JORNAL DE NEGÓCIOS

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1 RESUMO DE IMPRENSA Quarta-feira, 18 de Janeiro de 2012 JORNAL DE NEGÓCIOS 1. Transportes podem aumentar duas vezes. Actualização anual ocorre em Fevereiro. Reforma tarifária pode obrigar a nova subida mais tarde. Os aumentos nos transportes podem ser feitos em duas fases. A reforma tarifária que o Governo quer implementar pode não estar pronta a tempo da actualização anual que será anunciada no fim desta semana. (manchete, pág. 13) 2. Despedimentos alargados em alterações de última hora. Rescisões amigáveis com subsídio de desemprego vão ser mais acessíveis. Empresas ganham mais poder na escolha de pessoal a despedir. Conheça as medidas que vão alterar as relações laborais. Após uma maratona negocial, Álvaro Santos Pereira conseguiu um acordo social que inclui a UGT. ( ) Acordo enfraquece agitação social e reforça cumplicidade do PS com a austeridade. ( ) Patrões estão divididos entre o bom acordo e o não muda nada. Se a reunião de concertação social demorou 14 horas para chegar a um acordo, empresários e líderes associativos vão também demorar até estarem alinhados. (págs. 1, 6 a 10 e editorial) 3. Assessores requisitados pelas Finanças ao banco central mantêm subsídios. Quadros do Banco de Portugal que trabalham com a equipa do Ministério das Finanças mantêm o vínculo à instituição de origem. (págs. 1, 18 e 27) 1

2 4. Leilão de dívida será bem sucedido, mesmo com rating de lixo. Portugal arrisca hoje emissão de dívida a 11 meses. Analistas estão confiantes de que haverá procura pelos títulos e de que o Estado vai pagar um juro aceitável. ( ) Corte da S&P aumenta o risco de que seja necessário um novo pacote de ajuda Eric Wand, estratega do mercado obrigacionista do Lloyds Banking Group. ( ) Líderes europeus criticam S&P após cortes de rating. Perda de rating máximo pelo FEEF suscitou reacções duras contra a agência financeira. (págs. 1, 20 e 21) 5. Governo prepara mudanças para dar mais força a regulador da energia. Precisamos mais que nunca de um regulador forte, diz secretário de Estado. ( ) Desde que iniciou funções, em 1997, a ERSE nunca teve poderes sancionatórios. É uma falta grave Henrique Gomes, Secretário de Estado da Energia. (págs. 1 e 12) 6. Caixa reforça solidez com aumento de capital e emissão de títulos híbridos. Banco do Estado deve incluir as duas alternativas no plano de capitalização que vai entregar ao Banco de Portugal na sextafeira. Híbridos conhecidos por CoCos permitem ao Estado recuperar dinheiro. (págs. 1 e 11) 7. Energias renováveis, inovação para o futuro. ( ) Renováveis são motor para recuperação António Mexia, presidente executivo da EDP. ( ) Efacec, Abengoa e Fomentinvest querem construir torres de energia solar concentrada em Portugal. Em Espanha já existem. Por cá serão novidade. (1.ª pág. e suplemento dedicado ao tema, uma parceria Negócios/The Guardian) 8. Lex. Especialistas dizem que seguir passos de Soares dos Santos nem sempre é recomendável. (págs. 1, 36 e 37) 9. Eficiência. Fabricantes de janelas lamentam silêncio do Executivo. ( ) A economia paralela no sector das pequenas obras é muito elevada João Ferreira Gomes, presidente da Anfaje. (pág. 12) 2

