilizar o mobiliário ou o elemento com autonomia e segurança. área de transferência: Espaço necessário para que uma pessoa utilizando cadeira de rodas possa se posicionar próximo ao mobiliário para o qual necessita transferir-se. barreira arquitetônica, urbanística ou ambiental: Qualquer elemento natural, instalado ou edificado que impeça a aproximação, transferência ou circulação no espaço, mobiliário ou equipamento urbano. calçada: Parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário, sinalização, vegetação e outros fins - Código de Trânsito Brasileiro. calçada rebaixada: Rampa construída ou implantada na calçada ou passeio, destinada a promover a concordância de nível entre estes e o leito carroçável. circulação externa: Espaço coberto ou descoberto, situado fora dos limites de uma edificação, destinado à circulação de pedestres. As áreas de circulação externa incluem, mas não necessariamente se limitam a áreas públicas, como passeios, calçadas, vias de pedestres, faixas de travessia de pedestres, passarelas, caminhos, passagens, calçadas verdes e pisos drenantes entre outros, bem como espaços de circulação externa em edificações e conjuntos industriais, comerciais ou residenciais e centros comerciais.

22 21 deficiência: Redução, limitação ou inexistência das condições de percepção das características do ambiente ou de mobilidade e de utilização de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos, em caráter temporário ou permanente desenho universal: Aquele que visa atender à maior gama de variações possíveis das características antropométricas e sensoriais da população. equipamento urbano: Todos os bens públicos e privados, de utilidade pública, destinados à prestação de serviços necessários ao funcionamento da cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços públicos e privados. espaço acessível: Espaço que pode ser percebido e utilizado em sua totalidade por todas as pessoas, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. faixa livre: Área do passeio, calçada, via ou rota destinada exclusivamente à circulação de pedestres. faixa de travessia de pedestres: Sinalização transversal às pistas de rolamento de veículos, destinada a ordenar e indicar os deslocamentos dos pedestres para a travessia da via - Código de Trânsito Brasileiro. fatores de impedância: Elementos ou condições que possam interferir no fluxo de pedestres. São exemplos de fatores de impedância: mobiliário urbano, entradas de edificações junto ao alinhamento, vitrines junto ao alinhamento, vegetação, postes de sinalização, entre outros. guia de balizamento: Elemento edificado ou instalado junto aos limites laterais das superfícies de piso, destinado a definir claramente os limites da área de circulação de pedestres, perceptível por pessoas com deficiência visual. linha-guia: Qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como guia de balizamento para pessoas com deficiência visual que utilizem bengala de rastreamento. mobiliário urbano: Todos os objetos, elementos e pequenas construções integrantes da paisagem urbana, de natureza utilitária ou não, implantados mediante autorização do poder público em espaços públicos e privados. orla de proteção: Elemento edificado ou instalado, destinado a constituir barreira no piso para proteção de árvores, áreas ajardinadas, espelhos d água e espaços similares.

23 22 passeio: Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por pintura ou elemento físico, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas - Código de Trânsito Brasileiro. pessoa com mobilidade reduzida: Aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com deficiência, idosa, obesa, gestante, entre outros. piso cromo-diferenciado: Piso caracterizado pela utilização de cor contrastante em relação às áreas adjacentes e destinado a constituir guia de balizamento ou complemento de informação visual ou tátil, perceptível por pessoas com deficiência visual. piso tátil: Piso caracterizado pela diferenciação de textura em relação ao piso adjacente, destinado a constituir alerta ou linha guia, perceptível por pessoas com deficiência visual. rampa: Inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento. Consideram-se rampas aquelas com declividade igual ou superior a 5%. Vale ressaltar que para fins deste trabalho, a calçada foi identificada como o piso que está presente entre as vias públicas e os passeios foram definidos como os pisos que ficam em frente às propriedades privadas. 2.2 MOBILIDADE É importante destacar que a mobilidade possue vários conceitos, os quais dependerão do contexto em que estiver inserido. Segundo o Ministério das Cidades (2006), citado por Scovino (2008), pensar em mobilidade urbana é mais que tratar apenas transporte e trânsito. É transpor a relação dos indivíduos com o espaço e com os outros indivíduos, pensar os deslocamentos sob a ótica das necessidades das pessoas, de seu acesso às facilidades, serviços e oportunidades que a cidade oferece. É produto de processos históricos que refletem características culturais de uma sociedade.

24 23 O Ministério das Cidades também afirma que, a mobilidade é afetada por fatores como renda, idade, sexo, capacidade para compreender mensagens, utilizar veículos e equipamentos do transporte, entre outros, já que podem provocar a redução da movimentação de forma permanente ou temporária. De maneira bem simplificada, mobilidade urbana pode ser compreendida como a facilidade de deslocamentos de pessoas e bens dentro de um espaço urbano (ALVES; MAIA Jr., 2009). 2.3 ACESSIBILIDADE De acordo com a NBR 9050 (ABNT, 2004), acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. Ser acessível é um espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. Este termo implica tanto acessibilidade física como de comunicação. De maneira bem simplificada, acessibilidade pode ser compreendida como o acesso da população para realizar suas atividades e deslocamentos (ALVES; MAIA Jr., 2009). De acordo com o BRASIL (2007), citado por ALVES;MAIA Jr. (2009), acessibilidade é quando um indivíduo pode se movimentar, locomover e atingir um destino almejado, dentro de suas capacidade individuais, isto é, realizar qualquer movimentação ou deslocamento por seus próprios meios, com total autonomia, e em condições seguras, mesmo que para isso precise de aparalhos específicos.neste sentido, a acessibilidade é antes de tudo,uma medida de inclusão social. Um espaço é acessível, quando todas as pessoas podem usurfruir dele sem qualquer tipo de dificuldade, seja ela física, mental ou de outra ordem. Isso significa direito igual para todos, ou seja, um ambiente universal, onde qualquer tipo de pessoa, seja ela, uma criança, jovem, adulto, idoso ou deficiente, possa se movimentar, sem se preocupar se vai existir alguma barreira que possa torná-la incapaz de ir a tal ambiente. Acessibilidade é pensar no próximo que tem alguma

