FACULDADE DE JAGUARIÚNA MÁRCIO FERNANDES CONTROLADORIA: UMA FERRAMENTA DE GESTÃO PARA O PROFISSIONAL DE LOGISTICA

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1 FACULDADE DE JAGUARIÚNA MÁRCIO FERNANDES CONTROLADORIA: UMA FERRAMENTA DE GESTÃO PARA O PROFISSIONAL DE LOGISTICA Jaguariúna 2008

2 MÁRCIO FERNANDES CONTROLADORIA: UMA FERRAMENTA DE GESTÃO PARA O PROFISSIONAL DE LOGISTICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Jaguariúna para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Orientador: Professor Jose Eduardo Moge Jaguariúna 2008

3 Fernandes, Márcio. D37q Controladoria Uma Ferramenta de Gestão para o Profissional de Logística / Márcio Fernandes. - Jaguariúna, SP: [s.n], Orientador: José Eduardo Moge. TC - Trabalho de Conclusão (graduação) Curso de Ciências Contábeis, Faculdade de Jaguariúna. 1. Logística. 2. Controladoria. 3. Meios de Transportes. II. Faculdade de Jaguariúna, Curso de Ciências Contábeis. III. Título. CDD

4 MÁRCIO FERNANDES CONTROLADORIA: UMA FERRAMENTA DE GESTÃO PARA O PROFISSIONAL DE LOGISTICA Este exemplar corresponde à redação final da Monografia de graduação defendida por Márcio Fernandes e aprovada pela Comissão julgadora em 17/12/ Prof. José Eduardo Moge Orientador Prof. Anderson de Barros Silva Prof. Marcelo Viaro Berloffa Jaguariúna 2008

5 Dedico este trabalho a DEUS por todas as coisas e pela vida, Aos meus pais pela boa mão com que me conduziram nesta vida, À minha esposa e filho, meus companheiros, minha vida, meu mundo, Aos meus professores e mestres, que se tornaram meus amigos dividindo seu saber e aos meus amigos que se tornaram meus professores, A todos os colaboradores da Faculdade de Jaguariúna, em vida. Muito Obrigado!

6 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer primeiramente ao orientador e Profº. José Eduardo Moge por sua dedicação e paciência durante o período em que convivemos. Gostaria também de agradecer aos membros da banca, por participarem e opinarem neste trabalho dando sua honrosa contribuição. Aos meus pais Pedro e Marlene, pelo exemplo de amor, retidão, dedicação e perseverança transmitidos com carinho ao longo da minha vida. À Paula Raquel Marques Fernandes, minha esposa e companheira, pelo apoio, compreensão, paciência e incentivo, que durante esses anos em que me dediquei a esta Graduação esteve sempre ao meu lado. futuro melhor. Ao meu filho João Vitor, em quem me espirei para a conquista de um Aos meus irmãos Márcia, Marcelo e Pedro Justino Fernandes Junior (in memorian), pelos seus valiosos ensinamentos, conhecimentos e experiência transmitidos ao longo do nosso convívio.

7 Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. (Mário Quintana)

8 FERNANDES, Márcio. Controladoria: uma Ferramenta de Gestão para o Profissional de Logística. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)-Curso de Ciências Contábeis, Faculdade de Jaguariúna, Jaguariúna, RESUMO Segundo os especialistas a controladoria é uma ferramenta no processo de gestão da logística. A Controladoria propicia à alta direção, com controles rígidos, confiáveis, efetivos e constantes, informações exatas para a tomada de decisões nas empresas. Mantém a continuidade e a efetividade empresarial sustentadas por decisões acertadas, tomadas com base em seus controles estudos e recomendações. Com sua visão ampla e generalista, a controladoria influencia e assessora todos os outros departamentos das empresas, onde as informações são geradas e colocadas à disposição dos executivos para a tomada de decisões. Em linhas gerais, este trabalho pretende mostrar, e quais os fundamentos e funções da controladoria e da logística, respectivamente, bem como mostrar os principais quesitos necessários para gerir o processo de gestão da logística. Palavras-chaves: LOGISTICA, CONTROLADORIA, GESTÃO, MEIOS DE TRANSPORTES, CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO..

9 FERNANDES, Márcio. Controller: a Tool of Managament for the Professional of Logistic. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)-Curso de Ciências Contábeis, Faculdade de Jaguariúna, Jaguariúna, ABSTRACT According to specialists the controller is a tool in the process of management of the logistic one. The Controller propitiates to the high direction, with rigid, trustworthy, effective and constant controls, accurate information for the taking of decisions in the companies. It keeps the continuity and the enterprise effectiveness supported by made right decisions, taking on the basis of its controls studies and recommendations. With its ample and generalist vision, the controller influences and assessor all the other departments of the companies, where the information are generated and placed to the disposal of the executives for the taking of decisions. In general lines, this work intends to show, and which the beddings and functions of the controller and the logistic one, respectively, as well as showing the main questions necessary to manage the process of management of the logistic one. Word-keys: LOGISTIC, CONTROLLER, MANAGEMENT, WAYS OF TRANSPORTS, DISTRIBUITIONCENTER.

