Guia. Uma parceria entre. de auto-avaliação e de boas práticas. RAssociation d assurance contre les accidents (AAA)
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- Raquel Pinhal Andrade
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1 Uma parceria entre Guia de auto-avaliação e de boas práticas RAssociation d assurance contre les accidents (AAA) RInspection du Travail et des Mines (ITM) RLa Sécurité Routière RSyndicats LCGB et OGB-L RUnion des Entreprises Luxembourgeoises (UEL) A UEL reagrupa as seguintes organizações: Association des Banques et Banquiers, Luxembourg Association des Compagnies d Assurances Chambre de Commerce du Grand-Duché de Luxembourg Chambre des Métiers du Grand-Duché de Luxembourg Confédération Luxembourgeoise du Commerce Fédération des Artisans Fédération des Industriels Luxembourgeois Fédération Nationale des Hôteliers, Restaurateurs et Cafetiers.
2 O presente documento Guia de auto-avaliação e de boas práticas pode servir de instrumento de trabalho às empresas fixando os seus esforços a represar o fenómeno dos acidentes de circulação em geral e de trajecto em particular....para as empresas Quais são as consequências dos acidentes de trajecto e em serviço para a empresa que devem ser eliminadas? Como proceder à análise dos acidentes de trajecto e em serviço? Os problemas económicos que daí resultam para a empresa podem ser diversos: perda comercial, repercussão sobre os prazos de entrega, insatisfação dos clientes, desvalorização da imagem de marca A tudo isto acrescentam-se os custos ligados: R ao absentismo do trabalhador; R à perda provisória (ou definitiva) de competências do trabalhador; R aos estragos materiais inerentes aos veículos; R à perturbação da organização do tempo de trabalho. R Estabelecer um questionário para conhecer os hábitos de condução dos trabalhadores (tipo de veículos utilizados, transporte colectivo, etc.); R Realizar um recenseamento das actividades e das funções susceptíveis de implicar deslocações do trabalhador; R Analisar as zonas de riscos; R Analisar os acidentes relativamente à gravidade, ao número de dias de interrupção de trabalho, etc.; R Fazer uma análise da duração média dos trajectos para a avaliação do risco; R Limitar o número de quilómetros e de deslocações organizando teleconferências, promovendo o transporte colectivo, oferecendo possibilidades de alimentação, optando pela utilização conjunta da viatura, etc.; R Analisar as razões das chegadas tardias, do absentismo em função dos meios de transporte, do momento de deslocação, etc.; R Analisar os sítios, o momento e as razões dos acidentes de trajecto e em serviço. 02 Esta enumeração é dada apenas a título de exemplo e não compreende as perdas imateriais, morais, psíquicas, etc. 03
3 Quais poderão ser as acções a levar a cabo pelos dirigentes da empresa? R Integrar os acidentes de trajecto e em serviço: - num sistema de segurança e de saúde no trabalho, - num sistema de comunicação interna e fazer uma reflexão aquando das reuniões de serviço para que o pessoal fique atento à importância do assunto em questão. R Fazer uma análise estatística dos acidentes de trajecto e em serviço; R Associar, caso necessário, o médico do trabalho a esta campanha de sensibilização; R Examinar alguns comportamentos identificando os temas numa lógica temporal, por ex. um tema por mês (cf. documento 12 meses 12 temas ); R A escolha do veículo deve fazer face à adaptação necessária da tarefa e ao meio ambiente: trajectos longos ou curtos, condições climatéricas, mercadorias transportadas, condições de estacionamento, de carga e descarga; R É necessário assegurar a manutenção do parque de viaturas de forma regular, através: - de controlos periódicos, - da criação de um guia de bordo por veículo, de fichas de acompanhamento das operações de manutenção, de controlo de limpeza, de acompanhamento dos consumos, etc.; R No que se refere à circulação no interior do local da empresa, é necessário: - prever vias de circulação/parkings (sinalização/iluminação das vias de circulação interna), - definir um plano de circulação interna/gestão do tráfego que deve ser visível, controlado e respeitado pelos trabalhadores, fornecedores e pelos clientes/visitantes. R O lançamento de uma campanha para a segurança dos transportes intitulado Respeito do código da estrada permitiria sensibilizar e responsabilizar as pessoas envolvidas. Esta acção seria centrada na participação directa dos condutores profissionais e em serviço. Uma iniciativa que poderia assumir a seguinte forma: Os condutores acatariam este princípio do Respeito do código da estrada e tomariam desta forma as suas responsabilidades no âmbito da segurança rodoviária e da parceria com outros utentes da estrada. Grandes autocolantes nos veículos das empresas participantes poderiam incluir um número de telefone gratuito, como forma de convite aos outros utentes da estrada a comunicar a qualquer momento a sua opinião positiva ou negativa acerca do condutor. O objectivo desta acção seria de: - motivar os condutores, - limitar os custos dos acidentes, - melhorar a imagem de marca das empresas quanto à política de segurança e de saúde
