Semiologia. Semiologia. Semiologia Nutricional. Semiologia Nutricional. Avaliação do estado nutricional
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- Eliana Belém Clementino
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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO RIO FRANCISCANO UNIFRA ÁREA: CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA: GESTÃO DE CONSULTÓRIOS -AVALIAÇÃO E SEMIOLOGIA NUTRICIONAL- Prof. Ms. Thiago Durand Mussoi Maio, 2007 Semiologia Semiologia é a parte da medicina relacionada ao estudo dos sinais e sintomas das doenças humanas e animais. A semiologia é muito importante para o diagnóstico da maioria das enfermidades. Neste contexto, sintoma é toda a informação subjetiva descrita pelo paciente. Semiologia Por outro lado, um sinal refere-se a toda alteração objetiva, que afeta algum dos sentidos do examinador (uma mancha na pele, por exemplo). A semiologia médica m estuda, também, m, a maneira de revelar (interrogatório, rio, exame clínico nico), esses sintomas, com o propósito de se estabelecer um diagnóstico stico. que engloba a inspeção, palpação e ausculta. É um momento de identificação de sinais que podem levar a sintomas não informados pelo paciente, a semiologia nutricional é um instrumento obrigatório rio do processo de avaliação nutricional. Avaliação do estado nutricional Avaliação nutricional protéico ico-calórico do paciente. Avaliação antropométrica trica / bioimpedância Exame físicof Avaliação dietética tica Avaliação Bioquímica DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL CONDUTA NUTRICIONAL direcionado (quadro clínico) Emagrecimento Alteração do apetite Aspectos fisionômicos Estado de humor Alteração dos diversos grupos musculares Formas do abdômen Evidências de perda de gordura 1
2 E principalmente, o significado da semiologia nutricional em relaç relação a doenç doença e estado nutricional. Fácies (agudo e crônico) Fácies agudo Exausto, cansado, não consegue manter olhos abertos por muito tempo. Mú Músculos orbiculares palpebrais são os primeiros que se cansam. Exame fí físico da cabeç cabeça aos pé pés; Cabelo, pele, face, olhos, lá lábios, boca, lílíngua, unhas, tó tórax, dorso, membros, abdômen, tecido subcutâneo, sistema mú músculosculo-esquelé esquelético. Cuidado!!! Cuidado!!!:: alteraç alteração ní nível de consciência (coma), doenç doença neuroló neurológica, drogas sedativas ou trauma. Fácies (agudo e crônico) Fácies Crônico Paciente parece deprimido, triste, pouco diá diálogo. Estado de humor comprometido. Depressão?? Muitas vezes o que esta motivando um paciente a se comportar como deprimido é a desnutriç desnutrição. ão. (avaliaç (avaliação psicoló psicológica e nutricional) Não administrar antidepressivo em quem precisa nutrir, ou renutrir quem precisa de medicamento. Anemia Coloraç Coloração da pele (corado ou descorado) Região palmoplantares, palmoplantares, conjuntival e labial. Palidez Anemia anemia Conjuntiva descorada 2
3 Desidratação Inúmeras causas: Ingestão menor que necessidade, perda excessiva, vômitos, diarréia, ia, fistula digestiva, sudorese e poliúria. Como investigar??: Solicitar que o paciente produza salivação; Brilho dos olhos; Umidade das mucosas (gengival e conjuntival); Examinar o turgor da prega (pinçando). Quando solta a prega se desfaz rapidamente,, pele hidratada. Desidratação Pele desidratada, a prega se desfaz lentamente. Icteríria ria Icteríria ria Coloração amarelada da pele e esclerótica, causada por maior concentração de bilirrubina, pigmento biliar. Icterícia cia e estado nutricional: Geralmente implica alterações na absorção de vitaminas lipossolúveis. Musculatura temporal e bola gordurosa de Bichart Atrofia temporal, como tudo em propedêutica nutricional tem que ocorrer bilateralmente. Atrofia unilateral, descartar causa neurológica. Atrofia bitemporal,, nos mostra que o paciente parou de mastigar ou deixou de usar a mastigação como fonte principal de ingestão alimentar (dieta hipocalórica rica). 3 a 4 semanas jáj existe atrofia da musculatura. Bola gordurosa de Bichart (BGB) A perda da bola gordurosa de Bichart esta relacionada com redução prolongada de reserva calórica (massa gorda) Primeiramente o paciente atrofia a musculatura temporal, o consumo da BGB, fica para uma fase mais tardia. Sinal asa quebrada - perda de BGB e musculatura temporal 3