10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Figura 2 - Logística Empresarial Figura 3 - Lista de Verificação Escolhendo as Modalidades de Transportes.. 19 Figura 4 - Atividades do Ciclo Básico de Atividades da Distribuição Física Figura 5 - Sistema de Transporte Figura 6 - Funções da Controladoria... 33

11 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Pesquisa Aplicada Quadro 2 - Relação das Empresas Pesquisadas Quadro 3 - Tabulação da Pesquisa Parte Quadro 4 - Tabulação da Pesquisa Parte Quadro 4 - Tabulação da Pesquisa Parte 2 (continuação)... 41

12 LISTA DE GRÁFICOS Departamento logístico é gerador de informações para tomada de Gráfico 1 - decisão Gráfico 2 - Decisões baseadas em fatos contábeis Gráfico 3 - Deficiências nas informações geradas Gráfico 4 - Controladoria poderia contribuir para geração de informações Gráfico 5 - Contribuição da controladoria Gráfico 6 - Controladoria como apoio na gestão do negócio Gráfico 7 - Logística como apoio na gestão do negócio Gráfico 8 - Entendimento de Logística Gráfico 9 - Entendimento de Controladoria... 45

13 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS EDI WMS VMI SCM GECON Eletronic Data Interchange Warehouse Management System Vendor Managed Inventor Supply Chain Management Gestão Econômica

14 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO LOGÍSTICA Logística no Brasil A Função da Logística Tipos de Transportes Gerenciamento do Transporte Logística Internacional Centros de Distribuição e Movimentação Física Gestão da Logística Distribuição Física de Produtos Supply Chain Management Interfaces da Administração de Materiais com outras Áreas CONTROLADORIA Conceito de Controladoria no Brasil Função da Controladoria Controladoria e os Fatores de Interferência Controladoria como Suporte ao Processo Decisório da Logística Gestão e o Processo de Gestão Processo de Gestão e Sistemas de Informações Gerenciais Sistema Contábil de Informações O Papel do Controller Conceito de Accountability PESQUISA APLICADA Empresas Pesquisadas Apresentação e Análise da Pesquisa CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS... 48

15 13 1 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como temática analisar a importância da controladoria na gestão da logística, voltada para a área de transporte, armazenagem e distribuição de produtos das empresas da região de Campinas. Com o crescimento e a ampliações das relações de trocas em todo mundo industrializado, muitas organizações estabelecem relações, com fornecedores e distribuidores globais, constituindo grupos de negócios denominados cadeias produtivas. Assim, o gerenciamento dessas cadeias tornase essencial e pode propiciar ganhos de escala e aumento da capacidade de atender diferentes mercados e segmentos, tornando-as mais ágil e flexível. Com a capacidade da Controladoria gestão estratégica no ambiente organizacional tem uma importância significativa. A controladoria e a logística tem um papel relevante na gestão de cadeias de organizações, já que as gestões eficientes estão diretamente ligadas e envolvidas em todas as etapas do processo ou da cadeia produtiva. Elas podem atuar de forma primordial no gerenciamento do cumprimento das tarefas de criação, produção e comercialização de produtos e serviços. Assim, estudar seus processos, mecanismos e funcionalidades tornam-se uma tarefa de grande atualidade e utilidade, tais como: 1. Apresentar conceitos, fundamentais, premissas da controladoria. 2. Apresentar a evolução da logística no Brasil. 3. Apresentar os fundamentos, conceitos e logística. 4. Analisar a contribuição da controladoria aplicada à logística. 5. Aplicar questionário as empresas. 6. Objetos de pesquisa. 7. Apresentar e discutir os resultados apresentados pela pesquisa. A metodologia utilizada para este trabalho será efetuada através de pesquisas bibliográficas, trabalhos disponíveis nos meios acadêmicos e entidades

16 14 profissionais. Aplicação de questionário aos profissionais da logística e controladoria das empresas, como objeto de pesquisa. 2 LOGÍSTICA O conceito de Logística segundo o Council of Logistic Management (1996) pode ser definido como sendo o processo de planejar, implementar e controlar a eficiência, o fluxo e armazenagem de mercadorias, serviços e informações correlatas, do ponto de origem ao ponto de consumo, com o objetivo de atender às exigências dos clientes. A logística é tudo aquilo que envolve o transporte de produtos (entre clientes, fornecedores e fabricantes), estoque (em armazéns, galpões, lojas pequenas ou grandes) e a localização de cada participante da cadeia logística ou cadeia de suprimentos. 2.1 Logística no Brasil Para BALLOU (1993), a logística no Brasil é um tema relativamente recente se compararmos ao surgimento e fábricas e indústrias no país. Ela vem sendo falada e discutida com mais propriedade desde meados da década de 90, com a conscientização política do custo Brasil e pela percepção da vantagem competitiva percebida pelos empresários, desde então o conceito de logística foi pouco difundido. A evolução, desde então, se deu pelo crescente interesse de obtenção de lucro como conseqüência da redução de custos de transporte, localização e estocagem de produtos. Um dos objetivos da logística é melhorar o nível de serviço oferecido ao cliente, onde o nível de serviço logístico é a qualidade do fluxo de produtos e serviços e gerenciado. A logística, portanto, é um fator que pode ser utilizado como estratégia para uma organização. Sua aplicação se dá da escolha adequada de fornecedores, passando pela organização e chegando ao cliente. Atualmente a Logística Empresarial está associada diretamente ao fato de uma organização relacionar-se com o cliente interagindo de forma eficiente

17 15 com a cadeia produtiva para conquistar o objetivo final estar competitivamente atuando no mercado. Para obter essa vantagem competitiva, as empresas estão recorrendo aos sistemas integrados de informação, buscando automatizar seu processo produtivo utilizando algumas tecnologias do tipo: Electronic Data Interchange (EDI), o Warehouse Management System (WMS), tecnologia de código de barras e o Vendor Managed Inventor (VMI). Armazenamento Transporte Transporte Inform ação Consumidor Fábrica Transporte Fornecedor Armazenamento Transporte Figura 1: Adaptação do livro de Ballou, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial 4ª ed., A Função da Logística A logística é um sistema aberto que apresenta seus subsistemas. Quais sejam: Estoques de Produtos, Aquisição e Controle de Matéria-Prima, Meios de Transportes e Entrega Local, Capacidade de Produção e Conversão, Armazéns e Comunicações e Controle. No enfoque econômico, estes fluxos deverão ser rentáveis para a empresa, quando confrontados os recursos consumidos e o custo de oportunidade (quando possível) identificado. Ballou (1993, p.17) resume, em primeiro momento, o problema para o qual a Logística procura melhores soluções, quando afirma que este é o principal problema enfrentado pela Logística: diminuir o hiato entre a produção e a

