Sistema Online de Gerenciamento de Dados Clínicos Utilizando RIA (Rich Internet Applications)
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- Micaela Barroso Chaves
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1 Sistema Online de Gerenciamento de Dados Clínicos Utilizando RIA (Rich Internet Applications) ANTUNES, M. S.¹, SILVA, R. E. S. 2 (orientadora) ¹ Faculdade de Tecnologia Senac Pelotas RS (FATEC-PEL) Rua Gonçalves Chaves, 602 Centro Pelotas RS Brasil PPGINF - Universidade Católica de Pelotas RS. Felix da Cunha, 412, Pelotas, RS {michaelantunes@terra.com.br, rosauraess@pq.cnpq.br} Resumo Esse trabalho refere-se ao projeto de conclusão de curso (TCC), tem como objetivo apresentar o desenvolvimento inicial de um sistema gratuito que busca centralizar e gerenciar os dados clínicos de uma pessoa. Para isso, será utilizado o conceito de desenvolvimento RIA (Rich Internet Applications / Aplicações Ricas Para Internet) [6][7][8] onde uma aplicação web [2][3] possui características e funcionalidades de uma aplicação desktop tradicional. Utilizaremos também como forma de identificação a biometria digital [4][5]. Palavra-chave: RIA - Aplicações Ricas Para Internet, Biometria Digital. Abstract This work mentions the project to course conclusion (TCC), has as objective to present the initial development of a gratuitous system that searchs to center and to manage the data clinical of a person. For this, the development concept will be used RIA (Rich Internet Applications/Rich Applications For Internet) [6][7][8] where an application web [2][3] have characteristics and functionalities of a traditional application desktop. We will also use as form of identification of patients the digital biometrics [4][5]. Key-words: RIA - Rich Internet Applications, Digital Biometrics. Introdução Informação, os dicionários definem essa palavra como o ato ou efeito de informar e informar-se [1]. Na era da informação, a informática desempenha papel fundamental no processo de suprir a ânsia e a necessidade da informação instantânea, que ao logo do tempo apresenta-se cada vez mais complexa, completa e dinâmica. A utilização da internet, proporcionou aos usuários, uma maior amplitude de seus domínios e conhecimentos, hoje, o crescimento da nova geração da internet, chamada de web 2.0[16], utiliza novas ferramentas e tecnologias que acrescentam ainda mais benefícios aos seus utilizadores, principalmente quando falamos em manipulação e gerenciamento de informação. Ergonomia, usabilidade, flexibilidade, portabilidade e produtividade são as principais características dessa nova geração, aplicar os conceitos da tecnologia RIA [6][7], utilizando para isso, ferramentas como, por exemplo, o Adobe Flex [9][10][11], proporciona aos usuários o que há de melhor e mais moderno em aplicativos web. Figura 1 Modelo de interação Na Figura 1, apresentaremos o modelo de interação entre os dois conceitos de desenvolvimento de aplicativos, web e desktop. Em diversas áreas, a informação é o ponto crucial para a tomada de decisão, na saúde, possuir a informação, pode determinar que o procedimento adotado pelo profissional seja o ideal para o atendimento ao paciente, com isso, desenvolver um aplicativo que possibilita centralizar as informações clínicas de um paciente, independente do profissional ou do local de atendimento, pode, através da utilização de tecnologias que facilitam no armazenamento e na recuperação desses dados, como por exemplo, à
2 internet [2][3] e a biometria digital [4][5] quando agregadas ao conceito RIA [6][7][8], diminuir o tempo de espera entre solicitação e a resposta pela informação. Metodologia Cada vez mais aplicativos desenvolvidos para a internet [2][3] tornam-se comuns não só nas empresas como em instituições públicas, desenvolver esse tipo de aplicativo facilita em diversos pontos a comunicação e a busca pela informação, conseqüentemente, melhorando a dinâmica de seu gerenciamento. Entretanto, ainda existem aqueles que relutam em utilizar ou desenvolver aplicativos para a internet [2][3], um dos fatores a serem considerados, é o fato do usuário não se adaptar com as interfaces (telas) tradicionais dos sistemas web [2][3]. Portanto, aplicar as metodologias de desenvolvimento RIA [6][7][8] em um software, possibilitará que o usuário trabalhe com interfaces semelhantes às desktops na web, agregando assim, o melhor dos aplicativos desktop com o melhor dos aplicativos web. Na Figura 2 apresentamos um exemplo de interface desktop de um formulário de