25 24 limitação, é inclusão social e acima de tudo um exercício de cidadania, em que o bem-estar da população se encontra em primeiro lugar Importância De acordo com Silvana Cambiaghi (2007), para que um ambiente seja agradável e cômodo, alguns itens devem ser seguidos no momento do planejamento dos projetos até a execução das obras: - acessibilidade: as vias, os edifícios e os espaços públicos devem ser projetados de forma a garantir o acesso a todas as pessoas, independente da idade ou capacidade física; - circulação: a rede viária deve ser projetada de forma tal que permita a todos os usuários circular livremente e chegar ao maior número possível de lugares; - utilização: a via e os espaços públicos devem ser projetados de forma que possam ser utilizados e desfrutados por todos; - orientação: os assentamentos urbanos devem ser projetados de forma que seja fácil se orientar em seu interior, encontrando-se, sem problemas, os caminhos que conduzam mais diretamente aos lugares que se queira ir; - segurança: calçadas, caminhos e travessias devem permitir que a mobilidade das pessoas seja máxima, com o menor risco para a saúde e a integridade física; - funcionalidade: os espaços urbanos, lugares de trabalho e recreio devem ser projetados de forma que as pessoas com mobilidade reduzida possam utilizá-los de maneira autônoma. Se todas essas etapas forem observadas corretamente, o ambiente será acessível, eliminando barreiras urbanísticas, como por exemplo: - desníveis e revestimentos inadequados em calçadas; - calçadas estreitas, com pavimento deteriorado e obstáculos difíceis de serem detectados por pessoas portadores de deficiência visual; - inexistência de vagas para estacionamento de pessoas com deficiência ou com espaço insuficiente para o embarque e desembarque de usuários de cadeira de rodas, de muletas, etc.;

26 25 - inexistência de equipamentos urbanos adequados ao uso por pessoas com deficiências físicas, auditivas ou visuais. Algumas barreiras podem ser superadas adotando as seguintes medidas: - nivelamento de calçadas e utilização de revestimentos contínuos e antiderrapantes; - rebaixamento de guias para travessia de pessoas com dificuldade de locomoção; - instalação de sinais sonoros nos semáforos para alerta aos deficientes visuais; - demarcação de vagas especiais para estacionamento em logradouros públicos; - instalação de equipamentos urbanos com design de altura adequada; - adoção de escrita em braile em placas, avisos, paradas de ônibus e outros locais; - colocação de aparelhos telefônicos adequados para pessoas com deficiência física e sensorial; - sinalização de mobiliários urbano, equipamento ou qualquer outro obstáculo com piso tátil de alerta, utilizado para alertar pessoas com deficiência visual ou baixa visão sobre obstáculos, desníveis ou mudança de direção. É importante que haja contraste de cor de textura para o piso ser percebido Normas técnicas De acordo com a definição internacional, uma norma técnica é um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. Elas são aplicáveis a produtos, serviços e processos, que facilitam no avanço da tecnologia, na execução de algumas atividades e na comercialização entre países. No Brasil, as normas brasileiras (NBR) são elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e são reconhecidas formalmente como as

27 26 normas brasileiras. De acordo com Silvana Cambiaghi (2007), abaixo seguem normas referentes à acessibilidade: NBR 9050 Acessibilidade e edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos; NBR Elevadores de passageiros Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência; NBR Acessibilidade a pessoa portadora de deficiência- Trem de longo percurso; NBR Transporte Acessibilidade no sistema de trem urbano ou metropolitano; NBR Acessibilidade a pessoa portadora de deficiência em ônibus e trólebus para atendimento e intermunicipal; NBR Acessibilidade a pessoa portadora de deficiência no transporte aéreo comercial; NBR Acessibilidade em veículos automotores- Requisitos de dirigibilidade; NBR Acessibilidade em veículos automotores- Diretrizes para avaliação clínica de condutor; NBR Acessibilidade em veículos automotores Diretrizes para avaliação da dirigibilidade do condutor com mobilidade reduzida em veículo automotor apropriado; NBR Acessibilidade em Caixa de Auto- Atendimento Bancário; NBR Acessibilidade em comunicação na televisão; NBR 15320:2005 Acessibilidade à Pessoa com Deficiência no Transporte Rodoviário; NBR 14022:2006 Acessibilidade em Veículos de Características Urbanas para o Transporte Coletivo de Passageiro; NBR 15450:2006 Acessibilidade de Passageiro no Sistema de Transporte Aquaviário.