18 16 demanda, de modo que os consumidores tenham bens e serviços quando e onde quiserem, e na condição física que desejarem. Quando se entende que este problema atribuído à Logística e, na verdade, o objetivo das empresas, pode-se afirmar, então, que este é o ponto crucial para a sobrevivência de qualquer empresa. Obviamente esta afirmação não é nenhuma novidade. Por varias razões. A redução das margens de lucro, devido ao aumento da concorrência provocado pela abertura dos mercados (MERCOSUL, Mercado Comum Europeu, Nafta); o desenvolvimento tecnológico aplicado aos equipamentos, maquinas e ferramentas utilizados nos processos de manufatura; e a mudança de paradigmas gerenciais aplicadas às empresas, migrando como foco principal, dos produtos para os processos, assim como na geração e transporte da informação. As empresas passaram então a compreender que o sucesso delas depende da integração correta das funções logísticas para reduzir custos, manter níveis suficientes de estoques e melhorar a assistências aos clientes. De forma a resumir a Função Logística, Ballou (1993, p.35) apresenta a seguinte figura: Figura 2 Logística Empresarial LOGÍSTICA EMPRESARIAL Suprimento Físico Distribuição Física Fornecedores - Fábrica - Clientes Transportes Transportes Manutenção de estoque Manutenção de estoque Processamentos de pedidos Processamentos de pedidos Obtenção de fontes de insumos Programação de produção Embalagem protetora Embalagem protetora Armazenagem Armazenagem Manuseio de materiais Manuseio de materiais Manutenção de informações Manutenção de informações (Fonte: Ballou 1993:35)

19 Tipos de Transportes Segundo Ballou (1993), existem basicamente cinco modalidades de transporte de cargas mais convencionais e cada um tem sua característica definida: Dutoviário têm pontos e rotas fixas, produtos específicos, poucas empresas participando no mercado e são difíceis as implantações de novos pontos; Ferroviário tem terminais e rotas fixas, poucas empresas atuam no mercado e também existem poucas rotas (isso devido à falta de incentivos governamentais); Aeroviário tem terminais e rotas determinadas, poucas empresas atuando, modalidade muito regulamentada sendo difícil a entrada de novos concorrentes; neste ramo; Aquaviário tem portos e rotas fixas, poucas empresas atuam Rodovias muitos operadores, muitas rotas, muitos utilizados para transporte de cargas por ser o mais viável na situação em que estamos hoje. 2.4 Gerenciamento do Transporte Segundo o Instituto Imam (2000, p. 229), o transporte é uma função de custo agregado, quanto de valor agregado. Valor agregado porque fisicamente entrega um produto ao cliente, é o elo na cadeia de abastecimento. Transportando matérias-primas, material em processo de e para produção e distribuição de produtos acabados aos clientes. Com o crescimento dos mercados internacionais e globais, isto pode envolver movimentações além-mar.

20 18 O transporte interliga locais com fluxos de produtos por meio da utilização de recursos, essa atividade é influenciada por políticas internas e legislação interna. O Instituto Imam, conclui que a escolha das modalidades de transportes é diretamente relacionada com as necessidades da empresa. Isso usualmente é em termos de: 1. Custo 2. Velocidade 3. Confiabilidade O custo é composto de elementos fixos e baseado no tempo (parado) e nos elementos variáveis baseados na distância (em movimento). Cada modalidade possui seus custos inerentes, sendo que o transporte aéreo é o de maior custo, e o ferroviário, o de menor custo. A velocidade da modalidade de transporte envolve o cronograma disponível para completar o processo de entrega e a distância na qual os produtos serão movimentados. A modalidade aérea é a mais rápida que a marítima em relação a distância média/longas. A confiabilidade reflete a habilidade de entregar consistentemente no tempo declarado acordado numa condição satisfatória. Quando um serviço não é confiável, os clientes devem aumentar o inventário e, conseqüentemente, seus custos.

21 19 Figura 3 Lista de Verificação Escolhendo as Modalidades de Transportes Tamanho do Pedido Local Nacional Internacional 20 toneladas Rodoviário Intermodal (container Rodoviário ISO) Ferroviário por Rodovia/Mar/Ferrovia Intermodal consolidado 5 toneladas Rodoviário Rodoviário Grupo por Rodovia/Mar/Ferrovia Pacote Transportadoras de Transportadoras Transportadoras Pacotes de Pacotes de Pacotes Expressos por Rodovia/Ar Envelope Em Mãos Correio Correio Aéreo (Fonte Gerenciamento da Logística e Cadeia de Abastecimento Instituto Imam 2000, p. 229) 2.5 Logística Internacional As primeiras raízes da logística estão no transporte internacional, que se tornou um elemento central na modelagem. Na teoria tradicional de localização especial, por exemplo, os custos de transportes eram otimizados em relação à distância entre mercado e locais de produção As origens da globalização pode nos levar de volta à expansão das rotas comerciais das primeiras civilizações. Os desenvolvimentos nos transportes, na navegação e nas comunicações expandiram progressivamente os horizontes. Medido em tempo e custo de transporte. Muitos dão por certa a disponibilidade de produtos de todo o mundo e as viagens internacionais seguras e rápidas em transportes de contêineres e aviões. É nesse contexto que existe uma clara ligação entre logística e o desenvolvimento econômico. Grande parte da infra-estrutura que sustenta o comércio e os negócios internacionais fundamenta-se nas operações logísticas. A internacionalização da logística possui conseqüência para as políticas de estoques, manuseio e transporte.