3 10. Transporte Ferroviário de Mercadorias. Portugal vai passar pelos Pirinéus todas as semanas. Está marcada para 3 de Fevereiro a partida do primeiro comboio de mercadorias que vai ligar semanalmente Portugal e a Alemanha. Um serviço regular pioneiro na passagem pelos Pirinéus. ( ) As partidas de Portugal e da cidade alemã de Braunschweig acontecerão ao pôr do Sol das sextas-feiras. ( ) O transitário que comercializa este serviço garante que a oferta ferroviária é imbatível face ao transporte rodoviário. (pág. 14) 11. Aviação. Aviões vão voar mais em Portugal durante este ano, prevê o regulador. Sector da aviação terá crescido no ano passado, e em 2012 deverá manter essa tendência. ( ) O valor acrescentado bruto caiu 3% no segmento do trabalho e 20% na aviação executiva. (pág. 15) 12. Taxas. Unicre prevê diminuir taxas à distribuição e já as aumentou às gasolineiras. APED defende que o diálogo é a solução, mas alguns associados querem cortar nos cartões de crédito. ( ) Já aprovados a constituição do Código de Boas Práticas. Gostaria de ter uma assinatura [das restantes entidades] antes da próxima reunião da PARCA. Luís Reis, presidente da APED. ( ) O papel fundamental da Aicep é mendigar que as organizações sejam mais rápidas do que o costume Lobo Xavier, advogado. ( ) Há 10% do PIB em disputa fiscal na justiça desde ( ) Ticket médio das compras é de 2,30 euros. (pág. 16) 13. Tecnologia. Samsung ataca rivais com investimento de 32 mil milhões de euros. Com este reforço, a Samsung poderá acelerar o passo em relação aos adversários que têm cortado gastos. (pág. 17) 14. Rating do Metro de Lisboa cortado pela S&P para CCC+. Um nível que comporta riscos substanciais no que respeita à capacidade de cumprimento dos seus pagamentos. (pág. 17) 3

4 15. Fundos iniciam 2012 com mais optimismo. Apetite pelo risco está no nível mais elevado desde Junho de Primeiro inquérito do ano do Bank of America/Merrill Lynch revela um maior optimismo por parte dos gestores de fundos em torno da economia. (pág. 19) 16. Reforma administrativa. Autarcas em fim de mandato podem presidir à Assembleia Municipal. Lei não impede autarca de se candidatar à assembleia municipal ou a uma junta de freguesia no mesmo município em que presidiu à câmara municipal. (pág. 28) 17. Especial Lei das Rendas. Lei deve clarificar condições de realojamento obrigatório dos inquilinos. Proprietários contestam, inquilinos temem o pior e advogados antecipam aumento de litígios. (págs. 29 a 31) 18. Saúde. Hospitais vão receber segundo necessidades dos seus doentes. Governo pretende corrigir já este ano as distorções existentes. (pág. 33) 19. Crise do Euro. Fitch já assume que Grécia vai entrar em default em Março. Agência de rating não acredita que Atenas consiga amortizar mais de 14 mil milhões de euros que vencem em dois meses. (pág. 33) 20. União Europeia. Comissão prepara sanções contra Hungria para travar Constituição. ( ) A decisão que tomámos reflecte a nossa determinação em garantir que a lei europeia, tanto em letra como em espírito, é completamente respeitada. Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia. (pág. 34) 21. Prémios. Exame premeia as 26 melhores empresas a operar em Portugal. ( ) Nas restantes áreas de actividade, Galp Gás Natural, a Novadelta e a Lusoponte foram distinguidas nas categorias da água, gás e electricidade, da agro-indústria e das actividades auxiliares aos transportes, respectivamente. (pág. 43) 4