28 DESENHO UNIVERSAL Histórico De acordo com Mara Gabrilli (2008), a idéia inicial de Universal Design surgiu após a Revolução Industrial quando as pessoas começaram a se questionar, qual seria o motivo da criação dos ambientes de acordo com suas necessidades. A partir daí se pensou nas concepções de conforto, em que são consideradas características como altura, dimensão, idade, entre outras. Por isso em 1961, países como EUA, Japão e nações européias, se reuniram na Suécia para discutir a respeito do assunto, se atentando ao fato de que existiam pessoas que não estavam se encaixando no perfil das construções daquela época. Este primeiro encontro foi essencial para que em 1963, em Washington nos Estados Unidos, nascesse a Barrier Free Design, uma comissão com a finalidade de discutir desenhos de equipamentos, edifícios e áreas urbanas adequados à utilização por pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência. Mais tarde, após aprofundamentos, este conceito mudou de nome para Universal Design, visando à universalidade, ou seja, o atendimento a todas as pessoas. Essa expressão foi usada pela primeira vez no EUA, pelo arquiteto Ron Mace, o qual afirmou que o desenho universal é responsável pela criação de ambientes ou produtos que podem ser usados pelo maior número possível de pessoas, sendo isto, pressuposto da expressão. No Brasil o assunto começou a ser tratado em 1980, com o intuito de conscientizar os profissionais da área de construção, já que se sabia que a capacidade funcional das pessoas aumentava quando as barreiras ambientais eram removidas. Um ano depois, foi declarado o Ano Internacional de Atenção às Pessoas com Deficiência, o que fez com que aumentasse a preocupação com este tema, fazendo com que leis fossem promulgadas para que essas pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência tivessem os mesmos direitos que as outras pessoas, visto que pagam a mesma quantia nos impostos. De acordo com a mesma autora,em 1985, foi criada a primeira norma técnica brasileira relativa à acessibilidade, Acessibilidade a edificações, mobiliários,

29 28 espaços e equipamentos urbanos à pessoa portadora de deficiência. Em 1994, essa norma passou por uma primeira revisão e em 2004 pela última, a qual vale até hoje para regulamentar todos os aspectos de acessibilidade no Brasil Princípios De acordo com Silvana Cambiaghi (2007), segue abaixo os 7 princípios básicos do Desenho Universal, que visam simplificar a vida de todos, quaisquer que seja a idade, estatura ou capacidade, tornando os produtos, estruturas, a comunicação/informação e o meio edificado utilizáveis pelo maior número de pessoas possíveis, a baixo custo ou sem custos extras, para que todas as pessoas e não só as que têm necessidades especiais, mesmo que temporárias, possam integrar-se totalmente numa sociedade inclusiva. Equiparação nas possibilidades de uso: o desenho universal não é elaborado para grupos específicos de pessoas e para conseguir atender a todos os grupos deve-se: - disponibilizar os mesmos recursos de uso para todos os usuários; - evitar segregar qualquer usuário; - disponibilizar privacidade, segurança e proteção igualmente para todos os usuários; - fazer o produto atraente para todos os usuários. A figura 1 mostra uma porta com sensor que abre sem exigir força física e atende a todas as pessoas, seja ela baixa, alta, obesa, gestante, deficiente físico, entre outras. Outro exemplo que pode ser citado é a presença de banheiro público acessível, indicado na figura 2, em Santiago no Chile, evidenciando o atendimento a todos os usuários, sem a existência de qualquer tipo de segregação. Figura 1- Porta com sensor Fonte: GABRILLI, 2008

30 29 Figura 2- Banheiro público acessível Fonte: CAMARA, Eduardo (2008) Flexibilidade no uso: o desenho universal atende a uma ampla gama de indivíduos, preferências e habilidades. Portanto deve: - poder ser acessível e utilizado por canhotos e destros, a exemplo da tesoura mostrada na figura 3; - oferecer adaptabilidade ao ritmo do usuário, conforme figura 4; - facilitar a acuidade e precisão do usuário. Figura 3- Tesoura para destros e canhotos Fonte: GABRILLI, 2008 Figura 4- Computador com mouse e teclado Fonte: GABRILLI, 2008

31 30 Uso simples e intuitivo: o desenho universal tem o objetivo de tornar o uso facilmente compreendido, independentemente da experiência do usuário, do seu nível de formação, conhecimento do idioma ou de sua capacidade de concentração. Portanto, deve: - disponibilizar as informações facilmente perceptíveis em ordem de importância; - eliminar as complexidades desnecessárias, ser coerente com as expectativas e intuição do usuário, como mostrado na figura 5, em que fica claro a diferença entre sanitário feminino acessível e masculino; - acomodar ampla gama de capacidade de leitura e habilidades lingüísticas do usuário Figura 5- Sanitário feminino e masculino acessíveis Fonte: GABRILLI, 2008 Informação perceptível: o desenho universal tem o objetivo de comunicar eficazmente ao usuário as informações necessárias, independentemente das condições ambientais ou da capacidade sensorial deste. Portanto, deve: - disponibilizar contraste adequado; - utilizar meios diferentes de comunicação- símbolos, informações sonoras, e táteis, como por exemplo, a figura 6, que demonstra a mesma informação através de símbolo e também pelo braile; - maximizar a clareza das informações essenciais; - tornar fáceis as instruções de uso do espaço ou equipamento; - disponibilizar técnicas e recursos para serem utilizados por pessoas com limitações sensoriais.

32 31 Figura 6- Diferentes maneiras de comunicação Fonte: GABRILLI, 2008 Tolerância ao erro: o desenho universal tem o objetivo de minimizar o risco e as consequências de ações acidentais. Portanto, deve: - disponibilizar recursos que repares as possíveis falhas de utilização, como corrimãos em escadas e rampas, mostrado na figura 7; - disponibilizar alertas no caso de erros; - isolar e proteger elementos de risco, conforme figura 8. Figura 7- Corrimão em escada e rampa Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Figura 8- Elevadores com sensores em várias alturas Fonte: GABRILLI, 2008 Mínimo esforço físico: o desenho universal prevê a utilização de forma eficiente e confortável, com um mínimo de esforço. Portanto, deve: - minimizar as ações repetitivas;