22 20 ESTOQUE Centralizar os estoques em vários países pode apresentar vantagens em termos de custos de manutenção de estoque e níveis de estoque, que são especialmente relevantes para produtos de alto valor. No entanto, a internacionalização pode levar à proliferação de produtos por causa da necessidade de localização dos produtos e de responder às oportunidades locais especificas de produtos/mercados. MANUSEIO As praticas de serviços logísticos podem diferir entre países, da mesma que a regulamentação relativa à armazenagem e a transporte. Ajustar as práticas de manuseio dessa maneira é um pré-requisito para a internacionalização. Além disso, a oportunidade de implementar as melhores práticas em vários estabelecimentos também pode ser possível. Essas duas práticas auxiliam o processo de internacionalização. TRANSPORTE Graças à internacionalização, os pipelines da logística são ampliados e têm de lidar com diferenças de infra-estrutura de um país para outro, apesar de precisarem realizar entregas aos mercados no devido tempo. Isso pode direcionar a localização. Porém, a oportunidade de consolidação global pode direcionar a centralização internacional. Nesta consideração final e central da dimensão globalizar-localizar da logística, as empresas globais enfrentam um desafio que pode ser resumido em termos de uma simples compensação entre os benefícios auferidos por ser capaz de consolidar operações globalmente de um lado e a necessidade de competir de maneira conveniente, de outro. 2.6 Centros de Distribuição e Movimentação Física Segundo o autor Paulo Sergio Gonçalves, os materiais são armazenados em depósitos e, em alguns casos, por curtos períodos. A área de armazenagem pode ser destinada à guarda de pequenos produtos, como medicamentos, em uma farmácia de um pequeno hospital, ocupando grandes espaços em centros de distribuição destinados ao fornecimento de materiais a diversos clientes. Na manufatura, os depósitos ou, como normalmente são

23 21 denominados, almoxarifados, têm por objetivo primordial o armazenamento das matérias-primas e de insumos, estoque de produtos em processos e o estoque de produtos acabados. A administração dos depósitos, almoxarifados e centros de distribuição envolvem, em uma visão mais generalista, a gestão do fluxo de entrada, movimentação interna e saída dos materiais. Assim, a administração da movimentação física e a gestão da armazenagem estão intimamente relacionadas. 2.7 Gestão da Logística Segundo Novaes, a logística preocupa-se em agregar valor de lugar, de tempo, de qualidade e de informação à cadeia produtiva. O valor de lugar é criado pelo transporte, enquanto que o valor de tempo é criado pela disponibilidade do produto ou serviço, no momento do consumo. O valor de qualidade é considerado em relação à qualidade da operação logística, que corresponde à entrega do produto certo, na hora certa, em perfeitas condições e ao preço justo. O valor de informação diz respeito à possibilidade que existe hoje de, por exemplo, rastrear a carga enquanto esta sendo transportada. Diante da preocupação da logística em agregar valor à cadeia produtiva, Christpher explica que o serviço ao cliente pode ser definido como um fornecimento consistente das utilidades de tempo e lugar, ou seja, o produto somente terá valor se for entregue ao consumidor final na hora e local exigidos. Dessa forma, complementa, o papel do serviço ao cliente deve ser a melhoria do valor de uso, significando, com isso, que o produto passa a ter mais valor aos olhos do cliente, porque o serviço adicionou valor à essência do produto, sendo assim, um diferencial competitivo para as organizações. Neste sentido, a logística foi reconhecida como fator relevante na vida econômica e social das empresas. Isto porque antes se considerava que a circulação de mercadorias era apenas conseqüência das decisões sobre organização do espaço. Somente mais tarde é que se passou a ter consciência da necessidade da integração do problema de transportes de mercadorias, seja em nível nacional ou internacional, visando atender às necessidades do consumidor final, o cliente.

24 22 Segundo Bowersox e Closs, os gastos com logística por parte das empresas variam normalmente de 5 a 35% do valor das vendas, dependendo do tipo de atividade, da área geográfica de operação e da relação peso/valor dos produtos e materiais. Neste sentido, a logística se apresenta como responsável por uma das maiores parcelas do custo final do produto, sendo superada apenas pelos materiais consumidos na produção ou pelo custo dos produtos vendidos no atacado ou no varejo. Diante do exposto, verifica-se ser a logística uma atividade de caráter estratégico, mas também de alto custo. Torna-se necessário, então, entender o que é a logística, bem como o conceito de gerenciamento da cadeia de suprimento, visto que este conceito engloba a integração das atividades pertinentes à logística, para, então, compreender a gestão da distribuição física de produtos, uma vez que somente conhecendo tais conceitos, poder-se-á compreender os aspectos relevantes da logística como fator de vantagem competitiva nas organizações. 2.8 Distribuição Física de Produtos A distribuição física de produtos é definida por Ballou (1993, p.40) como o ramo da logística empresarial que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da firma. Ressalta que este pode ser considerado a atividade mais importante em termos de custos para a maioria das empresas. A entrega de produtos é realizada por meio de canais de distribuição física, que corresponde ao transporte e o armazenamento de produtos acabados desde o final da produção até o cliente. O caminho particular pelo qual os produtos passam por centro de distribuição, atacadistas e varejistas é denominado canal de distribuição. Neste sentido, a gestão da distribuição física de produtos, corresponde ao conjunto formado pela gestão dos estoques e do sistema de transporte. O processo de tomada de decisão na gestão da distribuição física de produtos pela Logística inclui a localização e quantidade de armazéns, bem como os modais de transporte adotados.

25 23 Verifica-se o aporte de responsabilidade atribuída à função de distribuição física de produtos. Sob essa ótica, a gestão da distribuição física de produtos deve contemplar decisões relacionadas não só à movimentação de cargas, mas também à forma como será realizada este transporte (modais de transporte), os meios de estocagens mais adequados ao produto em questão, alem do nível de serviço ao cliente, enfocando os valores agregados ao produto que atendem as necessidades do cliente. A gestão da distribuição física de produtos ocorre, de acordo com Ballou (1993, p.43), em três níveis: estratégico, tático e operacional. O nível estratégico corresponde à decisão de como transportar, como fracionar a carga, como controlar os estoques e à localização dos depósitos. O nível tático equivale à utilização dos recursos disponíveis, sendo normalmente um planejamento em curto prazo. Por sua vez, o nível operacional diz respeito às tarefas diárias desempenhadas a fim de garantir um eficiente fluxo logístico. Tais níveis correspondem ao planejamento, execução e controle, respectivamente. Nota-se que as responsabilidades da função de distribuição física de produtos, abrange desde o processamento de pedidos, passa pelo estoque, armazenagem e movimentação, inclui a projeção do preço de venda e apoio promocional, enfoca o nível de serviço ao cliente, e só tem fim no atendimento pósvenda, relacionados à mercadoria devolvida e garantia dos produtos, visando `a otimização da receita e à redução do custo total. Este ciclo básico de atividades da distribuição física é apresentado na figura 3. Figura 4 Atividade do Ciclo Básico de Atividades da Distribuição Física Processamento de Pedidos Transmissão de Pedidos Pedido de Clientes Separação de Pedidos Transporte do Pedido (mercadoria) (fonte Bowersox e Closs 2001:57) Entrega a Cliente