5 DIÁRIO ECONÓMICO 22. Faltas sem motivo junto às pontes tiram quatro dias de salário. A versão final do acordo tripartido, que será assinado hoje entre Governo, patrões e UGT, penaliza mais as faltas não justificadas. Américo Amorim afirma que o Governo faz bem em deixar cair a meia hora. Presidente da Unicer, Pires de Lima, diz que é de louvar a coragem do líder da UGT. João Vieira Lopes, da Confederação do Comércio, fala em descompressão social. O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, acredita que o acordo vai reforçar a economia. (manchete, págs. 6 a 10) 23. Subsídios às centrais da EDP geram divisão dentro do Governo. Passos Coelho defende que não se pode mexer na regulação, logo após a privatização. Ministério da Economia escuda-se nas medidas da troika. (págs. 1, 20 e 21) 24. Venda do BPN aos angolanos vai ficar fechada até 15 de Fevereiro. Governo pretende antecipar formalização da venda do BPN para que a operação entre ainda nas contas de (págs. 1, 26 e 27) 25. Presidentes dos institutos passam a ganhar menos já este mês. Com a nova lei-quadro, os salários dos presidentes dos institutos públicos não podem ultrapassar euros. (págs.1 e 5) 26. O mercado imobiliário e a nova lei do arrendamento. Compra e venda de casas em Portugal cai para o valor mais baixo em duas décadas. No ano passado foram contabilizados 190 mil contratos de compra e venda de imóveis. A crise e a falta de crédito justificam a queda acentuada. (págs. 1 e 28) 27. Rendas podem aumentar mesmo que inquilino rejeite proposta do senhorio. Saiba tudo o que vai mudar na nova lei das rendas e conheça a tendência do mercado imobiliário. Micro empresas não 5

6 são despejadas durante cinco anos. As pequenas empresas beneficiam de um período transitório. (págs. 1 e 15 e suplemento) 28. Fundo de resgate do euro sobrevive ao corte de rating. Mercados ignoraram corte da S&P. Responsáveis do euro esperam pelas outras agências mas vivem bem com um AA. ( ) Portugal financiase hoje com liquidez da banca. (págs. 12 e 13) 29. Jardim apresenta amanhã acordo final de assistência financeira à Madeira. Plano de assistência financeira à Madeira está fechado. Assinatura deverá ocorrer amanhã. (pág. 14) 30. Recolha de assinaturas para fiscalização do OE já arrancou. Requerimento seguiu para BE e PCP. Pedido deve entrar no Constitucional em três dias. (pág. 17) 31. REN mantém calendário de privatização para este mês. A chinesa State Grid e os árabes da Oman Oil deverão entregar as propostas sexta-feira. (pág. 22) 32. TAP obrigada a dar subida salarial de 6,8% na Manutenção Brasil. Companhia não revela se conseguiu com o Governo ser excepção aos cortes de subsídios. (pág. 23) 33. Renault investe 30 milhões de euros na fábrica de Aveiro até Grupo francês quer manter, este ano, os empregos e a produção, que cresceu 10% em (pág. 24) 34. Somos defensores de concessões para a AdP. Entrevista a José Teixeira, presidente da DST. A construtora de Braga está contra a privatização da empresa pública de águas. (pág. 25) 35. Troika chega hoje a Lisboa para debater reformas estruturais. Técnicos internacionais reúnem-se com o Governo entre amanhã e sábado. (últ. pág.) 6

7 PÚBLICO 36. Desconcertados. Acordo tripartido torna mais fácil e mais barato despedir e reduz indemnizações, subsídios, férias e feriados. Planos estratégicos ficam para depois. CIP: medidas beneficiam empresas mas não preenchem totalmente o vazio deixado pela retirada da meia hora. CCP: É um acordo possível. Qualquer acordo fica sempre aquém. Gostaríamos de ter ido mais longe. UGT: A paz social não está garantida. Há múltiplas matérias em relação às quais pode haver conflitualidade. CGTP: Contestando a desregulação laboral inscrita no acordo, a CGTP convocou para hoje um desfile até ao Parlamento. (manchete, págs. 2 a 4 e editorial) 37. Crise do euro. Default grego faz subir juros da dívida nacional. Portugal foi o país da zona euro onde as taxas de juro da dívida pública mais subiram desde a passada sexta-feira, o dia em que os ratings de nove países foram cortados e em que os credores privados da Grécia anunciaram a suspensão das negociações com Atenas (em risco de default) para uma reestruturação voluntária da dívida. (págs. 1 e 13) 38. Gasóleo subiu 15% num ano e tensão no Médio Oriente não ajuda a travar preços. Irão ameaça bloquear o estrito de Ormuz se sofrer novas sanções económicas e está a gerar grande nervosismo nos mercados. Gasóleo já atingiu máximo histórico em Portugal. (pág. 14) 39. Retalhistas pagaram mais de 100 milhões com comissões de cartões de crédito e débito. Empresas de distribuição estão a ponderar todos os mecanismos para tentar redução das taxas. Unicre garante que irá proceder a descida de preços. (pág. 15) 7