cadastro de pacientes desenvolvido com a linguagem de programação Delphi [14][15]. com que a manipulação e a visualização das informações tornem-se de fácil gerenciamento. Comparando com a Figura 2, apresentaremos na Figura 3, o mesmo exemplo, porém, desenvolvido com Adobe Flex [9][10][11]. Figura 3 Exemplo de interface web com Adobe Flex Juntamente com as tecnologias supracitadas, também utilizaremos como forma de identificação de pacientes a biometria. O tipo de biometria escolhido para esse trabalho foi a biometria digital [4][5], justamente por ser uma boa forma de identificação, são amplamente conhecidas como um método preciso de identificação e verificação, além disso, o custo para sua implementação é baixo, facilitando assim, a sua utilização pelos estabelecimentos de saúde. Resultados O projeto em questão encontra-se em processo inicial de desenvolvimento, com isso, não podemos apresentar qualquer tipo de resultado significativo referente à utilização do sistema, entretanto, questões importantes foram apresentadas e algumas soluções apontadas. Figura 2 Exemplo de interface desktop Sentido a carência do mercado, a extinta Macromidia, hoje, Adobe Systems, desenvolveu uma tecnologia batizada como Macromidia Flex, logo após, Adobe Flex [9][10][11]. Criada dentro dos conceitos RIA [6][7][8], essa linguagem possibilita (entre outros tipos de aplicação) uma excelente forma de desenvolvimento de sistemas para a web [2][3], as funcionalidades proporcionadas pelo framework [12][13] fazem Segurança e desempenho foram preocupações apresentadas no decorrer do processo de desenvolvimento, portanto, foi adotado o conceito de desenvolvimento em módulos independentes entre si, através disso, acreditamos que a segurança e o desempenho do sistema não ficarão comprometidos. A Figura 4 apresenta os módulos que contemplam o modelo.
3 Figura 4 Apresentação dos módulos do projeto. Conforme Figura 4, o sistema está dividido em quatro módulos, os quais foram denominadas como: Gerente; Cliente; Atendente; Profissional da saúde. Apesar de ser um aplicativo gratuito, o sistema não poderá ser utilizado apenas com um simples cadastro, como de costume nos serviços fornecidos pela internet. Com isso, o módulo gerente foi implementado, além de possibilitar o controle e a segurança dos usuários que utilizam o sistema, as funcionalidades de gerenciamento do CID e CBHPM também fazem parte deste módulo. Figura 6 Tela formulário de procedimentos médicos da 4ª Edição da CBHPM. Os demais módulos são manipulados diretamente pelos usuários (clientes, atendentes e profissionais da saúde), o módulo cliente, por exemplo, é gerenciado por aqueles que adotarem o software em seus estabelecimentos de saúde. Através do sistema, poderão gerenciar todos os profissionais e seus respectivos atendentes, além de realizar a manipulação da Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS). O módulo atendente é de responsabilidade dos atendentes dos profissionais da saúde, nesse gerenciamento é realizado o primeiro contato com o paciente, onde o mesmo informa seus dados pessoais que logo após são registrados no sistema, além é claro, cadastro da biometria digital, caso o estabelecimento possua o aparelho biométrico. Depois de cadastrados no sistema, os dados dos pacientes não poderão mais ser excluídos, apenas alterados, porém, informações chaves do registro, jamais terão opção de edição. Figura 5 Tela de gerenciamento do CID O cadastro do paciente é realizado apenas uma vez no sistema, com isso, outros estabelecimentos utilizarão o mesmo registro como forma de referência para todo o processo de atendimento médico, entretanto, qualquer manipulação realizada (edição, marcação de consultas e manipulação do prontuário médico do paciente) é minuciosamente acompanhada pelo sistema, resultando em uma maior proteção nos dados do
4 O último módulo do sistema, o profissional da saúde, nos leva ao foco principal desse projeto, proporcionar ao profissional da saúde uma melhor forma de gerenciar os dados do prontuário médico, é o desafio que esperamos suprir no decorrer do trabalho. Toda e qualquer informação gerada por esse módulo é rigorosamente controlada pelo sistema, com isso, a segurança na manipulação dos dados do paciente esta assegurada. Na Figura 7, temos um esboço de uma primeira tela desenvolvida para o prontuário médico do Figura 8 Ilustração de funcionamento. A Figura 8 apresenta uma ilustração de como funcionará o histórico médico do Figura 7 Esboço da primeira interface do prontuário