26 Supply Chain Managent Em 1963 foi fundado nos Estados Unidos o Conselho Nacional de Gerenciamento da Distribuição Física, no qual seus participantes descobriram algumas interfaces entre as funções de armazenamento e transportes, passando a integrá-las no gerenciamento da distribuição física. Com esse gerenciamento, constataram que o atendimento aos pedidos reduzia-se consideravelmente, trazendo como beneficio imediato a redução dos estoques pela confiabilidade na freqüência do transporte, otimizando a taxa de ocupação dos armazéns e melhorando os níveis de serviços. Christopher explica que o gerenciamento logístico exige que todas as atividades que ligam o mercado fornecedor ao mercado consumidor sejam vistas como um sistema interligado tendo, como problema principal, o fato que o impacto de uma decisão tomada em qualquer parte do sistema afetará o sistema inteiro, o que demonstra a integração do sistema logístico. Segundo o Fórum de Supply Chain Management (SCM), realizado na Ohio State University, Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimento foi definido como sendo a integração dos processos industriais e comerciais partindo do consumidor final e indo até os fornecedores iniciais, gerando produtos, serviços e informações que agreguem valor para o cliente. Novaes (2001, p.41) O conceito de SCM envolve não só os fatores internos da corporação, mas também os fornecedores e clientes, ampliando a cadeia de valor da companhia. A partir do momento em que se amplia o escopo do relacionamento logístico para alem das fronteiras da companhia, mais recursos e maior sofisticação gerencial é requerida, a fim de existir uma vantagem competitiva na empresa. A figura abaixo representa a integração da cadeia de suprimento, conforme o conceito de SCM, que consiste na integração externa com fornecedores e clientes, quando se obtém relacionamentos

27 25 de parcerias externas que envolvem compartilhamento de informações e ações, diferentes dos sistemas convencionais, criando uma dependência complexa entre as partes da cadeia. Figura 5 Sistema de Transporte FONTE: RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrosio. Introdução aos sistemas de transporte no Brasil e à logística internacional. São Paulo: Aduaneiras, 2000, p Interfaces da Administração de Materiais com outras Áreas Segundo Paulo Sergio Gonçalves (2007, p. 3), a administração de materiais tem uma grande interface com os diversos setores da empresa, como: 1. A área financeira -> com a necessidade de aporte de recursos para a aquisição dos diversos materiais que serão necessários para a produção de bens e serviços. 2. Produção -> responsável pelo fornecimento das previsões de utilizações de diversos insumos, matérias-primas e componentes necessários à fabricação. 3. A área de vendas -> é o elemento-chave para definir o volume de fabricação dos produtos e, conseqüentemente, estabelecer sua correspondência quanto ao suprimento dos diversos, insumos, matérias-primas, componentes, etc.. 4. A área de Recursos Humanos -> em face da necessidade de suprir a área de administração de materiais com pessoal devidamente capacitado e treinado ao exercício da função. 5. A área de logística de distribuição -> objetivando articulando processos otimizados para o fornecimento de produtos.

28 26 6. A área de informática -> elemento importantíssimos de apoio e manutenção dos registros de informações, das várias etapas do fluxo de suprimento de bens, tanto destinados à produção quanto ao abastecimento do mercado consumidor. 3. Controladoria A controladoria é por excelência uma área coordenadora das informações sobre gestão econômica; no entanto, ela não substitui a responsabilidade dos gestores por seus resultados obtidos, mas busca induzi-los à otimização do resultado econômico. Portanto os gestores, além de suas especialidades, devem ter conhecimento adequado sobre gestão econômica, tornando-se gestores do negócio, cuja responsabilidade envolve as gestões operacionais, financeiras, econômicas e patrimoniais de suas respectivas áreas. A Controladoria surgiu no início do século XX nas grandes corporações norte-americanas, com a finalidade de realizar um rígido controle sobre todos os negócios das empresas relacionadas, subsidiárias e/ou filiais (Prof. Alaelson C. Santos, 2005). 3.1 Conceito de Controladoria no Brasil Segundo o Prof. Alaelson C. Santos (2005), no Brasil, a função do Controller emergiu com a instalação de empresas multinacionais norte-americanas no país. Nessa época, profissionais dessas empresas vinham para ensinar as teorias e práticas Contábeis, desenvolvendo e implantando sistemas de informações que fosse capaz de atender aos diferentes tipos de usuários da Contabilidade, inclusive para manter um adequado sistema de controle sobre as operações dessas empresas.