8 40. CMVM e Instituto de Seguros vão cortar subsídios de férias e Natal até (pág. 16) 41. Brasil admite acelerar concessão de vistos para imigrantes estrangeiros qualificados. Uma nova política permitirá drenar cérebros, aproveitando a crise e o desemprego na Europa. Obstáculos devem continuar para haitianos e outros candidatos pobres nas fronteiras. (pág. 17) 42. Na primeira pessoa. Dois adultos e duas crianças. 550 euros de ordenado, 450 de RSI. 237 euros de renda. É apertado, mas era muito mais apertado quando só tínhamos 511 euros. (págs. 6 e 7, suplemento P2) JORNAL DE NOTÍCIAS 43. Patrões reconquistam sábado de trabalho. Acordo na concertação social ao fim de 17 horas de reuniões. Paragem garantida apenas ao domingo. Faltas coladas a feriados levam a corte de quatro dias no salário. Trabalhador perde até sete dias de descanso. Empresas podem pôr e dispor do funcionário durante 150 horas. Avarias nas máquinas afectas a operário podem ditar despedimento. (manchete, págs. 2 a 5) 44. Governo já admite REN e EDP em mãos chinesas. Secretaria de Estado da Energia diz que não há conflitos nesta situação. (pág. 33) DIÁRIO DE NOTÍCIAS 45. Patrões podem impor trabalho ao sábado e só pagar mais 25%. Domingo continua protegido, mas sábado e feriado deixam de dar folga. Pontes serão descontadas nos dias de férias dos trabalhadores. Falta injustificada colada a folgas implica perder três 8

9 dias de salário. Menos três dias de férias excepto para contratos anteriores a Menor produtividade é motivo para despedimento por inadaptação. (manchete, págs. 2 a 5) 46. Portugal recebe 629 milhões de apoios extras. Comissão Europeia liberta co-financiamento suplementar decidido em Agosto. (pág. 31) i 47. Bastidores do acordo. Feriado do 5 de Outubro não acaba. CIP convenceu UGT a aceitar acordo à última hora. Electricidade. Factura só aumenta 1,5% ao ano até (manchete, págs. 16 a 19) 48. Câmaras. Milhões deitados ao lixo em obras que não servem para nada. (págs. 1, 20 a 22) 49. Distribuição. Governo quer acordo com fornecedores nem que seja à força. Executivo criticou em Novembro práticas que deixam muito a desejar da Jerónimo Martins e Sonae e agora ameaça impor regulação ao sector. (págs. 1 a 3) 50. Ranking mundial. Jerónimo Martins sobe 81 lugares em cinco anos. (págs. 1 e 3) 51. Unidade técnica de Apoio Orçamental confirma desvio nas contas em Relatório enviado aos deputados defende que eram precisas medidas adicionais para atingir o défice. (pág. 5) 9

10 CORREIO DA MANHÃ 52. Revolução no trabalho. Contratos em vigor livres dos cortes. Patrões ganham com banco de 150 horas anuais e vão poupar no pagamento de horas extraordinárias. Indemnizações não baixam para vínculos anteriores a Novembro de (manchete, págs. 6 a 9) OJE 53. Renault de Cacia exporta 100% da produção. A facturação da fábrica da Renault, em Cacia, Setúbal, aumentou 10% em 2011, em termos homólogos, ao atingir os 276 milhões de euros. A totalidade da produção é para exportação, avançou fonte oficial da empresa ao OJE. (manchete, pág. 1) 54. Espectro da Standard & Poor s vai alargar-se a empresas, bancos e municípios. Análise. (págs. 1, 10 e 11) 10