médico. O modelo do prontuário médico apresentado na Figura 7 é apenas um primeiro exemplo de uma provável interface, toda a tela funciona com menus sanfona e telas drag and drop, assim proporcionando ao usuário, diversas maneiras e formas de visualizar e manipular dados. O funcionamento do histórico médico do paciente é apenas de visualização de dados, ou seja, o profissional que realiza o atendimento terá a possibilidade de visualizar (consultar) os prontuários digitais anteriores, assim, auxiliando no novo diagnostico. Entretanto, o paciente precisa autorizar que seu atendimento possa ficar disponível para outros profissionais da saúde que também utilizam o sistema em seus estabelecimentos. Autorizando essa liberação, o paciente estará proporcionando ao profissional do novo atendimento, o benefício pela consulta de antigos prontuários, podendo assim, agilizar um novo diagnostico. Discussão e Conclusão Quando procuramos um atendimento de saúde, com certeza esperamos que os profissionais dispusessem de todas as ferramentas que lhes possibilitem realizar um bom procedimento, porém, não falamos apenas de instrumentos tradicionais utilizados pela medicina, mas sim, toda a tecnologia que leva ao profissional a possibilidade de obter e manipular informações (dados clínicos) de um determinado Nesse projeto, apresentamos algumas tecnologias que possibilitam uma melhor manipulação das informações dos dados clínicos dos pacientes. A proposta do trabalho é aplicar as tecnologias mencionadas em um sistema que reuniria as informações médicas de forma centralizada, gerando assim, o histórico médico do paciente, com isso, os pacientes que realizam atendimento com os profissionais que utilizam o sistema, teriam suas informações médicas em um único banco de dados, contribuindo para a agilidade do diagnostico. Além disso, a utilização da biometria digital facilitaria a identificação do paciente, que em muitos casos não está acompanhado de documento de identificação, alem de auxiliar o profissional que esta realizando o atendimento, pois, com a identificação pelo sistema o profissional terá acesso ao histórico médico do
5 Sabemos que uma centralização nacional de dados clínicos em um único banco de dados é pouco viável, portanto, propomos a idéia de uma centralização por área, ou seja, os dados do paciente encontram-se no banco de dados de sua área (cidade ou região), entretanto, mesmo que o paciente faça um atendimento fora de sua área, o profissional que realiza o atendimento, terá acesso a todas as áreas de centralização de dados clínicos, com isso, os dados gerados no atendimento ao paciente em questão, serão armazenados em seu banco de dados de origem. Com a utilização crescente dos recursos da internet no desenvolvimento e acesso a sistemas complexos e com o avanço dos softwares para área da saúde, a utilização da tecnologia RIA [6][7][8], possibilita levar ao usuário uma experiência de usabilidade equivalente à proporcionada pelos aplicativos desktop, portanto, com o desenvolvimento desse trabalho de conclusão de curso, esperamos adicionar através dessas novas tecnologias, benefícios para a área da saúde, melhorando e agilizando todo o processo de gerenciamento e manipulação de informações geradas com o atendimento ao Referencias: [1] Acesso em: 05/05/2008. [2] Acesso em: 06/07/2008. [3] Acesso em: 08/07/2007. [4] Emerson Alecrim, Introdução a Biometria, Acesso em: 01/06/2008. [5] biometria/biometria-digital.php. Acesso em: 02/07/2008. [6] IdPagina=258. Acessado em: 01/06/2008. [7] application. Acesso em: 04/07/2008. [8] Donna Maurer, Usability for Rich Internet Applications, ations/. Acesso em: 02/07/2008. [9] Acesso em: 12/06/2008. [10] Acesso em: 14/06/2008. [11] Vítor Hugo Silva, Adobe Flex Um novo caminho para aplicações Web. Acesso em 15/06/2008. [12] Acesso em 15/06/2008. [13] map/html/frame/oque.htm. Acesso em: 23/06/2008 [14] Delphi_(linguagem_de_programa%C3%A7%C3% A3o). Acesso em 25/04/2008 [15] Gabriel Teixeira, Introdução a Linguagem de Programação Delphi, com.br/sys/materias/543/1/introdu%e7%e3o-a- Linguagem-de-Programa%E7%E3o-Delphi. Acesso em 02/07/2008. [16] 24u20173.shtml. Acesso: 28/09/2008. Contato Michael da Silva Antunes Faculdade de Tecnologia Senac Pelotas, Endereço:Rua Gonçalves Chaves, 602, Telefone: Cel michaelantunes@terra.com.br Rosaura Espírito Santo da Silva Universidade Católica de Pelotas Programa de Pós-graduação Mestrado em Ciência da Computação rosauraess@pq.cnpq.br
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