29 Função da Controladoria Os conceitos básicos e fatores que interferem sobre a Função da Logística e para facilitar o entendimento sobre a interação necessário com a Função da Controladoria serão apresentados alguns conceitos desta, baseados na bibliografia referenciada. Como o responsável pela Função da Controladoria é denominado de Controller, neste estudo os dois termos serão como sinônimos quando da apresentação dos conceitos e aspectos inerentes à Função, ou objetivo, que se propões para a Controladoria. Diante dos aspectos apresentados para a Função da Logística, esta necessita de uma Controladoria que tem como objetivo a coordenação de esforços para que seja alcançada a sinergia que ira corresponder a um resultado global igual ou superior à soma dos resultados individuais das áreas, garantindo o cumprimento da missão e da continuidade da organização. (Riccio & Peters 1993, p.9). Alcançando esses objetivos, será o coroamento da Função Controladoria. Para que ocorra, outros autores buscam contribuir com a proposição de conceitos sobre a Função da Controladoria. Para Mosimann (1993, p.96), a controladoria consiste em um corpo de doutrinas e conhecimentos relativos à gestão econômica. Pode ser visualizada sob dois enfoques: 1. como um órgão administrativo com uma missão, funções e princípios norteadores definidos no modelo de gestão e sistema empresa; e, 2. como uma área de conhecimento humano com fundamentos, conceitos, princípios e métodos oriundos de outras ciências. Sob este enfoque, a Controladoria pode ser conceituada como o conjunto de princípios, procedimentos e métodos oriundos das ciências da Administração, Economia, Psicologia, Estatística e, principalmente, da

30 28 Contabilidade, que se ocupa da gestão econômica das empresas com o fim de orientá-las para a eficiência. Novamente Riccio & Peters (1993, p.9), ao comentar sobre a forma de atuação que a Controladoria devera adotar em seu relacionamento com as outras áreas da empresa, afirmam que a Controladoria é um órgão com postura firme frente aos fatos e acontecimentos administrativos e que, como fiel depositária da sinergia do desempenho global da empresa, ira sempre que necessário posicionar-se em relação aos diversos administradores da empresa dando ênfase a continuidade e otimização dos resultados. Goldenberg (1994, p.7) fez um estudo sobre o papel do Controller no processo de Planejamento Estratégico, no qual conclui que a geração de dados, a projeção do efeito de diferentes estratégicas, a transformação de planos estratégicos em orçamentos e o monitoramento de planos passados são funções naturais para o controller...para aumentar seu potencial de contribuição, outros autores têm aconselhado aos controller a auxiliar a integração do planejamento estratégico no processo de controle gerencial. Sobre a Função da Controladoria, Yoshitake (1994, p.40) conclui que a Controladoria em nossa opinião tem por missão obter informações das pessoas dentro da situação empresarial e, após pesquisas e analises desses dados, definir sua própria meta, comunicando-a em forma de intenções e efeitos de ordem financeira. Sua comunicação deve ser dirigida de forma a influenciar e afetar efetivamente os membros da organização a que ele pertence. 3.3 Controladoria e os Fatores de Interferência Conforme o conceito básico da Função da Controladoria questiona-se: como a Controladoria poderá tratar os fatores que interferem na Função da Logística, no sentido de possibilitar que esta seja uma ferramenta de gestão para o profissional de logística? Para procurar responder essa questão, são validas a apresentação de outros conceitos, com o objetivo de tornar mais evidente a resposta à questão apresentada.

31 29 Conforme a National Association of Accountants, citada por Goldenberg (1994, p.44), os controllers numa empresa são responsáveis pelo processo de identificação, mensuração, acumulação, analise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras usadas pela administração para planejar, avaliar e controlar a organização e assegurar o uso e responsabilidade por seus recursos. Já para Nakagawa (1987, p.2), cabe ao controller a tarefa de projetar, implementar, coordenar e manter um sistema de informação capaz de atender adequadamente as necessidades informativas do processo de planejamento e controle da empresa. Destes conceitos apresentados, o proposto por Nakagawa possui uma sequencia conceitual consistente, pois apresenta como primeira atividade, a projeção, entendida como a elaboração dos Planejamentos estratégicos, táticos e operacionais, os quais são necessários para apoiar a implementação, a execução e a coordenação de um sistema de informações útil, e que atenda as funções do controller e as necessidades dos gestores. Ao exercer suas funções, o Controller estará diretamente interferindo nas funções da Logística. Para que interfira de forma positiva, deverá observar o que Riccio & Peters (1993, p.3-4) consideram sobre a Função do Controller, ou seja, dentro do conteúdo atual da competição acirrada entre as empresas, o cliente destaca o binômio preço-qualidade na decisão de compra. Assim, a qualidade esperada pelo cliente deve ser oferecida ao menor preço para que haja condição de qualquer empresa fornecer aos mercados mundiais atuais. De outra maneira, a empresa que quiser competir deve fornecer os produtos e serviços com qualidade esperada pelos mercados consumidores a um preço competitivo, ou seja, baixo Controladoria como Suporte ao Processo Decisório da Logística A Controladoria é analisada sob a ótica de ramo do conhecimento e de unidade administrativa. Almeida, Parise e Pereira (1999, p.370), afirma que a Controladoria, enquanto ramo do conhecimento das bases teóricas e conceituais

32 30 necessárias para a modelagem, construção e manutenção dos sistemas de informações, no sentido de suprir adequadamente as necessidades informativas dos gestores e os induzir durante o processo de gestão, quando requeridos, a tomarem decisões ótimas. Por sua vez, a unidade administrativa, conforme Mosimann e Fisch, tem por finalidade garantir informações adequadas ao processo decisório, colaborar com os gestores em seus esforços de obtenção da eficácia de suas áreas quanto aos aspectos econômicos e assegurar a eficácia empresarial, também sob os aspectos econômicos, por meio da coordenação dos esforços dos gestores das áreas.. A Controladoria é visualizada sob o enfoque administrativo, onde possui missão, princípios e funções, definidos de acordo com a gestão empresarial. A função da Controladoria dentro de uma organização, de acordo com Kantiz, consiste em dirigir e implantar os sistemas da empresa; 1. informação compreende os sistemas contábeis e financeiros da empresa; 2. motivação refere-se aos efeitos dos sistemas de controle sobre o comportamento das pessoas diretamente atingidas; 3. coordenação diz respeito à assessoria que o Controlador presta à direção da empresa, sugerindo soluções; 4. avaliação compreende a interpretação dos fatos e avaliação dos resultados; 5. planejamento fundamenta-se em determinar se os planos são consistentes e viáveis, aceitos e coordenados, e se podem servir de base para avaliação posterior; e 6. acompanhamento consiste em acompanhar de perto a evolução dos planos traçados. Denota-se pelo exposto que a Controladoria contribuirá para o processo de gestão empresarial exercendo suporte por meio de um sistema de informação eficaz e sinérgico entre os gestores, zelando pela maximização do resultado da empresa. Uma vez levantadas às características da gestão da logística, torna-se evidente a necessidade de as organizações reagirem frente às pressões dos setores interno e externo.