4 Quais são as acções de sensibilização que podem ser previstas para o pessoal em geral? R Comunicar aos trabalhadores, a partir do momento da sua entrada em funções na empresa, as prescrições internas inerentes à circulação rodoviária; R Sensibilizar o pessoal sobre os acidentes de trajecto e em serviço por meio de reuniões, boletins informativos, vídeos sobre os riscos da condução automóvel, etc.; R Informar o pessoal sobre os meios de acesso à empresa (transportes colectivos); R Informar regularmente o pessoal sobre as regras de circulação interna; R Sensibilizar os trabalhadores sobre os temas de segurança (estaçeõs do ano, condições meteorológicas, álcool, stress, etc.): - álcool, drogas e medicamentos: chamar a atenção do pessoal acerca das consequências que tais substâncias podem ter sobre o organismo humano e os seus efeitos sobre a condução; - stress: fazer uma análise dos horários de trabalho com o propósito de uma modificação (p.ex. horário flutuante ), permitindo assim aos trabalhadores de evitar as horas de muito tráfego e os engarrafamentos. R Organizar o aperfeiçoamento da condução que incluirá uma parte teórica e prática em função das necessidades e das diferentes profissões existentes na empresa; R Incitar os empregados a inscreverem-se em cursos de primeiros socorros; R Prever uma sensibilização específica para os condutores implicados em acidentes sobre as circunstâncias dos acidentes sofridos e sobre o carácter evitável das sinistralidades; R Organizar periodicamente controlos médicos (testes visuais, auditivos, etc.); R Sensibilizar o pessoal a seguir um curso de formação no Centro de Formação para Condutores, em Colmar-Berg. Quais são os meios de informação com os quais os trabalhadores podem ser diariamente sensibilizados? R Informar os trabalhadores acerca dos acidentes sofridos pelos colegas trabalho; R Indicar as previsões meteorológicas para informar os trabalhadores sobre as condições das estradas; R Promover campanhas de sensibilização, nomeadamente por meio de vídeos, afixações de cartazes, acções (cf. 12 meses 12 temas ), etc. A tomada de consciência sobre a importância do problema e a adopção de um comportamento adequado contribuem para travar o fenómeno em questão. Uma mudança de mentalidade seria a melhor via para melhorar o conceito de segurança
5 Quais são as mensagens a formular ao pessoal da empresa?...para os trabalhadores Quais são as consequências dos acidentes de trajecto e em serviço para os trabalhadores? R Lesões corporais diminuição das aptidões físicas (invalidez parcial ou mesmo total); R Perda do salário/trabalho; R Diminuição da qualidade de vida; R Consequências psicológicas para o trabalhador e a família. R Adoptar um comportamento responsável e identificar o acto de condução como um acto de trabalho. Tais princípios são válidos para todos os utentes da estrada. R Proceder a controlos periódicos do estado do veículo, acção que deve ser considerada como uma prioridade: - o trabalhador, para a sua própria segurança e a dos outros utentes, deve ter o seu veículo conforme às normas prescrites: controlos periódicos, verificação da pressão e do perfil dos pneus, controlo das luzes, etc.; R Sensibilizar o trabalhador a equipar o seu veículo com equipamentos de protecção: triângulo de sinalização, airbag, ABS, kit de primeiros socorros, extintor, pneus adaptados às estações do ano, etc.; R Sensibilizar o trabalhador acerca da importância do uso do cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo. Quais são as reflexões a fazer antes de qualquer partida? 08 R Preparar e planificar o itinerário detalhadamente; R Escolher o caminho directo e o mais seguro; R Tomar conhecimento dos sítios perigosos (estado das estradas, riscos, dificuldades); R Sair à tempo a fim de tomar conta de eventuais imprevistos; R Pensar na possibilidade da utilização conjunta da viatura; R Respeitar os limites de duração de condução, sobretudo para os condutores profissionais; R Fazer paragens regulares para qualquer trajecto superior a duas horas. 09
6 Sendo também uma das causas de acidentes, de que forma pode ser evitado o stress? R Sair atempadamente a fim de evitar atrasos; R Evitar toda e qualquer condução ofensiva; R Tomar conta, no horário, das condições meteorológicas, das horas de muito tráfego, dos engarrafamentos, dos acidentes/incidentes, dos limites de velocidade, etc. Qual é a influência do consumo de álcool, drogas e de medicamentos no organismo humano? R O trabalhador deve ter consciência que o consumo de tais substâncias tem um impacto directo e nefasto sobre a segurança e a saúde do corpo humano e pode influenciar a sua condução; R O trabalhador deve respeitar a regulamentação nacional/da empresa para evitar de pôr em perigo, não só a sua própria vida, mas também a dos outros utentes, de perder o seu emprego e até mesmo de ter de responsabilizarse perante a lei (condenações, anotação no registo criminal, apreensão da carta de condução, etc.). Os condutores bem formados e motivados são menos vezes implicados em acidentes e tomam consciência das suas responsabilidades face aos outros utentes da estrada
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