33 32 - minimizar os esforços físicos que não puderem ser evitados; - possibilitar a manutenção de uma postura corporal neutra, mostrada na figura 10; - necessitar de pouco esforço para a operação, como por exemplo, uma torneira de sensor em que apenas ao colocar as mãos abaixo dela, a água é fornecida, conforme figura 9. Figura 9- Torneira de sensor Fonte: GABRILLI, 2008 Figura 10- Maçaneta tipo alavanca Fonte: GABRILLI, 2008 Dimensionamento de espaços para acesso e uso de todos os usuários: o desenho universal tem o objetivo de oferecer espaços e dimensões apropriados ao uso, independente do tamanho ou da mobilidade do usuário. Portanto, deve: - acomodar variações de tamanho de mãos e pegada; - oferecer acesso e utilização confortáveis de todos os componentes, para usuário sentado ou em pé, como por exemplo, pessoas obesas em teatros e cinemas, já que necessitam de cadeiras maiores,mostrado na figura 11; - possibilitar o alcance visual dos ambientes e produtos a todos os usuários, sentados ou em pé, conforme figura 12.

34 33 Figura 11- Poltrona para obesos em teatros e cinemas Fonte: GABRILLI, 2008 Figura 12- Banheiro com dimensões adequadas Fonte: GABRILLI, PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS De acordo com a NBR 9050 (ABNT, 2004), para a determinação das dimensões referenciais foram consideradas as medidas entre 5% e 95% da população brasileira, ou seja, os extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens de estatura elevada Pessoas em pé A figura 13 apresenta dimensões referenciais para o deslocamento de pessoas em pé, sejam de bengalas, andadores, muletas e cães guia.

35 34 Figura 13- Dimensões referenciais para deslocamento de pessoas em pé Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Pessoas em cadeira de roda A figura 14 apresenta dimensões referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas. Figura 14- Cadeira de rodas Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Módulo de referência Segundo a NBR 9050 (ABNT, 2004), considera-se como módulo de referência a projeção ocupada por uma pessoa que utiliza cadeira de rodas. Sua ocupação exige as dimensões de 0,80m por 1,20m no piso, conforme representação na figura 15.

36 35 Figura 15- Dimensões de referência Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Área de circulação Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas A figura 16 mostra dimensões referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeiras de rodas. Figura 16- Largura para deslocamento em linha reta Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004)

37 36 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas, sem deslocamento, conforme figura 17, são: Para rotação de 90-1,20m x 1,20m Para rotação de 180-1,50m x 1,20m Para rotação de diâmetro de 1,50m Figura 17- Área para manobra sem deslocamento Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento A figura 18 estabelece as determinadas condições para manobra da cadeira de rodas com deslocamento e o espaço exigido para que o fato ocorra. Figura 18- Área para manobra com deslocamento Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004)

38 SÍMBOLOS Símbolo internacional de acesso A indicação de acessibilidade das edificações, do mobiliário, dos espaços e dos equipamentos urbanos deve ser feita por meio do símbolo internacional de acesso. A imagem deve estar voltada sempre para o lado direito e não pode sofrer modificações, mostrada na figura 19. Figura 19- Símbolo internacional de acesso Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Este símbolo deve estar fixado em locais visíveis ao público, como por exemplo, entradas; sanitários; áreas e vagas de estacionamento de veículos; áreas acessíveis de embarque/desembarque; áreas de assistência para resgate, áreas de refúgio, saídas de emergência; áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas e equipamentos exclusivos para o uso de pessoas portadoras de deficiência Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual O símbolo internacional de pessoas com deficiência visual deve indicar a existência de equipamentos, mobiliário e serviços para pessoas com deficiência visual. A imagem deve estar voltada sempre para o lado direito e não pode sofrer modificações, conforme figura 20.

39 38 Figura 20- Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva O símbolo internacional de pessoa com surdez deve ser utilizado em todos os locais, equipamentos, produtos, procedimentos ou serviços para pessoa com deficiência auditiva (surdez). A imagem deve estar voltada sempre para a posição indicada na figura 21 e não pode sofrer modificações, Figura 21- Símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Símbolos complementares A seguir seguem outros símbolos que tem como objetivo, fornecer ao usuário informações que demonstrem a maior clareza e simplicidade possível, conforme figuras 22 a 28. Figura 22- Sanitário feminino acessível Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004)

40 39 Figura 23- Sanitário masculino acessível Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Figura 24- Sanitário feminino e masculino acessíveis Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Figura 25- Sanitário familiar acessível Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Figura 26- Escada rolante com degrau para cadeira de roda Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Figura 27- Escada com plataforma móvel Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004)

41 40 Figura 28- Rampa Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) 2.7 CIRCULAÇÃO Pisos De acordo com a NBR 9050 (ABNT, 2004), os pisos devem ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob qualquer condição, que não provoque trepidação em dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê). Admite-se inclinação transversal da superfície até 2% para pisos internos e 3% para pisos externos e inclinação longitudinal máxima de 5%. Inclinações superiores a 5% são consideradas rampas Recomenda-se evitar a utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar sensação de insegurança (por exemplo, estampas que pelo contraste de cores possam causar a impressão de tridimensionalidade) Desníveis Segunda a NBR 9050 (ABNT, 2004), desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Eventuais desníveis no piso de até 5mm não demandam tratamento especial. Desníveis superiores a 5mm até 15mm devem ser tratados em forma de rampa, com inclinação máxima de 1:2 (50%), conforme figura 29. Desníveis superiores a 15mm devem ser considerados como degraus e ser sinalizados.