33 31 Neste contexto, o desempenho da Controladoria, enquanto provedora de informações econômico-financeiras, a fim de incrementar a eficiência e eficácia do processo gerencial e proteção dos interesses da empresa, ocorre por meio do tratamento dos dados operacionais, no sistema de informações contábeis, atrelado a dados sobre as ameaças e oportunidades, pontos fracos e fortes da organização e outros conhecimentos que vão alem da área contábil, com intuito de gerar e disponibilizar informações úteis os gestores no processo de tomada de decisões. 3.5 Gestão e o Processo de Gestão Temos como base segundo Cruz, Rasany Ipavez - o modelo de gestão integra o subsistema institucional de uma empresa, e pode ser entendido como um conjunto de normas, princípios e conceitos que têm por finalidade orientar o processo administrativo de uma organização, para que esta cumpra a missão para a qual foi constituída (Cruz 1991:39) Toda empresa possui um modelo de gestão, que se constitui de um conjunto de crenças e valores sobre a maneira de administrá-la. O modelo de gestão é fortemente influenciado pelas crenças e valores dos principais executivos da empresa, principalmente de seus proprietários e da alta administração. Na gestão da empresa decorre uma serie de diretrizes que impactam os demais subsistemas empresariais e o comportamento de todo o sistema, como, por exemplo: 1. a existência ou não de planejamento e controle, bem como suas definições básicas; 2. o grau de participação dos gestores nas decisões; 3. o grau de autonomia dos gestores; 4. os critérios de avaliação de desempenhos; 5. os papéis e posturas gerenciais. O modelo de gestão de uma área compreende crenças, valores e definições próprias das atividades especializadas que desenvolve.

34 32 O processo de gestão configura-se com base nas definições do modelo de gestão da organização e, por isso, assume diversas formas na realidade das empresas. O processo de gestão deve assegurar que a dinâmica das decisões tomadas na empresa conduza-na efetivamente ao cumprimento de sua missão. Com esse propósito, o processo de gestão deve: 1. ser estruturado com base lógica do processo decisório (identificação, avaliação e escolha de alternativas); 2. contemplar, analiticamente, as fases de planejamento, execução e controle das atividades da empresa; 3. ser suportado por sistemas de informações que subsidiem as decisões que ocorrem em cada uma dessas fases. Segundo Catelli, o processo de gestão econômica estrutura-se nas fases de planejamento estratégico, planejamento operacional, execução e controle, contemplando um conjunto de definições básicas sobre os objetivos, os produtos e os requisitos de cada uma dessas fases. Planejamento estratégico tem como premissa fundamental assegurar o cumprimento da missão e da continuidade da empresa. Planejamento operacional divide-se em pré-planejamento, planejamento de médio/longo prazos e planejamento de curto prazo, com objetivos, processos, produtos e requisitos específicos. Pré-planejamento Operacional objetiva assegurar a escolha das melhores alternativas operacionais que viabilizem as diretrizes estratégicas. Os prérequisitos são: um conjunto de diretrizes estratégicas, envolvimento e participação dos gestores e apoio de sistema de simulação de resultados econômicos. Planejamento Operacional / Médio e Longo Prazos tem como objetivo aperfeiçoar o desempenho da empresa em determinada perspectiva temporal considerada pela empresa como médio e longo prazos (um ano, por exemplo). Os pré-requisitos são: conjunto de alternativas operacionais aprovadas, envolvimento e participação dos gestores e apoio de um sistema de orçamentação. Planejamento Operacional / Curto Prazo corresponde a um replanejamento efetuado em momento mais próximo à realização dos eventos e à luz do conhecimento mais seguro das variáveis envolvidas, visando assegurar a otimização do desempenho no curto prazo. Os pré-requisitos compõem-se de:

35 33 plano operacional de médio/longo prazos aprovados, apoio de sistema de simulação de resultados econômicos e envolvimento e participação dos gestores. Execução é onde as ações são implantadas e surgem as transações realizadas, onde se procura alcançar os objetivos e metas estabelecidas no planejamento operacional de curto prazo, de forma a aperfeiçoar cada negocio/evento. Controle visa assegurar, por meio da correção de rumos, que os resultados planejados sejam efetivamente realizados, apoiando-se na avaliação de resultados e desempenhos. Este processo compreende na comparação entre os resultados realizados e os planejados, a identificação de desvios e suas respectivas causas, e a decisão quanto às ações a serem implementadas. O quadro abaixo resume algumas funções da Controladoria dentro do processo de gestão: Figura 6 Funções da Controladoria PLANEJAMENTO EXECUÇÃO CONTROLE Elaboração do orçamento Definição e desenvolvimento de modelos de decisão adequados Desenvolvimento de sistemas de informações gerenciais Auxílio ao colegiado na tomada de decisões econômicas de âmbito corporativo Controle concomitante do orçamento Avaliação de desempenho de unidades de negócio e de logística Implantação e manutenção de sistemas de informação gerenciais Padronização e racionalização de informações gerenciais Controle posterior do orçamento Apuração e análise de custos e rentabilidade de produtos, unidades, clientes e segmentos Avaliação de resultados econômicos de serviços e produtos Avaliação de desempenho das áreas e segmentos de negócios Fonte: A Controladoria sob o enfoque GECON gestão econômica : a experiência da Caixa Econômica no Brasil