4 Cavidade oral Cavidade oral Língua: Mangenta,, glossite (complexo B), branca (falta mastigação), queilite angular (Riboflavina e Vitamina C), monilíase (imunodeficiência), deficiência de zinco. glossite Mangenta Cavidade oral Cavidade oral Queilite angular Queilite angular Cavidade oral Deficiência de zinco 4
5 Região do pescoço o e clavícula: cula: Supra e infraclaviculares e da fúrcula f esternal Supraclavicular Infraclavicular Fúrcula esternal Região do pescoço o e clavícula: cula: Supra e infraclaviculares e da fúrcula f esternal Atrofia destas regiões indica que o paciente jáj perdeu massa muscular háh muito tempo (perda crônica). Musculatura intercostal e paravertebral: Reduz a sustentação corporal cifose. capacidade de expansão ventilatória pulmonar, menor utilização das bases do pulmão. hipoventilação de bases de pulmão maior propensão a pneumonia de base. Atrofia muscular maior tempo no ventilador mecânico. O que mata paciente desnutrido é a infecção, e o início geralmente é pelo pulmão (pneumonia). Membros superiores, atrofia da musculatura bi e tricipital. Músculo adutor do polegar. Músculo adutor do polegar Artrite reumatoide 5
6 Trapézio, deltóide, quadríceps femoral Trapézio, deltóide, quadríceps femoral Trapézio, deltóide, quadríceps femoral Musculatura sem tônus muscular, musculatura empastada (empastamento muscular). Abdome: Distendido, plano ou escavado Abdome: Ascite,, distensão abdominal Abdome escavado significa que o paciente esta privado de alimento háh muito tempo. Perda de reserva calórica e baixa imunidade. Nem todo o desnutrido apresenta abdome escavado, mas o desnutrido com abdome escavado provavelmente não tem ascite. 6
7 Abdome: Ascite. Abdome: Ascite. Abdome: Ascite. Abdome: Ascite? Abdome: Ascite / hepatomegalia /Gordura abdominal. Abdome: Distensão abdominal 7
8 - Edema Primeiramente exame independente da situação clínica nica. Situações clínicas conhecidas: Insuficiência cardíaca aca Insuficiência Renal Insuficiência Hepática Paciente grave (CTI) físico, Edema: Pesquisa de edema desnutrição protéica. Hipoproteinemia Hipoalbulminemia Valores inferiores a 5,0 g/l de PTN totais e inferiores a 2,5 g/l de albumina são capazes de gerar edema. Edema: Suave e contínua nua pressão sobre a face anterior da perna contra estrutura óssea. Edema: Tornozelo, perna e região sacral (maior tempo acamado, maior grau de desnutrição Albumina). Depressão tecidual, demora algum tempo até que volte ao normal. Sinal de Cacifo ou de Godet Edema: Sinal de cacifo ou de godet - edema EDEMA Excesso de peso hídrico tornozelo joelho raiz da coxa anasarca 1 Kg 3 4 Kg 5 6 Kg Kg 8
9 Deficiência de zinco Deficiência de niacina Manchas de BitotBitot-VitaminaA xantomas Xerose - VitaminaA 9
10 deficiência de vitamina C Unhas deficiência de Ferro Fundamental dentro do processo de avaliação do estado nutricional, deve preceder qualquer tipo de avaliação nutricional a ser realizada em um indivíduo duo. Referências Dutra, A.C,. Rio de Janeiro. Axcel Books Dutra, A.C, Semiologia Imunológica Nutricional. Rio de Janeiro. Axcel Books WAITZBERG, Dan. Linetzky.. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3.ed. São Paulo: Atheneu.V.1 e v Riela MC. Nutrição e o Rim. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. Nehme,, MN. Contribuição da semiologia para o diagnóstico nutricional de pacientes hospitalizados. Alan. V.56, n Ccs.univali univali.br/~semiologia/imagem Hc.ufpr ufpr.br/hosp/nutricao/publicacoes.htm Medstudents.com.br br/dermat/atlas/7/ /7/htm med.univ.univ-rennes1. rennes1.fr medicine.ucsd.edu Contato: thiago@unifra.br Bom estudo e sucesso!!! Obrigado. 10
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