42 41 Figura 29- Tratamento de desníveis Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Grelhas e juntas de dilatação Conforme a NBR 9050 (ABNT, 2004), as grelhas e juntas de dilatação devem estar preferencialmente fora do fluxo principal de circulação. Quando instaladas transversalmente em rotas acessíveis, os vãos resultantes devem ter no sentido transversal ao movimento, dimensão máxima de 15mm, conforme figura 30. Figura 30- Desenho da grelha Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Rampas Dimensionamento A NBR 9050 (ABNT, 2004) diz que a inclinação das rampas, conforme figura 31, deve ser calculada seguindo a seguinte equação: i= h x 100 c

43 42 Onde: i é a inclinação, em porcentagem h é a altura do desnível c é o comprimento da projeção horizontal Figura 31- Dimensionamento de rampas Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na tabela 1. Para inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso. Tabela 1 Dimensionamento de rampas Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) A inclinação transversal não pode exceder 2% em rampas internas e 3% em rampas externas.

44 43 A projeção dos corrimãos pode incidir dentro da largura mínima admissível da rampa em até 10cm de cada lado. Quando não houver paredes laterais as rampas devem incorporar guias de balizamento com altura mínima de 0,05m, instaladas ou construídas nos limites da largura da rampa e na projeção dos guarda-corpos, conforme figura 32. A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50m, sendo o mínimo admissível 1,20m, conforme figura 32. Figura 32- Inclinação transversal e largura de rampas Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Rebaixamentos de calçadas De acordo com a NBR 9050 (ABNT, 2004), as seguintes condições devem ser obedecidas: As calçadas devem ser rebaixadas junto às travessias de pedestres sinalizadas. Não deve haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito carroçável. Os rebaixamentos de calçadas devem ser construídos na direção do fluxo de pedestres. A inclinação deve ser constante e não superior a 8,33% (1:12), conforme exemplos A, B, C e D das figuras 33 e 34. A largura dos rebaixamentos deve ser igual à largura das faixas de travessia de pedestres, quando o fluxo de pedestres calculado ou estimado for superior a 25 pedestres/min/m.

45 44 Em locais onde o fluxo de pedestres for igual ou inferior a 25 pedestres/min/m e houver interferência que impeça o rebaixamento da calçada em toda a extensão da faixa de travessia, admite-se rebaixamento da calçada em largura inferior até um limite mínimo de 1,20m de largura de rampa. Quando a faixa de pedestres estiver alinhada com a calçada da via transversal, admite-se o rebaixamento total da calçada na esquina, conforme figura 34 rebaixamento C. Onde a largura do passeio não for suficiente para acomodar o rebaixamento e a faixa livre (figura 33 rebaixamentos A e B), deve ser feito o rebaixamento total da largura da calçada, com largura mínima de 1,50m e com rampas laterais com inclinação máxima de 8,33%, conforme figura 34 rebaixamento D. Os rebaixamentos das calçadas localizados em lados opostos da via devem estar alinhados entre si. Deve ser garantida uma faixa livre no passeio, além do espaço ocupado pelo rebaixamento, de no mínimo 0,80m, sendo recomendável 1,20m (ver figura 33 - rebaixamento A). As abas laterais dos rebaixamentos (ver figura 33 - rebaixamento A) devem ter projeção horizontal mínima de 0,50m e compor planos inclinados de acomodação A inclinação máxima recomendada é de 10%. Quando a superfície imediatamente ao lado dos rebaixamentos contiver obstáculos, as abas laterais podem ser dispensadas. Neste caso, deve ser garantida faixa livre de no mínimo 1,20m, sendo o recomendável 1,50m, conforme figura 33 rebaixamento B. Os rebaixamentos de calçadas podem ser executados conforme exemplos A, B, C e D das figuras 33 e 34

46 45 Figura 33- Rebaixamento A e B Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004).

47 46 Figura 34- Rebaixamento C e D Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Faixas na calçada De acordo com o Programa Passeio Livre criado pela prefeitura de São Paulo, as calçadas com até 2 metros de largura serão divididas em duas faixas diferenciadas por cor e textura, e as com mais de 2 metros, em três faixas, também diferenciadas, como mostra na figura 35. Se a largura for menos que 1,90 a subprefeitura da região deve ser consultada para que um técnico avalie a situação da calçada.

48 47 Figura 35- Tamanho padrão para as calçadas de São Paulo Fonte: Programa Passeio Livre Abaixo segue a definição de cada faixa citada acima: Faixa de serviço - destinada à colocação de árvores, rampas de acesso para veículos ou pessoas com deficiências, poste de iluminação, sinalização de trânsito e mobiliário urbano como bancos, floreiras, telefones, caixas de correio e lixeiras. Faixa de acesso - área em frente a imóvel ou terreno, onde podem estar a vegetação, rampas, toldos, propaganda e mobiliário móvel como mesas de bar e floreiras, desde que não impeçam o acesso aos imóveis. É, portanto, uma faixa de apoio à propriedade. Faixa livre - área do passeio ou calçada destinada exclusivamente à circulação de pedestres. Dimensão de faixas livre A NBR 9050 (ABNT, 2004) determina que calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres devem incorporar faixa livre com largura mínima de 1,50m, sendo admissível de 1,20m. As faixas livres devem ser completamente desobstruídas e isentas de interferências, tais como vegetação, mobiliário urbano,

49 48 equipamentos de infra-estrutura urbana (postes, armários de equipamentos, entre outros), árvores e jardineiras, rebaixamentos para acesso de veículos, assim como qualquer outro tipo de interferência ou obstáculo que reduza a largura da faixa livre. Quanto aos obstáculos aéreos devem se localizar a uma altura superior a 2,10m Obras sobre o passeio Segundo a norma, as obras eventualmente existentes sobre o passeio devem ser convenientemente sinalizadas e isoladas, assegurando-se a largura mínima de 1,20m para circulação. Caso contrário, deve ser feito desvio pelo leito carroçável da via, providenciando-se uma rampa provisória, com largura mínima de 1,00m e inclinação máxima de 10%, conforme figura 36. Figura 36- Rampas de acesso provisório Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Situações que devem ser evitadas Existem situações, como por exemplo, piso escorregadio, degrau nas calçadas, materiais de construção impedindo a mobilidade das pessoas, bem como também tocos de árvores, veículos ou outros impedimentos, que devem ser evitadas, conforme mostra a figura 37.