36 Processo de Gestão e Sistemas de Informações Gerenciais Temos como base segundo Catelli, Armando (2007, p. 135) que a atual conjuntura econômica e social tem reforçado a necessidade de as empresas incorporarem característica que lhes permitem maior grau de flexibilidade e adaptação ao ambiente onde atuam. De modo geral, essa assertividade tem sido observada, basicamente, pela ocorrência de alguns fatores, como os seguintes: 1. alto grau de competição entre as empresas; 2. uso intensivo de tecnologia de informação, possibilitando inclusive o surgimento de novos produtos, impossíveis sem o uso de informática; 3. abertura do mercado para novos participantes e produtos. Alem desses fatores, Catelli, afirma que a globalização da economia, o processo de privatização e a própria estabilização da moeda deram origem a um novo perfil de empresas, que buscam adequar-se à nova realidade econômica. Do ponto de vista da gestão empresarial, nesse ambiente de turbulência e de grande competição entre as empresas, são fundamentais: 1. o planejamento cuidadoso das ações; 2. a implantação adequada de seus planos; 3. a avaliação sistemática do desempenho realizado em relação aos planos traçados. Esses aspectos evidenciam a necessidade de as empresas terem um processo de gestão estruturado na forma do ciclo planejamento, execução e controle, completa Armando Catelli. 3.7 Sistema Contábil de Informações Segundo Nakagawa (2007, p. 70), Nash e Roberts afirma que à semelhança do que já se viu com o sistema empresa, o sistema contábil de informações também busca sua eficácia através do adequado balanceamento entre as relações dinâmicas que mantêm com seu ambiente externo regulado por normas

37 35 e procedimentos rigidamente estruturados e o equilíbrio estacionário requerido por seus subsistemas operacionais. Quando nos preocupamos com a Contabilidade voltada para os usuários internos, que de modo geral são os gestores de diversos níveis da empresa, seus objetivos são definidos no campo de estudos da Contabilidade Gerencial. Na opinião de Iudícibus, por exemplo, são os seguintes: - A Contabilidade Gerencial, num sentido mais profundo, esta voltada única e exclusivamente para a administração da empresa, procurando suprir informações que se encaixem de maneira válida e efetiva no modelo decisório do administrador. O comitê organizado pela American Accounting Association, em 1996, para elaborar um relatório sobre a teoria básica da Contabilidade, por sua vez, manifestou-se da seguinte maneira: - A Contabilidade Gerencial é a aplicação de técnicas e conceitos adequados ao processamento de dados históricos e dados econômicos projetados de uma entidade, para auxiliar a administração a estabelecer planos e objetivos econômicos razoáveis, e tomar decisões com vistas ao atingimento desses objetivos. A Contabilidade, pois, tem como objetivo o fornecimento de informações para vários usuários, de forma a proporcionar-lhes decisões informadas, embora não se conheça, ainda, suficientemente os detalhes de seus modelos decisórios, conclui Nakagawa. 3.8 O Papel do Controller Por ser tratar de uma atividade relativamente nova no Brasil é muito natural que ainda pairem muitas duvidas sobre o papel do controller. A

38 36 integração entre padrões, orçamentos e contabilidade, principais instrumentos de mensuração à disposição do controller, também constitui ainda apenas um dogma, tanto entre acadêmicos como profissionais (Nakagawa, 2007, p.13). Segundo Nakagawa, Os modernos conceitos de Controladoria indicam que o controller desempenha sua função de controle de maneira muito especial, isto é, ao organizar e reportar dados relevantes exerce uma força ou influência que induz os gerentes a tomarem decisões lógicas e consistente com a missão e objetivos da empresa. Para Nakagawa, geralmente o controller acaba tornando-se o responsável pelo projeto, implementação e manutenção de um sistema integrado de informações, que operacionaliza o conceito de que a contabilidade, como principal instrumento para demonstrar a quitação de responsabilidade que decorrem da accountability da empresa e seus gestores, é suportada pelas teorias da decisão, mensuração e informação. 3.9 Conceito de Accountability Segundo Nakagawa (2007), Accountability é a obrigação de se prestar contas dos resultados obtidos, em função das responsabilidades que decorrem de uma delegação de poder. Nas grandes empresas, onde é muito clara a separação entre propriedade e gerência, os acionistas representando, muitas vezes, interesses de inúmeros investidores, elegem os membros de seu conselho de administração, os quais, por sua vez, escolhem as pessoas, que efetivamente deverão gerir os negócios das empresas, formando-se, assim uma grande cadeia de accountability, que percorre toda a sua estrutura organizacional. A responsabilidade do accountability, corresponde sempre à obrigação de se executar algo, que decorre da autoridade delegada e ela só se quita com a prestação de contas dos resultados alcançados e mensurados pela contabilidade. A autoridade é a base fundamental da delegação e a responsabilidade corresponde ao compromisso e obrigação. Portanto, a essência da responsabilidade é a obrigação pela execução das atividades e prestação de contas dos resultados obtidos. A autoridade pode ser delegada, mas a responsabilidade não.

39 37 Sob a ótica do conceito de accountability, os padrões e orçamentos fornecem os parâmetros de eficiência e eficácia e fazem parte do processo decisorial, porque é, através dos planos aprovados, que os principais executivos da empresa delegam aos gestores de cada área poder e responsabilidade pela execução do que foi planejado e criam a necessidade de prestação de contas dos resultados obtidos. 4. Pesquisa Aplicada O fato a ser explorado nesta pesquisa consiste no suporte da Controladoria ao processo decisório da Logística, gestão da distribuição física de produtos, enquanto gerenciadora do sistema de informações. O objeto de estudo desta pesquisa constitui-se das empresas de transporte, armazenamento e distribuição de cargas em geral, da região de Campinas. O envio da pesquisa para as vinte e cinco empresas de transporte foi realizado através de . Dentre das vinte e cinco empresas que foi enviado o questionário de pesquisa, somente oito empresas responderam o questionário, as demais não se manifestaram quanto à disponibilidade e interesse em participar da pesquisa. A seguir segue o modelo do questionário da pesquisa enviado para as empresas de transporte da região metropolitana de Campinas.

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