50 49 Figura 37-Situações que devem ser evitadas Fonte: Guia Prático para a Construção de Calçadas CREA - BA Esquinas Segundo o Guia Prático para a Construção de Calçadas-CREA-BA, a esquina deve estar sempre desobstruída. Os mobiliários urbanos de grande porte como bancas de jornal, devem ficar a 15 metros do eixo da esquina. O mobiliário de pequeno e médio porte, como telefone público ou caixa de correio, deve estar a 5 metros Inclinação transversal De acordo com o Guia Prático para a Construção de Calçadas CREA - BA, a inclinação transversal de calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres não deve ser superior a 3%. Na faixa de serviço e na faixa de acesso, a inclinação

51 50 longitudinal pode ser na proporção de até 1/12, o que corresponde a 8,33% de caimento, conforme figura 38. Vale destacar também que as faixas de mobiliário e de acesso as edificações poderão ter inclinações superiores em situações topográficas atípicas. Figura 38-Inclinação transversal de uma calçada Fonte: Guia Prático para a Construção de Calçadas CREA - BA Sinalização tátil De acordo com o Guia Prático para a Construção de Calçadas CREA - BA, existem dois tipos de piso tátil: alerta e direcional. - Piso tátil de alerta O piso tátil de alerta é utilizado para sinalizar situações que envolvem risco de segurança. Ele tem que ser cromo diferenciado ou deve estar associado à faixa de cor contrastante com o piso adjacente. Alem disso, deve ser instalado obrigatoriamente nos seguintes locais: Rebaixamento de calçadas;

52 51 Faixas elevadas de travessia; Plataformas de embarque e desembarque ou ponto de ônibus; Início e término de escadas (fixas ou rolantes) e rampas; Em frente à porta de elevadores. Nos obstáculos suspensos entre 0,60m e 2,10m de altura do piso acabado, que tenham o volume maior na parte superior da base, a superfície em volta do objeto tem que ser sinalizada com um raio mínimo de 0,60m, conforme mostra a figura 40. Nos rebaixamentos de calçadas, o piso tátil de alerta deve ser utilizado, em cor contrastante com a do piso, com largura de 0,20m a 0,50m e deve estar afastado 0,50m do término da rampa, como evidencia a figura 41. Figura 39- Piso tátil de alerta Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Figura 40- Sinalização tátil de alerta em obstáculos suspensos Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004)

53 52 Figura 41-Sinalização tátil de alerta nos rebaixamentos de calçada Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) -Piso tátil direcional Deve ser utilizado quando da ausência ou descontinuidade de linha-guia identificável, como guia de caminhamento em ambientes internos e externos, ou quando houver caminhos preferenciais de circulação. Ele deve ser instalado nos seguintes locais: Áreas de circulação, na ausência ou interrupção de uma guia de balizamento que indique o caminho a ser percorrido Espaços amplos como praças, calçadas, saguões, dentre outros. Suas características de relevo, desenho e dimensão devem seguir as especificações contidas na norma técnica ABNT NBR 9050:2004. O piso adjacente ao piso tátil terá, obrigatoriamente, cor e textura diferenciadas para facilitar que pessoas com perda visual identifiquem os pisos táteis, como mostra a figura 42. Figura 42- Piso tátil direcional Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004)

54 Corrimãos Segundo a norma, os corrimãos devem ser instalados em ambos os lados dos degraus isolados, das escadas fixa e das rampas, tendo largura de 3cm a 4,5cm, devendo ser preferencialmente circular, conforme figura 43. Figura 43- Corrimão Fonte: NBR 9050 (ABNT, 2004) Quando embutidos na parede, os corrimãos devem estar afastados 4cm da parede de fundo e 15cm da face superior da reentrância. Os corrimãos laterais devem prolongar-se pelo menos 30cm antes do início e após o término da rampa ou escada, sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão. Em edificações existentes, onde for impraticável promover o prolongamento do corrimão no sentido do caminhamento, este pode ser feito ao longo da área de circulação ou fixado na parede adjacente. Conforme os dizeres da norma, os corrimãos devem ter acabamentos recurvados. Para degraus isolados e escadas, a altura dos corrimãos deve ser 0,92m do piso. Nas figuras 44 e 45 estão às demonstrações respectivamente do prolongamento de corrimãos e sua altura devida:

55 54 Figura 44- Prolongamento de corrimãos Fonte: NBR9050 (ABNT, 2004) Figura 45- Altura dos corrimãos em escadas e rampas Fonte: NBR9050 (ABNT, 2004)

56 55 3 METODOLOGIA Para o desenvolvimento deste trabalho foi adotado o método científico, com abordagens qualitativas e quantitativas, assumido a forma de estudo de caso. Segundo Oliveira (1999), citado por CESAR (2005), um método é um conjunto de processos pelos quais se torna possível conhecerem uma determinada realidade, produzir determinado objeto ou desenvolver certos procedimentos ou comportamentos. O método científico caracteriza-se pela escolha de procedimentos sistemáticos para descrição e explicação de uma determinada situação sob estudo e sua escolha deve estar baseada em dois critérios básicos: a natureza do objetivo ao qual se aplica e o objetivo que se tem em vista no estudo. Segundo o mesmo autor, dentro do método científico pode-se optar por abordagens quantitativas ou qualitativas, embora haja autores que discordem desta dicotomia. A abordagem quantitativa preocupa-se com quantificação de dados, utilizando para isto recursos e técnicas estatísticas; é muito utilizada em pesquisas descritivas onde se procura descobrir e classificar a relação entre variáveis ou em pesquisas conclusivas, onde se buscam relações de causalidade entre eventos. A abordagem qualitativa tem sido frequentemente utilizada em estudos voltados para a compreensão da vida humana em grupos, em campos como sociologia, antropologia, psicologia, dentre outros das ciências sociais. Esta abordagem tem tido diferentes significados ao longo da evolução do pensamento científico, mas se pode dizer, enquanto definição genérica, que abrange estudos nos quais se localiza o observador no mundo, constituindo-se, portanto, num enfoque naturalístico e interpretativo da realidade. De acordo com Santos (2008), o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir seu conhecimento amplo e detalhado [...]. Segundo o mesmo autor, o estudo de caso é uma caracterização abrangente para designar uma diversidade de pesquisas que coletam e registram dados de um caso particular ou de vários casos a fim de organizar um relatório ordenado e crítico de uma experiência, ou avaliá-la analiticamente, objetivando tomar decisões a seu respeito ou uma ação transformadora. O caso é tomado como unidade significativa

57 56 do todo e, por isso, suficiente tanto para fundamentar um julgamento fidedigno quanto propor uma intervenção. Diante deste cenário, o estudo foi desenvolvido em um trecho da Avenida Getúlio Vargas, uma das principais avenidas da cidade de Feira de Santana - BA. A escolha deste trecho teve como objetivo dar prosseguimento a um trabalho já desenvolvido anteriormente com o restante da avenida. Porém, este estudo além da avaliação qualitativa, possui uma avaliação quantitativa, tendo como enfoque a realização de um estudo econômico do piso existente nas calçadas, em comparação com alguns tipos de pisos acessíveis. 3.1 Delineamento 1ª ETAPA: Levantamento dos principais pressupostos da Norma 9050 (ABNT, 2004); 2ª ETAPA: Definição do trecho a ser estudado na avenida; 3ª ETAPA: Levantamento fotográfico dos seguintes itens: - Rampas; - Batentes; - Desníveis; - Corrimãos; - Materiais de construção nos passeios; - Mobiliários urbanos como postes e placas de sinalização; - Árvores; - Rebaixamento de calçadas; - Piso tátil de alerta e direcional; - Calçada e passeio em condições ruins. As imagens obtidas forneceram apoio à análise qualitativa e foram comparadas com as normas da ABNT, visando a atenção e o acolhimento das pessoas com deficiência física. 4 ª ETAPA: Realização de cotação do m² do piso já existente na calçada, além de alguns pisos acessíveis, junto às empresas de Feira de Santana. Essa cotação foi feita por telefone, ou presencial.

58 57 5 ª ETAPA: Realização da medição de quantos m² do piso existem no trecho estudado. Para dar suporte a essa etapa, foi utilizado à trena como ferramenta. 6 ª ETAPA: Realização de uma planilha estimativa orçamentária unindo a 4 ª e 5 ª etapas. As três últimas etapas descritas constituem a análise quantitativa deste trabalho. De acordo com os resultados obtidos, tanto na análise qualitativa como na quantitativa, foi analisado a situação atual da acessibilidade no trecho de estudo na avenida, tendo em vista o que a NBR 9050 (ABNT, 2004) impõe. A partir dessa avaliação foram indicadas algumas soluções para melhorar a situação da acessibilidade na avenida. Por fim, algumas sugestões para trabalhos futuros foram indicadas, a fim de universalizar cada vez mais a acessibilidade na cidade.

59 58 4 CARACTERÍSTICAS DE FEIRA DE SANTANA 4.1 Histórico A cidade de Feira de Santana BA surgiu no século XVIII, quando deu início ao povoamento de sua região, devido à criação de gado e instalação de currais. Foi neste mesmo século que os portugueses Domingos Barbosa de Araújo e sua esposa Ana Brandôa, os donos da fazenda Santana dos Olhos D Água mandaram construir uma capela naquele local. Em volta dela foram construídos os primeiros casebres de rendeiros e as senzalas. (IBGE, 2009) Devido à morte dos proprietários essas terras foram incorporadas à Fazenda Nacional. Por estar localizada em uma ótima posição geográfica entre o Recôncavo e os tabuleiros semiáridos, vários viajantes passavam por lá. Além da posição geográfica estratégica, entre Feira de Santana e Salvador, onde é o ponto de distribuição entre as economias de Salvador, Recôncavo e o restante do país. (IBGE, 2009) No mesmo século, ocorreu a formação do Arraial de Santana da Feira, pois a povoação começou a fazer parte do centro de escambos e permutas. A partir desse comércio surgiu uma pequena feira livre na Avenida Getúlio Vargas, começando a abrir ruas adequadas ao trânsito, a população foi crescendo e as lojas foram surgindo,conforme figura 46, passando a ser chamada de Feira de Santana em 30 de novembro de 1938 (IBGE, 2009). Figura 46- Feira livre onde começou a abertura de ruas e surgimento de lojas Fonte: JUNQUEIRA, Adrielle (2011)

60 59 Entre os anos de 1931 e 1940, Feira de Santana passou por várias transformações que levaram a modernização da economia e ao desenvolvimento cultural, tornando ainda maior nos anos 40, 50 e 60, proporcionando à fundação da Associação Comercial de Feira de Santana e o Feira Tênis Clube, a abertura de estradas municipais, a construção da Rodovia Feira-Salvador (BR-324), a inauguração da Rádio Sociedade de Feira de Santana, pavimentação de várias áreas da cidade, construção da Biblioteca Municipal e do Matadouro Municipal, inauguração do Fórum Felinto Bastos, Estação Rodoviária e do Parque Agropecuário João Martins da Silva (Rosa, 2009). No início dos anos 1970 houve a construção do Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS) e do Centro Industrial do Subaé (CIS). Além disso, o setor habitacional foi modificado com a construção da Cidade Nova, sendo o primeiro conjunto habitacional da cidade, ocorrendo a consolidação da função comercial e de entreposto de Feira de Santana (Oliveira, 2009) A construção da Universidade Estadual de Feira de Santana, em 1976, também foi um acontecimento importante na história da cidade. E em 1977 foi construído o Centro de Abastecimento, para os comerciantes que antes ficavam no centro comercial de Feira de Santana. 4.2 Localização e perfil geográfico O município de Feira de Santana está localizado na zona de planície entre o Recôncavo baiano e os tabuleiros semi-áridos do nordeste baiano. Possui uma área de 1338km², segundo o IBGE (2009). Feira de Santana é conhecida como Portal do Sertão, pois está situado no início do agreste baiano. Faz limites ao norte com os municípios de Santa Bárbara e Santanópolis, ao sul com Antônio Cardoso e São Gonçalo dos Campos, a sudeste com Conceição do Jacuípe, a leste com Conceição de Maria e a oeste com Anguera e Serra Preta. Encontra-se numa posição privilegiada, já que acontece o encontro das BR s 101, 116 e 324, que serve como ponto de passagem para quem vem do sul e do centro oeste e se dirige a Salvador ou outras importantes cidades do nordeste. De acordo com o IBGE (2009), Feira de Santana apresenta um relevo aplainado e suavemente ondulado, o clima é considerado tropical, quente e semi-

61 60 árido com chuvas nos meses de março a setembro. Com relação à vegetação, a que predomina na cidade é a caatinga e de acordo com o IBGE (2009), o bioma característico da região é a Caatinga e Mata Atlântica. A seguir é possível observar as figuras 47 e 48, que localizam respectivamente a cidade de Feira de Santana no Estado da Bahia e no Brasil. Figura 47- Localização de Feira de Santana na Bahia Fonte: CAMPOS, Darlan (2006) Figura 48- Localização de Feira de Santana no Brasil Fonte: CAMPOS, Darlan (2006)

62 Aspectos demográficos Analisando o Censo Demográfico de 2010 (IBGE, 2010), pode-se perceber que a população existente na zona rural é de habitantes (20%), enquanto que a zona urbana é de habitantes. Até o ano de 1960, o município possuía uma população rural maior que a zona urbana, ou seja, 70% da população. Essa inversão se deu devido a uma melhoria dos serviços públicos encontrados na zona urbana (IBGE, 2010). Analisando a população de Feira de Santana por faixa etária, de acordo com a tabela 2, pode-se perceber que a maioria dos habitantes está na faixa de 20 a 29 anos, o que equivale a pessoas; em seguida na faixa de 30 a 39 apresentando pessoas, e em terceiro lugar na faixa etária de 40 a 49, apresentando pessoas. É importante destacar que a população brasileira está cada vez mais envelhecendo, possuindo sua base da pirâmide etária formada por crianças diminuindo e o topo formado por idosos aumentando, sugerindo um aumento da qualidade de vida, como mostra a tabela 2, em que é possível observar que a população que possue 50 anos em diante só fez aumentar desde Logo, é necessário se pensar em um ambiente que também atenda a velocidade dessas pessoas que tem seu número aumentado a cada dia. Tabela 2- População residente por faixa etária de 2000 a 2010 Fonte: DATASUS (2010)

63 Aspectos políticos e econômicos A economia de Feira de Santana tinha como ponto forte o setor agropecuário, há 20 anos. Chegando o capital industrial, a população da zona rural migrou para a zona urbana de forma acentuada, na década de 90. Com isso as áreas rurais passaram a fazer parte da zona urbana. Com relação à pecuária, Feira de Santana é considerada o centro de comercialização de gado bovinos, suíno e caprino. A avicultura também é um ponto importante na cidade, e ganhou grande importância com a implantação de uma das principais indústrias de alimento do Brasil, o complexo Avipal, com a produção de ovos, rações e matadouros frigoríficos. Já a agricultura não tem tanta importância na cidade. (MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA. Levantamento Socio-econômico, 2008). De acordo com o gráfico de Despesas e Receitas orçamentárias, estatísticas do IBGE 2009, relacionando o município de Feira de Santana com a Bahia e Brasil, pode-se perceber que apresentam receitas e despesas numa proporção parecida. Em Feira de Santana a taxa de despesa é de 47,9% e a taxa de receita é de 52,1%. Já na Bahia, 47,2% e 52,8%, respectivamente, e no Brasil a despesa equivale a 46,2% e a receita 53,8%. Gráfico 1- Despesas e receitas orçamentárias de Feira de Santana Fonte: IBGE (2009)

64 63 De acordo com o gráfico do PIB de Feira de Santana de 2009, pode-se perceber uma falta de importância com relação à economia do município. A agropecuária não é tão significante na formação da economia da cidade, já nos serviços é possível observar um crescimento favorável para a economia, e foi o que mais se destacou. Relacionando o PIB de Feira de Santana com a Bahia e o Brasil, neste mesmo ano, os serviços estão se destacando nos três lugares, e a agropecuária é o que mais está em déficit, mas na Bahia é ainda melhor. Gráfico 2- Produto Interno Bruto (PIB) em Feira de Santana Fonte: IBGE (2009)

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